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13/05/2015

De nous à vous - From us to you - De nós para vós

De vous à nous - From you to us - De vós para nós

De nous à vous - From us to you - De nós para vós



Catéchèse du Pape (13/05/2015)/Pope’s catechesis (13/05/2015)/Catequese do Papa (13/05/2015)

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Speaker : Chers frères et sœurs, la catéchèse d’aujourd’hui est comme une porte d’entrée sur la vie familiale. Sur cette porte sont écrits trois mots qui permettent de bien vivre en famille : S’il te plaît, merci, pardon. « S’il te plaît !», c’est une façon de demander la permission  d’entrer dans la vie de l’autre, avec délicatesse, dans la confiance et le respect. Un amour vrai exige le respect de la liberté et la capacité d’attendre que l’autre ouvre la porte de son cœur. Le Seigneur lui-même demande la permission d’entrer ! « Merci ! » Nous devons devenir intransigeants sur l’éducation à la reconnaissance. Pour un croyant, la gratitude est au cœur de la foi. Un chrétien qui ne sait pas remercier a oublié le langage de Dieu. « Pardon ! » C’est une parole difficile et pourtant nécessaire. Si nous ne sommes pas capables de nous excuser, nous ne serons pas capables de pardonner.  Beaucoup de blessures dans les familles commencent par l’oubli de cette belle parole. Que le Seigneur nous aide à remettre ces trois mots-clés à leur juste place dans notre cœur, dans notre maison mais aussi dans notre vie sociale. 

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Saint-Père :  

Sono lieto di accogliere i pellegrini di lingua francese, venuti dalla Francia e da altri paesi. Saluto particolarmente i membri dell’Entraide missionnaire internationale. Cari amici, incoraggio vivamente il vostro servizio alle Congregazioni e alle Diocesi per facilitare l’accesso dei loro membri all’assistenza sanitaria e favorire anche la loro dedizione alla missione. Chiedo al Signore di far accrescere in tutti il compito dell’annuncio della gioia del Vangelo. Che Dio vi benedica!

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Speaker : Je suis heureux d’accueillir les pèlerins francophones, venus de France et d’autres pays. Je salue particulièrement les membres de l’Entraide missionnaire internationale. Chers amis, j’encourage vivement votre service des Congrégations et des Diocèses pour faciliter l’accès de leurs membres aux soins de santé et favoriser ainsi leur dévouement à la mission. Je demande au Seigneur de faire grandir chez tous le souci de l’annonce de la joie de l’Évangile. Que Dieu vous bénisse !                                                                                                                              

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Speaker: Dear Brothers and Sisters:  Today I would like to continue our catechesis on the family by reflecting on three phrases: “May I?”, “Thank you”, and “Pardon me”.  These simple phrases are not so easy to say or to put into practice.  But when they are ignored, their absence can cause cracks in the foundation of the family, which can lead to its collapse.  If these words are part of our daily lives, not just as a formal expression of good manners, but as a sign of deep love for one another, they strengthen a happy family life.  “May I?” – even if we think we have the right to something, when we speak to our spouse or family member with kindness we create space for a true spirit of marital and familial common life.  We renew trust and respect, revealing our love for others, and we allow them to open the door of their hearts to us.   “Thank you” – our society has great need for gratitude, which makes us more sensitive to the dignity of the human person and the demands of social justice.  Thankfulness is also the language of God, to whom above all we must express our gratitude.  “Pardon me” – Without these words, hurt can develop in our relationships, and weaken our life as a family.  But when we ask forgiveness, we show our desire to restore what was lost – respect, honesty, love – and healing between family members is made possible.  “May I?”, “Thank you”, “Pardon me” – Let us ask the Lord to keep these three phrases in our hearts, our homes and our communities.

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Holy Father:  

Saluto cordialmente i pellegrini di lingua inglese presenti a questa Udienza, specialmente quelli provenienti da Inghilterra, Svezia, Taiwan, Camerun e Stati Uniti. Gesù Cristo rafforzi nella fede voi e le vostre famiglie, perché possiate essere nel mondo segni del suo amore e della sua misericordia.  Dio vi benedica tutti!

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Speaker: I offer an affectionate greeting to all the English-speaking pilgrims and visitors present at today’s Audience, including those from England, Sweden, Taiwan, Cameroon and the United States.  May Jesus Christ strengthen you and your families in faith, so that you may be a sign to the world of his love and mercy.  May God bless you all!

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Speaker : Como porta de entrada às reflexões sobre a vida familiar, queria hoje falar-vos de três palavras, necessárias para se viver bem em família: «Com licença?», «obrigado» e «desculpa». Fazem parte da «boa educação», radicada no amor do bem e no respeito pelo outro. A família vive desta delicadeza. Ao dizer «Com licença?», estamos a pedir gentilmente mesmo aquilo a que julgamos ter direito: entrar na vida do consorte requer a delicadeza dum comportamento não invasor. É a capacidade de esperar que o outro nos abra a porta do seu coração. Quanto à palavra «obrigado», hoje caiu muito em desuso na sociedade, pensando que tudo nos é devido; a gentileza e a capacidade de agradecer são vistas como sinal de fraqueza, deixando-nos até suspeitosos e desconfiados. Mas uma pessoa que não sabe agradecer, esqueceu a linguagem de Deus. Sejamos intransigentes em educar para a gratidão: a dignidade da pessoa e a justiça social passam por aqui. Por último, «desculpa»: uma palavra difícil e todavia tão necessária. Quando falta, pequenas fendas alargam-se – mesmo sem querer – até se tornar fossos profundos. Na casa, onde não se pede desculpa, começa a faltar o ar. Na vida matrimonial, litiga-se tantas vezes, mas dou-vos um conselho: nunca termineis o dia sem fazer a paz; para isso, basta um pequeno gesto.

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Santo Padre:  

Rivolgo un cordiale saluto, con gli auguri di grazia e pace dal Cielo, a tutti i pellegrini di lingua portoghese, in particolare le diverse parrocchie e i gruppi del Brasile. In questo giorno della Madonna di Fatima, vi invito a moltiplicare i gesti quotidiani di venerazione e imitazione della Madre di Dio. Affidatele tutto ciò che siete, tutto ciò che avete; e così riuscirete ad essere uno strumento della misericordia e della tenerezza di Dio per i vostri familiari vicini e amici. Tutti benedico nel Signore.

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Speaker : Dirijo uma cordial saudação, com votos de graça e paz do Céu, a todos os peregrinos de língua portuguesa, particularmente as várias paróquias e grupos do Brasil. Neste dia de Nossa Senhora de Fátima, convido-vos a multiplicar os gestos diários de veneração e imitação da Mãe de Deus. Confiai-Lhe tudo o que sois, tudo o que tendes; e assim conseguireis ser um instrumento da misericórdia e ternura de Deus para os vossos familiares, vizinhos e amigos. A todos abençoo no Senhor.

E adesso chiedo al mio fratello portoghese che in questo giorno della Vergine di Fatima preghi in portoghese un Ave Maria alla Madonna e tutti in silenzio.

(Ave maria in portoghese)

 
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MOÇAMBIQUE: Papa aos Bispos em visita “ad Limina”: promover a cultura do encontro

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O Papa Francisco recebeu em audiência neste sábado 9 de maio os bispos de Moçambique em visita “ad Limina”. Através deles saudou toda a Igreja em Moçambique, desde os seus cardeais até aos fieis leigos, nomeadamente aos catequistas e animadores das pequenas comunidades cristãs. E agradeceu a D. Lúcio Muandula, presidente da Conferência, pelas palavras que lhe dirigiu em nome de toda a Conferência Episcopal, compartilhando as alegrias e esperanças, as dificuldade e inquietações do povo de Moçambique. O Papa exprimiu também gratidão pelo trabalho pastoral levado a cabo nas comunidades diocesanas, assegurando-lhes constante união e solidariedade espiritual.

Depois recordou aos bispos que Jesus é o Pastor supremo da Igreja e é em seu nome e por seu mandato que os bispos têm o cuidado de guardar o seu rebanho com plena disponibilidade até ao dom total da vida. E convidou-os a pôr de parte todas as possíveis importâncias e falsas presunções, para se inclinarem a «lavar os pés» de quantos lhes foram confiados pelo Senhor.

O Papa recomendou-lhes também que reservem, na sua solicitude pastoral, um lugar muito particular para os seus sacerdotes, pois o primeiro próximo do bispo são os seus sacerdotes, indispensáveis colaboradores, cujo conselho e ajuda devem buscar, e de quem devem cuidar como pais, irmãos e amigos. Para eles – disse -  permaneça sempre aberto o vosso coração, a vossa mão e a vossa porta. O tempo gasto com eles nunca é tempo perdido: entre os seus primeiros deveres dum bispo está o cuidado espiritual do presbitério; isto sem esquecer as necessidades humanas de cada sacerdote, sobretudo nos momentos mais delicados e importantes do seu ministério e da sua vida.

Em seguida o Papa falou dos missionários, esses “homens e mulheres com o estofo de Paulo, agarrados à Cruz de Cristo, desposados com Cristo, despojados de tudo para abraçarem o “Tudo” e que existem ainda hoje, disse. O Papa recordou ainda que neste Ano da Vida Consagrada se devem elevar acções de graças e louvores pelo testemunho de fé e serviço que os religiosos e as religiosas oferecem nos diversos sectores da vida eclesial e social, nomeadamente em relação aos pobres e a todas as misérias humanas, materiais, morais e espirituais. Exemplos disso são as escolas comunitárias, os diversos centros de acolhimento, orfanatos, casas-família, onde vivem e crescem tantas crianças e jovens abandonados. É importante, porém, uma justa inserção diocesana das comunidades religiosas, que não são mero material de reserva para as dioceses, mas carismas que as enriquecem, uma inserção que não deve ser deixada ao acaso e à improvisação, mas exige o compromisso das diversas forças e vivências num projecto comum.

O trabalho pastoral dos bispos impõe-lhes a obrigação de unir, harmonizar e racionalizar as forças eclesiais da diocese, sem que  cada um se feche no próprio redil ou  se lamente do que não tem; é preciso, isso sim, fazê-lo para imprimir um renovado impulso apostólico às comunidades cristãs, uma dinâmica missionária de saída para acompanhar as pessoas e dar-lhes esperança, o desejo de regressar a casa, ao seio da família, à Igreja. E o Papa manifestou o desejo de que este clima de «família», sereno e cordial entre todos, favoreça o bom entendimento e a colaboração responsável no seio da Igreja em Moçambique. E não deixou de convidar os bispos à comunhão entre si e à solicitude pela Igreja universal.

O Santo Padre convidou também o episcopado moçambicano a descer para o meio dos seus fiéis, nas periferias das dioceses e em todas as «periferias existenciais» onde há sofrimento, solidão, degrado humano, tendo sempre os ouvidos abertos para escutar a «voz das ovelhas», mesmo através dos organismos diocesanos que têm a tarefa de aconselhar, ajudar e promover um diálogo leal e construtivo, como o conselho presbiteral, o conselho pastoral, o conselho dos assuntos económicos. Não se pode pensar num bispo que não tenha estes organismos diocesanos, disse o Papa.

E o Papa exortou os Bispos ao encontro, reiterando que o encontro com o outro alarga o coração, multiplica a capacidade de amar: “Os Pastores e os fiéis de Moçambique precisam de desenvolver mais a cultura do encontro, seguindo o convite de Jesus de ir, de procurar e encontrar os mais necessitados”. E recordou a este propósito as vítimas das calamidades naturais, que não cessam de semear destruição, sofrimento e morte, aumentando o número de deslocados e refugiados.

Os desafios actuais de Moçambique  - continuou Francisco – requerem que se promova em medida maior a cultura do encontro, pois as tensões e os conflitos minaram o tecido social, destruíram famílias e sobretudo o futuro de milhares de jovens: O caminho mais eficaz para contrastar a mentalidade de prepotência e as desigualdades, bem como as divisões sociais, é investir no campo de uma formação humana e profissional que ensine os jovens a pensar criticamente e ofereça um caminho de amadurecimento nos valores – indicou o Papa, encorajando os bispos a implementarem boas relações com o Governo, não de dependência, mas de sã colaboração, interessando-se pelas leis que são aprovadas no Parlamento e não poupando esforços no apoio à família e na defesa da vida desde a sua concepção até à morte natural.

Por fim, o Papa convidou os Bispos à confiança: “Jesus não vos diz: «Ide! Arranjai-vos!» Mas sim: «Ide, (…) Eu estarei convosco até ao fim dos tempos». Ele caminha connosco e nos  precede. Sigamo-Lo! Tenhamos a audácia de abrir estradas novas para o anúncio do Evangelho”, concluiu o Papa, confiando os bispos à Santíssima Virgem Maria, Mãe da Igreja, e invocando a Bênção do Senhor sobre toda a dilecta Nação Moçambicana”.

Bernardo SUATE,                Rádio Vaticano/Programa Português

 
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VATICAN: Libya’s ambassador to the Holy See on migrants

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Libya’s ambassador to the Holy See, Dr. Mustafa Rugibani says that the Holy See has asked African ambassadors accredited to it to, “recommend to their Governments solutions that would ensure development for the people in Africa.” This is in a bid to stem the rising tragedy of migrants drowning in the Mediterranean Sea as they seek to reach the shores of Europe.

Ambassador Rugibani spoke to Vatican Radio’s Linda Bordoni Wednesday after he attended a special meeting of African ambassadors, addressed by the President of the Pontifical Council for Justice and Peace, Cardinal Peter Turkson. A  joint initiative of the Pontifical Councils for “Justice and Peace” and that of “Migrants and Itinerant Peoples” has created a platform for African Ambassadors accredited to the Holy See to exchange thoughts and ideas especially on migration through the Mediterranean Sea.

Asked what he thought about the European Union’s plan to stop human smugglers by bombing and destroying vessels before they are used by traffickers, the Libyan ambassador said, “They (the EU) have not touched the problem.  The problem is not the ships.  It is the people who are already in Libya. You destroy this ship, they will find other ships. For human smugglers, this is a business. It is a business for organised crime and criminal gangs,” the ambassador said.

Dr. Rugibani believes that part of the solution lies in creating stability in Libya with the legitimate Government of Libya.  He has appealed especially to the Italian Government to help Libya and in particular the legitimate Libyan army restore security in his country.

“Italy must help Libya because we have common business and cultural interests. If anything happens to Libya, Italy is affected. Good security in Libya means less migrants,” he emphasised.

The Italian ambassador to the Holy See further thinks that the African Union (AU) can have a positive effect by dealing with Governments of the source countries where migrants come from.

“The African Union can add value by supporting the countries where the migrants come from,” he said.

Fr. Paul SAMASUMU,                                 Vatican Radio/English-Africa

 
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Nos fréquences en KHz sur les Ondes courtes (Heure en Temps universel)/ Our frequencies in KHZ on Short Waves (Universal Time)/As nossas frequências e

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Anglais-Afrique/ English-Africa/Inglês-África :

5 :00 : 9660 - 11625

7 :00 : 7360 – 13765

8 :30 : 11625 – 13765

19 :30 : 11625 – 13765 - 15570

22 :00 : 13765 – 15570

[Rome: FM: 103.80]

 

Français-Afrique/French-Africa/Francês-África :

4:30 :  7360 - 9660

6 :30 : 7360 – 13765

8 :00 : 11625 – 13765

19 :00 : 13765 - 15570

22 :30 : 13765 – 15570

[Rome: FM: 103.80]

 

Portugais-Afrique/ Portuguese-Africa/Português-África :

7 :30 : 7360 – 11625 – 13765

20 :00 : 11625 – 13765 - 15570

[Rome: FM: 103.80]

 

Kiswahili :

5 :30 : 7360 – 9660

9 :30 : 9660 - 11625

18 :00 : 13765 – 15570

[Rome: FM: 103.80]

 

NB:

Partout dans le monde, on peut suivre nos programmes à travers notre site internet www.radiovaticana.va.  De même, on peut suivre en direct les images des événements, des cérémonies du Pape sur notre Player video live dont le lien se trouve sur notre site internet.

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Please note that you can follow our programmes at all times, day and night the world over. Just go to www.radiovaticana.va. Also you can follow a live video coverage of Papal events by clicking on the video player on the website.

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Em todo o mundo é possível seguir os nossos programas através do nosso sito internet www.radiovaticana.va Do mesmo modo, se podem também seguir in directo as imagens dos acontecimentos e cerimónias do Papa  no nosso Player vídeo ao vivo, cujo link também se encontra no nosso sito internet.

 
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PROGRAMME FRANÇAIS-AFRIQUE : SUIVEZ-NOUS SUR FACEBOOK

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En plus de notre site internet, vous pouvez aussi suivre de nos nouvelles sur Facebook à l’adresse : Radio Vatican Français-Afrique. Cliquez sur "j'aime" pour interagir.

 
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Avis pour les radios catholiques africaines et les auditeurs de Radio Vatican/ Notice to Catholic Radio Stations in Africa and listeners of Vatican Ra

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Radio Vatican avait produit en 2011 un album musical, Afrika tenda amani (fais la paix, Afrique), avec le concours de quelques artistes musiciens africains dont Papa Wemba de la République démocratique du Congo et Bonga d’Angola. Cet album qui accompagne l’exhortation post-synodale Africae munus, reflète les thèmes de la Deuxième assemblée spéciale pour l’Afrique du Synode des Évêques (réconciliation, justice et paix), a été expédié à toutes les radios catholiques africaines par le canal des Pères Evêques diocésains auxquels Radio Vatican a fait parvenir 3 copies.

Si jamais une radio n’a pas encore reçu une copie de cet album, elle peut nous écrire (africa@vatiradio.va) nous en demander. De même, nous disposons de quelques exemplaires pour nos auditeurs qui en feront la demande. Mais la quantité est fort limitée.

P. Jean-Pierre Bodjoko, SJ

Responsable du Bureau de Promotion de Radio Vatican pour la zone Afrique

E-mail : africa@vatiradio.va

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In 2011, Vatican Radio produced a music album titled Afrika tenda amani (Make Peace, Africa), with the help of a few African musicians including Papa Wemba of the Democratic Republic of Congo and Bonga from Angola. Three copies of the CD album, which accompanied the publication of the post-synodal exhortation Africae munus  and reflects on the themes of the Second Special Assembly for Africa of the Synod of Bishops (reconciliation, justice and peace) was sent to all  Catholic radio stations in Africa through the local bishops.

If your radio station has not yet received a copy of this album, please write to africa@vatiradio.va to request a copy. Also, we have a limited number of copies for our listeners who may also send their requests to the above email address.

Fr. Jean-Pierre Bodjoko, SJ

Head of the Promotions Office for Africa

Vatican Radio

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A Rádio Vaticano tinha produzido em 2011 um álbum musical denominado Afrika Tenda Amani (faz a paz, África), com a participação de alguns artistas músicos africanos, dentre os quais Papa Wemba da República Democrática do Congo e Bonga de Angola. Este álbum, que acompanha a Exortação pós-sinodal Africae Munus reflecte os temas da Segunda Assembleia Especial para a África do Sínodo dos Bispos (reconciliação, justiça e paz), e foi enviado a todas as Rádios Católicas africanas através dos Senhores Bispos Diocesanos aos quais a Rádio Vaticano fez chegar três cópias.

Se por acaso alguma Rádio ainda não recebeu uma cópia deste álbum, podem nos escrever (africa@vatiradio.va) para solicitá-lo. Da mesma forma, também dispomos de alguns exemplares para os nossos ouvintes que o solicitem. Mas a quantidade é muito limitada.

P. Jean-Pierre Bodjoko, SJ

Responsável do Departamento de Promoção da Rádio Vaticano, para a região África

E-mail: africa@vatiradio.va

 
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Adresses utiles pour Radio Vatican/Useful contacts of Vatican Radio/Endereço

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P. Federico LOMBARDI, SJ

Directeur Général/General Director/Director Geral

e-mail: lombardi@vatiradio.va

 

M. Giacomo GHISANI

Relations Internationales/International Relations/ Relações Internacionais

e-mail : relint@vatiradio.va

Tel : +39.06.698.83945

 

P. Jean-Pierre BODJOKO, SJ

Responsable Bureau de Promotion-Afrique/Head of Africa’s Promotion Office/ Responsável

Sector de promoção-Afrique

e-mail: africa@vatiradio.va

Tel : +39.06.698.83366

 
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De vous à nous - From you to us - De vós para nós



BURUNDI : Les Evêques font des propositions pour sortir de la crise

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(RV) Les Evêques du Burundi ont adressé un message à la population alors que la tension restait tendue en fin de matinée de mercredi à Bujumbura la capitale, où le général Godefroid Nyombare un ex-chef du service de renseignements, a annoncé la destitution du président Pierre Nkurunziza, en déplacement à Tanzanie. La présidence burundaise a aussitôt démenti cette « tentative de coup d'Etat échouée » sur son compte twitter. Dans la matinée, la police a utilisé des gaz lacrymogènes et quelques tirs de sommation pour disperser plusieurs centaines de  manifestants opposés à un troisième mandat du président burundais Pierre Nkurunziza.

Les Evêques de leur côté ont adressé mardi un message intitulé « C'est dans le dialogue et la concertation qu'on aboutit à des solutions durables ». Ils évoquent une « peur-panique » chez les habitants du pays qui a poussé certains d’entre eux à ne plus dormir en famille et à prendre « le chemin de l'exil ».

Tout en réaffirmant avoir pris acte de la décision comme d'une loi, « sans conviction sur sa véracité » de la Cour Suprême du pays, les membres de la Conférence Episcopale du Burundi réaffirment et font une série de propositions « nécessaires et incontournables » pour pouvoir avoir de « bonnes élections, libres, sans discriminations, inclusives et justes pour tous » et sortir de la crise et de l’impasse dans lesquelles se trouve le pays. Ils invitent à la liberté des médias, de la sécurité des citoyens et à « reporter pour plus tard certaines échéances du calendrier électoral ».

L'Eglise Catholique ne peut pas soutenir un processus électoral qui n'est pas consensuel

« L'Eglise Catholique, soutiennent-ils, ne peut pas soutenir ou accompagner un processus électoral qui, visiblement, n'est pas consensuel et où les résultats de celui-ci risquent de diviser les citoyens au lieu de les réconcilier et de les faire progresser sur le chemin de la paix et du développement. »

S’appuyant sur l’enseignement social de l'Eglise, les Evêques affirment que c’est de leur devoir en tant que « citoyens » et « Pasteurs » de guider les fidèles. Ils rappellent le peu d’intérêt que le parti au pouvoir a accordé à leur dernier message en présentant comme candidat aux élections présidentielles l'actuel Président de la République pour un troisième mandat.

La situation des quelques 50.000 réfugies dans les pays limitrophes reste également une préoccupation majeure pour les Evêques dans leur message à la nation burundaise.

Honoré ONANA OLAH sj, Journaliste à Radio Vatican/Français-Afrique

 
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KENYA: Bishops issue a pastoral statement after ad limina visit

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Kenya’s Catholic Bishops who recently visited Rome for their ad limina visit to Pope Francis and the Holy See, from 13 April to 17 April 2015, have issued a pastoral statement in which they convey Pope’s Francis’ apostolic blessings and prayers to the Kenyan people. The Bishops also address themselves to some pertinent issues facing Kenyan society such as on national security and a recent High Court ruling allowing the registration of an Association of Gays and Lesbians in Kenya.

(e-mail: engafrica@vatiradio.va)

Below is a statement of the Bishops in full

PASTORAL STATEMENT BY THE KENYA CONFERENCE OF CATHOLIC BISHOPS

“Do not be afraid, I am with you, for I am your God. (Isaiah 41:10)

Preamble

Dear Christians, fellow Kenyans and all people of good will, we, the Catholic Bishops in Kenya, meeting at St. Thomas Aquinas Seminary in Nairobi from 4th to 8th of May, 2015 greet you in the name of Our Lord Jesus Christ.  Peace be with you!

Coming after our Ad Limina visit to the Holy See, on April 13-17th, 2015, we bring you blessings and prayerful wishes from the Holy Father, Pope Francis. He assures you, dear Kenyans and the entire Family of God of his prayers and solidarity especially in these trying moments for Christians.

During our Ordinary Plenary Assembly, we have taken stock, reflected deeply on the state of the Nation and have identified the following issues of great concern:

State of insecurity

 

We began our meeting as the sad news of the horrific slaughter of more than 50 Kenyans in the North Rift and other parts of the country, reached us.

We share the pain of the families and friends who have lost their dear ones.

Dear Kenyans, this is not the first time that lives have been lost in this area. You recall that over 42 security officers were killed in the region in November 2013.

These killings come barely a month after we lost 148 young Kenyans in a terror attack at the Garissa University College. In less than a month, we have lost more than 200 Kenyans to senseless killings. These murders including the deliberate targeting of Christians for execution are unacceptable.

It is sad, that despite many promises, threats and ultimatums which have become the norm from the Government very little is done, and the same tragic cycle of death continues.

Kenyans are worried and desperate. The Government, which swore to protect Kenyans, seems hopelessly incapable of offering permanent solutions to perennial insecurity.

In the case of the North Rift, we have constantly warned that the conflict in the region is worsening, especially after the discovery of oil and other minerals. Hundreds if not thousands of lives have been lost in this perennial conflict that has erroneously been called ‘cattle rustling’, but which we as Church leaders call brutal murder.

We will not relent in our call to Government to fulfil its constitutional mandate and protect all Kenyans. Time has now come to draw the line. A Government that cannot protect its own people loses its legitimacy to govern.

As a country, we cannot sit back as Kenyans continue to lose their lives due to laxity on the part of our security personnel. These murders in different parts of the country must stop.

Local leaders and other ‘untouchables’ who continue arming and inciting communities against each other must be dealt with. We have one government and one President. Decisive action must be taken.

Other conflict resolution mechanisms including disarmament, economic empowerment and local peace initiatives need strengthening.

Leadership and Integrity

In the recent past, we have witnessed a serious breach of the code of conduct of Leadership and Integrity by the State and Public Officers in total contravention of our constitution and moral values. Runaway corruption is almost crippling not only our economy but the entire country. State agencies set up to deal with corruption have failed the test of integrity.

While we commend the President for his decisive action of suspending state officers suspected of engaging in corruption, we demand that the process of handling corruption cases is fast, just and conclusive. We decry corruption and demand zero tolerance on the same. Let us unite to end corruption and save our country.

Blanket Adoption of Self Destructive Ideologies

Fellow Kenyans, we are deeply disturbed by the recent High Court ruling allowing the registration of an Association of Gays and Lesbians.  This is a deliberate attempt by certain individuals and institutions to push dangerous agendas and ideologies that are unnatural, un-African and un-Christian. It is a threat to the family.

What happened to the assurance by the Attorney General to the country and religious groups that the constitution would not legalise same sex unions?

Furthermore Kenyan law outlaws gay sex and sodomy, how then does the same law allow gays and homosexuals to register their organisation? Is this not a legal contradiction?

Our stand as the Catholic Church on this issue is clear; that these unions go against nature and the teachings of the Bible - ‘He created them, male and female, and He blessed them.’ (Genesis 5: 2).

We will not allow our country to be a sowing ground for strange ideologies in pursuit of narrow economic interests. We categorically reject any agenda fronting this kind of unnatural ideologies.

Conclusion

Dear Kenyans, and people of good will, we, the Catholic Bishops in Kenya, urge you to remain prayerful and vigilant. We want to assure you, that we shall not tire of reminding the Government of its constitutional mandate to protect lives and provide basic services: that is our pledge to you.

May the Lord guide you and keep you safe now and forever more.

Signed: ________________________Date: May 8, 2015

Rt. Rev. Philip Anyolo Chairman - Kenya Conference of Catholic Bishops

Rt. Rev. John Oballa Owaa, Vice Chairman (KCCB), Ngong

His Eminence John Cardinal Njue, Nairobi

Most Rev. Zacchaeus Okoth, Kisumu

Most Rev. Peter Kairo, Nyeri

Most Rev. Martin Kivuva Musonde, Mombasa

Rt. Rev. Paul Darmanin, Garissa

Rt. Rev. Cornelius Arap Korir, Eldoret

Rt. Rev. Joseph Mairura Okemwa, Kisii

Rt. Rev. Alfred Rotich, Military Ordinariate

Rt. Rev. Maurice Crowley, Kitale

Rt. Rev. Norman Wambua King’oo, Bungoma

Rt. Rev. Peter Kihara, IMC, Marsabit

Rt. Rev. David Kamau Ng’ang’a, Aux. Bishop Nairobi

Rt. Rev. Anthony Ireri Mukobo, IMC, Isiolo Vicariate

Rt. Rev. Virgilio Pante, Maralal

Rt. Rev. Salesius Mugambi, Meru

Rt. Rev. Emmanuel Okombo, Kericho

Rt. Rev. Anthony Muheria, Kitui Apostolic Administrator, Machakos

Rt. Rev. James Maria Wainaina, Muranga

Rt. Rev. Paul Kariuki Njiru, Embu

Rt. Rev. Maurice Muhatia Makumba, Nakuru

Rt. Rev. Dominic Kimengich, Lodwar

Rt. Rev. Emmanuel Barbara,  Malindi

Rt. Rev. Joseph Mbatia, Nyahururu

Rt. Rev. Joseph Alessandro, Co-Adjutor Bishop Garissa

Rt. Rev. Joseph Obanyi Sagwe, Kakamega

 
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BURUNDI : L’Archevêque de Bujumbura invite au dialogue entre les différents parties

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Mgr Evariste Ngoyagoye, Archevêque de Bujumbura et Vice-Président de la Conférence des Evêques du Burundi, a commenté mercredi le message de la Conférence Episcopale du Burundi qui appelle au dialogue entre les difféntes parties. Mardi, les Membres de la Conférence Episcopale du Burundi ont en effet adressé un Message à toute la population du pays. Selon Mgr Evariste Ngoyagoye, Archevêque de Bujumbura et Vice-Président de la Conférence des Evêques du Burundi, « il y a une certaine méfiance entre les leaders des partis politiques ». Il souhaite pour résoudre les différents problèmes qu’il se mette en place un dialogue. « Des radios qui sont fermées, des manifestations émaillées de violences de part et d’autre, des gens qui sont arrêtés et même des morts » sont inacceptables. Il faut tout faire pour faire baisser les tensions.

On peut écouter l'intégralité de l'interview que Mgr Evariste Ngoyagoye, Archevêque de Bujumbura et Vice-Président de la Conférence des Evêques du Burundi a accordé à Radio Vatican : 

Des propos recueillis par Jean-Pierre Bodjoko

L’intégralité du Message des Evêques du Burundi

C'est dans le dialogue et la concertation qu'on aboutit à des solutions durables

Chers Frères et Sœurs en communion de foi et de famille,

Chers Burundais et Burundaises

Comme le Christ ressuscité. nous vous adressons notre salutation : la Paix soit avec vous !

1. Comme vous le savez, pendant des moments des élections comme ceux-ci, nous Evêques de l'Eglise Catholique qui est au Burundi, partant du fait que nous sommes des citoyens à part entière, forts de notre foi, obéissant à notre vocation et à notre mission de Pasteurs, en puisant dans le riche enseignement social de l'Eglise, essayons chaque fois d'accompagner nos fidèles dans trois voies importantes en plus de notre pastorale ordinaire. La première voie est celle de l'enseignement et de l'éducation civique de nos fidèles et de tous les citoyens de bonne volonté, pour qu'ils s'engagent dans les élections en toute dignité de fils et de filles de Dieu. La deuxième voie est celle d'envoyer des fidèles laïcs dans l'Observation des élections pour que nous pussions témoigner de la crédibilité des élections. La troisième voie consiste à envoyer, de façon exceptionnelle et sur demande explicite, nos prêtres dans les organes destinés à organiser les élections notamment au niveau provincial et communal.

2. Nous prenons la peine de faire tout cela, dans le souci de donner notre contribution, pour que nous ayons de bonnes élections, libres, sans discriminations, inclusives et justes pour tous. C'est le travail que nous sommes en train d'accomplir même dans les présentes élections.

3. Cependant, vous l'avez constaté. Depuis que, faisant fi de nos conseils, le parti au pouvoir a présenté comme candidat aux élections présidentielles l'actuel Président de la République pour un troisième mandat, alors que des gens avaient déjà menacé qu'ils allaient combattre cette candidature qui viole la Constitution de la République lue dans la lumière de l'Accord d'Arusha dont elle émane, nous connaissons des troubles, surtout dans la ville de Bujumbura. Il y a des indices évidents, même si certains ne voudraient qu'ils soient connus, d'un pays qui connait des perturbations sécuritaires. Tenez ! Dans la capitale de Bujumbura, les confrontations entre les manifestants et les agents de sécurité sont en train de causer des emprisonnements, des blessés et des morts. Certains services ne fonctionnent plus, les magasins n'ouvrent plus comme il faut, et certaines écoles sont carrément fermées. Dans le reste du pays, un passant non averti croirait que la sécurité est totale dans le pays, mais là aussi il y a des signes qui montrent que le pays n'est pas paisible. Il y a une peur-panique chez les gens pour divers motifs. C'est cette peur qui fait que certaines gens ne dorment plus en famille et qu'il y en ait même qui prennent le chemin de l'exil à l'étranger. Parmi eux, bien des gens disent accusent leurs adversaires politiques qu'ils exercent sur eux des menaces, des intimidations au point qu'ils redoutent même l'éclatement d'une certaine guerre civile. Le Haut Commissariat pour les Réfugiés vient de dénombrer quelques 50.000 réfugies surtout dans les pays limitrophes comme le Rwanda, la République Démocratique du Congo et la Tanzanie. Les élèves qui restent encore dans les internats réclament toujours des positions des militaires pour leur assurer la sécurité, signe qu'ils ont peur. Même le Gouvernement a pris les mesures de renvoyer de leurs homes des Universitaires des Universités publiques pour des motifs de sécurité. Par ailleurs certains pays étrangers ont déjà rappelé leurs concitoyens pour qu'ils quittent le Burundi craignant pour leur sécurité.

Des radios privées que les citoyens écoutaient volontiers, mis à part celles d'obédience du parti au pouvoir, ont été fermées, comme la Radio Publique Africaine complétement fermée et d'autres telles que Bonesha FM et lsanganiro ne sont plus autorisées de rejoindre leurs auditeurs en dehors de Bujumbura. Il y a même des rumeurs qui commencent à exploiter la corde ethnique dans l'interprétation des conflits qui sont dans le pays.

4. Nous nous attendions à ce que l'Arrêt de la Cour Constitutionnelle contribue à assainir la situation en prenant une décision allant dans le sens de la vérité qui avait été exprimée par plusieurs à l'intérieur comme à l'extérieur de notre pays. Mais vous avez été témoins de la manière dont les choses se sont passées. Nous avons pris acte de cette décision comme d'une loi, mais sans conviction sur sa véracité. Du reste, ce n'est pas qu'une question de loi seulement, c'est aussi une question politique et une question sociale. C'est cela même qui nous avait poussés à donner encore une fois nos conseils en rappelant qu'un bon dirigeant doit savoir se sacrifier pour sa patrie à la manière d'un bon père de famille qui peut même renoncer à ce à quoi il a droit pour le bénéfice du salut de sa famille.

5. A l'état actuel des choses, et si cette situation perdure, les élections auxquelles nous nous attendions, paisibles pour tous, faites dans la transparence, sans intimidation et inclusives, ne sont pas possibles. La sécurité n'est pas garantie et il n'y a pas de radios qui puissent relayer les idées et les programmes de tous. Nous sommes dans la situation où même certains membres de la communauté internationale gèlent des aides qui étaient destinées aux élections. Pensez-vous que de telles élections soient justes et bonnes pour tous et que leurs résultats soient crédibles et acceptables pour tous ?

6. Au regard de tout ce qui précède, nous Pasteurs de l'Eglise catholique, demandons avec insistance ce qui suit :

Que les dirigeants de notre pays qui sont les premiers responsables de la sécurité du pays et de tous ses citoyens ramènent la sécurité dans la capitale Bujumbura et dans l'ensemble du pays, en passant par des voies qui ne portent pas préjudice aux droits de l'homme. Nous demandons qu'ils évitent à tout prix les pertes des vies humaines. Nous demandons aussi aux manifestants d'éviter des violences, des casses et surtout des tueries. Tuer est un mal horrible quel qu'en soit le motif.
Que les instances chargées d’organiser les élections fassent appel à leur ingéniosité pour consentir à reporter pour plus tard certaines échéances du calendrier électoral, afin que les cœurs de certains puissent être apaisés, que les réfugiés rentrent chez eux et que la sécurité soit sentie comme garantie tant aux membres de la mouvance présidentielle qu'aux opposants. La peur de ce que le pays pourrait tomber dans un vide institutionnel suite à ce glissement du calendrier peut trouver un remède à travers un dialogue franc et sincère entre les protagonistes, s'ils acceptent de dépasser leurs intérêts sectaires et s'ils abordent les vraies questions en cherchant à s'attaquer aux causes de la présente situation conflictuelle. Nous sommes d'avis que vaut mieux éviter une précipitation qui risque de ne pas aboutir aux vraies solutions pour chercher dans le calme des solutions durables.
Que tous les citoyens sachent que les élections sont nécessaires et incontournables ; mais qu'elles doivent se passer dans un climat sécuritaire et apaisé pour tous, dans lequel tous les compétiteurs sont traités de la même manière et jouissent des mêmes droits ; ainsi que d'autres conditions qui garantissent la tenue de bonnes élections.
Que l’autorité des médias reconnaisse le droit légitime des citoyens de donner l'information et d'être informés. Et qu'elle autorise tous les médias fermés à fonctionner de nouveau : que la Radio Publique Africaine soit ré-ouverte dans toutes ses stations et que les Radio telles que Bonesha FM et lsanganiro puissent de nouveau émettre sur toute l'étendue du pays comme auparavant car, il est difficilement concevable qu'on puisse avoir de bonnes élections, justes et équitables pour tout le monde, au vingt et unième siècle, au moment où il n' y a que des Radios qui chantent les mérites du parti au pouvoir qui sont autorisées à émettre à l'intérieur du pays. Ce serait une injustice dans une compétition qui se veut de nature loyale.

7. Si d'aventure nos souhaits ne trouvaient pas de réponse et que les choses en restent comme elles sont, nous, Evêques de l'Eglise Catholique, déclarons ouvertement que notre Eglise ne sera plus à mesure d'accompagner ce processus électoral, que ce soit dans l'envoi des observateurs qui devront suivre de près son déroulement, que ce soit à travers les prêtres envoyés dans les différents démembrements de la Commission Electorale Nationale Indépendante (CENI). Tenant compte du temps qui reste, si on arrive au 17 mai sans que ces souhaits exprimés ne soient pris en considération, nous demandons à ces prêtres de prendre la décision qui s'impose en s'appuyant sur la convention signée avec les responsables de la CENI, laquelle convention prévoit même la possibilité de démission au cas où le processus électoral leur semble inacceptable, par manque de vérité, de justice pour tous et de perspectives de réconciliation" L'Eglise Catholique ne peut pas soutenir ou accompagner un processus électoral qui, visiblement, n'est pas consensuel et où les résultats de celui-ci risquent de diviser les citoyens au lieu de les réconcilier et de les faire progresser sur le chemin de la paix et du développement.

Pour la Conférence des Evêques Catholiques du Burundi

+Gervais BANSHIMIYUBUSA, Evêque de Ngozi et Président de la Conférence des Evêques Catholiques du Burundi

+Evariste NGOYAGOYE, Archevêque de Bujumbura et Vice-Président de la Conférence des Evêques du Burundi

 
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COSTA DO MARFIM: Bispos pedem paz e reconciliação nacional

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A pacificação entre os líderes políticos, a unidade no interior dos partidos, o desarmamento, a prossecução da verdade, uma justiça equitativa e o perdão: são estas as condições para uma verdadeira reconciliação nacional da Costa do Marfim – é o que escrevem os bispos deste país africano na sua mensagem, com o objetivo das próximas eleições políticas previstas para este ano. Um teste importante do qual depende a estabilização da paz conseguida depois da nova grave crise pós-eleitoral que entre 2010 e 2011 precipitou o país num novo e sanguinoso conflito que custou a vida a 3 mil pessoas.

No final da 101ª assembleia plenária que teve lugar em Taabo entre os dias 4 e 10 de maio, os bispos costa-marfinenses estão preocupados com a situação atual do país onde ainda persistem desconfianças mútuas entre Governo e oposição que não hesitam em instrumentalizar as divisões étnicas alimentadas também pela questão agrária ainda sem fim à vista.

A este propósito os bispos da Costa do Marfim apelam aos jovens para não se deixarem instrumentalizar pelos políticos e aos jornalistas para que não contribuam com os seus artigos para incendiarem os ânimos das pessoas. Os prelados sublinham que a verdadeira reconciliação se faz através do diálogo e apelam aos líderes políticos para que sejam eles a dar o exemplo aos seus militantes, “testemunhando na primeira pessoa os valores humanos e democráticos que propõem nos seus programas eleitorais”.

Nesta assembleia magna dos bispos da Costa do Marfim para além dos temas da reconciliação nacional foram abordados temas sobre o Ano Vida Consagrada.

Rui SARAIVA,            Rádio Vaticano/Programa Português

 
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GHANA: Bishops urge African Govts to create opportunities for youth

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Ghanaian Catholic Bishops together with leaders of the Christian Council of Ghana have called for an end to the persecution of Christians in Africa and around the world. They have also appealed to African governments to do all they can to create the necessary conducive, political and socio-economic environments and employment opportunities for Africa’s unemployed youth. The appeals are contained in a joint statement issued by the Ghana Catholic Bishops’ Conference and the Christian Council of Ghana.

The statement comes at the end of a joint annual meeting that the two Church bodies usually organise, to reflect as Christians, on issues of particular concern to Ghanaian society.

(e-mail: engafrica@vatiradio.va)

Find below the full statement:

PRESS STATEMENT BY THE CHRISTIAN COUNCIL OF GHANA AND THE GHANA CATHOLIC BISHOPS’ CONFERENCE

Preamble

Dearly beloved citizens and men and women of goodwill resident in Ghana, we, the heads of the Member-Churches of the Christian Council of Ghana and the members of the Ghana Catholic Bishops’ Conference, send you our warmest greetings of peace and love.

We believe that the joy of the Risen Lord and the hope of Easter still remain with you all.

Deliberations of the Joint Meeting

We have just concluded our May 2015 Annual Joint Meeting at Osu-Accra, during which we prayed and deliberated on issues of both Church and national importance. At the end of our meeting, we feel obliged as Christian leaders of our land to bring the following pertinent issues affecting our country to the attention of our Government and our citizens so we can all participate in the process of fashioning out a plan of action to address these issues together as one united people.

National Health Insurance Scheme (NHIS)

We have followed with worry and anxiety all the happenings about the National Health Insurance Scheme and wish to state that we are very concerned about the sustainability of the Scheme if the current difficulties with it are not resolved expeditiously.

The continuous and repeated failure to reimburse facilities on time, the incessant threats of service withdrawal by service providers, among others, continue to plague the Scheme. Our health facilities are collapsing under the Scheme and the frustration of both staff and patients is unbearable.

In the present circumstances, therefore, we invite Government as a matter of urgency to come out to inform the citizenry about the true state of the Scheme and give us a clear roadmap for its sustainability or otherwise. We will equally appreciate a broad stakeholder consultation on the issue and we are ready to lead the process. Our institutions pioneered health insurance schemes in the country before it was adopted as a national policy.

Memorandum of Understanding on Church – State Partnership in Education

Over the years, Religious and other Bodies with schools have partnered the State in education service delivery and this has ensured easy access, academic excellence and holistic moral upbringing of students in schools. Unfortunately, the absence of any document to guide this Partnership over the years has led to the gradual and systematic weakening of our stake in education delivery, evident in the lack of collaboration with our Educational Managers, the withdrawal of their stipends and the general frustration of their work by some officials of the Ghana Education Service.

We think that it is truly unfair and objectionable to continue to ignore Religious and other Bodies who are major stakeholders in education service delivery in Ghana. We therefore call on Government as a matter of urgency to hasten the signing of the Education Partnership document and put in place the necessary structures and systems to ensure that it works and is respected by all.

Ghana’s Economy

We have received with surprise news that Ghana faces a real and serious risk of falling into the league of High Debt Distress Countries (HDDC) from the International Monetary Fund (IMF) on the basis of Ghana’s excessive borrowing and indebtedness which is estimated to be about 76 billion Ghana Cedis as at December last year. We believe this is a cause for worry considering the fact that we came out of HIPC not too long ago. We call on the Government to do all it can to save the economy of our country from its current unstable and precarious state.

Meanwhile, we sincerely think that there is the need to revisit both the spirit and agenda of the Senchi Consensus which made concrete proposals to solve Ghana’s economic woes. We wish to know whether it has been abandoned due to the IMF bailout package or it has been incorporated into it.  We also pray that Government will listen to the calls of individuals and groups including Religious Bodies for the development of a long-term National Development Plan for our country, and initiate the process to develop one that will be respected and implemented by successive governments.

District Assembly Elections and 2016 General Elections

We seek to know what the plans are for the suspended District Assembly elections as well as the road map for Ghana’s General Elections in 2016. We propose that the Electoral Commission should begin in earnest the process of engagement with all stakeholders on the way forward for these elections. Pertinent issues such as the Voters’ Register, Biometric verification, creation of constituencies, among others, need to be addressed now. Related critical issues include the needed reforms to Ghana’s electoral system as per the various recommendations and the early and transparent appointment of a new Chairman of the Electoral Commission.

The year 2016 may seem far but it is not. Thus, we appeal to the EC to act expeditiously.

Constitution Review Process

We are not happy about the fact that the Constitution review process seems stalled and yet there is no feedback from Government to citizens on plans to either continue or discontinue the process. We are aware of the case pending before the Supreme Court but we will be glad to receive information on how the process will be carried forward in the aftermath of this case so that we can all participate actively and fully in the process.

Petroleum Exploration and Revenue Management

It is our hope that proposals for the amendment of the current Petroleum Revenue Management Act, 2011 (Act 815) will be considered in the light of the good of Ghana so that Ghana and its citizens will be the greatest beneficiaries of the oil and gas find. We welcome Government’s efforts to introduce appropriate legislation to address current challenges of Petroleum exploration and production and call for an open and inclusive process with relevant stakeholders to achieve a good law.

We are also unhappy about the funding arrangements made for the oversight responsibility of the Public Interest and Accountability Committee (PIAC) which has remained a big challenge for some time now and call on government and corporate Ghana to help address this difficulty.

Power Outages in Ghana (Dumsor)

The current unfortunate situation of Dumsor is seriously affecting the overall economy of the country. Industries, businesses and other social and economic activities are dying off gradually and systematically. In spite of Government’s promises and actions to ameliorate the situation, for close to 3 years, we have seen no improvement. We vehemently condemn the lack of serious practical short-term solutions to the crisis. Things are really hard for the productivity sector and waiting for too long will not do us any good.

Persecution of Christians in the World

We have noted with sadness and grief the systematic and persistent persecution and murder of Christians on the African continent and elsewhere in the world by Islamist terrorist groups. We strongly condemn these atrocities and call on all Ghanaians to pray for an end to these senseless killings.

In this connection, we commend the National Chief Imam, Sheik Dr. Usumanu Nuhu Sharubutu, for his appeal to Imams and leaders of the Muslim communities in Ghana to caution members of their congregations against the possible penetration of ideological influence of extremist groups. In particular, we commend him for his appeal to Imams to use their sermons to encourage members of their congregations to be watchful to identify and expose foreigners who may infiltrate the communities with signs of connection to extremist groups like Boko Haram and Al Qaeda, among others. As Ghanaians, we must continue to live in peace and harmony with one another and eschew all acts and tendencies that may bring ethnic, religious or political conflicts to Ghana.

Migration outside Africa

We are saddened by the news of many African migrants perishing in the deserts of northern Africa and the Mediterranean Sea and call on African states and Governments to institute proactive measures to curb this menace. We strongly urge African governments to do all they can to create the necessary conducive political and socio-economic environments and employment opportunities for our teeming unemployed youth. We equally encourage African youth to stay in their home countries and work hard to earn their daily keep. They must not assume that Europe and other places outside Africa guarantee automatic comforts and pleasure.

Conclusion

We pray that the peace of our Lord Jesus Christ, the love of God and the communion of the Holy Spirit may be with us all. God bless our homeland Ghana and make our nation great and strong!

Signed

Most Rev. Joseph Osei-Bonsu

President, Ghana Catholic Bishops’ Conference

Rt. Rev. Prof. Emmanuel K. Martey               

Chairman, Christian Council of Ghana  

07 May 2015

 
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NIGERIA: Preach the Gospel without fear

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Catholic Priests and other anointed faithful engaged in preaching the Good News of Christ have been called upon to preach the Gospel without fear but ensure that their mission is within the confines of the magisterium of the Church.

The call was made by Fr. Nwachukwu Okocha in his homily at the diaconate ordination ceremony presided over by Bishop Albert Fasina of Ijebu-Ode Diocese. Those ordained as deacon were Augustine Adetola, Anthony Adetayo and James Oluka.

According Fr. Okocha who was the homilist, those anointed to preach the Good News of Christ should not compromise preaching the Word of God out of fear or favour or any other reason.

Fr. Okocha also used the occasion to remind parents that as first teachers of their children, they must not be found wanting in the discharge of their parental duties. Parents, the homilist said, must direct their children in the way of God and make them useful for themselves and the society at large. He further congratulated parents of the new deacons and urged them not relent in prayers and support for their children to enable them reach the peak of their vocation as priests.

Addressing the new deacons, Fr Okocha urged them to remain steadfast in their vow of celibacy and be dedicated and devoted in the service of the Bishop and the Church.

The ceremony, which was attended by priests, religious and the lay faithful from all parts of the diocese took place at St Mary’s Catholic Church, Ogbere, Ijebu Waterside area.

(Catholic News Service of Nigeria)

e-mail: engafrica@vatiradio.va

 
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COTE D’IVOIRE : Les Evêques invitent à créer des « conditions d’une réconciliation vraie pour des élections apaisées »

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Ouverts le mardi 5 mai dernier les travaux de la 101ème assemblée plénière ordinaire des évêques catholiques de Côte d’Ivoire, se sont  refermés dimanche 10 mai 2015 au complexe de la base Cie  de Taabo dans le diocèse d’Agboville par une messe solennelle d’action de grâce.

Au cours de cette  3ème session de l’année,  l’épiscopat ivoirien a réfléchi sur la vie de l’Eglise catholique en Côte d’Ivoire  et analysé la situation sociopolitique du pays à quelques mois  des élections présidentielles.

De cette analyse il ressort un  important message des archevêques et évêques catholiques de Cote d’Ivoire aux habitants et aux acteurs de la vie politique.

Tous invités à créer les conditions d’une réconciliation vraie pour des élections apaisées.

Françoise NIAMIEN,                                                                            Abidjan, pour Radio Vatican

Message des Evêques catholiques de Côte d’Ivoire

LES CONDITIONS D’UNE RECONCILIATION VRAIE POUR DES ELECTIONS  APAISEES

Au terme de la 99ème  Assemblée plénière de notre Conférence, tenue à Abengourou, nous avons adressé un message à la nation. Dans ce message, nous avons fait une analyse de la situation qui prévaut dans notre pays la Côte d’Ivoire en vue de proposer une voie de sortie susceptible de consolider la paix.

Dans cette nouvelle adresse, nous souhaitons, une fois encore, partager avec vous, nos compatriotes, le souci de la construction d’une société ivoirienne toujours plus fraternelle et ouverte à tous, respectueuse de la dignité et des droits de la personne humaine et préoccupée d’établir entre tous les citoyens des liens d’amitié, de confiance et de respect mutuel. En effet, il est de la mission de l’Eglise de s’engager à promouvoir en son sein et dans la société, une culture soucieuse de la primauté du droit (cf. Africae Munus 81). Pour ce faire, vos Pères, les Archevêques et Evêques de Côte d’Ivoire,  vous rappellent à nouveau les conditions d’une vraie réconciliation, pour des élections apaisées. Cela nécessite tout d’abord que l’on fasse brièvement l’état de la situation actuelle.

I-SITUATION ACTUELLLE

Au sortir de la crise née des dernières élections, les nouvelles autorités du pays, conscientes de la fracture sociale, ont opté pour la réconciliation des fils et des filles du pays. Aussi avaient-elles mis en place la Commission Dialogue, Vérité et Réconciliation (CDVR), dont la mission principale consistait à ramener la paix et la concorde entre les différentes composantes de la société ivoirienne. Cette mission serait vaine sans le désarmement. C’est pourquoi les autorités compétentes ont procédé à la création d’un organe chargé de désarmer les ex-belligérants et de les réinsérer dans le tissu social.

Ainsi l’on a vu le retour progressif à la vie civile de plusieurs ex- combattants qui, aujourd’hui, après une formation reçue dans les centres d’apprentissage, mènent une activité génératrice de revenus.

Parmi les actions réalisées par le pouvoir, il faut relever le procès d’un grand nombre de détenus de la crise post-électorale, le retour au pays de certains exilés et le dégel des avoirs de certains concitoyens. Toutes ces actions visaient sûrement à ramener la confiance et la concorde perdues entre les fils et les filles de notre pays.

Cependant malgré toutes ces actions menées en si peu de temps, force est de constater que beaucoup reste à faire. En effet, la CDVR qui avait si bien commencé et qui suscitait beaucoup d’espoir chez les populations, est arrivé au terme de son mandat sans avoir relevé le défi de la Réconciliation. A vrai dire, les rancœurs, les tensions, les frustrations, les traumatismes et la pratique du rattrapage ethnique sont toujours présents dans notre pays. Le pouvoir et l’opposition continuent de se défier. L’on reste toujours arc-bouté à son appartenance régionale, tribale ou ethnique. Par ailleurs le problème foncier reste entier dans certaines régions.

Aujourd’hui, cette commission s’est vue remplacée par une autre structure appelée à parachever le travail déjà entrepris, cette fois-ci, en insistant sur l’indemnisation des victimes.

Par ailleurs le front social en ébullition ces derniers temps nous  inquiète   tous. Aussi les archevêques et évêques encouragent – ils les uns et les autres à créer les conditions d’une réconciliation vraie.

II- LES CONDITIONS D’UNE VRAIE RECONCILIATION

Une vraie réconciliation, dans notre contexte actuel, nécessite un certain nombre de conditions dont, entre autres : la rencontre entre les leaders politiques, l’unité au sein de chaque parti politique, le désarmement, la vérité, une justice équitable et le pardon.

1.Rencontre et dialogue entre les leaders politiques

« Si ton frère a quelque chose contre toi…va d’abord te réconcilier avec lui et viens… » (Mt 5,23-24). Une vraie réconciliation exige une rencontre entre les belligérants d’hier. C’est pourquoi nous souhaitons vivement que tous les leaders politiques se rencontrent  et fassent la paix.

2.Unité au sein de chaque parti politique

Nous invitons les partis politiques à œuvrer à l’unité et à la paix en leur propre sein pour contribuer ainsi à la réconciliation du pays.

3.Désarmement

Nous encourageons la poursuite et l’achèvement effectif du processus de désarmement, condition indispensable pour des élections apaisées.

4.Vérité

Il est évident qu’on ne peut pas arriver à une vraie réconciliation dans le mensonge. C’est pourquoi, chacun devra reconnaître sa responsabilité dans les crises successives qui ont secoué notre pays. En effet, trop de mensonges ont été semés dans la vie socio-politique de notre nation. L’heure est venue de sortir courageusement de cette culture de mensonge pour accéder à la vérité.

5.Justice équitable

Dans la crise ivoirienne, des crimes ont été commis dans les deux camps. Une justice équitable devrait juger les coupables de l’un et l’autre camp.

6.Pardon

Sans le pardon demandé et reçu, il n’y a pas de réconciliation authentique. Nous invitons donc les bourreaux de l’un et l’autre camps à regretter leurs torts, à en demander pardon avec la ferme résolution de ne plus recommencer. Quant aux victimes, elles devront faire un effort de pardon et de dépassement.

III-BATIR UNE COTE D’IVOIRE RECONCILIEE ET PROSPERE

A ce stade de notre propos, nous voulons nous adresser aux différents acteurs de la vie socio-politique de notre pays.

Aux leaders Politiques

Vous vous présentez comme des éveilleurs de conscience et des modèles de citoyens. A ce titre, vous êtes appelés à être les repères et les guides des militants de vos partis politiques. Pour cela, vous devrez incarner vous-mêmes les valeurs humaines et démocratiques que vous prônez dans vos projets de société et programmes de gouvernement. Dans vos discours et comportements, vous veillerez à ne mépriser personne et à n’insulter personne. L’autre candidat n’est qu’un adversaire politique et non un ennemi. Aussi doit-il être traité avec courtoisie.

Quels que soient les résultats des votes des prochaines élections, vous devrez placer l’intérêt supérieur de la nation au-dessus de toute autre considération ; vous ferez montre de grandeur d’âme pour ne pas considérer  la victoire comme une occasion de domination et la défaite comme une déchéance humaine. Dans cette dynamique, le vainqueur devra tendre la main aux vaincus qui accepteront en toute humilité et honnêteté de collaborer à l’unique construction du pays.

Au regard de l’histoire récente de notre pays où beaucoup de jeunes par dizaines ont été sacrifiés sur l’autel des ambitions politiques partisanes, nous vous recommandons vivement de vous abstenir de les impliquer dans vos aventures idéologiques meurtrières.

Aux militants

Vous constituez la base et la force des partis politiques. Mais en même temps, sans le vouloir,  vous pouvez en être la faiblesse. Par votre propre faute, à travers l’usage de la violence, le refus de la contradiction, le tribalisme, l’ethnicisme et le fanatisme religieux, vos partis peuvent perdre en crédibilité. Au contraire, vous devez faire preuve de tolérance en acceptant le droit à la différence d’opinion et en traitant avec bienveillance vos adversaires, à défaut de les aimer. Dans la manifestation légitime de votre  joie, en cas de victoire de votre candidat, vous ne devez ni provoquer ni humilier les perdants. Victoires et défaites ne doivent pas être des occasions pour poser des actes de vandalisme qui contredisent l’esprit civique (descentes dans les rues, pillages, incendies, meurtres, viols, etc.).

Aux journalistes

Pour permettre à la Côte d’Ivoire de vivre des élections sereines et apaisées, il s’impose d’une part que vous évitiez  d’écrire des articles incendiaires de nature à mettre le feu aux poudres et à compromettre la paix fragile qui pointe à l’horizon. Il est impératif d’autre part que l’équité soit respectée dans l’accès de chaque candidat aux médias d’Etat.

 Aux jeunes

L’avenir d’un pays repose sur sa jeunesse. A ce sujet, l’Eglise a raison lorsqu’elle affirme que « la jeunesse n’est pas seulement le présent mais surtout l’avenir de l’humanité » (Ecclesia in Africa, n°93). Nous le savons tous, vous les jeunes, vous constituez une force.

Tout en vous félicitant pour votre générosité à répondre aux appels qui vous sont adressés, nous vous invitons à beaucoup de vigilance et à plus de maturité dans vos engagements politiques et idéologiques. Vous ne devrez pas vous laisser manipuler et instrumentaliser par les hommes politiques. Refusez systématiquement le faux martyre qui ne servirait qu’à la gloire d’un individu se souciant peu ou même pas de votre véritable avenir. Rejetez également tout acte qui serait de nature à détruire aussi bien les acquis que le pays lui-même.

Aux autorités religieuses

Nous, autorités religieuses, sommes les guides et les éclaireurs des consciences des hommes, des femmes et des communautés au nom de la foi en Dieu. A ce titre, nous ne devrions pas avoir peur de dire la vérité qui s’impose et qui seule libère. Pour y parvenir, nous, autorités religieuses, préserverons notre liberté vis-à-vis des leaders des partis politiques, des pressions et des logiques ethniques. Nous devons avoir le courage de dénoncer ouvertement les pratiques occultes liées aux élections qui hélas, vont quelquefois jusqu’aux sacrifices humains. Dans nos diverses interventions, nous rappellerons aux leaders politiques le vrai sens de leur engagement qui est d’abord et essentiellement un service de la communauté. Il n’est nullement un moyen d’enrichissement individuel et rapide, encore moins la recherche d’une gloire personnelle ou d’une revanche sur des adversaires.

CONCLUSION

Nous ne saurions terminer cette adresse sans vous inviter à tracer les sillons d’une  réconciliation  vraie pour le retour d’une paix durable en Côte d’Ivoire. Ainsi les fils et filles de ce pays pourront se mettre ensemble pour construire une société plus digne et plus fraternelle. Puisse la Vierge Marie, Notre-Dame de la Paix, nous accompagner toujours dans nos efforts pour bâtir la patrie de la vraie fraternité.

Fait à Taabo dans le diocèse d’Agboville, le 10 mai 2015

Vos Pères, les Archevêques et Evêques catholiques de Côte d’Ivoire

 
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GANA: Bispos condenam perseguição dos cristãos

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Pôr fim à perseguição dos cristãos, em África e em todo o mundo, e tutelar os direitos dos migrantes: estes os pontos principais da declaração conjunta emitida pela Conferência Episcopal e o Conselho Cristão do Gana. O documento foi publicado ao fim do encontro anual entre os dois órgãos, que teve lugar em Acra, durante o qual se reflectiu sobre as questões de particular preocupação no país.

Em relação à opressão dos cristãos no mundo, os bispos católicos e os líderes cristãos exprimem consternação e dor pela sistemática e constante perseguição e assassinato de cristãos no continente africano e noutras partes do mundo, devido a grupos terroristas islâmicos". E por isso, "a mais firme condenação de tais atrocidades" e o apelo a todos os fiéis para que "rezem pelo fim de tais insensatos assassinatos". Ao mesmo tempo, católicos e cristãos exprimem o seu apreço pela exortação lançada pelo Imã  ganês, Usumanu Nuhu Sharubutu, às comunidades islâmicas locais a serem vigilantes contra a infiltração de ideologias extremistas e grupos como Boko Haram e Al Qaeda. "Como ganenses – lê-se na declaração conjunta – devemos  continuar a viver em paz e harmonia uns com os outros, abstendo-nos de qualquer gesto ou atitude que possa levar a conflitos étnicos, religiosos ou políticos”.

Portanto, os representantes católicos exprimem a sua preocupação com "os muitos migrantes africanos que morrem nos desertos do continente e no Mar Mediterrâneo" e pedem "a todos os Estados e aos governos africanos para tomar  medidas eficazes para parar tais tragédias”. Ao mesmo tempo, as instituições locais são exortadas "a fazer todo o possível para criar  as necessárias oportunidades políticas, socioeconómicas, ambientais e de emprego" para combater "o desemprego juvenil galopante". E os próprios jovens africanos são encorajados a "permanecer nos seus países de origem e a trabalhar duramente para ganhar o pão de cada dia", sem pensar que "a Europa e outras nações fora da África podem  garantir, automaticamente, todas as comodidades”.

Outro ponto focal da declaração conjunta refere-se à colaboração entre a Igreja e o Estado no sector da educação: a este respeito, o documento lamenta a falta de um documento oficial para regulamentar esta colaboração, recordando o grande trabalho realizado, ao longo dos anos, por instituições e entidades religiosas, e que têm garantido "uma formação moral integral aos estudantes". Ignorar tal contribuição, por parte do Estado, para a formação do país é "injusto e repreensível" e é urgente, portanto, assinar um documento que reconhece a sua importância.

Grande parte do documento é dedicada, em seguida, à precária situação económica do Gana: católicos e cristãos dizem-se preocupados pela fragilidade do sistema de seguros da saúde, exprimem  dúvidas sobre a sua efectiva sustentabilidade, lamentam o colapso das estruturas e pedem ao governo mais transparência nesta questão e um maior envolvimento de todas as partes interessadas. "As instituições católicas e cristãs - também recordam os signatários – foram pioneiras no campo do seguro de saúde muito antes de ela ser adoptada como política nacional" . A causar o alarme é o elevado nível de endividamento do Gana, resultando na "instabilidade e precariedade da economia nacional" e o "fechamento sistemático e gradual das indústrias" locais. "Apesar das promessas do governo – lê-se na declaração - por quase três anos não temos visto qualquer melhoria; e por isso, condenamos fortemente a falta de soluções práticas para a crise económica actual", porque essa falha "não faz bem ao País”.

No âmbito legislativo, os signatários católicos e cristãos desejam "a introdução de regulamentações apropriadas para enfrentar os desafios da exploração do petróleo e da produção", recordando que "Gana e os seus cidadãos devem ser os principais beneficiários dessa exploração". São solicitadas novas soluções também para o processo de reforma da Constituição, actualmente num impasse: em particular, os bispos e outros líderes cristãos queixam-se de falta de informação, por parte das instituições, sobre a situação actual e pedem, portanto, uma maior transparência de modo que todo o país possa participar activamente neste percurso.

A parte final do documento é dedicada às eleições gerais, previstas no Gana em 2016: a declaração conjunta lança um apelo à Comissão Eleitoral para que se empenhe, logo que possível, em envolver todas as partes interessadas no processo de preparação para as consultas, iniciando um processo de reforma eleitoral e criando um registo dos eleitores, juntamente com o número de assembleias de voto necessárias. "O ano de 2016 parece distante, mas não é - diz a declaração -. Por isso, exortamos a Comissão Eleitoral a agir rapidamente" Finalmente, a declaração termina com uma oração ao Senhor para que ao Gana "paz, amor e comunhão”. 

Bernardo SUATE,                Rádio Vaticano/Programa Português

 
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ZAMBIA: Zambian Seminarians’ Cassock day

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Zambia Episcopal Conference (ZEC) Secretary General, Fr. Cleophas Lungu has urged Seminarians in Zambia to be disciplined as they prepare for life as future priests.

Fr. Lungu told seminarians that Catholics in the country need to see seminarians who are disciplined. “We want seminarians who are disciplined, seminarians who will not be swept away with anything that passes before them,” he said.

The Secretary General said this at Emmaus Spirituality Centre in Lusaka when he celebrated the investiture Mass with Cassocks for seminarians who are in their first stage of formation.

“The Cassock doesn’t just come with a white gown, a Cassock comes with a sash, so every day as you go for your liturgical celebrations you will be tying yourself, you will be putting on a sash. Let that be a reminder to you that as you put on that beautiful Cassock you must tie yourself with discipline” he said.

He said a Cassock should just be a confirmation of that which is in the heart. “The quietness we see in the Cassock must be a radiation of that which is in the heart. If indeed you clothe your heart, not just your body, you clothe your mind, not just your head, you clothe yourselves with the Gospel then you will be a walking Gospel,” Fr. Lungu said. 

The ZEC Secretary General explained that a cassock on its own is no protection and that seminarians must be convinced in their hearts and minds of their decision to go for priesthood.

Fr Lungu said the Church has suffered enough from priests who pretend to be priests but in their hearts lacked the necessary commitment.

“That’s why when St. Paul says clothe yourselves; he is not talking about any combat. Clothe yourself with compassion, clothe yourself with humility and clothe yourself with meekness. Let your vocation come from the heart, priesthood must start from the heart,” he explained.

Referring to Pope Francis when on Vocation Sunday, used the metaphor an ‘exodus’ to show that every vocation is an experience of an exodus, Fr. Lungu told seminarians that an exodus experience is that of coming out of Egypt by the people of Israel. Fr Lungu also gave an example of Jeremiah who went through his own exodus experience.

“Gentlemen you have the Promised land but first of all you must come out, don’t remain where you are, don’t remain with the same values, same habits, the same life, you must come out,” he said.

Fr. Lungu advised seminarians to aim higher like an eagle. “Today you have touched heaven, today you are beginning the journey of this perpetual encounter with God. Your aim should always be higher. Don't settle for what is ordinary, don’t settle for what is mediocre, set your aims higher. Aim to be a better person, aim to be a good seminarian,” Fr. Lungu emphasised.

Meanwhile, Emmaus Spirituality Centre acting Rector, Fr. Peter Kwaleyela said the Cassock day is a very important stage for seminarians as they embark on the journey to the priesthood. He said in Zambia diocesan priests begin their formation programme at Emmaus which is a spirituality Centre, where they stay for a year of introduction to the spirituality of a diocesan priest and later move on to another stage at Mpima Major Seminary where they do philosophy and finally St. Dominic’s for Theology.

This year, 37 seminarians received Cassocks.

(Sr. Helen Kasaka in Lusaka, Zambia)

e-mail: engafrica@vatiradio.va

 
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RD CONGO : Redécouvrir « le ‘rite zaïrois de la messe’» à travers la Semaine théologique de Kinshasa

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La 29ème Semaine théologique de Kinshasa s’est ouverte le lundi 11 mai sur le nouveau site de l’Université Catholique du Congo à Kinshasa Mont-Ngafula. Jusqu’au jeudi 14 mai, les conférences et débats portent sur le thème général : « Le ‘rite zaïrois de la messe’ ou Missel romain pour les diocèses du Zaïre, 25 ans après sa promulgation. Bilan, enjeux et perspectives. »

Le président de la Conférence épiscopale nationale du Congo, Mgr Nicolas Djomo, évêque de Tshumbe, a demandé, lors de la séance d’ouverture, de se rappeler le long processus d’élaboration et de l’approbation du rite. Et d’exprimer des attentes précises pour l’amélioration du rite de la messe et pour l’inculturation des autres sacrements de l’Eglise.

Le recteur de l’Université catholique, monsieur l’abbé Jean Bosco Matand, a souligné, auparavant, l’actualité du thème de la 29ème Semaine théologique et son importance pastorale.

Le doyen de la faculté de théologie, monsieur l’abbé Eleuthère Kumbu, a expliqué la dynamique du colloque et insisté pour que les participants aux conférences et débats allient exposés et échanges en vue de la pratique.

P. Jean-Baptiste MALENGE Kalunzu, OMI,          Kinshasa, pour radio Vatican

 
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KENYA: Fr Dick Quinn returns to America after 61 years in Africa

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On Sunday, 12 April 2015, Fr. Quinn had a backward fall from a stool he was standing on causing damage to his ribs and right lung. He was admitted to Nairobi’s Aga Kahn Hospital for five days.

As a result of the serious nature of the fall and the Parkinson disease that he suffers from, the Maryknoll council decided that he leaves Kenya on 14 May, not to return. Though difficult, Fr. Quinn understands that the decision by his superiors has been taken out of concern for his well-being. He has accepted this as God’s will.

Fr. Quinn has been In Africa for 61 years. He loves Africa and the people of Africa. He loves especially those who stood with him in building the Catholic Church, the Church of Christ in Africa.

Following his ordination in 1954, Father Quinn was assigned to the Maryknoll mission region of Musoma, in the then Tanganyika, East Africa. In 1962 he was made Parish Priest of the Komuge Parish where he remained until 1971. He formed the Mara Jazz Band which was No. 1 on the music charts for an entire one year in East Africa.

Fr Quinn was then transferred to Kenya where he was assigned to build a new parish called Kebirigo in Kisii, Kenya. He immediately saw the diocesan need for a lay leadership community training centre which would offer both pastoral and socio-economic courses, particularly to the youth.

Once established, the lay centre became the first diocesan pastoral centre in Kenya and Father Quinn named it, “Viongozi Senta,” (leadership Centre). More than forty short courses were offered to both to the religious and lay leaders at the centre. Three months of each year were dedicated to youth courses.

For seven years in the Kisii Highlands, Fr. Quinn proved that our lay people, if honestly formed, can do wonders.

Fr Quinn then moved to Nairobi where he saw the need for developing audio-visual pastoral tools. This eventually led him into the video ministry. For twenty-three years Fr. Quinn was the Director of Ukweli Video Productions under the auspices of the Archdiocese of Nairobi.  During his time there, more than 90 video documentaries, plays, and docu-dramas were produced. Of these, 60 have a strong pastoral message. Some of Fr. Quinn’s video productions have been shown on television stations worldwide.

At Ukweli Video Productions, Fr Quinn worked with the current Archbishop of Mombasa, Martin Kivuva. Another Bishop who attributes his inspiration to Fr. Quinn is the newly installed Bishop of Kakamega Diocese in Kenya, Joseph Obanyi.

Fr. Quinn’s many years in the video ministry changed his life and his whole understanding of how one communicates the Word of God.

A native of Clifton in the United States, Fr. Quinn celebrated his 60th anniversary of ordination as a Maryknoll priest on Sunday, 29 June 2014 in a ceremony held at the Maryknoll Mission Centre in Ossining, New York.

(Fr Joachim Omolo Ouko, AJ in Kenya)

e-mail: engafrica@vatiradio.va

 
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CABO VERDE: Criada Comissão acerca do acidente do Navio Vicente

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O Governo de Cabo Verde acaba de criar uma comissão de apoio e aconselhamento, para a tomada das melhores decisões na sequencia do afundamento do Navio Vicente, a 8 de Janeiro passado ao largo do Porto do Vale dos Cavaleiros, na ilha do Fogo, com 26 passageiros a bordo, tendo apenas 11 sobrevivido.

O Relatório do acidente já foi publicado.

A informação sobre a criação da comissão foi - segundo a a Emissora Católica cabo-verdiana, Rádio Nova - avançada esta 2ª feira durante uma conferência de imprensa, proferida pela Ministra das Infra-estruturas e Economia Marítima, Sara Lopes. Foi durante um pronunciamento a propósito desse relatório que aponta como causas do acidente a sobrecarga do navio e negligência “grosseira” do comandante, bem como a deficiente actuação das autoridades na fiscalização do navio antes da sua partida.

Sara Lopes realçou, contudo, que a Agência Marítima Portuária (AMP), enquanto administração, tem poderes sancionatórios claros, pelo que para além das medidas correctivas e disciplinares internas, deve accionar e desencadear um conjunto de averiguações e acções visando sancionar todos os elementos do sistema cujas acções ou omissões terão contribuído para o grave acidente.

Em relação ao apoio às vítimas a ministra das Infraestruturas e Economia Marítima disse que acções estão a ser desenvolvidas, embora de forma discreta, no sentido de contribuir para que as vítimas e seus familiares consigam obter o consolo, reencontrar o equilíbrio e retomar o curso normal em suas vidas.

A governante que na conferência de imprensa esteve acompanhada da ministra da Administração Interna garantiu que o Governo através dos diversos ministérios com vocação social vai continuar a apoiar as vítimas.

Refira-se que o Navio Vicente afundou-se a 8 de Janeiro ao largo do Porto do Vale  dos Cavaleiros, na ilha do Fogo, com 26 passageiros a bordo.

Onze pessoas foram resgatadas com vida, tendo sido encontrado um corpo. 14 pessoas ficaram desaparecidas.

Rádio NOVA, Emissora católica de Cabo Verde, para a Rádio Vaticano

 
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ANGOLA: Igreja mobiliza jornalistas para o Dia Mundial das Comunicações

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Comunicar a família: ambiente privilegiado do encontro na gratuidade do amor” é o tema da mensagem para saudar o  49º Dia Mundial das Comunicações Sociais. O evento será celebrado no dia 17 de Maio.

Em Luanda (Angola) para celebrar a data um conjunto de actividades serão realizadas nos próximos dias até a data da celebração.

Entre as actividades destacam-se uma mesa redonda, uma missa em memória aos jornalistas falecidos e uma conferência de imprensa que visa apresentar a mensagem do Santo Padre, como confirmado pelo Padre Quintino Kandandji membro da organização do evento.

Anastácio SASEMBELE,             Luanda, para a Rádio Vaticano

 
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Pain hebdomadaire du catholique. Septième dimanche de Pâques. Année B. Dimanche 17 mai 2015. Par Théodore C. LOKO*

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I. Traits définitoires du laïcat

Les laïcs constituent l’ensemble des chrétiens qui ne sont pas membres de l’ordre sacré et de l’ordre religieux (Lumen Gentium n° 31) et qui, de par leur baptême, sont incorporés au Christ et intégrés au peuple de Dieu, d’où leur participation, à leur manière, à la fonction sacerdotale, prophétique et royale du Christ.

II. Textes du jour : Actes 1,15-17.20a.20c-26 ; Psaume 102,1-2.11-12.19.22 ; 1 Jean 4,11-16 ; Jean 17,11b-19

III. Commentaire

Jeudi dernier, nous avons fêté l’Ascension de Jésus ressuscité. C’était sa dernière apparition à ses disciples. Il disparaît à leur regard. Sa mission terrestre est terminée. C’est celle des apôtres qui commence. Ils sont envoyés dans le monde entier pour annoncer la bonne nouvelle de l’Évangile. Le message a été transmis de génération en génération. Il nous appartient de prendre le relais pour le communiquer autour de nous dans nos familles, nos villages, nos quartiers. Rien ne doit arrêter l’annonce de la Parole de Dieu. Elle est pour le monde entier et les textes de ce jour nous montrent que ce témoignage a besoin d’une communauté organisée, raison pour laquelle ils mettent l’accent sur l’unité des disciples du Christ.

La première lecture fait suite au passage lu dimanche dernier. Jésus vient de retourner vers son Père. Les onze sont seuls désormais et dans l’attente de l’Esprit Saint qui leur donnera la force de remplir la mission d’évangélisation que le Christ vient de leur confier. Pierre apparaît d’emblée comme le premier des Apôtres. Sa première initiative est de reconstituer le groupe des Douze amputé par la désertion de Judas. Pourquoi une telle urgence ? Il en va d’abord de la légitimité apostolique. Le ministère apostolique est collectif, il ne peut s’exercer par chacun que dans la collégialité. D’autre part, les Douze représentent symboliquement les 12 tribus d’Israël choisies comme témoins, pour toutes les nations, de l’agir salvifique de Dieu. Judas avait reçu sa part. Il faut donc qu'un autre prenne sa charge (Ps 109, 8) pour que le ministère apostolique soit exercé dans sa plénitude et atteigne toutes les nations.

L’extrait de l’Evangile appartient à la prière sacerdotale de Jésus. Prière d’offrande de sa vie à son Père au moment où il vient à lui et d’intercession pour les siens qui sont dans le monde et à qui, déjà, il a promis l’Esprit Saint.

Sa première intention est pour que le Père garde les disciples unis en son nom comme lui-même l’a fait lorsqu’il était avec eux, sans pourtant pouvoir retenir Judas. Le rappel des faits (Aucun ne s'est perdu, sauf celui qui s'en va à sa perte…) renvoie à l’accomplissement de l’Écriture comme dans la première lecture. Mais le psaume 41 invoqué en Jn 13, 18 est retenu parce qu’il pointe la trahison de celui qui va le livrer : Celui qui mange le pain avec moi m’a frappé du talon.

La deuxième intention concerne la relation des disciples au monde. L’unité qui doit les rassembler dans le Père doit être pour eux source de joie et leur permettre d’affronter les contradictions qu’ils auront à subir du fait de leur appartenance au Christ. Car s’ils lui sont donnés : J'ai manifesté ton nom aux hommes, que tu as tirés du monde pour me les donner (Jn 17, 6), il n’est cependant pas question qu’ils soient retirés du monde auquel ils sont envoyés.

La dernière prière de Jésus pour les siens est pour qu’ils soient sanctifiés comme lui dans la vérité. Et la vérité pour Jean, c’est Dieu et sa parole suprême, le Verbe. Je suis le chemin, la vérité et la vie (Jn 14, 6). C’est en s’offrant lui-même en sacrifice pascal à la place de l’agneau prescrit par la Loi que le Christ va consacrer ses disciples Car la Loi fut donnée par Moïse; la grâce et la vérité sont venues par Jésus Christ (Jn 1, 17).

*Ambassadeur du Bénin près le Saint-Siège

 
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La revue de la presse catholique africaine. Par Albert Mianzoukouta*

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Pour la revue de la presse catholique de ce jour, nous irons tout d’abord au Congo. Dans La SEMAINE AFRICAINE, bihebdomadaire de l’Eglise paraissant à Brazzaville, on lit cette semaine que le diocèse de Pointe-Noire compte une nouvelle paroisse. John Ndinga-Ngoma écrit que c’est « Mgr Miguel Angel Olaverri, évêque de Pointe-Noire, (qui) a procédé dimanche 19 avril 2015, à la consécration de l’église Sainte Face de Jésus ». Il s’agit d’ « un majestueux et confortable bâtiment qui offre désormais sa splendeur architecturale aux quelque deux mille fidèles que compte la paroisse, et qui se sont mobilisés en grand nombre, à l’occasion de la bénédiction de leur église ».

Dans l’autre Congo, la RDC, le portail CENCO nous apprend quant à lui que les Sœurs missionnaires de la Congrégation du Cœur Immaculé de Marie, ICM, tiennent depuis dimanche dernier à Mbiti les travaux de leur XVè Assemblée générale.« Cette Assemblée regroupe(ra) toutes les sœurs ICM du monde entier. La présidente de district du Congo rappelle (…) que « toute personne consacrée doit être experte en communion, elle doit promouvoir le charisme religieux mais aussi suivre Marie, mère de Jésus, comme modèle de paix et d’obéissance. Sœur Marie-Louise De Meester, fondatrice de la congrégation des ICM, leur demande d’être témoins de l’amour de Dieu au-delà des frontières, des races, des cultures, des nations, et des religion ».

Après l’Afrique Centrale, l’Afrique de l’Ouest. On lit ainsi sur DIOCESE DE MARADI-NIGER que c’est aujourd’hui, 13 mai, que le Niger célèbre sa Journée nationale de la femme.

« Le 13 mai est une date symbolique au Niger pour les femmes en souvenir de la célèbre marche historique du 13 mai 1991 au cours de laquelle les (…) Nigériennes ont osé marcher pour exiger du comité préparatoire à la conférence nationale plus de représentativité. Le chemin a été long et parsemé d’embûche mais cette marche historique a permis à la femme nigérienne de faire compter sa voix. La grande marche a aussi abouti à l'adoption en 1996 d’une politique nationale de promotion de la femme et de protection de l'enfant, une loi sur le quota qui octroie un minimum de 10% à l'un ou l'autre sexe aux postes électifs et 25% aux postes nominatifs dans l'Administration publique. La lutte des femmes a aussi permis aux femmes de bénéficier de la gratuité de la césarienne, le soin des cancers de seins et du col de l’utérus ainsi que de la gratuité des soins médicaux pour les enfants de 0 à 5 ans. 15 femmes siègent à l’hémicycle comme députés », énumère le portail du diocèse nigérien de Maradi.

La joie se lit littéralement dans les colonnes de SENEGLISE. Le portail de l’Archidiocèse de Dakar annonce en effet que « Son Eminence le Cardinal Arlindo Gomes Furtado effectuera une visite de trois jours au Sénégal, du 11 au 13 juin 2015. Le tout premier Cardinal cap-verdien répond à l’invitation de l’ensemble des Evêques de la Province Ecclésiastique de Dakar dont la présence est annoncée à la messe de la Solennité du Sacré-Cœur qu’il présidera, le vendredi 12 juin, en la Cathédrale Notre-Dame des Victoires de Dakar, à 18h30. Le Cardinal Arlindo est membre de la Conférence épiscopale interterritoriale Sénégal, Mauritanie, Cap Vert et Guinée Bissau ».

Terminons par une nouvelle écologique en provenance de Madagascar. Le journal LA CROIX DE MADAGASCAR écrit qu’à la Foire Internationale de Madagascar, une société locale a présenté un sachet en plastique 100% biodégradable. « Il est créé à partir des fécules de manioc. Il ne contient aucun produit chimique. Il résiste à l’eau chaude jusqu’à 80° C, et se ramollit à l’eau froide. Au contact du feu la matière s’embrase sans fumée et se réduit en cendres » :le must !

Voilà qui annonce une certaine révolution en Afrique où de nombreux pays, confrontés à l’amoncèlement des sachets en plastique, les ont carrément bannis sans que les produits de substitution donnent pleinement satisfaction.

A la semaine prochaine !

* Journaliste au Programme Français-Afrique, Radio Vatican

 
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