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27/07/2016

De nous à vous - From us to you - De nós para vós

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VATICANO: Cardeal Turkson no Sudão do Sul em nome do Papa

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Situação perigosa no Sudão do Sul: somente na terça-feira dia 20 de julho, na capital, Juba, foram violentadas 18 pessoas enquanto os soldados do exército regular subtraíram 4,5 mil toneladas de reservas alimentares dos depósitos da FAO.

O Papa Francisco enviou ao país o cardeal ganês Peter Turkson, Presidente do Pontifício Conselho da Justiça e da Paz, que já entregou ao Presidente do país uma mensagem do Pontífice.

“Sabemos que o Pontífice acompanha de perto a evolução da situação”, diz o Padre Daniele Moschetti, superior dos missionários combonianos em Juba, aonde vive com outros cinco padres, ao lado do palácio presidencial.

“Os alimentos roubados deviam nutrir cerca de 200 mil pessoas que passam por provações, sem comida e extremadas pelo conflito, dentro e fora dos campos de refugiados”, denuncia o padre.

Calma aparente

Depois dos confrontos da semana passada, reina uma aparente calma no país: a maior parte das ONGs, funcionários das Nações Unidas e o contingente humanitário foram repatriados. O cessar-fogo está em vigor desde terça-feira, “mas as violências, abusos e saques do exército continuam”.

“Este último furto significa pelo menos 20 milhões de dólares queimados”.

“O conflito está assumindo as feições de uma disputa étnica entre a maioria no poder (Dinka), e a oposição, da etnia Nuer. E está mudando também o clima em relação à Igreja; estamos todos em risco”, teme padre Daniele.

Cerca de 350 missionários ainda permanecem no Sudão do Sul. Os confrontos começaram em dezembro de 2013 quando o Presidente Salva Kiir, acusou o vice, e ex-líder dos rebeldes, Riek Machar, de planejar um golpe de Estado para derrubar o governo. Em dois anos, houve uma série de conflitos étnicos e tribais, com represálias, a destruição de aldeias, milhares de mortos e mais de 2 milhões de refugiados.

Rui SARAIVA,                                    Rádio Vaticano/Programa Português

 
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Nos fréquences en KHz sur les Ondes courtes (Heure en Temps universel)/ Our frequencies in KHZ on Short Waves (Universal Time)/As nossas frequências e

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Anglais-Afrique/ English-Africa/Inglês-África :

5 :00 : 9660 – 11625

6 :30 : 11625 – 13765

17 :30 : 11625 – 13765 - 15570

20 :00 : 11625 – 13765

[Rome: FM: 103.80]

 

Français-Afrique/French-Africa/Francês-África :

4 :30 : 9660– 11625

6 :00 : 11625 – 13765

17 :00 : 13765 - 15570

20 :30 : 11625 – 13765

[Rome: FM: 103.80]

 

Portugais-Afrique/ Portuguese-Africa/Português-África :

5 :30 : 9660 – 11625 – 13765

18 :00 : 11625 – 13765 - 15570

[Rome: FM: 103.80]

 

Kiswahili :

3 :30 : 7360 – 9660

7 :30 : 9660 - 11625

16 :00 : 13765 – 15570

[Rome: FM: 103.80]

 

NB:

Partout dans le monde, on peut suivre nos programmes à travers notre site internet www.radiovaticana.va.  De même, on peut suivre en direct les images des événements, des cérémonies du Pape sur notre Player video live dont le lien se trouve sur notre site internet.

***

Please note that you can follow our programmes at all times, day and night the world over. Just go to www.radiovaticana.va. Also you can follow a live video coverage of Papal events by clicking on the video player on the website.

***

Em todo o mundo é possível seguir os nossos programas através do nosso sito internet www.radiovaticana.va Do mesmo modo, se podem também seguir in directo as imagens dos acontecimentos e cerimónias do Papa  no nosso Player vídeo ao vivo, cujo link também se encontra no nosso sito internet.

 
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Vatican Radio Communiqué/Communiqué Radio Vatican/Comunicado da Rádio Vaticano

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If you are listening to us on Shortwave, we would greatly appreciate a short report from you on the quality of our programs and of the signal reaching you. Please address your report to: The Africa Promotions Office for Africa, Vatican Radio, 00120 Vatican City.

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Nous demandons à nos auditeurs qui nous suivent sur les Ondes courtes de bien vouloir nous faire parvenir un rapport d’écoute sur la qualité de la réception de nos programmes, à l’adresse du Bureau de Promotion-Afrique de Radio Vatican, 00120 Cité du Vatican.

*

Pedimos aos nossos ouvintes que nos escutam em Ondas Curtas que nos enviem um relatório de escuta sobre a qualidade da recepção dos nossos programas, escrevendo ao seguinte endereço do Serviço de Promoção-África da Rádio Vaticano, 00120 Cidade do Vaticano.

 
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Avis pour les radios catholiques africaines et les auditeurs de Radio Vatican/ Notice to Catholic Radio Stations in Africa and listeners of Vatican Ra

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Radio Vatican avait produit en 2011 un album musical, Afrika tenda amani (fais la paix, Afrique), avec le concours de quelques artistes musiciens africains dont Papa Wemba de la République démocratique du Congo et Bonga d’Angola. Cet album qui accompagne l’exhortation post-synodale Africae munus, reflète les thèmes de la Deuxième assemblée spéciale pour l’Afrique du Synode des Évêques (réconciliation, justice et paix), a été expédié à toutes les radios catholiques africaines par le canal des Pères Evêques diocésains auxquels Radio Vatican a fait parvenir 3 copies.

Si jamais une radio n’a pas encore reçu une copie de cet album, elle peut nous écrire (africa@vatiradio.va) pour nous en demander. De même, nous disposons de quelques exemplaires pour nos auditeurs qui en feront la demande. Mais la quantité est fort limitée.

P. Jean-Pierre Bodjoko, SJ

Responsable du Bureau de Promotion de Radio Vatican pour la zone Afrique

E-mail : africa@vatiradio.va

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In 2011, Vatican Radio produced a music album titled Afrika tenda amani (Make Peace, Africa), with the help of a few African musicians including Papa Wemba of the Democratic Republic of Congo and Bonga from Angola. Three copies of the CD album, which accompanied the publication of the post-synodal exhortation Africae munus  and reflects on the themes of the Second Special Assembly for Africa of the Synod of Bishops (reconciliation, justice and peace) was sent to all  Catholic radio stations in Africa through the local bishops.

If your radio station has not yet received a copy of this album, please write to africa@vatiradio.va to request a copy. Also, we have a limited number of copies for our listeners who may also send their requests to the above email address.

Fr. Jean-Pierre Bodjoko, SJ

Head of the Promotions Office for Africa

Vatican Radio

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A Rádio Vaticano tinha produzido em 2011 um álbum musical denominado Afrika Tenda Amani (faz a paz, África), com a participação de alguns artistas músicos africanos, dentre os quais Papa Wemba da República Democrática do Congo e Bonga de Angola. Este álbum, que acompanha a Exortação pós-sinodal Africae Munus reflecte os temas da Segunda Assembleia Especial para a África do Sínodo dos Bispos (reconciliação, justiça e paz), e foi enviado a todas as Rádios Católicas africanas através dos Senhores Bispos Diocesanos aos quais a Rádio Vaticano fez chegar três cópias.

Se por acaso alguma Rádio ainda não recebeu uma cópia deste álbum, podem nos escrever (africa@vatiradio.va) para solicitá-lo. Da mesma forma, também dispomos de alguns exemplares para os nossos ouvintes que o solicitem. Mas a quantidade é muito limitada.

P. Jean-Pierre Bodjoko, SJ

Responsável do Departamento de Promoção da Rádio Vaticano, para a região África

E-mail: africa@vatiradio.va

 
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PROGRAMME FRANÇAIS-AFRIQUE : SUIVEZ-NOUS SUR FACEBOOK

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En plus de notre site internet, vous pouvez aussi suivre de nos nouvelles sur Facebook à l’adresse : Radio Vatican Français-Afrique. Cliquez sur "j'aime" pour interagir.

 
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Adresse utile pour Radio Vatican/Useful contact of Vatican Radio/Endereço

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P. Jean-Pierre BODJOKO, SJ

Responsable Bureau de Promotion-Afrique/Head of Africa’s Promotion Office/ Responsável

Sector de promoção-Afrique

e-mail: africa@vatiradio.va

Tel : +39.06.698.83366

 
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De vous à nous - From you to us - De vós para nós



SCEAM : Les évêques africains réaffirment la beauté du mariage…entre un homme et une femme

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Réunis du 18 au 25 juillet à Luanda en Angola, dans le cadre de la 17e Assemblée plénière du Symposium des Conférences épiscopales d’Afrique et Madagascar, SCEAM, les évêques africains se sont séparés en louant le lien irrévocable d’amour entre un homme et une femme, ouvert sur la vie et la procréation, comme gage de renouvellement de la société et de l’Eglise.

Malgré les défis auxquels elle fait face, et qui désorientent la vie des couples et des familles, la famille africaine, ont relevé les prélats africains, ne peut être submergé par les crises et les situations qu’elle traverse sans le réconfort de la Parole de Dieu. Pour eux, la famille est et restera le sanctuaire de la vie et le lieu d’humanisation.

Lors de leur rencontre, les évêques africains ont aussi renouvelé leur comité, avec la réélection de Mgr Gabriel Mbilingi, Archevêque de Lubango, comme président. Mgr Mathieu Madega Lebouakehan , évêque de Mouilla et président de la Conférence épiscopale du Gabon remplace Mgr. Louis Portella du Congo comme premier vice-président, tandis le poste du second vice-président revient Mgr Anton Sipuka Simtembele, évêque d’Umtata en d’Afrique du Sud qui remplace Mgr Gabriel J. Anokye. Ce dernier garde le poste du président de Caritas-Afrique. L’archevêque d’Accra,  Mgr Charles G. Palmer-Buckle, a été quant à lui reconduit comme Trésorier. Il sied de rappeler que Mgr. Emmanuel Badejo du Diocèse de Oyo,  au Nigéria,  est le président du Comité Panafricain des Communications Sociales.

Mgr Samuel Kleda, archevêque de Douala au Cameroun, représentant l’Association des Conférences épiscopales de la Région de l’Afrique Centrale, ACERAC, et Mgr Thomas Msusa archevêque de Blantyre au Malawi, représentant de l’AMECEA, siègeront aussi comme membres du comité du SCEAM.

C’est à Kampala en Ouganda qu’aura lieu en 2019, la 18e Assemblée plénière du SCEAM pour marquer le 50ème anniversaire de sa fondation.

Jean-Pierre BODJOKO, SJ                                       Radio Vatican/Français-Afrique

 

Voici l’intégralité du message des évêques africains, publié à la clôturé de leurs travaux :

 

AU PEUPLE DE DIEU ET AUX HOMMES ET AUX FEMMES DE BONNE VOLONTE

Introduction

1. Nous, Evêques Catholiques du Symposium des Conférences Episcopales d’Afrique et de Madagascar (SCEAM), réunis à Luanda, Angola, du 18 au 25 juillet 2016, pour notre 17ème Assemblée Plénière autour du thème « La Famille en Afrique hier, aujourd’hui et demain à la lumière de l’Evangile », rendons grâce à Dieu Notre Père par Jésus Christ, Notre Seigneur dans l’Esprit Saint pour les bénédictions qu’il ne cesse d’accorder à toute la population de notre cher continent. Parvenus au terme de nos travaux, nous adressons à l’Eglise-Famille de Dieu qui est en Afrique et à Madagascar, ainsi qu’à tous les hommes et les femmes de bonne volonté, un Message de solidarité et d’espérance sur l’avenir des familles et de nos sociétés.

2. Nous remercions le Saint-Père, le Pape François, pour les deux Synodes sur la Famille, pour ses visites pastorales au Kenya, en Ouganda et en Centrafrique, ainsi que pour sa sollicitude de Pasteur envers les Familles en Afrique. Nous exprimons aussi notre  fraternelle et sincère gratitude à l’Eglise-Famille de Dieu qui est en Angola ainsi qu’au Gouvernement et à la population de ce beau pays, terre d’hospitalité et d’une tradition chrétienne multiséculaire, pour leur accueil généreux et leur soutien aux travaux de cette Assemblée Plénière. Nous avons été sensibles aux différentes marques de sympathie et à l’importance qu’ils ont accordée à cet événement. Ils n’ont ménagé aucun effort pour assurer la tenue de notre Assemblée dans de bonnes conditions logistiques, matérielles et spirituelles.

3. Le souvenir de la visite du Pape Benoît XVI, en mars 2009, pour la commémoration des 500 ans d’évangélisation de l’Angola, reste vivant dans la mémoire de notre continent. La tenue de notre 17ème Assemblée Plénière à Luanda exprime notre profonde communion à ce peuple. Nous saluons tout le peuple africain et portons dans nos prières les nations qui traversent des moments difficiles, particulièrement le Soudan, la Somalie, le Lesotho, le Burundi, le Nigeria, le Mali, le Cameroun, la Centrafrique, le Tchad, l’Egypte et la Lybie. Nous pensons aussi aux souffrances des réfugiés, en particulier aux femmes et aux enfants qui sont les principales victimes de ce drame.

4. Nous remercions les délégués des Conférences Episcopales des Eglises-sœurs d’Asie et d’Europe, ainsi que les représentants des organismes catholiques pour leur présence à ces Assises. Elle témoigne de leur solidarité et de leur générosité qui nous accompagnent dans notre mission.

Importance de la Famille, beauté du mariage

5. A la suite des deux Synodes de l’Eglise universelle sur la Famille et de l’exhortation apostolique post-synodale du Pape François Amoris Laetitia, nous avons voulu poursuivre la réflexion sur les perspectives pastorales concrètes auxquelles nous convient les Pères synodaux et le Saint-Père. Nous rappelons l’importance de la Famille qui constitue véritablement l’Eglise domestique et le socle sur lequel s’édifie toute société. Comme l’a dit le Pape François, « la santé de toute société dépend de la santé de la famille » (Homélie du Pape François au Campus de l’Université de Nairobi, Kenya, le jeudi 24 novembre 2015). C’est dans la Famille que la personne humaine naît et se réalise. C’est là qu’elle reçoit sa première éducation et acquiert les valeurs pour son intégration et son accomplissement dans la société et dans l’Eglise. Les deux Synodes invitent ainsi à protéger et à défendre la Famille « pour qu’elle rende à la société le service que celle-ci attend d’elle, c’est-à-dire lui donner des hommes et des femmes capables d’édifier un monde de paix et d’harmonie » (SCEAM, L’Avenir de la Famille, notre Mission, 74).

6. Le mariage et la famille sont intimement liés. Nous réaffirmons l’enseignement de l’Eglise, basé sur la Parole de Dieu : « L’homme quittera son père et sa mère et s’attachera à sa femme, et tous deux ne feront qu’un » (Gn 2, 24).  Le mariage unit un homme et une femme. Le Seigneur se réfère à cette vérité sur le mariage qui, dans le dessein de Dieu, exclut le divorce (Mt 19, 3-12).  En Jésus Christ, le mariage acquiert sa véritable dimension. Lien irrévocable d’amour entre un homme et une femme, ouvert sur la vie et la procréation, comme gage de renouvellement de la société et de l’Eglise, le mariage ne peut donc pas concerner des personnes du même sexe.

Défis pastoraux

7. Notre sollicitude pour la santé de la famille nous a amenés à penser aux défis qui nous semblent urgents : les conditions de précarité et la pauvreté, l’exclusion sociale, l’impact des nouvelles technologies de l’information sur la vie des familles, l’idéologie du genre, la famille monoparentale, les couples divorcés et remariés, le concubinage, la contraception, la stérilisation, l’avortement, la polygamie, la dot, le veuvage, les migrations dues aux situations de guerre et de conflit, les divisions dans les familles, la croyance à la sorcellerie, l’éloignement dû aux études et au travail, etc.

8. Ces différents défis désorientent la vie des couples et des familles si une pastorale forte n’est pas mise en place. Comme pasteurs, nous nous engageons à renouveler et à renforcer notre pastorale envers les familles. De par notre foi, nous sommes convaincus que la famille ne peut être submergée par les crises et les situations qu’elle traverse. Dans l’annonce de l’Evangile de la famille, nous sommes appelés à être les témoins de cette espérance.

La joie d’aimer

9. Avec le Pape, nous réaffirmons la beauté du mariage. Il n’est pas un fardeau, mais une communauté d’amour, de joie et d’épanouissement : « La beauté du don réciproque et gratuit, la joie pour la vie qui naît et l’attention pleine d’amour de tous les membres, des plus petits aux plus âgés, sont quelques-uns des fruits qui confèrent au choix de la vocation familiale son caractère unique et irremplaçable » (Pape François, Amoris laetitia, 88). Nous rappelons que la personne humaine est, fondamentalement, appelée à l’amour. Comme l’enseigne le Pape St Jean-Paul II : « Dieu a créé l’homme à son image et à sa ressemblance » (Gn 1, 26-27) en l’appelant à l’existence par amour, il l’a appelé en même temps à l’amour » (Cf. Jean-Paul II, Familiaris Consortio, 11). C’est dans la famille que se réalisent de manière privilégiée cette vocation et cette mission.

10. Nous félicitons et encourageons les familles qui témoignent de la joie d’aimer et de la fidélité matrimoniale. Nous sommes solidaires des familles qui vivent des moments difficiles et de celles qui portent des blessures profondes. Nous prions pour elles et les encourageons à ne pas céder au découragement ni au désespoir.

La famille, « sanctuaire de la vie » et « laboratoire d’humanisation »

11. Dans une saine vie familiale, on fait l’expérience de certaines composantes de la paix : « La justice et l’amour entre frères et sœurs, la fonction d’autorité manifestée par les parents, le service affectueux envers les membres les plus faibles (…), l’aide mutuelle devant les nécessités de la vie, la disponibilité  à accueillir l’autre et, si nécessaire, lui pardonner » (Pape Benoît XVI, Africae munus, 43).

12. Nous invitons les familles chrétiennes africaines, Eglises domestiques, à être davantage des foyers de maturation humaine et spirituelle. Elles deviendront ainsi des communautés de vie, de prière, d’amour et des artisans de la transformation de nos sociétés. Elles répondront pleinement à leur vocation d’éducateurs pour éveiller une conscience missionnaire chez tous leurs membres.

13. Nous encourageons les associations et les mouvements de pastorale familiale dans le travail de préparation et d’accompagnement des couples. Nous les exhortons à promouvoir davantage les valeurs du mariage et de la famille chrétienne, en particulier auprès des jeunes.

14. Dans la même perspective, nous saluons les efforts des Etats membres de l’Union Africaine pour leur intérêt pour les problèmes de la famille. Nous les exhortons à résister à toutes les pressions des gouvernements et des organisations qui cherchent à imposer en Afrique des politiques antifamiliales. Nous félicitons les gouvernements qui, au nom des valeurs morales et de notre culture, ont le courage de s’opposer à ces politiques (Cf. SCEAM, L’Avenir de la famille, notre Mission, 146).

15. Nous apprécions les initiatives des pouvoirs publics dans nos divers Etats en faveur de la promotion de la famille. Nous leur demandons de promouvoir des politiques respectueuses des valeurs culturelles africaines, de la justice, des droits fondamentaux de la personne et des familles, incluant la bonne gestion du bien commun et l’amélioration des conditions de vie des populations les plus défavorisées. Nous attendons des gouvernants de « créer les conditions législatives et d’emploi pour garantir l’avenir des jeunes et les aider à réaliser leur projet de fonder une famille » (Cf. SCEAM, L’Avenir de la famille, notre Mission, 14).

Conclusion

16. L’avenir de la Famille est au cœur de notre mission, car elle demeure pour nous le berceau de la vie, de sa croissance et de son épanouissement. Elle est don de l’amour miséricordieux de Dieu et garantit l’avenir de nos sociétés si nous nous engageons à la protéger et à la défendre contre tout ce qui menace son intégrité.

17. Familles chrétiennes africaines, n’ayez pas peur de mettre le Christ au centre de votre vie et de lui faire confiance ! Peuples d’Afrique, notre mission envers la Famille est noble ! Engageons-nous à promouvoir la Famille ! Elle vivra et nous vivrons !

18. Sainte Famille de Nazareth, Jésus, Marie et Joseph

Soutiens l’engagement des familles !

Qu’elles triomphent de l’égoïsme, des divisions et des violences !

Qu’elles soient des foyers de réconciliation, de justice et de paix !

Qu’elles rayonnent de la joie d’aimer !

Amen !

 

Donné à Luanda, le 24 juillet 2016,

Pour l’Assemblée Plénière du SCEAM

+ Gabriel MBILINGI

Archevêque de Lubango

Président du SCEAM

 
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SECAM : Message to the People of God

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The bishops of Africa have issued a Message to the people of God following their just ended 17th Plenary Assembly in the Angolan capital Luanda. The message which calls for the strengthening of the Family apostolate was read out at the closing Mass of the meeting by the newly reelected President of SECAM, Archbishop Gabriel Mbilingi of Lubango, Angola.

Below is the full message...

 

17th PLENARY ASSEMBLY OF SYMPOSIUM OF EPISCOPAL CONFERENCES OF AFRICA AND MADADGASCAR                               

 

MESSAGE

TO THE PEOPLE OF GOD AND MEN AND WOMEN OF GOOD WILL

Introduction

We, Catholic Bishops of the Symposium of Episcopal Conferences of Africa and Madagascar (SECAM), having met in Luanda (Angola), from the 18th to 25th of July 2016, for our 17th Plenary Assembly, and having reflected on the theme: “The African Family, Yesterday, Today and Tomorrow in the light of the Gospel”, give thanks to God our Father, through Jesus Christ, the Lord in the Holy Spirit for his ever continuous blessings for the people in our dear continent. Having come to the end of our meeting, we would like to address this message of hope and solidarity concerning the future of our families and communities, to the Church-Family of God in Africa and Madagascar as well as to all men and women of good will.

 We are grateful to the Holy Father, Pope Francis for the two Synods on the family, for his pastoral visit to Kenya, Uganda and Central Africa, and for his fatherly solicitude towards African families. We express our fraternal and sincere gratitude to the Church-Family of God in Angola and to the Government and the people of this beautiful country; land of great hospitality and of a long Christian tradition, for their warm reception and generosity in making this Plenary Assembly a success. We are very much touched by their spirit of sympathy and the importance they attached to this event. They did all it takes, from the point of view of logistics, material and spiritual to ensure a successful Assembly.

The memories of the visit of Holy Father Benedict XVI, in March 2009, for the Commemoration of 500 Years of Evangelisation of Angola remain vivid in the minds of our people.  The holding of this 17th Plenary Assembly in Luanda is an expression of our profound communion with the people of Angola. We extend our greetings to all the people of Africa and we pray for them, especially those who are going through difficult moments, particularly Sudan, Somalia, Lesotho, Burundi, Nigeria, Mali, Cameroon, Central Africa, Chad, Egypt and Libya. We equally remember the sufferings of refugees, particularly women and children who are most often the principal victims of this phenomenon. We urge factions engage in conflicts to work for peace through inclusive and constructive dialogue.

We are grateful to all delegates from Episcopal Conferences of Sister Churches of Asia and Europe as well as to the representatives of various Catholic organizations for their presence here among us, which is a clear sign of their solidarity with and generosity towards the achievement of our mission.

Importance and beauty of family and marriage

In line with the two Synods of the universal Church on Family and the Post-synodal Apostolic Exhortation of Pope Francis Amoris Laetitia, we wished to pursue our reflection on some concrete pastoral issues concerning the family in response to the Synod expectations as entrusted to us by the Synod Fathers and the Pope. We reiterate the importance of the Family which constitutes the Domestic Church and the basic foundation upon which every society is built. As Pope Francis said, « the health of any society depends on the health of its families » (Homily at the University of Nairobi, Kenya, 26th November 2015). Indeed, it is into the family that the human person is born, grows and accomplishes his/her destiny. It is in the family that he/she receives the first education and acquires the values of his/her integration and fulfilment both in the communities and the Church. The two Synods enjoin on us to protect and defend the family “in order to render to the society the services expected of the family, which is to raise men and women capable of building a social fabric of peace and harmony” (SECAM, The Future of the Family, our Mission, 74)

Marriage and family are intimately linked together. We reaffirm the teaching of the Church, based on the Word of God: “Man shall leave his father and mother and cling to his wife; both become one body” (Gen 2: 24). Marriage binds a man and a woman together. The Lord proclaims this true nature of marriage, which in the mind of God, excludes divorce (Mat 19: 3-12). In Jesus Christ, marriage acquires its true meaning. Inseparable link of love between a man and a woman, marriage is open to life and procreation, as means of renewal of the society and the Church, therefore it cannot concern persons of the same sex.

Pastoral Challenges

Due to our love for the welfare of the family in Africa, here we are confronted with some urgent challenges for consideration: the precarious conditions and poverty, social exclusion, impact of the new Information and communication technologies on family life, gender ideology, monoparental family, divorce-remarried couples, contraception, sterilization, abortion, polygamy, dowry, widowhood rites, migration consequences of war and conflict situations, internal family crises, belief in witchcraft and absence, at times of one of the couples due to studies and work.

These different challenges destabilize the life of couples and families, especially when there is no strong pastoral strategy in place. As pastors, we cannot but be committed to renewal of and to reinvigoration of our pastoral approaches for the families. We are convinced and believe that the Family cannot be subdued by the crises and situations that confront it. Therefore, in the proclamation of the Gospel of Family, we are to be the witnesses of hope.

The joy of loving

We reaffirm, with Pope Francis, the beauty of marriage. It is not a burden, but a community of love, joy and enhancement of couples and the family: ¨The beauty of this mutual, gratuitous gift, the joy which comes from a life that is born and the loving care of all family members, from toddlers to seniors are just a few of the fruits which are the response to the family unique and irreplaceable” (Amoris Laetitia, 88). We repeat that the human person is fundamentally called to love. According to the teaching of the Pope, Saint John-Paul II, “God created man in his own image and likeness” (Gen 1: 26-27) and called him to existence by love and to love (Cf. John-Paul, Familiaris Consortio, 11). It is within the family and in a more privileged manner that the vocation and the mission of family are realized.

We congratulate and encourage families that bear witness to the joy of loving and are faithful to their marriage. We share the pains of those who live in difficult situations and those who are profoundly wounded in love. We pray and encourage them not to be discouraged nor despondent. 

The Family, “sanctuary of life”

In a holy family life, members share experience of certain aspects of peace: “Justice and love between brothers and sisters, the role of authority expressed by parents loving concern for the members who are weaker (...), mutual help in the necessities of life, readiness to accept others and, if necessary, to forgive them” (Benedict XVI, Africae Munus, 43).

We invite all African families, the Domestic Church, to be a place of deeper human and spiritual development so as to become communities of life, prayer, love as well as agents of transformation for our societies. In this way, they can respond faithfully to their vocation to educate, reawaken and inculcate missionary consciousness among their members.

We exhort all the Christian associations and pastoral organizations for the family to engage themselves more in accompanying couples before, during and after the celebration of the marriage. We encourage them strongly to help promote Christian marriage and family values, especially for the youth.

In the same vein, we urge all the member States of  the African Union to resist all pressures from governments and organizations who want to impose anti-family policies on Africa. We are grateful to governments who, in the name of moral values and our culture have dared to oppose such policies (cf. SECAM, The Future of the Family, our Mission, 146).

We do appreciate the efforts of public authorities in our various States for the promotion of the family. We appeal to  our governments to promote policies that respect African cultural values, justice, fundamental rights of persons and families, including good management of the common good and to improve the life conditions of our people, especially the less favourable. We expect the governments to “pass laws and create employments to ensure the future of young people and help them realize their plan of forming a family” (Cf. SECAM, The Future of the Family, our Mission, 14).

Conclusion

The Future of the Family is at the heart of our Mission. The Family is and remains the sanctuary of life, of growth and enhancement of the human person. The family is a gift of the merciful love of God. It guarantees the future of our societies. We are to protect and defend it against all that could destroy its integrity.

African Christian families do not be afraid of making Christ the centre of your lives! Have confidence in him! Peoples of Africa, our mission to the family is a noble one! Let us commit ourselves to the cause of the family! Long live the family!

Holy family of Nazareth, Jesus, Mary and Joseph

Sustain the commitment of families!

May they overcome selfishness, division and violence!

May they be communities of reconciliation, justice and peace!

May they radiate the joy of loving!

Amen!

 

Given at Luanda, 24th July, 2016,

For the Plenary Assembly of SECAM

+ Gabriel MBILINGI

Archbishop of Lubango

President of SECAM

 
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SCEAM/SECAM: Termina Plenária com Mensagem ao Povo de Deus em África

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A 17ª Assembleia Plenária dos Bispos do Simpósio das Conferências Episcopais de África e Madagáscar (SECAM) terminou neste domingo (24/07) em Angola com uma solene celebração da Eucaristia na qual participaram fiéis provenientes das diversas paróquias de Luanda e arredores. No início da missa de encerramento, a longa procissão de mais de 145 Bispos com mitras foi realmente um espectáculo digno para ser visto.

Na leitura da Mensagem Final dos Bispos da África ao povo de Deus, durante a missa, o recém-reeleito presidente do SECAM, Arcebispo D. Gabriel Mbilingi do Lubango (Angola) disse que os Bispos da África estiveram reunidos em Luanda para tratar de questões pastorais concretas relativas à família. Segundo Dom Mbilingi, isto foi em resposta a expectativas a eles confiadas pelo Papa Francisco na sua Exortação Apostólica Pós-Sinodal, Amoris Laetitia.

Na Amoris Laetitia o Papa Francisco convida às diversas comunidades a identificarem iniciativas mais práticas e eficazes que respeitem os ensinamentos da Igreja e os problemas e as necessidades locais.

Os Bispos da África também acrescentam  que o seu encontro nesta 17ª  Assembleia Plenária, em Luanda, deve ser visto como expressão concreta e profunda de comunhão com o povo de Angola. O encontro em Angola deu-lhes também a oportunidade de exprimir a sua solidariedade  para com todo o povo de África especialmente os que estão a passar por momentos difíceis. Os Bispos mencionaram especificamente o Sudão do Sul, a Somália, o Lesoto, o Burundi, a Nigéria, o Mali, os Camarões, a África Central, o Chade, o Egipto e a Líbia.

Na sua mensagem final, os Bispos destacam igualmente o sofrimento dos refugiados, em particular mulheres e crianças que são muitas vezes as principais vítimas deste fenómeno. No entanto, os bispos não exprimem apenas solidariedade, mas convidam o povo de África a evitar conflitos e os exortam a trabalhar pela paz através de um diálogo inclusivo e construtivo.

Voltando-se para a situação das famílias africanas, a visão dos Bispos é de famílias africanas que se tornam lugar para um desenvolvimento humano e espiritual mais profundo. As famílias africanas deveriam esforçar-se para se tornarem comunidades de vida, oração, amor, e também agentes de transformação nas suas sociedades particulares, lê-se ainda na mensagem.

Os Bispos exprimem ainda a sua preocupação com o bem-estar dos jovens em África. E encorajam os governos a fazer todo o possível para criar empregos para os jovens em África

A 17ª Assembleia Plenária do SECAM foi uma semana de longos e intensos trabalhos. No Sábado à noite os Bispos trabalharam até noite funda para irem ao encontro das exigências da agenda.

Para além de reelegerem o Arcebispo do Lubango (em Angola), D. Gabriel Mbilingi como Presidente do SECAM para um outro mandato de três anos, os Bispos também elegeram como Vice-Presidentes D. Mathieu Madega Lebouakehan, Bispo de Muila (no Gabão) e D. Anton Sithembele Sipuka, Bispo de Umtata, na África do Sul.

A próxima Assembleia Plenária (a 18ª), e que marcará os 50 anos da fundação de SECAM, terá lugar em Kampala, Uganda, em 2019. SECAM foi inaugurado em 1969 pelo Beato Papa Paulo VI.

P. Bernardo SUATE,                                    Rádio Vaticano/Programa Português

 
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SECAM : Angolan Archbishop Mbilingi re-elected President

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The Communications Office of SECAM has issued a press statement (below) following the reelection of Archbishop of Lubango, His Grace Gabriel Mbilingi as President of SECAM, the grouping of the bishops conferences of Africa and Madagascar. Also confirmed as Treasurer of the organization is Archbishop Gabriel Charles Palmer-Buckle of Accra, Ghana.

 

PRESS RELEASE FROM THE COMMUNICATIONS OFFICE OF SECAM

JULY 24, 2016 NR. 3

Archbishop Mbilingi has been re-elected President of SECAM

The 17th Plenary Assembly of the Symposium of Episcopal Conferences of Africa and Madagascar (SECAM) has ended today in Luanda, Angola with the re-election of Most Rev. Gabriel Mbilingi of Lubango, Angola as President of SECAM for a second term. First Vice-President: Most Rev. Mathieu Madega Lebouakehan, Bishop of Mouila, Gabon. He replaces Bishop Louis Portella-Mbuyu, Bishop of Kinkala, Congo Brazzaville, who did not stand for re-election.

Most Rev. Anton Sithembele Sipuka, Bishop of Umtata, South Africa, replaces Most Rev. Gabriel J. Anokye, Archbishop of Kumasi, Ghana, who also did not stand for re-election in order to concentrate on his office as President of CARITAS Africa.

The Archbishop of Accra, Ghana, Most Rev. Charles G. Palmer-Buckle has been reconfirmed as the Treasurer of SECAM.

The appointment of Most Rev. Emmanuel Badejo of Oyo diocese, Nigeria last year as the President of the Pan- African Episcopal Committee of Social Communications on the Standing Committee of SECAM has been confirmed by the Assembly.

Archbishop Samuel Kleda, of Douala, Cameroon, representing the Association of Episcopal Conferences of the Region of Central Africa (ACERAC); and Archbishop Thomas Msusa of Blantyre, Malawi for the region of AMECEA- Association of Member Episcopal Conferences of Eastern Africa stay on as members of the Standing Committee.

The Assembly, held from July 18-24, 2016, had as its theme: The Family in Africa, Yesterday, Today and Tomorrow: In the Light of the Gospel. The theme was chosen with particular reference to the two recent Synods on the Family and the Post-Synodal Apostolic Exhortation: Amoris Laetitia.

Among the participants were Cardinals, Bishops, Secretaries General of National and Regional Episcopal Conferences in Africa, Resource Persons, representatives of Partner Agencies and other Continental Episcopal Conferences.

The Assembly was opened with an Eucharistic Celebration at the Holy Family Parish in Luanda. It was presided over by the President of SECAM, Archbishop Gabriel MBILINGI of Lubango, Angola on Tuesday, July 19, 2016.

The Vice-President of Angola, Ing. Manuel Vincente was the Guest of Honour during the official opening ceremony. He appealed for closer collaboration between the Church and State for the promotion of integral development on the continent of Africa.

There were goodwill/solidarity messages from the Apostolic Nunciature in Angola, MISEREOR, MISSIO Aachen, CAFOD, Catholic Relief Services (CRS), Catholic Biblical Federation (CFB) and Caritas Internationalis. The rest were: The Federation of Asian Bishops’ Conferences (FABC), Council of Episcopal Conferences of Europe (CCEE), Africa Family Life Federation (AFLF) and the Association of Africa Catholic Women Organisations under the World Union of Catholic Women’s Organisations (WUCWO).

The first part of the Assembly comprised Talks and Workshops for the bishops on some topics of the sub-theme: New Pastoral Challenges Facing the African Family Today and Finding New Ways of Evangelising the Families. The topics were: a) The Case of Cape Verde by His Eminence, Arlindo Cardinal GOMES FURTADO, Archbishop of Santiago of Cape Verde Verde). b) The African Perspective by Most Rev. Emílio SUMBULELO, Bishop of Uije, Angola; and c) Influence of Modern Media and New Ideologies on the Family in Africa Today by Most Rev. Emmanuel A. BADEJO, Bishop of Oyo, Nigeria and President of the Pan-African Episcopal Committee for Social Communications (CEPACS).

A general topic on: Making SECAM a Stronger and more Committed Family of God in our Continent was presented by His Eminence, Philippe Cardinal OUEDRAOGO of Ouagadougou, Burkina Faso.

The Assembly was also an opportunity for the bishops to discuss various issues pertaining to the Family in Africa, new ideologies, inter-religious dialogue, and the socio-political situation on the continent.

The participants at the Plenary denounced the state of instability and insecurity in some African countries - South Sudan, Burundi etc., and appealed to political and other civil authorities to ensure peace, democracy and good governance.

The second part of the Assembly was the business session where, reports from the various Commissions/Departments of SECAM Secretariat were presented in plenary session. Other reports received were those from CARITAS Africa, SECAM-AU Liaison Office in Addis Ababa, Ethiopia; the Catholic News Agency for Africa (CANAA),Documentation and Information Management, and the New Features of SECAM’s website.

The Assembly adopted a number of Resolutions and Recommendations; a Final Message and a Communique addressed to all people of goodwill. (See full text of the Message attached).

SECAM’s 17th Plenary Assembly concluded with the celebration of the Holy Eucharist.

The bishops of Africa expressed their thanks and appreciation to the Government and people of Angola, the Church and the Local Organising Committee of Angola for all the support in the holding of a successful Plenary Assembly.

The next (18th) Assembly, which will mark the 50th Anniversary of the founding of SECAM will take place in Kampala, Uganda in 2019.

The 16th Plenary Assembly was held in July 2013 in Kinshasa, Democratic Republic of Congo under the theme: The Church in Africa at the service of Reconciliation, Justice and Peace.

 

Prepared by: Benedict ASSOROW, Director of Communications

Luanda, July 23, 2016,

 
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SECAM : Dom Gabriel Mbilingi reeleito Presidente

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Terminou oficialmente neste domingo (24/07) a 17ª Assembleia Plenária do Simpósio das Conferências Episcopais de África e Madagáscar (SECAM). A Missa pontifical que encerrou o evento teve lugar no Pavilhão Multiuso do Kilamba, milhares de fiéis de toda a Arquidiocese de Luanda participaram nesta celebração;

A Missa concelebrada por mais de 80 Bispos que representaram as Conferências Episcopais da África e Madagáscar foi presidida por Dom Gabriel Mbilingi, reeleito sábado (23/07) para mais um mandato de três anos à frente do SECAM.

Durante a sua homilia o arcebispo angolano sublinhou aspectos referentes à necessidade de reconciliação no continente africano, tarefa para qual são chamados a trabalhar juntos, a Igreja e lideranças congregadas no SECAM e na União Africana;

O prelado falou, por outro lado, na necessidade de toda a Igreja do Continente aprofundar o seu conhecimento sobre o SECAM cuja a missão final é trabalhar para a unidade da Família Africana e para a sua prosperidade.

Interpretando as leituras do Décimo Sétimo Domingo do Tempo Comum, o Celebrante pediu bênçãos para as famílias de todo o continente, bem como, para a sua Igreja.

A próxima Assembleia, que marcará o 50º aniversário da fundação do SECAM, terá lugar em Kampala, Uganda, em 2019.

Anastácio SASEMBELE,                             De Luanda, para a Rádio Vaticano

 
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RD CONGO : Les évêques interpellent encore une fois les politiciens

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C’est en prenant leur responsabilité comme éveilleurs de conscience que les évêques de la République de la République démocratique du Congo, viennent encore une fois, à travers leur tout nouveau Président, mettre les politiciens de leur pays devant leur responsabilité. C’est dans ce sens qu’il faut comprendre le communiqué du 22 juillet 2016, mais rendu public le lundi 25 juillet 2016, avec la signature de Mgr Marcel Utembi, archevêque de Kisangani et Président de la Conférence épiscopale nationale du Congo, CENCO. Conseils et exhortations aux tenants du pouvoir et à l’opposition afin qu’ils puissent privilégier l’intérêt de la nation. Mais aussi à l’institution sensée conduire et gérer le délicat dossier de l’organisation des élections. L’enjeu majeur étant ici la situation tendue de ce pays à la suite de l’impasse sur le dossier des élections.

Jean-Pierre BODJOKO, SJ                           Radio Vatican/Français-Afrique

 

Voici l’intégralité du Communiqué de la CENCO :

 

COMMUNIQUE DE PRESSE

1. A  l’issue de notre 53ème Assemblée Plénière tenue à Kinshasa du 20 au 24 juin 2016, Nous, Cardinal, Archevêques et Evêques membres de la Conférence Episcopale Nationale du Congo (CENCO), face à la crise socio-politique préoccupante dans notre pays, avons adressé au Peuple congolais un message pour appeler au respect de la Constitution, à la tenue du dialogue, à la prise en compte des souffrances  du peuple et au respect des droits humains.

2. Ce message se voulait avant tout une  exhortation et une mobilisation des acteurs politiques et des leaders de la société civile pour qu’ils empruntent résolument les pistes qui peuvent conduire directement au dénouement pacifique de l’impasse actuelle. Au nom de la CENCO et du mien propre, nous saluons l’accueil favorable qu’a reçu ce message.

3. Aujourd’hui, nous avons suivi avec beaucoup d’intérêt et satisfaction le point de presse du Facilitateur, Son Excellence Monsieur Edem Kodjo, par lequel il annonçait la convocation du Comité préparatoire du dialogue pour la fin du mois de juillet. Compte tenu de l’importance majeure de ce forum national attendu de tous les vœux, en vertu de notre mission prophétique, nous sentons l’urgence de rappeler les points les plus essentiels de notre déclaration. Le Congo est un tout qui vaut plus que les intérêts des parties et des personnes. Considérant l’intérêt supérieur de la Nation et faisant appel au sens  élevé de  responsabilité politique et de patriotisme exemplaire, nous demandons :

1° A tous les acteurs politiques de faire diligence pour se mettre autour d’une table en vue du dialogue national que nous voulons sincère, qui s’avère être la voie incontournable pour relancer le processus électoral dans le respect de la Constitution et éviter ainsi le chaos. Vu l’urgence, nous les exhortons à tenir ce dialogue dans le courant du mois d’août. Tout ajournement ne ferait qu’aggraver les tensions. L’heure n’est plus donc à monter les enchères de nature à prolonger l’attente.  Le dossier des préalables à remplir dont les uns et les autres attendent les réponses pourra être vidé dans le cadre du Comité préparatoire du dialogue. Il est impérieux de privilégier ce qui contribue à la démocratie et à la paix (cf. Rm 14,19) plutôt  que  de ne  viser que les postes, les positionnements personnels ou des parties. Pendant que l’on perd du temps précieux, la souffrance du peuple ne fait que s’aggraver.

2° A la Majorité au pouvoir de donner davantage des signes forts de bonne volonté en vue de la tenue effective du dialogue. Nous saluons la libération de quelques jeunes de la LUCHA détenus à Goma et nous encourageons la libération des autres prisonniers politiques et d’opinion. L’ouverture de l’espace médiatique, le respect des libertés et des droits fondamentaux des citoyens sont des gestes qui peuvent contribuer énormément à l’apaisement des esprits et à éviter des troubles  dont les victimes sont souvent les populations civiles. Il incombe à la Majorité au pouvoir également de prendre ses responsabilités quant à la sécurité des citoyens et de leurs biens, et à l’amélioration de la situation sociale de la population.

3° A l’Opposition de tout mettre en œuvre pour la tenue effective du dialogue, sous l’égide du Facilitateur nommé et avec l’appui du Groupe de soutien de la Communauté Internationale, dans le but de trouver un consensus politique rapide et de sauver la démocratie dans notre pays.

4° Aux Institutions de la République de garantir à la Commission Electorale Nationale Indépendante (CENI) « son indépendance effective », de lui donner les moyens juridiques et matériels nécessaires pour accélérer la révision du fichier électoral et publier un calendrier électoral consensuel.

5° Au Peuple congolais de rester vigilants et de tenir au respect de la Constitution, des principes démocratiques et des valeurs sociales pour sauvegarder la paix, la concorde et la cohésion nationale. Aux jeunes, en particulier nous demandons de ne  céder ni à la manipulation ni à la violence commanditées par ceux des politiciens qui ne recherchent que leurs intérêts personnels.

4. Que par l’intercession maternelle de la Sainte Vierge Marie, notre Dame du Congo, Dieu bénisse notre pays et son peuple.

 

Kinshasa, le 22 juillet 2016              

+ Marcel UTEMBI

Archevêque de Kisangani

Président de la CENCO

 
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TCHAD : Les Jeunes confient leur pays à Dieu

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Estimant que le Tchad fait face à la menace terroriste, les jeunes tchadiens profiteront des Journées mondiales de la Jeunesse, JMJ, pour prier afin que Dieu épargne leur pays du mal. C’est ce qu’ils ont dit avant leur départ pour Cracovie .

Confier l’Eglise catholique du Tchad mais aussi leur pays qui traverse de moment difficile avec la menace terroriste est le vœu de la délégation tchadienne présentement à Pologne. Quelques-uns de ces jeunes interrogés à la fin de la messe  avant leur départ se sont exprimés. « On va dans un pays qui est tellement religieux, c’est là où est né le grand pape de notre siècle, je voudrais parler du Saint Jean Paul II. Celui-là même qui a initié les JMJ. Nous partons là-bas pour approfondir notre foi et voir comment  nos frères polonais témoignent la foi et venir vivre cette même foi en milieu jeune ici au Tchad ».  Un autre jeune a ajouté : « On part pour prier pour notre pays. Nous nous retrouverons autour du Saint Père, donc nous demandons la miséricorde de Dieu de nous aider surtout d’aider notre pays  ».

Pour ce jeune, comme nous sommes dans l’année de la miséricorde, il faut confier son pays à Dieu : « C’est l’année de la miséricorde. Nous allons voir comment le peuple polonais participe à l’année de la miséricorde chez eux, et aussi nous permettre de charger nos batteries spirituellement pour revenir chez nous pour être des femmes et des hommes de demain qui aideront leur Eglise ». Un dernier jeune a affirmé : «  Les JMJ sont un temps de partage autour du Pape. Tout ce que nous attendons de ce pèlerinage, c’est d’abord l’écoute de la parole de Dieu et nous demandons au Seigneur de jeter un regard sur l’Eglise et notre pays, car avec le Boko Haram tout va au travers ». 

Edouard TAKADJI,                          N’Djaména, pour Radio Vatican

 
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BURUNDI : Vœux dans les Communautés Religieuses et ordinations

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L’Eglise du Burundi continue à être gratifiée des fruits des mois de Juillet et Août  vécus comme des mois de moisson dans la vie consacrée. C’est dans ce cadre qu’en dates du 22 et 23 juillet 2016, Son Excellence Monseigneur Simon Ntamwana, Archevêque de Gitega, a accompagné dans la célébration eucharistique l’émission des vœux successivement dans la Congrégation de la Compagnie du Bon Pasteur et dans la Congrégation des Sœurs de Sainte Bernadette. La congrégation de la compagnie du Bon Pasteur s’inspire de la Spiritualité de Sainte Marie Madeleine, pour s’occuper des prostituées, tandis que celle des Sœurs de Sainte Bernadette aide les Orphelins et les personnes abandonnées surtout dans leur âge avancé.

Pour toutes ces Communautés, l’Archevêque de Gitega a agréé les Vœux d’une année et ceux perpétuels, ainsi que l’Action de Grâce des Sœurs qui fêtaient le jubilé d’argent. Toutes ces festivités ont eu lieu dans la Célébration Eucharistique en la Cathédrale Christ-Roi de Mushasha à Gitega. Monseigneur Ntamwana nous a signifié que dans l’Eglise, les Religieux sont le signe du Royaume de Dieu parce qu’ils font don total de leur légitime maternité ou paternité à Dieu à travers l’Eglise pour annoncer la Bonne Nouvelle.

Vous saurez également qu’en date du 23 juillet 2016, dans les Diocèse de Ruyigi et Bururi, les Evêques ont ordonné de nouveaux Prêtres.

Cyrille SINDAYIZERUKA,                        Bujumbura, Radio Maria Burundi, pour Radio Vatican

 
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RD CONGO : Profession religieuse chez les Sœurs de la Providence et de l’Immaculée conception de Champion à Kikwit

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Au diocèse de Kikwit, dans la province du Kwilu, les Sœurs de la Providence et de l’Immaculée conception de Champion comptent, depuis le samedi 16 juillet 2016, deux nouvelles professes, les sœurs Angélique Mpalakwa et Benita Asimisi. Les deux novices ont prononcé leurs premiers vœux entre les mains de la supérieure régionale, sœur Wivine Kuma-Kuma, qui a aussi reçu la profession perpétuelle des sœurs Aminata Diala et Séraphine Kilianga. Wivine Kuma-Kuma elle-même et ses consoeurs Léa Kibimbwa et Odette Wankie ont reçu la bénédiction de l’évêque de Kikwit, Mgr Edouard Mununu, pour leurs vingt-cinq ans de vie consacrée.

C’était dans l’église du Sacré-Cœur. L’évêque de Kikwit a célébré la messe pour les professions religieuses. A l’homélie, il a insisté sur la nécessité du témoignage à rendre par la pratique des vœux de chasteté, de pauvreté et d’obéissance. Mgr Mununu a exhorté à la charité apostolique les religieuses de la Providence et de l’Immaculée conception. Parlant aux parents des religieuses, Mgr Mununu a souhaité qu’ils aident leurs filles à vivre notamment le vœu de pauvreté sans les contrarier par des attentes inopportunes.

P. Jean-Baptiste MALENGE Kalunzu, OMI,          Kinshasa, pour Radio Vatican

 
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MOÇAMBIQUE : D. Chimoio: Governo e Oposição respeitem desejo do Povo que quer a paz

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No âmbito da 17ª Assembleia Plenária do SECAM em Luanda, Angola, D. Francisco Chimoio, arcebispo de Maputo, em Moçambique, falou da família como base da comunidade e como Igreja doméstica que deve encontrar nos pastores o apoio necessário e orientações claras e concretas para levarem a bom termo a sua missão matrimonial. É empenho dos Bispos apoiar, encorajar, fortalecer, compreender e acompanhar as famílias, disse ainda D. Chimoio.

O arcebispo do Maputo falou também da difícil situação, agora, em Moçambique e lançou um apelo para que as negociações entre o Governo e a Oposição, com a observação da Comunidade internacional, possam surtir um resultado positivo. Eis as suas palavras, numa entrevista que concedeu ao nosso enviado Paul Samasumo:

 “De facto a situação em Moçambique não está fácil, há muitas dificuldades, por causa da guerra.

Graças a Deus, noticias veiculadas hoje pela TV indicam que o Presidente Nyussi recebeu a delegação composta por membros da EU, da África do Sul e da Igreja Católica, pois foi esse o pedido manifestado pelos dois: que, além dos observadores dos dois Partidos, também houvesse mediadores internacionais (EU e RSA) e a Igreja Católica.

E o Presidente manifestou o desejo que o trabalho que vai ser feito pelas duas bancadas, com a observação desta delegação, possa surtir bons efeitos.

Não é verdade que ele (o presidente Nyusi) não é nada neste processo, e não se pode excluir ou colocar fora, é ele que deve ter a última palavra, e não os observadores que não têm a “bengala mágica”. A verdade é que os dois poderiam terminar com esta situação se quisessem.

Nós esperamos que os dois lados queiram verdadeiramente fazer aquilo que o povo está a pedir: “o povo quer a paz”, mas é necessário que eles sejam convertidos, saibam respeitar o desejo do povo, saibam que a construção da nossa Nação precisa duma paz para crescermos socialmente, espiritualmente, humanamente, e em tudo.

A Igreja Católica em Moçambique tinha feito chegar ao Presidente e à RENAMO, por 3 vezes, cartas em que falávamos que a guerra (a guerrilha) parasse, e que se começasse o diálogo eficaz e forte. Infelizmente, estas 3 cartas não encontraram resposta positiva. Lançámos um apelo à oração, para todos os cristãos rezarem pela paz. Portanto, algo está a ser feito, mas devemos continuar com os esforços, pois a mudança dos corações humanos não é coisa fácil, sobretudo quando as pessoas estão cheias de si mesmas. Precisam realmente da força do alto.

É isto que vamos pedir para que estas conversações sejam verdadeiramente uma ocasião propícia para podermos chegar à paz. Não queremos dizer “o culpado é aquele, ou aquele” – o que queremos é só a paz. Que eles respeitem o desejo do povo Moçambicano que quer a paz”.

P. Bernardo SUATE,                                    Rádio Vaticano/Programa Português

 
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SÃO TOMÉ : E. Carvalho vai concorrer sozinho na segunda volta das presidenciais

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Em conformidade com o comunicado do Supremo Tribunal de Justiça de S, Tomé e Príncipe, Evaristo Carvalho vai concorrer sozinho a uma segunda volta das eleições presidenciais em são Tomé e Príncipe. A segunda volta das presidenciais está marcada para o próximo dia 07 de Agosto.

O anúncio aparece depois que Manuel Pinto da Costa, o segundo mais votado na primeira volta das eleições presidenciais realizadas no passado dia 17, anunciou, esta segunda-feira que se recusava a entrar na segunda volta das presidenciais de São Tomé e Príncipe, acusando o processo eleitoral de viciado.

"A segunda volta é uma realidade, está confirmada e na circunstância dessa desistência não há hipótese de chamar outro candidato para concorrer e fazer uma dupla, e teremos nesse caso apenas um candidato", disse José Bandeira, presidente do Supremo Tribunal de Justiça, quando falava nesta  segunda-feira aos jornalistas depois da divulgação dos resultados da primeira volta das presidenciais, explicou que se o anúncio da desistência de Pinto da Costa "tivesse sido oportuna, tempestiva, obrigar-nos-ia a chamar sucessivamente os candidatos mais votados e assim daria o caso a que se chamasse a candidata Maria das Neves e se essa também recusasse chamaríamos o candidato Manuel do Rosário e assim sucessivamente".

Numa mensagem à nação lida segunda-feira no Palácio do Morro da Trindade, Manuel Pinto da Costa considera que, mantendo-se a actual Comissão Eleitoral Nacional e as estruturas de fiscalização, as novas eleições "não serão livres nem transparentes e muito menos justas" disse tendo acrescentado que "assim sendo, continuar a participar num processo eleitoral tão viciado seria caucioná-lo". "Não o faço como candidato e muito menos como Presidente da República", rematou.

No encontro com a imprensa, José bandeira concluiu que, face à decisão do candidato Pinto da Costa, "no dia 07 estará um candidato único a ser votado e a urna é que vai ditar o veredicto. Nesse momento a situação que temos é de se ir a uma segunda volta que nos termos da lei deverá ocorrer no dia 07 de Agosto. Não há outra forma de resolver essa questão".

Dulce ARAÚJO,                                    Rádio Vaticano/Programa Português

 
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MOÇAMBIQUE: Diálogo político: mediadores internacionais já em Maputo

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O grupo de mediadores internacionais convidados para tomar parte no diálogo político entre o Governo e a Renamo (o maior partido da oposição no País) visando o restabelecimento da paz efectiva em Moçambique, manteve esta quarta-feira 20, em Maputo, o primeiro contacto com a missão mista de preparação do encontro ao mais alto nível entre o Presidente da República e o líder da Renamo.

A reunião, segundo o porta-voz da referida comissão, Jacinto Veloso, serviu para desejar aos mediadores internacionais as boas vindas e transmitir-lhes a abertura do Chefe do Estado, Jacinto Nyusi e do líder da Renamo, Afonso Dlhakama, para encontrar uma solução definitiva para a paz em Moçambique.

Esta quinta-feira 21, a comissão mista e os mediadores reúnem-se numa das estâncias hoteleiras da capital moçambicana para iniciar o debate de matérias que corporizam a agenda para o encontro entre o Presidente da República e o líder do partido Renamo.

A urgência da paz no País

Na sequência da urgência da paz, o porta-voz da comissão disse que se pretende é agir o mais rapidamente possível nesse sentido, pois os mediadores dispõem de pouco tempo para permanecerem no País.

Entretanto, o Chefe do Estado defendeu esta quarta-feira em Maputo que os interesses do povo e da soberania devem prevalecer como prioridade no diálogo político entre o Governo e a Renamo visando o restabelecimento da paz efectiva em Moçambique.

Pontos da agenda do encontro

Refira-se que constituem pontos da agenda para o encontro ao mais alto nível, já acordados, a governação, pela Renamo nas seis províncias onde alega ter ganho nas últimas eleições gerais de 2014, as Forças de Defesa e Segurança; o desarmamento da Renamo e a reintegração dos seus homens armados.

Hermínio JOSÉ,                     Maputo, para a Rádio Vaticano

 
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CABO VERDE : Música: a arte mais representativa de Cabo Verde - Gláucia Nogueira

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Por ocasião da sua vinda a Roma para a apresentação do seu livro  “Cabo Verde e a Música – Dicionário de Personagens”, Gláucia Nogueira falou connosco, elucidando o percurso que a levou a interessar-se pela música de Cabo Verde e a publicar este Dicionário.

Falou também de como esta música tem dado e recebido de músicas doutras origens, desde a África às Américas, tornando-se numa música miscigenada, tal como é a população e a cultura cabo-verdianas em geral. Não faltaram também sugestões para a nova governação do país na área da cultura.

O livro, como informamos oportunamente, propondo uma parte da entrevista na rubrica "África Global" (veja link em baixo) foi apresentado no 10 de Junho, em Roma, no Auditório do Centro Cultural Brasil/Itália. A iniciativa foi da Associação Tabanka em colaboração com outras associações cabo-verdianas em Roma e com o apoio das Embaixadas do Brasil e de Cabo Verde, ambas representadas ao mais alto nível no encontro.

O Auditório estava repleto de cabo-verdianos, brasileiros, italianos e pessoas doutras nacionalidades que quiseram ouvir os apresentadores (Simone Celani da Universidade de Roma, e Alícia Araújo, cabo-verdiana formada em letras) e sobretudo a autora que se deslocou a Roma para essa ocasião.

O Dicionário é o resultado de cerca de 20 anos de investigação sobre aquela que é considerada a arte mais prolixa e representativa de Cabo Verde: a música.

Com cerca de 700 páginas e informações sobre mais de 150 anos de música cabo-verdiana, o livro dá-nos, de algum modo,  através das mais de 900 personagens e grupos que reúne, um quadro da evolução histórica e da natureza da música cabo-verdiana;  algo que Gláucia foi descobrindo ao longo do seu percurso profissional de antropóloga e jornalista e que desabrochou neste Dicionário publicado em Janeiro deste ano pela editora portuguesa “Campo da Comunicação”.

“Cabo Verde e a Música: Dicionário de personagens”,  já foi apresentado em Cabo Verde, Portugal, Holanda e Itália, entre outros países.

Dulce ARAÚJO,                                    Rádio Vaticano/Programa Português 

 
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Pain hebdomadaire du catholique. Dix-huitième dimanche ordinaire. Année C. Dimanche 31 juillet 2016. Par Théodore C. LOKO*

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I. Traits définitoires du laïcat

Les laïcs constituent l’ensemble des chrétiens qui ne sont pas membres de l’ordre sacré et de l’ordre religieux (Lumen Gentium n° 31) et qui, de par leur baptême, sont incorporés au Christ et intégrés au peuple de Dieu, d’où leur participation, à leur manière, à la fonction sacerdotale, prophétique et royale du Christ.

II. Textes du jour : Livre de Qohèleth 1,2 ; 2,21-23 ; Psaume 89 ; Lettre aux Colossiens 3,1-5 ; 9-11 ; Luc 12,13-21

III. Commentaire

Les lectures liturgiques de ce dimanche nous font réfléchir sur le sens des biens matériels. Ils sont nécessaires pour assurer notre quotidien. Mais le plus important est ailleurs. On se donne beaucoup de peine pour accumuler des richesses. On fait preuve d’ingéniosité, on s’impose des fatigues qui ruinent la santé, l’union du foyer, l’éducation des enfants. Le confort matériel c’est bien, mais si notre vie n’est pas remplie d’amour, il manque l’essentiel. Ce qui fait la valeur d’une vie c’est notre amour de tous les jours pour ceux qui nous entourent. Nous deviendrons riches en ouvrant nos mains et nos cœurs. Dans la première lecture, Qohèleth nous invite à une réflexion sur le sens de la vie avec en arrière-fond l’énigme du rapport entre justice et bonheur. Pourquoi se donner tant de travail puisque nous profitons si peu de ce que nous avons fait ? Et comment le juste peut-il, durant sa vie, être soumis à l’épreuve pendant que l’impie jouit des bienfaits de la bénédiction divine ? Ces questions ne trouveront réponse que dans des Écrits plus tardifs de l’Ancien Testament avec la perspective d’une vie au-delà de la vie présente, et surtout dans la nouvelle justice du Royaume qui sera proclamée et vécue jusqu’au bout par Jésus.

Dans l’évangile, nous trouvons un homme qui n’a rien compris. Il est en conflit avec son frère pour une question d’héritage. Pour le comprendre, il faut connaître les habitudes de l’époque : pour éviter la division et la dispersion des champs et des troupeaux, le fils aîné hérite à peu près de tout. Mais il doit gérer le patrimoine au bénéfice du clan familial. Le fils cadet n’a que la portion congrue. C’est le cas de celui qui s’adresse à Jésus pour lui demander d’intervenir auprès de son frère. Mais Jésus repousse sèchement cette demande. Il n’est pas venu pour régler nos problèmes de partage. Il y a des personnes compétentes pour cela.

Mais comme souvent, Jésus en profite pour attaquer le problème à sa racine. Le vrai malheur, nous dit-il, c’est qu’il y a des hommes qui sont fous ; ils font des choix désastreux. Ils se rendent malheureux ; et en même temps, ils font le malheur des autres. C’est ce qui arrive quand on ne pense qu’à soi et qu’on oublie les autres et le reste du monde. Quand saint Luc écrit son évangile, il pense aux inégalités criantes du monde gréco-romain. Ces inégalités sont toujours bien présentes dans celui d’aujourd’hui. Notre pape François vient de nous le rappeler : il ne cesse de se faire l’avocat d’une « Église pauvre pour les pauvres ».

Dans la deuxième lecture, Saint Paul nous invite précisément à faire mourir tout ce qui n’appartient qu’à la terre… en particulier cette soif de posséder qui n’est qu’idolâtrie. Si nous voulons trouver le Christ, nous devons rechercher « les réalités d’en haut ». Ces réalités s’appellent justice, amour, charité. Comprenons bien, au jour de notre baptême, nous avons été plongés dans cet océan d’amour qui est en Dieu, Père, Fils et Saint Esprit. Avec lui, plus rien ne peut être comme avant. C’est une vie entièrement renouvelée qui s’ouvre devant nous. Pour Paul, l’homme accompli c’est Jésus Christ. C’est vers lui que nous devons orienter notre existence.

*Ambassadeur du Bénin près le Saint-Siège

 
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La revue de la presse catholique africaine. Par Albert Mianzoukouta*

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Comme nous en avons pris l’habitude, c’est par des nouvelles sur la famille des médias catholiques d’Afrique que nous ouvrons cette revue de la presse catholique africaine, avant de nous intéresser à leur contenu. « La » nouvelle nous vient cette fois du Maroc. DIOCESE DE RABAT, nous présente un nouveau venu dans la famille : ENSEMBLE. Le portail indique que ce bulletin « interne au diocèse de Rabat » entend présenter la vie de l’Eglise au Moyen-Orient et en Afrique subsaharienne. Un message de l’ordinaire de Rabat à travers un éditorial ; une réflexion sur l’actualité ou encore un panorama sur la vie des communautés : voilà ce qui composera l’ossature de ce bulletin qu’on peut se procurer le dimanche à l’église, en ligne sur le site du diocèse ou par abonnement. « L’abonnement comporte le service de 8 numéros par an. Au rythme de 8 numéros par an, le bulletin diocésain "Ensemble" est à votre disposition au prix de : Maroc : 150 Dh (Dinars marocains, Ndlr) Étranger : 35 € », précise le portail DIOCESE DE RABAT.

A Madagascar, le quotidien LA CROIX DE MADAGASCAR revient sur ce qui a constitué la plus grande nouvelle de la vie de l’Eglise en Afrique : la tenue à Luanda, en Angola, de la 17è assemblée plénière du Symposium des conférences épiscopales d’Afrique et Madagascar, SCEAM. Le journal, qui donne l’intégralité du message final de ces assises continentales d’une semaine, précise que « Mgr Désiré Tsarahazana, Archevêque de Toamasina et Mgr Benjamin Ramaroson Archevêque d'Antsiranana ont représenté l'EKAR (la conférence épiscopale malgache, Ndlr) à cette Assemblée plénière ».

Dans le message final que ne commente pas le journal, on lit que les Evêques d’Afrique ont centré leurs travaux sur le thème de la famille « qui constitue véritablement l’Eglise domestique et le socle sur lequel s’édifie toute société ». Ils ont réaffirmé que « le mariage et la famille sont intimement liés » ; que « le mariage unit un homme et une femme »  et aussi, reprenant les recommandations du Pape François dans l’Exhortation apostolique « Amoris laetitia », « Dieu a créé l’homme à son image et à sa ressemblance en l’appelant à l’existence par amour. C’est dans la famille que se réalisent de manière privilégiée cette vocation et cette mission ». Le message des Evêques africains se termine par l’invite aux « familles chrétiennes africaines, Eglises domestiques, à être davantage des foyers de maturation humaine et spirituelle. Elles deviendront ainsi des communautés de vie, de prière, d’amour et des artisans de la transformation de nos sociétés. Elles répondront pleinement à leur vocation d’éducateurs pour éveiller une conscience missionnaire chez tous leurs membres ».

Mais la presse catholique africaine s’intéresse aussi aux autres événements qui ont marqué, parfois avec douleur, la vie de l’Eglise universelle durant la semaine.

Ainsi, DIOCESE DE MARADI revient sur l’assassinat en France mardi matin, alors qu’il célébrait la messe dans l’Eglise Saint-Etienne-du-Rouvray près de Rouen (France), du Père Jacques Hamel. Le portail du diocèse nigérien fait part de l’émotion qui s’est saisie de la communauté catholique après cette nouvelle violence gratuite de djihadistes. Le portail note avec justesse : « Dans le monde entier, la tristesse est grande. Tout être humain qui a encore une raison normale ne peut rester indifférent face à cette tragédie humaine. De cette mort, il faut comprendre que le terrorisme n’a plus de frontière et veut détruire ce qu’il y a de plus normal c’est-à-dire la cohabitation pacifique. En s’attaquant à ce qu’il y a de plus sacré dans l’Eglise catholique, les deux terroristes et leurs semblables veulent tout simplement provoquer une guerre religieuse ».

Enfin, la presse catholique d’Afrique pointe les projecteurs aussi, bien évidemment, sur le grand événement ecclésial planétaire du moment, les Journées mondiales de la Jeunesse, dont la 31è édition s’est ouverte mardi à Cracovie, en Pologne. En s’aidant de l’éclairage du Père Pascal Habimana depuis la Pologne (où de jeunes Rwandais sont présents pour participer aux JMJ), EGLISE CATHOLIQUE RWANDA nous présente l’Archidiocèse de Cracovie, « le Vatican de la Pologne. Cette ville compte plusieurs sanctuaires notamment le sanctuaire de la miséricorde divine à Łagiewniki et le centre Saint Jean Paul II ou se dérouleront en grande partie les activités de la JMJ », peut-on retenir.

*Journaliste à Radio Vatican/Français-Afrique

 
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