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04/01/2017

De nous à vous - From us to you - De nós para vós

De vous à nous - From you to us - De vós para nós

De nous à vous - From us to you - De nós para vós



Catéchèse du Pape (04/01/2017)/Pope’s catechesis (04/01/2017)/Catequese do Papa (04/01/2017)

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Speaker : Frères et sœurs, le prophète Jérémie nous présente Rachel, l’ancêtre du peuple de Dieu, comme un modèle d’espérance dans les larmes. Rachel a perdu pour toujours ses enfants, ils « ne sont plus ». Elle représente la souffrance de toutes les mères du monde et de tous les temps, les larmes de tous ceux qui vivent une perte irréparable. Rachel refuse d’être consolée, refus qui exprime l’amertume de ses larmes et la profondeur de sa souffrance. De fait, pour parler d’espérance à une personne désespérée il faut d’abord partager sa souffrance et s’unir à ses larmes. Le Seigneur répond à celles de Rachel par une promesse qui, maintenant, peut être la cause d’une vraie consolation : le peuple reviendra d’exil et vivra, libre dans la foi. Saint Matthieu applique ce texte de Jérémie à la persécution des Innocents, tués à cause de Jésus. Le Fils de Dieu est entré dans la douleur des hommes, il l’a portée jusqu’au bout. Née dans les larmes, sa parole est pour toujours parole de consolation. Les pleurs de Marie également, comme ceux de Rachel, ont suscité l’espérance et la vie nouvelle.

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Saint Père :  

Saluto cordialmente i pellegrini di lingua francese.

La luce di Natale rischiara ormai tutta la nostra esistenza. Anche se la vita è talvolta difficile e le difficoltà e le inquietudini non mancano, formulo l’augurio che il Signore Gesù vi custodisca lungo tutto il corso di quest’anno nella speranza della fede e che vi conceda la vera gioia dei bambini di Dio.

Dio vi benedica.

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Speaker : Je salue cordialement les pèlerins de langue française.

La lumière de Noël éclaire désormais toute notre existence. Même si la vie est parfois difficile et les difficultés et les inquiétudes ne manquent pas, je forme le vœu que le Seigneur Jésus vous garde tout au long de cette année dans l’espérance de la foi et qu’il vous accorde la vraie joie des enfants de Dieu.

Que Dieu vous bénisse.

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Speaker: Dear Brothers and Sisters:  In our continuing catechesis on Christian hope, we now turn to the figure of Rachel, the wife of Jacob, who died giving birth to her second child.  The prophet Jeremiah evokes Rachel’s tears – the tears of a mother who weeps for her children and would not be consoled – to describe the sorrow of the Chosen People at the time of the Exile.  Anyone familiar with the grief of a mother who has lost a child knows the power of this image.  In response to Rachel’s tears, God offers a word of consolation by promising new life in the return of the exiles (cf. Jer 31:15-17).  In this Christmas season, we read Jeremiah’s prophecy on the feast of the Holy Innocents.  In the Gospel for that day, Saint Matthew also evokes Rachel’s tears to describe the grief of those mothers who saw their children killed before their eyes, victims of a tyranny that despises and destroys life.  Yet it is in Mary, standing at the foot of the cross, that the prophecy is truly fulfilled.  Our Lady’s tears for the death of her Son bear fruit in new hope and new life for all those who, through faith, become her children in the body of the Risen Christ, which is the Church.

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Holly Father:  

Saluto i pellegrini di lingua inglese presenti all’odierna Udienza, specialmente quelli provenienti da Australia, Canada e Stati Uniti d’America. A ciascuno di voi e alle vostre famiglie auguro di custodire la gioia di questo tempo di Natale, incontrando nella preghiera il Salvatore che desidera farsi vicino a tutti. Dio vi benedica! 

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Speaker: I greet the English-speaking pilgrims and visitors taking part in today’s Audience, particularly those from Australia, Canada and the United States of America.  May each of you, and your families, cherish the joy of this Christmas season, and draw near in prayer to the Saviour who has come to dwell among us.  God bless you!

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Locutor: Para falar de esperança a quem está desesperado, é preciso compartilhar o seu desespero; para enxugar as lágrimas do rosto de quem sofre, é preciso unir o nosso pranto ao seu. Só assim podem as nossas palavras ser realmente capazes de dar um pouco de esperança. Vemos acontecer isto na profecia de Jeremias que se dirige ao povo exilado em Babilónia e personificado na sua matriarca Raquel, esposa do patriarca Jacob e mãe dos seus filhos José e Benjamim. Ela morreu precisamente ao dar à luz este segundo filho: morreu para que Benjamim vivesse. O profeta imagina Raquel, ou seja, um povo deportado em lágrimas pelos filhos que já não existem, desapareceram para sempre. Mas Deus, na sua delicadeza e no seu amor, responde ao pranto de Raquel: «Haverá recompensa para as tuas penas. Eles voltarão do país inimigo». Precisamente pelo pranto da mãe, há ainda uma esperança para os filhos; estes voltarão a viver. As lágrimas geraram esperança: o povo regressará do exílio e poderá livremente viver, na fé, a sua relação com Deus. Como sabemos, o evangelista Mateus vê estas lágrimas de Raquel nas faces das mães de Belém que choram os filhos mortos pelos sicários de Herodes, quando este se propôs matar Jesus. As crianças de Belém morreram por causa de Jesus. Mas Ele haveria, por sua vez, de morrer por todos. O Filho de Deus entrou na dor dos homens, compartilhou e aceitou a morte; a sua palavra é definitivamente palavra de consolação, porque nasce do pranto. E, na cruz, será Ele, o Filho moribundo, a dar uma nova fecundidade à sua Mãe, confiando-Lhe o discípulo João e tornando-A mãe do povo dos crentes. A morte está vencida e chega assim ao seu pleno cumprimento a profecia de Jeremias. Também as lágrimas de Maria, como as de Raquel, geram esperança e nova vida

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Santo Padre:  

Con grande affetto saluto i pellegrini di lingua portoghese, in particolare i sacerdoti della diocesi di Angra, augurando a ciascuno di rendersi sempre conto di quanto l’appartenenza alla santa Madre Chiesa sia davvero un dono meraviglioso. Vegli sul vostro cammino la Vergine Maria e vi aiuti ad essere segno di fiducia e di speranza in mezzo ai vostri fratelli. Su di voi e sulle vostre famiglie scenda la Benedizione di Dio.

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Locutor: Com grande afeto, saúdo os peregrinos de língua portuguesa, e de modo particular os sacerdotes da diocese de Angra, desejando a cada um que sempre possa dar-se conta do dom maravilhoso que é pertencer à santa Mãe Igreja. Vele sobre o vosso caminho a Virgem Maria e vos ajude a ser sinal de confiança e esperança no meio dos vossos irmãos. Sobre vós e vossas famílias desça a Bênção de Deus.

 
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Intention de prière du Saint Père pour Janvier 2017

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Les chrétiens au service des défis de l’humanité : « Pour tous les chrétiens afin que, fidèles à l’enseignement du Seigneur, ils s’engagent par la prière et la charité, à rétablir la pleine communion ecclésiale et collaborent pour relever les défis actuels de l’humanité »

 
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Actes pontificaux

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- Le Saint Père a accepté la démission à la charge d’Ordinaire Militaire du Kenya, présentée par Monseigneur Alfred Rotich et a nommé le Père Benjamin Kituto Maswil Administrateur Apostolique de cet Ordinariat Militaire.

- Le Saint Père a accepté le renoncement au gouvernement pastoral du Diocèse de Chimoio, au Mozambique, présenté par Mgr Francisco João Silota, M. Afr., et a nommé évêque de Chimoio, Mgr João Carlos Hatoa Nunes, évêque auxiliaire de l’Archidiocèse de Maputo.

 
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MOÇAMBIQUE. Dom João Carlos Nunes é o novo Bispo de Chimoio

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O Santo Padre aceitou a renúncia ao governo pastoral da Diocese de Chimoio, em Moçambique, apresentada por Dom Francisco João Silota, M. Afr., e nomeou Bispo da Diocese de Chimoio, Dom João Carlos Nunes Hatoa, Bispo titular de Amudarsa e Auxiliar da Arquidiocese de Maputo.

O novo Bispo de Chimoio nasceu na Beira (Província de Sofala), em Moçambique, aos 8 de março de 1968; frequentou o Seminário Médio de Cristo-Rei, nos anos 1985 e 1986, e o Seminário Maior de Santo Agostinho, onde, de 1987 a 1989, fez o Curso Filosófico, e de 1990 a 1992 o Teológico; e foi ordenado Sacerdote do Clero da Arquidiocese de Maputo aos 17 de julho de 1995.

Após a Ordenação sacerdotal desempenhou vários cargos na Arquidiocese, entre os quais o de Chanceler e o de Director da Rádio Maria. Exercia ainda o cargo de Pró-Vigário Geral da Arquidiocese quando, a 25 de maio de 2011, o Papa Bento XVI o nomeou Bispo Auxiliar de Maputo, tendo recebido a Ordenação episcopal a 10 de julho de 2011.

O lema episcopal do Bispo Dom João Carlos Nunes é: "No meio de vós como aquele que serve".

P. Bernardo SUATE,                                     Rádio Vaticano/ Redação Portuguesa 

 
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Heureuse Année 2017!

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Toutes les rédactions africaines de Radio Vatican vous présentent leurs vœux, les meilleurs, pour la nouvelle et pleine d’espérance année 2017 !

 
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En 2016, près de quatre millions de fidèles ont participé à des rencontres avec le Pape au Vatican

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A l’occasion de la fin de l’année, la Préfecture de la Maison Pontificale a publié les statistiques des participations des fidèles aux différentes rencontres avec le Pape, qui ont eu lieu au Vatican, au courant de 2016. Ces rencontres sont les Audiences Générales et spéciales, les audiences jubilaires, les célébrations liturgiques, les Angélus et Regina Coeli.

Au total, 3 942 140 fidèles ont pris part à l’une ou l’autre de ces rencontres. Ces statistiques tiennent compte des données approximatives calculées sur base des demandes de participations adressées à la Préfecture de la Maison Pontificale ; des billets distribués ou des estimations sommaires de la présence pendant les prières de l’Angélus ou du Regina Coeli, ou encore à des célébrations sur la Place Saint Pierre.

Deux mois ont accueilli plus de participation : le mois de mars et celui de septembre, à l’occasion de la canonisation de sainte Mère Teresa de Calcutta.

Mais les rencontres qui ont recueillis le plus de participants sont les prières de l’Angélus et Regina Coeli, avec 1 650 000 fidèles. Les 11 Audiences jubilaires, c’est-à-dire celles organisées à l’occasion du Jubilé de la Miséricorde, ont vu affluer 446 000 pèlerins. 

Ces statistiques, précise la Préfecture de la Maison Pontificale, tiennent compte seulement des rencontres qui ont eu lieu au Vatican. Elles ne comprennent pas les données des manifestations qui ont eu lieu en d’autres endroits où beaucoup de personnes sont venues à la rencontre du Saint Père, notamment dans les pays qu’il a visité à l’occasion de ses voyages apostoliques.

 
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Vatican Radio Communiqué/Communiqué Radio Vatican/Comunicado da Rádio Vaticano

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If you are listening to us on Shortwave, we would greatly appreciate a short report from you on the quality of our programs and of the signal reaching you. Please address your report to: The Africa Promotions Office for Africa, Vatican Radio, 00120 Vatican City.

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Nous demandons à nos auditeurs qui nous suivent sur les Ondes courtes de bien vouloir nous faire parvenir un rapport d’écoute sur la qualité de la réception de nos programmes, à l’adresse du Bureau de Promotion-Afrique de Radio Vatican, 00120 Cité du Vatican.

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Pedimos aos nossos ouvintes que nos escutam em Ondas Curtas que nos enviem um relatório de escuta sobre a qualidade da recepção dos nossos programas, escrevendo ao seguinte endereço do Serviço de Promoção-África da Rádio Vaticano, 00120 Cidade do Vaticano.

 
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Avis pour les radios catholiques africaines et les auditeurs de Radio Vatican/ Notice to Catholic Radio Stations in Africa and listeners of Vatican Ra

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Radio Vatican avait produit en 2011 un album musical, Afrika tenda amani (fais la paix, Afrique), avec le concours de quelques artistes musiciens africains dont Papa Wemba de la République démocratique du Congo et Bonga d’Angola. Cet album qui accompagne l’exhortation post-synodale Africae munus, reflète les thèmes de la Deuxième assemblée spéciale pour l’Afrique du Synode des Évêques (réconciliation, justice et paix), a été expédié à toutes les radios catholiques africaines par le canal des Pères Evêques diocésains auxquels Radio Vatican a fait parvenir 3 copies.

Si jamais une radio n’a pas encore reçu une copie de cet album, elle peut nous écrire (africa@vatiradio.va) pour nous en demander. De même, nous disposons de quelques exemplaires pour nos auditeurs qui en feront la demande. Mais la quantité est fort limitée.

P. Jean-Pierre Bodjoko, SJ

Responsable du Bureau de Promotion de Radio Vatican pour la zone Afrique

E-mail : africa@vatiradio.va

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In 2011, Vatican Radio produced a music album titled Afrika tenda amani (Make Peace, Africa), with the help of a few African musicians including Papa Wemba of the Democratic Republic of Congo and Bonga from Angola. Three copies of the CD album, which accompanied the publication of the post-synodal exhortation Africae munus  and reflects on the themes of the Second Special Assembly for Africa of the Synod of Bishops (reconciliation, justice and peace) was sent to all  Catholic radio stations in Africa through the local bishops.

If your radio station has not yet received a copy of this album, please write to africa@vatiradio.va to request a copy. Also, we have a limited number of copies for our listeners who may also send their requests to the above email address.

Fr. Jean-Pierre Bodjoko, SJ

Head of the Promotions Office for Africa

Vatican Radio

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A Rádio Vaticano tinha produzido em 2011 um álbum musical denominado Afrika Tenda Amani (faz a paz, África), com a participação de alguns artistas músicos africanos, dentre os quais Papa Wemba da República Democrática do Congo e Bonga de Angola. Este álbum, que acompanha a Exortação pós-sinodal Africae Munus reflecte os temas da Segunda Assembleia Especial para a África do Sínodo dos Bispos (reconciliação, justiça e paz), e foi enviado a todas as Rádios Católicas africanas através dos Senhores Bispos Diocesanos aos quais a Rádio Vaticano fez chegar três cópias.

Se por acaso alguma Rádio ainda não recebeu uma cópia deste álbum, podem nos escrever (africa@vatiradio.va) para solicitá-lo. Da mesma forma, também dispomos de alguns exemplares para os nossos ouvintes que o solicitem. Mas a quantidade é muito limitada.

P. Jean-Pierre Bodjoko, SJ

Responsável do Departamento de Promoção da Rádio Vaticano, para a região África

E-mail: africa@vatiradio.va

 
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Nos fréquences en KHz sur les Ondes courtes (Heure en Temps universel)/ Our frequencies in KHZ on Short Waves (Universal Time)/As nossas frequências e

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Anglais-Afrique/ English-Africa/Inglês-África :

5 :00 : 9660

6 :30 : 9660 - 11625 

17 :30 : 9660 - 11625 

20 :00 : 9660 - 11625

[Rome: FM: 103.80]

 

Français-Afrique/French-Africa/Francês-África :

4 :30 : 9650

6 :00 : 9660 - 11625 

17 :00 : 11625 - 13765 

20 :30 : 9660 - 11625 

[Rome: FM: 103.80]

 

Portugais-Afrique/ Portuguese-Africa/Português-África :

5 :30 : 7360 - 9660

18 :00 : 9660 - 11625

[Rome: FM: 103.80]

 

Kiswahili :

3 :30 : 7360 

16 :00 : 11625 - 13765 

[Rome: FM: 103.80]

 

NB:

Partout dans le monde, on peut suivre nos programmes à travers notre site internet www.radiovaticana.va.  De même, on peut suivre en direct les images des événements, des cérémonies du Pape sur notre Player video live dont le lien se trouve sur notre site internet.

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Please note that you can follow our programmes at all times, day and night the world over. Just go to www.radiovaticana.va. Also you can follow a live video coverage of Papal events by clicking on the video player on the website.

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Em todo o mundo é possível seguir os nossos programas através do nosso sito internet www.radiovaticana.va Do mesmo modo, se podem também seguir in directo as imagens dos acontecimentos e cerimónias do Papa  no nosso Player vídeo ao vivo, cujo link também se encontra no nosso sito internet.

 
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PROGRAMME FRANÇAIS-AFRIQUE : SUIVEZ-NOUS SUR FACEBOOK

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En plus de notre site internet, vous pouvez aussi suivre de nos nouvelles sur Facebook à l’adresse : Radio Vatican Français-Afrique. Cliquez sur "j'aime" pour interagir.

 
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Adresse utile pour Radio Vatican/Useful contact of Vatican Radio/Endereço

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P. Jean-Pierre BODJOKO, SJ

Responsable Bureau de Promotion-Afrique/Head of Africa’s Promotion Office/ Responsável

Sector de promoção-Afrique

e-mail: africa@vatiradio.va

Tel : +39.06.698.83366

 
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De vous à nous - From you to us - De vós para nós



RD CONGO : L’Eglise a accompli sa mission dans l’accord politique

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Les acteurs politiques congolais sont parvenus à signer un accord de compromis politique, le 31 décembre 2016, à l’issue d’un dialogue menée sous la médiation de l’Eglise Catholique. Commencé le 8 décembre 2016, les négociations directes, qui devaient durer trois jours comme initialement prévu, se sont donc prolongées jusqu’au 31 décembre 2016. Cet accord détermine des compromis pour la gestion du pays pendant la période de transition qui conduit aux élections générales, après la crise née à la suite de la fin du mandat du président Joseph Kabila et à la non-organisation des élections pour sa succession, mais aussi pour renouveler d’autres institutions du pays arrivées fin mandat.

Sentiment général de satisfaction

Pour Mgr Marcel Utembi, archevêque de Kisangani et président de la Conférence Episcopale Nationale du Congo (CENCO), c’est un sentiment de joie et de satisfaction, après plus de trois semaines des tractations.

Le travail a été fait en collégialité avec les autres évêques, a souligné Mgr Utembi, qui a présenté cet accord comme le « grand cadeau » de Noël et de Nouvel An 2017. Pour l’avenir, l’archevêque de Kisangani souhaite que « les choses aillent pour le mieux ». Il appelle les acteurs politiques et les leaders de la société civile qui ont représenté la Nation congolaise à ce forum national à tout mettre en œuvre pour que les résolutions prises soient transformées en activités, afin de juguler la crise sociopolitique que connait le pays.

Tout ne s’arrête pas avec la signature de l’Accord

Au cas où il y aurait des embuches dans la mise en application de l’accord, les évêques restent disposés à offrir leurs bons offices, a indiqué Mgr Utembi. Tout ne s’arrête pas , a-t-il précisé, avec la signature de ce compromis. La CENCO sera amenée à accompagner les acteurs politiques et les différentes parties prenantes dans la mise en œuvre des résolutions dudit accord.

Le dialogue a réuni les protagonistes politiques. Mais le peuple congolais n’était pas représenté. Comment convaincre le peuple du bien-fondé de l’accord trouvé ? Pour le président de la CENCO, « le peuple attendait cet accord avec impatience ». Des messages reçus par les évêques au cours des négociations et des communications de partout en ont témoigné. Mgr Utembi estime que le peuple est satisfait, dans un premier temps, de voir que l’accord a été finalement trouvé. Le peuple est aussi content de voir qu’on pourra éviter ce qu’on craignait à l’horizon : que la crise dégénère sous diverses formes. Mais les évêques appellent le peuple à la vigilance, afin d’aider les politiciens à respecter leurs engagements et à mettre en application les conclusions de l’accord.

Tournant dans les résolutions des différends inter-congolais

C’est pour la première fois que les congolais parviennent à se mettre d’accord entre eux, sous la médiation interne. Depuis les accords de Sun City, en Afrique du Sud, au début des années 2000, destinés à résoudre l’impasse politique causée par les différentes rebellions commencées sous le règne de Laurent-Désiré Kabila, père de l’actuel président, jusqu’au dialogue de 2016 mené sous la médiation du représentant de l’Union Africaine Edem Kodjo, les tentatives de résoudre les différends entre congolais ont toujours été menées par des médiateurs étrangers.

Mgr Utembi se réjouit donc de voir que les congolais se soient mis d’accord autour des questions de divergences majeures sous la médiation de leurs propres compatriotes. Pour le président de la CENCO, cela est une preuve évidente que les congolais sont capables de résoudre leurs problèmes à l’interne, sans nécessairement recourir aux étrangers. Ainsi l’archevêque de Kisangani invite ses compatriotes à ne pas se sous-estimer, mais à prendre conscience des potentialités et des capacités locales, et à mettre à profit la confiance qu’ils doivent avoir les uns envers les autres surtout pour chercher les solutions dans l’intérêt de la nation.

Message de paix

Si l’accord n’était pas signé, la République démocratique du Congo courait le risque d’un chaos qui aurait eu des conséquences dans la sous-région. Or la paix est un élément essentiel pour relancer le développement de ce pays affecté par la crise dans plusieurs secteurs. A l’occasion de la Journée Mondiale de la Paix célébrée dans l’Eglise le 1er janvier de chaque année, Mgr Utembi a appelé ses compatriotes à promouvoir la paix et à l’entretenir. C’est seulement dans la paix que l’on peut promouvoir le bien-être de l’homme et le développement du pays. Ainsi, les « gouvernants d’aujourd’hui et de demain, ainsi que le peuple congolais sont invités à conjuguer leurs efforts pour promouvoir la paix comme socle des valeurs démocratiques et de développement pour la République Démocratique du Congo », indiqué le président de la CENCO.

Même son de cloche chez les politiciens

Pour Aubin Minaku, président de l’Assemblée Nationale et Secrétaire Général de la majorité au pouvoir, il y a le même sentiment de joie et de satisfaction. La signature de l’accord, qui est intervenu en cette période de Noël , en cette fin d’année, est un nouveau point de départ pour la République « à l’unisson, dans la paix, la communion d’esprit et a fusion d’action quelle que soit la sensibilité ou l’identité politique de chacun ».

Ensuite il faut travailler d’arrache-pied, vu que l’objectif des négociations était d’atteindre une « inclusivité », a indiqué M. Minaku, qui a justifié la « réserve » de la signature de la Majorité au pouvoir par le fait que certains partis politiques n’ont pas encore signé cet accord qui se veut inclusif. Mais cela ne signifie pas que le processus est bloqué, a-t-il précisé. Au contraire, puisque la mission des bons offices des évêques a été une réussite, il faut continuer, construire davantage avec tout le monde pour mettre en œuvre toutes les recommandations de l’accord.

Aubin Minaku a aussi lancé à ses compatriotes un appel à l’unité et à la communion, « seule voie de sortie de la crise ». « Humblement, en tant que citoyen congolais, j’appelle chaque citoyen congolais, chaque frère, chaque sœur à se départir le plus possible de toutes les pesanteurs du passé, des rancœurs du passé, à construire ensemble, parce que c’est la seule voie pour que nous puissions réellement travailler et atteindre notre objectif, le bien-être de chaque citoyen congolais », a lancé le président de l’Assemblée Nationale de la République démocratique du Congo.

Pour sa part, Christophe Lutundula, député et membre du « Rassemblement, une plateforme de l’opposition, a souligné sa triple satisfaction : en tant que protagoniste ayant pris part aux travaux, en tant que membre du Rassemblement et particulièrement  du G7 dont il est cofondateur ; satisfaction aussi en tant que chrétien catholique, de voir que l’Eglise a confirmé un leadership moral « incontestable ». M. Lutundula a fait observer qu’une chose était de conclure un accord et une autre de l’appliquer, souhaitant ainsi l’application des clauses de l’accord. Pour lui, à la lumière de la crise et de l’impasse politique que connait son pays, il apparait clairement qu’à la base il y a le non-respect de la Constitution qui prévoit notamment l’alternance au pouvoir pour ce qui est de la présidence de la République. C’est le fait qu’on ne peut pas réviser la Constitution, surtout en ce qui est des articles verrouillés. M. Lutundula estime en outre qu’il manque encore un complément important : la décrispation politique qui consiste à libérer certains politiciens en prison et de permettre à ceux exilés de regagner librement le pays. C’est une décrispation essentielle pour la paix civile et la cohésion nationale. Le député congolais espère que les évêques continueront à travailler à ce sujet. Il appelle le peuple congolais à défendre l’acquis de l’accord en étant vigilants et à s’engager activement pour défendre la démocratie, la liberté, les élections et la République, afin de rester dans la paix. Les congolais ont aussi le droit, selon M. Lutundula, de vivre heureux comme tout autre peuple au monde. Il faudrait pour cela que les dirigeants assument cette responsabilité et que le peuple s’y engage. Il a en sus remercié le Pape François pour son implication dans le processus de pacification de son pays.

Programme Français-Afrique de Radio Vatican

 
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Democratic Republic of Congo politicians reach political accord

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Political parties in Congo signed a deal late Saturday that calls for President Joseph Kabila to leave power after an election that now will be held by the end of  this year, 2017 instead of mid-2018 as his party originally proposed.

The New Year's Eve agreement comes after months of unrest that left dozens dead and threatened to further destabilise the vast Central African nation with a painful history of dictatorship and civil war.

DRC’s Catholic Bishops mediated the talks to reach a compromise. Initially, the Bishops had imposed a Christmas deadline. The negotiations reached a stalemate, though, and resumed Thursday under mounting pressure to avoid major violence amid opposition calls for Kabila to step down.

Officials announced that a deal had been reached Saturday evening on the major issues though representatives did not sign it until around 11 p.m. local time on New Year's Eve.

Archbishop Marcel Utembi Tapa, President of the Bishops’ Episcopal Conference, CENCO, hailed the progress but acknowledged the challenges still ahead with implementation.

“It's one thing to have a political compromise but putting it into place is another,” he said.

Neither Kabila nor opposition leader Etienne Tshisekedi was to personally sign the agreement Saturday. And even before the night was over, some members of Kabila's party were already casting doubt on the feasibility of the electoral deadline.

“Elections in 2017, yes. But not to lie, the questions (about the dates) are highly technical. If they won't work, there will be an evaluation. It's why we have adopted a council to follow up on the agreement,” said Ramazani Shadari, the Deputy Prime Minister of the interior and a member of Kabila's party.

Kabila became president in 2001 after the assassination of his father and was constitutionally barred from seeking another term after his mandate expired on 19 December 2016. However, no presidential election was held in November, and a court ruled he could stay in office until such a ballot could be organised.

The president's party said that elections were not possible before mid-2018 because of logistical and financial challenges in organising the vote. An angry opposition took to the streets demanding that elections be held as soon as possible.

In his New Year's message to the Congolese people, Kabila reasserted his commitment to democracy even as opponents accused him of prolonging his rule through a technicality.

“The source of legitimacy is only through the people at the ballot box,” he said Saturday.

Under the deal, the vote will be organised by the end of 2017 though some details still need to be finalised. That process could reveal other disputes, and opposition leader Étienne Tshisekedi already has signalled that his supporters “will only be satisfied the day the transfer of power will happen.”

Still, the agreement to not modify the constitution effectively blocks Kabila from rewriting it so that he can seek a third term. This is a major victory for the opposition.

  (AP)

 
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RD CONGO. Foi alcançado o acordo, Kabila no cargo até 2018

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Situação de impasse para a República Democrática do Congo: depois de meses de tensão e protestos, o governo e a oposição chegaram a um acordo político entre as partes, graças também à mediação dos bispos católicos. O mandato do Presidente Joseph Kabila, que terminou em dezembro, deveria manter-se válido pelo menos até 2018, altura em que se vão realizar as eleições presidenciais, legislativas e administrativas, que verão o surgimento de um novo chefe de Estado. Um momento de respiro para o País, recentemente perturbado por numerosos conflitos, que viram cerca de 40 vítimas apenas nos dias antes do Natal. Para delinear o quadro sociopolítico do actual contexto, a Rádio Vaticano [Sabrina Spagnoli], entrevistou a professora Anna Bono, Docente de História e Instituições da África da Universidade de Turim:

O acordo prevê que se vá ao voto até finais de 2017. A votação presidencial já deveria ter sido realizada no mês passado; as eleições tinham sido suspensas sob o pretexto de que não havia condições para realizá-las; acima de tudo, faltava uma actualização daqueles que têm direito ao voto. Na verdade, toda esta situação surgiu do facto de que o presidente Kabila já cumpriu dois mandatos presidenciais; a Constituição do Congo prevê que este deve ser o limite, ou seja, depois de completar dois mandatos como presidente um cidadão do Congo já não pode apresentar-se, não pode mais candidatar-se e o Presidente Kabila rejeita esta situação. Ainda não se conseguiu obter uma alteração da Constituição como ao invés outros colegas foram capazes de obter noutros Países africanos; em maio, porém, ele tinha obtido do Parlamento uma lei muito importante. Importante, porquê? Porque ela previa que se as eleições tivessem de ser adiadas por qualquer motivo, o presidente em exercício permaneceria até ao momento em que estas eleições pudessem ser realizadas. Pontualmente, em setembro, a Comissão eleitoral anunciou que "infelizmente" as eleições deveriam ser adiadas; adiada até abril de 2018. E isso provocou protestos nas praças e também por parte da comunidade internacional, com sanções; sobretudo protestos por parte da oposição. E eis que este acordo vem modificar em parte esta disposição, programando as eleições para 2017 ... Mas tudo vai se ver se vai ser mesmo assim. No acordo está um ponto importante, sempre com a condição de que depois seja respeitado: isto é, entretanto Kabila não pode pedir, não pode propor, não pode obter emendas constitucionais que tirem aquele limite dos dois mandatos. Portanto, ele ao fim de 2017 já não poderá recandidatar-se mais. Este é o estado da situação no momento. Porém, é uma situação delicada: vamos ver como vai evoluir.

Neste momento, portanto, que tipo de contexto está a emergir?

A situação é muito crítica, porque é quase certo que o Presidente Kabila nos próximos meses vai aproveitar o tempo que lhe é concedido para tentar modificar a situação em seu favor. Não sabemos se vai fazê-lo por via legal ou, ao invés, usando a força, o que seria uma catástrofe, porque isso significaria guerra civil, e o Congo já passou por bastantes guerras civis! Precisamente nos últimos dias, foram publicadas na imprensa internacional revelações - que, aliás, até nem são revelações – segundo as quais o Presidente Kabila e a sua família se aproveitaram destes anos no poder para se enriquecerem, para ter acesso com plenas mãos aos cofres do Estado, para entrar como sócios ou criar - aproveitando-se do facto de ter acesso aos cofres do Estado – empresas económicas que pululam em vários sectores. E, portanto, deixar o poder também significa correr riscos sob este ponto de vista.

Como poderia evoluir a situação sociopolítica do Congo depois de Kabila?

Uma alternância que aconteça no respeito das regras democráticas ou que seja pela força, é sempre motivo de esperança; mas, infelizmente, em  África estas esperanças são muitas vezes frustradas. Quero dizer que muitas vezes a mudança de poder, a chegada de uma nova liderança não altera fundamentalmente a situação: do ponto de vista político, sim, naturalmente, mas não do ponto de vista geral. Muitas vezes - temos muitos exemplos disso – os recém-chegados se aproveitam, depois de assumirem o poder prometendo transparência, democracia, respeito pelas regras democráticas, luta contra a corrupção – e mostram depois ser semelhantes aos seus predecessores …

P. Bernardo SUATE,                          Rádio Vaticano/ Redação Portuguesa 

 
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Swaziland’s Bishop: In 2017 live in hope and discard fear

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In 2017, no longer living in fear but in hope is the message of the Bishop of Manzini in Swaziland to Christians. Bishop Jose Luis Ponce de Leon has used his 2017 New Year message to encourage the Faithful to live lives of hope and not of fear.

The Bishop says, “We seem to live lives marked by fear: Fear about the future; Fear to talk…Fear of each other… Fear of foreigners... Fear of other religions…Fear of terrorist attacks…(you might add other fears you are experiencing). Where there is fear, there is no peace. This is our common experience.” According to the Bishop of Manzini, Christians should be people of hope.

He adds, “I believe fear paralyses us, while hope makes us work and work together towards something new. It is much more than just not being afraid of something. It is making possible a different present and future.”

The Bishop continues, “Hope (as Pope Francis says), ‘opens new horizons, makes one capable of dreaming what is not even imaginable. Hope makes one enter the darkness of an uncertain future to walk in the light. The virtue of hope is beautiful; it gives us so much strength to walk in life. However, it is a difficult way,’” the Bishop said.

Bishop Ponce de Leon says that every year Catholics celebrate the 1 January as A Day of Prayer for Peace. He says that this peace is to be understood as “an end to living in fear.” Peace thus translates into “hope.” With hope and without fear, the human person is fully alive.

(engafrica@vatiradio.va)

 
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COTE D’IVOIRE : Le Cardinal Kutwa invite les ivoiriens à offrir à la Côte d’Ivoire le cadeau de la paix

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L’Eglise a célébré comme chaque premier jour de l’an la journée mondiale de la paix. La 50ème édition célébrée le 1er janvier 2017 a porté sur le thème « La non-violence, style d’une politique pour la paix ».

Dans l’archidiocèse d’Abidjan, cette journée  mondiale de la paix a été célébrée par anticipation le jeudi 29 décembre 2016 et marquée par une messe en la cathédrale saint Paul d’Abidjan Plateau présidée par le cardinal Jean-Pierre Kutwa.

La messe a enregistré la présence des membres du gouvernement, du corps diplomatique accrédité en  Côte d’Ivoire ainsi que des guides religieux et de nombreux fidèles catholiques.

S’appuyant sur le message du pape François pour cette 50ème journée mondiale de la paix, l’archevêque Métropolitain d’Abidjan s’est adressé à toutes les couches sociales du pays les invitant à être des artisans de la non-violence, et à offrir à la Côte d’Ivoire le cadeau de la paix.

C’est au lendemain de cette messe que le Cardinal Jean Pierre Kutwa a adressé ses vœux pour l’année 2017 à toute la Cote d’Ivoire en présence de la presse nationale au centre culturel de la cathédrale Saint Paul d’Abidjan plateau.

Il a souhaité une bonne santé physique, financière, spirituelle et morale à tous les habitants  du pays.

Françoise NIAMIEN,                                    Abidjan Côte d’Ivoire pour radio Vatican.

 
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RD CONGO : Invitation à la paix par l’évêque de Bondo

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A la messe du Jour de l’an, Journée mondiale de la paix, l’évêque de Bondo, dans la province du Bas-Uele, a exhorté les fidèles à prier et à agir pour la paix au lendemain de la signature d’un accord entre les acteurs politiques congolais réunis à Kinshasa sous les auspices de la Conférence épiscopale.

Dans la cathédrale Sainte Croix de Bondo, les fidèles étaient venus très nombreux à la messe du premier jour de l’année 2017. C’était la solennité de la Vierge Marie, mère de Dieu. Mgr Etienne Ung’Eyowum l’a souligné pour relever le mystère de la présence de Dieu dans l’histoire de l’humanité. L’évêque a ainsi insisté sur la deuxième lecture qui affirmait que le Christ est né d’une femme. Cette femme, c’est la Vierge Marie, Mère de Dieu, Mère de l’Eglise et notre Mère, a insisté l’évêque, invitant les fidèles à prendre Marie comme modèle de la foi au début de l’année nouvelle.

Mgr Ung’Eyowun, qui est, par ailleurs, vice-président de l’Association des Conférences Episcopales d’Afrique Centrale, l’ACEAC, a aussi commenté le message du Saint-Père François pour la cinquantième Journée mondiale de la paix, sous le thème : « La non-violence, style de vie politique pour la paix. » Pour la région des grands lacs africains et pour la République démocratique du Congo, en particulier, l’évêque de Bondo souhaite que la non-violence s’impose désormais sur la culture de la violence. Et il a invité les enfants, les jeunes, les parents et les agents pastoraux à être des artisans de la paix tout au long de l’année 2017.

P. Jean Baptiste MALENGE KALUNZU,OMI,                            Kinshasa, pour Radio Vatican

 
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TCHAD : Le Diocèse de Sarh lance la campagne d’année des Jeunes 2017-2018

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La commission diocésaine de la pastorale des jeunes du diocèse de Sarh a lancé le 31 décembre 2016, la campagne d’année 2017-2018 lors d’une messe d’envoi célébrée par Mgr Edmond Djitangar, administrateur apostolique du diocèse.

En abordant le thème de cette campagne d’année qui est : « La terre, notre maison commune », Mgr Edmond Djitangar a relevé dans son homélie l’importance de la création du monde. « Dieu a créé le monde beau et accueillant pour que nous y soyons à l’aise. Nous ne pouvons bien vivre dans le monde qu’en restant dans le projet du Créateur. Mais quand nous sortons de son projet, quand nous voulons vider Dieu de nos projets humains, nous n’avons que la souffrance et la misère ».

Pour l’administrateur apostolique du diocèse de Sarh, les jeunes ont la mission d’annoncer le Christ partout où ils vivent. « Apprenons vraiment à vivre dans le dialogue et à être solidaire de tout ce que l’Eglise fait et nous demande de faire. Nous devons mettre Dieu dans nos projets, car nous sommes les disciples de Jésus Christ ». Mgr Edmond Djitangar a indiqué que les jeunes ont quelque chose a apporté aux autres pour les amener dans le projet de Dieu. « Nous devons aussi entrer en dialogue avec les autres jeunes, a-t-il relevé. Que le Seigneur développe en vos cœurs cette solidarité d’abord entre jeunes chrétiens catholiques dans nos paroisses. Nous avons une mission qui est celle de rassembler tous les enfants de Dieu dispersés et le rassemblement, c’est d’abord dans nos paroisses. Mon ambition, c’est que vous puissiez être comme du ciment entre les générations », a indiqué Mgr Edmond Djitangar.

Edouard TAKADJI,              Sarh, pour Radio Vatican 

 
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CONGO Brazzaville. Bispos: “Respeitar o Meio Ambiente”

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"Respeitar toda a Criação e protegê-la, porque tudo que Deus criou é bom, e leva consigo a marca do seu amor e da sua beleza" – escrevem  os bispos do Congo Brazzaville numa mensagem aos fiéis publicada por ocasião do período de Natal.

Cuidar da "Casa comum"
"Vamos cuidar da nossa casa comum – lê-se no documento, assinado por Dom Miguel Angel Olaverri, Bispo de Pointe-Noire e Delegado Episcopal para a Pastoral Social e o Desenvolvimento - Deus deu-nos um país rico em terras férteis e matérias-primas, florestas, rios, águas do mar ", todos eles "expressões sublimes do amor de Deus”.

Alarme por aguas poluídas: causam  malária e febre tifóide
Ao mesmo tempo, o prelado constata "o mau uso que se faz da natureza e a degradação" que essa acaba por sofrer, cujas causas se encontram, por exemplo, no desmatamento excessivo, numa "política de reflorestamento negativo", na "poluição das bacias hídricas, que muitas vezes se tornam recipientes para imundícia e lixo", com consequências desastrosas para a saúde pública". Os bispos afirmam, de facto, que um ambiente insalubre provoca, no País, doenças como a malária e a febre tifóide, "principais causas de morte" entre a população local.

Urgente a educação e sentido de responsabilidade entre os cidadãos
Citando, em seguida, o magistério dos últimos três Papas sobre o ambiente, em particular as Encíclicas "Laudato sì sobre o cuidado da casa comum" do Papa Francisco, "Caritas in veritate” de Bento XVI, e "Centesimus Annus" de João Paulo II, Dom  Olaverri exorta os fiéis a "uma verdadeira conversão ecológica que passe pelo respeito para com a natureza e a educação". Daí, o apelo ao Estado para que proporcione o serviço de recolha do lixo e assuma "a responsabilidade de educar a população à consciência ecológica e o respeito do meio ambiente". O que é necessário, na prática – reiteram os bispos - é "uma educação cívica nas escolas" e "através dos meios de comunicação social", de modo a desenvolver nos cidadãos “um sentido de responsabilidade”.

Cuidado pela Criação, obra de misericórdia
"Cultivemos o respeito pela natureza e o meio ambiente", é o apelo dos bispos, que também recordam o Dia Mundial de Oração para o cuidado da Criação, instituído pelo Papa Francisco e que se celebra no dia 1 de setembro, bem como a oitava obra de misericórdia espiritual e corporal sugerida pelo Pontífice, ou seja, a oração e cuidado pelo meio ambiente.

Proteger a vida e a dignidade humana
Finalmente, os bispos do Congo Brazzaville reafirmam a importância de tutelar  "o homem, a sua vida e a sua dignidade", que são "sagradas e invioláveis" e que "ninguém tem o direito de tocar", porque são um dom de Deus. Daí, o convite final a empreender "percursos de paz, de verdade e respeito" do meio ambiente e do próximo.

P. Bernardo SUATE,                                     Rádio Vaticano/ Redação Portuguesa 

 
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BENIN : Vœux de Nouvel An à Cotonou

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Santé, Paix, joie, Saint et fructueux ministère épiscopal sous l’éclairage de l’Esprit Saint et de la Vierge Marie ! Ce sont-là quelques-uns des nombreux vœux formulés par les  séminaristes, religieuses et  religieux, prêtres, laïcs et divers agents pastoraux de l’archidiocèse de Cotonou à leur pasteur, Mgr Roger Houngbédji pour la nouvelle Année 2017. C’était le jeudi 29 décembre 2016 au Collège catholique Père Aupiais à Cotonou. Au-delà de la présentation de ces vœux, le prélat, au cours de la rencontre avec les laïcs et les groupes de prières en présence de leur aumônier, le Père Saturnin Nougbodohoué, s’est voulu ouvert en permettant à des membres de l’assistance qui le voulaient de lui poser sans intermédiaire quelques questions ou de partager avec lui quelques-unes de leurs préoccupations et doléances  personnelles. Certains n’ont pas hésité à espérer de lui qu’à des occasions du genre il puisse s’adresser à eux aussi bien en français qu’en langues locales notamment en fon. Tout en implorant leur indulgence pour mieux les satisfaire sous peu et souhaitant à son tour à chacun : « une Bonne, Heureuse, Fructueuse et Sainte Année 2017 », Mgr Houngbédji a soumis à leur attention trois de ses vœux les plus chers pour l’archidiocèse de Cotonou : que l’Emmanuel, établisse réellement sa demeure dans la vie de chacun ; que le rêve de bâtir une Eglise-Famille de Dieu où les membres s’acceptent mutuellement, se font confiance et s’entraident dans la coresponsabilité et dans le respect mutuel devienne réalité ; qu’une gestion rigoureuse centralisée des biens du diocèse  soit mise en place en comptant d’abord  et avant tout sur la compétence de nos laïcs de bonne moralité.

Guy DOSSOU-YOVO,                                Cotonou, pur Radio Vatican

 
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TCHAD : Un Jésuite ordonné prêtre à Kyabé

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Un jeune de la Compagnie de Jésus a été ordonné prêtre le mercredi 28 Décembre 2016, en la fête des saints Innocents, à Kyabé, dans le diocèse de Sarh. Le Seigneur ne cesse de manifester son amour envers l’Eglise famille de Dieu qui est à Sarh. Et cela s’est traduit à travers l’ordination presbytérale du père Maurice Manamba, à l’aire sacrée de la paroisse Saint Pierre Claver de Kyabé.

Dans son homélie, et s’adressant particulièrement à l’ordinand, Mgr Edmond Djitangar a signifié que Dieu est là pour aider celui qu’il appelle. « Cher fils Maurice, en ces temps difficiles que traverse notre pays, ton ordination sacerdotale est un signe d’espérance de notre Eglise. Sois un signe d’espérance pour nous et pour d’autres jeunes qui hésitent de se consacrer au Seigneur. Sois un signe pour tes supérieurs religieux afin qu’ils découvrent qu’il y a une grande mission qui attend toujours la Compagnie de Jésus ici et non seulement dans les grandes cités », a déclaré l’archevêque de N’Djamena.

Mgr Djitangar a ensuite souhaité un sacerdoce pacifique et joyeux au Père Manamba pour qu’il entraîne derrière lui des nombreux frères et sœurs qui attendent l’appel du Seigneur. « Que tes rencontres avec les hommes et les femmes que tu trouveras sur ton chemin soient pour eux une vraie rencontre avec le Christ : rends le Christ présent à eux et rends-les présents au Christ dans ta prière. Que rien ne t’enlève la joie d’être prêtre de Jésus Christ partout où le Christ te conduira. Que saint Pierre Claver et les saints Innocents intercèdent pour toi », a conclu l’archevêque de N’Djamena.

Edouard TAKADJI,                         Kyabe, pour Radio Vatican

 
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BURKINA FASO : Ordination sacerdotale 2016 à Diebougou

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« Oui je le veux avec la grâce de Dieu ». C’est ainsi que quatre jeunes du Diocèse de Diébougou se sont engagés à recevoir l’ordre du diaconat et du presbytérat des mains de Mgr Der Raphaël Kusiele Dabire, évêque du même diocèse. Il s’agit de Tioyé Victor, Kusiele Meda Cyrille, Metoman Dabire Edilbert, tous prêtres diocésains de Diébougou. Quant au frère Ezé Constantin du Saint Esprit, il est originaire du Nigeria et membre de la Communauté des Béatitudes, implantée depuis une vingtaine d’années dans le diocèse de Diébougou.

Mgr Der Raphaël Kusiele Dabire avait à ses côtés, Nosseigneurs Modeste Kambou, évêque de Gaoua, Laurent Dabire, évêque de Dori, et Mgr Jean Baptiste Kpièlè Some, évêque émérite de Diébougou depuis 2006. Une couronne de plus de 200 prêtres du Burkina  Faso avec une assemblée impressionnante de fidèles en gradins sur la grande place des ordinations de Diébougou.

Empruntant le style traditionnel des rites initiatiques lors de son homélie, Mgr Raphaël Dabiré, entouré des quatre candidats au sacerdoce, a insisté à leur endroit et à l’endroit des autres prêtres, sur la figure du prêtre dont la qualité de la proximité pastorale est déterminée par une vie de prières assidue, une communion et une solidarité  sacerdotales, organiques et exemplaire ainsi qu’une prudence évangélique au cœur des masses.

Ces ordinations et les messes d’action de grâce programmées dans les paroisses d’origines des jeunes prêtres, sont venues prolonger le joie de Noël dans le diocèse de Diébougou.

Abbé Paul DAH,                                 Ouagadougou, pour Radio Vatican

 
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BENIN : L’enfance missionnaire en pèlerinage à Allada

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Allada, mardi 27 et mercredi 28 décembre 2016. Plus de 10.000 enfants  des différentes paroisses de l’archidiocèse de Cotonou au pied de la Vierge Marie au sanctuaire marial en pèlerinage annuel diocésain pour apprendre d’Elle, comment annoncer autour d’eux et au monde entier  tout ce que le Seigneur a fait pour eux  dans sa miséricorde. C’était sous la présidence de l’ordinaire du lieu, Mgr Roger Houngbédji entouré de plusieurs prêtres dont l’aumônier diocésain de l’enfance missionnaire, le Père Bertrand Tomètin. Au-delà des divers enseignements et dévotions qui ont meublé ce pèlerinage, Mgr l’archevêque à l’homélie de la messe de clôture, après avoir situé ce pèlerinage au cœur du mystère de l’incarnation, a amené les enfants à comprendre qu’« à travers l’Enfant-Jésus emmailloté et couché dans une mangeoire, c’est tous les enfants du monde, et en particulier de l’archidiocèse de Cotonou qui sont honorés ». Pour le prélat, « on ne peut parler de la naissance de Jésus sans penser à tous les enfants du monde, lesquels sont aujourd’hui tués dans le sein maternel, maltraités, exploités, utilisés injustement comme boucliers de guerre, des enfants soldats ou à des fins hédonistes , c’est-à-dire dans le but d’une satisfaction pure et simple des plaisirs des hommes ». « Connaître et aimer Jésus »  étant donc une entreprise de longue haleine qui commence dès notre enfance, Mgr Houngbédji a exhorté les parents, éducateurs et formateurs des enfants à « les initier très tôt à être de vrais compagnons de Jésus : ceux-là qui au jour le jour acceptent de faire route avec lui à travers la prière quotidienne, l’écoute assidue de la Parole de Dieu, l’ouverture à l’instruction chrétienne».

Guy DOSSOU-YOVO,                                Cotonou, pour Radio Vatican

 
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MOÇAMBIQUE. Ainda sobre o conflito político-militar: o “cessar-fogo de 60 dias”

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Como se sabe, a partir da meia-noite de terça-feira (27/12) entrou em vigor em todo Moçambique o cessar-fogo de sete dias declarado pelo líder da Renamo, Afonso Dhlakama, e que por este foi ulteriormente prorrogado até 4 de março de 2017, “período de 60 dias destinado a criar o ambiente favorável para acelerar o diálogo político em curso”. O grupo armado anti-governo, hoje o principal partido da oposição, opõe-se à Frente de Libertação de Moçambique (Frelimo) do presidente Filipe Nyusi. No País ainda continuam tensões e violência, apesar da política de pacificação adoptada após mais de vinte anos de guerra civil. Massimiliano Menichetti, da Rádio Vaticano, entrevistou Pietro De Carli, um perito nesta área:

O facto de que finalmente se tenha chegado a uma trégua e um acordo é realmente saudável para este País. Depois do processo de paz que ocorreu no início dos anos noventa com a contribuição da Igreja, a Comunidade Sant'Egídio e o Governo italiano, houve um período muito positivo, no sentido de que, finalmente, se tinha superado uma guerra civil desastrosa; e com esta renovada tensão entre a Renamo e o governo de Moçambique liderado pela Frelimo as preocupações eram numerosas …

A paz no País foi assinada, felizmente. Mas porque recomeçaram estes combates?

Digamos que o processo de democratização do País ocorreu de maneira bastante limitada: impor soluções sem diálogo com a oposição não tem ajudado. O último facto novo que houve descoberta de jazigos de gás, petróleo, carvão, provavelmente aguçou os apetites pelo que  alguém se sentiu excluído: esta é uma suposição que é realçada com muita frequência, em Moçambique.

Grande, neste momento, é a mediação internacional. Qual é o futuro para o País, em sua opinião?

Este País precisa absolutamente de paz. Espero que se possa voltar a uma capacidade de diálogo também por parte do governo e que a oposição assuma uma maior responsabilidade. Há uma terceira força no jogo, e que se chama "Movimento Democrático de Moçambique", liderado pelo Presidente do Município da Daviz Simango, que era a força na qual todos esperavam, força nascida da costela da Renamo, tendo embora uma visão mais moderna, mais democrática, mais participativa do País. Os obstáculos que lhe foram postos pela Frelimo e pelo outro lado, a oposição da Renamo a esta costela que temia que poderia tornar-se um concorrente político, tem um pouco imobilizado e enfraquecido na sua capacidade de acção.

Mas agora espera-se que a mediação internacional também permita a continuação da trégua: portanto, há sinais positivos?

Certamente, sem dúvida. Quanto mais a comunidade internacional conseguir encontrar uma coesão intervindo com uma capacidade de proposta de solução diplomática da crise, tanto mais evitaremos que as pessoas tenham de fugir dos lugares onde que estão enraizadas.

Existe o risco de, em sua opinião, a comunidade internacional desempenhar um papel pesado no equilíbrio dentro do Estado, para ter acesso a alguns recursos que foram descobertos no País?

Este, infelizmente, é um dado mundial. Ou seja, todos os Países - a partir do Ocidente, da China, em particular, que está muito mais presente agora, em África, do que o é o Ocidente - exercem um papel com objectivos também de colaboração, de desenvolvimento económico, mas naturalmente, depois, todos tentam tirar vantagem disso. E isto contradiz um pouco o espírito de cooperação para o desenvolvimento, que pelo contrário deveria, de alguma forma, ter uma própria finalidade específica, independentemente de tudo. É claro que, infelizmente, as situações não são sempre assim tão límpidas e claras como gostaríamos.

Portanto, esperemos que pelo menos se faça o bem do País, ou seja, das pessoas, dos povos …

Tenhamos em conta que Moçambique, pelo menos até há uns poucos anos atrás, tinha cerca de 40 por cento do orçamento construído na base das ajudas da comunidade internacional e este tipo de dependência do exterior tinha de alguma forma habituado a classe dirigente  não se preocupar com a dívida do Estado ou coisa parecida. E, portanto, é necessário que cresça também o sentido de responsabilidade das classes dirigentes do País para ter a peito o destino do seu País, das suas populações.

P. Bernardo SUATE,                                     Rádio Vaticano/ Redação Portuguesa 

 
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BURUNDI. Assassinado Ministro do Ambiente

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O Ministro do Ambiente do Burundi, Emmanuel Niyonkuru, foi morto a tiro na capital Bujumbura, informou a polícia local. O ministro, de 54 anos de idade, foi assassinado enquanto regressava a casa no bairro de Rohero, pouco depois da meia-noite. Uma mulher foi presa por suspeita de estar envolvida no assassinato.

Este é o primeiro homicídio de um ministro desde que o Burundi entrou numa grave crise política em 2015, após a reeleição para um terceiro mandato consecutivo, do presidente Pierre Nkurunziza. A oposição, que boicotou a eleição, acusou-o de violar a Constituição, que prevê um máximo de dois mandatos. Em 2016 o chefe do Estado burundiano promoveu a saída do País da jurisdição do Tribunal Penal Internacional (TPI) depois de aquele Corpo judicial tinha aberto uma investigação preliminar sobre as violências que ocorreram a partir de 2015. Aos 14 de outubro de 2016, o Parlamento que o apoia em grande maioria, adoptou a provisão da saída do TPI.

O assassinato do ministro aconteceu dois dias depois de Nkurunziza ter dito que não exclui a possibilidade de concorrer para um quarto mandato "se as pessoas o pedirem". Pelo menos 500 pessoas morreram e 300.000 escolheram o exílio desde o início da crise política em 2015.

P. Bernardo SUATE,                                     Rádio Vaticano/ Redação Portuguesa 

 
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CABO VERDE. Tribunal de contas vai ter novas competências

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O Governo de Cabo Verde realizou quarta-feira, 28/12,  um encontro de socialização da proposta da nova lei que regula a organização, a composição e o funcionamento do Tribunal de contas e que, de entre outras aspectos, prevê o alargamento das competências desse órgão, por forma a garantir que todo o dinheiro público seja fiscalizado.

Segundo o Ministro Cabo-verdiano das Finanças, Olavo Correia, o país está a viver um momento em que os recursos internacionais estão cada vez mais escassos, pelo que “é necessário cada vez mais” mobilizar os recursos endógenos e controlar a execução das despesas e das receitas públicas.

Neste quadro garantiu que o Tribunal de Contas tem um papel fundamental. Por isso, o mesmo vai ser dotado de um quadro de organização que seja capaz de responder a essas necessidades e que faça controlo em tempo real de tudo aquilo que tem que ver com a execução das despesas e das receitas públicas.  

Para além de fiscalizar os serviços públicos, o Governo quer dar ao Tribunal de Contas competências para fiscalizar as organizações não governamentais, os partidos políticos, as entidades públicas e privadas e entidades que executam projectos do Estado.

Para a aprovação da nova lei do Tribunal de Contas no Parlamento é necessário a maioria qualificada, ou seja, dois terços da votação, pelo que contactos vão ser iniciados no sentido de se chegar a um consenso entre os partidos políticos com assento parlamentar.

Fevereiro está apontado para a sua aprovação. 

Rádio Nova, Cabo Verde, para a Rádio Vaticano 

 
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MOÇAMBIQUE. Comissão investiga venda de 850 milhões de dólares

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Segundo noticias difundidas esta quinta-feira pela Agência Angola Press a Comissão de Valores Mobiliários dos Estados Unidos (SEC, sigla em inglês) está a investigar a venda de 850 milhões de dólares em títulos de dívida de Moçambique. De acordo com o Wall Street Journal (WSJ), uma carta do regulador do mercado financeiro norte-americano requerendo os prospectos e as comunicações entre os investidores e os bancos foi enviada umas semanas depois de Moçambique ter proposto, em Outubro, a reestruturação da dívida pública emitida em meados deste ano e faz com que a investigação a este caso seja alargada a entidades em três continentes: América, Europa e África.

Segundo o 'Journal', os investigadores da SEC, a congénere da portuguesa CMVM, enviaram no mês passado cartas aos detentores de títulos de dívida pública de Moçambique requerendo não só os documentos apresentados pelos bancos VTB, BNP Paribas e Credit Suisse durante a operação, mas também todas as comunicações sobre a venda dos títulos. 

A investigação, escreve o WSJ, "aumenta o escrutínio sobre as diversas tentativas de reestruturação e sobre a exactidão das declarações que Moçambique e os bancos fizeram aos investidores e a outros à medida que os negócios se foram desenrolando".

Em 2013, os três bancos venderam títulos de dívida corporativa da Empresa Moçambicana de Atum (Ematum) a investidores  com o  pressuposto de que o dinheiro seria investido em navios de pesca, mas mais tarde ficou a saber-se que as verbas tinham sido destinadas à compra de lanchas rápidas militares.    Os investidores, lembra o Wall Street Journal, também não sabiam que o Credit Suisse e o VTB tinham emprestado 1,2 mil milhões de dólares a outras empresas públicas para mais compras militares, até que o próprio WSJ as noticiou, em Abril deste ano, o que degradou significativamente a reputação internacional do país, a braços com uma crise económica motivada pela quebra do preço das matérias-primas, adiamento dos investimentos estrangeiros e pelo abrandamento da economia mundial.

Os reguladores financeiros do Reino Unido e da Suíça, para além das próprias autoridades de Moçambique, também desencadearam investigações semelhantes no verão passado, já depois de o Fundo Monetário Internacional e outros parceiros internacionais terem suspendido as ajudas financeiras, por falta de confiança na transparência das contas públicas, que não reflectiram cerca de 1,4 mil milhões de dólares em empréstimos escondidos, mas com garantia do Estado.

O presidente moçambicano, Filipe Nyusi, pediu entretanto uma auditoria internacional à consultora Kroll, cujas conclusões deverão ser conhecidas em Fevereiro. Quatro anos depois, resume o Wall Street Journal, "os cofres de Moçambique estão vazios e o país está a pedir uma reestruturação da dívida aos investidores pela segunda vez em nove meses".

Moisés MALUMBU,                          Redação Portuguesa da Rádio Vaticano

 
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CABO VERDE. Governo “tranquilo” face à fiscalização do OGE

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O Ministro das Finanças, Olavo Correia, disse quarta-feira 28, que o Governo está “tranquilo” face à decisão do PAICV em pedir a fiscalização sucessiva do diploma que aprova o Orçamento de Estado para 2017, junto do Tribunal Constitucional.

Em conversa com os jornalistas, a propósito da realização do encontro de socialização da proposta da nova lei do Tribunal de Contas, Olavo Correia disse que neste momento, enquanto entidade o Governo não quer comentar o assunto, esperando apenas que as instituições funcionem.

Em conferência de imprensa esta 3ª feira,  o Partido Africano da Independência de Cabo Verde, (PAICV) anunciou que vai suscitar a fiscalização sucessiva do diploma que aprova o OE 2017, por considerar que houve a violação da Constituição da República no processo da sua aprovação no Parlamento.

Está situação está relacionada com o facto do Presidente da Assembleia Nacional, Jorge Santos, ter presidido a sessão parlamentar na ausência do Presidência da República, ou seja, no momento em que desempenhava as funções de Chefe de Estado.

O OE 2017 que foi aprovado em 07 de dezembro pelo parlamento cabo-verdiano, com votos favoráveis do Movimento para a Democracia (MpD -partido que sustenta o Governo), votos contra do PAICV e abstenção da União Cabo-Verdiana Independente e Democrática (UCID), deve entrar em vigor a 01 de Janeiro de 2017. 

Rádio Nova, Cabo Verde, para a Rádio Vaticano

 
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Pain hebdomadaire du catholique. Epiphanie du Seigneur. Année A. Dimanche 08 Janvier 2017. Par l’Ambassadeur Théodore C. LOKO

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I. Traits définitoires du laïcat :

Les laïcs constituent l’ensemble des chrétiens qui ne sont pas membres de l’ordre sacré et de l’ordre religieux (Lumen Gentium n° 31, cf. Can 207 §1) et qui, de par leur baptême, en leur qualité de fidèles, sont incorporés au Christ et intégrés au peuple de Dieu, d’où leur participation, à leur manière, à la fonction sacerdotale, prophétique et royale du Christ (cf. Can 204 §1). « Tous les laïcs ont le devoir et le droit de travailler à ce que le message divin du salut atteigne sans cesse davantage tous les hommes de tous les temps et de tout l’univers » (Can 211).

II. Textes du jour : Isaïe 60,1-6 ; Psaume : 71 ; Éphésiens 3,2-3a.5-6 ; Matthieu 2,1-12

III. Commentaire :

Les textes liturgiques de ce dimanche nous enseignent que dans l’Economie de la Nouvelle Alliance, il n’y a plus de géographie sacrée, que tous les hommes, quels qu’ils soient, sont appelés à reconnaître en Jésus leur sauveur,

Dans la première lecture, le prophète laisse parler son cœur dans une hymne où il célèbre la ville de son espérance au point de la personnifier et de s’adresser à elle comme à une femme. Il la vit comme le centre du monde, rendue brillante par la présence du Seigneur à nouveau dans le temple relevé de ses ruines. Elle attire à elle ceux qui avaient dû partir en exil, mais aussi une foule bigarrée partie des régions lointaines d’un sud quasi mythique. C’est l’humanité entière qui se sent attirée vers elle pour lui rendre l’hommage de ce qu’il a de plus précieux : au-delà des richesses, l’œuvre de Dieu en chacun, jusqu’à nous.

L’évangile déplace le lieu et l’objet de l’hommage à la présence de Dieu parmi les hommes : ce n’est plus Jérusalem, ce n’est même pas Bethléem. La lumière c’est Jésus lui-même. Non plus un lieu, mais une personne. Il n’y a donc plus de géographie sacrée : tous les hommes, quels qu’ils soient sont appelés à reconnaître en Jésus leur sauveur, lui qui se donne dans le pain de l’eucharistie que nous célébrons. Voilà le cœur de sa manifestation au monde, de son épiphanie. Plusieurs éléments renvoient à la première lecture - l’étoile à l’orient rappelle la lumière -, mais aussi le mage Balaam (Nb 24, 17) qui, dans une vision antique, s’écriait : « Un astre se lève, issu de Jacob, un sceptre se dresse, issu d’Israël. » Même si c’est à Jérusalem que l’errance des mages aboutit, dans l’économie de la Nouvelle Alliance, la ville célébrée par Isaïe n’est désormais qu’une étape dont Jésus est l’accomplissement. La présence de Dieu est en nous, croyants, qui contemplons, ici et maintenant, le mystère du Dieu incarné. Ce ne sont plus l’or et l’encens qui sont offerts, comme dans la première lecture, mais aussi le présent incongru de la myrrhe, aromate qui servait à l’occasion des ensevelissements. Ce faisant, Matthieu nous transporte, au-delà de la scène pittoresque de la crèche, devant le Christ porté au tombeau, au creuset même de notre foi.  « Il est grand le mystère de la foi ».

Le prophète Isaïe nous annonce une bonne nouvelle. Son message s’adresse au long cortège des déportés qui rentre d’exil. La grande puissance opprimante a été défaite. Jérusalem peut se relever. La gloire du Seigneur s’est levée sur cette ville. Mais en y regardant de près, nous voyons bien que la Jérusalem de cette époque n’est plus le carrefour commercial d’autrefois. Sa splendeur passée est bien oubliée. Mais sa vraie richesse est ailleurs. Elle est en Dieu qui gouverne le monde et qui fait d’elle l’espérance des peuples. C’est aussi cette présence lumineuse du Seigneur qui ravive le rayonnement de l’Église.

C’est aussi ce message que nous trouvons chez saint Paul dans sa lettre aux Éphésiens : c’est la possibilité offerte à l’humanité entière d’avoir part au salut. Tous les hommes, quels qu’ils soient, sont appelés à entrer dans l’Église de la nouvelle alliance scellée en Jésus. Il est venu réconcilier en lui toute l’humanité pour en faire son Corps.

L’Évangile nous parle de ces mages, des étrangers venus d’Orient pour se prosterner devant le roi des juifs qui venait de naître. Si nous lisons ce récit au pied de la lettre, nous risquons de nous poser des questions : pourquoi l’étoile s’éclipse-t-elle sur Jérusalem ? Que peut faire Marie avec de l’or, de l’encens et de la myrrhe ? En quoi cette naissance concerne-t-elle des étrangers ?

En fait, l’évangéliste n’a pas cherché à faire un reportage. Son vrai message est ailleurs. À travers ces étrangers, c’est le monde entier qui est appelé à Jésus. Pour le découvrir, nous sommes invités, nous aussi, à nous mettre en route. Comme il l’a fait pour les mages, il nous rejoint dans ce que nous vivons. Il nous donne à tous une étoile pour nous guider vers le beau, vers le bien, vers son Royaume d’amour. Même chez les plus endurcis, il peut y avoir un geste de tendresse. Ce n’est pas pour rien que la Bible nous dit que nous sommes créés à l’image et à la ressemblance de Dieu.

 
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La revue de la presse catholique africaine du Mercredi 04 Janvier 2017. Par Albert MIANZOUKOUTA*

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Des vœux, des vœux ! C’est une tradition, un souhait, un espoir. La presse catholique d’Afrique ne déroge pas à cette démarche de début d’année. Que les vœux viennent de l’Eglise, d’institutions ecclésiales ou de personnalités et institutions civiles : journaux et portails les étalent à leur Une.

Mais DIOCESE DE RABAT au Maroc, fait peut-être dans l’originalité, finalement, lui qui nous donne à (re)lire le message de vœux du Pape François au monde. « Au début de cette nouvelle année, je présente mes vœux sincères de paix aux peuples et aux nations du monde, aux Chefs d’État et de Gouvernement, ainsi qu’aux responsables des communautés religieuses et des diverses expressions de la société civile », écrivait le Pape le 1er janvier. Un message que le portail de l’Eglise au Maroc, pays à majorité musulmane, fait visiblement sien.

Au Burkina Faso, EGLISE FAMILLE DE DIEU nous apprend que le Cardinal Philippe Ouédraogo a présenté ses vœux de Noël et de nouvel an aux hommes et femmes de presse, aux Burkinabè de toutes confessions : « Je souhaite à tous sans exception, une bonne et sainte fête de Noël, une heureuse année 2017. Nous sommes tous les grains d’un seul et unique panier, condamnés à vivre ensemble, à réussir ou à échouer ensemble ». Commentaire du portail de l’Eglise sous la plume de Paul Dah : pour le Cardinal Ouédraogo, « tous les croyants doivent se mobiliser dans la prière et la confiance en Dieu « qui écoute et aime le peuple Burkinabé ». Du reste, comme il l’avait déjà dit à des militaires, la prière doit être et rester notre kalachnikov, autrement dit, notre force en tout ».

A Madagascar, les vœux que nous rapporte le journal LA CROIX de Madagascar sont ceux qui ont été adressés, le 2 janvier, au président de la République, Hery Rajaonarimampianina. « ‘Démontrer et convaincre par le travail, redoubler d’efforts face aux nombreux défis à relever au cours de cette année nouvelle 2017’ : c’est le message fort du Chef de l’Etat lors de ces présentations de vœux », affirme le quotidien catholique de la Grande Ile.

Pas des vœux, mais des félicitations : au Niger, DIOCESE DE MARADI Niger, nous apprend que « le Président de la République du Niger Issoufou Mahamadou vient d’être distingué par le jury du "Prix Mandela de la Sécurité" Edition 2016. Le Jury (…) a honoré le Président ‘pour sa politique ferme en matière de sécurité nationale et son leadership régional en matière sécurité pour combattre le terrorisme-djihadiste et le trafic de drogue dans le Sahel et l'espace du Lac Tchad’ », écrit le portail du diocèse de Maradi qui précise que « le prix Mandela de la paix a été décerné quant à lui à Sa Majesté le Roi Mohammed VI du Maroc ». Ce Prix a été institué par l’ONU en 2014. Il est destiné à récompenser ceux  « qui consacrent leur vie au service de l'humanité via la promotion des objectifs et principes des Nations unies, tout en rendant hommage à la vie extraordinaire de Nelson Mandela et à son héritage de réconciliation, de transition politique et de transformation sociale », nous apprend aussi le portail.

* Journaliste à Radio Vatican/Français-Afrique

 
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