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01/03/2017

De nous à vous - From us to you - De nós para vós

De vous à nous - From you to us - De vós para nós

De nous à vous - From us to you - De nós para vós



Catéchèse du Pape (01/03/2017)/Pope’s catechesis (01/03/2017)/Catequese do Papa (01/03/2017)

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Speaker : Frères et sœurs, aujourd’hui, nous entrons dans le temps du Carême, qui est une période de pénitence, non pas comme une fin en soi, mais comme un chemin destiné à nous faire ressusciter avec le Christ, à renouveler notre identité baptismale, à renaître de l’amour de Dieu.  Pour cette raison, le Carême est un temps d’espérance. Le sens nous en est donné dans l’expérience fondamentale de l’exode des Israélites depuis l’Egypte vers la Terre promise. C’est un chemin de l’esclavage vers la liberté, un chemin d’espérance s’inscrivant dans le plan de salut de Dieu qui veut pour son peuple la vie et non la mort. Ainsi, la Pâque de Jésus, son exode, nous ouvre la route vers la vie éternelle : par le don de sa vie, nous sommes sauvés de l’esclavage du péché. Mais, le don de notre salut est une histoire d’amour, d’où la nécessité de notre « oui » et de notre participation. Si Jésus nous donne l’eau vive de son Esprit, il nous incombe d’aller boire à sa source dans les sacrements, dans la prière, dans l’adoration. Alors, à la lumière de l’espérance de la Vierge Marie qui, dans la nuit de la passion et de la mort de son Fils, continue à espérer en la victoire de l’amour de Dieu, commençons avec joie ce chemin d’espérance.

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Saint Père :  

Sono lieto di salutare i pellegrini di lingua francese, in particolare i giovani di Parigi, Pignan, Saint Cloud e della Svizzera, come pure i fedeli venuti dal Belgio. La Quaresima sia per noi un cammino di gioia e di speranza, grazie alla forza dell’amore misericordioso del Signore e l’aiuto della Vergine Maria, affinché noi possiamo risorgere con Cristo. Dio vi benedica!

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Speaker : Je suis heureux de saluer les pèlerins de langue française, en particulier les jeunes de Paris, Pignan, Saint Cloud et de Suisse ainsi que les fidèles venant de Belgique. Que le Carême soit pour nous un chemin de joie et d’espérance, grâce à la force de l’amour miséricordieux du Seigneur et l’aide de la Vierge Marie, afin que nous puissions ressusciter avec le Christ. Que Dieu vous bénisse !

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Speaker: Dear Brothers and Sisters:  Today, Ash Wednesday, we begin our Lenten journey towards Easter.  Lent is essentially a pilgrimage of hope, a season of penance and spiritual renewal that prepares us to share more fully in the mystery of Christ’s death and resurrection.  We relive the experience of the Exodus, in which the Chosen People journeyed towards the Promised Land and, through spiritual discipline and the gift of the Law, learned the love of God and neighbour.  Easter is Jesus’ own exodus, his passover from death to life, in which we participate through our rebirth in Baptism.  By following Christ along the way of the Cross, we share in his victory over sin and death; by living the new life bestowed by the Holy Spirit in the communion of the Church, we are united more fully to the Lord in the sacraments, prayer and adoration.  May our celebration of Lent renew our hope in Christ’s promises, and our commitment to follow him ever more closely, so that at Easter, in union with Mary our Mother, we may rejoice in the gift of eternal life and the triumph of God’s saving love.

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Holly Father:  

Saluto i pellegrini di lingua inglese presenti all’odierna Udienza, specialmente quelli provenienti da Corea e Stati Uniti d’America.  A tutti auguro che il cammino quaresimale che oggi iniziamo ci porti alla gioia della Pasqua con cuori purificati e rinnovati dalla grazia dello Spirito Santo.  Su voi e sulle vostre famiglie invoco la gioia e la pace in Cristo nostro Redentore.  Dio vi benedica! 

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Speaker: I greet the English-speaking pilgrims and visitors taking part in today’s Audience, particularly the groups from Korea and the United States of America.  May the Lenten journey we begin today bring us to Easter with hearts purified and renewed by the grace of the Holy Spirit.  Upon you and your families I invoke an abundance of joy and peace in Christ our Redeemer.  God bless you all!

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Locutor: Hoje iniciamos o tempo litúrgico da Quaresma, um caminho de esperança. O Senhor Jesus ressuscitado nos chama, através da penitência, a renovar a nossa identidade batismal, renascendo novamente para o amor de Deus. Por isso, a Quaresma é um tempo de esperança; é um caminho de esperança. Neste sentido, é preciso olhar para a experiência do Êxodo do povo de Israel, que Deus libertou da escravidão do Egito, por meio de Moisés, e guiou durante quarenta anos no deserto até entrar na Terra da liberdade. Foi um período longo e conturbado, cheio de obstáculos, em que, muitas vezes, o povo se viu tentado a desistir e voltar para o Egito. Mas venceu a esperança de alcançar a Terra prometida. A Páscoa de Jesus é também um êxodo. Para nos salvar, Jesus teve que se humilhar, fazendo-se obediente até a morte na Cruz, libertando-nos, assim, da escravidão do pecado. Desse modo, Jesus nos indica o caminho da nossa peregrinação pelo deserto da vida, um caminho exigente, mas cheio de esperança.

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Santo Padre:  

Saluto i pellegrini di lingua portoghese, in particolare i diversi gruppi venuti dal Portogallo. Nell’iniziare la Quaresima, auguro che il vostro pellegrinaggio a Roma fortifichi in tutti la speranza e rafforzi, nell’amore divino, i vincoli di ciascuno con la propria famiglia, con la comunità ecclesiale e con la società. La Madonna vi accompagni e vi protegga.

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Locutor: Saúdo os peregrinos de língua portuguesa, particularmente os diversos grupos vindos de Portugal. Ao iniciar a Quaresma, faço votos de que a vossa peregrinação a Roma fortaleça em todos a esperança e consolide, no amor divino, os vínculos de cada um com a sua família, com a comunidade eclesial e com a sociedade. Que Nossa Senhora vos acompanhe e proteja!

 
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Intention de prière du Saint Père pour mars 2017

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Venir en aide aux chrétiens persécutés : « Pour les chrétiens persécutés afin qu’ils éprouvent le soutien de toute l’Église à travers la prière et l’aide matérielle ».

 
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VATICANO / SUDÃO DO SUL. Papa quer visitar o Sudão do Sul com os Anglicanos

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Visita histórica do Papa Francisco, na tarde deste domingo (26/02), à Igreja Anglicana de All Saints (Todos os Santos), em Roma: nunca um Pontífice tinha ido a essa comunidade que festeja este ano o bicentenário da sua presença em Roma.

Uma nova etapa significativa nos 50 anos do início do diálogo ecuménico entre católicos e anglicanos. Durante a visita, Francisco abençoou o novo ícone de Cristo Salvador, e foi oficializada a parceria entre essa paróquia e a paróquia católica de Todos os Santos. Nesta ocasião, o Papa anunciou que está a estudar uma viagem ao martirizado Sudão do Sul.

Depois de receber as boas-vindas do Rev. Jonathan Boardman e do bispo Robert Innes, o Papa agradeceu o convite e entrou imediatamente no coração da visita: o desejo de caminhar juntos agora longe da suspeita, da desconfiança e das hostilidades recíprocas do passado. E a sua reflexão começou com o ícone de Cristo Salvador, que ele abençoou:

“Cristo nos olha, e o seu olhar sobre nós é um olhar de salvação, de amor e de compaixão. É o mesmo olhar misericordioso que atravessou o coração dos Apóstolos, que iniciaram um caminho de vida nova para seguir e anunciar o Mestre. Nesta santa imagem, Jesus, olhando-nos, parece dirigir também a nós um chamamento, um apelo: “Estás pronto a deixar alguma coisa do teu passado por mim? Queres ser mensageiro do meu coração, da minha misericórdia?”.

E é precisamente a necessidade da misericórdia divina, unida à humildade, seguindo o exemplo de São Paulo, que a comunidade de Corinto foi capaz de superar os mal-entendidos surgidos, a chave para compreender o caminho ecuménico de hoje: “Tornar-se humilde” e “reconhecer-se necessitados de Deus, mendicantes de misericórdia”. É este o ponto de partida - disse o Papa - porque é Deus quem opera”.

Católicos e Anglicanos – disse ainda Francisco -, são chamados a caminhar juntos, através do testemunho concorde da caridade, com o qual se torna visível o rosto misericordioso de Jesus:

“Agradecemos ao Senhor porque entre os cristãos cresceu o desejo de uma maior proximidade, que se manifesta no rezar juntos e no comum testemunho ao Evangelho, sobretudo por meio das várias formas de serviço”.

Às vezes, - continuou o Papa -, o progresso no caminho rumo à plena comunhão pode parecer lento e incerto, mas hoje podemos tirar um encorajamento deste nosso encontro. Pela primeira vez um Bispo de Roma visita a vossa comunidade. É uma graça e também uma responsabilidade: a responsabilidade de fortalecer as nossas relações em louvor a Cristo, ao serviço do Evangelho e desta cidade.

Falando como melhorar as relações à luz de quanto de bom fazem as igreja no Sul do mundo o Papa disse:

“As Igrejas jovens têm uma vitalidade diferente, porque são jovens. Por exemplo, eu estou a estudar, os meus colaboradores estão a estudar a possibilidade de uma viagem ao Sudão do Sul, porque vieram os bispos, o anglicano, o presbiteriano e o católico, os três juntos a me dizer: “por favor, venha ao Sudão do Sul, apenas um dia, mas não venha sozinho, venha com Justin Welby, o Arcebispo de Cantuária. Deles, Igreja jovem, veio essa criatividade. E estamos a pensar se isso pode ser feito, apesar da situação estar muito difícil lá ... Mas devemos fazê-lo, porque eles, os três juntos, eles querem a paz e eles trabalham juntos pela paz”.

Portanto, continua viva a intenção da Declaração Conjunta assinada em outubro passado entre o Papa Francisco e o primaz da Comunhão Anglicana, Justin Welby: a vontade de ir além dos obstáculos em direcção da plena unidade e o desejo de um caminho ecuménico, que não seja apenas teológico, mas nas acções concretas sobre questões comuns, tais como o cuidado da criação, a caridade e a paz.

Secção Brasileira da Rádio Vaticano

 
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Vatican Radio Communiqué/Communiqué Radio Vatican/Comunicado da Rádio Vaticano

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If you are listening to us on Shortwave, we would greatly appreciate a short report from you on the quality of our programs and of the signal reaching you. Please address your report to: The Africa Promotions Office for Africa, Vatican Radio, 00120 Vatican City.

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Nous demandons à nos auditeurs qui nous suivent sur les Ondes courtes de bien vouloir nous faire parvenir un rapport d’écoute sur la qualité de la réception de nos programmes, à l’adresse du Bureau de Promotion-Afrique de Radio Vatican, 00120 Cité du Vatican.

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Pedimos aos nossos ouvintes que nos escutam em Ondas Curtas que nos enviem um relatório de escuta sobre a qualidade da recepção dos nossos programas, escrevendo ao seguinte endereço do Serviço de Promoção-África da Rádio Vaticano, 00120 Cidade do Vaticano.

 
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Avis pour les radios catholiques africaines et les auditeurs de Radio Vatican/ Notice to Catholic Radio Stations in Africa and listeners of Vatican Ra

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Radio Vatican avait produit en 2011 un album musical, Afrika tenda amani (fais la paix, Afrique), avec le concours de quelques artistes musiciens africains dont Papa Wemba de la République démocratique du Congo et Bonga d’Angola. Cet album qui accompagne l’exhortation post-synodale Africae munus, reflète les thèmes de la Deuxième assemblée spéciale pour l’Afrique du Synode des Évêques (réconciliation, justice et paix), a été expédié à toutes les radios catholiques africaines par le canal des Pères Evêques diocésains auxquels Radio Vatican a fait parvenir 3 copies.

Si jamais une radio n’a pas encore reçu une copie de cet album, elle peut nous écrire (africa@vatiradio.va) pour nous en demander. De même, nous disposons de quelques exemplaires pour nos auditeurs qui en feront la demande. Mais la quantité est fort limitée.

P. Jean-Pierre Bodjoko, SJ

Responsable du Bureau de Promotion de Radio Vatican pour la zone Afrique

E-mail : africa@vatiradio.va

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In 2011, Vatican Radio produced a music album titled Afrika tenda amani (Make Peace, Africa), with the help of a few African musicians including Papa Wemba of the Democratic Republic of Congo and Bonga from Angola. Three copies of the CD album, which accompanied the publication of the post-synodal exhortation Africae munus  and reflects on the themes of the Second Special Assembly for Africa of the Synod of Bishops (reconciliation, justice and peace) was sent to all  Catholic radio stations in Africa through the local bishops.

If your radio station has not yet received a copy of this album, please write to africa@vatiradio.va to request a copy. Also, we have a limited number of copies for our listeners who may also send their requests to the above email address.

Fr. Jean-Pierre Bodjoko, SJ

Head of the Promotions Office for Africa

Vatican Radio

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A Rádio Vaticano tinha produzido em 2011 um álbum musical denominado Afrika Tenda Amani (faz a paz, África), com a participação de alguns artistas músicos africanos, dentre os quais Papa Wemba da República Democrática do Congo e Bonga de Angola. Este álbum, que acompanha a Exortação pós-sinodal Africae Munus reflecte os temas da Segunda Assembleia Especial para a África do Sínodo dos Bispos (reconciliação, justiça e paz), e foi enviado a todas as Rádios Católicas africanas através dos Senhores Bispos Diocesanos aos quais a Rádio Vaticano fez chegar três cópias.

Se por acaso alguma Rádio ainda não recebeu uma cópia deste álbum, podem nos escrever (africa@vatiradio.va) para solicitá-lo. Da mesma forma, também dispomos de alguns exemplares para os nossos ouvintes que o solicitem. Mas a quantidade é muito limitada.

P. Jean-Pierre Bodjoko, SJ

Responsável do Departamento de Promoção da Rádio Vaticano, para a região África

E-mail: africa@vatiradio.va

 
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PROGRAMME FRANÇAIS-AFRIQUE : SUIVEZ-NOUS SUR FACEBOOK

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En plus de notre site internet, vous pouvez aussi suivre de nos nouvelles sur Facebook à l’adresse : Radio Vatican Français-Afrique. Cliquez sur "j'aime" pour interagir.

 
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Nos fréquences en KHz sur les Ondes courtes (Heure en Temps universel)/ Our frequencies in KHZ on Short Waves (Universal Time)/As nossas frequências e

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Anglais-Afrique/ English-Africa/Inglês-África :

5 :00 : 9660

6 :30 : 9660 - 11625 

17 :30 : 9660 - 11625 

20 :00 : 9660 - 11625

[Rome: FM: 103.80]

 

Français-Afrique/French-Africa/Francês-África :

4 :30 : 9650

6 :00 : 9660 - 11625 

17 :00 : 11625 - 13765 

20 :30 : 9660 - 11625 

[Rome: FM: 103.80]

 

Portugais-Afrique/ Portuguese-Africa/Português-África :

5 :30 : 7360 - 9660

18 :00 : 9660 - 11625

[Rome: FM: 103.80]

 

Kiswahili :

3 :30 : 7360 

16 :00 : 11625 - 13765 

[Rome: FM: 103.80]

 

NB:

Partout dans le monde, on peut suivre nos programmes à travers notre site internet www.radiovaticana.va.  De même, on peut suivre en direct les images des événements, des cérémonies du Pape sur notre Player video live dont le lien se trouve sur notre site internet.

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Please note that you can follow our programmes at all times, day and night the world over. Just go to www.radiovaticana.va. Also you can follow a live video coverage of Papal events by clicking on the video player on the website.

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Em todo o mundo é possível seguir os nossos programas através do nosso sito internet www.radiovaticana.va Do mesmo modo, se podem também seguir in directo as imagens dos acontecimentos e cerimónias do Papa  no nosso Player vídeo ao vivo, cujo link também se encontra no nosso sito internet.

 
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Adresse utile pour Radio Vatican/Useful contact of Vatican Radio/Endereço

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P. Jean-Pierre BODJOKO, SJ

Responsable Bureau de Promotion-Afrique/Head of Africa’s Promotion Office/ Responsável

Sector de promoção-Afrique

e-mail: africa@vatiradio.va

Tel : +39.06.698.83366

 
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De vous à nous - From you to us - De vós para nós



Catholic Bishops in South Sudan issue pastoral statement

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Amidst a growing humanitarian crisis in South Sudan, the Bishops have issued a pastoral statement in which they appeal for help and seek to give hope to their people.

“Our country is gripped by a humanitarian crisis – famine, insecurity and economic hardship. Our people are struggling simply to survive. While there have been poor rains in many parts of the country, there is no doubt that this famine is man-made, due to insecurity and poor economic management. Hunger, in turn, creates insecurity, in a vicious circle in which the hungry man, especially if he has a gun, may resort to looting to feed himself and his family. Millions of our people are affected, with large numbers displaced from their homes and many fleeing to neighbouring countries, where they are facing appalling hardships in refugee camps,” the statement reads in part.

The Bishops also speak of constant harassment of Church personnel by government officials and a climate of fear targeting Church media including in one incident personnel of a Catholic bookshop.

“We are concerned that some elements within the government appear to be suspicious of the Church. In some areas the Church has been able to mediate local peace deals, but these can easily be undermined if government officials are removed and replaced with hardliners who do not welcome Church efforts for peace. Priests, sisters and other personnel have been harassed. Some of the programmes on our radio network have been removed. Churches have been burned down. Less than two weeks ago, on 14th February, security officers attempted to close down our Catholic bookshop.”

(Email: engafrica@vatiradio.va)

 

Below is a full statement of the Bishops

“A VOICE CRIES IN THE WILDERNESS”    

PASTORAL MESSAGE OF THE CATHOLIC BISHOPS OF SOUTH SUDAN TO THE FAITHFUL AND PEOPLE OF SOUTH SUDAN

“The voice of one crying out in the wilderness, prepare the way of the Lord, make his paths straight” (Mark 1:3).

Preamble

These words of the prophet Isaiah, quoted by the evangelists Matthew and Mark, have been greatly on our minds. We, the Catholic Bishops of South Sudan, have frequently written pastoral messages urging change in our nation, but it seems they have had little effect. Nevertheless, the Spirit is again calling upon us to write a pastoral message, to reassure you that we are aware of your situation, to make your voice known to the world, and also to include some of the concrete steps which we intend to take.

Therefore we address this pastoral message to the faithful people of South Sudan to give you hope and courage. At our meeting in Juba from 21st - 23rd February 2017, along with the Apostolic Nuncio to South Sudan and Kenya, Archbishop Charles Daniel Balvo, we “read the signs of the times”[1] and listen to what God is saying to us through the concrete situation in which we find ourselves. We have heard disturbing reports from all seven of our dioceses spanning the whole country, and have reflected on how we should respond. God is speaking to us.

The Situation in South Sudan

Our country is not at peace. People live in fear. The civil war, which we have frequently described as having no moral justification whatsoever, continues. Despite our calls to all parties, factions and individuals to STOP THE WAR, nevertheless killing, raping, looting, displacement, attacks on churches and destruction of property continue all over the country. In some towns there is calm, but the absence of gunfire does not mean peace has come. In other towns, civilians are effectively trapped inside the town due to insecurity on the surrounding roads.

While some fighting is between government and opposition forces, we are concerned to note that much of the violence is being perpetrated by government and opposition forces against civilians. There seems to be a perception that people in certain locations or from certain ethnic groups are with the other side, and thus they are targeted by armed forces. They are killed, raped, tortured, burned, beaten, looted, harassed, detained, displaced from their homes and prevented from harvesting their crops. Some towns have become “ghost towns”, empty except for security forces and perhaps members of one faction or tribe. Even when they have fled to our churches or to UN camps for protection, they are still harassed by security forces. Many have been forced to flee to neighbouring countries for protection. While the authorities may claim that they are free to return to their homes, in practice they fear to do so. In places the destruction has been described to us as “scorched earth”; what have people got left to return to? All of this is a form of “collective punishment”, which is outlawed as a war crime under the Geneva Conventions.

The level of hatred associated with the conflict is increasing. While soldiers might be expected to kill other soldiers in battle, the killing, torturing and raping of civilians is a war crime. However, not only are they being killed, but their bodies are being mutilated and burned. People have been herded into their houses which were then set on fire to burn the occupants. Bodies have been dumped in sewage-filled septic tanks. There is a general lack of respect for human life.

The perpetrators of these crimes, the so-called “unknown gunmen” who are usually in uniform and usually known, appear to act with impunity. We are still waiting for justice for the murder of our own dear Sister Veronica, a doctor who was gunned down by soldiers while driving a clearly-marked ambulance on 16th May 2016. Her killers were arrested, but we have heard no more and we await justice.

Our country is gripped by a humanitarian crisis – famine, insecurity and economic hardship. Our people are struggling simply to survive. While there have been poor rains in many parts of the country, there is no doubt that this famine is man-made, due to insecurity and poor economic management. Hunger, in turn, creates insecurity, in a vicious circle in which the hungry man, especially if he has a gun, may resort to looting to feed himself and his family. Millions of our people are affected, with large numbers displaced from their homes and many fleeing to neighbouring countries, where they are facing appalling hardships in refugee camps.

We are concerned that some elements within the government appear to be suspicious of the Church. In some areas the Church has been able to mediate local peace deals, but these can easily be undermined if government officials are removed and replaced with hardliners who do not welcome Church efforts for peace. Priests, sisters and other personnel have been harassed. Some of the programmes on our radio network have been removed. Churches have been burned down. Less than two weeks ago, on 14th February, security officers attempted to close down our Catholic bookshop. They harassed our personnel and confiscated several books. The ecumenical church leaders’ delegation which visited Pope Francis in Rome and Archbishop Justin Welby in London has been trying to obtain a meeting with President Salva Kiir since December 2016, but has so far been unsuccessful. We hear people saying that “the Church is against the government”.

We wish to inform all of you that the Church is not for or against anyone, neither the government nor the opposition. We are FOR all good things - peace, justice, love, forgiveness, reconciliation, dialogue, the rule of law, good governance – and we are AGAINST evil - violence, killing, rape, torture, looting, corruption, arbitrary detention, tribalism, discrimination, oppression – regardless of where they are and who is practising them. We are ready to dialogue with and between the government and the opposition at any time.

The Way Forward

We issue this pastoral message to the people of South Sudan, but we copy it widely to others, including the international community. We want the world to hear the true situation in which our people find themselves.

The Holy Father Pope Francis yesterday, 22nd February 2016, made an appeal for South Sudan from the Vatican. We have instructed our Caritas South Sudan and requested our Caritas Internationalis partners to act urgently to alleviate the humanitarian crisis in South Sudan, and we call on the rest of the international community to do the same.

Those who have the ability to make changes for the good of our people have not taken heed of our previous pastoral messages. This time we intend to follow up more proactively. In partnership with other churches through the Action Plan for Peace (APP) of our South Sudan Council of Churches (SSCC), we intend to meet face to face not only with the President but with the vice presidents, ministers, members of parliament, opposition leaders and politicians, military officers from all sides, and anyone else who we believe has the power to change our country for the better. We intend to meet with them not once, but again and again, for as long as is necessary, with the message that we need to see action, not just dialogue for the sake of dialogue. “In a certain city there was a judge who neither feared God nor had respect for people. In that city there was a widow who kept coming to him and saying, ‘Grant me justice against my opponent.’ For a while he refused; but later he said to himself, ‘Though I have no fear of God and no respect for anyone, yet because this widow keeps bothering me, I will grant her justice, so that she may not wear me out by continually coming.’” (Luke 18:2-5) Like that widow, we will come continually to bother those who are responsible in our country.

Again with our partner churches in SSCC, and with our church partners in neigbouring countries such as Kenya, Uganda, Ethiopia and Sudan, we intend to bring the narrative of our people on the ground to the governments of those countries, so that they can understand our situation and make good choices to improve it, both bilaterally and through multilateral bodies such as IGAD and AU. Our own special contribution will include bringing in the Catholic Church in those countries, regional Catholic bodies such as AMECEA, and the Vatican at the global level. When we meet the leaders of each country, we will be accompanied by the cardinals and bishops of that country.

We reiterate our support for the SSCC Action Plan for Peace (APP) and its three pillars of Advocacy, Neutral Forum dialogues and Reconciliation. It was always intended that the APP should be implemented by the member churches, not by the SSCC Secretariat alone, so we have instructed our Catholic Justice and Peace Commission, at both national and diocesan level, to begin a dialogue with SSCC on how we can contribute to the work on the ground.

We believe that “technical” programmes are not enough. Hence we have instructed our Pastoral Comission to mobilise a national spiritual approach, as we did for the Referendum.

We ask forgiveness for anything we might have done to alienate any individual or party, and we assure you of our love and prayers.

Conclusion

You are the Church; we are the Pastors. We call upon you to remain spiritually strong, and to exercise restraint, tolerance, forgiveness and love. Work for justice and peace; reject violence and revenge. We are with you. We have heard what God is saying to us through you and through your sufferings on the ground, and by including it in our public pastoral letter to you, we are making it accessible to the world. We will continue to be “The voice of one crying out in the wilderness”. We wish to give you hope that you are not abandoned and that we are working to resolve the situation at many different levels.

Finally, with great joy, we wish to inform you that the Holy Father Pope Francis hopes to visit South Sudan later this year. The Holy Father is deeply concerned about the sufferings of the people of South Sudan. You are already in his prayers, but his coming here would be a concrete symbol of his fatherly concern and his solidarity with your suffering. It would draw the attention of the world to the situation here. We call upon you to begin a programme of prayer for this visit to go ahead. Let us use the coming months fruitfully to begin the transformation of our nation.

May God bless you.

[1]     Gaudium et spes, Second Vatican Counc

 
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RD Congo: la CENCO dit « Non au blocage ! »

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« Non au blocage de l’application intégrale et rapide de l’Accord du 31 décembre 2016 ». Les évêques de la République Démocratique du Congo l’ont déclaré dans le message final de leur assemblée plénière extraordinaire tenue du 20 au 25 février 2017. Au cours de cette rencontre, la Conférence Episcopale du Congo (CENCO) s’est penchée sur la situation politique et sécuritaire qui prévaut en RD Congo.

Les évêques ont dit leur préoccupation pour cette situation qui prend des allures inquiétantes et qui risque de plonger le pays dans un désordre incontrôlable. Ainsi ont-ils saisi l’occasion pour appeler le peuple congolais à un sursaut patriotique et à ne pas perdre courage. La CENCO a aussi renouveler ses condoléances à la famille biologique et politique du défunt opposant Etienne Tshisekedi. Les évêques ont émis le souhait que ses obsèques soient dignes de son rang et un facteur de cohésion.

Parlant de la situation sociopolitique, les évêques ont évoqué des divergences au sein de la classe politique ainsi que la recrudescence des tensions qui risquent de conduire le pays à l’implosion et au chaos. « Cette crise est née de l’impasse du processus électoral dont la régularité et la continuité ont été interrompues », ont-ils fait observé.

Evoquant la nécessité d’une résolution pacifique, les évêques ont souligné que l’accord global et inclusif du Centre Interdiocésain (Accord du 31 décembre 2016), fruit de leurs bons offices, est la seule feuille de route réaliste susceptible de sortir leur pays de l’impasse qu’il traverse. La CENCO a déploré les retards pris dans l’application de ce compromis global et inclusif, surtout en ce qui concerne l’arrangement particulier, touchant notamment la nomination du Premier Ministre.

Pour décanter la situation, les évêques exhortent la Majorité au pouvoir et l’opposition à un dialogue franc, basé sur la bonne foi et la confiance mutuelle, afin de parvenir à la nomination du Premier Ministre « chargé de former le Gouvernement ayant pour priorité l’organisation des élections », afin de permettre une alternance démocratique et pacifique.

Au sujet de la situation sécuritaire, la CENCO ont fait observé qu’il y a des nombreux foyers de tension, qui donnent à penser à un plan de balkanisation du pays. Ainsi les évêques ont condamnés les tueries et violences qui ont récemment eu lieu dans différentes régions du pays. Ils ont aussi condamné les attaques contre l’Eglise, au cours desquelles paroisses, écoles et autres biens ont été touchés.

Face à toutes ces situations, les évêques disent « non au blocage intégral et rapide de l’accord du 31 décembre », ce compromis constituant une piste sûre de sortie de l’impasse.

La CENCO recommande ainsi aux différentes composantes : pouvoir, opposition, commission électorale, forces de l’ordre et médias d’agir pour l’intérêt supérieur de la Nation et le bien de la population. Elle exhorte le peuple congolais, souverain primaire, à s’approprier l’Accord de la Saint-Sylvestre et en exiger le strict respect, notamment  la tenue des élections dans le délai convenu.

Les évêques du Congo ont conclu leur message par un appel à tous les fidèles à la prière confiante pour la paix et à poser des gestes de miséricorde en faveur des nécessiteux pendant toute la période pré-électorale. A cet effet, le quatrième dimanche de Carême, une messe pour la paix sera célébrée dans chaque diocèse, ont-ils annoncé.

 

Voici le texte intégral de la CENCO

 

NON AU BLOCAGE !

 Face aux tribulations du moment: prenez courage, car le Christ a vaincu le monde                                (cf. Jn 16,33)

Message de l’Assemblée Plénière Extraordinaire des Evêques                                  Membres de la Conférence Episcopale Nationale du Congo (CENCO)

1. Nous, Cardinal, Archevêques et Evêques, Membres de la Conférence Episcopale Nationale du Congo (CENCO), réunis en Assemblée Plénière Extraordinaire à Kinshasa, du 20 au 25 février 2017, nous sommes penchés sur la situation socio-politique et sécuritaire qui prévaut actuellement en RD Congo.

2. Cette situation est préoccupante et prend de plus en plus une allure très inquiétante au risque de plonger notre pays dans un désordre incontrôlable. A cet égard, nous adressons au Peuple congolais un appel à un sursaut patriotique et l’exhortons à ne pas perdre courage.

3. Nous saisissons cette occasion pour renouveler nos condoléances chrétiennes à la famille biologique et politique de Monsieur Etienne TSHISEKEDI WA MULUMBA, Président de l’Union pour la Démocratie et le Progrès social, et du Rassemblement des Forces politiques et sociales acquises au changement. Nous souhaitons que ses obsèques soient dignes de son rang et facteur de cohésion nationale.            

I. Situation socio-politique et mission de bons offices de la CENCO

4. Nous avions observé  avec beaucoup de préoccupation  les divergences au sein de la classe politique, ainsi que  la recrudescence des tensions dans le pays qui pourraient, si l’on n’y prenait garde, conduire la Nation à l’implosion et au chaos. Cette crise est née de l’impasse du processus électoral dont la régularité et la continuité ont été interrompues.

5. Dès le début de cette crise, la CENCO a exhorté les filles et fils de la RD Congo à emprunter la voie du dialogue. En effet, sur convocation de Son Excellence Monsieur Joseph KABILA, Président de la République, un dialogue a eu lieu à la Cité de l’Union Africaine et  a abouti à l’Accord politique du 18 octobre 2016. Malheureusement, cet Accord a  souffert d’un  manque d’inclusivité. Encouragée par le Chef de l’Etat, la CENCO a mené la mission de bons offices auprès des signataires et des non- signataires dudit Accord en vue d’un large consensus pour l’organisation des élections  crédibles, transparentes et apaisées.

6. C’est pourquoi, au Centre Interdiocésain de Kinshasa et sous la médiation de la CENCO, des négociations politiques directes entre les parties prenantes  ont donné naissance à l’Accord politique global et inclusif du Centre Interdiocésain, signé le 31 décembre 2016. Cet Accord historique de la Saint-Sylvestre, salué avec un grand enthousiasme tant par toute la population congolaise que par la Communauté internationale, est un compromis politique consensuel et inclusif, et s’avère l’unique feuille de route réaliste, devant permettre à notre pays de sortir de la crise socio-politique.

7. Malheureusement, plus d’un mois et demi après la signature de cet Accord, l’Arrangement particulier destiné à assurer sa  mise en œuvre peine à se conclure. Outre le retard déplorable dans l’exécution de certaines mesures de décrispation politique, il y a blocage sur les points de divergence ci-après :

1° le mode de désignation du Premier Ministre. A ce propos, l’article III.3.3. de l’Accord stipule  que « Le Gouvernement de la République est dirigé par le Premier Ministre présenté par l’Opposition politique non signataire de l’Accord du 18 octobre 2016/Rassemblement et nommé par le Président de la République conformément à l’article 78 de la Constitution ».                                                                                                                                                   

Cependant, les parties prenantes ont convenu  à l’article III.3.4.  que « Les modalités pratiques de la mise en œuvre des principes énoncés ci-dessus (dont le mode de désignation du Premier Ministre) sont déterminées par un arrangement particulier conclu entre les parties prenantes et faisant partie intégrante du présent Accord ». 

A la lumière  de ces deux articles, il ne se justifie nullement l’intransigeance de présenter   un ou plusieurs noms en vue de la nomination du Premier Ministre. Il y a nécessité d’un dialogue franc, basé sur la bonne foi et la confiance mutuelle, entre la Majorité présidentielle et le Rassemblement.

2° la répartition des portefeuilles ministériels entre les composantes. Les uns exigent que l’affectation des ministères soit connue avant la désignation du Premier Ministre, d’autres l’envisagent à la formation du gouvernement. Ce serait dommage que cette question puisse constituer un point de blocage, d’autant plus que la recherche du bien commun va bien au-delà des intérêts privés.

8. Au regard de ce blocage, nous constatons que la longue attente du Peuple congolais qui tient à l’alternance démocratique  pacifique se manifeste par  l’impatience et  la montée de tension même  à l’égard de la CENCO qui pourtant n’assure que la médiation. A cela s’ajoutent des menaces voire des violences récurrentes, fruit des manipulations dirigées contre l’Eglise catholique pour des raisons inavouées.

9. C’est ici pour nous l’occasion de fixer l’opinion sur la mission de bons offices de la CENCO qui consiste à offrir aux Acteurs politiques et sociaux un cadre propice aux concertations et à les exhorter à trouver un consensus en privilégiant les intérêts de la population et le bien supérieur de la République. La CENCO ne jouant que le rôle de médiation,  on ne peut lui attribuer la responsabilité du blocage. Toutefois, fidèle à sa mission prophétique, la CENCO est décidée à accompagner le Peuple congolais dans la mise en œuvre de l’Accord de la Saint-Sylvestre.

II. Situation sécuritaire, condamnation et compassion

10. Nous sommes profondément peinés de constater la multiplication de foyers d’insécurité et de violences qui se généralisent sur la quasi-totalité du territoire national et donnent à penser à un plan de balkanisation de la RD Congo. Les provinces ci-après sont particulièrement touchées par cette insécurité croissante:

1° Le Nord-Kivu est affligé par des massacres à répétition des populations attribués aux présumés rebelles ADF/ NALU en Territoire de Beni (Oicha) et par des attaques meurtrières des groupes ethniques en Territoire de Lubero et de Rutshuru. Ces jours-ci la Province vit dans l’inquiétude du retour du M23.

2° Le Tanganyika est marqué par des affrontements sanglants entre les Bantu et les Batwa, le déplacement forcé des populations et l’abandon de leurs terres.

3° Le Kasaï, le Kasaï-Central et le Kasaï-Oriental sont ébranlés par les incursions répétées des milices se réclamant du Chef Kamwina Nsapu et semant la panique, la désolation, etc.

4° Le Kongo-Central est touché par le phénomène mystico-politique Bundu dia Mayala qui est à la base des affrontements meurtriers.

5° La Capitale Kinshasa est secouée par des actes de vandalisme et par des tueries lors des manifestations.

11. Dans ces provinces nous déplorons des milliers de morts, l’instrumentalisation des mineurs doublement victimes de leur enrôlement par les milices et de la répression des forces de l’ordre ; l’interruption de la scolarisation, le manque d’assistance humanitaire, le risque imminent de famine. Nous relevons également d’importants dégâts matériels. En témoignent la destruction des symboles de l’Etat, des écoles, des hôpitaux, des paroisses, des maisons religieuses et tout récemment le saccage du Grand Séminaire de Malole à Kananga et des églises paroissiales : Saint-Dominique à Kinshasa-Limete, Saint-Kizito et Saint-Martin à Lubumbashi, Bon Pasteur à Boma, Sainte Marie de Lukalaba à Mbujimayi et au Diocèse de Luiza : Saint-Matthias à Mubinza, Saint-Jean à Yangala, Sainte-Thérèse à Dibandisha et Saint-Boniface à Ngwema. C’est une véritable tragédie ! Est-ce un hasard  que tout cela survienne en cette période préélectorale ? Nous redoutons une planification en vue de retarder ou d’empêcher la tenue des élections.

12. Cette insécurité est due à plusieurs facteurs dont le déficit dans la gestion administrative de l’Etat, l’impunité favorisant le laisser-aller, la politisation et l’instrumentalisation du pouvoir coutumier et la porosité des frontières de notre pays. Elle est également consécutive à des manipulations des populations sur fond des clivages identitaires ou politiques.  

13. Face à cette situation, là où les services de l’ordre sont inactifs ou absents, des individus ou groupes d’individus s’organisent en milices ou en des groupes d’auto-défense communautaire, constitués parfois de mineurs voire d’enfants qui engendrent d’autres violences. En voulant rétablir et maintenir l’ordre public, l’intervention de la Police nationale et de l’Armée est, malheureusement en certains cas, sans retenue et disproportionnée.

14.  Nous dénonçons et condamnons fermement toute violence d’où qu’elle vienne. La vie humaine est sacrée et inviolable. Elle doit être protégée et respectée à tout prix. Nous condamnons particulièrement les attaques orchestrées contre les ecclésiastiques et les infrastructures de l’Eglise catholique.

15. Nous exprimons notre compassion et notre proximité spirituelle à toutes les victimes. Nous prions pour ceux et celles qui ont perdu la vie et implorons sur eux la miséricorde divine pour qu’ils reposent en paix. 

III. Recommandations

16. Face aux tribulations du moment et pour plus de justice et de paix, nous disons « non au blocage de l’application intégrale et rapide de l’Accord du 31 décembre 2016 ». Aussi en appelons-nous vivement :

1° Au Président de la République, en sa qualité de garant de la Nation:

 - de s’impliquer davantage dans la mise en œuvre de l’Accord de la Saint-Sylvestre particulièrement dans le processus de nomination du Premier Ministre chargé de former le Gouvernement ayant pour priorité  l’organisation des élections ;

- de veiller à garantir la sécurité sur toute l’étendue du territoire national et l’intégrité du pays.

2° A la Majorité présidentielle, à l’Opposition et à la Société civile :

- d’être sensibles au cri de détresse du Peuple congolais qui attend impatiemment l’application de l’Accord du 31 décembre 2016 ;

- de ne pas bloquer l’application de cet Accord par des manœuvres dilatoires et par des intransigeances irréalistes ;

- d’aplanir sans délai les points de divergence quant à l’Arrangement particulier afin de parachever les négociations en cours. 

3° A la CENI :

- de bien organiser les élections dans le délai convenu ;  

- de collaborer étroitement avec les Institutions de la République, des Nations Unies et de la Communauté internationale quant à l’organisation des élections.

4° A la Police Nationale Congolaise (PNC) et aux Forces Armées de la République Démocratique du Congo (FARDC):

- de veiller efficacement à l’intégrité du territoire national, à la protection des personnes et de leurs biens ;

- d’accomplir leur tâche avec honorabilité et professionnalisme en évitant les tracasseries et l’usage disproportionné de la force.

5° Aux Médias : de contribuer à la cohésion nationale en informant objectivement et correctement l’opinion et en évitant d’alimenter des polémiques.

6° Aux Fidèles catholiques :

- d’intensifier la prière pour la Patrie ;

- de veiller à la protection du patrimoine de l’Eglise ;

- de ne pas céder aux provocations, au découragement et à la peur.

7° A la Population congolaise  et en particulier aux Jeunes:

- de s’approprier l’Accord de la Saint-Sylvestre, notamment en participant aux sessions de vulgarisation ;

- de rester debout et d’exiger, en tant que souverain primaire, des Acteurs politiques le strict respect de l’Accord politique, notamment  la tenue des élections dans le délai ;

- de se faire enrôler massivement en vue de doter notre pays des dirigeants responsables ;

- de faire preuve d’esprit critique et de responsabilité dans l’usage des réseaux sociaux (facebook, immo, twitter, viber, whatsapp, etc).

8° A la Communauté internationale et en particulier à la MONUSCO: 

- de soutenir le processus électoral en cours et d’accompagner le Peuple congolais dans la recherche du consensus entre les Acteurs politiques et sociaux afin de trouver une issue pacifique à la crise actuelle aux conséquences imprévisibles ; 

- d’assurer davantage l’appui aux FARDC et à la PNC pour la protection des personnes et des populations en danger, en particulier dans les provinces touchées par l’insécurité.

Conclusion

17. « Rien n’est impossible à Dieu» (Lc 1,37). Au terme de ce message, en communion avec le Pape François qui ne cesse de prier pour notre pays, nous convions tous les fidèles chrétiens ainsi que les hommes et les femmes de bonne volonté  à la prière confiante pour la paix et à poser, en faveur des nécessiteux, des gestes de miséricorde pendant cette période préélectorale. A cet effet, le 26 mars 2017, au 4ème Dimanche de Carême, nous célébrerons la Sainte Eucharistie dans nos diocèses respectifs. Par l’intercession maternelle de la Sainte Vierge Marie, Notre-Dame de l’Espérance, que le Seigneur jette un regard de paix et de miséricorde sur la RD Congo et sur son peuple.

 

Kinshasa, le 22 février 2017

En la Fête de la Chaire de saint Pierre Apôtre

 
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ÁFRICA. Apoios do Papa para o Sahel contra a desertificação

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Teve lugar de 21 a 25 de fevereiro últimos em Dacar, Senegal, o encontro anual do Conselho de Administração da Fundação João Paulo II para o Sahel a qual, confiada pelo Santo Pontífice desde a sua criação em 1984 ao Pontifício Conselho Cor Unum, agora faz parte das competências do Dicastério para o Serviço do Desenvolvimento Humano  Integral. Deste Conselho de Administração participará o vice-secretário do Dicastério, Dom Giampietro Dal Toso, como observador da Santa Sé; está prevista a visita do Núncio apostólico no Senegal, Dom Michael Wallace Banach. Durante o encontro, serão examinados os projectos à espera de serem financiados; os projectos financiados em 2016 foram 43 em 6 Países, com um orçamento total de cerca de 550 mil dólares; até 2015 foram aproximadamente 3.200, para um total de mais de 37 milhões de dólares.

Com a colaboração, em particular, da Conferência Episcopal Italiana, da Conferência Episcopal Alemã e da Igreja local, a Fundação realiza, em nome do Santo Padre, projectos contra a desertificação e para a gestão e desenvolvimento das unidades agrícolas para estruturas de bombagem de água, para a melhoria da água potável e para as energias renováveis, em favor das comunidades dos países membros (Burkina Faso, Cabo Verde, Chade, Gâmbia, Guiné-Bissau, Mali, Mauritânia, Níger e Senegal). A Fundação também está envolvida na formação do pessoal técnico qualificado. Ao longo dos anos, ela também tem sido capaz de promover o diálogo inter-religioso: a maioria dos beneficiários, de facto, é de religião muçulmana.

Os dados mais recentes do Índice de Desenvolvimento Humano, que mede o índice de desenvolvimento humano para cada País, mostram que, entre os últimos 20 da lista, 19 pertencem à África e, destes, 7 estão localizados na região do Sahel. Para agravar a situação estão, especialmente hoje, as frequentes crises alimentares, o exaurimento dos recursos naturais, sobretudo hídricos, e a violência perpetrada na população da zona, que se vê a braços com a presença de grupos extremistas.

Os membros do Conselho de Administração são: Dom Lucas Kalfa Sanou, Bispo de Banfora (Burkina Faso), Presidente; Dom Paul Abel Mamba, Bispo de Ziguinchor (Senegal), Vice-Presidente; Dom Martin Albert Happe, Bispo de Nouakchott (Mauritânia), Tesoureiro; Ambroise Ouédraogo, Bispo de Maradi (Níger); Dom Ildo Fortes, Bispo de Mindelo (Cabo Verde); Dom Edmond Djitangar, Arcebispo de N'Djamena (Chade); Dom Robert Patrick Ellison, Bispo de Banjul (Gâmbia); Dom Pedro Carlos Zilli, Bispo de Bafatá (Guiné-Bissau); Dom Augustin Traoré, Bispo de Segou (Mali).

P. Bernardo Suate,                             Rádio Vaticano/ Redação Portuguesa

 
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SUDÃO DO SUL. Bispo de Yei: “rezamos para que o Papa venha!”

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As palavras do Papa Francisco pronunciadas na Igreja anglicana de All Saints em Roma (26/2), sobre uma possível visita ao Sudão do Sul, tiveram ampla repercussão no País martirizado pela guerra civil e onde cerca de 100 mil pessoas passam fome.

Na realidade, foram três os bispos sudaneses – um anglicano, um presbiteriano e um católico – a fazerem o convite a Francisco para visitar o país, mesmo que por um dia, acompanhado pelo Arcebispo de Cantuária, Justin Welby. Foi o próprio Papa a revelar o convite e a falar da possível viagem, ainda em estudo. Mas, sobre as repercussões às palavras do Pontífice, o Bispo de Yei, Dom Erkolano Lodu Tombe, fez os seguintes pronunciamentos:

“Estou entusiasmado e feliz em ouvir que o Papa poderia vir ao Sudão do Sul! O Santo Padre não prometeu: espera isto. Por esta razão as pessoas disseram: rezemos pela vinda do Santo Padre ao Sudão do Sul. A sua vinda teria um grande significado para a nossa fé e para a nossa vida, até mesmo para os não-cristãos, para toda a população do Sudão do Sul”.

Após decénios de sangrento conflito, o Sudão do Sul, cristão ou animista, conseguiu a sua independência em 2011 do norte árabe e islâmico. Porém, logo após, em 2013, o Sudão do Sul cai no pesadelo de uma nova guerra civil, que depois, não obstante os acordos de paz, reacende em julho de 2016. A combater entre si, os grupos que apoiam o Presidente Salva Kiir, da etnia Dinka, e aqueles ligado ao seu ex-Vice Presidente, Riek Machar, da etnia Nuer.

Assim perpetuam-se as mortes de civis, os estupros, torturas e saques. Já são mais de 100 mil as pessoas submetidas à fome e à carestia, e são entre 2 e 3 milhões os sudaneses deslocados ou fugidos aos países limítrofes. Sobre esta dramática situação, eis o relato de Dom Lodu Tombe:

“Neste momento, o Sudão do Sul vive a condição de uma guerra civil. Existem assassinatos, existem pessoas que fogem para os países vizinhos, agressões e destruições de igrejas estão na ordem do dia, mas as pessoas do País ainda estão convencidas de que cedo ou tarde tudo isto acabará. Nós todos temos esperança de que esta difícil situação acabe logo. Não sei quantificar o tempo, mas acabará, porque quer a Igreja, quer as pessoas, quer o governo, querem colocar fim a esta difícil situação no nosso país”.

O Papa Francisco havia lançado um apelo em favor do país na Audiência Geral da última quarta-feira. Havia pedido para que se fizesse chegar ajuda alimentar às populações sofredoras. Numa recente mensagem pastoral, também os bispos sudaneses lançaram um veemente apelo ao mundo, para que as partes envolvidas no conflito voltasse à mesa de negociações, reiterando a sua disponibilidade de mediar este diálogo. Qual, portanto, o empenho da Igreja neste momento?

“A nossa intervenção, antes de tudo, tem por objectivo fazer com que o apelo que o Papa Francisco lançou, em 22 de fevereiro passado à comunidade internacional, chegue realmente também às populações do Sudão do Sul. A crise actual é muito dura e o Papa disse que a comunidade internacional deve olhar para o sofrimento da população do Sudão do Sul. Portanto, também a nossa voz lança um apelo e o próprio governo do Sudão do Sul declarou que existem milhares de pessoas que estão a passar fome no País. Por isto o nosso empenho é, antes de tudo, o de tomar consciência do sofrimento das pessoas. A catástrofe humanitária requer uma resposta urgente e nós pedimos à comunidade internacional para vir em ajuda das pessoas que no Sudão do Sul estão a morrer de fome”.

E tudo isto com a esperança de que o Sudão do Sul volte, finalmente um dia, a respirar a paz.

Secção Brasileira da Rádio Vaticano

 
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COTE D’IVOIRE : l’archidiocèse d’Abidjan accueille les reliques du saint Pape Jean-Paul II

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Les reliques du saint Pape Jean-Paul II sont depuis le samedi 18 février 2017 en Côte d’Ivoire.

Elles ont été accueillies par Son Eminence Jean-Pierre Cardinal Kutwã au cours d’une eucharistie qu’il a lui-même présidé en la cathédrale Saint Paul d’Abidjan Plateau.

L’archevêque métropolitain d’Abidjan avait à ses côtés, Mgr Bruno Kouamé, évêque émérite du diocèse d’Abengourou, des prêtres, religieux, religieuses et de nombreux fidèles catholiques.

Dans son homélie, le cardinal Jean-Pierre Kutwã a invité les fidèles catholiques ivoiriens à la vénération des reliques du saint Pape Jean-Paul II  afin qu’il intercède pour la paix en Côte d’Ivoire, un pays qu’il a eu à visiter à 3 reprises en 1980, 1985 et 1990.

Le Cardinal  Jean-Pierre Kutwã a par ailleurs envoyé en mission tous les fidèles catholiques pour prier en faveur de la paix en Côte d’Ivoire et dans le monde.

Les reliques de saint Jean Paul II sillonneront toutes les paroisses de l’archidiocèse d’Abidjan, avant d’être définitivement logées à la paroisse Saint Jean-Paul II de Cocody Angré 8ème tranche.

Françoise NIAMIEN,                                    Abidjan, pour Radio Vatican

 
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BENIN : Mgr Roger Houngbégi dans le vicariat de Ouidah

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L’archevêque de Cotonou, Mgr Roger Houngbédji a séjourné du lundi 21 au jeudi 24 février 2017 en visite pastorale dans le vicariat de Ouidah. Il est  allé sous la direction du Curé-doyen, recteur de la Basilique immaculée conception de Ouidah et vicaire épiscopal, le Père Victor Sogni, à la rencontre des agents pastoraux des trois doyennés  composant ledit vicariat : Hèvié ; Lac Ahémé et Ouidah. Avec leurs curés-doyens respectifs Eric Jeannot Alidjinou, Cauïs Georges Addrah et le Père Sogni, Mgr Houngbédji a visité les monts et les vallées du vicariat de Ouidah afin de connaître, à en croire le vicaire épiscopal, « les conditions de vie du troupeau, les défis à relever, l’ambiance de  travail des agents pastoraux du vicariat de Ouidah dans le but de les réconforter quant aux   difficultés et de les stimuler à progresser dans l’évangélisation ». Au-delà de la joie et  surtout de la grande ferveur spirituelle tintée de prière, de  chants, de danses à la louange et à la gloire de Dieu ayant caractérisé chacune des étapes de la visite, le sommet de la rencontre pastorale  a été la messe d’action de grâce et de clôture présidée en la Basilique de Ouidah par Mgr Houngbédji entouré d’une trentaine de prêtres. Une messe animée à la joie de tous par les chorales Yoruba et Aluwassio de la Basilique au milieu d’une foule nombreuse de religieuses, de religieux, de fidèles chrétiens laïcs venus des différents doyennés et paroisses du vicariat et qui aura permis une fois encore  à Mgr l’archevêque de rappeler à l’assistance l’importance d’enraciner notre foi en Dieu  à travers un   choix radical de Dieu, en le préférant à toutes  les autres réalités de notre monde. 

 Guy DOSSOU-YOVO,                               Cotonou, pour Radio Vatican

 
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RD CONGO : Les évêques du Kasaï appellent à la cessation des affrontements

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Les évêques de l’Assemblée Episcopale Provinciale de Kananga, dans le centre de la République Démocratique du Congo, se sont prononcé au sujet de la situation d’insécurité que traverse leur région. Cette situation est notamment alimentée par les controverses autour des hommes du chef traditionnel Kamwina Nsapu.

Dans leur message, les évêques disent « non aux affrontements en cours et condamnent avec force l’amplification des hostilités qui laisse l’impression de l’orchestration d’un plan de déstabilisation du Kasaï, avec des implications négatives sur la vie politique et sur le processus d’enrôlement des électeurs dans leur Région ». Ils ont appelés au respect de la vie, parce que chaque être humain est aimé et voulu par Dieu.

Les évêques de l’Assemblée Episcopale Provinciale de Kananga ont appelé les forces de l’ordre et les services de sécurité à la retenue dans leur usage de la force contre les miliciens, à faire montre de professionnalisme en les rendant inoffensifs et à protéger les personnes, leurs biens et les biens publics. Cela pourra promouvoir le pacte de confiance avec la population, grâce à une conduite conforme à leur mission républicaine.

Les évêques ont appelé les autorités du pays, les chefs coutumiers et les chefs des villages à prendre leur responsabilité pour éviter le pire.

L’Assemblée Episcopale Provinciale de Kananga a en outre invité les miliciens à cesser sans condition les hostilités, à éviter de se faire exterminer à travers la destruction de leurs milieux sociaux et à ne pas se laisser instrumentaliser par ceux qui veulent le blocage de la situation politique du Pays dans cette période transitoire.

Stanislas KAMBASHI,SJ,                            Radio Vatican/ Français-Afrique

 
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EGIPTO. Igreja deplora violência contra Coptas: Sinai, região perigosa

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A área onde ocorreram os assassinatos de cristãos cooptas na Península do Sinai "é uma área muito perigosa, na fronteira com Israel e a Faixa de Gaza", onde há tempos actuam "grupos jihadistas e terroristas, entre os quais, o Estado Islâmico. Foi o que afirmou à Asianews o Padre Rafic Greiche, porta-voz da Igreja Católica egípcia, ao comentar o assassinato de membros da minoria religiosa em Al-Artish, capital do Governatorato do Sinai do Norte. "Nestes dias atacaram cristãos - acrescenta o sacerdote - mas no passado, mesmo recente, os ataques envolveram muçulmanos e, sobretudo, militares do exército".

Na última semana, três cristãos coptas foram assassinados na região. Diante de ameaças de violência e dos ataques, mais de 200 famílias deixaram Al Arish nas últimas duas semanas. Em 19 de fevereiro, um vídeo publicado pelos jihadistas no site Telegram ameaçava atacar a comunidade copta.

O sacerdote confirma a "periculosidade" da área em que ocorreram os ataques destes dias, e que "no passado, envolveram também turistas". "Estamos tristes pelo que está a acontecer - prossegue o sacerdote - e pelas violências contra os coptas. Estamos com eles, rezamos por eles e queremos manifestar toda a nossa proximidade".

Todavia - prossegue o porta-voz da Igreja Católica egípcia - é necessário "continuar a manter firme a nossa fé", mesmo diante dos ataques. O certo, é que aquela zona é, há tempos, muito perigosa e "talvez fosse melhor abandoná-la por algum tempo. Estão em andamento operações militares, actuam grupos terroristas, está em curso uma guerra, por isto as condições são assim tão difíceis, e é difícil viver na normalidade".

Diferente, porém, é o discurso no que diz respeito ao resto do País, onde o Governo procura garantir a segurança, mesmo que seja impossível prever e evitar a tempo qualquer acção terrorista. "Nunca se pode saber onde e quando poderão atacar - conclui Padre Rafic - como ocorreu também na Europa, em Paris, Nice, Bruxelas e na Alemanha. Isto, porém, não deve impedir de seguirmos em frente e manter firme a nossa fé".

Desde o golpe militar de 2013, que destituiu Mohamed Morsi e o governo da Irmandade Muçulmana, o norte do Sinai é palco de atentados sangrentos perpetrados por milicianos jihadistas. Os ataques são sobretudo contra unidades do exército, a polícia, funcionários da segurança, não tendo sido poupada nem mesmo a minoria copta, que representa 10% do total da população egípcia e a maior no Médio Oriente.

Secção Brasileira da Rádio Vaticano

 
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Ghana prepares for fourth National Eucharistic Congress

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Bishop Gabriel A. A. Mante, the Bishop of Jasikan Diocese has urged Catholics in all Dioceses of Ghana to organise local events to raise awareness on the upcoming Fourth National Eucharistic Congress scheduled to take place from August 7 to 13 at Jasikan.

Bishop Mante said, “while we wait with interior preparation and in great expectation for the national event, the various Dioceses will organise events locally to mark, celebrate and raise awareness on the 4th National Eucharistic Congress.”

During the national launch at Jasikan’ St. Peter Claver Cathedralm, last Sunday, on behalf of the Ghana Catholic Bishops’ Conference, the Bishop stated that over 10,000 Catholics were expected to participate in the Congress on the theme: “The Eucharist and New Evangelization.”

He said participants at the Congress would take part in a series of Catechism sessions, which would focus on different dimensions of the Eucharist, the daily celebration and adoration of the Blessed Sacrament, the Sacrament of the Reconciliation, Eucharistic Processions and Durbars.

He further noted that the event would also have a Study-session for 250 National Delegates, made up of Priests, Religious, youth, men and women, from all the 20 Dioceses which are expected to sponsor ten persons each for the study session.

Topics for the Study Session include: The Eucharist and our Care of the Environment; the Eucharist and Social Media; the Eucharist and the Church’s Dialogue with the Youth; the Eucharist and the Church’s Dialogue with the Poor;  the Sick and the Suffering; the Eucharist and the Family; the Eucharist makes the Church, and the Church makes the Eucharist.

Bishop Mante stated that the primary object of the Congress was to take advantage of the context of the 60th Independence Anniversary of Ghana and to use the Congress to rededicate the Republic of Ghana and her citizens to the Eucharistic Love of Jesus Christ.

 “The wish of the Bishops is that the Congress will support a deeper understanding of the meaningful celebration of the Mass; Extend the worship and adoration of the Blessed Sacrament outside the Mass itself,” he added.

It is also to pray and adore the Lord Jesus Christ in the Eucharist, help and improve understanding of the celebration of the Eucharist, draw attention to the social dimension of the Eucharist, and use the centrality of the Eucharist to effect integral transformation.

Bishop Mante thanked Priests and Religious, the lay men, women and the youth of the Diocese for accepting the onerous task to host the Congress and acknowledged the tremendous efforts of the Local Organizing Committee so far.

He added that, “As hosts, my Dear Catholics of Jasikan, you will prepare the ground for our brothers and sisters who are coming to pray and study with us. You will make your homes and other facilities available to them and express your generosity to them. We trust you will do very well in these endeavours,” Bishop Mante exhorted.

Damian Avevor,                                 in Ghana

Email: engafrica@vatiradio.va

 
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BENIN : Pèlerinage diocésain à N’Dali

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« Nos pas dans les pas de Marie pour annoncer la joie de l’évangile ». C’est le thème du pèlerinage annuel choisi par le diocèse de N’Dali, sis à plus de 600km de Cotonou au nord du pays, à la suite du Saint Père François pour se retrouver au pied de la Vierge Marie avec leur évêque, Mgr Martin Adjou-Moumouni. C’était au « Sanctuaire marial Notre-Dame de la Paix » de Bembèrèkè du vendredi 17 au dimanche 19 février 2017. Ils étaient plus de 5 000 chrétiens catholiques venus de tous les horizons pour vivre ce rendez-vous marial, se ressourcer auprès de la Vierge Marie et lui confier leurs souffrances, leurs projets et leurs espérances. Le sommet de ce pèlerinage a été la grand’messe de clôture célébrée par Mgr François Gnonhossou, évêque de Dassa-Zoumè, invité pour la circonstance par son aîné de N’Dali,  et au cours de laquelle il a exhorté à l’homélie chacun des pèlerins à vivre jusqu’au bout les exigences de sa foi  « dans l’effort d’être parfait comme Dieu est parfait ». La fin de la messe a été marquée par la consécration de toute l’assistance à la Vierge de la Paix par Mgr Adjou en compagnie de son confrère de Dassa-Zoumè, de tous les prêtres concélébrants, à travers l’offrande d’une bougie au nom de tous les participants par une petite fille. . Et le père recteur Jean Joseph Ayélo, au terme de son mot de remerciement de s’écrier : « A Bembèrèkè, nous avons trouvé le secret merveilleux qui permet de tout espérer. A Bembèrèkè, nous avons rencontré le Seigneur ».

Guy DOSSOU-YOVO,                                Cotonou, pour Radio Vatican

 
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Kenya Military Ordinariate stands with the Kenya Defence Forces

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The Holy Father Pope Francis on 30 December 2016 appointed Very Rev. Fr. Benjamin Kituto Maswili as the Apostolic Administrator of the Military Ordinariate in Kenya.

In a recent interview, Fr. Maswili, expressed gratitude to Pope Francis for entrusting him with the responsibility. He also thanked the Bishops of Kenya for their support.

Fr. Maswili said his immediate undertaking is to offer spiritual and psychological support to the Kenya Defence Forces (KDF) and their families affected by the attacks and killings at the hands of al-Shabaab militants while on peacekeeping mission in Somalia.

 “We need to train more Catechists and priests to help in counselling affected families of fallen soldiers and those of wounded soldiers to be able to live normal lives again,” He said.

He added that he would promote the Pontifical Society of the Missionary Childhood or Holy Childhood amongst the children of the military forces and encourage the association to be embraced in families.

Until his appointment by Pope Francis, Fr. Maswili who is a Religious priest from the Congregation of the Apostles of Jesus was the Principal Chaplain in the Military Ordinariate.

The position of Apostolic Administrator to the Military Ordinariate fell vacant in 2013 following the retirement of Bishop Alfred Rotich who attained the retirement age of 55 years required in military service.

Born on 25 January 1964, Col Dr Fr. Benjamin K. Maswili holds a Doctorate in Theology with a specialisation in Sacred Liturgy. 

 Rose Achiego,                                    Nairobi

(Email: engafrica@vatiradio.va)

 
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ANGOLA. Arquidiocese do Huambo prepara-se para 1° Congresso Eucarístico nacional

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Prosseguem com afinco na Arquidiocese do Huambo (Angola) os preparativos para o primeiro congresso eucarístico nacional a decorrer, nesta mesma cidade de 12 a 18 de Junho do corrente ano.

O evento vai igualmente marcar as celebrações dos 150 anos da segunda etapa de evangelização de Angola.

Para este Congresso são esperados mais de trezentos delegados vindos de todo o país, com o mesmo objectivo contemplar Cristo na Eucaristia como fez saber o presidente da Comissão episcopal de liturgia da Conferência Episcopal de Angola e São Tomé (CEAST), Dom Luzízila Kiala.

E o arcebispo do Huambo, Dom José de Queirós Alves, aguarda com expectativa a realização deste acto de fé que vai decorrer, por sinal, na sua zona pastoral, o prelado convida todos os fiéis cristãos a uma participação activa.

Anastácio SASEMBELE,                                Luanda para a Rádio Vaticano

 
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GANA. Cerimónia ecuménica e inter-religiosa marca os 60 anos de independência

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Gana se prepara para celebrar o seu 60º aniversário de independência do Reino Unido, com uma novena de oração iniciada no último dia 23 e que se encerrará aos 3 de março. 

O evento será comemorado com uma cerimónia ecuménica e inter-religiosa programada para 4 de março, durante a qual o país será consagrado novamente ao Sagrado Coração de Jesus. A primeira consagração ocorreu aos 3 de março de 1957, durante a Missa celebrada na Catedral do Espírito Santo, em Acra. 

Para essa ocasião, foi instituída uma Comissão organizadora das celebrações, cujo responsável é o Arcebispo Charles Palmer-Buckle, vice-presidente da Conferência Episcopal local. 

Além do 60º aniversário de independência, Gana se prepara para comemorar também o 40º aniversário das relações diplomáticas com a Santa Sé. Para isso, o Papa Francisco nomeou o Presidente do Governatorato do Estado da Cidade do Vaticano, Cardeal Giuseppe Bertello, seu Enviado Especial para as celebrações que se concluirão no dia 6 de março.

Secção Brasileira da Rádio Vaticano

 
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BENIN : les jeunes de Cotonou en pèlerinage à Dassa-Zoumè

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Le Centre marial Notre-Dame Arigbo de Dassa-Zoumè au Bénin a accueilli du 17 au 19 février 2017 la 32eme édition du pèlerinage marial diocésain des jeunes de l’archidiocèse de Cotonou. Sous l’animation de l’archevêque de Cotonou, Mgr Roger Houngbégi et de la direction diocésaine de la jeunesse que dirige le Père Francis Adimou, cette rencontre a drainé une foule immense de jeunes gens et de jeunes filles issus des diverses paroisses de l’archidiocèse de Cotonou  vers Marie pour échanger sur le principal thème : « Tout est à vous, mais vous êtes au Christ » (1 Co 3. 22-23). Au-delà des différentes dévotions vécues par les pèlerins et du panel qui a eu pour thème ‘’Ma foi, ma vie affective, mon avenir, j’ose en parler’’ sans oublier les multiples célébrations pénitentielles, mariales et eucharistiques, ce 32eme pèlerinage de la jeunesse a permis aux jeunes de découvrir davantage les bienfaits d’une vie spirituelle recueillie, personnelle, communautaire et fraternelle. Il leur a particulièrement permis de confier à Jésus par la Vierge Marie leurs soucis, leurs préoccupations, leurs projets, leurs joies et leurs espérances. La messe de clôture du pèlerinage a été, pour Mgr Houngbédji dans son homélie, l’occasion d’exhorter les jeunes à savoir s’abandonner entre les mains de Dieu, à savoir faire confiance en Lui, à savoir attendre l’heure de Dieu et  à toujours  mettre au cœur de leur foyer la Vierge Marie.

Guy DOSSOU-YOVO,                                Cotonou, pour Radi Vatican

 
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RD CONGO : Le diocèse de Matadi accueille les Oblats de Marie Immaculée

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La date du 26 février 2017 restera désormais gravée en lettres d’or dans l’histoire du diocèse de Matadi et celle de la congrégation des Oblats de Marie immaculée.

En effet, après plusieurs mois de tractations, d’échanges et d’harmonisation des vues, c’est ce jour que l’Evêque de Matadi, Mgr Daniel Nlandu Mayi et le Supérieur Provincial des Oblats de Marie Immaculée, ont choisi pour l’installation officielle de la première communauté des Pères Oblats de Marie Immaculée à la paroisse Saint Joseph de Songololo, dans le Doyenné de Matadi.

Avec cette cérémonie haute en couleur, « la Congrégation de Marie Immaculée va inscrire son nom dans l’histoire du Diocèse de Matadi comme troisième congrégation à y travailler à la suite des Pères Rédemptoristes d’une part, fondateurs de notre diocèse et de cette paroisse avec le Père Roger Ampe en 1961, et des Scheutistes d’autre part, qui ont œuvré, dans le passé, à Luvaka et Kimpangu », a souligné le Père Evêque. Ce dernier est arrivé à Songololo le même dimanche dans la matinée. 

Après son accueil par l’Abbé Hyppolite Lubiku qui, en attendant l’installation des Pères Oblats, assurait l’expédition des affaires courantes de la paroisse, et après lui, l’hôte du jour a chaleureusement salué d’abord Mgr Louis Mbwol, premier religieux oblat en RD Congo, venu avec ses frères de la congrégation de Kinshasa, et par la suite, tous les prêtres, religieux et religieuses qui ont tenu à être témoins de ce grand événement, le Père Evêque s’est directement dirigé à l’église paroissiale inondée d’un grand monde des fidèles de la cité de Songololo, de la gare et de Km 5 pour la Messe.

C’est à 10h25’ que la célébration eucharistique, concélébrée par vingt-cinq prêtres diocésains de Matadi et des Oblats de Marie Immaculée venus de Matadi, de Kinshasa et de la République Populaire d’Angola et animée par la chorale centrale de Songololo, a débutée. Dès l début, Mgr Nlandu a d’abord précisé qu’ au cours de la célébration eucharistique, il allait procéder à l’installation officielle ainsi qu’à l’envoi en mission de la toute première communauté des Pères Oblats de Marie Immaculée qui devra désormais travailler dans cette vaste paroisse de Songololo. Il s’agit, a-t-il poursuivi, « pour nous tous et  pour  moi-même personnellement  un  motif  de   grande  joie,  de  fierté  et  de satisfaction car cette  installation vient de concrétiser une de nombreuses recommandations de notre synode diocésain célébré du 21 avril 2012 au 25 mai 2013 (Cfr Actes du Synode Diocésain, n° 231) ».

Ensuite, l’occasion faisant le larron dit-on, l’Evêque de Matadi a saisi cette circonstance pour rendre un hommage mérité aux prêtres diocésains de Matadi, en particulier l’Abbé Grégoire Nsimba, qui depuis la relève des Pères Rédemptoristes en 1999, ont abattu un grand travail dans cet immense champ pastoral qu’est la paroisse de Songololo. Tout le peuple de Dieu qui est à Songololo : les vaillants catéchistes et autres agents pastoraux, les fidèles laïcs de toute cette paroisse, ceux de sous postes inclus, ont été également remercié pour le soutien et l’aide précieuse qu’ils ont toujours apportés à leurs pasteurs dans leur lourde mission d’évangélisation et de promotion du plus grand bien de tous.

Enfin, tout en la remerciant pour l’accueil cordial et chaleureux réservée aux nouveaux pasteurs, Mgr Nlandu a exhorté toute la communauté paroissiale de cette contrée à soutenir les Pères et à les aider également dans la lourde tâche qu’ils héritent de leurs prédécesseurs.

Dans son homélie inspirée des extraits de la Parole de Dieu du huitième dimanche du Temps ordinaire, le Célébrant a essentiellement insisté sur trois points : 

1°) L’attitude à adopter face aux soucis et diverses préoccupations de ce monde. Au lieu de laisser nos cœurs être tourmentés, il a invité chacun à faire entièrement confiance à Dieu et à chercher d’abord le Royaume et sa justice ;

2°) Les conditions difficiles dans lesquelles la mission d’évangélisation s’exerce aujourd’hui à travers le monde et surtout dans nos pays « pauvres », au moment où les Pères Oblats viennent remplacer les Abbés et poursuivre le travail pastoral dans cette vaste paroisse. Ces conditions, pense Mgr Daniel, poussent les agents pastoraux à la grande tentation de reléguer au second plan l’annonce de l’évangile pour se préoccuper à rechercher des solutions aux problèmes matériels et financiers. Reconnaissant qu’il est légitime de rechercher des solutions à ce genre de problèmes, le prédicateur, pour mieux éclairer les lanternes, a interpelé les agents pastoraux à ne jamais tomber dans le piège de la course effrénée à l’argent qui de plus en plus mène le monde en véritable maître réduisant les hommes au statut de véritables esclaves.

3°) Le vibrant appel lancé à tous les chrétiens du Diocèse de Matadi en général et ceux de Songololo en particulier à prendre à cœur l’opération « Construisons notre diocèse », une des grandes résolutions retenues au terme du Synode diocésain sus évoqué.

Parmi les prêtres de Matadi, on a noté dans la présence de l’Abbé Emmanuel Nsukula, recteur à l’Institut Supérieur Catholique de Limete à Kinshasa, ex. Institut Supérieur des Sciences religieuses et de l’Abbé Adrien Diakiodi, prêtre de Matadi fidei donum en France. Du côté des Oblats, en l’absence du Supérieur provincial empêché suite aux obsèques de son père biologique à Idiofa, le Vicaire provincial, Abel Nsolu a conduit la délégation de Kinshasa et le Supérieur de la mission de l’Angola, le Père Adrien Gesse était en tête de sa délégation.

Avant la bénédiction finale, sous les applaudissements de toute l’assemblée, sur demande de Monseigneur l’Evêque, le curé doyen du Doyenné de Matadi, l’Abbé Alexis Kutinu, a procédé à la présentation de la nouvelle équipe sacerdotale des Oblats affectée à Songololo et à l’installation officielle du Curé de la paroisse le Père Eyer qui sera secondé par le vicaire, le Père Bethouel.

Après cette cérémonie, le président du conseil paroissial a pris la parole pour remercier l’Evêque et exprimer le souhait de la communauté chrétienne de Songololo de voir les Pères Oblats assurer une bonne continuité du travail amorcé par leurs prédécesseurs. Le Père vicaire provincial a remercié Mgr Daniel Nlandu pour n’avoir pas hésité d’accepter l’implantation des Oblats dans son diocèse. Aussi, invitant les fidèles à soutenir dans la prière et leurs conseils la nouvelle équipe sacerdotale dans l’accomplissement de sa mission pastorale, il a rappelé l’option de la prise en charge matérielle de l’Eglise par ses propres fidèles initiée par la Conférence épiscopale nationale du Congo. « Nous sommes venus mains bredouilles, a-t-il dit, mais si vous pouvez nous prêter mains fortes notre travail deviendra facile et pourra porter beaucoup de fruits. »

Pour boucler cette série d’interventions, l’abbé Lubiku a procédé à la présentation de Mgr Louis Mbwol et de toutes les délégations des prêtres, des religieuses, des catéchistes régionnaires, des laïcs, du conseil paroissial et des fidèles de la cité de Songololo et ses environs.

Après la messe, le partage du repas fraternel a eu lieu dans la salle paroissiale.

Philibert MAYENGELE

Radio Catholique de Matadi

 
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COTE D’IVOIRE : Formation des chanceliers et secrétaires généraux des curies diocésaines

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La conférence des évêques catholiques de Côte d’Ivoire, à travers son secrétariat général, a initié les 21 et 22 février 2017 à la Maison des Sœurs Missionnaires du Travail à Abidjan Cocody, un atelier de formation et de renforcement des capacités au profit des chanceliers et secrétaires généraux des curies diocésaines de l’Eglise catholique en Côte d’Ivoire.

La première journée de formation assurée par le secrétariat apostolique en Côte d’Ivoire a traité des questions spécifiques sur les normes générales et les principes régulateurs de la curie.

Le dernier jour de cet atelier a été consacré à des questions administratives civiles et aux relations civiles.

L’objectif de cette formation était, selon le père Emmanuel Wohi nin, secrétaire général de la conférence des évêques catholiques de Côte d’Ivoire, de contribuer au renfoncement des capacités de ces acteurs des curies diocésaines afin d’être plus opérationnels dans leurs différentes tâches.

La trentaine de chanceliers et secrétaires généraux de curies diocésaines est repartie  enrichie de cette formation.

Françoise NIAMIEN,                                    Abidjan, pour Radio Vatican

 
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BENIN : Pèlerinage à Papané

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Le dimanche 19 février 2017, à Papané dans l’archidiocèse de Parakou, des centaines de fidèles chrétiens ont pris d’assaut les collines de Papané venus du secteur de Tchaourou constitué des paroisses d’Okédama, de Tchachou, d’Alafiarou, de Papané et de Tchaourou pour louer et honorer la Vierge Marie, Reine  des familles. C’est l’évêque de Porto-Novo, Mgr Aristide Gonsallo, invité pour la circonstance par l’archevêque de Parakou, Mgr Pascal N’Koué qui a présidé à l’eucharistie de clôture de ce rendez-vous marial qui a mobilisé depuis le veille le samedi 18 février l’immense foule des pèlerins, avec l’accueil de leur ancien curé de l’église de Papané qu’est aujourd’hui Mgr Gonsallo revenu au milieu des siens. Cette rencontre a connu divers temps forts comme la bénédiction de la nouvelle Croix de l’église Saint Martin de Papané par Mgr Gonsllo, la méditation du chemin de croix, les confessions, la messe d’ouverture par l’actuel curé de Papané, le Père Fortuné Gonsallo et la grande nuit d’adoration du Saint Sacrement jusqu’à l’aube. La messe pontificale présidée par Mgr Gonsallo avec à ses côtés, Mgr Pascal N’Koué, tous deux entourés d’une vingtaine de prêtres a permis à l’évêque de Porto-Novo, à l’homélie, de témoigner de sa joie de se retrouver parmi ses anciens ouailles avant de partager avec eux, la grande leçon qu’il a retenu de la méditation des textes liturgiques de ce dimanche du pèlerinage : « l’appel à la sainteté s’adresse à tout le monde et ne consiste pas seulement à l’observance d’un catalogue de préceptes mais à imiter Dieu et devenir comme Dieu ».

Guy DOSSOU-YOVO,                                Cotonou, pour Radio Vatican

 
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TCHAD : Le diocèse de Moundou a outillé les catéchistes

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Le 21 février 2017, après 45 jours, la formation des catéchistes du diocèse de Moundou a pris fin sur une notre de satisfaction. Le diocèse a estimé qu’avec l’évolution actuelle des nouvelles technologies de l’information et de la communication, il est urgent d’outiller les catéchistes. C’est ainsi que pour cette année pastorale, les sessions de formation vont se multiplier pour aider ces derniers. De nombreux jeunes font de recherches sur internet avant la catéchèse et ont du mal à se comprendre avec leurs catéchistes.

L’Abbé Dionyo Nathanaël, responsable diocésain de la Promotion de la Foi et de la Nouvelle Evangélisation, est revenu sur les défis à relever dans ce sens. Selon lui, les catéchistes censés d’orienter les jeunes et de leur donner une vraie information par rapport à la vie chrétienne ne sont pas à jour et risquent d’être bernés. « Nous avons voulu d’abord cette année recycler et mettre à jour tous ceux qui ont déjà bénéficié d’une formation mais qui ont duré dans l’enseignement de la catéchèse ou dans la responsabilité dans la communauté chrétienne », a précisé le responsable diocésain.  

L’Abbé Dionyo a aussi estimé que cette formation non seulement aidera les catéchistes à bien faire leur travail, mais leur apportera un plus dans l’animation des communautés chrétiennes. Pour lui, beaucoup de catéchistes de différentes paroisses n’ont jamais bénéficié d’une formation comme celle qui vient d’être organisée. Vus leur engagement, leur détermination et leur intégrité comme catéchistes de base ou responsables de communautés, le diocèse a jugé bon de les inviter à suivre cette formation, même si le programme a été conçu pour ceux qui ont déjà une expérience ou qui ont déjà bénéficié d’une formation similaire.

Edouard TAKADJI,                          N’Djaména pour Radio Vatican

 
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Kenya: Peacemaking is the mandate given to the Church

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“Peacemaking is the mandate given to the Church. Therefore, we should not give up working for peace until we have lasting peace in the region,” Bishop Dominic Kimengich of the Catholic Diocese of Lodwar urged Church leaders.

The bishop was speaking during the 5th Annual cross-border peace conference held at St. Teresa Pastoral Centre in Lodwar, recently, on the theme, “Building on Past Peace Efforts.”

The Conference brought together delegates from nine dioceses, some of them from countries bordering the Diocese of Lodwar. This includes South Sudan, Ethiopia and Uganda.

Kenya was represented by four Dioceses of Kitale, Nakuru, Maralal, and Lodwar whereas Ethiopia was represented by the Vicariate of Sodo and the Vicariate of Jimma-Bonga. 

Bishops Guiseppe Filippi of the Catholic Diocese of Kotido represented South Sudan, and Damiano Guzzetti of the Catholic Diocese of Moroto represented Uganda.

Other peace delegates who attended the meeting were from the Association for Development Cooperation (AGEH), Shalom centre for conflict resolution, AMECEA, Caritas Kenya, PAX NL-a Dutch Civil society organisation that works for peace, and Missio Austria.

The Diocese of Lodwar has been hosting the Conference since its inception five years ago.

(CISA in Kenya)

Email: engafrica@vatiradio.va

 
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BURKINA FASO : Prières Catho Mobile : l’Eglise en Réseau !

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« Mettre l’ensemble des fidèles catholiques en réseau ! » C’est mû par ce souci que l’archidiocèse de Ouagadougou  a noué un partenariat avec Bayard Afrique et l’opérateur mobile Orange pour développer une plateforme mobile : Prières Catho Mobile (PCM) au service de l’Evangile pour les chrétiens et tous les hommes de bonne volonté.

L’archidiocèse de Ouagadougou vient d’officialiser une initiative tripartite dénommée Prières Catho Mobile qui le lie à Bayard Afrique et au  réseau de téléphonie mobile Orange Burkina (ex-Airtel), et qui devrait  permettre une mise en réseau des chrétiens et des hommes de bonne volonté, en vue d’un monde  plus solidaire, plus fraternel, au contact quotidien et permanent de la Parole de Dieu.

De façon pratique, il suffira de rentrer le short code *447*5#, dans son téléphone mobile pour que l’abonnement soit activé au coût mensuel de 500 F CFA, a soutenu M. Lionel Bilgo, Directeur de Bayard Afrique. L’utilisateur pourra alors recevoir par jour cinq prières  (7h, 10h, 16h et 19h), avec des réflexions sur la parole de Dieu et des informations sur l’Eglise au Burkina et dans le monde, a-t-il précisé.

Pour le Cardinal Philippe Ouédraogo, archevêque de Ouagadougou qui donne son plein accord à cette initiative, Prières Catho Mobile est tout simplement un canal pour l’Eglise de partager ce qu’elle a de plus précieux : Jésus-Christ. Ce qui permettra à l’Eglise d’être une épiphanie pour le monde, ajoute le Père Jean Paul Sagadou, rédacteur en chef de prions en Eglise, section Afrique.

Tout porte à croire que l’expérience de Prières Catho Mobile sera heureuse et pérenne car Bayard Afrique l’a déjà vécue de façon concluante avec Orange Côte-d’Ivoire.

Paul DAH,                              Ouagadougou, pour radio Vatican

 
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BENIN : Kandi en pèlerinage diocésain

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L’évêque de Kandi, Mgr Clet Fêliho a vécu, les 18 et 19 février 2017, avec les filles et fils de son diocèse leur pèlerinage diocésain annuel au Centre pastoral Thomas Mouléro de Kandi-Fô. Ils étaient plus 3.000 fidèles chrétiens venus des différentes paroisses de Kandi pour réfléchir au pied de la Vierge Marie sur le thème : « Chercher et servir le visage de Dieu dans la personne humaine ». Ils ont accouru de partout vers elle pour lui confier aussi leurs joies et leurs peines à travers les diverses dévotions ayant marqué cette 17ème édition de ce  pèlerinage du diocèse qui a connu son épilogue au chœur de la messe de clôture présidée par l’ordinaire du lieu et concélébrée par une vingtaine de prêtres. C’était au milieu des religieuses et religieux, des fidèles laïcs ainsi que des autorités politiques et administratives de la localité, sous l’animation des chants des chorales du diocèse. Dans son homélie axée sur la méditation des textes du jour en lien avec le thème du pèlerinage, Mgr Fêliho a exhorté les pèlerins à comprendre que « Rechercher et servir le visage de Dieu dans la personne humaine, c’est une manière de prendre conscience de ce qu’on est devenu par le baptême : temple ou habitation de Dieu » ! Car a-t-il poursuivi : « Le chrétien exerce la charité non pour faire le prosélytisme ; mais pour permettre à Dieu d’atteindre tous les hommes  et tous les milieux ; il est habité par Dieu qui ne fait point exception des personnes, ‘’il fait pleuvoir la pluie sur les bons et sur les méchants’’ ».

Guy DOSSOU-YOVO,                                Cotonou, pour Radio Vatican

 
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COTE D’IVOIRE : Messe d’au revoir du père Stanislaw Skuza

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Le père Stanislaw Skuza a dit au revoir dimanche 26 février 2017 à la Côte d’Ivoire à travers  les diocésains et les pèlerins de la Basilique Notre Dame de la Paix de Yamoussoukro.

C’était au cours d’une messe en présence du Nonce apostolique en Côte d’Ivoire, Mgr Joseph Spiteri, de Mgr Marcelin Yao Kouadio, l’évêque du diocèse de Yamoussoukro, de guides religieux, ainsi que des autorités administratives, militaires et coutumières de la ville.

Après 24 ans passés en Côte d’Ivoire, l’ancien recteur de la Basilique Notre Dame de la Paix de Yamoussoukro, dit garder beaucoup de bons souvenirs dans sa mémoire spirituelle.

Le père Stanislaw Skuza a exprimé sa reconnaissance aux autorités Vaticanes et ivoiriennes, avant de  saluer les longues années de bonne collaboration avec le clergé ivoirien, les mouvements et groupes de prières du pays, ainsi qu’avec les services pastoraux et administratifs de la basilique qui lui ont permis de mener à bien sa mission.

Appelé à d’autres fonctions en Pologne, le père Stanislaw Skuza a passé le témoin au père Franck Sylvestre Allatin qui devient le troisième recteur de la basilique Notre Dame de la paix de Yamoussoukro, une basilique dont la gestion est  confiée à la congrégation des pères Pallotins.

Françoise NIAMIEN,                                    Abidjan, pour Radio Vatican

 
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BURKINA FASO : 25ème édition du FESPACO : la fête bat son plein

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Le clap officiel de la 25e édition du Festival international du cinéma et de la télévision de Ouagadougou, le FESPACO, a été donné par le Chef de l’État Burkinabé, Roch Marc Christian Kaboré, en présence des professionnels du 7e art et des cinéphiles.

C’était le samedi 25 février dernier. Depuis, la fête du cinéma africain bat son plein autour du thème, « Formation et métiers du cinéma et de audiovisuel » ; mais aussi autour des projections cinématographiques. En tout, 120 films sélectionnés d’une vingtaine de pays dont 20 longs métrages en compétition pour l’Étalon d’or du Yennenga et 26 courts-métrages en lice dans les différentes catégories de la compétition officielle pour treize prix spéciaux, parmi lesquels, le prix  de l’Association Catholique Mondiale de la communication, SIGNIS.

En marge du Festival ou en en profitant plutôt, la Commission épiscopale de Communication Sociale du Burkina-Niger, de concert avec SIGNIS, a organisé un atelier de formation au profit des directeurs de communication et des archivistes des différents  diocèses. Ce séminaire de formation qui avait pour thème “Cinéma et construction de la mémoire collective de l’Eglise Famille de Dieu après Cent ans d’évangélisation” a eu pour but de faire prendre conscience de l’importance des archives filmiques et non filmiques au niveau des diocèses et paroisses, afin de les préserver ou de les restaurer pour la postérité.

Le séminaire a pris fin le mardi 28 février à la grande satisfaction des participants qui ont pris des résolutions et fait des recommandations aux évêques afin que les résultats de ces travaux se traduisent en actes concrets sur le terrain.

En attendant, la fête du cinéma se poursuit à Ouagadougou jusqu’au samedi 4 mars où l’on connaitra le vainqueur de l’Etalon du Yennenga dont la remise se fera en présence du chef d’Etat de la Côte d’Ivoire, pays invité d’honneur qui, depuis le début du FESPACO, a installé un village de 1200m² dans la capitale burkinabé avec plus de trois cents exposants ivoiriens.  

Paul DAH,                              Ouagadougou, pour radio Vatican

 
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More refugees flee South Sudan

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As Pope Francis contemplates an Apostolic Visit to South Sudan together with the head of the Anglican Church with the view of bringing attention to the people of that country reeling from armed conflict and famine, Reuters reported more refugees fleeing the country into Sudan.

Last week, Jesse Kamstra, a representative of the Lutheran World Federation in Uganda, said that the country was struggling to cope with more than 1.5 million asylum seekers that had taken refuge in Uganda, since the conflict erupted in South Sudan, in December 2013.

According to a Reuters report this week, Monday, more than 31,000 South Sudanese refugees - mostly women and children - have crossed the border into Sudan this year, fleeing famine and conflict, the United Nations refugee agency said.

The United Nations declared famine last week in parts of South Sudan's Unity State, with about 5.5 million people expected to have no reliable source of food by July.

"Initial expectations were that 60,000 refugees may arrive through 2017, but in the first two months alone, over 31,000 refugees arrived," a statement from the office of the United Nations High Commissioner for Refugees (UNHCR) in Khartoum said.

More than a million people have fled South Sudan since a civil war erupted in 2013 after President Salva Kiir' fired Vice President Riek Machar. Fighting between government forces and Machar-led rebels has caused the largest mass exodus of any conflict in central Africa since the 1994 Rwandan genocide.

Some 328,339 South Sudanese refugees have sought refuge in Sudan, including about 131,000 in 2016, many exhausted, malnourished and ill, having walked for days. More than 80 percent of the latest arrivals were women and children.

The fighting has uprooted more than 3 million people, and the U.N. says continuing displacement presented "heightened risks of prolonged (food) underproduction into 2018."

(Reuters/ additional reporting -Va

 
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GUINÉ-BISSAU. Descontentes pedem demissão do Presidente

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Na Guiné-Bissau, um grupo de pessoas manifestaram esta quinta- feira contra o Presidente da República, José Mário Vaz (“JOMAV”).

Os descontentes marcharam cerca de 3 quilómetros e repetiam várias vezes a palavra de ordem "JOMAV rua, povo não é lixo e povo é que manda".

O protesto terminou no Largo dos Mártires de Pindjiguiti. Segundo Nelvina Barreto do grupo MIGUILAN " Mulheres da Guiné Levantem-se" o objectivo da marcha é pedir a demissão do Presidente da República e exigir convocação de eleições antecipadas.

Também o jovem Suleimane Djaló do Movimento "Cidadãos Conscientes e Inconformados" disse que um "ditador" não pode mandar na Guiné-Bissau.

A situação política na Guiné-Bissau continua no impasse e incerteza.

Ontem quarta-feira a Comissão Permanente formada por 15 deputados do PAIGC e do PRS chumbou o pedido de Agendamento para discussão do Programa do Governo liderado por Umaru Sissoco Embaló.

Os deputados do PAIGC que são 9 votaram contra o agendamento com a justificação de que o "Governo de Umaru Sissoco Embaló fora formado de forma ilegal e a margem do acordo de Conacry" que querem ver respeitado.

Os 6 do PRS votaram a favor mas o resultado não qualquer peso. Com esta rejeição o governo de Umaru Sissoco Embaló carece de suporte legal...não foi legitimado pelo parlamento.

Com esta acentuada divergência o Presidente do Parlamento Cipriano Cassamá disse que vai pedir audiência ao Presidente da Guiné-Bissau, José Mário Vaz para lhe apresentar as suas propostas para a saída da crise.

Aguarda-se para ver se será desta que a Guiné-Bissau saía da crise que arrasta há mais de um ano.

Indira CORREIA BALDÉ,                            em Bissau, para a Rádio Vaticano

 
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CABO VERDE. Dar nova vida às coisas, reciclando materiais - Ema Mosso

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"África em Clave Feminina: Música e Arte" levou-nos esta semana a falar com Ema Mosso. Esta cabo-verdiana da Ilha da Boa Vista não suporta deitar coisas no lixo. Procura sempre a forma de as transformar em coisas bonitas e úteis, ajudando assim também a manter limpo o ambiente limpo.

Ema vem de uma família, onde a avó era oleira, uma arte muito difundida naquela ilha cabo-verdiana. Mas ela é mais dada à moda e a outras artes manuais, como a criação de bijuteria.  Embora não tenha tido ocasião de frequentar nenhum curso nesses domínios, como gostaria, Ema vai para a frente pesquisando e tentando fazer… Já foi também Presidente da Associação dos Filhos e Amigos da Boa Vista em Itália, e tem feito pequenos cursos sobre voluntariado e sobre assistência a anciãos, área do seu ganha pão.

A paixão pela reciclagem, Ema parece tê-la passado ao filho que também não deita nada - que se possa aproveitar - fora.

Ela não conhecida a encíclica do Papa Francisco "Laudato Si", mas agora que já ouviu falar disso sente que gostaria de a ler...

Oiça “África em Clave Feminina: arte e música”, uma programação da Redação Portuguesa da Rádio Vaticano, todas as quintas-feiras, das 14 às 14.30 horas de Roma. O programa é acompanhado por muita música africana no feminino e também por vários pronunciamentos dos Papas a favor duma mais ampla e qualificada participação da mulher na sociedade e na Igreja.

Dulce ARAÚJO,                                Rádio Vaticano/ Redação Portuguesa

 
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MOÇAMBIQUE. 1ª Irmã Paulina celebra 25 anos de vida consagrada

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As Irmãs Paulinas completaram a 18 de fevereiro corrente, 50 anos de presença em Moçambique. Foi neste contexto que conversámos com a Irmã Olga Massango, a primeira Irmã moçambicana a juntar-se à Congregação das Filhas de São Paulo em Moçambique.

A irmã Olga Massango entrou no mundo vocacional em finais de 1983, volvidos 25 anos de vida consagrada, fala-nos um pouco do seu percurso de vida vocacional.

 A emoção de ser a primeira Paulina em Moçambique

A irmã Olga, diz que foi muito emocionante ao se aperceber que foi a primeira irmã moçambicana Paulina. Foi a 20 de Julho que se tornou efectivamente uma irmã Paulina.

Contribui na produção da Bíblia Sagrada Africana

A nossa interlocutora, diz que durante estes 25 anos de vida consagrada, teve como um dos momentos marcantes, a sua contribuição directa para a produção da Bíblia Sagrada Africana versão na língua portuguesa.

Eram palavras da Irmã Olga Massango, primeira Irmã moçambicana a juntar-se às  Filhas de São Paulo em Moçambique e que em 2016, fez 25 anos de vida consagrada, como Paulina. A Irmã Olga Massango, actualmente trabalha na Pauline Africa Publications, sedeado no Quénia, onde é responsável pelo departamento de marketing.

Hermínio José,                                   Maputo, para a Rádio Vaticano

 
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Pain hebdomadaire du catholique. Premier Dimanche. Carême. Année A. Dimanche 05 mars 2017. Par l’Ambassadeur Théodore C. LOKO

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I. Traits définitoires du laïcat

Les laïcs constituent l’ensemble des chrétiens qui ne sont pas membres de l’ordre sacré et de l’ordre religieux (Lumen Gentium n° 31, cf. Can 207 §1) et qui, de par leur baptême, en leur qualité de fidèles, sont incorporés au Christ et intégrés au peuple de Dieu, d’où leur participation, à leur manière, à la fonction sacerdotale, prophétique et royale du Christ (cf. Can 204 §1). "Tous les laïcs ont le devoir et le droit de travailler à ce que le message divin du salut atteigne sans cesse davantage tous les hommes de tous les temps et de tout l'univers" (Can 211).

II. Textes du jour : Genèse 2,7-9;3,1-7 ; Psaume : 50 ; Romains 5,12-19 ; Matthieu 4,1-11

III. Commentaire :

Les textes bibliques de ce 1er dimanche du Carême nous parlent de la tentation. Celle-ci peut se présenter à nous de multiples manières : la tentation de conduire trop vite, de trop manger ou boire, de dire une parole moqueuse ou méchante ; c'est aussi la tentation de montrer aux autres le peu de pouvoir que nous avons et d'en abuser à notre seul profit. Toutes ces tentations et bien d'autres cherchent à nous détourner de Dieu et même à nous révolter contre lui.

La première lecture nous dit que l'homme a été créé pour le bonheur, la vie, la joie, l'harmonie. Dieu veut notre bien et celui de notre monde. Et pourtant, il nous arrive de déraper, de le quitter et même de lui tourner le dos. Adam et Ève ont été piégés par « le serpent » ; ils ont voulu être « comme des dieux ». Mais en cédant à la tentation, ils se sont retrouvés dans une situation misérable. Leurs yeux se sont ouverts pour contempler l'homme déchu.

C’est de cette expérience que la Genèse cherche à rendre compte en empruntant l’image d’un Dieu jardinier. Il crée et dispose tout en vue de la vie comme le manifeste le don de l’arbre de vie au milieu du jardin. Un autre arbre dispense la connaissance de ce qui est bon ou mauvais pour nous mais nous sommes avertis  que nous sommes mauvais juges en la matière. Mieux vaut nous en remettre à Dieu pour cela. Mais le serpent (appelé ailleurs tentateur, Léviathan, dragon, diable-diviseur) vient semer la pagaille. Il insinue le doute sur la droiture des intentions de Dieu comme si celui-ci n’émettait que des interdits. Et puisque la femme résiste et rétablit la vérité, il persiste et la pousse à la confusion entre les arbres car contrairement à ce qu’elle finit par croire, ce n’est pas l’arbre du milieu du jardin qui peut conduire à la mort. Alors que Dieu nous a créés à son image, le serpent ne peut pourtant nous promettre davantage que d’être comme des dieux. Seul le Christ pleinement homme et pleinement Dieu pourra nous arracher au péché, restaurer en nous l’image divine et nous établir à sa ressemblance (cf. deuxième lecture).

En cédant à la tentation, ils se sont retrouvés dans une situation misérable. Leurs yeux se sont ouverts pour contempler l'homme déchu. Plus tard, à Emmaüs, les yeux des disciples s'ouvriront pour contempler « l'homme nouveau », Jésus ressuscité.

Jésus sait très bien qu'avec Satan, on ne peut pas dialoguer. Il choisit de se réfugier dans la Parole de Dieu : « Ce n'est pas seulement de pain que vit l'homme ». Manger c'est quelque chose de vital. Être en accord avec Dieu est encore plus vital : « Tu ne tenteras pas le Seigneur. » Ne le provoque pas. À Dieu seul, tu rendras un culte. » Ne te prosterne pas devant les idoles, devant des personnes et encore moins devant le diable. Ces tentations sont aussi appétissantes que le fruit défendu. À nous de choisir si nous voulons ou ne voulons pas enfants vivre en enfants de Dieu et être en relations de fraternité entre nous. Si nous choisissons de marcher à la suite du Christ, nous vivrons ; sinon, c'est la jungle.

Jésus a résisté au tentateur et celui-ci a fini par le quitter. Le Seigneur nous montre comment faire face à toutes ses attaques. C'est vrai que parfois nous succombons à la tentation. Nous nous détournons de Dieu. Mais le Seigneur ne cesse de nous appeler à revenir vers lui de tout notre cœur. Il est toujours prêt à nous relever. Il a vaincu le tentateur pour nous. Et depuis lors « Satan a joué sa dernière carte ». Jésus a remporté la victoire définitive de l'amour.

C'est donc avec le Christ vainqueur que nous entrons dans ce temps du Carême. C'est un temps favorable pour accomplir un chemin de conversion. Comme Jésus, nous sommes invités à nous réfugier dans la Parole de Dieu. C'est ainsi que nous trouverons force et courage dans notre lutte contre le mal. Avec le Christ, nous apprendrons à rejeter toutes les publicités mensongères qui courent à travers le monde et nous détournent de l’Évangile.

 
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La revue de la presse catholique africaine du Mercredi 01 mars 2017. Par Albert MIANZOUKOUTA*

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C’est tout naturellement que notre revue de la presse catholique d’aujourd’hui, mercredi 1er mars, Mercredi des Cendres, s’ouvrira par le rappel que nous sommes entrés. LA CROIX, quotidien catholique de Madagascar, nous le rappelle avec à la Une le message du Pape François pour ce Carême 2017. Un texte, nous dit le journal, « axé sur la parabole de Lazare et de l’homme riche dans l’Evangile de Luc », et qui « a été rendu public par le Vatican (le) mardi 7 février ».

Le Carême, donc. « Nouveau commencement » et « chemin qui conduit à une destination sûre : la Pâques de la Résurrection, la victoire du Christ sur la mort », souligne le Pape dans ce message. « Chers frères et sœurs, le Carême est un temps favorable pour nous renouveler dans la rencontre avec le Christ vivant dans sa Parole, dans ses Sacrements et dans le prochain », insiste aussi le Pape.

 Dans DIOCESE DE MARADI-Niger on lit que le 26 février dernier, le gouvernement a décrété un deuil de trois jours. « Ce deuil a été décidé pour honorer la mémoire de 16 militaires nigériens tués dans une attaque terroriste (…). le mercredi 22 février 2017 à In-Tirzawan, dans la Région de Tillabéry, près de la frontière malienne ». L’attaque, précise le portail du diocèse de Maradi, avait également fait 19 blessés.

Revenons à LA CROIX pour signaler sa joyeuse annonce : des professionnels malgaches de la restauration et de l’hôtellerie viennent de prendre part, nous dit le journal, au 18è Salon International de ce secteur, le SIRHA à Lyon, en France.  Le journal nous apprend que cette participation a été tout sauf symbolique puisque, assure-t-il, « les intentions de commandes reçues s'estiment à environ 2 500 000 € toutes entreprises confondues notamment celles qui travaillent le cacao et utilisent le poulpe » à Madagascar.

De temps en temps, la presse catholique aime à se faire pédagogue. C’est ainsi que nous saluons la belle initiative de LOUBOMO, bulletin de liaison de la diaspora du diocèse de Dolisie, en République du Congo, d’initier les fidèles à la récitation du chapelet, « le chapelet de Louvakou », sanctuaire renommé dans le diocèse. « Ce que nous appelons Chapelet (ya) Louvakou », précise le bulletin, c’est « bel et bien un chapelet officiel de notre Église. C’est le chapelet de la Divine Miséricorde. On le récite sur un chapelet ordinaire ». Puis suivent les étapes de la récitation du chapelet : fort utile et brillante idée !

Une fois n’est pas coutume, nous terminerons cette revue de presse par les nouvelles de la grande famille des médias catholiques africains, par lesquels nous commençons habituellement : des nouvelles, pas seulement sur leurs contenus, mais sur leur propre santé.

Nouvelles joyeuses d’abord avec, au Burkina Faso, une autre belle initiative dont nous parle Paul Dah sur EGLISE FAMILLE : la Prière Catho Mobile. Qu’est-ce ?

« Il suffira de rentrer le short code *447*5# dans son téléphone mobile pour (…) recevoir par jour cinq prières (7h, 10h, 16h et 19h), avec des réflexions sur la Parole de Dieu et des informations sur l’Église au Burkina et dans le monde ». Génial et pratique pour le contexte africain et à l’heure des TIC, avec un prix d’abonnement des plus bas : 500F CFA mensuels (un peu plus de 75 centimes d’euros) ! Bravo !

Nouvelle joyeuse aussi, avec la remise en ligne de EGLISE CATHOLIQUE Rwanda, le portail de la Conférence épiscopale disparue pendant deux semaines pour des raisons techniques, semble-t-il.

Mais, en revenant au Congo-Brazzaville, on lit une nouvelle préoccupante dans LA SEMAINE AFRICAINE, le bihebdomadaire de l’Eglise dans ce pays et qui paraît à Brazzaville.  Gislain Wilfrid Boumba nous apprend que la radio diocésaine de Brazzaville, Radio Magnificat, a commémoré à une date décalée la Journée mondiale de la Radio qui se célèbre tous les 13 février. Messe et activités diverses ont été programmées pour donner de la visibilité à la radio catholique de Brazzaville ce jour-là. Mais, souligne le confrère, « comme les autres médias de l’Eglise, Radio Magnificat est confrontée à d’énormes difficultés pour son fonctionnement. Elle est en quête d’éventuels bienfaiteurs pouvant lui permettre de continuer à tenir la route, afin de perpétuer sa mission d’évangélisation ».

* Journaliste à Radio Vatican/Français-Afrique

 
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