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26/07/2017

De nous à vous - From us to you - De nós para vós

De vous à nous - From you to us - De vós para nós

De nous à vous - From us to you - De nós para vós



VATICAN: Migration, an opportunity for development and fraternity

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The integration of migrants and refugees in host nations can and must become an opportunity for new understanding, broader horizons and greater development for everyone.

This message was at the heart of a statement released on Monday by Father Michael Czerny at the UN in New York during an Informal Thematic Session in New York  to gather substantive input and recommendations to inform the Global Compact on Migration.

Father. Michael Czerny, who is the Undersecretary of the Section for Migrants and Refugees in the Vatican Dicastery for Promoting Integral Human Development – which answers directly to  Pope Francis himself - focused his intervention on the need to promote a culture in which the consequences and impacts of migration become an opportunity for “human growth, encounter and dialogue in view of the promotion of peace and fraternity among peoples.”  

Pointing out that no one should ever be forced to leave his or her home due to lack of development or peace and that tragically the reasons that compel millions to go on the move today are to be found in endemic poverty, hunger, violence, inadequate work, environmental degradation, weak and corrupt institutions, Fr Czerny said that whether the effects of migration become a gain - for them, their families, their countries of destination and hopefully one day perhaps their countries of origin - depends on the extent to which  they are welcomed, protected, promoted and integrated.

That gain - he continued – hinges “on whether migrants and refugees are helped to transition from objects of emergency care to dignified subjects of their own development” and are permitted to use the education, skills, ambitions, experiences and cultural wisdom they already have, as well as those that could be enhanced through further schooling and training for the development of society.

For this desired win-win to occur, he concluded, migrants must first be received and treated as human beings, with dignity and respect for their rights, and they must be protected against all forms of exploitation and from being permanently cast-away, whether socially, economically or legally.

 
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VATICANO : Papa Francisco faz doação à FAO para ajudar Países da África Oriental

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Para ajudar as populações da África oriental, o Papa Francisco doou simbolicamente 25 mil euros à FAO, Agência das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura. A intenção do Papa foi expressa na mensagem para a sessão inaugural da 40ª Conferência Geral da ONU. No texto lido na ocasião, Francisco escreve que gostaria de se unir com uma contribuição ao programa da FAO que fornece sementes às famílias rurais que vivem em áreas atingidas por conflitos e secas. Este gesto tem a intenção de encorajar os governos e se acrescenta ao trabalho que a Igreja leva avante “segundo a própria vocação de estar ao lado dos pobres da terra”.

A notícia da doação foi divulgada pela Agência da ONU e a define como um “gesto sem precedentes”. A FAO recorda que na África oriental pelo menos 22 milhões de pessoas não têm o suficiente para se alimentar.

“Uma grave situação se registra no Sudão do Sul, onde ainda existem seis milhões de pessoas que todos os dias lutam para obter alimentos. Em outros cinco países – Somália, Etiópia, Quénia, Tanzânia e Uganda –, cerca de 16 milhões de moradores necessitam de assistência humanitária. Desde o fim de 2016, houve um incremento de cerca 30% no número de pessoas que precisam de ajuda.

O Papa Francisco visitará novamente a sede da FAO em 16 de outubro próximo, por ocasião do Dia Mundial da Alimentação, que este ano tem por tema “Mudar o futuro da migração. Investir na segurança alimentar e no desenvolvimento rural”.

Secção Brasileira da Rádio Vaticano

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CABO VERDE: AGEPC  debate implicações das alterações fiscais nos País

“Alterações Fiscais no orçamento do Estado 2017- suas implicações nas pequenas e medias empresas”, é tema de um seminário que decorre esta sexta feira, 21, na Praia. É promovido pela Associação dos Dirigentes, Gestores e Empresários Católicos de Cabo Verde, AGEPC CV.

O encontro visa ainda dar a conhecer aos associados as principais alterações fiscais introduzidas no orçamento de Estado para o ano económico de 2017 e as linhas orientadoras da política fiscal para o próximo ano.

Elizabeth Amado, membro da AGEPC CV, defende a que é fundamental que todos de uma forma directa ou indirectamente lidam com questões fiscais, estejam a par das decisões que afectem os seus interesses ligados ao exercício das suas actividades.

Sendo a AGEPC CV uma associação católica, Elisabete Amado assegura que “ a Igreja católica, pelo peso que tem no mundo e em Cabo Verde, é um importante parceiro na promoção, formação e divulgação dos deveres e obrigações dos cidadãos, incluindo deveres fiscais, contribuindo assim para a formação de uma verdadeira cidadania fiscal.

O seminário decorre no Salão Paroquial de Nossa Senhora da Graça, na Praia.

Rádio Nova, Emissora Cristã de Cabo Verde, para a Rádio Vaticano.

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GUINÉ-BISSAE / CABO VERDE. "Radio Nova"  e "Rádio Sol Mansi"  perspectivam geminação

Foi há precisamente uma semana, a conferência  no Mindelo, em Cabo Verde sobre o jornalismo e a paz em África, o caso da Guiné-Bissau. Um iniciativa da emissora cristã cabo-verdiana, Rádio Nova, no âmbito do seu jubileu de prata que ocorre este ano. Para o efeito, deslocou-se a Cabo Verde, a jornalista e coordenadora de programas da emissora guineense, Rádio Sol Mansi, Ana Bella Bull, que falou da filosofia e da linha editorial dessa emissora. Surgida em 2001, no contexto de guerra na Guiné,  a “Rádio Sol Mansi” está agora comprometida com a paz, o diálogo inter-religioso e ecuménico e com o desenvolvimento.

A deslocação de Ana Bela Bull a Cabo Verde foi uma ocasião não só para conhecer o país, visitar diversos órgãos de comunicação no Mindelo e trocar experiências no âmbito da comunicação e jornalismo, mas também para lançar as bases para uma geminação entre a “Rádio Nova” e a “Rádio Sol Mansi”. Uma ideia que a Directora da Rádio Nova; Nita Santos,  encara com optimismo.

A Rádio Nova iniciou os eventos de comemoração do seu jubileu de prata em Janeiro deste ano com diversas iniciativas práticas e uma série de conferências em colaboração com outras rádios parceiras. Nem todos os pontos da agenda têm sido, todavia, concretizadas, mas Nita Santos não se desanima e está a fazer de tudo para que a Gala final, prevista para Dezembro, tenha lugar.

Alem disso, espera que o projecto de fazer da Rádio Nova um órgão não apenas dos Frades Capuchinhos que a fundaram há 25 anos, mas sim de toda a Igreja de Cabo Verde, se torne uma realidade e dê a esta Emissora de grande relevo no cenário cabo-verdiano, uma nova projecção no futuro.

Dulce ARAÚJO,                   Rádio Vaticano/Programa Português com Rádio Nova de Cabo Verde

 
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Nos fréquences en KHz sur les Ondes courtes (Heure en Temps universel)/ Our frequencies in KHZ on Short Waves (Universal Time)/As nossas frequências e

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Anglais-Afrique/ English-Africa/Inglês-África :

8 :30 : 11625 - 13765 

19 :30 : 9660 - 15570 

22 :00 : 7360 -9670

 

Français-Afrique/French-Africa/Francês-África :

6 :30 : 9660

8 :00 : 11625 - 13765 

19 :00 : 9660 - 15570 

22 :30 : 7360 - 9670 

 

Portugais-Afrique/ Portuguese-Africa/Português-África :

7 :30 : 9660 - 11625

20 :00 : 9660 - 15570

 

Kiswahili :

5 :30 : 7360 

18 :00 : 9660 - 15570

 

NB:

Partout dans le monde, on peut suivre nos programmes à travers notre site internet www.radiovaticana.va.  De même, on peut suivre en direct les images des événements, des cérémonies du Pape sur notre Player video live dont le lien se trouve sur notre site internet.

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Please note that you can follow our programmes at all times, day and night the world over. Just go to www.radiovaticana.va. Also you can follow a live video coverage of Papal events by clicking on the video player on the website.

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Em todo o mundo é possível seguir os nossos programas através do nosso sito internet www.radiovaticana.va Do mesmo modo, se podem também seguir in directo as imagens dos acontecimentos e cerimónias do Papa  no nosso Player vídeo ao vivo, cujo link também se encontra no nosso sito internet.

 
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Avis pour les radios catholiques africaines et les auditeurs de Radio Vatican/ Notice to Catholic Radio Stations in Africa and listeners of Vatican Ra

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Radio Vatican avait produit en 2011 un album musical, Afrika tenda amani (fais la paix, Afrique), avec le concours de quelques artistes musiciens africains dont Papa Wemba de la République démocratique du Congo et Bonga d’Angola. Cet album qui accompagne l’exhortation post-synodale Africae munus, reflète les thèmes de la Deuxième assemblée spéciale pour l’Afrique du Synode des Évêques (réconciliation, justice et paix), a été expédié à toutes les radios catholiques africaines par le canal des Pères Evêques diocésains auxquels Radio Vatican a fait parvenir 3 copies.

Si jamais une radio n’a pas encore reçu une copie de cet album, elle peut nous écrire (africa@vatiradio.va) pour nous en demander. De même, nous disposons de quelques exemplaires pour nos auditeurs qui en feront la demande. Mais la quantité est fort limitée.

P. Jean-Pierre Bodjoko, SJ

Responsable du Bureau de Promotion de Radio Vatican pour la zone Afrique

E-mail : africa@vatiradio.va

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In 2011, Vatican Radio produced a music album titled Afrika tenda amani (Make Peace, Africa), with the help of a few African musicians including Papa Wemba of the Democratic Republic of Congo and Bonga from Angola. Three copies of the CD album, which accompanied the publication of the post-synodal exhortation Africae munus  and reflects on the themes of the Second Special Assembly for Africa of the Synod of Bishops (reconciliation, justice and peace) was sent to all  Catholic radio stations in Africa through the local bishops.

If your radio station has not yet received a copy of this album, please write to africa@vatiradio.va to request a copy. Also, we have a limited number of copies for our listeners who may also send their requests to the above email address.

Fr. Jean-Pierre Bodjoko, SJ

Head of the Promotions Office for Africa

Vatican Radio

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A Rádio Vaticano tinha produzido em 2011 um álbum musical denominado Afrika Tenda Amani (faz a paz, África), com a participação de alguns artistas músicos africanos, dentre os quais Papa Wemba da República Democrática do Congo e Bonga de Angola. Este álbum, que acompanha a Exortação pós-sinodal Africae Munus reflecte os temas da Segunda Assembleia Especial para a África do Sínodo dos Bispos (reconciliação, justiça e paz), e foi enviado a todas as Rádios Católicas africanas através dos Senhores Bispos Diocesanos aos quais a Rádio Vaticano fez chegar três cópias.

Se por acaso alguma Rádio ainda não recebeu uma cópia deste álbum, podem nos escrever (africa@vatiradio.va) para solicitá-lo. Da mesma forma, também dispomos de alguns exemplares para os nossos ouvintes que o solicitem. Mas a quantidade é muito limitada.

P. Jean-Pierre Bodjoko, SJ

Responsável do Departamento de Promoção da Rádio Vaticano, para a região África

E-mail: africa@vatiradio.va

 
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Vatican Radio Communiqué/Communiqué Radio Vatican/Comunicado da Rádio Vaticano

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If you are listening to us on Shortwave, we would greatly appreciate a short report from you on the quality of our programs and of the signal reaching you. Please address your report to: The Africa Promotions Office for Africa, Vatican Radio, 00120 Vatican City.

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Nous demandons à nos auditeurs qui nous suivent sur les Ondes courtes de bien vouloir nous faire parvenir un rapport d’écoute sur la qualité de la réception de nos programmes, à l’adresse du Bureau de Promotion-Afrique de Radio Vatican, 00120 Cité du Vatican.

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Pedimos aos nossos ouvintes que nos escutam em Ondas Curtas que nos enviem um relatório de escuta sobre a qualidade da recepção dos nossos programas, escrevendo ao seguinte endereço do Serviço de Promoção-África da Rádio Vaticano, 00120 Cidade do Vaticano.

 
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PROGRAMME FRANÇAIS-AFRIQUE : SUIVEZ-NOUS SUR FACEBOOK

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En plus de notre site internet, vous pouvez aussi suivre de nos nouvelles sur Facebook à l’adresse : Radio Vatican Français-Afrique. Cliquez sur "j'aime" pour interagir.

 
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Adresse utile pour Radio Vatican/Useful contact of Vatican Radio/Endereço

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P. Jean-Pierre BODJOKO, SJ

Responsable Bureau de Promotion-Afrique/Head of Africa’s Promotion Office/ Responsável

Sector de promoção-Afrique

e-mail: africa@vatiradio.va

Tel : +39.06.698.83366

 
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De vous à nous - From you to us - De vós para nós



SOUTH AFRICA: Archbishop Brislin calls for unity in diversity

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At the Triennial Southern Africa Catholic Leaders’ Joint Witness Meeting 2017 Archbishop Stephen Brislin of Cape Town who is also President of the Southern Africa Catholic Bishops' Conference (SACBC) emphasised the importance of unity in diversity in proclaiming the Gospel of the Lord.

He said that diversity and richness of many charisms are the source of success in spreading the Good News.

Joint Witness is a meeting of the Leadership Conference of Consecrated Life (LCCL) and the Bishops of Southern Africa Catholic Bishops' Conference (SACBC). The meeting normally takes place once in every three years.  It is a platform whereby the two conferences discuss issues affecting the local Church and the society at large.

The problems of Human Trafficking, Migrants and Refugees were some the topics that topped the agenda of the discussions during the Joint Witness Meeting 2017.

(Below is the homily)

LCCLSA AND SACBC TRIENNIAL MEETING 2017

The Gospel of today’s Mass recalls the mission of proclamation of God’s Kingdom given initially to the Apostles, but in fact to all through baptism, and which unites us in a common cause, “And as you go, proclaim that the kingdom of heaven is close at hand”.

Evangelization, as we know, is integral to the very meaning of what it means to be Church. In the words of St Paul, “It is written: ‘I believed; therefore I have spoken’. Since we have that same spirit of faith, we also believe and therefore speak” (2 Cor 4:13).

Evangelization is achieved through three constitutive elements identified by Pope-emeritus Benedict XVI, namely proclamation of the Gospel and witness to Christ, celebrating the sacraments and humble service (cf. Deus Caritas est, 25a). Together we, in the diversity and richness of many charisms, spread the Good News.

The first Reading of today’s Mass holds many important lessons for this task. We hear part of the story of Joseph who was sold into slavery by his brothers and yet became the right hand man of Pharaoh. Through interpreting Pharaoh’s dream he knew that years of abundance would be followed by years of famine. He took the necessary measures to store food and was able to feed the nations. We, as leadership of the Church in Southern Africa, must always have the hope that God will transform what we perceive to be adversity into a blessing.

Joseph was sold into slavery but through that evil a great good was achieved. We may face many hardships, such as a shortage of resources and vocations, but let us never lose sight of God’s plan which brings blessings. Like Joseph, we too must read the signs of the times. There is a type of famine that grips the earth, the famine of those who hunger for and seek truth and meaning. We have the stored resources, the treasures, with which we can nourish others. This we do with the same generosity of Joseph and without holding back. Just as many nations went to Egypt for food, so we gather together different nations, cultures and languages into the unity of the one family of God.

But the task of evangelization is inseparable from our own discipleship. Pope Francis made the point, “When we walk without the cross, when we build without the cross and when we proclaim Christ without the cross, we are not disciples of the Lord. We are worldly. We may be bishops, priests, cardinals, popes, all of this, but we are not disciples of the Lord”.

Discipleship means carrying our own cross and following Christ. Evangelization is not simply the proclamation of the Gospel by going out and heralding the Good News, as important as that is. There is another pathway that must also be followed. In the words of Pope Francis, it is “the inner journey, the path within, the path of the disciple who seeks the Lord every day, through prayer, in meditation.” These are not separate pathways; they are mutually dependent on each other. Prayer, meditation, the celebration of Sacraments are integral to proclamation and give credibility to it, just as proclamation ensures sincerity in prayer and worship. For this reason all our activity must be founded on an ever-deepening encounter with Christ through Word, Sacrament and prayer. The inner-spiritual life is essential for the mission, just as the mission strengthens and feeds our spiritual life.

The urgency expressed by successive Popes for what has been termed the “new evangelization” means that there is also an urgency for the renewal of our faith expressed in prayer and spiritual life. It is accurate, I think, to say that the crisis facing the Church is not fundamentally a crisis of vocations, of lack of trust, or people leaving the Church, or the supposed irrelevance of the Church to young people. It is a crisis of faith, a crisis of where our hearts lie.

The crisis of faith is, perhaps, not so much a loss of faith as such, but a faith that is being taken for granted, not nurtured or challenged – a complacency about our spiritual life and our call to discipleship. Liturgy becomes routine, our prayer superficial and the practice of faith in action mundane and without passion. A weariness has set in, a “saltlessness”. It can only be changed by seeking with fresh eyes the message of Christ and a return to the Gospel, where the starting point is a desire to know Christ more deeply with a commitment to obedience, especially to the commandment of love of God and neighbor.

The Gospel of Jesus both disturbed and fascinated many, including the commandment to love. We can become so wrapped up in ourselves and content that we do love God and, after all, we wish our neighbor no harm, that we no longer allow the Gospel to disturb us and to put ourselves at risk. The famous quote from Pope Francis recalls us from our comfort: “it is true that going out on to the street implies the risk of accidents happening, as they would to any ordinary man or woman. But if the church stays wrapped up in itself, it will age. And if I had to choose between a wounded church that goes out on to the streets and a sick, withdrawn church, I would definitely choose the first one”.

Jesus, the incarnation of God, shakes us into the realization that we may be the greatest intellectual of all time, a bishop or religious, an ordinary person, but we are not his disciples unless we are able to express the same gentleness, care and compassion to the least of his brothers and sisters. It was in touching the wounds of Christ’s crucifixion that St Thomas recognized the divinity of Christ and made his profound profession of faith “My Lord and my God”.

It is in the wounded-ness of those around us that we must see the face of Christ - and respond. Pope Francis has been clear that it is through concrete acts of mercy that we serve God. “If a disciple is not journeying to serve, there’s no reason for the journey. If his life is not for service, there is no point in living the Christian life”. Touching Jesus’ wounds transformed St Thomas, just as those who were touched by Christ were transformed. Our kerygma and our witness is not primarily through words – it is through those concrete and personal actions that acknowledge and affirm the dignity and value of the other.

In the words of Blessed Oscar Romero, “The transcendence that the church preaches is not alienation; it is not going to heaven to think about eternal life and forget about the problems on earth. It’s a transcendence from the human heart. It is entering into the reality of a child, of the poor, of those wearing rags, of the sick, of a hovel, of a shack. It is going to share with them. And from the very heart of misery, of this situation, to transcend it, to elevate it, to promote it, and to say to them, ‘You aren’t trash. You aren’t marginalized.’ It is to say exactly the opposite, ‘You are valuable.’” Part of the “crisis of faith” is a weakening of this sense of communion with others, of being in solidarity. It is a loss of the sense of caring for those when trouble strikes. It is a loss of a personal approach – a certain anonymity has set in. The warmth of a loving community has grown chilly.

As many people search for meaning and a sense of purpose, we rely on the tenets of our faith. The words “it is in giving that we receive, in loving that we are loved”, remain as true as ever. It is the understanding that in order to gain life we must lose it; it is through sacrifice and humble service that we find purpose and meaning to life, always remembering that this journey can never be separated from our inner spiritual journey.

For us, as leaders of the Church in Southern Africa it must be our continual recommitment to harness our diversity and the multitude of charisms and, in unity, to strive to achieve the common task of spreading the Gospel, through proclamation and witness, Sacraments and service. It is to return to those things that have always stood Christians throughout the ages in good stead. To shake off the weariness that clings so easily, to abandon the insidious idols that creep in so silently and that distract us and drain us of energy. It is Christ and his Gospel that we serve and no other. Pope Francis points us to the road ahead: “We must restore hope to young people, help the old, be open to the future, and spread love. Be poor among the poor. We need to include the excluded and preach peace”.

These are the challenges that lie before us, the tasks that we must achieve together, always faithful to our vocation and mission. We gather for this triennial meeting to ensure that we are united, diverse in charism, yet one in our commitment to continue the spread of the Gospel and to proclaim the love and joy of the Good News. May God bless us and guide during our deliberations.

(Archbishop Stephen Brislin; Archbishop of Cape Town and President of SACBC)

SACBC/CANAA

 
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DR CONGO: Kivu residents protest abduction of priests with silence

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Residents of North Kivu in the Democratic Republic of Congo have staged a week-long silent protest intended to send a message to the kidnappers of two Catholic priests kidnapped Sunday 16 July from a parish of Bunyuka. Activity in the area came to a complete standstill as residents shunned farms and public spaces. Silence marked entire villages. It was the least they could do in the face of all manner of gunmen.

Bishop Sikuli Paluku Melchisédech of Butembo-Beni, who confirmed the silent protest to Vatican Radio said that Fathers Charles Kipasa and Jean-Pierre Akilimali, parish priest and assistant respectively, were abducted on the night of Sunday 16 July from their parish house of Marie Reine des Anges de Bunyuka by “men in uniform.”

“It is with great sadness that we inform you that Fathers Charles Kipasa and Jean-Pierre Akilimali, respectively parish priest and vicar of Marie Reine des Anges de Bunyuka were abducted on Sunday around 9 pm by a group of ‘men in uniform,’” Bishop  Melchisédech said in a statement.

The kidnap was accompanied by the looting of two parish vehicles, two motorcycles and several goods of the parish. The vehicles were later found dumped in the forest along the Karuruma road. The motorcycles are thought to have been used to spirit away the two priests.

Soon after the abduction of Fathers Kipasa and Akilimali, some parishioners rang the Church bell, and the faithful who rushed to the parish house started a silent protest against extreme insecurity in the area. All of last week since the abduction, both Catholics and ordinary residents simply stayed at home and did not go to their fields.

Catholic Bishops under DRC’s Conférence Episcopale Nationale du Congo (CENCO) have appealed for the immediate release of the priests. Bishop Melchisédech of Butembo-Beni urged the faithful to persevere in prayer for peace and security.

 “We strongly condemn this kidnapping of priests and ask that they be released immediately without delay so that they can fulfil their pastoral mission. We ask all the faithful of the diocese and people of good will to remain vigilant and to persevere in prayer for the peace and security of all in our Province of North Kivu,” said Bishop Melchisédech.

According to the local publication, BeniLubero Online, which documents in very graphic terms, atrocities in the area, the abduction of the priests recalls another case of the kind that occurred in October 2012 in Mbau.  Three Assumptionist Catholic priests abducted at the time have never been found.

Founder of the Online publication, BeniLubero Online, Fr. Vincent Machozi was killed in Bukavu by gunmen in March 2016. In December 2016, a Franciscan religious sister, Sr. Marie-Claire Kahambu of South Kivu was stabbed several times and killed, during the day, as she worked in her office at a girls’ training centre.

It is not just priests and the religious that are victims of the violence in Congo’s Kivu area. The local civilian population bears the brunt of most of the violence as BeniLubero attests. Workers of Faith Based and humanitarian organisations such as Caritas have also not been spared. 

Fr. Paul SAMASUMO, Vatican Radio/English Service

 
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REPÚBLICA CENTRO-AFRICANA: Civis em fuga de Bangassou. Atacada a Catedral

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"Metade da população de Bangassou fugiu, refugiando-se na vizinha República Democrática do Congo. Os confrontos continuam há já vários dias", diz à Agência Fides Dom Juan José Aguirre Munos, Bispo de Bangassou, no sul da República Centro-Africana. A Cidade está há meses no centro de assaltos pelos chamados anti Balaka visando a parte muçulmana da sua população.

Dois mil muçulmanos acolhidos no pátio da Catedral

"Dois mil muçulmanos estão acomodados no recinto da catedral protegidos pelos militares marroquinos da Minusca (Missão das Nações Unidas na RCA)", diz Dom Aguirre. "Mas os anti Balaka estão alastrados em Bangassou, atingindo os muçulmanos em todos os modos, procurando matá-los, e impedindo-lhes de se procurarem alimento, água e lenha para cozinhar. Os confrontos são contínuos e causas mortes de um lado e do outro”.

Episódios gravíssimos de violência: morto um Capacete Azul marroquino da Minusca

"Esta manhã dois anti Balaka tentaram entrar no campo de refugiados, mas foram repelidos pela Minusca e um deles foi morto", informa Dom Aguirre. No último fim de semana houve confrontos e episódios gravíssimos de violência, que levou à morte também um Capacete Azul marroquino.

Atacada a Catedral, que sofreu graves danos materiais

"Tudo começou na sexta-feira 21 julho, quando os anti Balaka sequestraram uma jovem muçulmana grávida", diz Dom Aguirre. "Em resposta ao sequestro, uns quinze jovens muçulmanos extremistas sequestraram dois trabalhadores humanitários da Caritas com as suas famílias, cerca de trinta pessoas. A Minusca reagiu libertando estas pessoas. O grupo respondeu atacando a Catedral, que sofreu graves danos materiais, tentando incendiá-la. Felizmente eles não tiveram êxito”.

A violência cria pânico entre a população

"A Minusca procura controlar a situação enviando patrulhas nas ruas que disparam tiros de advertência para o ar, mas que também provocam pânico entre a população; algumas pessoas morreram de ataque cardíaco, enquanto outras ficaram feridos por tiros vagantes", informa o Bispo. A Minusca disse num comunicado que tudo fará para capturar este grupo de jovens radicais que está pondo em perigo o resto da comunidade muçulmana.

P. Bernardo SUATE                                   Rádio Vaticano/Programa Português

 
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NIGERIA: Governor of Imo State calls on Catholics to be peaceful

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Owelle Rochas Okorocha, the Governor of Imo State, has called on priests and Catholic lay faithful of Ahiara Diocese to make Mbaise a land and symbol of peace for other people to emulate. The governor gave the admonition during a meeting with representatives of priests and the lay faithful of the Diocese, held recently at the Mater Dei Cathedral, Ahiara, Imo State.

According to Governor Okorocha peace is very expensive.

“Pursue peace and walk towards peace because peace is a very, very expensive commodity, but there can be no peace without justice.” He said that his meeting with priests had been about how to resolve the crisis in the Diocese amicably.

Governor Okorocha, a Catholic, told priests and the lay faithful of Ahiara Diocese that the decision of the Pope was binding on them and regretted that priests were at the forefront of the agitation. He added that the Church would become an object of mockery if the crisis were to end the way priests and laity in the Diocese want it to end. 

Expressing the need for the faithful of the Diocese to embrace peace, the state governor remarked, “We are talking about Ahiara Diocese, IPOB, Boko Haram, Kidnappings, Niger Delta, etc. The one (crisis) that touches me so much is the crisis of Ahiara Diocese because this touches the fabric of our faith. First, we are Christians, and you must understand that Christianity is a very difficult religion because Christianity doesn’t preach comfort for us rather, (our) ability to accept persecution. Today, we have a challenge that whatever has made Ahiara the centre of crisis, we must change it for better,” the local government leader admonished.

He decried the “Declaration of Biafran War, killing of a steward, Ahiara Now' and the Diocesan agitation spanning six years and attracting global focus. We must change the story of Ahiara. I want to state here categorically that since this crisis, I have been listening patiently and watching. But I had wished that my advice was taken ab-initio and ipso-facto,” said Governor Okorocha

Governor Okorocha added, “If Mbaise must be in the news, it must be in the news for the right reasons. This is because Mbaise is the largest single ethnic group in the South-East (of Nigeria) and there is no place you will go to in this world, without having a Mbaise person, doing (very) well in that region. Mbaise contributes substantially to what makes Imo (state) tick,” he said.

At the end of the meeting, Rev. Fr Dr Joseph Ezeji gave a vote of thanks, pledging allegiance to the papacy; to abide by the decision of the Pope and confirming that all Mbaise priests had written their letters of apology to the Pope. He closed by stating the concerns of Ahiara Diocese.

Since 2012, the clergy and laity of the Diocese of Ahiara have refused to accept Bishop Peter Okpalaeke appointed as their Ordinary by Pope Emeritus Benedict XVI.

(Catholic News Service of Nigeria)

Email: engafrica@vatiradio.va

 
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CAMARÕES: Denúncia contra desconhecidos por assassinato Dom Balla (Bispos)

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"Uma denúncia contra desconhecidos pelo assassinato de Dom Jean-Marie Benoît Balla", de 58 anos, encontrado morto no início de junho, será apresentada pelos Bispos dos Camarões, em conexão com a morte do Prelado. "Este caso – lê-se numa nota oficial - será confiado a um grupo de advogados que nos vão representar na busca da verdade". As exéquias de Dom Balla serão celebradas nos dias 2 e 3 de agosto, em Bafia, sede da diocese onde trabalhava o malogrado Prelado.

Os Bispos dos Camarões dizem ter a certeza do homicídio porque no corpo de Dom Balla, que reconheceram e identificaram, viram "sinais de violência", que demonstram que o bispo "foi brutalmente assassinado". Pelo contrário, depois da autópsia, os investigadores atribuíram a morte do bispo de Bafia ao afogamento.

O Prelado tinha desaparecido na manhã de 31 de março, quando a sua viatura foi encontrada na Ponte de l'Enfance. Num primeiro momento, se tinha pensado no suicídio. No dia 2 de junho, finalmente, um pescador havia encontrado os restos mortais de Dom Balla a poucos quilómetros da Ponte de l'Enfance.

A morte de Dom Balla não é o único caso: em várias ocasiões, a Conferência Episcopal recordou os vários Bispos, membros do clero e pessoas consagradas “que foram assassinados em circunstâncias não esclarecidas até hoje”, entre os quais Dom Yves Plumey, Arcebispo Emérito de Garoua; Padre Joseph Mbassi; Padre Antony Fontegh; as Irmãs de Djoum; Padre Engelbert Mveng, todos eles desaparecidos no início dos anos 90. "Temos a impressão – disseram os Bispos - que o clero dos Camarões é particularmente perseguido”.

P. Bernardo SUATE                                   Rádio Vaticano/Programa Português

 
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RWANDA : Centenaire du Sacerdoce au Rwanda (1917-2017)

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Dans le cadre de la célébration du centenaire du Sacerdoce au Rwanda, samedi 22 Juillet 2017, a eu lieu dans le Diocèse de Kabgayi,  l’ordination sacerdotale de 63 prêtres de tous les diocèses du pays. Monseigneur Thaddée Ntiyinyurwa, Archevêque de Kigali a présidé la messe d’ordination.

Dans son mot de bienvenue, Mgr Smaragde  Mbonyintege, Evêque de Kabgayi, a saisi l’occasion d’accueillir  le Nouveau Nonce Apostolique au Rwanda, Mgr Andrzej Józwowicz. Ce geste implique la communion de l’Eglise entière et avec le Saint Père lui-même. 

Dans son message, le Nonce Apostolique au Rwanda Mgr Mgr Andrzej Józwowicz,est revenu sur ce nombre de nouveaux prêtres. : «  Ce nombre impressionnant de candidats au sacerdoce, a-t-il dit, est un signe très éloquent de la bénédiction de Dieu pour le peuple Rwandais, de la grâce du Seigneur qui appelle les fils de ce peuple à proclamer la Bonne Nouvelle à tous mais surtout au marginaux, aux pauvres et les  personnes affligées qui vivent aux périphéries de la vie humaine ».

Se référant au  Saint Jean Paul II, le Nonce Apostolique au Rwanda a exhorté tous les prêtres à être les ministres de la de miséricorde et de la réconciliation.

La clôture du jubile de 100 ans de sacerdoce au Rwanda est prévue le 7 Octobre 2017sur ce sol même de Kabgayi.

Diogène NDAGIJIMANA,                          De Kabgayi, pour Radio Vatican

 
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CONGO : Ordinations dans le diocèse de Nkayi

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Le presbyterium  du diocèse  de  Nkayi   s’est   élargi  le samedi  22  juillet 2017 en la fête de Marie Magdala, Disciple du Seigneur.

À cette occasion, Mgr Daniel Mizonzo, Évêque de Nkayi  et  Président  en exercice   de  La Conférence Épiscopale du Congo  a ordonné six diacres et  deux prêtres.

Il était entouré de son Vicaire Général et ceux des Diocèses de Gamboma et  Dolisie, ainsi que du Secrétaire Général Adjoint et Gestionnaire de la Conférence des Évêques du Congo, l’Abbé Lambert Kionga

Au cours de l’eucharistie  à  laquelle  assistaient  la crème   politico-administrative du département de la Bouenza, des parents , amis et connaissances réunis à  place Mariale de la cathédrale Saint Louis de Nkayi, le président de l’Épiscopat Congolais s’est adressé aux ordonnant en reprenant les mots du Saint Père sur la formation des jeunes prêtres prononcés  à l’assemblée plénière  de la congrégation des clergés tenue à Rome le 8  juin dernier, je cite « Priez sans se lasser , marchez  toujours et marchez avec son corps ; cela signifie vivre la vie sacerdotale , en regardant vers le haut ,en pensant  en grand » . Fin de citation.

Les ordonnés par la bouche de l’un  des leur, l’abbé Magloire, ont rassuré l’auditoire de respecter les sages conseils de leur Évêque avec  l’aide de Dieu  et en comptant sur l’expérience des ainés.

Mgr Daniel Mizonzo à la fin de la messe

L’ordination des prêtres et des diacres  c’est toujours une joie, mais  en même temps  est une responsabilité   de ma part et de leur part d’annoncer l’évangile.

Priez pour nous parce que pour notre diocèse rural avec  la crise économique ça  se  fait  très sentir.

Séverin MOUSSAVOU,                               Brazzaville, pour  Radio Vatican

 
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RDC : Nouveaux prêtre et diacres au diocèse de Tshumbe

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Le diocèse de Tshumbe, dans la province du Sankuru, s’est enrichi d’un nouveau prêtre et de trois nouveaux diacres. Le dimanche 16 juillet, dans la cathédrale sainte Marie de Tshumbe, Mgr Nicolas Djomo a ordonné prêtre monsieur l’abbé Laurent Okitakatshi. La veille, l’évêque de Tshumbe avait ordonné diacres les séminaristes François Wembolowa, Frédéric Lombo et Daniel Onawembo.

Au nouveau prêtre, l’évêque a rappelé que le coeur du prédicateur qu’il devient à titre particulier doit accueillir la Parole à proclamer pour en être d’abord transformé lui-même avant de la transmettre aux autres. Mgr Djomo avait exhorté les séminaristes futurs diacres à être dignes du ministère que leur confiait le Seigneur au milieu de son peuple. Il leur a recommandé le programme de vie que Saint Paul propose à son fils Timothée, dans la Bible : être un homme d’une foi intègre, aux vertus éprouvées, dans une conscience pure.

L’évêque de Tshumbe a aussi expliqué à chaque fois aux fidèles le sens des ordres du diaconat et du presbytérat.

P. Jean-Baptiste MALENGE Kalunzu,                    Kinshasa, pour Radio Vatican

 
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RD CONGO : L’évêque de Bunia veut des prêtres au service de tous

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Pour l’évêque de Bunia, dans la province de l’Ituri, l’Eglise a besoin de prêtres appelés par le Seigneur dans des circonstances diverses pour être au service, non plus seulement de leurs familles et de leurs tribus, mais de tout le monde sans discrimination.

Mgr Dieudonné Uringi l’a déclaré à l’homélie de la messe qu’il a présidée le vendredi 21 juillet dans la cathédrale Notre-Dame de grâce. L’évêque ordonnait un nouveau prêtre, monsieur l’abbé Frédéric et quatre diacres, messieurs les abbés Deogratias Dhedonga, Dieudonné Magbo, Jean-Deogratias Semire et Vincent Mateso. En parlant de la discrimination, l’évêque de Bunia évoquait de récents événements qui ont engendré des malentendus à caractère tribal. Il a insisté aussi sur les qualités d’un diacre, selon les actes des apôtres. Le diacre doit être un homme de foi, de bonne réputation, rempli de l’Esprit Saint et de la vraie sagesse.

Ce 21 juillet, Mgr Uringi a aussi remercié et félicité cinq prêtres pour leur jubilé de sacerdoce. Il leur a transmis des bénédictions du Saint-Père François. L’abbé Bénézet Bujo fêtait ses 50 ans de sacerdoce. Et quatre autres prêtres de Bunia commémoraient leurs 25 ans au service du Seigneur. Ce sont messieurs les abbés Chrysanthe Ngabu, Jean-Faustin Djokaba, Jean-Faustin Kpawi et Télesphore Liripa.

L’évêque a invité les fidèles à prier pour les jubilaires et pour les nouveaux ordonnés prêtre et diacres afin qu’ils demeurent persévérants et assidus dans la vigne du Seigneur.

P. Jean-Baptiste MALENGE Kalunzu,                    Kinshasa, pour Radio Vatican

 
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RD CONGO : Ordinations au diocèse de Matadi

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Après le doyenné de Mbanza-Ngungu l’année dernière, cette année pastorale, c’est Matadi, la ville épiscopale, qui vient d’accueillir la célébration des ordinations diaconale et sacerdotale.

En effet, au cours de la messe qu’il a personnellement présidé à la paroisse Notre-Dame de Fatima le dimanche 23 juillet 2017, Mgr Daniel Nlandu Mayi, Evêque de Matadi, a ordonné trois diacres : les Abbés Herman Banda Nzita Ntoto, Henri Nkondi Sombolo et Jonas Wasukama Kilandamoko et cinq prêtres : les Abbés Michel Babawuka Makuta, Christian Mbimba Ndangi, Jean Mpongo Vedi, Thomas Ngindu Ndongala et Ferdinand Nguema Lembo.

De nombreux prêtres dont Padre Malakiya, vicaire général du Diocèse de Mbanza Kongo et curé à la paroisse de Noqui en Angola, et du Père Bienvenu Badindama, prêtre et formateur au Grand Séminaire de Prado en France, religieux et religieux ainsi que de fidèles chrétiens venus de partout sans oublier des autorités politico-administratives ont pris part à cette célébration animée par la Chorale du Doyenné de Matadi.  

En présence de plusieurs autorités politico-administratives, dans son homélie, Mgr Daniel, a d’abord exhorté les fidèles « à prendre soin de la bonne semence que le Fils de l’homme dépose chaque jour dans nos cœurs. La bonne semence c’est la Parole de Dieu que nous lisons chaque jour et que nous écoutons à la messe ; c’est aussi les sacrements que nous recevons dans la foi… Nous devons veiller à ce que la mauvaise herbe n’envahisse pas notre vie intérieure et nos communautés ». Aussi, avant de s’adresser aux ordinands, a-t-il également souligné avec insistance que « la mission des chrétiens dans le monde, c’est de faire fructifier les dons divins pour plus de paix, d’amour sur la terre ». C’est dire que « toute personne qui se réclame du Christ doit faire preuve d’amour dans sa vie ».

Quant aux élus au diaconat et au sacerdoce, le Père Evêque a rappelé ce que la communauté chrétienne attend d’eux. Pour lui, « la mission spécifique des ministres sacrés ne doit pas s’arrêter aux célébrations liturgiques et sacramentelles mais en toutes circonstances, ils doivent incarner les valeurs du Royaume de Dieu qui font défaut dans notre société aujourd’hui ».

Se faisant interprète des fidèles chrétiens, en bon réaliste, le Prélat a clairement dit que « les fidèles veulent voir en nous leurs pasteurs, les précurseurs du royaume de Dieu, des hommes qui non seulement annoncent ce nouveau royaume mais aussi et surtout(…) qui vivent concrètement ce royaume dans la vie quotidienne ». Il a attiré leur attention sur le fait que les hommes et les femmes sont de nos jours lassés, fatigués de voir des soit disant « envoyés de Dieu » qui proclament à tue-tête et à longueur des journées l’imminence du salut promis par Dieu sans rien faire de concret pour soulager la misère des gens ». Beaucoup de faux prophètes mais aussi des fossoyeurs de la société et de l’Eglise contredisent l’enseignement de Dieu avec des slogans tel que « Nzambe akosala » (Dieu va agir, en langue lingala). « Qu’il n’en soit pas ainsi pour vous », a martelé l’Evêque de Matadi.

Pour terminer, avant d’inviter les fidèles à prier pour ces nouveaux serviteurs de Dieu et savoir les prendre en charge spirituellement et matériellement, Mgr Daniel a résumé en quelques phrases les exigences du ministère diaconal et sacerdotal : arroser le champ du Seigneur et en assurer la croissance par des enseignements et exhortations bien soignés et préparés ; accompagner les fidèles par l’accueil et l’écoute de leurs problèmes ; soigner les âmes blessées ; s’occuper des malades et des catégories sociales les plus fragiles ; faire preuve de beaucoup de disponibilité et de simplicité ; être attentifs aux autres, savoir se sacrifier et s’imposer une certaine discipline de vie…

Comme à chaque messe des ordinations, avant la bénédiction finale, on a entendu successivement les mots du comité organisateur et celui des nouveaux ordonnés. Et, après la messe, une soirée festive a eu à Safari dans la salle du synode.

Abbé Philibert MAYENGELE

Radio Télé diocésaine de Matadi KUKIELE

Diocèse de Matadi/RDC

 
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BURKINA FASO : 12è Campus de l’Université de paix en Afrique

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En collaboration avec la commission épiscopale justice et paix de la Conférence des évêques du Burkina Faso et du Niger, l’Université de Paix en Afrique (UPA) a tenu son campus au Centre National Cardinal Paul Zoungrana de Ouagadougou, 16 jours durant. Ce campus UPA 2017, 12ème du genre, a réuni 16 participants de 7 pays pour une formation panafricaine sur la paix au moyen d’une pédagogie de la découverte qui s’est voulue à la fois active et participative.

Sr Mariette Maiozi Kapota, des Missionnaires Notre Dame d’Afrique qui y a part, a apprécié en ces termes : « Le cœur de la formation c’était d’arriver à une négociation efficace pour aboutir à une solution durable. Pour être bâtisseur de paix, il faut être bien formé intérieurement pour pouvoir résister à toutes les contraintes qui peuvent susciter une réaction violente ». C’est dans ce sens que ce campus 2017 a développé les modules tels : l’analyse de conflit, la communication non violente, la médiation/négociation, la bonne puissance, la thérapie sociale, la paix et le développement holistique.

Laurien Ntezimana du Rwanda, membre fondateur de l’UPA, qui a développé le thème de la bonne puissance lors de ce campus en a donné la spécificité : ‘‘Nous formons les bâtisseurs de paix à quelque chose qui n’est pas ouvert ailleurs ; nous les formons d’abord pour eux-mêmes, pour leur croissance humaine. Notre conception de la paix, c’est une harmonie intérieure qui se répand vers l’autre, vers la cité et vers l’environnement ».

D’origine allemande, M. Hubert Heindl, directeur de l’UPA, a fondé beaucoup d’espoir sur les suites de l’UPA, en termes d’impact au regard de la qualité des participants, du cadre et  des modules de ce campus : « Nous avons un campus de 16 personnes venant de milieux très stratégiques pour, surtout la prévention des violences et la paix. Par exemple nous avons l’aumônier musulman des nous nouvelles forces armées de la Centrafrique. Alors imaginez comment cette formation que nous offrons va faire tâche d’huile et va vraiment atteindre des milliers et des milliers d’autres ».

A. Paul DAH,                                                Ouagadougou, pour Radio Vatican

 
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RD CONGO : Professions religieuses chez les Sœurs de la Providence de Champion

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Au diocèse de Kikwit, dans la province du Kwilu, le dimanche 16 juillet, Mgr Timothée Bodika a présidé une messe dans l’église du Sacré-Coeur, messe au cours de laquelle la supérieure générale des Sœurs de la Providence et de l’Immaculée Conception de Champion, sœur Marthe Dachet, venue de Belgique, a reçu les vœux perpétuels des sœurs Dorothée Pay-Pay et Marie-Jeanne Kisonji. Trois novices ont aussi prononcé leurs premiers vœux : les sœurs Eveline Manga, Viviane Kibala et Célestine Mbatuvwa.

La supérieure générale les a invitées à la persévérance, à l’exemple des deux consoeurs aînées qui célébraient à la même occasion leurs vingt-cinq ans de consécration : les sœurs Marie José Anetubuna et Bernadette Muluba.

A l’homélie de la messe, l’évêque de Kikwit a exhorté les religieuses à se confier dans un abandon total à Dieu et à sa parole qui a fait mûrir la vocation des unes et des autres comme une bonne terre qui produit des fruits bons et durables. Mgr Bodika a invité les sœurs de la Providence de Champion à rester vigilantes dans la pratique de la chasteté, de la pauvreté et de l’obéissance. La mise en commun des salaires et de tous leurs biens et l’obéissance pour vivre l’amour universel à travers leurs supérieures, voilà qui leur évitera de tomber dans des pièges de la vie mondaine. Sur le vœu de chasteté, l’évêque a particulièrement mis en garde contre un usage des médias qui répand des images impures.

A noter que du 8 au 13 juillet, à Ngondi, dans le diocèse de Kenge, la supérieure générale, Sœur Marthe Dachet, a présidé une assemblée de consultation en vue de la nomination d’une nouvelle administration régionale pour la RDC. Sœur Emilienne Mulansi a été nommée pour succéder à sœur Wivine Kuma-Kuma comme supérieure régionale. Les membres du conseil régional seront nommés bientôt.

P. Jean-Baptiste MALENGE Kalunzu,                    Kinshasa, pour Radio Vatican

 
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RD CONGO : Vœux perpétuels chez les Sœurs des pauvres de Bergame

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Trois Sœurs des pauvres de Bergame ont prononcé leurs vœux perpétuels de religion dans l’église paroissiale saint Marc de Kinshasa-Kingasani, le dimanche 23 juillet. La supérieure provinciale, sœur Adolphine Ebu, a reçu les vœux des sœurs Mireille Iwaya, Mireille Kipiti et Gérardine Mibwa.

Mgr Jean-Pierre Kwambamba, l’un des trois évêques auxiliaires de  Kinshasa, a présidé la concélébration eucharistique pour la circonstance. Et il a exhorté les religieuses à honorer l’histoire de la congrégation fondée par le bienheureux Luigi Palazzolo. Elles sont héritières de cette belle histoire qui compte notamment des consoeurs aînées qui ont fait l’offrande de leur vie au service des malades de la fièvre hémorragique Ebola en 1996 à Kikwit.

Votre adhésion à la volonté de Dieu sera le critère de votre engagement volontaire dans la pauvreté, la chasteté et l’obéissance, a dit Mgr Kwambamba aux sœurs Mireille Iwaya, Mireille Kipiti et Gérardine Mibwa. Cultivez le sens de la mémoire pour vous souvenir des merveilles de Dieu, leur a-t-il encore recommandé.

Et aux participants à la messe, aux parents et aux fidèles de saint Marc, l’évêque a demandé de prier pour les trois religieuses et de les soutenir pour leur vie matérielle et spirituelle.

P. Jean-Baptiste MALENGE Kalunzu,                    Kinshasa, pour Radio Vatican

 
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MOÇAMBIQUE: Persistem lacunas no relatório sobre as dívidas ocultas (FMI)

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A equipa técnica do Fundo Monetário Internacional (FMI) que terminou quarta-feira uma missão a Moçambique apelou na manhã de quinta-feira, 20, ao Governo para tomar medidas para suprir "lacunas de informação essencial" em relação à forma como foi usado o dinheiro das dívidas ocultas.

"Persistem lacunas de informação essencial que carecem ser resolvidas, no que concerne ao uso dos proveitos dos empréstimos", disse o chefe da missão, Michel Lazare, numa declaração citada no comunicado distribuído nesta sexta-feira pelo FMI (Fundo Monetário Internacional).

A divulgação da nota de imprensa aconteceu um dia após o término de uma missão de nove dias do FMI a Moçambique, onde discutiu com as autoridades moçambicanas o relatório da auditoria realizada pela firma internacional Kroll às dívidas ocultas.

Segundo a nota de imprensa, a missão exortou o Governo a tomar medidas para colmatar lacunas de informação em relação às dívidas e a aprimorar o seu plano de ação de reforço da transparência, melhoria da governação e garantia de responsabilização.

“Não obstante, tal como sublinhado no comunicado à imprensa 17/243, a 24 de Junho, embora o relatório ofereça informação útil sobre como os empréstimos foram contraídos e sobre os activos adquiridos pelas empresas, persistem lacunas de informação essencial que carecem ser resolvidas, no que concerne ao uso dos proveitos dos empréstimos”, lê-se no comunicado.

O FMI recorda que já tinha feito notar a existência de lacunas na informação prestada pelas entidades ouvidas pela firma de investigação internacional Kroll, quando foi divulgado o sumário executivo do relatório da auditoria às dívidas, a 24 de Junho último.

A publicação do sumário do relatório, prossegue o comunicado, é um passo importante no sentido da maior transparência relativamente aos empréstimos contraídos pelas empresas públicas EMATUM, Proindicus e MAM.

A equipa do corpo técnico do Fundo Monetário Internacional (FMI), chefiada por Michel  Lazare, visitou Moçambique, entre os dias 10 e 19 de Julho em curso, para discutir com as autoridades as medidas necessárias para dar seguimento ao relatório da auditoria recente às empresas EMATUM, Proindicus e MAM, do sector público. A missão também avaliou os desenvolvimentos económicos recentes e discutiu as políticas monetárias e fiscal no contexto do orçamento para 2018.

O escândalo das dívidas ocultas surgiu em abril de 2016 - a dívida de 850 milhões de dólares da Ematum era conhecida, mas não os 622 milhões da Proindicus e os 535 da MAM - e atirou Moçambique para uma crise sem precedentes nas últimas décadas.

Por conseguinte, os parceiros internacionais suspenderam apoios, a moeda nacional (metical) desvalorizou a pique e a inflação subiu até 25% em 2016, agravando o custo de  vida no país.

Refira-se que o reatamento das ajudas internacionais ficou dependente da realização da auditoria independente às dívidas, cujo sumário executivo foi distribuído pela PGR e sobre o qual se aguardam agora as reacções dos parceiros.

Hermínio JOSÉ,                                            Maputo, para a Rádio Vaticano

 
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ANGOLA: Eleições: Campanha eleitoral arrancou no domingo 23 de júlio

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Contagem regressiva para as eleições gerais de 23 de Agosto em Angola, a campanha eleitoral arrancou no domingo (23/07) e vai até ao dia 21 de Agosto, e no 22/8 será reservado a reflexão. Os comícios de campanha, as passeatas e a propaganda nas ruas foram reforçados visando a festa da democracia no país.

Angola tem mais de 25 milhões de habitantes, estão registados para votar mais de nove milhões, deste número dois milhões e seiscentos mil cidadãos votam pela primeira vez. Concorrem cinco partidos políticos e uma coligação, nomeadamente (MPLA, UNITA, FNLA, PRS, APN e a CASA CE).

Os partidos políticos e coligações foram exortados, a abster-se da violência e da prática de actos de vandalismo quer contra militantes de outras formações quer contra bens públicos ou privados. Este apelo foi feito por André da Silva Neto, Presidente da Comissão Nacional Eleitoral, órgão que conduz o processo eleitoral em Angola.

E o Ministro angolano do Interior, Ângelo da Veiga Tavares, reiterou o papel da polícia nacional e outros órgãos do seu ministério, um asseguramento pleno de todo o processo eleitoral.

Já os bispos da Conferência Episcopal de Angola e São Tomé (CEAST), em mensagem pastoral advogam eleições justas, transparentes e democráticas. O actual presidente da República, José Eduardo dos Santos, no poder desde 1979 não se vai recandidatar, o estadista anunciou em Março último que pretende abandonar a vida política em 2018.

A Constituição angolana prevê que o cabeça de lista do partido mais votado em eleições gerais seja automaticamente nomeado Presidente da República, a este cargo concorrem João Lourenço pelo MPLA, Isaías Samakuva pela UNITA, Abel Chivukuvuku pela coligação CASA CE, Benedito Daniel pelo PRS, Lucas Ngonda pela FNLA e finalmente Quintino Moreira pela APN.

Anastácio SASEMBELE,                             de Luanda, para a Rádio Vaticano

 
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NIGÉRIA: A activista Malala em missão na Nigéria para a educação das meninas

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No âmbito de uma missão na Nigéria, a activista para a educação Malala Yousafzai encontrou algumas meninas deslocadas por causa da crise do Boko Haram. Em Maiduguri, no nordeste da Nigéria, o principal lugar da crise, Malala encontrou alguns estudantes num acampamento para famílias deslocadas e algumas meninas da escola secundária na Escola Estatal de Yerwa destinada para Meninas.

"A Nigéria é o país africano mais rico, mas o número de meninas que não frequentam a escola é o mais alto de qualquer outro País do mundo", disse Malala. "Os estudos são claros - a educação para as meninas faz crescer as economias, reduz os conflitos e melhora o sistema de saúde pública. Os líderes da Nigéria deve imediatamente dar prioridade à educação, para estas meninas e o futuro do seu País”.

Desde o início da crise do Boko Haram em 2009, mais de 2.295 professores foram mortos e 19 mil  deslocados, cerca de 1.400 escolas foram destruídas. Três milhões de crianças no nordeste do País precisam de apoio para continuar a estudar. Em Maiduguri, 90 campos e instalações para o acolhimento hospedam milhares de famílias, mas mais de três quartos das mais de 600 mil pessoas deslocadas que vivem com famílias, parentes ou amigos nas comunidades de acolhimento estão colocando ulteriormente sob pressão as escolas locais.

Além da crise no nordeste do País, a Nigéria tem o maior número mundial de crianças que não frequentam as escolas: mais de 10,5 milhões. Entre as crianças em idade escolar primária que não vão à escola, apenas 5% abandonou os estudos. Três quartos destas crianças nunca pôs os pés numa sala de aulas, e a maioria são meninas.

Na África Ocidental, 46% das crianças em idade escolar primária que não frequentam as escolas são nigerianos. A nível global, 1 em cada 5 crianças não matriculadas na escola é nigeriana.

"Faremos todo o possível para que as crianças possam estudar. Acreditamos que a educação, sobretudo para as meninas, é a única e a melhor via de trazer esperança, paz e propsperidade não apenas para esta geração, mas também para aquelas do futuro", disse Mohamed Malick Fall, Representante da UNICEF na Nigéria.

A UNICEF está colaborando com o Governo e os seus parceiros para trazer as crianças do nordeste da Nigéria em ambientes onde podem aprender. Só este ano mais de 525 mil crianças foram inseridas na escola, foram realizados mais de 37 espaços temporários de aprendizagem e foram distribuídos cerca de 92 mil kits com material escolar para ajudar as crianças a prosseguirem com o próprio percurso de estudos.

A resposta da UNICEF no âmbito da educação no nordeste do País ainda é ainda significativamente subfinanciada, foi recebido apenas 54% dos 31,4 milhões de dólares solicitados.

Malala Yousafzai é uma activista paquistanesa, estudante, Mensageira de Paz das Nações Unidas e a pessoa mais jovem no mundo que recebeu o Prémio Nobel da Paz. Aos 15 anos ela foi baleada pelos Talibãs por ter falado abertamente contra a proibição de educação das meninas. Malala, logo quando recuperou continuou sua campanha e, como co-fundadora do ‘Malala Fund’ (Fundo de Malala), está construindo um movimento global para apoiar a educação das meninas.

P. Bernardo SUATE                                   Rádio Vaticano/Programa Português

 
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EGIPTO: Al-Azhar divulga material informativo contra extremismo islâmico

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A Universidade egípcia de al-Azhar, a mais importante instituição religiosa do mundo muçulmano sunita, decidiu montar algumas cabines nas estações de metrô do Cairo, para oferecer aos passageiros panfletos e material informativo contra ideias erradas propagadas pelo extremismo islâmico.

A decisão foi tomada depois dos últimos episódios de violência perpetrados no País, como a morte de vinte e oito agentes de segurança em dois ataques terroristas praticados no início de julho na Península do Sinai, perto de algumas das pirâmides mais famosas do Egipto. As autoridades egípcias estão preocupadas com o aumento contínuo da tensão entre muçulmanos e cristãos. Desde dezembro passado foram mais de cem os cristãos coptas mortos.

A iniciativa da Universidade de al-Azhar quer colocar um freio a essa escalada de violência, corrigindo todas as interpretações erradas dos textos religiosos que são muitas vezes usadas como pretextos para justificar a violência e a intolerância.

As reacções, até agora, foram cautelosas em relação à iniciativa. “Pode ser que eu use futuramente essas cabines. Às vezes me faço perguntas e essa poderia ser a ocasião justa”, declarou o Sr. Abdel Wali Hassan. O jovem Adham Youssef, que usa o metrô todos os dias, manifestou um parecer totalmente contrário: “Para quem, como eu, usa o metrô duas vezes por dia, para ir trabalhar e voltar para casa, preferiria que fossem garantidos serviços mais eficientes e mais segurança contra moléstias e criminalidade comum.”

Descrença total sobre a eficiência da iniciativa foi manifestada pelo director de Arabic Network for Human Rights, Gamal Eid, que disse estar convencido de que servem no momento medidas voltadas para o combate ao terrorismo, corrupção e opressão. “Não acredito que essas cabines irão combater o terrorismo. Essa medida não é uma prioridade”, disse ele.

Mas, segundo o secretário-geral da instituição de al-Azhar, Mohi el-Din Afifi, “com essa iniciativa a universidade sunita está prestando um serviço à nação e aos seus cidadãos”.

A iniciativa de al-Azhar se realiza poucos dias depois da proposta apresentada à presidência egípcia pelos pesquisadores da mesma universidade para um projecto de lei que condene a violência em nome do Alcorão. Apresentada ao governo no final de junho, a proposta de lei condena a incitação ao ódio e a justificação da violência por motivos religiosos.

A comissão que elaborou a proposta de lei foi presidida pelo Grão-imame da Mesquita de al-Azhar, Ahmed al-Tayeb, e pretende demonstrar sem demora a incompatibilidade entre violência justificada com questões religiosas e lei islâmica”.

Secção Brasileira da Rádio Vaticano

 
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Pain hebdomadaire du catholique. Dix-septième dimanche du Temps ordinaire. Année A. Dimanche 30 juillet 2017. Par Ambassadeur Théodore C. LOKO

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I. Traits définitoires du laïcat

Les laïcs constituent l’ensemble des chrétiens qui ne sont pas membres de l’ordre sacré et de l’ordre religieux (Lumen Gentium n° 31, cf. Can 207 §1) et qui, de par leur baptême, en leur qualité de fidèles, sont incorporés au Christ et intégrés au peuple de Dieu, d’où leur participation, à leur manière, à la fonction sacerdotale, prophétique et royale du Christ (cf. Can 204 §1). "Tous les laïcs ont le devoir et le droit de travailler à ce que le message divin du salut atteigne sans cesse davantage tous les hommes de tous les temps et de tout l'univers" (Can 211).

La foi est un acte personnel : la réponse libre de l’homme à l’initiative de Dieu qui se révèle. Mais la foi n’est pas un acte isolé. Nul ne peut croire seul, comme nul ne peut vivre seul. Nul ne s’est donné la foi à lui-même comme nul ne s’est donné la vie à lui-même. Le croyant a reçu la foi d’autrui, il doit la transmettre à autrui. Notre amour pour Jésus et pour les hommes nous pousse à parler à autrui de notre foi. Chaque croyant est ainsi comme un maillon dans la grande chaîne des croyants. Je ne peux croire sans être porté par la foi des autres, et par ma foi, je contribue à porter la foi des autres (Catéchisme de l’Eglise catholique, Première partie, première section, chapitre troisième, article 1er).

II. Textes du jour : 1 Rois 3,5.7-12 ; Psaume 118 ; Romains 8,28-30 ; Matthieu 13,44-52

III. Commentaire

Les textes liturgiques de ce dimanche nous révèlent que le royaume de Dieu est notre seul vrai trésor. L’oraison d’ouverture de ce dimanche nous introduit magnifiquement à la prière du roi Salomon : « Tu protèges Seigneur, ceux qui comptent sur toi… afin que sous ta conduite, en faisant un bon usage des biens qui passent, nous puissions déjà nous attacher à ceux qui demeurent ».

Salomon règne sur tout Israël de 972 à 933. Il succède à son père David au prix d’une intrigue dont sa mère a été l’instigatrice et dont la réussite donnait à penser que telle était la volonté de Dieu. Cette conception est bien étrange pour nous. Cela n’empêche pas Salomon d’incarner le souverain doté d’une sagesse indéfectible. C’est en cela que la prière de Salomon se trouve exaucée : tout au long de son règne, avec des hauts et des bas, il acquerra une capacité de juger avec l’intelligence du cœur et des situations, comme le montre, de façon éclatante, le récit que la tradition a retenu comme « jugement de Salomon ». La prière, quand elle est authentique, quelle qu’en soit sa forme, nous fait grandir et nous façonne imperceptiblement. Elle révélera sa puissance dans la durée, laissant en nous ses marques comme les doigts du potier dans l’argile.

L’Évangile nous parle également de trésors de grande valeur, celui qui est découvert par hasard dans un champ et celui qui est trouvé après une longue recherche. A travers ces deux paraboles, Jésus veut nous révéler que le Royaume de Dieu est notre seul vrai trésor. On peut le trouver à l’improviste ou le chercher inlassablement, peu importe : ce qui compte c’est de tout faire pour lui donner la première place dans notre vie. Il ressort de ces deux paraboles que l’entrée dans le Royaume suppose une décision radicale sans retour possible, “au risqué” de tout perdre. C’est ce que confirme l’image du filet. « La Loi et les Prophètes vont jusqu’à Jean le Baptiste ; depuis lors, le royaume de Dieu est annoncé, et chacun met toute sa force pour y entrer » (Lc 16, 16 ; cf. aussi Mt 11, 12).

Ainsi le disciple, s’appuyant sur la tradition qu’il a reçue et qui lui a ouvert le chemin vers Dieu, se confronte à une radicalité sans précédent s’il veut suivre le Christ. Ce texte nous renvoie à nos propres choix et nous interpelle. Jusqu’où sommes-nous prêts à aller pour traduire en actes ce que nous avons reçu par la Parole ? Suivre Jésus demande de nous des réponses quotidiennes. C’est aussi ce message que l’apôtre Paul nous transmet dans la 2èmelecture. Il s’adresse à des chrétiens qui risquent de se décourager à cause des difficultés qu’ils rencontrent. Alors, il les renvoie à l’essentiel. Il leur rappelle qu’ils sont engagés sur la route par Dieu lui-même. Ce Dieu qui n’a jamais cessé de nous aimer est notre plus beau trésor.

Nous pouvons donc espérer la gloire du ciel promise par Dieu à ceux qui l’aiment (cf. Rm 8, 28-30) et font sa volonté (cf. Mt 7, 21). En toute circonstance, chacun doit espérer, avec la grâce de Dieu, " persévérer jusqu’à la fin " (cf. Mt 10, 22 ; cf. Cc. Trente : DS 1541) et obtenir la joie du ciel, comme l’éternelle récompense de Dieu pour les bonnes œuvres accomplies avec la grâce du Christ. Dans l’espérance l’Église prie que " tous les hommes soient sauvés " (1 Tm 2, 4). Elle aspire à être, dans la gloire du ciel, unie au Christ, son Epoux :

Espère, ô mon âme, espère. Tu ignores le jour et l’heure. Veille soigneusement, tout passe avec rapidité, quoique ton impatience rende douteux ce qui est certain, et long un temps bien court. Songe que plus tu combattras, plus tu prouveras l’amour que tu portes à ton Dieu, et plus tu te réjouiras un jour avec ton Bien-Aimé, dans un bonheur et un ravissement qui ne pourront jamais finir (Ste. Thérèse de Jésus, excl. 15, 3). (CCC 1821).

 
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La revue de la presse catholique africaine du Mercredi 26 juillet 2017. Par Albert Mianzoukouta*

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Nous irons d’abord en Afrique centrale dans cette revue de la presse catholique africaine. EGLISE CATHOLIQUE au Gabon nous rend compte de la XIè assemblée générale des Evêques de la sous-région, à Yaoundé, au Cameroun. Le communiqué final des Evêques de l’Association des conférences épiscopales de la région de l’Afrique centrale (ACERAC), le 16 juillet, indique qu’ils ont « réfléchi sur la nécessité de l’œcuménisme et l’importance du dialogue interreligieux en Afrique centrale » ; « une urgence pastorale ». Il faut s’engager sur cette voie plus résolument, soulignent les Evêques qui ne se cachent pas les écueils nombreux, tels « le phénomène de radicalisation…le manque de respect de la différence... le chômage grandissant des jeunes qui se révèle être un facteur de recrutement pour les groupes extrémistes et un facteur d’émigration, qui s’avère parfois dangereux. Par ailleurs, le syncrétisme et le relativisme religieux vécus et observés par certains fidèles chrétiens mettent en cause la solidité et la maturité de leur foi, démontrant ainsi une double appartenance à éviter ».

Pour y faire face, les Evêques rappellent l’importance d’une meilleure formation des esprits au discernement ; « pour nous chrétiens catholiques, entrer en dialogue avec l’autre, le rencontrer, vivre en paix avec lui, font partie de la mission urgente reçue du Christ ».

« Discerner », le mot a également prononcé à la dernière Assemblée générale de l’Interafricaine de l’Ordre des Dominicains, en juin à Ibadan, au Nigéria. Dans AFRIDOM’S, le bulletin des Dominicains d’Afrique, Gabriel Samba écrit que les Frères Prêcheurs ont « souligné le souci extrêmement vif de discerner la spécificité de l’Ordre en Afrique, dans l’étude, dans la façon de faire de la théologie, etc. ». Restructuration, dynamisme, collaboration ont été réaffirmés : « il faudrait se battre pour qu’il n’y ait pas d’entités qui soient plus mendiantes que d’autres. Toutes ces situations éveillent le souci de justice et paix qui s’articulent sur toute la vie », écrit le prêtre-journaliste.

Au Bénin : LA CROIX commente le rapport rendu le 18 juillet dernier à propos du projet de fusion de la police et de la gendarmerie béninoises. Bertino Dossah écrit que pour le président de cette commission, le général Félix Hessou, « une force unique s’impose d’elle-même », en raison de la rivalité paralysante des deux corps sur le terrain. Les partisans de la réforme soulignent : « Les défis sécuritaires de notre temps ont changé de nature et de dimension. Ces défi nous imposent une cohérence d’action et une meilleure organisation de nos forces de sécurité publique ».

Au Rwanda, le Nonce apostolique, Mgr Andrzej Józwowicz, s’est adressé aux prêtres rwandais qui célébraient samedi dernier le centenaire de l’ordination sacerdotale du premier Rwandais, en 1917.

« Les fruits qui durent suite aux efforts pastoraux proviennent de la sainteté du prêtre. C’est là le fondement! Le prêtre doit être un bon pasteur, comme l’affirme le Pape François, il doit posséder l’odeur de son troupeau de sorte que les brebis le sentent et le suivent sans avoir peur », a rappelé le Nonce Apostolique aux prêtres rassemblés à Kabgayi, selon ce que rapporte EGLISE CATHOLIQUE Rwanda dans sa dernière édition.

Terminons cette revue de la presse catholique africaine par l’actualité des écoles.

Au Congo, le bihebdomadaire catholique LA SEMAINE AFRICAINE de Brazzaville, signale que les résultats du baccalauréat technique 2017 montrent que « sur 21.155 candidats présentés, 1018 ont décroché leur diplôme dès le premier tour, soit un taux de réussite de 31%, contre 26% pour le Bac 2016. Par contre, 5.321 candidats attendent de passer les épreuves du deuxième tour, pour valider, définitivement, leur admission ».

Pendant que les futurs bacheliers congolais attendent d’être convoqués pour le deuxième tour de leur examen, à Madagascar « les épreuves écrites du Baccalauréat général se dérouleront du lundi 24 au jeudi 27 juillet prochain pour l’année scolaire 2016-2017. Les épreuves écrites pour l’EPS auront lieu le vendredi 28 juillet. Les épreuves écrites du Baccalauréat technique et technologique se dérouleront du 31 juillet au 3 août 2017. Le nombre total de candidats au baccalauréat dans la Grande Ile atteint 177 686 pour cette session », détaille LA CROIX, le quotidien catholique.

*Journaliste au Service Français-Afrique, Radio Vatican

 
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