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31/01/2018

De nous à vous - From us to you - De nós para vós

De vous à nous - From you to us - De vós para nós

De nous à vous - From us to you - De nós para vós



Catéchèse du Pape (31/01/2018)/Pope’s catechesis (31/01/2018)/Catequese do Papa (31/01/2018)

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Speaker: Frères et sœurs, la Liturgie de la Parole est une partie constitutive de la Messe qui nous rassemble pour entendre Dieu nous parler directement. En effet, quand on lit dans l’Eglise les Saintes Ecritures, c’est Dieu lui-même qui parle à son peuple. Cette Parole devient vivante ; elle nous interpelle quand nous l’écoutons dans la foi. Et nous avons besoin de l’écouter. La liturgie de la Parole est désignée comme une table abondante qui propose largement les trésors de la Bible comme nourriture dont nous avons besoin pour vivre. Le Psaume, en particulier, aide à méditer la lecture qui a précédé. La proclamation, partout dans l’Eglise, des mêmes lectures favorise la communion ecclésiale ; l’omission d’une lecture ou sa substitution par un texte profane appauvrissent le dialogue de Dieu avec son peuple en prière. Au contraire, la dignité de l’ambon, l’usage d’un lectionnaire et le choix de bons lecteurs favorisent l’expérience de ce dialogue dans un climat de silence propice à l’écoute.

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Saint-Père: 

Saluto cordialmente i pellegrini francofoni, in particolare i giovani francesi. Cari fratelli, come potremmo affrontare il nostro pellegrinaggio sulla terra, senza lasciarci nutrire dalla parola di Dio che risuona nella liturgia? Chiediamo allo Spirito Santo di aprire i nostri cuori a questa Parola e di metterla in pratica nella nostra vita quotidiana. Dio vi benedica.

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Speaker: Je salue cordialement les pèlerins de langue française, en particulier les jeunes venus de France. Chers frères, comment pourrions-nous affronter notre pèlerinage sur la terre, sans être nourris par la Parole de Dieu qui résonne dans la liturgie ? Demandons à l’Esprit Saint d’ouvrir notre cœur à cette Parole et de la mettre en pratique dans notre vie quotidienne. Que Dieu vous bénisse.

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Speaker: Dear brothers and sisters: In our continuing catechesis on the Eucharist, we now consider the importance of the Liturgy of the Word.  There God speaks to us, and the same Holy Spirit who inspired the sacred Scriptures opens our minds and hearts to that living word.  At the table of God’s word, we find nourishment for our lives as we listen to the Old and the New Testaments proclaim the one mystery of Christ and call for our response.  Drawing from the richness of the Church’s Lectionary, the Liturgy of the Word invites us to silent openness to God’s saving message as it resounds in the ecclesial assembly and continues God’s constant dialogue with his people, the Church.  Since we do not live “by bread alone”, but by every word that comes from the mouth of God (cf. Mt 4:4), we need to be constantly open to, and challenged by, that word, in our lives as individuals and in our life as a Church.  Let us ask the Holy Spirit to make the word sown in our hearts bear abundant fruit and guide our steps, day by day, on this, our earthly pilgrimage.

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Holly Father:  

Saluto i pellegrini di lingua inglese presenti all’Udienza odierna, specialmente quelli provenienti dall’Australia e dagli Stati Uniti d’America. Su tutti voi, e sulle vostre famiglie, invoco la gioia e la pace del Signore nostro Gesù Cristo.  Dio vi benedica!

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Speaker: I greet the English-speaking pilgrims and visitors taking part in today’s Audience, particularly those from Australia and from the United States of America.  Upon all of you, and your families, I invoke the joy and peace of our Lord Jesus Christ.  God bless you!

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Locutor: Uma parte constitutiva da Missa é a Liturgia da Palavra. Esta é como uma mesa que o Senhor prepara para alimentar a nossa vida espiritual. Como poderíamos suportar as fadigas e provações da nossa peregrinação terrena, sem o alimento e a luz que se recebe da Palavra de Deus? Precisamos de a escutar regularmente; é questão de vida ou de morte, pois «nem só de pão vive o homem, mas de toda a palavra que sai da boca de Deus». E nós reunimo-nos, na Liturgia, precisamente para ouvir o que Deus fez e pretende fazer por nós: Deus fala, e nós ouvimos com atenção para depois pormos em prática aquilo que Ele nos disse. É uma experiência que não se limita a ouvir dizer, mas acontece «diretamente», porque, quando na Igreja se lê a Sagrada Escritura, é o próprio Deus que fala ao seu povo. Na Liturgia da Palavra, as páginas da Bíblia deixam de ser um escrito para se tornarem palavra viva pronunciada pelo próprio Deus, que, aqui e agora, nos interpela a nós que escutamos com fé. O Espírito, que falou por meio dos profetas e que inspirou os autores sagrados, faz com que a palavra de Deus realize verdadeiramente nos corações aquilo que faz ressoar aos ouvidos. Por isso, não basta escutar com os ouvidos; é preciso acolher no coração a semente da palavra divina, para que ela dê fruto. A ação do Espírito que torna eficaz a resposta, precisa de corações que se deixem trabalhar e cultivar para que a palavra divina escutada na Missa passe para a vida diária.

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Santo Padre: 

Con affetto cordiale, saluto tutti i pellegrini di lingua portoghese, in particolare i brasiliani. Voglia il Signore colmare i vostri cuori con un grande amore per la sua Parola, affinché possiate mettere la volontà divina al centro della vostra vita, come la Vergine Maria. Lei che ha accolto e incarnato il Verbo di Dio, sia la vostra guida e conforto. Su di voi e sulle vostre famiglie scenda la Benedizione di Dio.

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Locutor: Com cordial afeto, saúdo todos os peregrinos de língua portuguesa, em especial os brasileiros. Que o Senhor vos encha o coração de um grande amor pela sua Palavra, para poderdes colocar a vontade divina no centro da vossa vida, como a Virgem Maria. Ela, que acolheu e encarnou o Verbo de Deus, seja o vosso guia e conforto. Sobre vós e vossas famílias desça a Bênção de Deus.

 
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VATICANO /RCA: Papa recebe o Presidente Touadéra

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O Papa Francisco recebeu em audiência esta quinta-feira (25/01), no Vaticano, o presidente da República Centro-Africana, Faustin Archange Touadéra.

No decorrer da audiência, falou-se da relação entre os dois Estados e os esforços feitos para o restabelecimento da estabilidade político-institucional.

De acordo com uma nota da Sala de Imprensa da Santa Sé, a audiência se realizou num clima cordial e foram evocadas as boas relações existentes entre a Santa Sé e a República Centro-Africana, reforçadas com a assinatura de um Acordo em 6 de setembro de 2016. O presidente expressou gratidão pela atenção com a qual o Santo Padre e a Igreja Católica acompanham a vida do país.

A propósito, falou-se sobre a situação nacional e os esforços feitos para o restabelecimento da estabilidade político-institucional.

Quanto aos problemas verificados em várias regiões da Rep. Centro-Africana, e suas graves consequências humanitárias, auspiciou-se uma colaboração sempre mais profícua entre as várias forças do país a favor do bem comum de toda a nação, evocando o importante papel da comunidade internacional em promover a convivência pacífica e a reconciliação nacional.

Vatican News, Secção Brasileira

 
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Vatican Radio Communiqué/Communiqué Radio Vatican/Comunicado da Rádio Vaticano

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If you are listening to us on Shortwave, we would greatly appreciate a short report from you on the quality of our programs and of the signal reaching you. Please address your report to: The Africa Promotions Office for Africa, Vatican Radio, 00120 Vatican City.

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Nous demandons à nos auditeurs qui nous suivent sur les Ondes courtes de bien vouloir nous faire parvenir un rapport d’écoute sur la qualité de la réception de nos programmes, à l’adresse du Bureau de Promotion-Afrique de Radio Vatican, 00120 Cité du Vatican.

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Pedimos aos nossos ouvintes que nos escutam em Ondas Curtas que nos enviem um relatório de escuta sobre a qualidade da recepção dos nossos programas, escrevendo ao seguinte endereço do Serviço de Promoção-África da Rádio Vaticano, 00120 Cidade do Vaticano.

 
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Avis pour les radios catholiques africaines et les auditeurs de Radio Vatican/ Notice to Catholic Radio Stations in Africa and listeners of Vatican Ra

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Radio Vatican avait produit en 2011 un album musical, Afrika tenda amani (fais la paix, Afrique), avec le concours de quelques artistes musiciens africains dont Papa Wemba de la République démocratique du Congo et Bonga d’Angola. Cet album qui accompagne l’exhortation post-synodale Africae munus, reflète les thèmes de la Deuxième assemblée spéciale pour l’Afrique du Synode des Évêques (réconciliation, justice et paix), a été expédié à toutes les radios catholiques africaines par le canal des Pères Evêques diocésains auxquels Radio Vatican a fait parvenir 3 copies.

Si jamais une radio n’a pas encore reçu une copie de cet album, elle peut nous écrire (africa@spc.va) pour nous en demander. De même, nous disposons de quelques exemplaires pour nos auditeurs qui en feront la demande. Mais la quantité est fort limitée.

P. Jean-Pierre Bodjoko, SJ

Responsable du Bureau de Promotion de Radio Vatican pour la zone Afrique

E-mail : africa@spc.va

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In 2011, Vatican Radio produced a music album titled Afrika tenda amani (Make Peace, Africa), with the help of a few African musicians including Papa Wemba of the Democratic Republic of Congo and Bonga from Angola. Three copies of the CD album, which accompanied the publication of the post-synodal exhortation Africae munus  and reflects on the themes of the Second Special Assembly for Africa of the Synod of Bishops (reconciliation, justice and peace) was sent to all  Catholic radio stations in Africa through the local bishops.

If your radio station has not yet received a copy of this album, please write to africa@spc.va to request a copy. Also, we have a limited number of copies for our listeners who may also send their requests to the above email address.

Fr. Jean-Pierre Bodjoko, SJ

Head of the Promotions Office for Africa

Vatican Radio

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A Rádio Vaticano tinha produzido em 2011 um álbum musical denominado Afrika Tenda Amani (faz a paz, África), com a participação de alguns artistas músicos africanos, dentre os quais Papa Wemba da República Democrática do Congo e Bonga de Angola. Este álbum, que acompanha a Exortação pós-sinodal Africae Munus reflecte os temas da Segunda Assembleia Especial para a África do Sínodo dos Bispos (reconciliação, justiça e paz), e foi enviado a todas as Rádios Católicas africanas através dos Senhores Bispos Diocesanos aos quais a Rádio Vaticano fez chegar três cópias.

Se por acaso alguma Rádio ainda não recebeu uma cópia deste álbum, podem nos escrever (africa@spc.va) para solicitá-lo. Da mesma forma, também dispomos de alguns exemplares para os nossos ouvintes que o solicitem. Mas a quantidade é muito limitada.

P. Jean-Pierre Bodjoko, SJ

Responsável do Departamento de Promoção da Rádio Vaticano, para a região África

E-mail: africa@spc.va

 
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Nos fréquences en KHz sur les Ondes courtes (Heure en Temps universel)/ Our frequencies in KHZ on Short Waves (Universal Time)/As nossas frequências e

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Anglais-Afrique/ English-Africa/Inglês-África :

8 :30 : 11625 - 13765 

19 :30 : 9660 - 15570 

22 :00 : 7360 -9670

 

Français-Afrique/French-Africa/Francês-África :

6 :30 : 9660

8 :00 : 11625 - 13765 

19 :00 : 9660 - 15570 

22 :30 : 7360 - 9670 

 

Portugais-Afrique/ Portuguese-Africa/Português-África :

7 :30 : 9660 - 11625

20 :00 : 9660 - 15570

 

Kiswahili :

5 :30 : 7360 

18 :00 : 9660 - 15570

 

NB:

Partout dans le monde, on peut suivre nos programmes à travers notre site internet www.radiovaticana.va.  De même, on peut suivre en direct les images des événements, des cérémonies du Pape sur notre Player video live dont le lien se trouve sur notre site internet.

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Please note that you can follow our programmes at all times, day and night the world over. Just go to www.radiovaticana.va. Also you can follow a live video coverage of Papal events by clicking on the video player on the website.

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Em todo o mundo é possível seguir os nossos programas através do nosso sito internet www.radiovaticana.va Do mesmo modo, se podem também seguir in directo as imagens dos acontecimentos e cerimónias do Papa  no nosso Player vídeo ao vivo, cujo link também se encontra no nosso sito internet.

 
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Liens pour écouter les podcast de nos émissions/Links to listen our podcast

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Programme Français-Afrique :  

http://media01.vatiradio.va/podmaker/podcaster.aspx?c=FRANCESE_AFRICA

English for Africa programme:

http://media01.vatiradio.va/podmaker/podcaster.aspx?c=INGLESE_AFRICA

Portuguese programme for Africa:

http://media01.vatiradio.va/podmaker/podcaster.aspx?c=PORTOGHESE_AFRICA

 
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PROGRAMME FRANÇAIS-AFRIQUE : SUIVEZ-NOUS SUR FACEBOOK

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En plus de notre site internet, vous pouvez aussi suivre de nos nouvelles sur Facebook à l’adresse : Radio Vatican Français-Afrique. Cliquez sur "j'aime" pour interagir.

 
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Change of e-mail address/ changement d’adresse électronique

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Hello!

The e-mail address africa@vatiradio.va will not be valid after the 25 September 2017. Kindly send your messages using the new e-mail address: africa@spc.va from now onwards.

Best regards

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Salut!

L’adresse électronique africa@vatiradio.va ne sera plus opérationnelle après le 25 septembre 2017. Prière d’envoyer dorénavant vos messages à la nouvelle adresse : africa@spc.va

Salutations cordiales

*

Bom dia,

O endereço electrónico africa@vatiradio.va vai deixar de funcionar a partir do dia 25 de Setembro de 2017. Pedimos o favor de, a partir desse dia, enviar as mensagens para o novo endereço: africa@spc.va

Saudações cordiais

 
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Adresse utile pour Radio Vatican/Useful contact of Vatican Radio/Endereço

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P. Jean-Pierre BODJOKO, SJ

Responsable Bureau de Promotion-Afrique/Head of Africa’s Promotion Office/ Responsável

Sector de promoção-Afrique

e-mail: africa@spc.va

Tel : +39.06.698.83366

 
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De vous à nous - From you to us - De vós para nós



RDC: Kinshasa tornou-se uma prisão a céu aberto: Card. Monsengwo Pasinya

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“Permaneçamos impassíveis.” Este é o convite feito, nesta terça-feira (23/01), pelo Arcebispo de Kinshasa, Cardeal Laurent Monsengwo Pasinya, denunciado a repressão violenta da manifestação contra o Presidente Joseph Kabila, no último domingo (21/01), feita pelos militares que estavam “mais armados do que num campo de guerra”.

“Queremos que reine a força da lei e não a lei da força”, disse com firmeza o Cardeal Pasinya numa declaração à imprensa, divulgada pelo jornal da Santa Sé L’Osservatore Romano.

O balanço provisório da ONU é de pelo menos seis mortos durante a repressão violenta na marcha convocada pela Comissão leiga de coordenação, organismo próximo à Igreja. As autoridades falam, ao invés, de somente dois mortos.

“Contamos novamente os nossos mortos, os feridos, os sacerdotes e leigos presos, e os furtos, enquanto a Polícia recebeu ordem de respeitar os direitos humanos e evitar derramamento de sangue. Mas não foi assim”, prossegui o purpurado, fazendo as seguintes perguntas: “Tornamo-nos uma prisão a céu aberto? Como é possível matar homens, mulheres, crianças e idosos que recitam cantos religiosos segurando nas mãos a Bíblia, o crucifixo e o rosário?”

Foram reencontradas quatro das seis pessoas sequestradas, nesta segunda-feira (22/01), na fazenda didática da Diocese de Butembo-Beni, no Kivu do Norte. A informação foi dada pelo bispo de local, Dom Melquisedeque Sikuli Paluku.

Permanecem ainda nas mãos dos sequestradores o Pe. Robert Masinda, sacerdote da Paróquia de Bingo, e um engenheiro da fazenda.

“Sabemos que Pe. Masinda está vivo e esperamos que seja logo libertado”, disse à Agência Fides o vigário-geral da diocese de Butembo-Beni, Pe. Emmanuel Mwanapenzi Nyonyu.

P. Bernardo SUATE, Rádio Vaticano/Programa Português

 
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RCA: Bispos: a violência faz-nos precipitar no abismo

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Os bispos da República Centro-Africana publicaram uma mensagem em que descrevem a situação dramática do País, que novamente precipitou no caos e na violência, e também lançam um apelo à missão da ONU para que não permaneça a assistir.

"Qual é a esperança para o nosso País no início deste ano?" – é o que se perguntam os Bispos da República Centro-Africana na mensagem publicada no fim da sua Assembleia Plenária. Uma pergunta legítima dada a situação dramática do País que emergiu durante os trabalhos da Assembleia, que terminaram  no último domingo. Os bispos traçam um quadro dramático das condições de segurança, ao mesmo tempo que reconhecem "os esforços para a consolidação da paz a nível nacional com o início da restauração da autoridade do Estado, através da nomeação de Prefeitos e vice-prefeitos.

Anarquia imposta pelos grupos armados

"Infelizmente - afirma a mensagem enviada à Agência Fides - no plano social, os eventos dolorosos que se verificaram nos últimos tempos nalgumas prefeituras como Haut-Mbomou, Mbomou, Haute-Kotto, Basse-Kotto, Ouaka, Nana-Gribizi, Ouham, Ouham -Pendé e Nana-Mambéré, nos levam a acreditar que o nosso país continua a afundar no abismo". "Os grupos armados sempre criam anarquia e impõem as suas leis a civis exaustos que já não sabem de onde lhes virá a ajuda. Nas nossas dioceses somos testemunhas diárias desta triste realidade e deploramos o facto de que o nosso País esteja sempre sob a força de arrogância e intrusão de milícias armadas que não querem que a guerra pare.

Massacres e violações

“Os grupos armados ainda estão envolvidos em incursões e massacres, violações e mutilações em detrimento das populações civis. As aldeias são vandalizadas e queimadas. Os habitantes são torturados e mortos sem piedade", denunciam os Bispos.

Capacetes azuis da ONU façam mais

Há vários que na RCA está presente a missão dos Capacetes Azuis da ONU, a Minusca, para ajudar as autoridades locais a restabelecer as condições de segurança. Mas os Bispos lamentam "a lentidão e inactividade de alguns contingentes da Minusca na manutenção da paz", ao ponto de "as populações locais desejarem ardentemente a implantação das forças de segurança centro-africanas; infelizmente, logo após a sua colocação, alguns dos seus elementos imediatamente se assinalam nos cortes  da população”.

Futuro dos jovens cada vez mais incerto

A insegurança e o senso de abandono do Estado traduz-se na falta de estruturas da saúde e educação. E quem paga por isso são os jovens, ao ponto que os Bispos afirmam que "o futuro dos filhos do nosso País é incerto e muito sombrio". "Os meninos e meninas estão expostos a quaisquer tipos de violência, incluindo abusos sexuais de toda a espécie e o recrutamento forçado nos grupos armados". E mesmo a Igreja tem sofrido ataques e perseguições. Entre estes "a agressão cobarde e criminal ao Padre Blaise Bissialo na paróquia de Cristo de Tokoyo em Bangassou e as tentativas de intimidar os agentes pastorais”.

Apelo a depor as armas

A Conferência Episcopal pede à comunidade internacional que "continue acompanhando e apoiar o processo de paz na RCA" e às ONGs "de passar, se possível, da fase de emergência para a fase de recuperação e desenvolvimento", enquanto dirige um veemente um apelo aos grupos armados para que "em nome de Deus deponham as armas e ponham fim aos crimes e aos sofrimentos dos nossos compatriotas, ao saque dos recursos naturais e à disfunção do Estado”.

Não ao ódio, promover unidade e respeito

Finalmente, ao povo da RCA os Bispos recordam “que a segurança é acima de tudo um empenho e uma atitude pessoal, comunitária e nacional através de palavras, actos e comportamentos patrióticos como a recusa do ódio, o respeito, a unidade, a dignidade”.

P. Bernardo SUATE, Rádio Vaticano/Programa Português

 
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COMMUNIQUE DES EVEQUES D’ALGERIE

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Annonce de la béatification de dix-neuf de nos frères et sœurs

Notre Eglise est dans la joie. Le Pape François vient d’autoriser la signature du décret de béatification de "Mgr Pierre Claverie et ses 18 compagnes et compagnons". La grâce nous est donnée de  pouvoir faire mémoire de nos dix-neuf frères et sœurs en qualité de martyrs, c’est-à-dire, (selon le sens du mot lui-même), de témoins du plus grand amour, celui de donner sa vie pour ceux qu’on aime. Devant le danger d’une mort qui était omniprésent dans le pays, ils ont fait le choix, au risque de leur vie, de vivre jusqu’au bout les liens de fraternité et d’amitié qu’ils avaient tissés avec leurs frères et sœurs algériens par amour. Les liens de fraternité et d’amitié ont ainsi été plus forts que la peur de la mort.

Nos frères et sœurs n’accepteraient pas que nous les séparions de ceux et celles au milieu desquels ils ont donné leur vie. Ils sont les témoins d’une fraternité sans frontière, d’un amour qui ne fait pas de différence. C’est pourquoi, leur mort met en lumière le martyre de nombre de ceux et celles, algériens, musulmans, chercheurs de sens qui, artisans de paix, persécutés pour la justice, hommes et femmes au cœur droit, sont restés fidèles jusqu’à la mort durant cette décennie noire qui a ensanglanté l’Algérie.

Aussi notre pensée rassemble dans un même hommage tous nos frères et sœurs algériens, ils sont des milliers, qui n’ont pas craint eux non plus de risquer leur vie en fidélité à leur foi en Dieu, en leur pays, et en fidélité à leur conscience. Parmi eux nous faisons mémoire des 99 imams qui ont perdu la vie pour avoir refusé de  justifier la violence. Nous pensons aux intellectuels, écrivains, journalistes, hommes de science ou d’art, membres des forces de l’ordre, mais aussi aux milliers de pères et mères de famille, humbles anonymes, qui ont refusé d’obéir aux ordres des groupes armés. Nombre d’enfants ont aussi perdu la vie emportés par  la même violence.

Nous pouvons nous arrêter à la vie de chacun de nos dix-neuf frères et sœurs. Chacun est mort parce qu’il avait choisi, par grâce, de rester fidèle à ceux et celles que la vie de quartier, les services partagés, avaient fait leur prochain. Leur mort a révélé que leur vie était au service de tous : des pauvres, des femmes en difficultés, des handicapés, des jeunes, tous musulmans. Une idéologie meurtrière, défiguration de l’islam, ne supportait pas ces autres différents par la nationalité, par la foi. Les plus peinés, au moment de leur mort tragique, ont été leurs amis et voisins musulmans qui avaient honte que l’on utilise le nom de l’islam pour commettre de tels actes.

Mais nous ne sommes pas, aujourd’hui, tournés vers le passé. Ces béatifications sont une lumière pour notre présent et pour l’avenir. Elles disent que la haine n’est pas la juste réponse à la haine, qu’il n’y a pas de spirale inéluctable de la violence. Elles veulent être un pas vers le pardon et vers la paix pour tous les humains, à partir de l’Algérie mais au-delà des frontières de l’Algérie. Elles sont une parole prophétique pour notre monde, pour tous ceux qui croient et œuvrent pour le vivre ensemble. Et ils sont nombreux ici dans notre pays et partout dans le monde, de toute nationalité et de toute religion. C’est le sens profond de cette décision du Pape François. Plus que jamais, notre maison commune qu’est notre planète a besoin de la bonne et belle humanité de chacun.

Nos frères et sœurs sont enfin des modèles sur le chemin de la sainteté ordinaire. Ils sont les témoins qu’une vie simple mais toute donnée à Dieu et aux autres peut mener au plus haut de la vocation humaine. Nos frères et nos sœurs ne sont pas des héros. Ils ne sont pas morts pour une idée ou pour une cause. Ils étaient simplement membre d’une petite Eglise catholique en Algérie qui, bien que constituée majoritairement d’étrangers, et souvent considérée elle-même comme étrangère, a tiré les conséquences naturelles de son choix d’être pleinement de ce pays. Il était clair pour chacun de ses membres que quand on aime quelqu’un on ne l’abandonne pas au moment de l’épreuve. C’est le miracle quotidien de l’amitié et de la fraternité. Beaucoup d’entre nous les ont connus et ont vécu avec eux. Aujourd’hui leur vie appartient à tous. Ils nous accompagnent désormais comme pèlerins de l’amitié et de la fraternité universelle.

Alger, le 27 janvier 2018

+ Paul Desfarges, archevêque d’Alger

+ Jean-Paul Vesco, évêque d’Oran

+ John MacWilliam, évêque de Laghouat

+ Jean-Marie Jehl, administrateur de Constantine

 
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BENIN : Déclaration des évêques

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La 2e Session ordinaire plénière des évêques du Bénin, au titre de l’année pastorale 2017- 2018, tenue les 24, 25 et 26 janvier 2018 au siège de la conférence épiscopale à Cotonou a connu son épilogue le vendredi 26 janvier par un communiqué final présenté devant la presse béninoise par l’évêque d’Abomey, chargé des communications au sein de la conférence, Mgr Eugène Cyrille Houndékon. Au-delà des rapports d’activités des différentes commissions épiscopales examinés, de plusieurs questions d’intérêt majeur ainsi que de nombreuses audiences accordées, les évêques du Bénin ont entre autres exprimé leur proximité affective et spirituelle à l’Eglise catholique en République démocratique du Congo « en proie à de vives tensions sociales » meurtrières. A en croire Mgr Houndékon, les évêques ont particulièrement réfléchi sur la situation socio-politique qui prévaut actuellement au Bénin. Avec appréhension et inquiétude mais non sans espérance, ils notent la permanence de la morosité économique et surtout la montée d’une certaine tension qui installe progressivement le pays dans une crise aux conséquences et aux développements imprévisibles ». « Face à cette situation qui ne doit pas perdurer, selon leur porte-parole, les évêques du Bénin invitent les fidèles catholiques et les hommes de bonne volonté à prier constamment Dieu le Souverain Maître des peuples ». Par ailleurs, ils souhaitent principalement dans leur déclaration : que tous les acteurs de la vie politique nationale réintègrent les principes du jeu démocratique et fassent du respect scrupuleux des décisions de la cour constitutionnelle, la base de leur action politique et citoyenne, conformément à la constitution du 11 décembre 1990 ».

Guy DOSSOU-YOVO,                                            Cotonou, pour Radio Vatican

 
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RD CONGO : Mgr Oscar Ngoy invite les consacrés à l'humilité

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La dix-huitième Assemblée plénière mixte des supérieurs majeurs masculins et féminins s'est clôturée le lundi 29 janvier par une messe présidée dans l'église saint Albert le grand de Kinshasa par le président de la Commission épiscopale pour les instituts de vie consacrée et les sociétés de vie apostolique, Mgr Oscar Ngoy, évêque de Kongolo. A l'homélie, l'évêque a invité les religieuses et religieux à l'humilité, à l'exemple de Jésus et de David dont parlait la première lecture de la messe.

La nouvelle présidente nationale de l'Union des Supérieures Majeures (USUMA), sœur Catherine Nsiami, des sœurs de saint André, a prononcé le mot de clôture de l'assemblée après que le nouveau président de l'Assemblée des Supérieurs Majeures (ASUMA), le père Charles-Alain Pululu, supérieur provincial des Religieux de saint Vincent de Paul, avait donné lecture du message adressé à toutes les personnes consacrées. 

P. Jean-Baptiste MALENGE Kalunzu, OMI,                    Kinshasa, pour Radio Vatican

 
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CABO VERDE: Cardeal Furtado dá nota positiva ao VI Encontro da RECOWA /CERAO

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Terminou nesta terça-feira, 30, na Cidade da Praia, em Cabo Verde, a VI Conferência Episcopal dos Bispos da Africa Ocidental, RECOWA/CERAO, sob o signo da análise de grandes desafios dos países africanos, tendo por base opções pastorais.

O Purpurado Cabo-verdiano, D. Arlindo Furtado, classificou a realização como uma das maiores experiências da sua vida como Pastor da Igreja e falou das impressões que lhe foram transmitidas por parte dos bispos dos países participantes.

A Igreja em Cabo Verde, segundo o Cardeal citando o Bispo Câmnate, é agora uma fonte de inspiração. O caso da criação da Fazenda Esperança no país é um dado positivo que suscitou o interesse dos bispos, afirma o Cardeal.

A  disponibilidade do governo de Cabo Verde em acompanhar o encontro é sinal de que é possível ter relação de colaboração e parceria entre as autoridades eclesiásticas e civis em serviço do mesmo povo, avança o Cardeal Dom Arlindo Furtado.

Acrescenta ainda que estes são exemplos de que na diferença deve-se estar em sintonia para o desenvolvimento e reforço de parcerias em prol da sociedade cabo-verdiana.

Por sua vez, o primeiro vice presidente e Bispo de Bissau, D. José Câmnate, deseja ver uma igreja mais empenhada em acções sociais aplicadas em todas as dioceses participantes no encontro.

D. Câmnate apontou três momentos importantes do encontro e deixou assente que os Bispos gostariam de aprender técnicas melhoradas para investirem em transformações económicas e sociais, e estimular as comunidades cristãs a desenvolverem acções a nível nacional e regional.

O seminário que decorreu nesta segunda feira e ministrado pelas Caritas dos Estados Unidos da América foi, segundo o Bispo Câmnate, uma forma de alargar o campo de acção das dioceses.

O encontro que decorreu deste sábado no Seminário São José, na cidade da Praia, teve a presença de 32 membros das conferências episcopais de África e contou com o Cardeal Peter Turkson, Prefeito do Dicastério para a Promoção do Desenvolvimento Humano Integral.

No respeitante a situação política na Guiné Bissau, D. José Câmnate pediu que a classe política guineense aceite fazer um esforço de conversão para assumir melhor a sua responsabilidade.

“Infelizmente” a situação política da Guiné Bissau é “bastante delicada”, mas adianta que há “sinais positivos”.

O Bispo guineense considera que se o Presidente da República nomear um Primeiro-ministro que respeita a legalidade e a vontade popular, essa nomeação poderá abrir as portas para que o País ganhe a estabilidade que precisa. 

 
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RD CONGO : Ordination sacerdotale de l'abbé Marcel Musuyu Shabani

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Située à 150 km au sud de Kasongo, la Paroisse St Paul de Kibangula, a célébré dans l'allégresse et la prière l'ordination presbytérale de l'Abbé Marcel  MUSUYU SHABANI, le samedi 27 janvier. Faut-il signaler que cette paroisse se trouve dans le territoire de Kabambare qui a été sinistré, voilà trois mois, à la suite de violents combats qui ont opposé l'armée aux milices Malaika. Lesquels combats ont poussé la majorité de la population à se cacher dans la forêt.  La procession est partie de la sacristie, avec la cour de l'église paroissiale était pleine de monde. En tête  la croix suivie des enfants de chœur et de la chorale, puis d' une vingtaine de prêtres devant l'ordinand, le diacre Marcel Musuyu. L'évêque du diocèse de Kasongo, Mgr Placide Lubamba Ndjibu, fermait la marche.  Les textes de la Parole de Dieu ont été tirés de Isaïe 42, 1-17; 1 Pierre 5, 1-4; Jean 21, 15-19.

S'adressant  à l'ordinand dans son homélie, Mgr Placide lui a demandé d'imiter  la douceur, la patience, et la délicatesse de Jésus envers tous les hommes, et de les aimer en se rappelant que ce sont les brebis du Seigneur et non pas les siennes. Aussi  il lui a demandé de se consacrer totalement au Seigneur  et d'avoir dans  le cœur le goût de la loyauté, de la fidélité, et du service.

La chorale a bien animée cette messe d'ordination en entonnant des chants en swahili, lingala et kinyemikebwe (langue locale de la tribu Benyemikebwe-fière et digne-, une composante de la tribu Bangubangu située essentiellement dans le Territoire de Kabambare) qui ont emballé toute l'assemblée.  L'abbé Marcel Musuyu Shabani est le 13ème prêtre de cette paroisse fondée par les Missionnaires d' Afrique (Pères Blancs) en 1946. Les prêtres qui ont participé à cette sont venus de différentes paroisses du diocèse de Kasongo et des diocèses voisins de Kongolo et Uvira.

L'abbé Marcel MUSUYU SHABANI a célébré sa première le dimanche 28 janvier 2018 en l'église St Paul, à Kibangula, à la grande joie de tous.  A la sortie de la messe, certains fidèles ont affirmé qu'ils allaient fêter leur nouveau prêtre toute la semaine, car la dernière ordination remonte à 2003.

Evêché de Kasongo

 
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BURKINA FASO: Jubile d’or de la paroisse de Kokologo

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La clôture du jubilé de 50 ans de la paroisse Sainte Thérèse de l’Enfant Jésus de Kokologo  a été célébrée sur quatre jours, avec la messe solennelle du samedi 27 janvier 2018 comme point d’orgue. A l’occasion, la cour intérieure de plus de 3000m², débordait de monde. L’évêque de Koudougou, Monseigneur Joachim Ouédraogo, est revenu sur quelques faits marquants dans son homélie: Depuis trois jours, nous vivons divers évènements majeurs du jubilé des 50  ans de notre paroisse : la course cycliste, l’ordination sacerdotale du père Théophile SAM de la célébration de 69 mariages». Par la suite, Mgr Joachim, a invité avec insistance les paroissiens de Kokologo, refaits par les grâces du jubilé, à avancer au large et à être des instruments de paix et de miséricorde : « Chers fils et filles de la paroisse sainte Thérèse de l’Enfant Jésus de Kokologo, à partir de ce jubilé, renouvelez votre témoignage de vie chrétienne par une authentique réconciliation qui établisse la paix entre tous ». Dans ce sens, voici selon l’évêque de Koudougou, le défi qui mérite d’être relevé par les chrétiens de cette paroisse en jubilé : « Fils et filles de l’église famille de Kokologo, s’il y a un défi que vous devez relever absolument, c’est bien celui du pardon et de la réconciliation ».

En signe de ce renouvellement de la paroisse par les grâces du  jubilé, 50 chrétiens de 50 ans de baptême ont renouvelé leurs promesses baptismales, au nom des autres, à la fin du credo.

Auparavant, un autre symbole fort fut la remise de l’évangéliaire par un missionnaire d’Afrique, Père Blanc, à un diacre natif de la paroisse, ce, pour signifier l’enracinement de la Parole de Dieu ensemencée sur cette terre de Kokologo, par ces missionnaires. On peut dire que la Parole porte même du fruit, puisque l’un des fils de la paroisse a été ordonné prêtre missionnaire. Son action de grâce le dimanche 28 janvier fut le dernier acte de ce jubilé d’or de la paroisse de Kokologo.

A. Paul DAH,                                                Ouagadougou, pour Radio Vatican

 
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CAMEROUN : La Caritas aux côtés des populations de Manfé

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La délégation de la Fondation Caritas Cameroun, en partance pour Manfe, a fait un arrêt sur Douala afin de partager aux fidèles les grands axes de sa tournée d’aide.  Elle a été accueillie par le président de la Conférence Episcopale Nationale du Cameroun, Mgr Samuel KLEDA, qui déclare que l ’Eglise ne pouvait rester oisive devant une telle précarité minant ses enfants. Il fait aussi savoir que les évêques du Cameroun, pendant les travaux du 41ème séminaire à eux dédié,  ont prié de manière constante et spéciale pour ces frères et sœurs. Il ajoute qu’ils ont également confié à Dieu les efforts de paix des uns et des autres afin que cette paix revienne dans les régions du Nord-Ouest et du Sud-ouest et que tous  les camerounais vivent en paix dans leur pays.

Cette délégation a été dépêchée par la Conférence Episcopale Nationale  du Cameroun Mercredi, 24 Janvier 2018 pour une mission d’aide.  L’objectif est d’exprimer la proximité de l’Eglise à l’endroit des centaines de déplacés internes fuyant les troubles sociopolitiques dans les régions du Nord-Ouest et du Sud-Ouest. Après Manfé, Caritas Cameroun souhaite étendre aussi le bras social de l’Eglise  vers les camerounais en détresse au Nigeria.  D’après le Haut Commissariat des Nations Unies pour les Réfugiés (HCR), 10.000 camerounais se sont rués vers le Nigeria, les femmes et les enfants représentant 80% de ces réfugiés. Le coordinateur national de Caritas Cameroun, Abbé Kisito BALLA ONANA, souligne que la Fondation a le souci de fédérer et de mettre en synergie les 26 Caritas diocésaines que compte le pays afin de toucher du doigt  les réalités que vivent les pauvres. Une sorte de communion dans le concret ! Il faut aussi noter que Caritas Cameroun, Mgr KLEDA et deux autres évêques nigérians ont récemment apporté une aide remarquable aux réfugiés centrafricains  et nigérians installés dans la région de l’Est pour les uns et l’Extrême-Nord pour les autres.  Par ailleurs, une somme de 126 millions de FRANCS CFA avait été collectée lors de la dernière levée des fonds organisée à Yaoundé. Cet argent servira, entre autres, à aider les personnes en détresse, à Manfé et ailleurs, à retrouver leur dignité humaine.

Sr. Paule Valerie MENDOGO,                                 Douala, pour Radio Vatican 

 
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BURKINA FASO : Formation des directeurs diocésains et chefs d’établissements

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Le secrétariat national de l’enseignement catholique du Burkina Faso renforce les capacités administratives et pédagogiques des chefs d’établissements et des directeurs diocésains de l’enseignement catholique. De façon pratique, ces différents responsables ont revisité avec des experts, les différents types de contrats et leurs rédactions ainsi que les  relations de travail correctes à entretenir avec la Caisse nationale de sécurité sociale. Le Frère Victor SAWADOGO, des frères de la Sainte Famille, Secrétaire National adjoint, précise. « C’est surtout rendre nos chefs d’établissement plus aptes à assumer leurs au sein des structures qu’ils gèrent et éviter des erreurs de gestion du personnel »

Dans un second temps, la formation à consister  à outiller ces acteurs de l’éduction catholique pour faire face de façon efficace au phénomène de  la toxicomanie de plus en plus usage dans les établissements, même catholiques. Précision une fois de plus, du Frère Victor SAWADOGO: Comment permettre aux responsables de ces établissements  de  détecter et d’accompagner ces élèves-là pour qu’ils en sortent et qu’ils puissent rentrer efficacement dans le processus de l’éducation ».

Cette session de formation s’est tenue du 29 au 31 janvier 2018 au centre national Cardinal Paul Zoungrana de Ouagadougou.

A. Paul DAH,                                    Ouagadougou pour radio Vatican

 
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SENEGAL : Session de formation des agents pastoraux de Dakar

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Une session de formation des agents pastoraux de l’archidiocèse de Dakar a eu lieu du 22 au 24 janvier au Foyer de charité du Cap des biches. Ils étaient une centaine de prêtres, religieux, religieuses et séminaristes autour de l’ordinaire du lieu Monseigneur Benjamin NDIAYE à participer à cette session sur le thème « Jésus Christ chemin de sanctification et de témoignage » animée par le père Paulin POUCOUTA exégète congolais. Le père Paulin POUCOUTA a au cours de la session montré comment à travers les évangélises selon saint Marc, saint Luc et saint Jean, nos quêtes humaines doivent aboutir à la personne de Jésus.

P. Clément AHOUANDJINOU,                                         Dakar,  pour radio Vatican

 
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RD CONGO: Dix-huitième Assemblée générale mixte des supérieurs majeurs

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La crise à laquelle la vie consacrée doit répondre en RDC aujourd'hui n'est pas d'abord une crise socio-politique ni économique. Elle est d'abord une crise d'identité sur l'être humain et sur l'être chrétien, dans la relation avec l'autre.

Ainsi l'a déclaré Mgr Oscar Ngoy, évêque de Kongolo, président de la Commission épiscopale pour les Instituts de vie consacrée et les sociétés de vie apostolique. C'était le lundi 22 janvier dans la cathédrale Notre-Dame du Congo lors de la messe présidée par Mgr Edouard Kisonga, évêque auxiliaire de Kinshasa. C'était à l'ouverture de la dix-huitième Assemblée plénière mixte des supérieurs religieuses et religieux. Les travaux se tiennent jusqu'au lundi 29 janvier au centre catholique Nganda de Kinshasa.

Mgr Ngoy a rappelé les circonstances de l'année 2018 commencée sous un climat socio-politique tendu. Mais l'évêque a félicité les consacrés pour leur dévouement en faveur du peuple malgré la violence subie par des personnes et des communautés religieuses.

Les félicitations sont aussi venues de Mgr Edouard Kisonga, évêque auxiliaire de Kinshasa chargé de la vie consacrée. Il a exhorté à vivre l'unité dans les communautés et dans l'Eglise et au dehors. Mgr Kisonga a évoqué aussi la semaine de prière pour l'unité des chrétiens.

La présidente nationale de l'Union des Supérieures majeures féminines, sœur Aimée-Myriam Kapinga, supérieure provinciale des Sœurs de la charité de Namur, a présenté le thème de l'Assemblée. Les travaux sont placés sous l'Esprit-Saint au service de l'Eglise et de la société.

Le président ad interim de l'Assemblée des supérieurs majeurs masculins, le frère Guillaume Kipoy, supérieur général des Frères joséphites de Kinzambi, a donné lecture de deux messages. Celui du nonce apostolique, Mgr Luis Mariano Montemayor attire notamment l'attention sur l'appel des évêques de la RDC aux consacrés pour desservir les régions éloignées des centres urbains. Le nonce insiste aussi sur la vie de prière comme argument principal dans le combat à mener au service de la nation. Le Cardinal João Braz de Aviz, préfet de la Congrégation pour les instituts de vie consacrée et les sociétés de vie apostolique, insiste notamment sur la formation. Il épingle ainsi le cas des croyances à l'ensorcellement, qui traduisent un manque d'une bonne formation chrétienne et religieuse.

P. Jean-Baptiste MALENGE Kalunzu, OMI,                    Kinshasa, pour Radio Vatican

 
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CAMEROUN : Messe des prémices au théologat Paul VI de Douala

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Les prêtres ordonnés en 2017 et ayant été formés au Grand Séminaire Provincial de Douala ont fait leur Action de Grâce jeudi, 25 Janvier 2018 à Nkongbodol ou Village de l’Espérance en langue Bassa. L’évènement s’est greffé sur la fête de la Conversion de l’Apôtre Paul qui est le saint patron de cette institution.

Un véritable retour aux sources pour ces 15 jeunes prêtres qui revenaient, chacun,  de sa terre de mission. Ils ont officié, présidé à l’Eucharistie, et prononcé l’homélie en présence de ceux qui les ont formés pendant des années à la vie sacerdotale.

Le Recteur l’Abbé Benoit EWANE indique que l’un des objectifs est de leur signifier que la formation n’est pas terminée du seul fait qu’ils ne soient plus au séminaire. Au contraire, ils doivent continuer à se former et à mettre à jour leurs connaissances.  L’Abbé EWANE souligne que c’est d’ailleurs cela la dynamique de la nouvelle Ratio qui, compte tenu des mutations sociales, veut rendre les candidats au sacerdoce aptes à répondre aux attentes de l’Eglise, de la société et du peuple de Dieu.

Ces jeunes prêtres, du haut de leurs mois de sacerdoce ministériel, ont prodigué des conseils à leurs frères encore en formation, notamment sur la nécessité de conformer leur vie aux exigences de la vocation sacerdotale afin de gagner au Christ le plus grand nombre de personnes, à l’exemple de Saint Paul. Ils ont aussi été invités, autant que les fidèles présents, à soutenir les projets d’autofinancement du théologat Paul VI de Douala qui, aujourd’hui, est en sur effectif, soit 138 grands séminaristes pour une capacité de 127 places. Cette maison de formation connait par ailleurs une baisse de subsides de l’ordre de 25%. Les formateurs misent donc  sur des projets agro pastoraux afin de toujours garantir aux futurs prêtres une formation de qualité.

Sr. Paule Valerie MENDOGO,                                 Douala, pour Radio Vatican 

 
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BURKINA FASO: Rentrée médiatique de l’archidiocèse de Ouagadougou

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Tandis que toute l’Eglise famille de Dieu au Burkina Faso célébrait en ce 4ème dimanche du temps ordinaire, la journée de l’Enfance missionnaire, l’archidiocèse de Ouagadougou a choisi d’effectuer également « sa rentrée médiatique ». Cette pratique qui dure depuis trois ans maintenant, vise à sensibiliser les chrétiens de l’archidiocèse par rapport à la prise en charge de ses médias.

Le thème de cette rentrée 2018 est ainsi formulé : « Les médias catholiques à l’ère du numérique : mutualiser pour mieux évangéliser. » Il s’agit en fait de voir quelle synergie peut être déployée non seulement entre les médias diocésains, mais aussi avec l’ensemble des diocèses du Burkina. Dans ce sens d’ailleurs, l’ensemble des 14 radios des 15 diocèses sont sur le point de réaliser très prochainement une mise en réseau leur permettant d’avoir des plages de synchronisation et de partage de certains de leurs programmes de diffusions.

Mgr Lucas K. SANON, évêque de Banfora et président de la commission épiscopale de communication sociale, a établi un lien entre ce thème et ce celui proposé par le Saint Père pour la prochaine journée mondiale des communications sociales et également avec la parole de Dieu de ce 4ème dimanche du temps ordinaire. En ce sens, chaque chrétien, autant que chaque média chrétien, doit toujours étonner le monde par sa parole t par sa vie. Et pour tenir compte de la célébration de la journée de l’enfance missionnaire, ce sont des enfants qui ont assuré l’animation de la messe, en termes de commentaires, de lectures et de chants.

A. Paul DAH,                                                Ouagadougou, pour Radio Vatican

 
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SENEGAL : Colloque international des jeunes à Dakar

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Un colloque international a eu lieu les 26 et 27 janvier au grand théâtre de Dakar sur le thème « les jeunes, la religion et le monde. Comment, jeune, donner un sens à sa vie ? ». Ce colloque qui a connu la participation de plus de mille jeunes a été organisé par la Congrégation des sœurs de Notre Dame de l’Immaculée Conception de Castres, Province d’Afrique de l’Ouest, en collaboration avec l’Institut de Théologie de la Compagnie de Jésus à Abidjan et le Centre Saint Augustin de Dakar.

P. Clément AHOUANDJINOU,                                         Dakar,  pour Radio Vatican

 
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BURKINA FASO : État des lieux des connaissances sur le religieux

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Des chercheurs du Burkina Faso se sont retrouvés  à Ouagadougou ce 30 janvier 2018 pour réfléchir sur le fait religieux dans ce pays et dans la sous-région ouest africaine. Cet atelier entre dans le cadre d’un projet de l’Union Européenne  qui charge l’Institut de Recherche pour le Développement (IRD) et l’Institut des Sciences des Sociétés (INSS) de réaliser « un état des lieux des connaissances sur le religieux au Burkina Faso ». Mais compte tenu du contexte actuel marqué par des attaques terroristes et djihadistes, les chercheurs de l’IRD et de l’INSS, ont voulu, dès le lancement  de ce projet, ratisser large, en élargissant la réflexion à d’autres exemples sous-régionaux. C’est ainsi que les présentations, questionnant le contexte  religieux burkinabè, l’a mis en parallèle avec des exemples du Mali et de la Côte d’Ivoire. A cet effet, une communication du chercheur Guibléhon Bony, professeur à l’Université Alassane Dramane Ouattara de Bouaké, a axé sa communication sur Kacou Philipe, un prophète autoproclamé en Côte d’ Ivoire, considéré comme un radicaliste religieux et qui d’ailleurs vient d’être condamné pour défiance à l’autorité de l’Etat.

Les différentes communications et débats font voir que la source de la radicalisation se trouve ailleurs. C’est pourquoi la mission de ce projet sur « un état des lieux des connaissances sur le religieux au Burkina Faso » sera d’arriver à faire décaler le regard sur le radicalisme et le fait religieux. Etant donné que, de l’avis du chercheur malien, Naffet KEITA, la présence des groupes armés trouve son explication dans la faillite des différents Etats, faillite  qui, elle-même est la résultante des Programmes d’Ajustements Structurels et des sécheresses des années 1970 et 1980 qu’ont connues les Etats sahéliens. La solution passe donc  par la nécessité de procurer un service social au plus grand nombre de leurs citoyens.

A. Paul DAH,                                    Ouagadougou pour radio Vatican

 
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MOÇAMBIQUE: Conferência de Religiosos debate sobre paz e reconciliação no País

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Confissões Religiosas em Moçambique realizam na Beira, centro do país, a 1 ª Conferência Nacional sobre Paz e Reconciliação Nacional. O evento que junta líderes religiosos, também conta com a presença de políticos, académicos e membros da sociedade civil.

Discutir sobre a restauração da paz efectiva no país, que passa pela reconciliação nacional é o principal objectivo desta cimeira de dois a decorrer na Cidade da Beira, província de Sofala.

Segundo o Vice-ministro da Justiça, Assuntos Constitucionais e Religiosos, Joaquim Veríssimo, este evento deve servir de base, para os moçambicanos verem quão importante é o restabelecimento da paz efectiva em Moçambique. Ainda de acordo com o governante, as confissões religiosas jogam um papel importante em prol da restauração e preservação da paz no país.

Retomar à confiança à luz dos Acordos de Paz

Dirigindo-se aos actores políticos, o académico Brazão Mazula, afirma que e é preciso retomar e consolidar a confiança no espírito das conversações de Roma, que ditaram a assinatura do Acordo Geral de Paz, em 1992.

Para o Pe. Geraldo Lemos, a conferência a decorrer na Beira é uma das formas de celebrar os 25 anos de Paz em Moçambique. O sacerdote enaltece a contribuição da igreja católica na busca da paz no país.

Por seu turno, Osvaldo da Silva, da comissão organizadora da conferência, afirma que o evento serve de reflexão sobre a memória do acordo geral de Paz em Moçambique.

De referir que a 1ª Conferencia Nacional sobre a Paz e Reconciliação, organizada pelas confissões religiosas termina esta quarta-feira, 31 de Janeiro.

Hermínio JOSÉ,                                                                Maputo, para a Rádio Vaticano 

 
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GUINÉ-BISSAU: Providência cautelar contra Congresso PAIGC

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Um grupo de militantes do PAIGC da cidade de Bissorã, norte do País, interpõe uma providência cautelar no Tribunal Sectorial de Bissorã contra a realização do IX Congresso Ordinário do PAIGC que deveria ter lugar de 30 de Janeiro a 04 de Fevereiro.

A Rádio Vaticano tentou ouvir o Partido para confirmar a se foi ou não notificado, mas sem sucesso.

Numa entrevista a Rádio Vaticano, a Deputada Suzi Barbosa Responsável pela Comissão do Protocolo, confirmou a realização do Congresso na data marcada, isto é, de 30 de Janeiro a 04 de Fevereiro. A Deputada avançou que estão reunidas todas as condições para o Congresso.

Suzi Barbosa confirmou que os elementos da Força de Interposição da CEDEAO, ECOMIB instalada na Guiné-Bissau desde Abril de 2012, vão garantir a segurança do local da realização do Congresso e dos congressistas.

Para este IX Congresso Ordinário do PAIGC virão mais de 18 delegações de partidos amigos da Europa e da África.

Ainda sobre o IX Congresso Ordinário do PAIGC, o Secretário-Geral do Partido afirmou que os deputados expulsos e que o Partido em cumprimento do Acordo de Conacri ordenou a reintegração podem participar segundo os Estatutos. Aly Hijazi disse ainda que o Carlos Gomes Júnior, ex-Primeiro-Ministro e Ex-Presidente do PAIGC, vai participar no congresso como convidado.

Indira Correia BALDÉ,                                                     em Bissau, para a Rádio Vaticano

 
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MOÇAMBIQUE: Mau tempo causa mortes e destruição no norte do país

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O mau tempo, caracterizado por chuvas e ventos fortes, acompanhados por descargas atmosféricas afectou recentemente as províncias de Nampula, Niassa e Cabo Delgado, no norte de Moçambique, tendo causado mortes e destruição a várias infra-estruturas económicas e sociais.

Segundo dados fornecidos esta quarta-feira, pelo Instituto Nacional de Gestão de Calamidades (INGC), devido ao mau tempo registaram-se 14 óbitos, cerca de 80 mil pessoas afectadas.

O director-geral adjunto do INGC, Casimiro de Abreu, disse que há igualmente registo de destruição parcial e total de hospitais, escolas e residências,

O Instituto Nacional de Gestão de Calamidades refere que relativamente aos danos causados, são necessários 448 milhões de meticais (a moeda nacional), para a reposição dos danos.

Casimiro de Abreu, aponta que o desafio continua para a reconstrução definitiva das infra-estruturas socioeconómicas destruídas e a recomposição definitiva do tecido humano afectado.

Lançada Campanha de Apoio às Vítimas

Entretanto, a Confederação das Associações Económicas de Moçambique (CTA) procedeu esta quarta-feira, ao lançamento da campanha de apoio às vítimas das enxurradas. Agostinho Vuma, presidente da maior organização empresarial do País, afirma que esta campanha tem como objectivo sensibilizar o empresariado nacional a ser solidário e contribuir para minorar os efeitos das catástrofes.

De salientar que o mau tempo ceifou a vida de 14 pessoas e cerca de 80300 pessoas estão directamente afectadas pela chuva e ventos fortes que assolaram as províncias do norte de Moçambique.

Hermínio JOSÉ,                                                                Maputo, para a Rádio Vaticano 

 
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GUINÉ-BISSAU: Presidente da República admite solução externa para a crise no País

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O Presidente da Guiné-Bissau, José Mário Vaz, participou em Adis-Abebba no último fim-de-semana (sábado e Domingo) na Cimeira Extraordinária dos Chefes de Estados da CEDEAO e da União Africana.

Na reunião deste sábado, os Chefes de Estados da CEDEAO debruçaram-se na distribuição de postos na Organização. Também a situação da Guiné-Bissau, a prolongada crise política, esteve no centro dos debate.

No aeroporto, momentos antes de partir para Adis-Abebba, numa curta declaração, José Mário Vaz prometeu falar mais detalhadamente sobre a situação política depois de regressar. Mas pela primeira vez admitiu uma solução externa para a saída da crise.

Indira Correia BALDÉ,                                                     em Bissau, para a Rádio Vaticano

 
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MOÇAMBIQUE: Tribunal condena esposo da filha do ex-Presidente Guebuza

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O Tribunal Judicial da Cidade de Maputo (TJCM) condenou terça-feira finda (23), Zófimo Muiuane a uma pena efectiva de 24 anos de prisão, por comprovada a sua autoria moral e material no assassinato da filha do antigo Presidente da República e sua esposa, Valentina Guebuza, ocorrido a 14 de Dezembro de 2016.

Zófimo Muiuane foi igualmente condenado ao pagamento de 50 milhões de meticais (cerca de 842,3 mil dólares ao câmbio corrente) aos pais de Valentina Guebuza, uma soma que o tribunal reconhece que não vai restituir a vida perdida. O tribunal considera que se trata apenas de uma indemnização para tentar amenizar a dor sofrida em consequência da dor moral e o sentimento de revolta e ansiedade por uma decisão judicial rápida.

Zófimo Muiuane foi acusado pelo Ministério Público (MP) da autoria moral e material dos crimes de homicídio qualificado, falsificação de documento autêntico, porte de arma proibida e violência psicológica. O TJDC condenou ao réu a cada crime as seguintes penas parcelares, oito anos de prisão maior por crime de falsificação de documento autêntico, 12 anos de prisão maior por crime de armas proibidas e 24 anos de prisão maior por crime de homicídio qualificado.

Tribunal aplica pena máxima no País

À luz da legislação em vigor em Moçambique, a pena máxima é de 24 anos de prisão. Tendo sido condenado a penas cujo somatório ultrapassa a pena máxima estipulada na lei, coube ao tribunal a aplicação, ao réu, da pena correspondente ao crime cuja punição é mais grave, no caso em concreto homicídio qualificado de 20 a 24 anos de prisão maior.

“Este tribunal entende aplicar ao réu a pena efectiva de prisão maior por concluir que esta medida se mostra adequada, proporcional, suficiente para se alcançarem os fins das penas. O réu vai condenado a pena única de 24 anos de prisão maior”, sentenciou a juíza do caso, Flávia Mondlane, da 7ª Secção do TJDC.

Ao réu, apenas foram indicadas circunstâncias agravantes, entre as quais a falta de qualquer sinal de arrependimento durante o julgamento e o facto de nunca ter colaborado com o tribunal na descoberta da verdade material. O julgamento de Zófimo Muiuane iniciou no dia 18 de Dezembro de 2017, tendo sido ouvidos vários declarantes.

Advogados divergem na aplicação da pena

Entretanto, os advogados da família Guebuza exigiam a pena máxima e, ao ouvirem a sentença, consideraram que foi feita justiça.

"É lógico que, representando a família Guebuza, não nos podemos dar por satisfeitos, porque a vida da Valentina nunca será devolvida. Creio que o mais importante era que Valentina aqui estivesse e, não estando, ainda há este vazio. Em todo o caso, há aqui que salientar que foi feito um trabalho muito meritório", afirmou o advogado da família, Alexandre Chivale.

Por seu turno, a defesa do arguido mostrou-se inconformada com a sentença e prometeu recorrer.

"Não vamos discutir a sentença neste momento, mas achamos que foi injusta. Houve muita pressa por parte do tribunal. Nós levantámos questões pertinentes e não foram observadas com calma", referiu Amadeu Uqueio, advogado de Zófimo Muiane, este que foi condenado a 24 anos de prisão efectiva por assassinado a filha do ex-Presidente da República, Valentina Guebuza, no dia 14 de Dezembro de 2016.

Hermínio JOSÉ,                                                                Maputo, para a Rádio Vaticano 

 
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Pain hebdomadaire du catholique. Cinquième dimanche ordinaire année B. Dimanche 04 février 2018. Par Ambassadeur Théodore C. LOKO

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I Traits définitoires du laïcat

Les laïcs constituent l’ensemble des chrétiens qui ne sont pas membres de l’ordre sacré et de l’ordre religieux (Lumen Gentium n° 31, cf. Can 207 §1) et qui, de par leur baptême, en leur qualité de fidèles, sont incorporés au Christ et intégrés au peuple de Dieu, d’où leur participation, à leur manière, à la fonction sacerdotale, prophétique et royale du Christ (cf. Can 204 §1).  "Tous les laïcs ont le devoir et le droit de travailler à ce que le message divin du salut atteigne sans cesse davantage tous les hommes de tous les temps et de tout l'univers" (Can 211).

La foi est un acte personnel : la réponse libre de l’homme à l’initiative de Dieu qui se révèle. Mais la foi n’est pas un acte isolé. Nul ne peut croire seul, comme nul ne peut vivre seul. Nul ne s’est donné la foi à lui-même comme nul ne s’est donné la vie à lui-même. Le croyant a reçu la foi d’autrui, il doit la transmettre à autrui. Notre amour pour Jésus et pour les hommes nous pousse à parler à autrui de notre foi. Chaque croyant est ainsi comme un maillon dans la grande chaîne des croyants. Je ne peux croire sans être porté par la foi des autres, et par ma foi, je contribue à porter la foi des autres (Cathéchisme de l’Eglise catholique, Première partie, première section, chapitre troisième, article 1er).

II Textes du jour: Job 7, 1-4, 6-7 ; Psaume : 147 ; 1 Corinthiens 9, 16-19, 22-23 ; Marc 1, 29-39

III Commentaire

Après la parole de Jésus qui libère et sauve (dimanche dernier), les textes liturgiques de ce dimanche nous enseignent que nous devons tout mettre dans la main de Dieu, et, à l’image de Jésus, militer aussi pour la mondialisation de la solidarité et de la fraternité à travers la constitutionnalisation et l’internationalisation des droits fondamentaux.

Qui me prendra par la main ? Quand pourrai-je me lever ? Ces questions parcourent les lectures de ce jour. Job (première lecture) est un homme intègre, droit, fidèle au Seigneur. Tout lui réussit jusqu’à ce que le malheur s’acharne sur lui sans qu’il ne puisse comprendre pourquoi. Il se confronte alors à la solitude, à la suspicion de son entourage. Sa vie n’est plus que ténèbres agitées que reflètent ses nuits : quand pourrai-je me lever ?  Ne sont-ils pas aujourd’hui des millions de désespérés à travers le monde qui poussent – ou étouffent – ce cri ? Job était un homme riche et distingué. Il prenait soin d’offrir des sacrifices à Dieu et se pensait à l’abri des aléas de la vie. Et voilà que tout bascule. Ayant perdu ses biens, ses enfants, sa santé, il maudit le jour de sa naissance et demande à Dieu d’hâter celui de sa mort. Son existence n’a plus aucun sens à ses yeux. À l’inverse de la belle-mère de Pierre (cf. évangile) empressée à servir, ou de Paul (2ème lecture) se faisant volontairement l’esclave de tous, il est réduit et contraint à une vie d’esclave. Ses nuits tourmentées résument toute sa situation. Son aspiration à voir pointer le jour pour pouvoir se lever cache-t-elle une lueur d’espérance ? Conscient de ce que sa vie ne tient qu’au souffle qui le traverse, au moins demeure-t-il tourné vers le Seigneur qui finira par lui répondre en vue de lui redonner vie.

Dès le début de son ministère à Capharnaüm (le village de la consolation), Jésus se présente comme celui qui nous libère de toutes les fièvres qui nous excitent ou nous clouent au lit. La fièvre c’est l’image du désordre, de tous les maux qui nous sortent de nous-mêmes, de la mort qui nous convoite. Jésus nous saisit par la main et nous fait lever. Il ne craint pas d’affronter la nuit, nos nuits : le soir venu, après le coucher du soleil, il guérit, expulse les démons qui nous agitent et nous tiennent enserrés. C’est ainsi qu’il proclame l’Évangile et sa mission est de le faire partout : c’est pour cela que je suis sorti. Sorti de la maison, sorti du Père pour accomplir son œuvre de salut. Inutile de le retenir, de se l’approprier. Il faut au contraire se laisser entraîner à sortir nous aussi : allons ailleurs… Redressé, remis en selle, nous pouvons reprendre notre place dans la vie. Mais peut-être l’occuperons-nous désormais différemment. Il se pourrait bien que la traversée victorieuse de l’épreuve nous conduise à privilégier l’essentiel, ce qui fait vivre, ce qui donne saveur à la vie. Comme la belle-mère de Pierre nous servirons la communauté (Elle les servait dit Marc repris par Luc, tandis que Matthieu préfère dire « elle le servait », lui, Jésus seul). Ou bien, comme Paul, nous éprouverons l’impérieuse nécessité d’annoncer l’Évangile. Paul n’a-t-il pas lui aussi fait l’expérience d’être relevé et libéré de ses ténèbres par le Christ ressuscité (Ac 9, 1-20) ? Se lever est un des verbes privilégiés pour évoquer l’expérience pascale, passage des ténèbres à la lumière, de la mort à la vie. Qu’avec Jésus et à sa suite, nous annoncions la Bonne Nouvelle en en manifestant les signes. Que ceux qui sont dans le dénuement et le désespoir trouvent en nous des frères qui leur tendent la main et les relèvent. “Le devoir de rendre à Dieu un culte authentique concerne l’homme individuellement et socialement. C’est là " la doctrine catholique traditionnelle sur le devoir moral des hommes et des sociétés à l’égard de la vraie religion et de l’unique Église du Christ " (DH 1). En évangélisant sans cesse les hommes, l’Église travaille à ce qu’ils puissent " pénétrer d’esprit chrétien les mentalités et les mœurs, les lois et les structures de la communauté où ils vivent " (AA 10). Le devoir social des chrétiens est de respecter et d’éveiller en chaque homme l’amour du vrai et du bien. Il leur demande de faire connaître le culte de l’unique vraie religion qui subsiste dans l’Église catholique et apostolique (cf. DH 1). Les chrétiens sont appelés à être la lumière du monde (cf. AA 13). L’Église manifeste ainsi la royauté du Christ sur toute la création et en particulier sur les sociétés humaines (cf. Léon XIII, enc. " Immortale Dei " ; Pie XI, enc. " Quas primas ").” (CEC 2105).

 
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Magazine de la femme. Dimanche 28 janvier 2017

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Magazine de la femme 

Notre magazine sur l’engagement de la femme au sein de l’Eglise et dans la société a été dédié cette semaine à la lutte contre le mariage précoce et forcé en Tanzanie.  Le département de l'éducation d'Arusha a récemment affirmé qu’au moins 80 mariages prématurés et arrangés ont été dissous en ce début d’année. Parmi les quelque 15.409 filles inscrites dans l'enseignement secondaire en 2018, environ 80 d'entre elles auraient pu manquer cette occasion si leurs parents et potentiels maris avaient réussi à officialiser leurs mariages arrangés. Dans la plupart des cas, la police a découvert que les parents des filles ou leurs tuteurs avaient déjà perçu des dots de la part des prétendants et organisaient déjà les cérémonies traditionnelles. Six des filles concernées ont été emmenées dans des centres spéciaux pour la protection des enfants parce que l’environnement familial n’était pas propice à la poursuite de leurs études. Au moins 36 parents ou tuteurs ont été arrêtés en relation avec ces tentatives de mariages précoces arrangés. Il a également été rapporté que certains parents ont fait pression sur leurs filles pour qu’elles puissent saboter délibérément les épreuves scolaires avec des « graffitis » au lieu de réponses correctes afin qu'ils puissent  échouer aux examens académiques finales  qui les auraient qualifié pour les écoles secondaires .   Le Monde des Arts, avec les enfants, les sensibilise avant de passer au niveau du hameau et du village, en ciblant les parents, les tuteurs et les autres parties prenantes. Les statistiques mondiales sur le mariage des enfants indiquent que la Tanzanie est l'un des pays ayant le plus grand nombre de mariages précoces. En moyenne, deux filles sur cinq sont mariées avant l'âge de 18 ans. La Haute Cour de Justice de Tanzanie a supprimé les articles 13 et 17 de la loi de 1971 sur le mariage, qui permettait aux enfants de moins de 18 ans de se marier. C'est une panacée pour ce problème pérenne en Tanzanie, selon les analystes ; elle devrait  aider à réduire le mariage des mineurs mais,  des dirigeants des communautés affirment  que le mariage d’adolescentes persistent. De nombreuses filles sont mariées à des hommes de 12 à 35 ans leurs ainés.  Les autorités affirment travailler dur pour mettre fin au mariage des enfants, mais que tout dépendait du père de  famille. Créer plus de possibilités pour les femmes et les filles de travailler et de gagner de l'argent est une solution possible aux mariages précoces. Subventionner l'enseignement secondaire pour garder les filles plus pauvres à l'école plus longtemps en est une autre. Le mariage précoce est souvent la seule manière culturellement approuvée d'être une adulte productive mais, les traditions semblent  un bouc émissaire populaire pour les décideurs culturels.

Marie José MUANDO BUABUALO, Radio Vatican/Français-Afrique 

 
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Revue de la presse catholique africaine. Dimanche 28 janvier 2018

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Cette revue de la presse catholique africaine nous conduit d’abord en République Démocratique du Congo.

« Un prêtre de Kinshasa en danger et filé par des inconnus », titre l’agence de presse catholique DIA de la République Démocratique du Congo, détaillant qu’après les événements malheureux de la journée du 21 janvier 2018, un climat d’incertitude généralisé s’observe à Kinshasa. L’agence  de presse  parle de  condamnations  qui fusent de partout,  des arrestations arbitraires, des patrouilles et fouilles systématiques ainsi que des tentatives de kidnapping.  Selon DIA, « des  prêtres et des religieux sont devenus de plus en plus la proie de ces prédateurs inconnus. » L’agence de presse cite pour preuve, l’abbé Joseph Musubao, de  l’archidiocèse de Kinshasa  qui fait l’objet des menaces de mort et des tentatives d’enlèvement de la part des personnes non autrement identifiées.

Par ailleurs DIA évoque la formation des jeunes à la paix contre les discours de violence de certains partis politiques lors des élections. Cette formations  précise l’agence de presse, a été organisée du 23 au 25 janvier dernier par le Forum national multifonctionnel des jeunes, en collaboration avec le Ministère de la jeunesse de l’éducation à la citoyenneté et des services d’autres pays partenaires avec l’appui financer de la Monusco. C’était au Centre culturel Boboto à Kinshasa Gombe.

Le portail EGLISE CATHOLIQUE AU GABON revient sur la Semaine de prière pour l’unité des chrétiens 2018. Le portail précise qu’ en « l’Eglise catholique du Gabon, des échanges et des rencontres en fraternité ont eu lieu avec les pasteurs et fidèles de l’Eglise évangélique. »

Le bihebdomadaire catholique du Congo LA SEMAINE AFRICAINE évoque une feuille de route assortie de recommandations sur la table du Gouvernement.

« La commission ad hoc mixte paritaire chargée du suivi de l’accord de cessez-le-feu  et de cessation des hostilités dans le Pool signé à Kinkala le 23 décembre 2017 a remis, officiellement, le lundi 22 janvier 2018 ses recommandations  au premier ministre  clément Mouamba. » peut-ont lire.  LA SEMAINE AFRICAINE précise que « le document rédigé au terme du premier volet  des négociations entre les représentations  du gouvernement  et ceux du pasteur Ntumi, reprend, noir sur blanc, l’ensemble  des engagements pris par les deux parties. » Selon le bihebdomadaire catholique « Ils doivent permettre la poursuite  du processus  de paix  dans le Pool, département en proie à une rébellion armée depuis avril 2016. »

Dans la Rubrique société, LA SEMAINE AFRICAINE  nous renseigne sur la campagne de soins gratuits à la maison  initié par l’associations congolaise Accompagner. Une campagne qui a pour but d’aider les populations à se soigner et de faire connaitre cette maison à caractère sociale.

 « Premier atelier commun de la Caisse Nationale de Prévoyance Sociale et l’Eglise FLM sur la sécurité sociale pour 2018 », écrit le journal Catholique LA CROIX de Madagascar détaillant qu’une  convention a été signée entre le directeur général de la Caisse Nationale de Prévoyance Sociale Arizaka Rabekoto Raoul et le président de la FLM Pastora Dr Rakotonirina David. L’atelier de deux jours effectués à Taolagnaro, précise le journal,  est la matérialisation de cette convention.

Cédric MOUZOU, SJ,  Radio Vatican/Français-Afrique

 
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