Cairo, 20 set (RV) - Segundo a entidade assistencial
“Ajuda à Igreja que Sofre”, a minoria de
católicos do Egito, em torno de 250.000 fiéis,
numa população de 67 milhões, enfrenta
uma situação difícil.
Segundo
informa AIS, 90% dos egípcios são muçulmanos
e os fundamentalistas estão crescendo gradualmente
entre eles, com sentimentos antiocidentais e anticristãos.
A maioria da população cristã do país
è constituída por coptas (cristãos jacobitas
do Egito, povo egípcio que conserva suas características
étnicas primitivas), e representa uma população
de sete milhões formada pelo antigo cristianismo oriental.
Alguns
dos coptas voltaram à Igreja Católica em 1741,
mas nunca foram aceitos inteiramente nem compreendidos por
outros padres. De tempo em tempo, a violência entre
muçulmanos e coptas vem à tona.
Os
coptas católicos enfrentam todos os tipos de tormentos
dos muçulmanos, de outros padres e do governo. Mas
não há nenhuma perseguição declarada.
Dom Ibrahim Sidrah, Bispo de Minya, diocese dos coptas católicos
mais importante do Egito, em visita a «Ajuda à
Igreja que Sofre», expôs as necessidades de sua
diocese.
Trata-se
de uma igreja viva que, nos últimos anos, dobrou o
número de católicos: em 1990 eram 20.553 católicos,
em 2002 passaram para 40.230 católicos registrados
em Minya. As vocações sacerdotais estão
crescendo também. A metade dos 70 seminaristas do Egito
é de Minya.
A
entidade católica continuará a ajudar a pequena
Igreja de Minya a testemunhar o Cristo no meio do mundo muçulmano.
Uma das ajudas é para o sistema escolar católico.
Mais de 10.000 crianças cristãs beneficiam-se
dessas escolas. (PL)