Cidade do Vaticano, 24 dez (RV) - De onde vem a tradição do Natal? A palavra Natal surge como o aniversário do nascimento de Jesus Cristo, Filho de Deus. É, atualmente, uma das festas católicas mais importantes.

Inicialmente, a Igreja Católica não comemorava o Natal. Foi em meados do século IV d.C. que se começou a festejar o nascimento do Menino Jesus. Na época, o Papa Júlio I fixou a data do Natal em 25 de dezembro, já que se desconhece a verdadeira data do nascimento de Jesus. Uma das explicações da escolha do dia 25 de dezembro como dia do Natal se deve ao fato de coincidir com a Saturnália dos romanos e com as festas germânicas e célticas do solstício de Inverno: todas festividades pagãs.

Nesse sentido, a Igreja viu uma oportunidade de cristianizar a data, colocando em segundo plano a sua conotação pagã. Alguns lugares optaram por festejar a data natalina em 6 de janeiro. Contudo, gradualmente, essa data passou a ser associada ao dia dos Reis Magos e não ao nascimento de Jesus Cristo.

Assim, o Natal, dedicado pelos cristãos a Jesus, verdadeiro Sol de Justiça, transformou-se numa das festividades centrais da Igreja, equiparada, desde cedo, à Páscoa. Sendo uma festa cristã, o Natal, com o passar do tempo, tornou-se festa familiar, com tradições pagãs, em parte germânicas e em parte romanas.

A partir de 1233, foi montado o primeiro Presépio, por São Francisco de Assis, em Greccio (Itália), um costume adotado depois, por toda a cristandade, para recordar o nascimento de Jesus. A árvore de Natal surge no século XVI, sendo enfeitada com luzes que simbolizam Cristo, Luz do Mundo.

Além da tradição de dar e receber presentes no Natal, o verdadeiro significado de Natal é o aniversário de Jesus, que veio ao mundo com um único propósito: justificar nossos pecados com a sua morte.

Segundo a tradição, quando alguém pecava e desejava obter o perdão divino, oferecia um cordeiro em forma de sacrifício. Então, Deus enviou Jesus Cristo que, como um cordeiro sem pecados, veio ao mundo para limpar os pecados de toda a humanidade através da sua morte. (BF)