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sábado, 04/16/2005

A 60 ANOS DO MARTÍRIO DO TEÓLOGO PROTESTANTE DIETRICH BONHOEFFER, POR TER DITO "NÃO" AO NAZISMO

Berlim, 15 abr (RV) - Comemoram-se este ano, os 60 anos do fim da II Guerra Mundial. E no contexto dessa comemoração, é preciso não esquecer do pastor luterano Rev. Dietrich Bonhoeffer, que participou ativamente da resistência contra Hitler e pagou com a própria vida, sendo condenado e enforcado num campo de concentração.

Dietrich Bonhoeffer _ o homem que enfrentou Hitler _ nasceu em 1906 e morreu jovem, em 1945 num campo de concentração. Porque se opunha a Hitler ativamente, chegando a chamá-lo "Anticristo".

Estudou na Universidade de Tübingen, também em Berlim, onde foi aluno de Harnack. Foi professor em Berlim, mas teve uma passagem pelo "Union Theological Seminary", em Nova York, para um estágio. Enquanto vivia, era desconhecido, mas após sua morte ficou conhecido por suas idéias sobre discipulado, contidas no seu livro "O custo do discipulado", no qual ele expõe princípios morais para os cristãos, defendendo que o discipulado está ligado à libertação daquilo que oprime a consciência.

Esse livro está ligado à questão nazista, visto que as idéias nazistas alienavam as mentes dos cristãos.

Bonhoeffer levava uma vida dedicada e piedosa e, claro, com disciplina, combatendo o Cristianismo ligado ao nazismo, pois, para ele, esse sistema não era apenas profano, mas o próprio Anticristo.

Bonhoeffer era um homem piedoso e também engajado nas questões de seu tempo, por isso se opôs a Hitler. Quando Adolf Hitler ascende na Alemanha, a Igreja Evangélica adere ao projeto do nacional-socialismo, chegando ao absurdo de aceitar somente ordenação de pastores arianos.

Esse grande teólogo começa a se opor ao nazismo, quase como uma missão. Passou, então, a ser perseguido, começando a exercer seu ministério clandestinamente. Foi diretor de um seminário clandestino em Finkenvalde.

Bonhoeffer foi um líder da resistência contra Hitler, viajando para muitos países, divulgando a resistência e a idéia de que o verdadeiro cristão deve buscar a paz entre os povos e também o amor e a igualdade social. Acusado de estar envolvido num plano para assassinar Hitler, foi preso em Berlim, no dia 5 de abril de 1943. Em 9 de abril de 1945, com apenas 39 anos, foi enforcado.

Mesmo que muitos não concordem com algumas de suas idéias, não podemos negar o louvor que lhe cabe, pois renunciou à própria vida, em prol da causa humana. A libertação do homem era seu alvo. Para isso, não ficou apenas pensando em suas idéias, mas procurou agir rápido contra aquele que era uma ameaça à existência: Adolf Hitler.
Outros nomes também se voltaram contra o nazismo: Karl Barth (expulso da Alemanha), Paul Tillich (exilado da Alemanha), o Marechal-de-campo Rommel (que foi ordenado por Hitler a se suicidar), e Stauffenberg (martirizado em 1944). (MZ)

© Rádio Vaticano

Webmasters: Carmen de Andrade Ferreira
e Bianca Fraccalvieri


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