Noticiário da Rádio Vaticano
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2014-10-24

Papa e Santa Sé

  • Papa: a unidade da Igreja é um trabalho conjunto, de todos os cristãos
  • Francisco: "João XXIII e JPII, exemplos de paixão pela unidade"
  • São João Paulo II é aquele que intercede e motiva as pessoas nas escolhas da vida
  • Santa Sé diz "não" a pressões ideológicas no combate à pobreza
  • Conferência Internacional sobre o autismo
  • Papa reúne pela primeira vez movimentos populares
  • Pontifício Conselho para os Leigos promove evento sobre esporte e seus valores para vida
  • Publicado calendário das celebrações presididas pelo Papa no mês de novembro
  • Igreja no Brasil

  • Sábado, 25: beatificação de Ir. Assunta Marchetti na Catedral da Sé
  • CNBB pede que não haja retrocesso na conquista dos direitos indígenas
  • Hino da CF2015 à venda em todo o Brasil
  • Igreja na América Latina

  • Francisco: a cultura do encontro é o caminho para a paz
  • Santuários devem ser referência para as paróquias
  • Igreja no Mundo

  • Bispos do Canadá se pronunciam sobre ataque ao Parlamento
  • Ir.Reungoat é reeleitra Madre Geral das Filhas de Maria Auxiliadora
  • 50 anos de independência da Zambia, entre entusiasmo e contradições
  • Formação

  • Reflexão para o XXX Domingo do Tempo Comum
  • Experiência de fé na Faixa de Gaza: "tenho as roupas do corpo e Deus", diz morador
  • Não basta vencer
  • A caminho do Sínodo Ordinário
  • Atualidades

  • Eleições 2014: uma foto do Boletim de Urna faz do eleitor brasileiro um ‘fiscal cidadão’
  • Ebola: novos casos confirmados nos EUA e em Mali
  • Papa e Santa Sé



    Papa: a unidade da Igreja é um trabalho conjunto, de todos os cristãos

    ◊   Cidade do Vaticano (RV) – Todo cristão é chamado a trabalhar pela unidade da Igreja: Esta foi a exortação feita esta manhã pelo Papa Francisco na missa celebrada na Casa Santa Marta.

    O Papa desenvolveu a sua homilia partindo da exortação de São Paulo na Carta aos Filipenses: “Eu, prisioneiro, vos exorto a construir a unidade na Igreja”.

    “Fazer a unidade da Igreja – observou o Pontífice – é o trabalho da Igreja e de cada cristão durante a história”. O Apóstolo Pedro, acrescentou, “quando fala da Igreja, fala de um templo feito de pedras vivas, que somos nós”. Ou seja, o contrário daquele outro templo da soberba que era a Torre de Babel. O primeiro templo, disse ainda o Papa, promove a unidade, enquanto o outro é o “símbolo da desunião, da incompreensão e da diversidade das línguas”:

    Fazer a unidade da Igreja e construi-la: esta é a tarefa de todo cristão, de cada um de nós. Quando se deve construir um templo, um palácio, se busca uma área preparada para isso. A primeira coisa que se faz é buscar a pedra de base, a ‘pedra angular’, diz a Bíblia. E a pedra angular da unidade da Igreja, ou melhor, a pedra angular da Igreja é Jesus e a pedra angular da unidade da Igreja é a oração de Jesus na Última Ceia: ‘Pai, que sejam um!’. Esta é a força!

    Jesus, reiterou Francisco, é “a pedra sobre a qual nós edificamos a unidade da Igreja, “sem a qual não é possível construir. Não há unidade sem Jesus Cristo na base: é a nossa segurança”. Este trabalho de construção, explicou o Papa, é feito pelo Espírito Santo, “o único capaz de fazer a unidade” na “diversidade dos povos, das culturas, das pessoas”. Para construir este templo, S. Paulo nos aconselha a sermos não propriamente pedras, mas frágeis tijolos. Os conselhos do Apóstolo são de fraqueza, segundo a lógica humana:

    “Humildade, doçura, magnanimidade: são coisas frágeis, porque o humilde parece que não serve para nada; a doçura, a mansidão parecem não servir; a magnanimidade, o ser aberto a todos, ter o coração grande... E, depois, dizer mais: ‘Apoiando-se juntos no amor’. Apoiando-se juntos no amor, tendo um coração quê? Conserva a unidade. E nós nos transformamos mais em pedras fortes nesse templo quanto mais frágeis nos tornamos com essas virtudes da humildade, da magnanimidade, da doçura, da mansidão”.

    Isso, observou o Papa, é “o mesmo caminho que fez Jesus” que “se fez frágil” até a Cruz “e ficou forte!” E, assim, devemos fazer nós: “O orgulho, a suficiência não servem”. Quando se faz uma construção, afirmou o Santo Padre, “é necessário que o arquiteto faça a planta, o projeto. E qual é o planta da unidade da Igreja?:

    “A esperança pela qual nós fomos chamados: a esperança de ir em direção ao Senhor, a esperança de viver numa Igreja viva, feita com pedras vivas, com a força do Espírito Santo. Somente sobre o projeto da esperança podemos ir pra frente, na unidade da Igreja. Fomos chamados a uma esperança grande. Vamos pra ela! Mas, com a força que nos dá a oração de Jesus pela unidade; com a docilidade ao Espírito Santo, que é capaz de fazer de tijolos, pedras vivas; e com a esperança de encontrar o Senhor que nos chamou, encontrá-lo quando aconteça a plenitude dos tempos.”
    (AC/BF)

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    Francisco: "João XXIII e JPII, exemplos de paixão pela unidade"

    ◊   Cidade do Vaticano (RV) – Na manhã desta sexta-feira, 24, o Papa recebeu em audiência uma delegação da Fundação ‘Lumen’, que reúne os cristãos de tradição oriental nos Estados Unidos.

    Quarenta e cinco membros da Fundação estão de passagem por Roma no âmbito de uma peregrinação ecumênica, liderados pelo Metropolita, Kàllistos de Diokleia. Nascido na Inglaterra há 80 anos, Kàllistos entrou na Igreja Ortodoxa aos 24 anos e se tornou Metropolita em 2007. É muito ativo no campo do diálogo pela unidade dos cristãos.

    Em discurso ao grupo, Francisco se disse feliz que em sua peregrinação, a delegação tenha feito memória de João XXIII e João Paulo II, dois papas que deram grande contribuição para estreitar o relacionamento entre a Igreja Católica e as Ortodoxas. “O exemplo destes dois santos, que sempre testemunharam uma ardente paixão pela unidade dos cristãos, é iluminador para nós”, disse o Papa.

    Francisco lembrou que São João XXIII, anunciando a convocação do Concílio, indicou a unidade como uma das finalidades do evento, e que São João Paulo II deu um significativo impulso ao ecumenismo com a sua Carta Ut Unum Sint. O Pontífice pediu aos integrantes da Fundação ‘Lumen’ que rezem também por ele, para que possa desempenhar o seu ministério a serviço da comunhão e da unidade da Igreja, segundo a vontade do Senhor.

    Nos próximos dias, a delegação irá ao Fanar, sede do Patriarcado Ecumênico, onde encontrará o Patriarca Ecumênico Bartolomeu I. Francisco também irá a Istambul, de 28 a 30 de novembro, para a festividade de Santo André apóstolo. “A visita do bispo de Roma ao Patriarcado Ecumênico, e este novo encontro, serão sinal da profunda relação que une as sedes de Roma e Constantinopla e do desejo de superar, no amor e na verdade, os obstáculos que ainda nos dividem”, concluiu o Papa.


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    São João Paulo II é aquele que intercede e motiva as pessoas nas escolhas da vida

    ◊   Cidade do Vaticano (RV) - Nesta semana a Igreja festeja São João Paulo II, Papa por quase 27 anos, e uma das figuras mais amadas na história recente. Um amor que cresce, inclusive, depois de 9 anos da sua morte. É o que enaltece o postulador da Causa da Canonização, Mons. Slawomir Oder, entrevistado pela Rádio Vaticano. Na quarta-feira (22), a Igreja celebrou, pela primeira vez, a memória litúrgica de São João Paulo II.

    Mons. Oder“Não escondo que, para mim, ver a página do calendário com a data de 22 de outubro é certamente um momento de grande comoção. E é uma coisa impressionante como, ainda hoje, e já há mais de nove anos da sua morte, o nome de João Paulo II suscite nos corações dos fiéis, sentimentos de gratidão, de alegria, de afeto. Nestes meses, eu tive a oportunidade de participar de várias iniciativas para lembrar de São João Paulo II e posso dizer que me comoveram em ver as igrejas cheias, a participação das pessoas que, com lágrimas nos olhos, contavam a experiência deles, o João Paulo II deles.”

    Radio Vaticano – Além das análises dos teólogos, daquilo que podem escrever os vaticanistas, há um povo de Deus que continua e aumenta o seu amor por essa figura...

    Mons. Oder – “Na verdade, é um fenômeno que eu já observei durante os anos do processo, recolhendo os testemunhos. Um fenômeno que encontrava a sua expressão nas palavras, que todos repetiam em refrão: ‘O nosso Papa! O nosso Papa!’. Eles diziam em polonês, diziam em italiano, e continuavam a dizer em todas as línguas do mundo. Ficou o Papa dos nossos dias, no sentido que ficou uma memória muito fresca, sempre viva: do seu sorriso, das suas palavras, da sua postura muito paterna, severa, mas também benévola, com a certeza da sua palavra, da sua doutrina e da sua proximidade às pessoas mais necessitadas de afeto e de misericórdia.”

    RV – O 22 de outubro, obviamente, é ligado a três palavras que não poderão nunca ser esquecidas quando pensarmos a João Paulo II: “Não tenham medo”. De qualquer maneira, essa exortação tem uma projeção para frente, isto é, continuar a não ter medo em anunciar Cristo, mesmo se necessário dizer coisas desagradáveis para os nossos tempos...

    Mons. Oder – “Esse é o papel profético da Igreja e a coragem extraordinária que João Paulo II demonstrou em todo o seu Pontificado, percebidos como força pelos seus adversários, mas, também pelo povo de Deus: colocou Cristo no centro do seu Magistério, da sua palavra, da mensagem que deixou à Igreja. Por isso, as suas palavras ‘não tenham medo’ são realmente palavras que ainda hoje inspiram tantas pessoas a fazerem escolhas que vão contra a corrente, que são escolhas proféticas.”

    RV – Nestes meses, depois da Canonização, isto é, depois de 27 de Abril, o que lhe surpreendeu? Tem alguma experiência, alguma história que realmente lhe fez emocionar, entre tantas?

    Mons. Oder – “Recentemente estive na Puglia, participei de um evento muito bonito – um dos tantos, nestes dias, - que ainda faz parte do ‘peregrinatio’ da relíquia de São João Paulo II, que continua percorrendo o mundo. Aquilo que me surpreendeu foi a Igreja cheia de pessoas. Depois da missa da tarde, tantas pessoas ficaram na Igreja por toda a noite: rezaram até a madrugada, até o final da missa da manhã, confiando a João Paulo II as intenções, preocupações, esperanças e alegrias. Eu penso que essa seja realmente a tarefa dos Santos e que ele esteja desenvolvendo nobremente esse seu papel: interceder, mas também motivar as pessoas para a vida. Aquelas palavras que confiei quase ao final do seu Pontificado, introduzindo a Igreja no novo milênio – ‘Duc in altum!’, lançar-se ao largo – ficaram realmente nos corações das pessoas. A santidade encoraja, a santidade contagia, a santidade atrai e realmente pode incidir sobre as escolhas concretas da nossa vida.” (AC)


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    Santa Sé diz "não" a pressões ideológicas no combate à pobreza

    ◊   Nova Iorque (RV) - O combate à pobreza se baseia em políticas que envolvem os países em questão e não em soluções já prontas e impostas de fora, válidas para todas as situações e, talvez, não desprovidas de pressões ideológicas: foi o que afirmou o observador permanente da Santa Sé junto às Nações Unidas, em Nova Iorque, Dom Bernardito Auza, na 69ª sessão da Assembleia Geral da ONU.

    Devemos colocar em discussão os modelos econômicos que aumentam a exclusão e a desigualdade – foi a advertência do prelado –, em particular, aqueles que causam um fosso social em crescimento exponencial entre os ricos – que se tornam cada vez mais ricos – e as massas marginalizadas sem trabalho, sem perspectivas e sem nenhum caminho de saída da pobreza.

    Falando sobre o atual modelo de desenvolvimento, o representante vaticano ressaltou – com uma imagem – que a maré nem sempre alça todas as barcas; comumente alça somente os iates, mantém poucas barcas flutuantes, enquanto alquebra muitas e afunda o resto. Esse não é o futuro que queremos – afirmou com veemência.

    Em seguida, o arcebispo denunciou a exclusão das mulheres da participação no desenvolvimento: as mulheres e as crianças – observou – constituem a maioria dos pobres e daqueles que sofrem violências no mundo.

    O prelado recordou a necessidade de não equiparar a pobreza unicamente à pobreza econômica: é necessário colher a complexidade da realidade, resistindo à tentação de reduzir a eliminação da pobreza ao simples aumento da quantidade de dinheiro com a qual uma pessoa vive todos os dias.

    O desenvolvimento compreende também aqueles elementos que, mesmo se por vezes intangíveis, contribuem realmente para uma maior prosperidade humana. No combate à pobreza devemos promover o autêntico desenvolvimento do homem por inteiro e de todos os povos: cada um deve dar a sua contribuição, cada um de nós pode ser beneficiado, esta é a solidariedade. (RL)

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    Conferência Internacional sobre o autismo

    ◊   Cidade do Vaticano (RV) – Realizar-se-á na Sala Nova do Sínodo, no Vaticano, de 20 a 22 de novembro próximo, a XXIX Conferência Internacional do Pontifício Conselho da Pastoral para os Agentes da Saúde, sobre o tema: “O pessoa acometida pelo autismo: gerar esperança”.

    Em seu anúncio, Dom Zygmunt Zimowski, Presidente do Pontifício Conselho da Pastoral para os Agentes da Saúde, dirigiu uma mensagem aos familiares e aos agentes de saúde, onde exprime “a proximidade e a solicitude de toda a Igreja para esta realidade que vivem as pessoas afetadas” pelo autismo, e em particular “às famílias que partilham cotidianamente desta experiência”.

    Segundo o Presidente do organismo vaticano, Dom Zygmunt Zimowski, a conferência tem como objetivo enfrentar os desafios que o autismo apresenta à Pastoral da Saúde, como também à ciência, à medicina, às famílias, às estruturas educacionais e assistenciais e, mais em geral, à sociedade e aos jovens.

    Em vista deste evento, Dom Zimowski exorta as famílias a manterem a esperança diante da real dificuldade de integração e de comunicação, pela qual passa a pessoa autista e quem a assiste. Para enfrentar os desafios que esta doença suscita, é preciso trilhar o caminho da integração na comunidade, rompendo o isolamento e as barreiras impostas pela patologia e pelo preconceito, mediante relações interpessoais.

    Enfim, o Presidente do organismo vaticano destaca que o encontro de novembro será uma oportunidade para a comunidade científica debater e assumir compromissos. E conclui citando a Exortação Apostólica Evangelii gaudium, onde o Papa Francisco afirma: “É indispensável fazer atenção às novas formas de pobreza e de fragilidade, nas quais somos chamados a reconhecer Cristo sofredor. (MT)


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    Papa reúne pela primeira vez movimentos populares

    ◊   Cidade do Vaticano (RV) – Trabalhadores precários e da economia informal, migrantes, indígenas, camponeses sem terra e habitantes das periferias das grandes cidades: estes são os protagonistas que, acompanhados de bispos e agentes pastorais, participarão do Encontro Mundial dos Movimentos Populares, de 27 a 29 de outubro, em Roma. Terça-feira está marcada audiência com o Papa, no Vaticano.

    Trata-se da primeira vez na história da Igreja que um Papa convoca os líderes dos movimentos sociais. Uma iniciativa inédita, mas significativa de um Pontificado que não deixa de nos recordar a urgência de sair rumo às periferias e de abraçar os excluídos, como explicou o Presidente do Pontifício Conselho da Justiça e da Paz, Card. Peter Turkson (na foto com o Papa), na coletiva de imprensa realizada esta sexta-feira:

    “O essencial é, antes de tudo, ouvir com humildade, não só no que diz respeito aos sofrimentos, mas também às expectativas, às esperanças e às propostas que nutrem os próprios marginalizados. Eles devem se tornar os protagonistas de suas vidas.”

    Os trabalhos se realizarão em torno de cinco temáticas: problemas habitacionais, emprego, terra, violência e meio ambiente. O percurso desse encontro será guiado pela Exortação Apostólica do Papa Francisco, a Evangelii Gaudium, como destacou por sua vez o Chanceler da Pontifícia Academia das Ciências Sociais:

    “Até que não se resolvam radicalmente os problemas dos pobres, renunciando à autonomia dos mercados e à especulação financeira, e atacando as causas estruturais da injustiça, não se resolverão os problemas do mundo e, em síntese, nenhum problema. A injustiça está na raiz de todos os males sociais.”

    No final do encontro, está prevista uma Declaração e a formação de um Conselho dos Movimentos Populares.

    Entre os inúmeros conferencistas, do Brasil tomará a palavra João Pedro Stédile, líder do Movimento dos Trabalhadores Rurais sem Terra. Na lista de participantes constam outros 13 brasileiros, entre os quais o Secretário-Geral da CNBB, Dom Leonardo Steiner, e representantes das lutas de camponeses, negros, mulheres e indígenas.

    (BF/MT)


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    Pontifício Conselho para os Leigos promove evento sobre esporte e seus valores para vida

    ◊   Roma (RV) – Neste sábado (25), o Pontifício Conselho para os Leigos e o Centro Esportivo Italiano promovem a primeira edição do evento intitulado “Lo sport... ben oltre lo svago” (na sua tradução livre: “O esporte... bem além de um passatempo”), na Universidade Europeia de Roma. Durante todo o dia, os participantes vão poder acompanhar testemunhos de vida e experiências esportivas de campeões olímpicos e de ex-campeões de fama internacional; atletas de diversas modalidades esportivas, com suas ideias e mensagens de esperança às novas gerações.

    Nos últimos anos, o esporte se transformou numa atividade de ‘glamour’, encontrando-se frequentemente sob os holofotes dos grandes teatros midiáticos do mundo. Além disso, porém, o esporte é uma possibilidade para promover valores importantes como o diálogo, a amizade, o comprometimento, o jogo em equipe, o respeito às regras. O evento se propõe a aprofundar uma cultura esportiva ao serviço da pessoa, valorizando a importância dos valores éticos inseridos no esporte.

    As inscrições são gratuitas e podem ser feitas pelo site www.abcthinking.com, uma entidade que apoia a reflexão através de três valores universais: família, respeito à vida e dignidade às pessoas de diferentes religiões e culturas. (AC)


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    Publicado calendário das celebrações presididas pelo Papa no mês de novembro

    ◊   Cidade do Vaticano (RV) - Foi publicado nesta sexta-feira, dia 24, o calendário das celebrações que o Santo Padre presidirá no próximo mês de novembro.

    No sábado, dia 1º – Solenidade de Todos os Santos –, o Pontífice celebrará, às 16h locais, a Santa Missa no Cemitério do Verano, em Roma. No dia seguinte – Comemoração de Todos os Fiéis Defuntos –, às 18h locais, o Papa Francisco descerá à Cripta Vaticana para um momento de oração pelos Sumo Pontífices falecidos.

    Na segunda-feira, dia 3, às 11h30 locais, o Santo Padre celebrará no Altar da Cátedra da Basílica Vaticana uma santa missa em sufrágio pelos cardeais e bispos falecidos nos últimos doze meses.

    No domingo, dia 23 – Solenidade de Nosso Senhor Jesus Cristo Rei do Universo –, o Pontífice celebrará a missa na Praça São Pedro e Canonização dos Beatos: Giovanni Antonio Farina; Kuriakose Elias Chavara da Sagrada Família; Ludovico de Casoria, Nicola de Longobardi, Eufrásia Eluvathingal do Sagrado Coração; e Amato Ronconi.

    Na terça-feira, dia 25, irá a Estrasburgo, na França, para uma visita às instituições europeias, na qual falará ao Parlamento Europeu e ao Conselho da Europa.

    Por fim, de sexta-feira, dia 28, a domingo, dia 30, realizará sua viagem apostólica internacional à Turquia. (RL)

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    Igreja no Brasil



    Sábado, 25: beatificação de Ir. Assunta Marchetti na Catedral da Sé

    ◊   São Paulo (RV) - Cerca de 5 mil fiéis vindos de todas as regiões do Brasil e vários países como Itália, EUA, Colômbia, Equador, Filipinas, México, Honduras, Bélgica e África do Sul devem lotar a Catedral da Sé para a beatificação de Madre Assunta Marchetti que acontecerá às 10h do próximo sábado, 25, data de fundação da Congregação das Missionárias de São Carlos Borromeo-Scalabrinianas, da qual Assunta Marchetti foi co-fundadora, em 1895.

    A Celebração Eucarística será presidida pelo arcebispo da Arquidiocese de São Paulo, Dom Odilo Scherer e o rito da beatificação será presidido pelo Prefeito da Congregação para a Causa dos Santos, Cardeal Angelo Amato.

    Outros momentos celebrativos darão continuidade às festividades por dois dias consecutivos como apresentações teatrais, confraternizações e uma missa no Santuário de Aparecida (dia 26, às 9h). No dia 9 de novembro, haverá o lançamento da pedra fundamental de construção de uma Capela que será dedicada à nova beata, na cidade de Mirassol, interior de São Paulo, onde Madre Assunta trabalhou por muito tempo como missionária.

    O Cardeal Scherer fala de sua alegria pela beatificação e faz um retrato da religiosa. Ouça clicando acima.
    (CM-SP)


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    CNBB pede que não haja retrocesso na conquista dos direitos indígenas

    ◊   Brasília (RV) - A presidência da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) divulgou na quinta-feira, dia 23, uma nota manifestando a preocupação da entidade em relação aos direitos dos povos indígenas, após decisões da 2ª Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) de anular os efeitos de portarias do Ministério da Justiça. Essas portarias reconheciam territórios ocupados por povos indígenas no Maranhão e no Mato Grosso do Sul.

    O texto foi aprovado pelo Conselho Permanente da Conferência, que esteve reunido em Brasília, de 21 a 23 de outubro.

    Os bispos recordam que a garantia dos territórios aos povos indígenas é um direito conquistado e reconhecido na Constituição Federal. Infelizmente, interesses econômicos têm impedido a demarcação das terras indígenas e grande parte desses povos continua vivendo exilada.

    "A CNBB espera que não haja retrocesso na conquista dos diretos indígenas, especialmente quanto à demarcação de seus territórios", afirma a nota.

    Leia o texto na íntegra:

    Os direitos dos povos indígenas
    Nota da CNBB

    O Conselho Permanente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil-CNBB, reunido em Brasília nos dias 21 a 23 de outubro de 2014, manifesta sua preocupação com a decisão da 2ª Turma do Supremo Tribunal Federal-STF que anulou os efeitos da Portaria Declaratória nº 3.219/2009, do Ministério da Justiça, que reconhece a Terra Indígena Guyraroká, do Povo Guarani-Kaiowá, no Mato Grosso do Sul, como de ocupação tradicional indígena.

    Lamenta, igualmente, a anulação, pela mesma 2ª Turma do STF, da Portaria 3.508/2009 que declara a Terra Indígena Porquinhos, no Maranhão, como de posse permanente do grupo indígena Canela-Apãniekra.

    A garantia dos territórios aos povos indígenas é um direito conquistado e consignado na Constituição Federal, com árdua luta de muitas pessoas da sociedade brasileira. Infelizmente, interesses econômicos têm impedido a demarcação das terras indígenas, que é a concretização do direito constitucional. Por isso, grande parte dos povos indígenas do Brasil continua vivendo exilada de suas terras devido ao esbulho e à violência histórica cometida contra suas comunidades.

    Questionar as demarcações das terras indígenas no poder judiciário tem sido uma estratégia utilizada com vistas a retardar ou paralisar as ações que visam a garantia de acesso dos povos originários aos seus territórios tradicionais. Enquanto aguardam a demarcação de suas terras, várias comunidades indígenas ficam acampadas à beira de rodovias ou nas poucas áreas de mata nos fundos de propriedades rurais, sem direito à saúde, à educação, a água potável, sofrendo ações violentas.

    A CNBB espera que não haja retrocesso na conquista dos direitos indígenas, especialmente quanto à demarcação de seus territórios. Concluir o processo de demarcação das terras indígenas é saldar uma dívida histórica com os primeiros habitantes de nosso país e decretar a paz onde há graves conflitos que vitimam inúmeras pessoas.

    Que Deus nos dê forças para garantir os direitos dos povos indígenas e de todos os brasileiros, superando toda atitude de abandono e descarte das populações originárias. Nossa Senhora Aparecida, padroeira do Brasil, nos ajude a construir a paz que nasce da justiça e do amor.

    Brasília, 23 de outubro de 2014


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    Hino da CF2015 à venda em todo o Brasil

    ◊   Brasília (RV) - Já está disponível nas livrarias católicas de todo o país o CD com o Hino da Campanha da Fraternidade (CF) 2015 e os cantos apropriados para a Quaresma. O hino foi escolhido por meio de concurso e aprovado pelos bispos do Conselho Episcopal Pastoral.

    A CF 2015 traz como tema “Fraternidade: Igreja e sociedade e lema “Eu vim para servir” (Mc 10,45). A intenção é que a CF seja inserida nas comemorações do jubileu do Concílio Vaticano II, com base nas reflexões propostas pela Constituição Dogmática Lumen Gentium e na Constituição Pastoral Gaudium et Spes, que tratam da missão da Igreja no Mundo.

    O hino faz uma reflexão sobre a Igreja em missão, para servir ao seu povo, e é indicado especialmente para ser cantado nos momentos de encontros, debates, seminários, palestras e estudos sobre a temática em questão.
    (CM-CNBB)

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    Igreja na América Latina



    Francisco: a cultura do encontro é o caminho para a paz

    ◊   Medellín (RV) – A Fundação Vaticana Joseph Ratzinger – Bento XVI promove nesta quinta e sexta-feira, em Medellín (Colômbia), seu IV Congresso internacional.

    Com o tema “O respeito à vida, caminho para a paz”, o evento reúne cerca de mil participantes na Pontifícia Universidade Bolivariana provenientes de 16 países latino-americanos, mas também de Bélgica, França, Itália, Holanda, Espanha e Índia.

    Numa mensagem assinada pelo Secretário de Estado, Card. Pietro Parolin, o Papa Francisco faz votos aos participantes para que “reflitam sobre o nexo indissolúvel que une a paz ao respeito pela vida humana, de modo que o anseio pela paz seja cada vez mais radicado em seus corações”.

    “Num mundo globalizado, que nos aproxima sempre mais, contudo, sem nos tornar mais irmãos, Sua Santidade convida a promover a cultura do encontro e do empenho pelo bem comum, que tem início com o respeito pela dignidade da pessoa, base da convivência humana e do desenvolvimento solidário de todos os povos”, lê-se ainda na mensagem.

    Também o Papa emérito Bento XVI enviou uma saudação ao Congresso em Medellín, definindo o tema “uma matéria de grandíssima atualidade”.

    Na realidade, afirma Bento XVI, “o empenho pela paz – tão fundamental num mundo dilacerado pela violência – começa com o respeito incondicionado pela vida do homem, criado à imagem de Deus e, portanto, dotado de dignidade absoluta. O tema da paz e do respeito pela vida estão ligados à fé em Deus Criador como a verdadeira garantia da nossa dignidade”.


    A Fundação Vaticana Joseph Ratzinger - Bento XVI nasceu em 2010. Em 2012, o II Congresso Internacional foi realizado no Rio de Janeiro.

    (BF)

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    Santuários devem ser referência para as paróquias

    ◊   Cochabamba (RV) – Termina nesta sexta-feira (24), o Congresso dos Santuários das Américas que está acontecendo em Cochabamba, na Bolívia, numa promoção do departamento de missão e espiritualidade do Conselho Episcopal Latinoamericano (Celam). O evento trata de lugares privilegiados, onde a mensagem do Evangelho pode tocar de maneira profunda e eficaz o coração. Pequenos e grandes santuários disseminados em todo mundo estimulam a devoção de milhões de peregrinos e guardam uma força evangelizadora poderosa que os planos pastorais não podem ignorar ou subestimar.

    Os trabalhos de conclusão foram abertos pelo subsecretário do Pontifício Conselho da Pastoral para os Migrantes e os Itinerantes, Padre Gabriel Ferdinando Bentoglio: “a Igreja é consciente de ser a enviada para evangelizar todo homem e todos os homens”, e, “nesse contexto, o santuário oferece uma plataforma sem precedentes pelo cuidado pastoral da Igreja, graças à sua capacidade de mobilizar os indivíduos e os grupos”.

    Partindo da evidência da relação estreita que a Igreja tem com as dimensões de ‘comunhão’ e da ‘evangelização’, o relator lembrou ainda que “a comunhão dá credibilidade à mensagem”. Por isso, as atividades de programação e organização pastoral devem ser direcionadas para a realização de uma espiritualidade de comunhão.

    Nesse sentido, serve uma ‘pastoral dos unidos’ que percebe todas as realidades presentes no tecido paroquial e analise seriamente a situação sócio-religiosa do território. E, num mundo onde a mobilidade crescente “está mudando o modo de compreender o sentido de pertença a uma comunidade de referência”, não se pode não perceber dos quantos que entram em contato com a realidade dos santuários: pessoas que chegam de vez em quando, que pedem assistência espiritual em ocasiões específicas, que às vezes procuram um tipo de anonimato, ou procuram experiências fortes de espiritualidade e de oração.

    “No santuário”, disse o missionário, “encontram-se amplos setores da sociedade, um grande número de pessoas de todas as idades e condições sociais e religiosas”, muitas dessas “se distanciaram da vida de fé e vivem às margens da pertença eclesial. Não são, porém, indiferentes, mas à procura do sentido da vida e das coisas”. O encontro com essas pessoas é uma ocasião privilegiada de evangelização. E, para os peregrinos, os santuários podem ser uma possibilidade de encontro eficaz com uma comunidade e uma ocasião de ‘encontro’ mais alto e determinante para a vida.

    Por isso, num plano pastoral de acordo com todas as outras realidades diocesanas, é necessário colocar mais atenção a diferentes particularidades: à ‘acolhida dos peregrinos’, às homilias que deveriam ter um ‘trato profundamente missionário’, à ‘dignidade’ e ao ‘decoro das celebrações litúrgicas’. O santuário, isto é, deveria se transformar num ‘modelo de referência’ para as paróquias e para as outras comunidades de culto.

    Padre Bentoglio disse ainda que “o santuário pode ser a única ligação” de um peregrino “com a comunidade eclesial” e que, por esse motivo, a Igreja deve vestir “as vestes do Bom Samaritano do Evangelho que cuida da pessoa ferida e abandonada no decorrer do caminho”. (AC)


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    Igreja no Mundo



    Bispos do Canadá se pronunciam sobre ataque ao Parlamento

    ◊   Ottawa (RV) - Na sequência do ataque armado ocorrido quarta-feira, 22, no Parlamento canadense, a Arquidiocese de Ottawa divulgou um comunicado pedindo aos católicos que rezassem por todos aqueles afetados pelo ato violento e cancelando seu jantar anual de caridade.

    “Embora este evento anual sirva para demonstrar nossa solidariedade para com os mais vulneráveis da nossa comunidade, os trágicos acontecimentos têm prioridade nas orações, pensamentos e ações da nossa comunidade católica”, escreve o Arcebispo Terrence Prendergast na nota.

    A declaração do arcebispo foi divulgada após a notícia da morte de Nathan Cirillo, membro das Forças Armadas do Canadá, no tiroteio o Memorial da Guerra do Canadá.

    Cirillo morreu devido aos ferimentos, enquanto outros três foram hospitalizados. O atirador foi morto dentro do edifício do Parlamento.

    Por precaução, as defesas aéreas canadense e estadunidense foram colocadas em estado de alerta, de forma a responder rapidamente a qualquer incidente aéreo que possa estar relacionado com o tiroteio.

    O Arcebispo Prendergast encerra sua declaração agradecendo todos aqueles que trabalharam na promoção e organização do jantar de caridade da arquidiocese e pediu mais orações para os envolvidos no tiroteio.

    “Vamos oferecer nossas orações àqueles que foram mais afetados pelos acontecimentos. Ao fazermos isso, vamos também agradecer a Deus pela beleza do nosso país e pelas bênçãos de paz e de segurança a todos os canadenses”.
    (CM)

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    Ir.Reungoat é reeleitra Madre Geral das Filhas de Maria Auxiliadora

    ◊   Roma (RV) – As Filhas de Maria Auxiliadora (FMA) estão reunidas, em Roma, para seu 23º Capítulo Geral, sobre o tema “Ser com os jovens hoje casa que evangeliza”.

    Nesta sexta-feira (24), as 194 religiosas reelegeram Ir. Yvonne Reungoat como Madre Geral. O dia começou com a celebração da Eucaristia, que foi presidida pelo Reitor-Mor dos Salesianos, Pe. Fernández Artime. Ele permaneceu com as irmãs até que se concluísse a eleição, à espera de congratular-se e renovar o espírito de fraternidade entre as duas Congregações.

    O programa das eleições prevê, a partir de sábado (25) a eleição dos outros membros do Conselho Geral: Vigária Geral, seis Conselheiras de Âmbito, sete Conselheiras Visitadoras. O encerramento do processo de discernimento está previsto para o dia 29 de outubro.

    Como encerramento de todo o processo eletivo, quinta-feira, 30, a Madre Geral e o novo Conselho, na companhia de todas as Capitulares, irão em peregrinação à Basílica de Santa Maria Maior.

    O Capítulo Geral das FMA prossegue até o dia 18 de novembro.

    (BF/infoans.org)


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    50 anos de independência da Zambia, entre entusiasmo e contradições

    ◊   Lusaka (RV) - "No país há um clima de festa e de orgulho por aquilo que este aniversário representa, mas não falta uma certa capacidade crítica de olhar para a realidade." Com essas palavras, o sacerdote comboniano, Pe. Gian Battista Moroni, há 25 anos na Zâmbia, comenta, de Lusaka – capital do país do centro-sul da África –, as celebrações pelo cinquentenário da independência da República da Zâmbia.

    O aniversário oficial se dá nesta sexta-feira, dia 24, mas o país o preparou há meses, em meio ao entusiasmo de quem ressalta os progressos destas décadas e de quem chama a atenção para o risco de se celebrar "somente uma data", sem que da festa se passe ao compromisso a resolver as contradições da sociedade, explica o missionário à agência Misna.

    O desafio principal é a desigualdade econômica entre os mais de 13 milhões de zambianos: de fato, ao lado da elite beneficiada por escolhas econômicas liberalistas "que tornaram mais fortes somente quem já o era, encontram-se as classes populares para as quais, em alguns casos, segundo Pe. Moroni, se "caminhou para trás". Trata-se de uma condição ante as quais os esforços governamentais conseguiram remediar somente em parte.

    Efetivamente, os projetos de desenvolvimento, observa o religioso comboniano, "foram financiados pedindo empréstimos exteriores e criando dívida", hoje em níveis muito altos.

    Por outro lado, são muitas, porém, as conquistas – reconhece o sacerdote. Em particular, cita "o ter unido o país e as várias etnias que o habitam: jamais houve revoluções violentas ou golpes de Estado, a população entendeu que usar a força leva somente a aumentar as tensões" existentes, mas contidas.

    Delegações de vinte e seis países participam das cerimônias oficiais, incluindo também seis chefes de Estado. O grande ausente na festa é o primeiro mandatário da nação, Michael Sata, internado no exterior, oficialmente para um check-up, sendo representado nas celebrações por seu substituto ad interim, o ministro da Defesa Edgar Lungu.

    Presente, ao invés, o Pai da Pátria, Kenneth Kaunda, 90 anos, na condução da nação desde a independência até 1991. Kaunda foi o primeiro a receber, nesta data, uma nova alta honorificência, criada para a ocasião.

    Segundo Pe. Moroni, "de vários modos, Kaunda continua trabalhando pelo país e esse seu papel é aceito". Após ter-se retirado da política, continua o comboniano, "sua figura foi reavaliada, recuperada em seus aspectos positivos: o ter agido pelo bem do país, o ter trabalhado pela unidade, mas também pelo fato de não ter se enriquecido e de jamais ter sido envolvido em episódios de corrupção". (RL)

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    Formação



    Reflexão para o XXX Domingo do Tempo Comum

    ◊  



    Cidade do Vaticano - (RV) - A primeira leitura deste domingo, tirada do livro do Êxodo, nos anuncia o relacionamento fraterno que deverá reinar entre os homens, fruto da justiça e do amor.
    Nas sociedades vizinhas a Israel e, também nas nossas, o pequeno, o derrotado, o fraco, o empobrecido, os sem oportunidades são embrutecidos pelos poderosos, pelos ricos, pelos vitoriosos, pelos que tiveram tudo isso. Deus diz a Israel e também a nós, que nosso modo de proceder em relação ao pequeno não deverá ser assim, pelo contrário. O empobrecido deverá ser ocasião de nossa demonstração de amor a Deus e de abertura para os ditames de seu coração.

    No Evangelho de Mateus, mas em um capítulo anterior ao que a liturgia de hoje nos propõe, Jesus repete de forma positiva o que o rabino Hilel ensinou: “O que não te agrada, não o farás a teu próximo! Esta é toda a lei: o restante é comentário”. Jesus disse: “Tudo o que quereis que os homens vos façam, fazei-o também vós a eles: nisto estão toda a Lei e os Profetas”.

    A passagem escolhida para hoje fala que o maior mandamento da Lei é amar o Senhor de todo o coração e com toda alma e todo entendimento e o segundo é amar o próximo como a si mesmo. Na verdade esse mandamento é um só. Amar a Deus sobre todas as coisas é mais do que reservar um tempo para atividades piedosas de oração, é amar com toda intensidade seus filhos, é venerá-lo em cada ser humano, especialmente nos mais pequenos. Ele disse que aquilo que fizermos ao menor de seus irmãos, será a Ele que estamos fazendo.

    Portanto não existe outra forma para amar e reverenciar o Senhor do que amar e servir seus filhos queridos, criados à sua própria imagem e semelhança.

    E aí vem a questão dos desafortunados pela sorte. Jesus se fez homem pobre, sofredor, humilhado e, também em seus discursos, se assemelhou a eles. Na celebração do amor, na última ceia, fez o papel de escravo, lavando os pés de seus discípulos.
    Morreu em um suplício abominável, humilhado e nu, no meio de dois bandidos, como malfeitor.

    O Senhor, quando foi tentado no deserto, rejeitou Satanás com suas pompas e suas obras.

    Que nosso batismo seja recordado em cada momento de nossa vida, ao abandonarmos os falsos deuses do egocentrismo, do poder e da soberba, ao assumirmos o serviço de Deus único e verdadeiro no relacionamento fraterno, que nos foi proposto desde o Antigo Testamento.
    Adorar e servir o Senhor é amar e servir o próximo!CAS

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    Experiência de fé na Faixa de Gaza: "tenho as roupas do corpo e Deus", diz morador

    ◊   Gaza (RV) - O início desta semana foi marcado pela vontade do Papa Francisco em ajudar a resolver os conflitos do Oriente Médio, através do diálogo e do apoio às comunidades cristãs que permanecem na região. O Santo Padre disse: “não podemos imaginar o Oriente Médio sem os cristãos, que há dois mil anos ali confessam o nome de Jesus”. Um dos bons exemplos vem da Paróquia Sagrada Família, na Faixa de Gaza, onde se encontra um brasileiro em plena missão, o Padre Mário Silva. A reportagem é de Andressa Collet, com colaboração de Jackson Erpen. (Clique acima para ouvir)

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    Não basta vencer

    ◊   Belo Horizonte (RV) - Não basta vencer as eleições do domingo, pois a verdadeira conquista é muito mais difícil de alcançar. Trata-se da vitória que é o bem do povo, particularmente dos mais pobres e sofredores, enjaulados em condições indignas de vida, privados de direitos fundamentais. Os analistas, com diferentes pontos de vista, indicam a complexidade do momento. Diante de todos está o desafio do crescimento econômico, de se atender demandas de infraestrutura e de libertação da máquina pública das garras ferozes dos que dela se apossam, nos diversos níveis, instâncias e lugares, pelo Brasil afora, incapacitando-a no atendimento de sua finalidade - o zelo e a garantia do bem comum.

    Ao considerar esse horizonte de exigências e desafios, compreende-se ainda mais que a ida às urnas exige responsabilidade de cada cidadão eleitor. Uma constatação evidente, mas que merece sempre reflexões. Quando se observa a atual tendência do eleitorado na sua escolha, percebe-se o peso da interrogação no ar. Este momento eleitoral tem revelado a indecisão de muitos, a divisão equiparada das opiniões, ora para um lado, ora para outro. Talvez isso seja sinal de certo amadurecimento da democracia. Um gesto aparentemente simples, apertar teclas da urna eletrônica, revela um processo da mais alta complexidade.

    A candidatura escolhida vai nortear rumos, ou desconsertá-los, no quadriênio subsequente. Discernir e fazer a escolha, algo que precede o gesto simples e rápido de teclar, é agora o grande desafio cidadão. Há uma avalanche de elementos a serem avaliados, um caminho a ser bem trilhado rumo à definição mais apropriada possível, que colabore com o desenvolvimento da sociedade brasileira. A velocidade das mudanças e o aumento das necessidades reais do povo não admitem senão inovações, busca de novas respostas e a garantia de avanços. Conquistas são possíveis, embora difíceis. Particularmente, o eleitor deve buscar quem é capaz de superar a famigerada desigualdade social que ainda rege violentamente a sociedade brasileira.

    Buscar o caminho novo inclui a verificação de um check list com incontáveis tópicos. Cada cidadão tem o direito, e até o dever, de tomar conhecimento destes itens todos para viver seu discernimento e alcançar uma amadurecida escolha. Também é importante conhecê-los para exercer o direito de acompanhar a efetivação dos compromissos assumidos por quem se elegeu e, portanto, tornou-se servidor do povo. Dois aspectos, entre tantos, merecem alguma consideração neste momento decisivo. Um deles se refere à qualidade do processo de escolha. Eleitores não podem deixar-se influenciar apenas pelos resultados de pesquisas de intenção de voto, até porque elas têm revelado muitas fragilidades e limitações. Também é inadmissível aceitar que, a esta altura do terceiro milênio, ainda exista o antigo “voto de cabresto”, com os “currais eleitorais”, onde se define uma escolha pelos esquemas de dependência e se estimula a apatia em detrimento da participação popular.

    Outro aspecto que agrava o cenário eleitoral é a carência de lideranças com perfis mais enriquecidos. Infelizmente, a poluição partidária, formada pelo excessivo número de legendas e, sobretudo, pela parcialidade e interesse cartorial, tem refletido na falta de pessoas qualificadas para o exercício do cargo público. Consequentemente, torna-se cada vez mais comum encontrar nas instituições públicas pessoas que não se comprometem com o bem da sociedade e com a superação do sofrimento dos mais pobres. O interesse cada vez mais hegemônico é a busca de ganhos para classes e grupos. No segundo plano, fica o gosto cidadão de representar o povo, servindo-o acima de tudo, trabalhando por suas necessidades.

    A corrupção e os escândalos do uso inapropriado dos recursos do erário público emolduram a política brasileira. Essa grave crise na representatividade favorece mediocridades e, até mesmo, a escolha de quem não consegue inovar, ousar, de quem prefere a conservação que, por sua vez, alimenta o atual cenário. Diante de tantas necessidades de mudança, é certo que ao cidadão não basta apenas votar, e aos escolhidos nas urnas, não basta vencer as eleições. Há um íngreme caminho a ser percorrido.

    Dom Walmor Oliveira de Azevedo
    Arcebispo metropolitano de Belo Horizonte

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    A caminho do Sínodo Ordinário

    ◊   Rio de Janeiro (RV) - A Terceira Assembleia Geral Extraordinária do Sínodo dos Bispos, que aprofundou os desafios pastorais sobre a família no contexto da evangelização, foi uma segunda etapa de um processo de aprofundamento que o Papa Francisco está inovando neste tempo de mudança de época.

    Em 2015 estaremos comemorando o cinquentenário da criação deste instrumento, fruto do Concílio Vaticano II e criado pelo Papa Paulo VI, beatificado no domingo passado. É um organismo que ajuda a Igreja a aprofundar os temas importantes da atualidade, consultando as bases e refletindo com os Bispos, em Assembléia, que entregam ao Papa suas sugestões sobre o assunto, e que, a seu devido tempo, se encarrega de escrever e publicar um documento chamado Exortação Pós-Sinodal.
    Em fevereiro deste ano, o Papa Francisco quis que uma primeira abordagem sobre o tema acontecesse no consistório, quando o Cardeal Kasper fez a sua colocação sobre o assunto. Muito já se falou desse texto e desse pronunciamento.

    A secretaria geral do sínodo enviou para todas as dioceses do mundo uma consulta com um texto sobre o assunto e perguntas para serem respondidas por todos os interessados, o que aconteceu pelo mundo afora. Dessas respostas gerou-se o documento de trabalho que serviu de base para esta Assembleia Extraordinária. Do texto gerado por ela deverá sair um novo documento com perguntas para serem respondidas pela Igreja toda, que desencadeará um novo instrumento de trabalho para a 14ª Assembleia do Sínodo Ordinário, convocado para outubro de 2015, sobre a vocação e missão da família na igreja e no mundo contemporâneo.

    A imprensa deu muita cobertura sobre o tema desde o primeiro momento que foi anunciado. De certa forma nota-se que há um grande interesse para saber por onde se move a Igreja com relação a este tema tão importante para a sociedade. Aliás, ele já foi aprofundado no passado e gerou o documento papal “Familiaris Consortio”. Agora, é uma nova abordagem sobre as novas situações que a família enfrenta atualmente.

    O grande desafio hoje é como repropor às pessoas, em especial aos jovens, a beleza da família e a necessidade de vínculos definitivos e fiéis. A sociedade hodierna vai por outros caminhos. E a Igreja sabe que aqui se joga o futuro da humanidade.

    Por outro lado, também a Igreja, como mãe carinhosa, procura ir ao encontro das pessoas e famílias que no decorrer da caminhada foram machucadas pela vida e pela história. O Papa, junto com os membros do Sínodo, demonstrou grande interesse em encontrar caminhos para que pudessem sentir a proximidade da Igreja, ao mesmo tempo que encontrassem acolhida e cura de suas feridas. O Pontífice lembrou que não seria apenas um colocar ataduras em cima de chagas abertas sem primeiro ajudar a cura das mesmas. Ou seja, será necessário aprofundar os caminhos com honestidade e carinho.

    Alguns assuntos polêmicos mereceram um destaque da imprensa: a comunhão dos casais de segunda união e mesmo a possibilidade dessa outra união, como também a questão dos homossexuais. Sabemos que muitas pessoas, devido ao tipo do noticiário, ficaram atônitas diante das várias versões que foram publicadas. O clima no Sínodo foi muito sincero em colocar os problemas, e fraterno na discussão dos mesmos. O grande interesse é como anunciar o Evangelho hoje e também estar próximo das pessoas que sofrem devido a tantas situações que a modernidade as conduziu.

    O Papa Francisco disse que temos que ser criativos e nos deixar surpreender por Deus, e que uma Igreja evangelizadora "se ajoelha para lavar os pés", "se envolve", "estende pontes para diminuir as distâncias", "se abaixa quando é necessário", "abraça a vida humana e toca na carne do sofrimento dos outros".

    Como é que a Igreja pode desenvolver cada vez mais essas características? O Papa Francisco acredita que o caminho é a misericórdia. No coração da Evangelii Gaudium, ele cita o Doutor Angélico: Tomás explica que, “no tocante às obras externas, a misericórdia é a maior de todas as virtudes: ´em si, a misericórdia é a maior das virtudes, uma vez que todas as outras giram em torno dela e, mais do que isso, ela supre as suas deficiências´” (Evangelii Gaudium, 37). Ao passar às consequências pastorais deste caminho da misericórdia, o Papa diz que, “quando falamos mais da lei do que da graça”, temos como resultado um desequilíbrio, no qual a nossa mensagem deixa de ter “a fragrância do Evangelho” (EG, 38-39).

    Numa época de confusão quase universal sobre Deus e sobre o ser humano, como é que vamos transmitir uma mensagem de graça e de misericórdia sem negligenciar o magistério da Igreja? Era uma das perguntas que nos faziam durante o Sínodo: como conciliar a doutrina com as necessidades pastorais. Uma dificuldade é que a enunciação daquilo em que acreditamos já é sentida como um ataque contra as pessoas que vivem de forma diferente. Abre-se uma distância acentuada entre nós, quando deveríamos promover um vínculo materno muito próximo.

    Outra dificuldade é o fato de que falar mais sobre a graça e o perdão do que sobre a lei parece implicar um risco moral em todos os contextos comuns: por que não haveria esse risco também nas questões espirituais? Não há uma resposta fácil para isto. São questões difíceis. Neste sentido, o Papa está nos levando a aprofundar e encontrar caminhos necessários para a missão evangelizadora da Igreja.

    O Papa Francisco espera do Sínodo: um trabalho árduo em cima de um caminho de misericórdia, aplicado à crise humanitária mais urgente dos nossos dias: o fracasso epidêmico em viver o casamento e a família de maneira coerente com o autêntico florescimento humano. Há uma mudança de conceitos e de valores impressionante no mundo de hoje. Como agir nesse contexto sem deixar as verdades da revelação e, ao mesmo tempo, encontrando caminhos de proximidade daqueles que passam pelos ferimentos das batalhas da vida?

    O Prefácio do instrumento de trabalho desta Assembleia Extraordinária lembra: “Esta ênfase na misericórdia tem tido um grande impacto inclusive nas questões relativas ao casamento e à família, na medida em que, longe de qualquer tipo de moralismo, ela confirma a perspectiva cristã sobre a vida e abre novas possibilidades para o futuro, independentemente de limitações pessoais ou de pecados cometidos. A misericórdia de Deus é uma abertura para uma contínua conversão e um contínuo renascimento”.

    O tema da misericórdia está cada vez mais em primeiro plano como um ponto de vista importante no anúncio do Evangelho; a relação destacou que a misericórdia não elimina a verdade e não a relativiza, mas leva a interpretá-la corretamente no contexto da hierarquia das verdades. “A misericórdia, portanto, tampouco anula os compromissos que nascem das exigências do vínculo matrimonial. Estes continuam subsistindo inclusive quando o amor humano se debilitou ou cessou”, assinala o texto.

    A Mensagem Final inicia recordando a importância da família: “Manifestamos a nossa admiração e gratidão pelo testemunho cotidiano que vocês oferecem a nós e ao mundo com a sua fidelidade, fé, esperança e amor”. E conclui: “vos pedimos para caminhar conosco em direção ao próximo sínodo”. Portanto, o caminho foi aberto e traçado. Cabe, durante este ano que nos separa do Sínodo Ordinário, aprofundarmos os temas e rezarmos para que o Espírito Santo nos inspire os melhores caminhos e soluções para que, como cristãos e católicos, fermento no meio da massa, fazermos a nossa parte neste tempo de tantas mudanças, indo ao encontro das várias necessidades e indicando caminhos de superação. “Senhor, doa a todos a possibilidade de ver florescer uma Igreja sempre mais fiel e credível, uma cidade justa e humana, um mundo que ame a verdade, a justiça e a misericórdia”.

    Orani João, Cardeal Tempesta, O.Cist.
    Arcebispo Metropolitano de São Sebastião do Rio de Janeiro, RJ

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    Atualidades



    Eleições 2014: uma foto do Boletim de Urna faz do eleitor brasileiro um ‘fiscal cidadão’

    ◊   São Paulo (RV) – Com o objetivo de levar transparência às Eleições deste ano, o ‘Você Fiscal’ procura ajudar o brasileiro na fiscalização do processo eleitoral – como já aconteceu no primeiro turno. O projeto é de autoria do professor da Unicamp e pesquisador em segurança digital, Diego Aranha, e do empreendedor digital, Helder Ribeiro.

    Desenvolvido e financiado coletivamente pela sociedade civil, sem fins lucrativos e sem vinculação a nenhum partido, grupo ou empresa, o projeto motiva os eleitores a se tornarem "fiscais cidadãos", "adotando" uma zona na qual se comprometem a fiscalizar pelo menos um Boletim de Urna (B.U.) nela.

    Os idealizadores do projeto explicam que esse BU seria o saldo que toda urna imprime no final da votação, com o total de votos para cada candidato naquele específico aparelho. Ao terminar a votação, os Boletins devem ser fixados em locais públicos (conforme determina o artigo 82 da resolução 23399 de 2013 do TSE), como, por exemplo, na porta da seção eleitoral. O eleitor tira foto do BU e envia para a equipe do “Você Fiscal” através do email bu@vocefiscal.org ou mesmo pelo aplicativo do projeto que pode ser baixado pelo www.vocefiscal.org. Comparando os Boletins enviados pelos eleitores com os publicados oficialmente pelo Tribunal Superior Eleitoral, é possível detectar possíveis erros na transmissão dos dados ou fraudes no trajeto da urna após a votação. Em posse de vários Boletins, é possível ainda estimar por amostragem um resultado independente e compará-lo com o oficial do TSE.

    O objetivo é levar transparência eleitoral a todos os cantos do Brasil. Não precisa nem mesmo ser a zona eleitoral que consta no próprio título de eleitor. Caso a pessoa esteja longe da sua cidade, nada impede que contribua com a transparência eleitoral fotografando BUs onde estiver.

    Só no primeiro turno, a equipe do “Você Fiscal” recebeu mais de 15 mil Boletins de Urna. As análises podem ser conferidas no site do projeto ou através da página do Facebook. (AC/Zenit)


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    Ebola: novos casos confirmados nos EUA e em Mali

    ◊   Nova Iorque (RV) – A África ocidental já contabiliza 4.800 vítimas do vírus Ebola, enquanto Nova Iorque registra o primeiro caso da doença. O teste deu positivo no médico que voltou da Guiné há dez dias.

    Craig Spencer, um médico de 33 anos, do Hospital Presbiteriano do Texas, foi contaminado pelo vírus, depois de uma missão com uma organização humanitária na África. Logo nos primeiros sintomas, ele foi internado com urgência. Estão procurando todas as pessoas que entraram em contato com o paciente nos últimos dias. Para conduzir da melhor maneira a possível emergência, o presidente Barack Obama foi informado e, em Nova Iorque, chegou uma equipe de ação rápida do ‘Center for Desease Control and Prevention’ (Cdc), que é a máxima autoridade sanitária nos Estados Unidos. De acordo com a imprensa local, na tarde desta quinta-feira (23), o apartamento do médico foi lacrado por especialistas em materiais perigosos.

    Enquanto isso, em Mali, chegou o anúncio do Ministério da Saúde sobre o primeiro caso de Ebola confirmado no país – o sexto da África Ocidental com casos da febre hemorrágica na atual epidemia, que já é a maior da história. Trata-se de uma menina de 2 anos que também estava na Guiné. Todas as pessoas que tiveram contato com a criança foram colocadas em quarentena.

    O presidente de Serra Leoa, Ernest Bai Koroma, fez uma estimativa de que a epidemia será ‘contida’ no seu país até o final deste ano, como já aconteceu com Senegal e Nigéria, países já declarados livres da doença. Em toda África ocidental já são 10 mil casos, com mais de 4.800 mortos. (AC)


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