Noticiário da Rádio Vaticano
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2014-10-28

Papa e Santa Sé

  • Papa: "Cristão deve entrar na Igreja, e não parar na 'recepção'"
  • 28 de outubro
  • Papa Francisco: estar do lado dos pobres é Evangelho, não comunismo
  • Papa encontra líderes de movimentos sociais
  • Papa acenderá as luzes da maior árvore de Natal do mundo
  • Igreja no Brasil

  • Dia do Leigo e Leiga 2014
  • Padre Vitor Coelho: concluída fase diocesana do processo de beatificação
  • Igreja na América Latina

  • A devoção ao Rosário Vivente no México
  • Bispos argentinos: onde estão as crianças desaparecidas durante a ditadura?
  • Igreja no Mundo

  • Primeiro Congresso inter-religioso dedicado à “verdadeira fraternidade”

  • Sacerdote está desaparecido há três semanas no Congo
  • Primeira rádio católica é inaugurada no Senegal
  • Epidemia de cólera já se alastrou em 4 das 8 regiões da República do Níger
  • Formação

  • A fé não tem medo da razão. E a razão, tem medo da fé? Físico brasileiro responde
  • Outubro Rosa é promoção à saúde, diz médica rádio-oncologista
  • São Simão e São Judas Tadeu
  • Atualidades

  • Iraque: corrupção em relação a fundos para refugiados
  • Papa e Santa Sé



    Papa: "Cristão deve entrar na Igreja, e não parar na 'recepção'"

    ◊   Cidade do Vaticano (RV) – “A Igreja é feita por Jesus”, que não olha ao pecado dos homens, mas a seu coração. Ele o procura e o cura”. Foi a reflexão feita pelo Papa na homilia na missa celebrada na manhã de terça-feira, 28, na Casa Santa Marta. “Os cristãos – completou Francisco – devem se sentir parte da Igreja, sem parar em sua porta”.

    Dois mil anos atrás, Jesus construiu a sua Igreja e abriu as portas a todos, sem distinções, porque a Cristo interessa curar os corações e não medir os pecados. Citando o Evangelho do dia, que narra o nascimento da Igreja, e a Carta de Paulo, que descreve a Igreja como um ‘edifício bem ordenado’, o Papa chamou a atenção para as ações que marcaram a fundação da Igreja: Jesus se retira em oração, desce, vai aos discípulos, escolhe doze; simultaneamente acolhe e cura aqueles que tentam tocá-lo:

    Jesus reza, Jesus chama, Jesus escolhe, Jesus envia os discípulos, Jesus cura a multidão. Dentro deste templo, este Jesus, que é a pedra angular, faz todo este trabalho: é Ele que leva adiante a Igreja. Como dizia Paulo, esta Igreja foi edificada sobre o fundamento dos Apóstolos. Ele escolheu doze, doze pecadores. Judas não era o maior pecador, não sei quem era o mais pecador. Judas, pobrezinho, foi o que se fechou ao amor e por isso se tornou traidor, mas todos fugiram no momento difícil da Paixão e deixaram Jesus sozinho. Todos eram pecadores, mas Ele escolheu".

    Jesus – disse ainda o Papa, citando São Paulo – não nos quer dentro da Igreja como hospedes ou estrangeiros, mas com o direito de um cidadão. Na Igreja não estamos de passagem, estamos radicados nela. Nossa vida está ali.

    Nós somos cidadãos, concidadãos desta Igreja. Se nós não entrarmos neste templo e fizermos parte desta construção, para que o Espírito Santo habite em nós, nós não estaremos na Igreja. Nós estamos na porta e olhamos: ‘Que bonito… sim, isto é belo…’. Cristãos que não ultrapassam a recepção da Igreja; estão ali, na porta… ‘Mas sim, sou católico, mas não muito”.

    Trata-se de um modo de agir não faz sentido em relação ao amor e à miserciórdia totais que Jesus nutre por cada pessoa. A demonstração está na atitude de Cristo diante de Pedro, que o colocou à frente da Igreja. O primeiro pilar trai Jesus, e Ele responde perdoando:

    Jesus não se importou com o pecado de Pedro: buscava o coração. Mas para encontrar esse coração e para curá-lo, rezou. Jesus que reza e Jesus que cura, também por cada um de nós. Não não podemos entender a Igreja sem este Jesus que reza e este Jesus que cura. Que o Espírito Santo nos faça entender, a todos nós, esta Igreja que tem a sua força na oração de Jesus por nós e que é capaz de curar a todos nós”.(BF-CM)

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    28 de outubro

    ◊   Cidade do Vaticano (RV) - Ajudemos as pessoas a descobrirem a alegria da mensagem cristã: uma mensagem de amor e de misericórdia.
    (Tuíte do Papa Francisco)

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    Papa Francisco: estar do lado dos pobres é Evangelho, não comunismo

    ◊   Cidade do Vaticano (RV) - Terra, casa, trabalho: esses foram os três pontos fundamentais em torno dos quais desenvolveu-se o longo e articulado discurso do Papa Francisco aos participantes do Encontro Mundial dos Movimentos Populares, recebidos esta terça-feira na Sala Antiga do Sínodo, no Vaticano. O Pontífice ressaltou que é preciso revitalizar as democracias, erradicar a fome e a guerra, assegurar a dignidade a todos, sobretudo aos mais pobres e marginalizados.

    Tratou-se de um veemente pronunciamento, ao mesmo tempo, de esperança e de denúncia. Um discurso que, por amplidão e profundidade, tem o valor de uma pequena encíclica de Doutrina Social. Ademais, era natural que os Movimentos Populares solicitassem este encontro com o Papa Francisco.

    Efetivamente, na Argentina, como bispo e depois como cardeal, Bergoglio sempre se fez próximo das comunidades populares como as de "catadores de papel" e "camponeses". No fundo, nesta audiência retomou o fio de um compromisso jamais interrompido.

    O Santo Padre evidenciou já de início, no discurso, que a solidariedade – encarnada pelos Movimentos Populares – encontra-se "enfrentando os efeitos deletérios do império do dinheiro".

    O Papa observou que não se vence "o escândalo da pobreza promovendo estratégias de contenção que servem unicamente para transformar os pobres em seres domésticos e inofensivos". Quem reduz os pobres à "passividade", disse, Jesus "os chamaria de hipócritas". Em seguida, deteve-se sobre três pontos chave:

    "Terra, teto, trabalho. É estranho – disse –, mas quando falo sobre estas coisas, para alguns parece que o Papa é comunista. Não se entende que o amor pelos pobres está no centro do Evangelho." Portanto, acrescentou, terra, casa e trabalho são "direitos sagrados", "é a Doutrina social da Igreja".

    Dirigindo-se aos "camponeses", Francisco disse que a saída deles do campo por causa "de guerras e desastres naturais" o preocupa. E acrescentou que é um crime que milhões de pessoas padeçam a fome, enquanto a "especulação financeira condiciona o preço dos alimentos, tratando esses alimentos como qualquer outra mercadoria". Daí, a exortação do Papa Francisco a continuar "a luta em prol da dignidade da família rural".

    Em seguida, o Santo Padre dirigiu seu pensamento aos que são obrigados a viver sem uma casa, como experimentara também Jesus, obrigado a fugir com sua família para o Egito. Hoje, observou, vivemos em "cidades imensas que se mostram modernas, orgulhosas e vaidosas". Cidades que oferecem "numerosos lugares" para uma minoria feliz e, porém, "negam a casa a milhares de nossos vizinhos, incluindo as crianças".

    Com pesar, Francisco ressaltou que "no mundo globalizado das injustiças proliferam-se os eufemismos para os quais uma pessoa que sofre a miséria se define simplesmente 'sem morada fixa'".

    O Papa denunciou que muitas vezes "por trás de um eufemismo há um delito". Vivemos em cidades que constroem centros comerciais e abandonam "uma parte de si às margens, nas periferias".

    Por outro lado, elogiou aquelas cidades onde se "segue uma linha de integração urbana", onde "se favorece o reconhecimento do outro". Em seguida, foi a vez de tratar da questão do trabalho:

    "Não existe – ressaltou – uma pobreza material pior do que a que não permite ganhar o pão e priva da dignidade do trabalho." Em particular, Francisco citou o caso dos jovens desempregados e ressaltou que tal situação não é inevitável, mas é o resultado "de uma opção social, de um sistema econômico que coloca os benefícios antes do homem", de uma cultura que descarta o ser humano como "um bem de consumo".

    Falando espontaneamente, ou seja, fora do texto, o Pontífice retomou a Exortação apostólica "Evangelii Gaudium" para denunciar mais uma vez que as crianças e os anciãos são descartados. E agora se descartam os jovens, com milhões de desempregados, disse ainda. Trata-se de um desemprego juvenil que em alguns países supera 50%, constatou. Todos, reiterou, têm direito a "uma digna remuneração e à segurança social".

    Aqui, disse o Pontífice, encontram-se "catadores de papel", vendedores ambulantes, mineiros, "camponeses" aos quais são negados os direitos do trabalho, "aos quais se nega a possibilidade de sindicalizar-se". Hoje, afirmou, "desejo unir a minha voz à de vocês e acompanhá-los em sua luta".

    Em seguida, Francisco ofereceu sua reflexão sobre o binômio ecologia-paz, afirmando que são questões que devem concernir a todos, "não podem ser deixadas somente nas mãos dos políticos". O Santo Padre afirmou mais uma vez que estamos vivendo a "III Guerra Mundial", em pedaços, denunciando que "existem sistemas econômicos que têm que fazer a guerra para sobreviver":

    "Quanto sofrimento, quanta destruição _ disse o Papa –, quanta dor! Hoje, o grito da paz se eleva de todas as partes da terra, em todos os povos, em todo coração e nos movimentos populares: Nunca mais a guerra!"

    Um sistema econômico centralizado no dinheiro – acrescentou – explora a natureza "para alimentar o ritmo frenético de consumo" e daí derivam feitos destrutivos como a mudança climática e o desmatamento. O Papa recordou que está preparando uma Encíclica sobre a ecologia assegurando que as preocupações dos Movimentos Populares estarão presentes nela. O Pontífice perguntou-se por qual motivo assistimos a todas essas situações:

    "Porque – respondeu – neste sistema o homem foi expulso do centro e foi substituído por outra coisa. Porque se presta um culto idolátrico ao dinheiro, globalizou-se a indiferença." Porque, disse ainda, "o mundo esqueceu-se de Deus que é Pai e tornou-se órfão porque colocou Deus de lado".

    Em seguida, o Papa exortou os Movimentos Populares a mudarem este sistema, a "construírem estruturas sociais alternativas". Francisco advertiu que é preciso fazê-lo com coragem, mas também com inteligência. Com tenacidade, porém, sem fanatismo. Com paixão, mas sem violência".

    Nós cristãos, disse, temos um bonito programa: as Bem-aventuranças e o Cap. 25 do Evangelho segundo Mateus. Francisco reiterou a importância da cultura do encontro para derrotar toda discriminação e disse que é preciso uma maior coordenação dos movimentos, sem, porém, criar "estruturas rígidas":

    "Os Movimentos Populares – afirmou – expressam a necessidade urgente de revitalizar nossas democracias, muitas vezes sequestradas por inúmeros fatores." É "impossível", frisou, "imaginar um futuro para uma sociedade sem a participação protagonista da grande maioria" das pessoas.

    É preciso superar "o assistencialismo paternalista" para ter paz e justiça, prosseguiu, criando "novas formas de participação que incluam os movimentos populares" e "sua torrente de energia moral". O Pontífice concluiu seu discurso com um premente apelo:

    "Nenhuma família sem casa. Nenhum camponês sem terra! Nenhum trabalhador sem direitos! Nenhuma pessoa sem a dignidade que o trabalho dá" – disse.

    Entre os participantes, no Vaticano, do encontro dos Movimentos Populares figura também o presidente da Bolívia, Evo Morales.

    O diretor da Sala de Imprensa da Santa Sé, Pe. Federico Lombardi, explicou que, nesta ocasião, a visita do chefe de Estado boliviano não foi "organizada mediante os habituais canais diplomáticos" e que o encontro "privado e informal" no final da tarde desta terça-feira entre o Papa Francisco e o presidente deve ser considerado "uma expressão de afeto e proximidade ao povo e à Igreja boliviana e um apoio à melhoria das relações entre as Autoridades e a Igreja no país". (RL)

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    Papa encontra líderes de movimentos sociais

    ◊   Cidade do Vaticano (RV) – Encorajados pelo Papa Francisco a “construir uma Igreja pobre e para os pobres”, mais de 100 leigos, líderes de grupos sociais, 30 bispos engajados com as realidades e os movimentos sociais em seus países, e cerca de 50 agentes pastorais, além de alguns membros da Cúria romana, participam desde segunda-feira (27/10) do Encontro Mundial dos Movimentos Populares, que se realiza em Roma até amanhã, 29 de outubro.

    O evento é organizado e promovido pelo Pontifício Conselho da Justiça e da Paz, em colaboração com a Pontifícia Academia das Ciências Sociais. O Brasil está presente com vários representantes, entre eles o Secretário Geral da CNBB, Dom Leonardo Steiner. Nesta terça-feira, os participantes foram recebidos pelo Papa Francisco.

    O discurso do Papa aos presentes foi precedido pela saudação do Cardeal Peter Turkson, Presidente do organismo que promove o encontro. Nas suas palavras o purpurado recordou que o Pontifício Conselho da Justiça e da Paz, em colaboração com a Pontifícia Academia das Ciências Sociais e os líderes dos Movimentos envolvidos, organizou este Encontro, a fim de fortalecer a rede de organizações populares, favorecer o conhecimento recíproco e promover a colaboração entre eles e as Igrejas locais, aqui representados por bispos e seus agentes pastorais provenientes de vários países do mundo, comprometidos na promoção e tutela da dignidade e dos direitos da pessoa humana.

    Em um mundo globalizado, caracterizado por múltiplas discriminações e injustiças, sentimo-nos chamados a fazer ouvir a voz daqueles que não têm voz, e a dar visibilidade aos milhões de excluídos e marginalizados - especialmente os camponeses, os jovens, os imigrantes e as mulheres - que enfrentam diversas barreiras para o acesso seja a um trabalho digno, seja à terra ou a uma moradia decente.

    “Sustentados, muitos de nós, pela fé em Cristo, que se fez pobre entre os pobres, e fortes pelo magistério social de Sua Santidade e da Sua preocupação para com as vítimas da indiferença e do egoísmo de um sistema social e econômico elitista, - destacou o cardeal - estamos reunidos hoje, no Vaticano, para receber do senhor, Santo Padre, palavras que nos iluminem e nos apóiem em nosso difícil caminho para a construção de uma sociedade mais justa e solidária, onde ninguém seja considerado um “descarte” (ver. Evangelii gaudium, n 53), mas visto com o olhar de Deus, que abraça todos os seus filhos, especialmente aqueles a quem o Senhor chama de ‘meus irmãos e irmãs menores’”. (SP)


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    Papa acenderá as luzes da maior árvore de Natal do mundo

    ◊  
    Cidade do Vaticano (RV) – De sua casa, no Vaticano, usando um ‘tablet’, o Papa acenderá este ano a maior árvore de Natal do mundo, no próximo dia 7 de dezembro.

    Instalada na encosta do Monte Ingino, na região central da Itália, o efeito cromático da árvore em toda a região é único: mais de 250 pontos de luz verde delineiam o perfil da árvore, que tem mais de 650 metros de altura. Iluminada também com 300 lâmpadas coloridas, tem no topo uma estrela de mil m2. A realização entrou em 1991 no Livro Guiness dos recordes, dez anos depois da primeira instalação.

    A árvore fica acesa todo o período de Natal, até depois da Epifania, e dezenas de milhares de pessoas visitam a região para admirá-la.

    O Papa deve acionar o circuito elétrico em conexão vídeo, e quem estiver lá, o verá pelo telão. Já em 2011, foi a vez de Bento XVI acender a árvore.

    A iniciativa não tem apenas caráter turístico; é promovida todos os anos pelo grupo ‘Alberalioli’ por amor a este símbolo de fraternidade e amizade, além de devoção ao padroeiro, Santo Ubaldo, e à cidade de Gubbio.

    Mesmo com toda a sua imponência, a árvore transmite a quem a admira virtudes que a cotidianidade faz passar no silêncio: paciência, compreensão, gentileza, tolerância e bondade. Qualidades que fazem emergir sentimentos que resistem aos tempos e permitem aos homens perdoar-se, apertar as mãos e manter intacta a confiança no próximo.
    (CM)

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    Igreja no Brasil



    Dia do Leigo e Leiga 2014

    ◊   Brasília (RV) - Inspirado no Estudo 107 da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB),“Cristãos leigos e leigas na Igreja e na sociedade”, o Conselho Nacional do Laicato do Brasil (CNLB) publicou o subsídio “Círculos de Reflexão”, para o Dia do Leigo e Leiga de 2014. O subsídio do CNLB apresenta uma proposta de três encontros: o primeiro reflete sobre a presença dos leigos e a realidade do mundo; o segundo reflete sobre o “sujeito eclesial, cidadãos, discípulos missionários”; e o terceiro aborda a ação transformadora como cristãos leigos na Igreja e no mundo.

    O material apresenta também um roteiro de sugestão para a celebração da Solenidade de Cristo Rei. O presidente da Comissão Episcopal Pastoral para o Laicato e bispo de Caçador (SC), dom Severino Clasen, faz um convite para a reflexão. “Convocamos a todos os batizados para participarem destes Círculos de Reflexão. Acreditamos em novos tempos e queremos iniciar o Advento com a conclusão do ano litúrgico homenageando e honrando a Cristo como o grande enviado d Pai para anunciar o Reino de paz, de justiça e de amor”, reforçou.
    O material está disponível no site do CNLB: www.cnlb.org.br


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    Padre Vitor Coelho: concluída fase diocesana do processo de beatificação

    ◊   Aparecida (RV) - Foi encerrada nesta segunda-feira (27) a fase arquidiocesana do processo de beatificação do Servo de Deus padre Vitor Coelho de Almeida. O Missionário Redentorista dedicou sua vida à evangelização dos romeiros e ouvintes da Rádio Aparecida, difundindo a devoção mariana em todo o Brasil. A sessão de encerramento da fase arquidiocesana do processo de beatificação realizou-se no Convento Redentorista do Santuário de Aparecida e contou com a presença do Arcebispo de Aparecida, Cardeal Dom Raymundo Damasceno Assis, do Vice-postulador da Causa, Dom Darci José Nicioli, do Juiz delegado, Padre Roger Mateus dos Santos, do Promotor de justiça, Padre Joaquim Lopes da Silva, do Notário Atuário, Padre Paulo Tadeu, do perito teólogo, Padre Luiz Alves de Lima e o perito revisor, Prof. Lino Rampazzo.

    Na ocasião foram realizadas as formalidades jurídicas que encerram o processo e preparam toda a documentação para ser enviada à Congregação das Causas dos Santos, no Vaticano. O Reitor do Santuário, Padre Domingos Sávio, diversos Missionários Redentoristas, religiosos e religiosas também acompanharam a sessão de encerramento na capela do Convento Redentorista.

    De acordo com Dom Darci José, a investigação supletiva sobre a vida, as virtudes e fama de santidade do Servo Deus, analisou os textos transcritos dos programas radiofônicos feitos por Padre Vitor Coelho de Almeida na Rádio Aparecida. O conteúdo foi analisado por dois peritos, Padre Marcial Maçaneiro, SCJ e Padre Luiz Alves de Lima, SDB, e ainda traduzido para o italiano. O material será inserido no processo que seguirá para a Congregação das Causas dos Santos.

    Virtude e fama de santidade

    Com experiência em processos de beatificação, a Irmã Pier Paula de Farias, do Instituto das Apóstolas do Sagrado Coração de Jesus, fez a coordenação geral dos trabalhos da execução prática da Causa. A religiosa fez a transcrição dos textos e preparou o material para ser analisado pelos peritos teólogos. “Durante este trabalho eu me recordei que na infância ouvia Padre Vitor pelas ondas da Rádio Aparecida. Considero o Missionário Redentorista como um grande catequista, mestre na fé”, contou.

    A tradução dos textos do português para o italiano foi realizada pelo Professor Lino Rampazzo. Considerando um trabalho minucioso e paciente, Rampazzo ressaltou que o conteúdo tem que ser fiel à tradução. “Fazendo a revisão da tradução eu descobri um padre Vitor cuja profundidade cultural, conhecimento de latim, grego, hebraico, filosofia e história eram grandiosos, principalmente seu conhecimento das Sagradas Escrituras. Fiquei encantado com a preparação que ele tinha”, ressaltou.

    A afirmação é reforçada também pelo perito teólogo Padre Luiz Alves de Lima, que trabalhou sobre os pronunciamentos e escritos em preparação aos programas de rádio. “Emerge a figura de um homem primeiramente missionário de Jesus. Sua grande virtude, como bom redentorista, foi de traduzir a mensagem de Jesus em uma linguagem muito popular. Por outro lado encontramos um grande estudioso das Sagradas Escrituras”, completou. (SP-A12)

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    Igreja na América Latina



    A devoção ao Rosário Vivente no México

    ◊   León (RV) – Liderados pelo bispo auxiliar da arquidiocese de León, Guanajuato, no México, Dom Juan Frausto Pallares, cerca de 30 mil fiéis lotaram o estádio da cidade para rezar à Nossa Senhora do Rosário.

    Na tarde de domingo, 26 de outubro, grupos organizados de várias paróquias chegaram em procissão; outros com meios próprios e outros ainda aguardaram dentro do estádio desde muito cedo: o evento era celebrar os 60 anos do “Rosário Vivente”.

    “É uma bela tradição, em que se sente a presença da Virgem e de Deus e podemos pedir ajuda para outros e não só para nós mesmos”, informa um dos presentes, segundo nota enviada à Fides por uma fonte local. Muita emoção e um profundo silêncio acolheram as palavras de Dom Frausto Pallares quando anunciou que se rezava pelos narcotraficantes, pelos assassinos e pelo crime organizado, porque “se quer a paz”, frisou o Bispo.
    (CM-Fides)


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    Bispos argentinos: onde estão as crianças desaparecidas durante a ditadura?

    ◊   Buenos Aires (RV) - Pela primeira vez na história da Argentina, os bispos vão pedir, publicamente, notícias sobre as crianças desaparecidas durante a última ditadura. O presidente da Conferência Episcopal Argentina e Arcebispo de Santa Fe de la Vera Cruz, Dom José María Arancedo, gravou uma propaganda (com áudio e vídeo) junto a algumas 'Abuelas de Plaza de Mayo' (na tradução livre, Avós da Plaza de Mayo), onde pede, em nome de todos os bispos, que quem tiver informação a respeito, repasse às autoridades.

    Segundo informações da Agência Fides, parte da mensagem de Dom Arancedo diz o seguinte: "solicitamos às pessoas que têm informações sobre o lugar onde as crianças foram sequestradas ou tenham conhecimento dos lugares de sepultamento clandestino", que reconheçam a obrigação moral de fazer referência às autoridades competentes. A propaganda vai ao ar nestes dias e durante um mês, em todas as redes de televisão e também nas rádios.

    Recentemente, o presidente da Comissão da Pastoral Social da Conferência Episcopal Argentina e bispo de Gualegaychú (Entre Rios), Dom Jorge Lozano, escreveu uma carta onde fazia uma solicitação semelhante, com um forte tom de denúncia, para esclarecer os casos das crianças que nasceram em situação de falta de liberdade. "Existiu uma rede de silêncio e cumplicidade que colocou uma mordaça à verdade", afirmou na carta, Dom Lozano, enaltecendo "a obrigação moral" daqueles que têm informações, de fornecer os dados.

    "Estamos comprometidos em continuar a procurar a verdade com a certeza que isso nos torna livres", afirmou Dom Arancedo, segundo ainda a Agência Fides. O texto da propaganda que vai ao ar na mídia em nível nacional, que tem como título "A fé move em direção à verdade", retoma uma declaração dos bispos argentinos de novembro de 2012. Ainda existem 400 famílias que procuram os seus netos 'presenteados' ou desaparecidos durante o período do terrorismo de Estado. (AC)

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    Igreja no Mundo



    Primeiro Congresso inter-religioso dedicado à “verdadeira fraternidade”

    ◊   Semarang (RV) – Viver e dar testemunho de autêntica fraternidade: é este o objetivo do Congresso inter-religioso organizado nos últimos dias pela arquidiocese de Semarang, em Java Central, na Indonésia. Trata-se de uma iniciativa inédita e única em seu gênero em âmbito nacional: “Um congresso dedicado à fraternidade, do qual não participaram apenas fiéis de grandes religiões, mas também fiéis de crenças tradicionais e movimentos espirituais”, diz pe. Aloys Budi Purnomo, Presidente da Comissão para o Diálogo Inter-religioso da Arquidiocese de Semarang.

    Realizado de 24 a 26 de outubro, o Congresso reuniu 812 participantes, que animaram coloridas celebrações interculturais, interpretadas por 250 crianças, adolescentes e jovens. A iniciativa foi enriquecida por espetáculos culturais e religiosos. Para frisar o clima de fraternidade, o Congresso foi realizado em lugares abertos e públicos, como a Praça de Muntilan, em Java Central.

    Os participantes ouviram mensagens de seis religiões oficialmente reconhecidas na Indonésia (Islã, Hinduísmo, Budismo, Confucionismo, Protestantismo e Catolicismo) e uma crença tradicional. O Arcebispo de Semarang, Dom Johannes Pujasumarta, fez as honras de casa, saudando a assembleia em nome da Igreja católica.

    No final do evento, o Congresso difundiu uma declaração de quatro pontos: primeiramente, observa-se a validez deste encontro inter-religioso; em segundo lugar, são agradecidos os relatores que reforçaram nos fiéis o sonho de uma “verdadeira irmandade”, expressa no lema da nação indonésia, que é “unidade na diversidade”. Os participantes se comprometem também em trabalhar constantemente pelo diálogo e a colocar na prática o ensinamento a respeito do próximo, difundindo “a boa notícia da fraternidade” em famílias, bairros, locais de trabalho, comunidades religiosas e de crenças.
    (Fides-CM)


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    Sacerdote está desaparecido há três semanas no Congo

    ◊   Bunia (RV) - Há três semanas não se têm notícias do sacerdote da Diocese de Bunia, Jean-Berchomans Nguna. Quem anunciou o desaparecimento foi Dom Dieudonné Uringi Uuci, bispo do local, no Distrito de Ituri, Província Oriental, região leste da República Democrática do Congo.

    Segundo informações da Agência Fides e conseguidas durante a coletiva que o bispo deu nesta segunda-feira (27), o sacerdote estava doente e se recuperando na paróquia de Badia, a 40 Km ao sul de Bunia. Dom Dieudonné disse que "desde quando desapareceu, ninguém encontrou nenhuma pista. Todas as tentativas do clero e do fiéis para encontrá-lo, não deram resultado". (AC)

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    Primeira rádio católica é inaugurada no Senegal

    ◊   Dakar (RV) - A Igreja do Segenal já pode contar com a sua primeira emissora católica no país. É a "Radio Espérance Sénégal" (RES) da Arquidiocese de Dakar. Ela foi inaugurada no último sábado (25), com uma cerimônia de bênção do Cardeal Théodore Adrien Sarr. A nova rádio, que começou suas transmissões ainda em maio de 2013 na capital, é co-financiada pela Arquidiocese e pela Associação dos Empreeendedores e Dirigentes de Empresas Católicas do Senegal.

    Na cerimônia de inauguração, o Cardeal Sarr exortou os responsáveis da emissora a promoverem uma informação honesta, com credibilidade e capaz de ter um impacto positivo nos corações dos ouvintes. "Se tem uma coisa que tanto precisam os jovens deste país, é de serem educados para a verdade, generosidade e beleza", disse ele. Segundo o Arcebispo de Dakar, a realização dessa rádio comercial cristã demonstra que os dirigentes católicos do Senegal entenderam que cada comunidade humana e religiosa tem um papel para desempenhar na construção do país.

    A "Radio Espérance Sénégal" é uma emissora de aproximação, com o objetivo de informar os fiéis para que possam participar tanto da vida da Igreja como da própria cidade. Em especial, explicam fontes locais da Igreja citadas à Agência de Notícias Apic, ela sará um espaço ao mundo do associacionismo católico, fazendo conhecer os seus projetos, e será uma rádio de serviço, capaz de oferecer informações úteis para a vida quotidiana dos cidadãos. (AC)

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    Epidemia de cólera já se alastrou em 4 das 8 regiões da República do Níger

    ◊   Niamei (RV) - A epidemia de cólera se agrava na República do Níger, na África Ocidental, desde que se perdeu o controle no início deste ano: 51 pessoas morreram e foram registrados outros 1300 casos de contágio. Segundo informações divulgadas hoje, em comunicado da sede da Ocha (o escritório da ONU para a coordenação das intervenções humanitárias), na capital Niamei, 38 casos de mortes foram verificados só no último mês. A Ocha acredita que os registros aumentaram inclusive em virtude da estação de chuvas e de enchentes que atingiram o país. O escritório da ONU acrescenta que está buscando procedimentos para conter a doença e impedir a sua difusão em novas áreas.

    Até agora, a cólera já atingiu quatro de oito regiões que fazem parte do território nacional. A maior preocupação são as condições das populações que vivem na região de Diffa, em particular, nas ilhas do lago Ciad. No último ano, nesses locais, cerca de cem mil pessoas que fugiram das zonas do nordeste da Nigéria se refugiaram ali. O comunicado da Ocha diz que "naquelas ilhas, o acesso à água potável é muitolimitado e as condições higiênicas e sanitárias são realmente muito precárias". (AC)

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    Formação



    A fé não tem medo da razão. E a razão, tem medo da fé? Físico brasileiro responde

    ◊   Cidade do Vaticano (RV) – Encerra-se nesta terça-feira, no Vaticano, a Plenária da Pontifícia Academia das Ciências.

    Os renomados membros, alguns dos quais prêmios Nobel, debateram o tema “A evolução do conceito de natureza”. Na manhã desta segunda-feira, dia 27, o Papa Francisco dirigiu aos acadêmicos um discurso, no qual destaca que não existe incompatibilidade entre ciência e fé – um conceito reiterado pela Igreja e pelo próprio Papa Francisco na sua Exortação Apostólica, Evangelii Gaudium.

    Nela, o Papa afirma que a fé eleva o ser humano até ao mistério que transcende a natureza e a inteligência humana. A preocupação do Pontífice, todavia, é que os progressos científicos respeitem a centralidade e o valor supremo da pessoa humana em todas as fases de sua existência.

    “A fé não tem medo da razão”, afirma ele. Pelo contrário, procura-a e confia nela, porque a luz da razão e da fé provêm ambas de Deus.

    Mas se a fé não tem medo da razão, perguntamos ao físico Vanderlei Bagnato, professor da USP e membro da Pontifícia Academia das Ciências, se a razão tem medo da fé.

    Clique acima para ouvir a reportagem completa.

    (BF)

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    Outubro Rosa é promoção à saúde, diz médica rádio-oncologista

    ◊   Erechim (RV) - A passagem do medo à superação da notícia (se é que ela existe), ganha uma dimensão de força e autoestima se vivenciada em meio ao carinho e amor dos familiares, da atenção sempre presente, do sentir-se querida quando o câncer de mama resolve bater à porta. O Outubro Rosa, enaltecido mundialmente para lembrar o diagnóstico precoce do tumor, motiva ações simultâneas da população quanto aos cuidados com a saúde da mulher para evitar que se chegue a essa fase de tratamento e também de angústia. A reportagem é de Andressa Collet. (Clique acima para ouvir.)

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    São Simão e São Judas Tadeu

    ◊   Rio de Janeiro (RV) - Celebramos na alegria da fé os apóstolos São Simão e São Judas Tadeu. Os apóstolos foram colunas e fundamento da verdade do Reino. Em geral temos poucas notícias da maioria dos apóstolos. Sabemos, no entanto, que foram animados missionários e evangelizaram com a palavra e com o testemunho, até mesmo com a vida no martírio. Ao celebrarmos esses dois apóstolos do Senhor, no final do mês das Missões, somos chamados também nós a sermos animados missionários em nossos tempos e com alegria proclamar a vida e a salvação em Jesus Cristo Nosso Senhor, mesmo com as dificuldades hodiernas.

    São Simão: Simão tinha o cognome de Cananeu, palavra hebraica que significa “zeloso”. Nicéforo Calisto diz que Simão pregou na África e na Grã-Bretanha. São Fortunato, Bispo de Poitiers no fim do século VI, indica estarem Simão e Judas enterrados na Pérsia. Isto vem das histórias apócrifas dos apóstolos; segundo elas, foram martirizados em Suanir, na Pérsia, a mando de sacerdotes pagãos que instigaram as autoridades locais e o povo, tendo sido ambos decapitados. É o que rege o martirológio jeronimita. Outros dizem que Simão foi sepultado perto do Mar Negro; na Caucásia foi elevada em sua honra uma igreja entre o VI e o VIII séculos. Beda, pelo ano de 735, colocou os dois santos no martirológio a 28 de outubro; assim ainda hoje os celebramos. Na antiga basílica de São Pedro do Vaticano havia uma capela dos dois santos, Simão e Judas, e nela se conservava o Santíssimo Sacramento.

    São Judas Tadeu: Judas, um dos doze, era chamado também Tadeu ou Lebeu, que São Jerônimo interpreta como homem de senso prudente. Judas Tadeu foi quem, na Última Ceia, perguntou ao Senhor: “Senhor, como é possível que tenhas de te manifestar a nós e não ao mundo?” (Jo 14,22). Temos uma epístola de Judas “irmão de Tiago”, que foi classificada como uma das epístolas católicas. Parece ter em vista convertidos, e combate seitas corrompidas na doutrina e nos costumes. Começa com estas palavras: “Judas, servo de Jesus Cristo, e irmão de Tiago, aos chamados e amados por Deus Pai, e conservados para Jesus Cristo: misericórdia, paz e amor vos sejam concedidos abundantemente”. Orígenes achava esta epístola “cheia de força e de graça do céu”.

    Segundo São Jerônimo, Judas terá pregado em Osroene (região de Edessa), sendo rei Abgar. Terá evangelizado a Mesopotâmia, segundo Nicéforo Calisto. São Paulino de Nola tinha-o como apóstolo da Líbia. Conta-se que Nosso Senhor, em revelações particulares, teria declarado que atenderá os pedidos daqueles que, nas suas maiores aflições, recorrerem a São Judas Tadeu. Santa Brígida refere que Jesus lhe disse que recorresse a este apóstolo, pois ele lhe valeria nas suas necessidades. Tantos e tão extraordinários são os favores que São Judas Tadeu concede aos seus devotos, que se tornou conhecido em todo o mundo com o título de Patrono dos aflitos e Padroeiro das causas desesperadas. São Judas é representado segurando um machado, uma clava, uma espada ou uma alabarda, por sua morte ter ocorrido por uma dessas armas.

    A citação de São Judas na Bíblia: A Bíblia trata pouco de São Judas Tadeu. Ela aponta, no entanto, um fato muito importante: ele foi escolhido a dedo, por Jesus, para ser um dos apóstolos. Quando os evangelhos nomeiam os doze discípulos escolhidos, sempre aparecem os nomes Judas ou Tadeu na relação dos apóstolos.

    O nome de Judas aparece também nos Atos dos Apóstolos (At 1,13). Além dessas citações, seu sobrinho São João Evangelista (Jo 14,22) o nomeia entre os participantes do colégio apostólico que estavam no episódio da Santa Ceia, na quinta-feira santa. Foi nesta oportunidade que, quando Jesus confidenciava aos apóstolos as maravilhas do amor do Pai e lhes garantia especial manifestação de si próprio, que São Judas Tadeu não se conteve e perguntou: “Mestre, por que razão hás de manifestar-te só a nós e não ao mundo?” E foi, então, que Jesus lhe respondeu afirmando que haveria manifestações d’Ele a todos os que guardassem sua palavra e permanecessem fiéis a seu amor. Nesse fato da Última Ceia, São Judas Tadeu demonstra sua

    Quanto à Epistola de São Judas Tadeu: segundo a tradição eclesiástica, São Judas Tadeu é apontado, como sendo o autor da epístola canônica que traz seu nome. Tudo indica que essa carta foi dirigida aos judeus cristãos da Palestina, pouco depois da destruição da cidade de Jerusalém, quando a maioria dos Apóstolos já havia falecido. O breve escrito de São Judas Tadeu é uma severa advertência contra os falsos mestres e um convite a manter a pureza da fé.

    Percebe-se que “A carta de São Judas” foi escrita por um homem apaixonado e preocupado com a pureza da fé e a boa reputação do povo cristão. O escritor afirma ter querido escrever uma carta diferente, mas ouvindo os pontos de vista errados de falsos professores da comunidade cristã urgentemente escreveu esta carta para alertar a Igreja a acautelar-se contra eles.

    Peçamos aos Santos: Simão e Judas Tadeu, que nos ilumine e nos ajude nesta caminhada de busca do encontro com Jesus Cristo. E principalmente nos faça hoje corajosos anunciadores da Boa Nova do Reino diante de um mundo em mudanças. São Simão e São Judas Tadeu, Rogai por nós!

    Orani João, Cardeal Tempesta, O.Cist.
    Arcebispo Metropolitano de São Sebastião do Rio de Janeiro, RJ.





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    Atualidades



    Iraque: corrupção em relação a fundos para refugiados

    ◊   Bagdá (RV) - Uma investigação parlamentar iraquiana está em andamento para verificar e punir a corrupção em relação a fundos para as famílias de refugiados obrigadas a fugir de suas casas diante da ofensiva dos jihadistas do Estado Islâmico. É o que revelam fontes locais. O desvio de fundos seria principalmente obra, sobretudo de alguns funcionários e empregados do Ministério da emigração e evacuação. Alguns deles teriam aplicado suborno na transferência de fundos destinados aos refugiados.

    Problemas na gestão dos fundos também foram admitidos pelo Vice-ministro Salam al-Khafaji, segundo o qual muitos membros da equipe ministerial teriam adquirido documentos falsos a fim de usufruírem da ajuda aos refugiados. Em outros casos, as famílias beneficiárias da ajuda do Governo receberam pedidos de suborno por parte de funcionários corruptos.

    De acordo com dados fornecidos pelo Ministério, cada família de deslocados deveria receber um montante de um milhão de dinares iraquianos (cerca de 850 dólares) para comprar bens de necessidades básicas na situação de emergência em que se encontram.

    “Infelizmente, a corrupção no Iraque não é uma exceção, mas a regra, em todos os níveis”, disse à Agência Fides Dom Amel Shamon Nona, Arcebispo caldeu de Mosul obrigado a se refugiar junto com seus fiéis em Ankawa, bairro de maioria cristã de Erbil. "Mas, na situação em que estamos, o roubo de recursos destinados para as pessoas pobres que perderam tudo clama aos céus e explica por que aqui, apesar dos anúncios, nem sequer chegou nenhum tipo de ajuda concreta da parte do Governo central". (SP)


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