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Sumario del 05/01/2015

Papa e Santa Sé

Igreja na América Latina

Igreja no Mundo

Atualidades

Papa e Santa Sé



Papa a novo cardeal: viva na pobreza

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Cidade do Vaticano (RV) –  “Inicialmente pensei que fosse uma brincadeira. Logo depois, na sacristia, descobri que era verdade e tudo isso me deixou meio desorientado, porque não sabia de nada”. Assim o bispo de Agrigento, na Sicília, na Itália, Francesco Montenegro, comentou na manhã desta segunda-feira, (05/01), a sua nomeação cardinalícia anunciada neste domingo pelo Papa.

Tornar-se cardeal “não é uma subida de nível – disse Dom Montenegro aos jornalistas – mas um serviço a mais que se pede e que devo continuar a realizar assim como tenho feito até agora”. Dom Montenegro disse ainda que telefonou ao Papa “agradecendo pela confiança depositada”. E acrescentou: “Ele me pediu para que trabalhe na pobreza. Não fez nenhuma outra recomendação a não ser aquela frase ‘viva na pobreza’ e acredito que esta seja a chave de tudo”. (RB)

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Arcebispo Mamberti: escolha dos novos cardeais é sinal da universalidade da Igreja

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Cidade do Vaticano (RV) - Entre os vinte futuros cardeais que serão criados no Consistório de 14 de fevereiro próximo encontra-se o Prefeito do Supremo Tribunal da Signatura Apostólica, o Arcebispo Dominique Mamberti. Entrevistado pela Rádio Vaticano, eis que nos disse o futuro purpurado:

Dom Dominique Mamberti:- “Sobretudo, meu coração encheu-se de gratidão ao Santo Padre pela confiança que me manifestou ao nomear-me entre os cardeais, que são seus conselheiros.”

RV: Para o senhor, o que representa ser cardeal?

Dom Dominique Mamberti:- “Vejo o ser nomeado cardeal como a inserção na Igreja de Roma, como incardinação na Igreja de Roma: Para mim, num certo sentido, é a continuação dos 30 anos de serviço que prestei à Santa Sé, mas agora com uma responsabilidade maior pelo fato justamente de ter sido contemplado entre os conselheiros do Papa, e, portanto, inserido na Igreja de Roma.”

RV: O que diria do fato de os futuros cardeais serem, de certo modo, provenientes de todas as partes do mundo?

Dom Dominique Mamberti:- “Penso que seja claro que o Santo Padre tenha querido mostrar a universalidade da Igreja e fazer de modo que o Colégio cardinalício fosse representativo justamente desta universalidade e diversidade da Igreja no mundo, inserindo bispos e pastores que provêm destas Igrejas.” (RL)

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Alguns países terão Cardeal pela primeira vez

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Cidade do Vaticano (RV) – O anúncio dos novos Cardeais feito pelo Papa Francisco no Angelus do domingo (04/01), contemplou regiões de “periferia”. Áreas que enfrentam situações de violência, como Morelia, no México, mas também Dioceses que nunca tiveram um Cardeal em sua história, como Tonga, Mianmar (ex-Birmânia), Santiago de Cabo Verde e Panamá.

Em declaração ao “A semana online”,  Dom Arlindo Furtado, Bispo da Diocese de Santiago, uma das mais antigas da costa da África Ocidental, considera sua nomeação como um reconhecimento da Santa Sé ao crescimento da Igreja Católica em Cabo Verde:

“Acho que isto é um sinal de reconhecimento de uma história, de um trabalho e um percurso. A Igreja teve um papel importante na formatação da nossa mentalidade, cultura e forma de viver a idiossincrasia. E a Igreja teve momentos difíceis, mas soube ultrapassá-los e agora está numa fase de crescimento e de consolidação interna”, avaliou.

Já o Bispo panamenho da Diocese de David, Dom José Luis Lacunza Maestrojuán, soube da nomeação através de um telefonema de sua irmã, da Espanha. Assustado, ligou para o Núncio Apostólico, Dom Andrés Carrascosa Coso, que lhe explicou que “o Papa tem seu estilo particular de comunicar suas decisões. Desta vez usou os meios de comunicação”.

Em declarações à Rádio Panamá, ainda “não refeito do susto”, o prelado de 70 anos enfatizou que “fará todo o possível para que o gesto do Pontífice não caia num vazio”, pedindo orações ao povo panamenho para “que possa corresponder ao voto de confiança do Papa Francisco. Farei o melhor que puder”, afirmou.

A Arquidiocese de Tonga, por sua vez, terá o mais novo Cardeal do Colégio Cardinalício, Dom Soane Patita Paini Mafi, nascido em 1961. Ele é Presidente da Conferência Episcopal do Oceano Pacífico. (JE)

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Países lusófonos terão novos cardeais, Brasil fora da lista

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Cidade  do Vaticano (RV) – O Brasil ficou de fora da lista dos novos cardeais que o Papa Francisco criará no Consistório de 14 de fevereiro. Todavia, os países de língua portuguesa estão representados com arcebispos de três países: Portugal, Cabo Verde e Moçambique.

Portugal

Para o Patriarca de Lisboa, Dom Manuel Clemente, a escolha de Francisco aconteceu de forma “surpreendente” e será uma oportunidade para “colaborar mais diretamente” com o Papa, cujos “pontificado e pensamento” o Patriarca se identifica “absolutamente”.“Essencialmente, o que ele me pede é para ser Bispo de Lisboa. Boa vontade essa não falta”, declarou Dom Manuel Clemente à Agência Ecclesia.

Cabo Verde

Já o Governo de Cabo Verde considera a nomeação do Bispo de Santiago, Dom Arlindo Furtado, um marco para o país africano. "É um momento histórico sem precedentes e simboliza a relação entre Cabo Verde e a Santa Sé. Para nós, é um momento de alegria e partilhamos essa alegria com o recém-nomeado. Estou certo de que vamos continuar a trabalhar juntos no sentido do reforço das relações do Estado de Cabo Verde com a Santa Sé", reforçou o ministro cabo-verdiano do Meio Ambiente, Antero Veiga. A Igreja Católica em Cabo Verde tem duas dioceses, Santiago e Mindelo, que integram a Conferência Episcopal Interterritorial, com os bispos de Senegal, Mauritânia e Guiné-Bissau.

Moçambique

“Agradeço, mas não fiz nada”: esta foi a reação do Bispo emérito de Xai-Xai, sul de Moçambique, Dom Júlio Duarte Langa, à notícia de que será criado Cardeal pelo Papa Francisco. Dom Langa não terá direito a voto num eventual conclave, pois nasceu em 1927 e já superou os 80 anos. Em maio de 1976, o Papa Paulo VI nomeou-o bispo da Diocese de João Belo, que pouco tempo depois retomaria o nome antigo de Xai-Xai. Dom Júlio Langa esteve à frente daquela Diocese por 28 anos, tornando-se emérito em junho de 2004. 

(BF)

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No ar novo canal oficial da Rádio Vaticano no YouTube

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Cidade do Vaticano (RV) – Está no ar o novo canal oficial da Rádio Vaticano no YouTube.  A nova plataforma reúne a produção em vídeo do CTV em parceria com o conteúdo jornalístico em língua portuguesa da Rádio Vaticano sobre os eventos do Papa e da Santa Sé. A iniciativa do Vaticano volta-se ao mundo lusófono, formado por mais de 250 milhões de pessoas, que poderão, a partir de agora, acessar a qualquer momento os principais eventos do Papa Francisco e do Vaticano em língua portuguesa.

Redes Sociais

O canal oficial no YouTube reforça a presença da Rádio Vaticano nas redes sociais, somando-se às contas no Twitterno Facebook, além dos aplicativos para smartphones, AndroidiPhone e Windows Phone

Ao vivo

O canal YouTube também transmitirá ao vivo os principais eventos do Papa, sem contudo possibilitar a tradução simultânea em português, atividade que continuará concentrada no Vatican Player

Não deixe de se inscrever no canal para receber as notícias direto do Vaticano. (RB)

 

 

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Imames franceses encontrarão Francisco no Vaticano

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Cidade do Vaticano (RV) – Uma delegação de Imames franceses comprometidos com o diálogo islâmico-cristão estará em visita ao Vaticano de 6 a 8 de janeiro, acompanhada pelo Presidente do Conselho para as Relações Inter-religiosas da Conferência Episcopal francesa, Dom Michel Dubost, e pelo Diretor do Serviço Nacional para as relações com o Islã da conferência, Padre Christophe Roucou.

A agenda inclui visitas ao Pontifício Conselho para o Diálogo Inter-religioso, onde encontrarão o Cardeal Jean Louis Tauran e assessores; à Basílica de São Pedro, aos Museus Vaticanos e à Capela Sistina, ao Pontifício Instituto para os Estudos Árabes e Islamologia, à Embaixada da França junto à Santa Sé e uma caminhada pelo centro histórico da cidade eterna, onde visitarão a Igreja São Luís de França, próximo à Praça Navona.

Na manhã da quarta-feira, a delegação será recebida em audiência pelo Papa Francisco. Os Imames são o Reitor da Mesquita Othman, de Villeurbanne, Azzedine Gaci; o Reitor da Grande Mesquita de Bordeaux, Tareq Oubrou; o  Presidente de Honra da União das Mesquitas Francesas, Mohammed Moussaoui e Djelloul Seddiki,  Diretor do Instituto Al Ghazali, da Grande Mesquita de Paris. (JE)

 

 

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Congresso dos Líderes das Religiões Mundiais será em junho

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Cidade do Vaticano (RV) – Segue em ritmo acelerado a preparação do V Congresso dos Líderes das Religiões Mundiais, a ser realizado nos dias 10 e 11 de junho próximo na cidade de Astana, capital do Cazaquistão. A iniciativa nasceu no Vaticano quando da visita do Presidente da República, Nursultan Nazarbayev, a João Paulo II. Na ocasião, o Presidente casaque pediu o apoio da Santa Sé para iniciar no país uma iniciativa de diálogo entre as religiões.

Em resposta ao pedido de Nazarbayev, o Pontifício Conselho para o Diálogo Inter-religioso enviou ao país centro-asiático o responsável para o diálogo com o Islã, dando início assim a uma estreita colaboração que se perpetua até os dias de hoje. O país promotor do evento representa a mais rica variedade étnico cultural e religiosa

Religião e Estado

O governo casaque considera fundamental a promoção do diálogo entre as religiões, motivo pelo qual auxilia o Chefe do Secretariado  para o Diálogo e Presidente do Senado, Kassym-Jomart Tokayev,  a organizar os encontros, através dos Ministério dos Assuntos Exteriores e do Esporte e da Cultura, que compreende o Comitê para os Assuntos Religiosos. O representante do dicastério vaticano, Khaled Akasheh sempre encorajou a parte casaque a “exercer uma sã e necessária distinção entre religião e política, também na organização dos congressos”.

Preparação do encontro: tema e sub-temas

Em preparação ao encontro de junho são realizadas reuniões permanentes que contam com representantes das maiores religiões do mundo: as religiões monoteístas abraâmicas – judaísmo, cristianismo e islamismo – e as orientais: hinduísmo e budismo.  Os participantes da reunião do Secretariado aprovaram no último encontro o tema do Congresso : “O diálogo dos líderes religiosos e dos políticos pela paz e o desenvolvimento”.

Também foram aprovados quatro sub-temas: “A religião e os líderes políticos: a responsabilidade pelo gênero humano”;  “A influência das religiões sobre os jovens: educação, ciência, cultura e mídia de massa”; “Religiões e política: novas tendências e perspectivas”;  “Diálogo fundado no respeito recíproco e a compreensão entre os lídres e os seguidores das religiões mundiais e tradicionais para a paz, a segurança e a harmonia”.

Terrorismo associado à religião

No encontro tratou-se também da dramática situação vivida pelos cristãos no Iraque e na Síria, assim como de outras comunidades minoritárias, o que levou os participantes a emitir uma declaração conjunta sobre o tema. Os signatários afirmam que “tendo considerado o papel dos líderes religiosos ao tratar temáticas que o mundo está enfrentando, e exprimindo a aspiração comum de todas as religiões à paz e à segurança, decidem de maneira unânime apelar à comunidade internacional para que condene de forma veemente o extremismo, o radicalismo, a violência e o terrorismo, denunciando-o como imoral e criminoso; de afirmar que os atos terroristas nunca devem ser associados ou justificados por qualquer religião ou crença”.

O cristianismo era representado na reunião pelas Igrejas Católica, Ortodoxa, Greco-Ortodoxa, Russa Ortodoxa, Federação Luterana Mundial e Comunhão Anglicana. O Islã era representado pelos dois maiores ramos, o sunita e o xiita (Irã).

O Chefe de Gabinete para o Islã do Pontifício Conselho para o Diálogo Inter-religioso, Khaled Akasheh, adverte que “o respeito à liberdade religiosa encontra diante de si um desafio: garantir a segurança do próprio território e dos cidadãos. Um equilíbrio certamente não fácil no turbulento cenário mundial”. (JE)

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"A Astronomia no cristianismo e no Islã"

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Cidade do Vaticano (RV) – Para celebrar o centenário das famosas equações de Albert Einstein no campo da Relatividade Geral, a ONU declarou 2015 como Ano Internacional da Luz. No âmbito das celebrações, a Specola Vaticana e Embaixada do Irã junto à Santa Sé organizam a convenção “A Astronomia no cristianismo e no Islã”, a ser apresentada aos jornalistas na Sala Marconi, da Rádio Vaticana, na sexta-feira (9/01), às 12 horas.

Diversas iniciativas serão desenvolvidas ao longo de 2015 pela Specola Vaticana voltadas ao tema, começando pela Convenção organizada junto com o Irã, a ser realizada em Castel Gandolfo, de 13 a 15 de janeiro. O encontro pretende dialogar e refletir sobre a importância que a Astronomia teve e tem no Cristianismo e no Islã.

Em novembro de 1915, Albert Einstein escreveu suas famosas equações. A luz, de fato, desenvolve um papel fundamental na nossa vida cotidiana. Podemos estabelecer os tempos e calendários que regulam os nossos ritmos de oração, trabalho e repouso, graças à luz cósmica. A importância da luz, no entanto, vai bem além da vida cotidiana na Terra. É o mensageiro cósmico que nos ajuda a compreender melhor a origem do universo. A luz que chega aos grandes telescópios nos permite vizualizar as imagens do cosmos contemplando nele as marcas do Criador. Assim, a luz é um elemento importantíssimo no âmbito da religião e da cultura e não somente no mundo da ciência e da tecnologia.

Os tempos atuais, mais do que nunca, pedem um profundo e completo conhecimento recíproco entre a civilização islâmica e cristã. Experts orientais buscam ilustrar a civilização muçulmana à Europa. Neste sentido, o Diretor da Specola Vaticana, Padre José G. Funes SJ, observa que “o que aconteceu nos países muçulmanos nos últimos 30 anos e o reconhecimento da cultura muçulmana por parte das sociedades ocidentais, demonstram que devemos tentar chegar seriamente a uma compreensão profunda e detalhada um do outro”.

O sacerdote reconhece os diversos pontos comuns existentes entre as duas civilizações, o que permite “falar dos nossos sucessos passados e das nossas conquistas e examinar um ponto de vista comum”, mas ambas as partes devem esforçar-se para levar em frente este diálogo. Neste sentido – avaliou – “a realização da convenção “nos dará a oportunidade dparaexpandir e trocar os nossos conhecimentos e de fornecer um relatório sobre o papel da astronomia como patrimônio comum na comunidade mundial”.

“Acreditamos que podemos sentar juntos e falar do patrimônio científico de ambas as civilizações, disse o jesuíta. Temos a ocasião para falar da história da astronomia nas nossas civilizações e buscar entender como a civilização islâmica utilizou os resultados da astronomia grega para desenvolver conhecimentos nos países islâmicos e como as civilizações europeias utilizaram o saber dos astrônomos islâmicos, traduzindo alguns livros de astronomia da civilização islâmica na Idade Média”. (JE)

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Igreja na América Latina



Bispos colombianos jubilosos com novo Cardeal, de 95 anos

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Bogotá (RV) - Entre os cinco futuros cardeais não-eleitores anunciados pelo Papa Francisco no domingo (04/01), estão o Arcebispo Emérito de Manizales, Dom José de Jesús Pimiento Rodríguez e o argentino Dom Luis Héctor Villalba, Arcebispo Emérito de Tucumán. A Conferência Episcopal da Colômbia expressou "imensa alegria e agradecimento ao Papa" pela designação de Dom Pimiento, dizendo que é "um reconhecimento a sua vida e ministério pastoral".

O Arcebispo, de 95 anos, não terá direito a voto, mas "é uma tradição, quando da convocação de um Consitório, que sejam designados como cardeais, bispos com idade superior a 75 anos", quando automaticamente apresentam sua renúncia, explicam os bispos colombianos.

O novo Cardeal colombiano foi nomeado Bispo Auxiliar de Pasto pelo Papa Pio XII e quatro anos depois, João XXIII o transferiu para a sede de Monteria. Entre 1962 e 1965 participou das sessões do Concílio Vaticano II e em 1972 foi eleito Presidente da Conferência Episcopal da Colômbia, cargo que exerceu até 1978. Em 1995 apresentou sua renúncia ao então Papa João Paulo II por limite de idade.

Com a nova designação, a Colômbia passa a contar com quatro Cardeais, dos quais somente o Arcebispo de Bogotá, Cardeal Rubén Dario Salazar, tem direito a voto.

Já Dom Luis Héctor Villalba, Arcebispo Emérito de Tucumán (Argentina), foi Vice-Presidente da Conferência Episcopal argentina por dois mandatos consecutivos, entre 2005 e 2011, quando o Presidente era o então Arcebispo de Buenos Aires, o Cardeal Jorge Mario Bergoglio.

Do grupo de cinco futuros cardeais não-eleitores, também fazem parte o moçambicano Dom Júlio Duarte Langa, Bispo Emérito de Xai-Xai, o italiano Luigi De Magistris e o alemão Karl-Joseph Rauber. (JE) 

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Igreja no Mundo



Bispos filipinos pedem Igreja sempre mais a serviço dos pobres

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Manila (RV) - “Imitar Cristo antes de qualquer outra coisa.” É o convite no centro da mensagem dirigida pelo presidente da Conferência Episcopal Filipina, Dom Socrates B. Villegas, aos participantes do Encontro dos sacerdotes diocesanos de Manila, em andamento em Quezon City, como tema “Uma Igreja pobre a serviço dos pobres, o coração de Francisco”. O encontro teve início este domingo e sua realização se dá em preparação para a iminente viagem do Santo Padre ao país asiático.

Praticar antes de pregar

A mensagem é um forte chamado à missão do ministério sacerdotal: a praticar antes de pregar, a conduzir os fiéis com o exemplo e a demonstrar, sobretudo às novas gerações, que Jesus merece ser imitado. De fato, se “os jovens e as crianças verem que os pastores têm mais interesse na imitação do que no dinheiro, permanecerão próximos de Deus. Se nos concentrarmos na imitação de Cristo ao invés de impor tarifas para os Sacramentos, então veremos a renovação”, afirma o prelado.

Renunciar ao clericalismo materialista

Em seguida, o arcebispo de Lingayen-Dagupan dirige uma dura advertência contra o clericalismo que insidia a vocação de tantos sacerdotes hoje: “O clericalismo expressa privilégios, prerrogativas, títulos e tratamentos especiais. Prefere as sacristias às favelas. Está mais interessado nos paramentos decorados  do que nas almas reconciliadas”, escreve, recordando que na história da Igreja as reformas sempre se iniciaram com a reforma do clero.

“Quando perdemos a humildade – adverte a mensagem –, perdemos a perspectiva e nos tornamos suscetíveis e a suscetibilidade junto à posse e ao materialismo nos faz nos tornar menos eficazes e menos críveis como pastores.”

Fazer sempre a caridade

Somente se renunciarem a este clericalismo materialista os sacerdotes filipinos poderão ver “o arco-íris da esperança no Ano dos Pobres” convocado pelos bispos para 2015.

Daí, a exortação aos párocos a não repelirem os pobres e os mendigos: “Façam sempre a caridade aos pobres que procurarem vocês, não tenham medo de ser enganados e não os deixem de mãos vazias. Não tenham medo de acariciar os mendigos. Se tiverem que errar, errem por excesso de caridade e gentileza, porque nunca se é por demais gentil”.

Abraçar a pobreza de Cristo

O Ano dos Pobres – afirma na conclusão o presidente dos bispos filipinos – quer ser também um convite aos sacerdotes a mudarem estilo de vida “abraçando” a pobreza de Cristo na Cruz: “Devemos olhar para Jesus e ser como Ele. Esta é a nossa missão: ser Jesus e dar Jesus que é o nosso único tesouro”, conclui a mensagem. (RL)

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Bispos de Gana afirmam que corrupção e imoralidade são os males que afligem o país

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Acra (RV) - Corrupção, difusão da droga, comportamentos moralmente discutíveis são os males que ameaçam a nação, segundo afirma a mensagem de início de ano dos bispos da República de Gana, país da África ocidental.

O documento, assinado pelo bispo de Konongo-Mampong e presidente da Conferência Episcopal de Gana, Dom Joseph Osei-Bonsu, denuncia “os males das propinas e da corrupção que continuam devastando todo núcleo da sociedade ganense”. Ninguém está isento do mal da corrupção: políticos, magistrados, agentes das forças de segurança... até mesmo os pastores. Sem este mal “Gana seria um lugar melhor do que o que é atualmente”.

Luta contra imoralidade, drogas e alcoolismo

Outros males que afligem a nação, segundo os bispos, são o permissivismo, o sexo ocasional (com os males que os acompanham: abortos e transmissões de doenças como a Aids), a difusão de drogas, como a cocaína e a maconha, o alcoolismo, as fraudes informáticas e “outras formas de falcatruas que estão destruindo a nação”.

Levar a sério a própria religião

Para enfrentar estes males, em sua mensagem os bispos exortam os ganenses a “levarem a sério a própria religião”. “Que sejamos cristãos, muçulmanos, hindus ou budistas, xintoístas ou praticantes da religião tradicional africana, apliquemos os princípios da nossa religião à vida cotidiana de modo a levar uma vida moralmente reta e ser bons cidadãos”, afirma a mensagem que convida também a cultivar o espírito do perdão, dando fim “à difusa prática de invocar maldições em santuários como o de Antoa na região de Ashanti ou o de Nogokpo, na região de Volta, para matar aqueles que nos fizeram o mal”.

A atração pelo dinheiro desvirtua o Evangelho

Por fim, os bispos advertem os “sacerdotes, os pastores e os ministros a não se aproveitarem daqueles que os procuram com confiança em busca de soluções para seus problemas espirituais ou de outro tipo. A atração pelo dinheiro e outros benefícios materiais não deveria levar sacerdotes, pastores e ministros a desvirtuar o Evangelho de Jesus Cristo e a explorar econômica e sexualmente as pessoas vulneráveis que recorrem a eles em busca de assistência espiritual”. (RL)

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Governo turco autoriza construção da primeira igreja desde a proclamação da República

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Istambul (RV) – O governo turco autorizou a construção de uma igreja cristã de rito siríaco no Bairro de Yeşilköy, periferia de Istambul. O anúncio foi feito pelo Primeiro Ministro Ahmet Davutoğlu, ao receber na última sexta-feira os representantes das minorias não-muçulmanas do país. A construção da igreja em um terreno doado pelo município terá seu início em breve e será financiada por uma fundação que defende os direitos dos cerca de 20 mil siríacos (ortodoxos e católicos) que vivem, em sua maioria, no sudeste da Turquia. Será a primeira igreja a ser construída desde a proclamação da República.

Unidos contra a intolerância

O Premier recebeu os expoentes religiosos por ocasião de um encontro realizado em Istambul dedicado ao tema da islamofobia e do racismo. Um fenômeno em constante crescimento também em países com uma longa tradição de tolerância, como testemunham os recentes ataques contra mesquitas na Suécia, por obra de grupos de extrema direita. Participaram do evento, entre outros, o Patriarca Ecumênico de Constantinopla Bartolomeu I e o Presidente da Conferência Episcopal turca, Arcebispo Latino de Smirna, Ruggero Franceschini. O objetivo do encontro era manifestar uma posição comum contra toda forma de tolerância e terrorismo de matriz religiosa e discutir, em particular, a atuação do autoproclamado Estado Islâmico.

Minorias religiosas na Turquia

Os não-muçulmanos na Turquia são hoje menos de 200 mil em uma população de 76 milhões de habitantes. Os cristão são cerca de 150 mil, sendo a metade fiéis da Igreja Apostólica Armênia, seguidos pelos 53 mil católicos, principalmente latinos, mas também armênios, sírio-católicos e caldeus.

Não obstante a Constituição reconheça a liberdade de culto, as minorias estão sujeitas a algumas restrições. A Igreja Armênia, por exemplo, continua a não ter reconhecimento jurídico, nem mesmo o estatus de “confissão armênia” que o Tratado de Losanna de 1923 conferiu aos ortodoxos, armênio-ortodoxos e aos hebreus. (JE)


 

 

 

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Atualidades



A juventude da Prelazia de São Félix do Araguaia

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Cidade do Vaticano (RV) - Vamos conhecer um pouco sobre a juventude da Prelazia de São Félix do Araguia. A Rádio Vaticano conversou com o bispo Dom Adriano Ciocca Vasino, que fala sobre os jovens que desta Prelazia que engloba partes do Mato Grosso e de Tocantins.

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