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Sumario del 11/05/2015

Papa e Santa Sé

Igreja no Brasil

Igreja no Mundo

Formação

Atualidades

Papa e Santa Sé



Papa: ainda hoje cristãos morrem em nome de Deus

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Cidade do Vaticano (RV) – O Papa Francisco iniciou a semana celebrando a Missa na capela da Casa Santa Marta.

No Evangelho do dia, Jesus anuncia aos discípulos o Espírito Santo: “Tenho ainda muito que vos dizer, mas não podeis agora suportar. Quando vier o Espírito da Verdade, ele vos conduzirá à verdade plena”.

O Senhor, explicou o Papa, “fala do futuro, da cruz que nos espera e nos fala do Espírito, que nos prepara a dar o testemunho cristão”. Portanto, fala “do escândalo das perseguições”, do “escândalo da Cruz”.

“A vida da Igreja – observou – é um caminho guiado pelo Espirito”, que nos recorda as palavras de Jesus e “nos ensina as coisas que Ele ainda não pôde nos dizer”: “é companheiro de caminhada” e “nos defende também” do “escândalo da Cruz”. A Cruz, de fato, é um escândalo para os judeus e uma loucura para “os gregos, isto é, os pagãos”. Os cristãos, ao invés, pregam Cristo crucificado. Assim, Jesus prepara os discípulos para que não se escandalizem com a Cruz de Cristo: “Expulsar-vos-ão das sinagogas – afirma Jesus – E mais: virá a hora em que aquele que vos matar julgará realizar um ato de culto a Deus”:

“Hoje somos testemunhas dessas pessoas que matam os cristãos em nome de Deus, porque são infiéis, segundo eles. Esta é Cruz de Cristo: ‘E isso farão porque não reconheceram o Pai nem a mim’. ‘O que aconteceu a mim – afirma Jesus – acontecerá também a vós – as perseguições, as tribulações – mas, por favor, não vos escandalizeis: será o Espírito a guiar-nos e a fazer-nos entender’”.

Fiéis degolados

Neste contexto, o Papa recordou o telefonema que recebeu no domingo (10/05) do Patriarca copta Tawadros, “porque era o dia da amizade copta-católica”:

“Eu recordei os seus fiéis, que foram degolados na praia porque cristãos. Esses fiéis, pela força que lhes deu o Espírito Santo, não se escandalizaram. Morreram com o nome de Jesus nos lábios. É a força do Espírito. O testemunho. É verdade, a força do Espírito. O testemunho. É verdade, o martírio é justamente isso, o testemunho supremo”.

O testemunho diário

“Mas há também o testemunho de todos os dias – prosseguiu –, o testemunho de tornar presente a fecundidade da Páscoa” que “nos dá o Espírito Santo, que nos guia rumo à verdade plena, à verdade inteira, e nos faz recordar o que Jesus nos diz”:

“Um cristão que não leva a sério esta dimensão de martírio da vida não entendeu ainda o caminho que Jesus nos ensinou: o caminho do martírio de todos os dias; de defender os direitos das pessoas; dos filhos: pai e mãe que defendem sua família; o caminho do martírio de tantos, tantos doentes que sofrem por amor de Jesus. Todos nós temos a possibilidade de levar avante esta fecundidade pascal no caminho do martírio, sem nos escandalizar”.

O Papa concluiu com esta oração: “Peçamos ao Senhor a graça de receber o Espírito Santo, que nos fará recordar as coisas de Jesus, que nos guiará rumo a toda a verdade e nos preparará a cada dia para oferecer este testemunho, para oferecer este pequeno martírio de todos os dias ou um grande martírio, segundo a vontade do Senhor”.

(BF)

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Papa reconhece esforços da Igreja na reconciliação do Togo

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Cidade do Vaticano (RV) – O Papa recebeu, nesta segunda-feira (11/05) os bispos do Togo em visita Ad Limina ao Vaticano. Francisco encorajou-os na defesa dos valores da família e os esforços da Igreja togolesa no diálogo inter-religioso, principalmente com as lideranças muçulmanas.

O Papa agradeceu pela solicitude dos bispos em trazerem as impressões da igreja togolesa para o próximo Sínodo das Famílias, em outubro, no Vaticano. “É importante que os aspectos positivos da família africana sejam expressados e compreendidos”, ressaltou o Pontífice ao encorajar os bispos e todas as pessoas de boa vontade no Togo a não cederem diante dos ataques ideológicos e midiáticos “incompatíveis com a fé cristã”.

Comissão Nacional da Verdade

O principal desafio para a Igreja togolesa ainda é todavia a reconciliação nacional. Desde a independência da França, em 1958, o Togo foi palco de violências políticas e eleitorais que, sobretudo durante as eleições de 2005 deixaram diversas vítimas e milhares de deslocados.

Nesse período – recordou o Pontífice – a Igreja católica contribuiu não somente para a evangelização e a promoção humana, mas também para a justiça e a reconciliação. “Agradeço pelos esforços que a igreja no Togo tem feito neste trabalho de reaproximação, particularmente por meio da Comissão Nacional da Verdade, Justiça e Reconciliação”, finalizou o Papa.

O país

A República Togolesa tem 6,2 milhões de habitantes, dos quais, segundo a Conferência episcopal, 25% declaram-se católicos. Contudo, o país defronta-se com o crescimento das seitas, cujos adeptos saem não somente da própria igreja mas, principalmente, das religiões tradicionais do Togo, seguidas por 50% da população. (Sedoc/RB)

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Papa: Difundir a cultura da inclusão e reconciliação

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Cidade do Vaticano (RV) - O Papa Francisco recebeu, nesta segunda-feira(11/05), na Sala Paulo VI, no Vaticano, sete mil crianças da ‘Fábrica da paz’, iniciativa a fim de mobilizar as instituições, os meios de comunicação, os organismos eclesiais, organizações não governamentais, o mundo do trabalho e da política a construírem agora e no futuro um mundo de paz.

O pontífice foi convidado pelas crianças a trabalhar junto com elas pela paz. Este “é um trabalho bonito, pois se trata de construir uma sociedade sem injustiças e violências, onde crianças e adolescentes possam ser acolhidos e crescerem no amor”, destaca o Santo Padre no discurso entregue aos responsáves do movimento.

O pontífice ressalta que precisamos de “fábricas de paz, pois não faltam as fábricas de guerra”. “A guerra é fruto do ódio, do egoísmo, da vontade de ter cada vez mais e prevalecer sobre os outros”. Para combater a guerra “vocês se comprometeram a difundir a cultura da inclusão, da reconciliação e do encontro. É um caminho que requer coragem e esforço para que todos compreendam a necessidade de uma mudança de mentalidade, a fim de garantir segurança para as crianças do Planeta, sobretudo para aquelas que vivem nas áreas de guerra e perseguição”, frisa Santo Padre.

O termo “Fábrica da paz” nos diz que a paz é algo que precisa ser construído com sabedoria e tenacidade. Para construir um mundo de paz é preciso começar do nosso mundo, ou seja, dos ambientes em que vivemos como a família, escola etc. “É importante trabalhar junto com as pessoas que vivem conosco, como os amigos, os colegas de escola, os pais e educadores. É necessária a ajuda de todos para construir um futuro melhor”.

O Papa exorta as crianças da ‘Fábrica da paz’ a não se renderem diante das dificuldades e incompreensões. “Se vocês brigarem com seus coleguinhas, façam logo a paz, e peçam desculpas aos pais e amigos quando fizerem algo de errado.” “O verdadeiro construtor da paz é aquele que faz o primeiro passo em direção ao outro. Isso não significa fragilidade, mas força, força da paz. Como acabar com as guerras no mundo, se não somos capazes de superar as nossas pequenas incompreensões e brigas? As nossas ações de diálogo, perdão e reconciliação são tijolos que servem para construir o edifício da paz”, disse ainda Francisco.

O pontífice sublinha ainda que a ‘Fábrica da paz’ não tem fronteiras. Nela se respira um clima de acolhimento e encontro sem barreiras e exclusões. “Diante de pessoas provenientes de etnias diferentes, que possuem outras tradições e religiões, o comportamento de vocês deve ser de conhecimento e diálogo para a inclusão de todos, no respeito das leis do Estado. Vocês entenderam que para construir um mundo de paz é indispensável se interessar pelos pobres, sofredores e abandonados.”

Francisco recorda no texto as crianças que pelo fato de serem cristãs foram expulsas de suas casas, de seus países ou foram mortas. “O trabalho dessa fábrica se torna realmente uma obra de amor. Amar os outros, especialmente os desfavorecidos, significa testemunhar que cada pessoa é um dom de Deus”. 

“A paz é um dom de Deus, um dom que deve ser pedido com confiança na oração”, frisa ainda o Papa Francisco. “É importante ser testemunhas da paz e do amor, mas também testemunhas de oração. Rezar significa falar com Deus e entregar a Ele os desejos, as alegrias e os desprazeres. Rezar significa perdir perdão toda vez que se erra e se comente um pecado, na certeza de que Ele perdoa sempre. A bondade de Deus para conosco nos impulsiona a ser misericordiosos com os nossos irmãos, perdoando-lhes de coração quando nos ofendem ou nos fazem algum mal”, sublinha o Santo Padre.

“A paz tem um rosto e um coração: o rosto e o coração de Jesus, o Filho de Deus que morreu na cruz e ressuscitou para doar a paz a todo ser humano e a toda a humanidade. Jesus é a paz porque  abateu o muro do ódio que separa os homens”, frisa ainda Francisco que pede para as crianças da ‘Fábrica da paz’ para rezarem por ele. (MJ)

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Papa confia o Jubileu a Nossa Senhora da Misericórdia

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Cidade do Vaticano (RV) – O Papa enviou uma mensagem à Diocese de Savona-Noli por ocasião dos 200 anos de coroação de Nossa Senhora da Misericórdia. A coroação foi feita pelo Papa Pio VII no dia 10 de maio de 1815.

No texto, Francisco invoca à sua materna proteção o Jubileu Extraordinário da Misericórdia, convocado a partir do dia 8 de dezembro.

O Pontífice citou o seu predecessor, Bento XVI, quando visitou o Santuário erigido no local onde a Virgem apareceu ao camponês Antonio Botta, em 1536. Na ocasião, se despediu com as seguintes palavras: “Misericórdia, não justiça”. “Exortação mais atual do que nunca”, escreve Francisco.

Enquanto nos aproximamos do Ano Santo Extraordinário, o Papa faz votos de que a entrega à Mãe da Misericórdia “se aprofunde e se difunda em toda a Igreja”.

História

Num momento particularmente dramático da história da Europa, o Papa Pio VII foi sequestrado por Napoleão e detido em Savona. Obteve a permissão de visitar o Santuário de Nossa Senhora da Misericórdia e ali prometeu que retornaria para coroá-la uma vez libertado. Isso aconteceu em 10 de maio de 1815. E no dia 24 do mesmo mês, Pio VII instituiu a festa de Maria Santíssima “Auxílio dos cristãos”. 

(BF)

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Vaticano lança coleção de selos sobre tema da imigração

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Cidade do Vaticano (RV) – Duas mãos que se apertam e a visita do Papa Francisco a Lampedusa em 2013: são as significativas imagens de um selo recém-lançado pelo Vaticano para comemorar 150 anos do Corpo da marinha Militar italiana.

A coleção filatélica extraordinária é uma homenagem à Guarda Costeira, que cotidianamente oferece socorro aos migrantes em condições extremas que, levados por guerras e misérias, tentam atravessar o Mar Mediterrâneo. A iniciativa, dirigida a colecionistas e ao público em geral, foi apresentada na Sala de Imprensa segunda-feira (11/05). 

Somente em 2014, 170 mil migrantes foram salvos em operações de socorro no mar. Destes, 42 mil foram resgatados por navios mercantis que foram desviados de suas rotas.

Como informou o Capitão Filippo Marini, assessor de imprensa da Guarda Costeira, “tentamos fazê-lo no melhor dos modos, com meios, esforço, sacrifício e principalmente, amor pela vida dos outros. Em relação à fórmula para resolver isso, creio que a atenção dos políticos europeus nesse momento seja alta e que certamente vamos ter benefícios disso”, disse ainda Marini. 
 
O selo vaticano comemora também a visita do Papa a Lampedusa em 2013. Um sigilo reproduz uma mão enquanto aperta a de um migrante. Um folder completa a coleção, com imagens atuais (a cúpula de São Pedro, uma corveta de escolta para imigrantes) e históricas, como João Paulo II em visitas à Marinha. Estampado em 10 mil exemplares, cada cópia será vendida aa 5 euros, a partir de 19 de maio. 

O Papa vai doar toda a arrecadação das vendas aos migrantes.

(CM)

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Igreja no Brasil



Aparecida sedia Assembleia da Pastoral do Povo da Rua

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Aparecida (RV) - “O Povo da rua nas fronteiras da cidade” é o tema escolhido para a II Assembleia Nacional da Pastoral do Povo da Rua (PPR). O encontro se realizará de 15 a 17 de maio no Seminário Santo Afonso, em Aparecida (SP). O lema do evento remete à procura do local para o nascimento de Jesus, quando “não havia lugar para eles” (cf. Lucas 2, 7).

As discussões desta II Assembleia estarão voltadas à questão da moradia. Já no primeiro dia do encontro, será lançada uma campanha nacional sobre habitação para a população em situação de rua.

O evento deverá reunir cerca de 80 pessoas, entre agentes da pastoral, lideranças da população de rua e de catadores, além de parceiros no trabalho da PPR.

Perfil

A PPR é vinculada à Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) e iniciou sua atuação no final da década de 1980, sendo instituída em 2001. O trabalho é realizado junto às pessoas em situação de rua e catadores de material reciclável.

O contexto social de preconceito, violência e negação de direitos em que vive a população da rua – moradores e catadores – é o ambiente em que a PPR busca ser “presença de anúncio e denúncia”, com a luta pelos direitos efetivada por meio da articulação de parcerias e na promoção de fóruns, debates e seminários para elaboração de políticas públicas.

Nos últimos anos, a Pastoral buscou ampliar sua atuação, difundindo sua mística que aposta no protagonismo e na organização do povo da rua, de modo a alcançar a promoção social como enfrentamento à situação de violações e abandono historicamente sofrido.

A primeira Assembleia Nacional da PPR se realizou em 2012 e foi um momento importante para a articulação de equipes locais, vivência da mística, intercâmbio de experiência e para o fortalecimento da metodologia.

(BF/CNBB)

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Igreja no Mundo



Taiwan: canal televisivo exibirá série sobre o Papa Francisco

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Taipé (RV) - Em Taiwan, o jantar para arrecadar fundos em vista da primeira série televisiva sobre o Papa Francisco teve uma grande participação. A série será produzida no último trimestre deste ano e irá ao ar logo em seguida, em treze capítulos, num dos canais televisivos nacionais.

“Em janeiro iniciamos a arrecadação de fundos, fazendo publicidade em todas as paróquias da zona norte de Taiwan. O Papa Francisco é tão famoso e único que a ideia imediatamente criou um grande entusiasmo, começando pelo arcebispo de Taipé, Dom John Hung Shan-chuan, e pelos jovens de todas as paróquias”, afirmou o secretário do grupo de arrecadação de fundos do Kuangchi Program Service, Dean Ferng.

“Todos merecem conhecer o Papa Francisco de modo mais aprofundado”, ressaltou Ilary Wang, responsável pela Pastoral da Juventude. “Quando se fala de um líder que consegue entrar em contato com o povo, o Papa Francisco é um exemplo tão raro quanto formidável, o entusiasmo que consegue suscitar não nos surpreende absolutamente”, acrescentou.

Durante o jantar, o arcebispo ressaltou a grande contribuição do Papa Francisco em termos de missão voltada para os marginalizados e para quem se considera distante da comunidade cristã.

“A nível local, disse, esta iniciativa do Kuangchi Program Service, junto com a televisão nacional, é uma coisa para nós muito entusiasmante porque nos permite alcançar um público que do contrário estaria fora do nosso raio de alcance”, disse Dom Shan-chuan.

O responsável pelo departamento do Ministério das Relações Exteriores para a Europa, Zhan, participou do jantar e ressaltou a importância do Papa Francisco e de seu exemplo de pessoa em contato com as necessitados reais do povo.

“Este é só o início, daqui a algumas semanas teremos outros dois eventos no sul da Ilha com um número ainda maior de doadores”, disse, por sua vez, a presidente do Kuangchi Program Serive, Jessica Chuang, acrescentando que o programa será elaborado pelos jovens e adolescentes católicos a fim de alcançar o maior número de telespectadores entre seus coetâneos.

“É o que o Papa Francisco deseja, e nós queremos ser parte de sua missão”, concluiu Chuang, agradecendo a todos pelo entusiasmo com que responderam ao projeto. (RL)

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Sínodo: católicos filipinos discutem sobre matrimônio e família

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Manila (RV) - O arcebispo de Manila, Cardeal Luis  Antonio Tagle, e o presidente da Conferência Episcopal Filipina, Dom Socrates B. Villegas, serão os principais relatores do II Congresso Nacional das Filipinas sobre o matrimônio e a família.

Programado para 25 de julho próximo no Center Park Hotel de Manila, espera-se a participação de cerca de mil delegados provenientes de todo o país asiático, representantes de grupos religiosos, estudiosos, professores universitários, especialistas em ciências sociais e cidadãos comuns.

O arcebispo de Lingayen – Dagupan, Dom Villegas, fará uma conferência sobre o tema “Proclamar o Evangelho na família de hoje em seus vários contextos”; já o Cardeal Tagle ilustrará medidas e iniciativas voltadas a enriquecer e reforçar as famílias nas Filipinas. Concluídas as conferências, o arcebispo de Manila presidirá a uma solene concelebração eucarística.

O Congresso será centralizado no “Evangelho e a família” no contexto atual; um tema extraído das linhas-mestras do próximo Sínodo, dedicado à família, a realizar-se em outubro próximo, no Vaticano.

O evento abordará, ainda, várias questões ligadas à pastoral, que concernem às famílias filipinas de hoje; o objetivo é também formular programas de enriquecimento espiritual para cônjuges e famílias, que possam ser aplicados pelos grupos religiosos de todo o país.

Quatro elementos estarão no centro da discussão: o cuidado pastoral voltado para os casais casados somente no civil ou conviventes; o cuidado pastoral voltado para as famílias feridas (separados, divorciados, pais solteiros); o cuidado pastoral voltado para as pessoas com tendências homossexuais; os problemas ligados à diminuição da fertilidade e da natalidade.

Já de há muito o tema da família, da natalidade, do sexo e da paternidade responsável encontra-se no centro da discussão nas Filipinas – junto a Timor-Leste –, nação com ampla maioria católica no continente asiático.

Durante as sessões previstas pelo Congresso em Manila se falará também sobre guia aos casais que se preparam para o matrimônio e sobre o acompanhamento dos casais durante os primeiros anos de matrimônio.

Por fim, o diretor executivo da Conferência Episcopal Filipina e presidente da Rádio Veritas, Pe. Anton Pascual, falará sobre a “educação e papel da família na Evangelização”. (RL)

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Formação



Jovens em marcha pelos 300 anos do encontro de Nossa Senhora

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Cidade do Vaticano (RV) - A história da fé brasileira conta que, em 1717, dois pescadores rezaram à Virgem Maria para conseguir uma boa pescaria no Rio Paraíba mesmo fora da época de pesca. Após várias tentativas, o corpo de uma imagem de Nossa Senhora, negra e sem a cabeça, apareceu nas redes. Ao lançar novamente as redes, a cabeça da Virgem veio à tona e, em seguida, as redes ficaram repletas de peixes. Após esta primeira intercessão atribuída à Mãe Aparecida, a devoção à santa não parou de se espalhar pelo Brasil e pelo mundo.

A dois anos da comemoração dos 300 anos da aparição da Padroeira do Brasil, a Igreja convida a entrar em preparação para este aniversário especial que poderá, inclusive, contar com a presença do Pontífice.

A RV adaptou a reportagem dos Jovens Conectados que explica como foi o lançamento do projeto Rota 300 e o que acontecerá nesse período até o início das celebrações. 

 

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Brasil registra mais de 224 mil casos de dengue este ano

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Cidade do Vaticano (RV) - Prevenir a dengue é algo que começa em casa e cada um pode e deve fazer a sua parte. 

Não deixar água parada, retirar das áreas livres recipientes que possam acumular água, cuidar da coleta do lixo e tampar a caixa d'água são medidas eficazes e possíveis para impedir o avanço da dengue. Cada um pode ajudar a conscientizar sua vizinhança e comunidade sobre como colaborar nas medidas de prevenção.

Desde o início deste ano, a dengue avançou com força por todo o Brasil: o número de casos cresceu 240% até meados de abril passado, em relação ao mesmo período em 2014. O país registrou mais de 224 mil casos de dengue este ano.

O Dr. Ronaldo Trevisan, médico, veterinário da equipe de coordenação do controle da dengue na Secretaria de Estado da Saúde do Paraná nos explica o que é a dengue. (MJ/Pastoral da Criança)

 

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Na Igreja, todos têm que se sentir acolhido e inserido na comunidade

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Cidade do Vaticano (RV) - Amigo ouvinte, voltamos ao nosso quadro semanal “O Brasil na Missão Continental”, nestes dias com a participação do arcebispo de Passo Fundo, Dom Antônio Carlos Altieri, SDB, há três anos à frente desta Igreja particular do Rio Grande do Sul.

Na edição passada Dom Altieri ateve-se à realização da V Conferência Geral do Episcopado Latino-Americano e do Caribe, também chamada Conferência de Aparecida, da qual nasceu a “Missão Continental”, destacando, entre outros, ter sido para os bispos uma experiência muito bonita de fraternidade, acolhida e de superação das diferenças.

Na edição de hoje o arcebispo desta Igreja gaúcha continua suas considerações ressaltando a ação evangelizadora da Igreja na dimensão do serviço voltada de modo particular para os preferidos, os jovens e os pobres. Ele afirma que a Igreja concretiza este serviço nessa ação: cada Igreja da América Latina e do Caribe dentro de suas tradições, suas culturas, da própria caminhada, vai criando essa cultura de abertura, de acolhida a ponto de atrair. “Todos têm que se sentir bem dentro da Igreja”, enfatiza.

Dom Altieri inicia evidenciando esta atuação evangelizadora da Igreja no Brasil citando a Campanha da Fraternidade deste ano, que vai também na linha de uma Igreja inserida na sociedade para vivenciar e provocar a fraternidade. Vamos ouvir! (RL)

Ouça clicando acima.

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Igreja latino-americana fez caminho pedagógico de aplicação do Concílio

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Cidade do Vaticano (RV) - Amigo ouvinte, voltamos ao nosso quadro “Nova Evangelização e Concílio Vaticano II neste espaço de formação e aprofundamento do nosso programa. Vale ressaltar que estamos no ano em que se comemoram os 50 anos da conclusão do Concílio ecumênico Vaticano II, cujos trabalhos foram oficialmente encerrados em 8 de dezembro de 1965.

Anunciado pelo Papa João XXIII em 25 de janeiro de 1959, foi convocado oficialmente no Natal de 1961 e inaugurado em 11 de outubro de 1962. Ao longo de seus três anos de realização, o Concílio desdobrou-se em quatro sessões anuais.

Recordadas as datas importantes que marcaram o maior evento da Igreja Católica nos últimos séculos, voltamos à contribuição do nosso entrevistado destes dias, o arcebispo de Passo Fundo, Dom Antônio Carlos Altieri, SDB.

Na edição de hoje o arcebispo desta Igreja particular do Rio Grande do Sul dá prosseguimento às considerações iniciadas na edição passada, em que nos falou sobre a caminhada pós-conciliar da Igreja ao longo destes 50 anos.

Evidenciando o percurso de implementação do Concílio, Dom Altieri nos destaca que “os encontros latino-americanos, bem como nos outros continentes, na África, na Europa, têm feito a sua parte – caminhar segundo as realidades aplicando o Concílio”.

No que tange à Igreja na América Latina, identifica Medellín, Puebla, Santo Domingo, e agora Aparecida, como caminhada pedagógica de aplicação do Concílio. Vamos ouvir! (RL)

Ouça clicando acima.

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Atualidades



UNICEF: "Papa deu lição para a humanidade"

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Roma (RV) – “O Papa deu hoje (11/05) uma bela lição a toda a humanidade”: foi o comentário do porta-voz do UNICEF na Itália, Andrea Iacomini, em relação às palavras do Pontífice durante a audiência concedida às crianças da ‘Fábrica da Paz’. 

“As palavras de Francisco às 7 mil crianças reunidas na Sala Paulo VI são uma grande esperança para o futuro dos nossos filhos. São muitas as crianças no mundo que vivem em situações de crise humanitária sem culpa alguma: 62 milhões, um número assustador, inaceitável. Hoje o Papa lançou um alarme para um maior compromisso dos ‘poderosos’ com a paz, com a frase “Dar o primeiro passo em direção do outro”.

“Nestes dias – continuou Iacomini – fala-se de soluções para o problema dos migrantes. Gostaria que a comunidade internacional recomeçasse com a simples palavra ‘paz’, de que pouco ouvimos falar até hoje”. 

O porta-voz do Fundo das Nações Unidas para a Infância destacou o tema do conflito sírio: “Depois de 5 anos de guerra, a paz deve estar no centro do debate a todo custo; parece uma frase retórica, mas não é”. 

“Paz em Aleppo, Yarmouk e Homs, cidades aonde para as crianças não sobrou nada, só ruínas e a solidão da perda de suas famílias e amigos. Paz no Iraque, aonde milhares de meninas e meninos são vítimas de estupros, fuzilamentos, crucificações, e vendidas como escravos. Paz no Sudão do Sul e República Centro-africana, aonde milhares de crianças pobres e indefesas são recrutadas como soldados. Paz no Iêmen, aonde centenas de jovens são mutilados na explosão de minas terrestres”, concluiu. 

(CM)

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