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Sumario del 18/05/2015

Papa e Santa Sé

Igreja no Brasil

Igreja na América Latina

Igreja no Mundo

Formação

Atualidades

Papa e Santa Sé



"Leigos não precisam de Bispo-piloto, mas de Bispo-pastor"

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Cidade do Vaticano (RV) – Na tarde de segunda-feira (18/05) o Papa abriu a 68ª Assembleia Geral da Conferência Episcopal Italiana, CEI, na Sala do Sínodo, no Vaticano. O tema do encontro dos bispos italianos este ano é a Exortação Apostólica Evangelii Gaudium.

O Papa deixou a sua residência na Casa Santa Marta e se dirigiu a pé até a Sala Paulo VI, onde foi acolhido pelo Presidente da Conferência e o Secretário, o Cardeal Angelo Bagnasco e Dom Nunzio Galantino. Depois de uma troca de abraços, os três se encaminharam  ao local dos trabalhos, no interior do edifício.

Contextualização: a realidade itaaliana e internacional

O Pontífice fez um discurso aos bispos de sua Diocese e de toda a Itália ressaltando que neste momento histórico desconfortante, com situações de aflição e atribulação, no país e no mundo, a vocação episcopal é ‘navegar contra a corrente’; ou seja, ser testemunhas alegres de Jesus Cristo e transmitir esta alegria e esperança aos outros.  “É-nos pedido para consolar, ajudar, encorajar sem distinção todos os nossos irmãos oprimidos pelo peso de suas ‘cruzes’, erguendo-os com a força que provém de Deus”. 

Neste sentido, visto o tema da Assembleia, Francisco disse ao grupo que gostaria de ouvir as suas ideias, as suas perguntas, e compartilhar com os presentes as suas reflexões. Mas iniciou afirmando que “é muito ruim encontrar um consagrado abatido, desmotivado ou ‘apagado’... é como um poço seco aonde as pessoas não acham água para matar a sede”.

A sensibilidade eclesial

“Minhas preocupações – disse o Papa – nascem de uma visão global dos episcopados, adquirida por ter encontrado em dois anos de Pontificado várias Conferências e observado a importância da ‘sensibilidade eclesial’ de cada uma; ou seja, a humildade, a compaixão, a misericórdia, a concretude e sabedoria, à imagem dos sentimentos de Deus. 

A sensibilidade eclesial comporta não ser tímidos em condenar e derrotar a difusa mentalidade de corrupção pública e privada que empobreceu, sem alguma vergonha, famílias, aposentados, trabalhadores honestos e comunidades cristãs, descartando os jovens e marginalizando os mais carentes e frágeis. “A sensibilidade eclesial nos leva junto ao povo de Deus para defendê-lo das colonizações ideológicas que lhes roubam identidade e dignidade”. 

A sensibilidade eclesial – prosseguiu o Papa – se manifesta também nas decisões pastorais e na elaboração de Documentos, nos quais não devem prevalecer aspectos teóricos, doutrinais e abstratos, como se nossas orientações se dirigissem a estudiosos e especialistas, e não ao povo de Deus. “Temos que traduzi-los em propostas concretas e compreensíveis”, afirmou. 

Prosseguindo, o Papa reiterou que a sensibilidade eclesial se concretiza também reforçando o indispensável papel dos leigos em assumir as responsabilidades que lhes competem. “Os leigos que possuem formação cristã autêntica não precisam de um ‘Bispo-piloto’, ou de um ‘monsenhor-piloto’ ou de um estímulo clerical para assumir suas tarefas em todos os níveis: político, social, econômico e legislativo! Eles precisam é de um Bispo-Pastor!” – completou.

Enfim, a sensibilidade eclesial se revela concretamente na colegialidade e na comunhão entre os Bispos e seus sacerdotes; na comunhão entre os próprios Bispos; entre as Dioceses ricas - material e vocacionalmente - e as que têm dificuldades; entre as periferias e o centro; entre as Conferências Episcopais e os Bispos com o sucessor de Pedro.

A base e a colegialidade

Em seguida, o Pontífice aprofundou o tema da colegialidade na determinação dos planos pastorais e na divisão dos compromissos programáticos, econômicos e financeiros. Por exemplo, citou que às vezes, a recepção dos programas e a atuação de certos projetos não são verificadas. “São homologadas decisões, opiniões e pessoas; narcotizadas Comunidades... ao invés de se deixar transportar aos horizontes aonde o Espírito nos pode conduzir”. 

Outra questão levantada pelo Papa: “Por que se deixam envelhecer tanto os Institutos religiosos, Mosteiros, Congregações, ao ponto que deixam de ser testemunhos fiéis ao seu carisma inicial? Por que não se incorporam, antes que seja tarde demais?”.

A este ponto, o Papa terminou seu discurso, explicando que quis apenas oferecer alguns exemplos de escassez de sensibilidade eclesial, e clamando para que “durante o Jubileu da Misericórdia, o Senhor nos conceda a alegria de redescobrir e tornar fecunda a misericórdia de Deus, com a qual somos chamados a consolar todos os homens e mulheres do nosso tempo”. 

Os bispos italianos prosseguem sua Assembleia na Sala do Sínodo, no Vaticano, até o dia 21, e no âmbito dos trabalhos, serão eleitos os Presidentes das Comissões Episcopais. 

(CM)

 

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Papa reúne-se com colaboradores da Cúria

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Cidade do Vaticano (RV) – A semana do Papa Francisco se abriu com a reunião, na manhã desta segunda-feira (18/05), com os responsáveis pelos Dicastérios da Cúria Romana.

A última reunião do Papa com seus colaboradores foi realizada em 24 de novembro passado. Na ocasião, Francisco introduziu o encontro recordando o trabalho desenvolvido pelo Conselho dos Cardeais (C9) para a reforma da Cúria.

Entre as propostas apresentadas pelo C9, está o nascimento de duas novas agregações – uma congregação para os leigos e outra dedicada à caridade – nas quais poderiam confluir de um lado os atuais Pontifícios Conselhos para os Leigos e para a Família, e a Academia para a Vida; de outro, os Pontifícios Conselhos da Justiça e da Paz, Cor Unum, Pastoral para a Saúde, Pastoral para os Migrantes e Caritas.

Dos Dicastérios da Cúria Romana, somente um é liderado por um brasileiro: o Cardeal João Braz de Aviz é o Prefeito da Congregação para os Institutos de Vida Consagrada e as Sociedades de Vida Apostólica. 

(BF)

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Papa recebe religiosas palestinas e fala em “terrorismo branco”

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Cidade do Vaticano (RV) – O Papa recebeu na manhã desta segunda-feira (18/05), um grupo de religiosas do Carmelo de Belém e das Filhas do Rosário de Jerusalém que, no domingo, acompanhou a canonização das duas novas santas das suas congregações na Praça São Pedro.

 

Durante o rápido encontro, Francisco dirigiu algumas palavras às religiosas as quais confiou uma missão: “rezem para que as duas novas santas intercedam pela paz na Terra Santa, para que esta guerra interminável chegue ao fim e que os povos vivam em paz”.

“Terrorismo branco”

Rezem pelos cristãos perseguidos, expulsos de suas casas, de suas terras e também vítimas da “perseguição com luvas brancas” – a perseguição e o “terrorismo branco” – assim como o “terrorismo em luvas brancas”. É escondido – afirmou o Papa – mas acontece! (RB)

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Mulheres: Santa Sé promove encontro sobre agenda pós-2015

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Roma (RV) – O Pontifício Conselho da Justiça e da Paz promove de 22 a 24 de maio a Conferência Internacional intitulada “Mulheres rumo à agenda para o desenvolvimento pós-2015: quais desafios dos objetivos de desenvolvimento sustentável?” 

O evento é organizado em parceria com a União Mundial das Organizações Femininas Católicas (UMOFC) e a Aliança Mundial de Mulheres para a Vida e a Família (WWALF).

A programação do Congresso será apresentada na quinta-feira (21/05) na Sala de Imprensa da Santa Sé, com a presença do Presidente do Pontifício Conselho da Justiça e da Paz, Card. Peter Kodwo Appiah Turkson, da Subsecretária, Flaminia Giovanelli, e as Presidentes das duas associações organizados do encontro: Maria Giovanna Ruggieri, da UMOFC; Olimpia Tarzia, da WWALF.

Em debate, estão temas como o papel das mulheres na educação, no diálogo inter-religioso, o tráfico de pessoas, a violência, a reprodução assistida, a mão-de-obra infantil  no trabalho doméstico e inclusão financeira, entre outros.

Também se falará de ecologia e combate à pobreza.

O Congresso se encerrará no sábado, com um documento final. Já no domingo, os participantes participarão da Missa presidida pelo Papa Francisco na Basílica de S. Pedro, na solenidade de Pentecostes. A Missa será transmitida pela Rádio Vaticano, ao vivo, com comentários em português a partir das 09h55 locais (04h55 – horário de Brasília). 

(BF)

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Papa Francisco: Comunicar a beleza da família

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Cidade do Vaticano (RV) - Celebrou-se, neste domingo (17/05), o 49º Dia Mundial das Comunicações Sociais sobre o tema “Comunicar a família: ambiente privilegiado do encontro na gratuidade do amor”. 

Na mensagem para esse dia, o Papa Francisco recorda que a família é “o primeiro lugar onde aprendemos a comunicar”, desde o seio materno. 

Família, primeiro lugar onde aprendemos a comunicar

“O ventre que nos abriga é a primeira escola de comunicação. Não existe a família perfeita, mas não é preciso ter medo da imperfeição, da fragilidade, nem mesmo dos conflitos; é preciso  aprender a enfrentá-los de forma construtiva. O perdão é uma dinâmica de comunicação e a família se torna uma escola de perdão porque é o lugar em que se quer bem além dos limites de cada um”, sublinha o Papa.

Guiar, não deixa-se guiar pelas tecnologias

Neste contexto, “os meios mais modernos de hoje, irrenunciáveis sobretudo para os mais jovens, tanto podem dificultar como ajudar a comunicação na família e entre as famílias. Descobrindo diariamente o centro vital que é o encontro, saberemos orientar o nosso relacionamento com as tecnologias, em vez de nos deixarmos guiar por elas”. 

Batalhas ideológicas

“A família continua sendo um grande recurso e não apenas um problema ou uma instituição em crise. Às vezes os meios de comunicação social tendem a apresentar a família como se fosse um modelo abstrato que se tem de aceitar ou rejeitar, defender ou atacar, em vez duma realidade concreta onde se vive; ou como se fosse uma ideologia de alguém contra outro, em vez de ser o lugar onde todos aprendemos o que significa comunicar no amor recebido e doado. Que a família não seja um terreno de batalhas ideológicas“.

“A família mais bela é aquela que partindo do testemunho, sabe comunicar a beleza e a riqueza do relacionamento entre homem e mulher, entre pais e filhos. Promovendo a família “não lutemos para defender o passado, mas trabalhemos com paciência e confiança, em todos os ambientes onde diariamente nos encontramos, para construir o futuro”, conclui Francisco na mensagem. (MJ)

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Igreja no Brasil



Dom Anuar é eleito presidente do Departamento de Vocações do Celam

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Santo Domingo (RV) - O Conselho Episcopal Latino-Americano (Celam), reunido por ocasião da 35ª Assembleia Geral da entidade, em Santo Domingo, capital da República Dominicana, elege os novos membros e presidentes dos Departamentos. O Arcebispo de Maringá (PR), Dom Anuar Battisti, foi eleito na última semana, Presidente do Departamento de Vocações e Ministérios (DEVYM) da entidade.

De 1991 a 1995, Dom Anuar Battisti morou em Bogotá, sede do Celam, onde trabalhou como secretário executivo do mesmo Departamento de Vocações e Ministérios. O arcebispo assume a presidência do departamento para o quadriênio 2015- 2019.

Dom Anuar substitui o Arcebispo de Medellín (Colômbia), Dom Ricardo Tobón Restrepo. A primeira reunião que Dom Anuar deverá participar como Presidente do Departamento de Vocações e Ministérios ocorrerá entre os 20 e 24 de julho, em Bogotá.

“É um chamado para contribuir com a Igreja na América Latina e no Caribe. Vamos conciliar a nossa missão como arcebispo de Maringá e este novo desafio. O objetivo de todo trabalho é fortalecer a Pastoral Presbiteral, a Pastoral Vocacional e a formação dos formadores dos seminários em toda a América Latina e Caribe”, comentou Dom Anuar. (SP-CNBB)

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Voluntários no centro da Assembleia da Pastoral da Pessoa Idosa

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Curitiba (RV) -  A Pastoral da Pessoa Idosa (PPI) promove a XIII Assembleia Geral da instituição. O encontro começa na próxima quarta, dia 20, e prosseguirá até 24 de maio, na Casa da Medalha Milagrosa, na capital paranaense. O evento vai reunir coordenadores estaduais, equipe de coordenação nacional, além de parceiros no trabalho da PPI.

 

Vinculada à CNBB, a Pastoral da Pessoa Idosa foi idealizada pela Dra. Zilda Arns e fundada em 2004 diante das demandas identificadas pelos líderes da Pastoral da Criança. A instituição atua diretamente junto às famílias por meio de líderes comunitários que, voluntariamente, realizam visitas domiciliares mensais às pessoas idosas. As mais vulneráveis por sua fragilidade física ou situações de risco social, independentemente de seu credo religioso ou tendência política, têm prioridade.

Missão

O objetivo da PPI é formar redes de solidariedade humana que fortaleçam o tecido social, contribuindo assim para melhorar a qualidade de vida das pessoas idosas na família. Além disso, promove a compreensão das dimensões do envelhecimento (física, psicológica, social e espiritual), gerando uma cultura que cuida do ser humano em sua plenitude para a construção de uma sociedade mais justa e solidária. 

O Arcebispo de Curitiba, Dom José Antonio Perruzzo, é o atual presidente da PPI. A Coordenadora Nacional é a Irmã Terezinha Tortelli que no ano passado esteve no Vaticano onde participou de um encontro com o Papa sobre as pessoas idosas na Praça São Pedro. Naquela ocasião, ela recordou que o trabalho da Pastoral hoje é focado na formação dos líderes comunitários – peças-chave para sucesso da missão.

Papel central dos voluntários

Quero deixar meu reconhecimento aos voluntários da Pastoral, sejam eles líderes, capacitadores ou coordenadores. Eles são verdadeiros discípulos, missionários e evangelizadores que têm esta sensibilidade de ir ao encontro daquela pessoa que mais necessita”, afirmou a coordenadora da PII. (RB)

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Igreja na América Latina



Venezuela: Igreja anima os comunicadores

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Caracas (RV) - Neste domingo, 17 de maio, a Igreja Católica comemorou a 49ª Jornada Mundial das Comunicações Sociais. A Conferência Episcopal Venezuelana (CEV), a partir da direção do Setor dos Meios de Comunicação Social, animou as Dioceses do país para que realizassem a celebração, que este ano teve como tema: "Comunicar a família: ambiente privilegiado do encontro na gratuidade do amor", proposto pelo Santo Padre Francisco na mensagem que apresentou para a ocasião.

Com o propósito de animar aos fiéis a serem parte ativa da Jornada, o Diretor do Departamento de Meios de Comunicação Social da CEV, o Padre Pedro Pablo Aguilar, se referiu aos quatro desafios que tem os católicos diante dos meios de comunicação, os quais se baseiam nos objetivos fixados pelo Concílio Vaticano II ao estabelecer a Jornada, que no próximo ano chegará ao seu 50º aniversário.

São os seguintes:

1. Formar as consciências diante das responsabilidades que incumbem a cada indivíduo, grupo ou sociedade como usuários dos meios.

2. Rezar para que os meios de comunicação sejam empregados conforme o desígnio de Deus sobre a humanidade.

3. Contribuir com a esmola para o sustento e fomento das instituições e iniciativas que promove a Igreja para a Evangelização no campo das comunicações sociais.

4. Pôr em relevo o papel que desempenham aqueles que trabalham no setor das comunicações para a promoção da Evangelização, como o recorda a Instrução Pastoral 'Communio Et Progressio', sobre os meios de comunicação social preparada por mandato especial do Concílio Vaticano II: "As autoridades eclesiásticas competentes (...) colaborarão e ajudarão para que a cada ano, em todo o mundo, se celebre uma Jornada da Comunicação Social, na qual se honrará também aos que trabalham em tais meios".

A Primeira Jornada Mundial das Comunicações Sociais foi celebrada no dia 07 de maio de 1967 durante o Pontificado do Papa Paulo VI, com a finalidade de chamar a atenção dos fiéis católicos e homens de boa vontade "sobre o vasto e complexo fenômeno dos modernos instrumentos de comunicação social, tais como a imprensa, o cinema, a rádio e a televisão, que constituem uma das notas mais características da civilização de hoje", como referiu o próprio Pontífice em sua primeira mensagem.

A partir de então, esta Jornada é celebrada a cada ano durante a Solenidade da Ascensão do Senhor, quer dizer, quarenta dias depois do Domingo da Ressurreição. Para a ocasião o Sumo Pontífice dirige uma mensagem aos fiéis do mundo na qual reflete sobre o lugar que ocupam os meios de comunicação para a Igreja, seu papel na afirmação dos valores espirituais, na busca da verdade e o uso que devem se dar a estes os fiéis cristãos, entre outros aspectos.

A mensagem é dada a conhecer todos os anos no dia 24 de janeiro, data na qual se celebra a São Francisco de Sales, Padroeiro dos jornalistas e escritores. O Papa Paulo VI dirigiu 12 mensagens; seu sucessor, o Papa João Paulo II escreveu 27; Bento XVI, 8; e o Papa Francisco dirigiu 2 mensagens para esta Jornada. (SP-Gaudium Press)

 

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Igreja no Mundo



Dom Oscar Romero, co-padroeiro da Caritas Internacional

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Cidade do Vaticano (RV) – O Arcebispo de São Salvador, Dom Oscar Arnulfo Romero (1917 –1980), que será beatificado em 23 de maio em São Salvador, assassinado por se aliar com os pobres, foi escolhido como co-Padroeiro da Caritas Internacional. O anúncio foi feito pelo Presidente em fins de mandato, Cardeal Oscar Maradiaga, na conclusão dos trabalhos, domingo, 17 de maio.

A Assembleia da Caritas teve a participação de representantes de 164 Caritas nacionais. Além de eleger o novo Presidente, Card. Luis Antonio Tagle, Arcebispo de Manilha, o encontro confirmou no cargo de Secretário-geral o Dr. Michel Roy e elegeu como tesoureiro Alexander Bodmann, da Áustria. 

O novo Presidente ressaltou – entre outras coisas – o compromisso da Caritas em trabalhar para “colocar a família humana e a dignidade humana no centro do desenvolvimento”.

Os delegados chamaram a atenção também para a difícil situação dos cristãos que sofrem perseguição religiosa na Síria e no Iraque, e dos migrantes e refugiados em todo o mundo. 

O Sudão do Sul se tornou o 165° membro da Confederação da Caritas Internacional. 

(CM)

 

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Igreja no Egito é contrária à execução de Morsi

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Cairo (RV) - Quatro anos depois da ‘Primavera Árabe’, o primeiro presidente civil democraticamente eleito no Egito, Mohamed Morsi, foi condenado à pena de morte por um tribunal do país. Morsi pode recorrer e a pena capital está ainda sujeita a um parecer final do mufti Shawqi Allam, embora este não seja vinculativo. A decisão definitiva é esperada para 2 de junho.

“A Igreja respeita a independência do poder judiciário, mas considera que a vida é um bem inviolável em todos os casos, e reitera sua postura contrária à pena de morte”: é o parecer de Anba Kyrillos William, bispo copta-católico de Assiut.  

Organizações de direitos humanos, como a Anistia Internacional; a Irmandade Muçulmana e o presidente turco também contestaram a sentença do tribunal.

Diplomatas ocidentais, em declarações à Reuters, opinam que executar Morsi seria um suicídio político para as atuais autoridades egípcias, lideradas pelo general Al-Sisi, presidente do país e líder do golpe de Estado que em 2013 derrubou Morsi.

(CM)

 

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Caritas em missão pelo desenvolvimento humano e social de todas as etnias

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Yangun (RV) - Os conflitos que há anos afligem a Birmânia são “desastres artificiais que impõem à Caritas Mianmar trabalhar em prol do desenvolvimento da sociedade, dando atenção particular à assistência humanitária, da qual existe extrema necessidade”.

Foi o que afirmou à agência de notícias AsiaNews o bispo de Banmaw e presidente da organização católica, Dom Raymond Sumlut Gam, à margem da Assembleia Geral da Caritas Internacional, cuja abertura foi feita dia 11 do corrente pelo Papa Francisco, e cujos trabalhos foram concluídos este domingo.

“Como bispo, celebrar a Eucaristia com o Santo Padre foi um momento muito importante. Sua presença me deu grande força”, disse o prelado.

Por sua vez, o diretor da Caritas Mianmar, Win Tun Kyi, explicou que a organização caritativa se encontra “empenhada num enorme número de áreas do país asiático”.

Cada uma das 16 dioceses tem um escritório da Caritas local: penso que seja a maior Organização caritativa e social de Mianmar. “Trabalhamos, sobretudo, na prevenção e na retomada durante e após os desastres naturais: registram-se habitualmente inundações, tufões e doenças epidemiológicas.”

Além disso, acrescentou, “estamos muito engajados no campo da educação dos menores e dos adultos. Devemos criar, quanto possível, uma consciência da importância da instrução, para o desenvolvimento da sociedade e do país. Outro campo de ação é o da proteção dos direitos das crianças, âmbito em que os birmaneses devem trabalhar com mais afinco”.

Mesmo sendo um país de maioria budista, concluiu, “a Caritas consegue ser uma verdadeira ponte transversal entre as religiões e as etnias. Nossa atuação não se baseia em questões religiosas ou de pertença étnica, e a caridade que mostramos mediante nossos programas fez-nos conquistar a confiança de todos. Este é, verdadeiramente, um dom do qual todos os dias agradecemos ao Senhor”. (RL)

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Pax Christi: luta não-violenta pela paz inspirada no Evangelho

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Belém (RV) - A luta por uma paz sustentável, fundada na justiça, na inclusão e na aceitação da diversidade, mediante a não-violência ativa inspirada pelo Evangelho e pela Doutrina social da Igreja: este é o farol que sempre guiou e continuará guiando a ação de Pax Christi nos próximos anos.

É o que ressalta a “Declaração de Belém”, que concluiu este domingo, na cidade palestina, a Assembleia mundial do movimento em seu 70º aniversário de fundação. 150 delegados de trinta países do mundo inteiro participaram do evento intitulado “Peregrinos no caminho rumo à paz”.

Fundado na França em 1945 e hoje presente em todos os cinco continentes, Pax Christi estendeu, no tempo, seu raio de ação aos temas da justiça, do desenvolvimento, da solidariedade e da defesa da Criação, sempre no signo da não-violência ativa qual eficaz alternativa à violência extremista e à militarização.

A prática da não-violência ativa – ressalta a Declaração de Belém – representa ainda hoje a estrada-mestra a seguir para a paz num mundo mais do que nunca marcado pela pobreza, pela exclusão, pelo desespero e pelo sentimento da falta de futuro que toma conta de tantos jovens, atraindo-os a ideologias extremistas.

Pax Christi tem investido muito de suas energias e esperanças justamente sobre os jovens. “Nos próximos cinco anos – lê-se na declaração final – proporemos alternativas ao extremismo; partilharemos nossa rica espiritualidade com os jovens de um mundo secularizado; encorajaremos campanhas e experiências; promoveremos o diálogo e a cooperação entre as gerações e a liderança dos jovens na organização.”

O texto ressalta o papel das mulheres como crucial na solução pacífica dos conflitos. Por isso Pax Christi reforçará sua rede de relações com as organizações femininas engajadas na causa da paz, ouvirá suas experiências e se fará paladina dos direitos das mulheres e da paridade de gênero junto às mais altas instâncias internacionais.

Por fim, fiel à sua missão, o movimento intensificará sua colaboração com ativistas em prol da paz, muçulmanos, judeus e de outras religiões e convicções, a ressaltar o papel central das religiões em favor da paz. (RL)

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Formação



Melhor jogadora de futsal do mundo encontra o Papa

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Cidade do Vaticano (RV) – A atleta gaúcha Luciléia Renner Minuzzo – melhor jogadora de futsal do mundo em 2013 – encontrou o Papa no início deste mês. Minuzzo participou da Audiência que Francisco concedeu à Sociedade Esportiva Lazio, que ela defende desde 2012.

Cinco vezes campeã do mundo com a seleção brasileira, ela é recordista absoluta de gols no campeonato italiano, com 100 gols em uma temporada. Apesar disso, não vai poder defender o Brasil e o esporte nas Olimpíadas do Rio de Janeiro porque o Comitê Olímpico não incluiu o futsal como futura modalidade olímpica.

Em entrevista à RV, a atleta falou das dificuldades que o esporte ainda enfrenta por preconceitos e da sua reação ao encontrar o Papa Francisco. 

Luciléia Minuzzo: Foi a maior emoção da minha vida! Quando via o Papa na TV ele já me transmitia algo bom. Conhecê-lo pessoalmente foi magnífico. Fui escolhida para levar um presente ao Papa. Quando eu estava para subir ao palco, as pernas começaram a tremer quando comecei a chegar mais perto dele,  a emoção começou a tomar conta. Mas aí, de repente, eu olhei para ele, ele me olhou também, e toda aquela ansiedade passou. Eu acredito que ele é uma pessoa de Deus, que nos dá tanta força, passa essa tranquilidade. Principalmente nos momentos mais difíceis. Queria ter dito tanta coisa, mas na hora, sabe como é. Só falei para ele que era uma grande honra poder estar perto dele. Ele me agradeceu e me pediu para que eu rezasse por ele, pela Igreja. Que é uma coisa que eu vejo ele falar sempre porque às vezes, sempre que eu posso, eu vou aos domingos à Praça São Pedro.

O Papa, grande incentivador dos esportes

RV: Não sejam “fominhas”, disse o Papa em um dos seus primeiros discursos incentivando a prática esportiva como experiência educacional coletiva...

LM: Sem dúvida, o esporte nos ensina muitos valores. Claro que se você não quiser respeitar, você não respeita. Tem regras, tem a questão da lealdade. O Papa passou a mensagem que o esporte pode nos fazer crescer como pessoas porque têm vários valores. No meu caso, o futsal, é um jogo de equipe, por mais forte que você seja individualmente, você sempre vai precisar de seus companheiros. Então, acho que ele reforçou muito bem falando a respeito disso. Vemos muito esse individualismo, às vezes, quando na frente do gol tem um companheiro sozinho e você chuta, só depois percebe que era melhor ter feito o passe.

Trajetória de uma campeã

LM: Quando eu estava com o Papa, passou um filme na minha cabeça. Como eu comecei, muitas dificuldades. O futsal feminino ainda precisa se profissionalizar. Hoje eu vejo que todo o esforço e sacrifício valeram a pena. Comecei na minha cidade, em Santo Ângelo, depois fui para Santa Catarina onde defendi o time de Kindermann, de Caçador. Em 2012, surgiu a oportunidade de vir para a Itália, defender o Sinnai, da Sardenha. Joguei o primeiro ano lá, ganhamos a Copa Itália, ai veio o convite para vir para a Lazio. No primeiro ano ganhamos praticamente todas as competições: Copa Itália, Liga Italiana e a Super Copa.

Futsal coisa de menina

LM: O preconceito ainda existe. Infelizmente, ele ainda existe. Eu acho que, aos poucos, já melhorou muito porque no começo era bem mais complicado. A partir do momento em que você vê uma menina jogando, saber que não é porque que ela é menina que não pode fazer algumas coisas. Acredito que é ainda mais bonito porque nós temos a sensibilidade feminina, toda uma beleza diferente do jogo masculino. É só uma questão de tempo ainda para se liberar deste preconceito todo. (RB)

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Caminhada da Igreja no Brasil facilitou recepção e difusão do Concílio

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Cidade do Vaticano (RV) - Amigo ouvinte, em nossas últimas edições no quadro Nova Evangelização e Concílio Vaticano II tratamos um pouco da caminhada da Igreja na América Latina e, de modo particular, no Brasil, no âmbito da recepção, acolhimento e implementação do Concílio dentro da nossa realidade.

E o fizemos com a participação do arcebispo de Passo Fundo – RS, Dom Antônio Carlos Altieri, SDB, cuja contribuição muito tem nos enriquecido neste espaço.

Tecendo suas considerações sobre a temática em questão, nas últimas edições – vale recordar – Dom Altieri destacou que a “Sacrosanctum Concilium (Constituição sobre a sagrada liturgia) ainda não encontrou uma maturidade de síntese, de uma maneira mais completa.

Na edição passada apontou-nos outra realidade que deve crescer. Disse-nos que, a seu ver, o Sacramento que menos teve uma evolução adequada para nossos tempos foi o da Penitência.

No âmbito dessa maturidade que deve crescer, afirmou-nos que as comunidades ainda não perceberam a beleza que é a conversão, a reconciliação, experimentar a graça da misericórdia de Deus que nos faz renovados na fé e no amor, na fraternidade e na amizade.

Na edição de hoje o arcebispo de Passo Fundo prossegue suas considerações evidenciando um aspecto interessante da Igreja no Brasil, que pode nos passar despercebido: “sem pretensões e sem nenhuma vaidade”, observa Dom Altieri, o início de uma Conferência Episcopal, que foi a primeira do mundo, a criação da CNBB – fundada por Dom Hélder Câmara em 1951 –, antecedendo o Concílio, nos fez um pouco mais abertos, mais preparados e mais ágeis para nossa participação no Vaticano II e para a difusão das riquezas que ele trouxe.

Dom Altieri destaca que tínhamos os bispos já acostumados a dialogar, a se reunir, quando as Igrejas em outros países começaram a se organizar nesse sentido, a organizar as Conferências. “Tivemos o privilégio de estarmos com o coração, o terreno mais adubado,  mais preparado para essa semente linda que o Espírito Santo colocou”. Vamos ouvir! (RL)

Ouça clicando acima.

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Por "uma renovada pastoral social para a promoção humana integral"

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Cidade do Vaticano (RV) - Amigo ouvinte, voltamos ao nosso quadro semanal “O Brasil na Missão Continental”. Uma das notas que, certamente, tem caracterizado o Pontificado do Papa Francisco, é sua atenção pelos pobres e excluídos. Em linha com esta opção preferencial, propõe uma Igreja pobre e para os pobres, no meio deles, e exorta-nos a uma Igreja em saída, indo ao encontro daquelas realidades de periferias geográficas, sociais e existenciais – como costuma enfatizar.

Nesse sentido, trouxemos recentemente, neste espaço, o que o Documento de Aparecida – cuja redação foi presidida pelo então arcebispo de Buenos Aires, o então Cardeal Bergoglio – nos diz sobre a opção preferencial pelos pobres e excluídos.

Concluídas as páginas especificamente dedicadas a esta temática, o referido documento da V Conferência Geral do Episcopado Latino-Americano e do Caribe desdobra o tema na ação evangelizadora da Igreja em termos de pastoral social.

A este propósito, na edição de hoje vamos ver o que nos dizem os números 399, 400, 401 e 402 do tópico – “Uma renovada pastoral social para a promoção humana integral”:

399. Assumindo com nova força esta opção pelos pobres, manifestamos que todo processo evangelizador envolve a promoção humana e a autêntica libertação “sem a qual não é possível uma ordem justa na sociedade”. Entendemos, além disso, que a verdadeira promoção humana não pode se reduzir a aspectos particulares: “Deve ser integral, isto é, promover a todos os homens e a todo homem”, a partir da vida nova em Cristo que transforma a pessoa de tal maneira que “a faz sujeito de seu próprio desenvolvimento”. Para a Igreja, o serviço da caridade, assim como o anúncio da Palavra e a celebração dos sacramentos, “é expressão irrenunciável da própria essência”.

400. Portanto, a partir de nossa condição de discípulos e missionários, queremos estimular o Evangelho da vida e da solidariedade em nossos planos pastorais, à luz da Doutrina Social da Igreja. Além disso, promover caminhos eclesiais mais efetivos, com a preparação e compromisso dos leigos para intervir nos assuntos sociais. As palavras de João Paulo II nos enchem de esperança: “Ainda que imperfeito e provisório, nada do que se possa realizar mediante o esforço solidário de todos e a graça divina em um momento dado da história, para fazer mais humana a vida dos homens, terá sido perdido ou terá sido em vão”.

401. As Conferências Episcopais e as igrejas locais tem a missão de promover renovados esforços para fortalecer uma Pastoral Social estruturada, orgânica e integral que, com a assistência e a promoção humana, faça-se presente nas novas realidades de exclusão e de marginalização em que vivem os grupos mais vulneráveis, onde a vida está mais ameaçada. No centro dessa ação está cada pessoa, que é acolhida e servida com cordialidade cristã. Nesta atividade a favor da vida de nossos povos, a Igreja católica apóia a colaboração mútua com outras comunidades cristãs.

402. A globalização faz emergir em nossos povos, novos rostos pobres. Com especial atenção e em continuidade com a Conferências Gerais anteriores, fixamos nosso olhar nos rostos dos novos excluídos: os migrantes, as vítimas da violência, os deslocados e refugiados, as vítimas do tráfico de pessoas e sequestros, os desaparecidos, os enfermos de HIV e de enfermidades endêmicas, os tóxico-dependentes, idosos, meninos e meninas que são vítimas da prostituição, pornografia e violência ou do trabalho infantil, mulheres maltratadas, vítimas da violência, da exclusão e do tráfico para a exploração sexual, pessoas com capacidades diferentes, grandes grupos de desempregados (as), os excluídos pelo analfabetismo tecnológico, as pessoas que vivem na rua das grandes cidades, os indígenas e afro-americanos, agricultores sem terra e os mineiros. A Igreja, com sua Pastoral Social, deve dar acolhida e acompanhar esta pessoas excluídas nas respectivas esferas.

Amigo ouvinte, por hoje é só. Semana que vem tem mais, se Deus quiser! (RL)

Ouça clicando acima.

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Atualidades



Milão: Caritas leva à Expo a voz dos excluídos

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Milão (RV) – A Expo 2015 de Milão acolhe nesta terça-feira (19/05) um dia dedicado à Caritas.

Mais de 170 delegados de 85 países vão propor uma jornada dedicada ao direito à alimentação, à luta contra a fome e iniciativas desenvolvidas em várias partes do mundo nas regiões mais pobres do planeta.

“Caritas Day” terá início já na segunda-feira (18/05), no Duomo da cidade, com uma noite de música, teatro, reflexão e oração para compartilhar com os milaneses e os Cardeais Angelo Scola, Oscar Rodriguez Maradiaga e Luis Antonio Tagle, recém-eleito Presidente da Caritas Internacional, o significado profundo que a mensagem da Expo representa para a vida e para fé.

Caritas Day

Na Expo, o programa será centralizado na conclusão da campanha contra a fome no mundo “Uma família humana. Pão e justiça para todas as pessoas” – campanha lançada pelo Papa em dezembro de 2013.

Caritas Day terá início com a assembleia dos delegados, uma mesa-redonda sobre os temas da segurança alimentar e a apresentação de uma pesquisa realizada entre as Caritas sobre as causas da fome no mundo.

Na parte da tarde, serão apresentados sete projetos, um de cada região em que Confederação está subdivida, sempre dedicados ao direito à alimentação.

A programação se encerrará com uma coleta de fundos extraordinária para as vítimas do terremoto no Nepal.

(BF) 

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Viena: Conferência da OSCE sobre discriminação dos cristãos

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Viena (RV) - Teve início em Viena, na Áustria, nesta segunda-feira (17/05), a segunda conferência da Organização para a Segurança e Cooperação na Europa (OSCE) sobre a prevenção e repressão da intolerância, da discriminação e crimes de ódio contra os cristãos. 

Participam 57 países, incluindo a Santa Sé, e várias organizações não governamentais. 

O primeiro encontro foi realizado, em Roma, em 12 de setembro de 2011, promovida pelo sociólogo italiano Massimo Introvigne, que naquele ano era o representante da OSCE para a luta contra o racismo, xenofobia, intolerância e discriminação contra os cristãos e fiéis de outras religiões.

Existem na Europa, e as estatísticas mostram isso, agressões, profanações de igrejas, imagens decapitadas e destruídas. Segundo Introvigne, os crimes de ódio contra os cristãos aumentam a cada ano e são necessárias medidas contínuas e coerentes para prevenir e reprimir tais crimes. 

De acordo com o sociólogo italiano, o diálogo entre as religiões e das religiões com as pessoas que não creem e com os governos, seja uma das chaves para evitar a espiral da intolerância que leva à violência. (MJ)

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