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Sumario del 20/05/2015

Papa e Santa Sé

Igreja na América Latina

Igreja no Mundo

Formação

Atualidades

Papa e Santa Sé



Papa: sabedoria e equilíbrio na educação dos filhos

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Cidade do Vaticano (RV) – Nesta quarta-feira (20/05), a Praça São Pedro ficou lotada de fiéis e turistas para o encontro semanal com o Pontífice. Dezenas de milhares puderam ver Francisco de perto quando deu a volta na Praça com o papamóvel, momento muito aguardado pelos fiéis.

Em sua catequese, o Papa dissertou sobre a questão da educação dos filhos na família. Para Francisco, dois elementos são essenciais: sabedoria e equilíbrio por parte dos pais, que saibam acompanhá-los passo a passo e não exigir que percorram o caminho do crescimento sozinhos. “Não exasperem as crianças pedindo o que elas não podem dar”, aconselhou.

Filhos reféns dos pais

Francisco se dirigiu também às famílias com os pais separados, pedindo que os filhos não se tornem reféns da relação, nem carreguem o peso da separação. “Devem crescer com a mãe falando bem do pai e vice-versa. Isso é muito importante, mas também muito difícil para os separados, mas é algo que pode ser feito”, observou.

Segundo o Pontífice, nos últimos tempos, ‘intelectuais e especialistas’ têm criticado a educação familiar de várias formas, acusando-a de ser autoritária, conformista e repressiva. 

“Isto gerou uma fratura entre a família e a sociedade; uma crise que abrange vários âmbitos, como a escola, por exemplo, onde recaem sobre os alunos as tensões e a desconfiança entre pais e professores. E estes ‘especialistas’ se multiplicam – advertiu o Papa – ocupando o papel dos pais inclusive nos aspectos mais íntimos da educação: personalidade, crescimento, direitos e deveres. Os pais vão se privando de sua função, chegando a se autoexcluir da vida dos filhos”. 

Como exemplo, o Pontífice citou um episódio da sua infância, já narrado em outra ocasião, quando certa vez ofendeu a professora. A mãe foi chamada à escola e com educação reepreendeu o filho. "Mas em casa vocês podem imaginar o que aconteceu.....", disse. Hoje, observou, os papéis se inverteram, e são os pais que repreendem os professores.

Fazendo uma análise desta situação, o Papa admitiu que por um lado, alguns modelos educativos do passado tinham limites, mas por outro, a vida se tornou ‘avara’ de tempo e os pais, ‘sequestrados’ pelo trabalho e outras preocupações, conversam refletem e se confrontam menos com os filhos. “Mas o importante – sustentou o Pontífice – é entender ’aonde’ os filhos estão realmente em seu caminho; aonde está a sua alma”. 

Como antídoto, o Papa lembrou que “a Palavra de Deus pode oferecer um apoio à missão educativa das famílias”, disse, acrescentando que na base de tudo está o amor que Deus nos doa, que ‘tudo desculpa, tudo crê, tudo espera, tudo suporta’... “Jesus também passou através da educação familiar e cresceu em idade, sabedoria e graça”. 

O Pontífice concluiu sua reflexão afirmando que “a boa educação familiar é a coluna vertebral do humanismo. 

“A sua ‘irradiação’ social é o recurso que compensa lacunas, feridas, vazios de paternidade e maternidade dos filhos menos afortunados. E esta ‘irradiação’ pode fazer milagres!”, completou.

Pais saiam do "exílio"

Antes de passar às saudações finais, o Papa pediu ao Senhor que doe às famílias cristãs a fé, a liberdade e a coragem necessárias para aa sua missão. 

“Quando a educação familiar redescobre o contentamento de seu protagonismo, muitas coisas mudam para melhor para os pais incertos e desiludidos. Chegou a hora que os pais e as mães saiam de seu ‘exílio’ e reassumam plenamente o seu papel educativo. Esperemos que o Senhor conceda esta graça: de não autoexilar-se na educação dos filhos."

(CM/BF)

 

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Audiência: a saudação aos chineses e aos cristãos perseguidos

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Cidade do Vaticano (RV) - Nas saudações aos grupos presentes na Praça S. Pedro, na Audiência Geral, Francisco citou de modo especial o recém-eleito Presidente da Conselho Episcopal Latino-Americano (CELAM), o Cardeal Rubén Salazar Gómez, Arcebispo de Bogotá e Primaz da Colômbia, desejando-lhe bom trabalho.

O Papa recordou que em 24 de maio, os católicos na China rezarão com devoção à Bem-Aventurada Virgem Maria, Auxílio dos Cristãos, venerada no Santuário de Shesham, em Xangai. Neste Santuário, a imagem de Maria levanta seu Filho, apresentando-o ao mundo em gesto de amor e de misericórdia.

“Também nós pediremos a Maria que ajude os católicos na China a serem sempre testemunhas críveis deste amor misericordioso em meio a seu povo e a viver espiritualmente unidos à rocha de Pedro sobre a qual a Igreja foi construída.”

Francisco citou ainda uma iniciativa promovida pela Conferência Episcopal Italiana, que propôs às Dioceses uma vigília de oração, por ocasião de Pentecostes, pelos cristãos exilados ou mortos por causa da fé. "São mártires", acrescentou.

“Faço votos que este momento de oração aumente a consciência de que a liberdade religiosa é um direito humano inalienável, aumente a sensibilização sobre o drama dos cristãos perseguidos no nosso tempo e que se ponha fim a este crime inaceitável.”

(BF)

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Dioceses de Garanhuns, Campanha e Alto Solimões têm novos Bispos

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Cidade do Vaticano (RV) – Nesta quarta-feira (20/05), o Papa fez nomeações para o Brasil.

Garanhuns

Francisco nomeou Bispo de Garanhuns (PE) o Pe. Paulo Jackson Nóbrega de Sousa, do clero da diocese de Patos (PB), até então pároco da paróquia “Senhor Bom Jesus do Horto” em Belo Horizonte e Professor de Sagrada Escritura na Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais.

Dom Nóbrega de Sousa nasceu em 17 de abril de 1969 em São José de Espinharas, diocese de Patos, no Estado da Paraíba. Estudou Filosofia no Instituto de Teologia do Recife (ITER) e Teologia no Seminário Arquidiocesano “Imaculada Conceição” em João Pessoa (1990-1992). Licenciou-se em Ciências Bíblicas no Pontifício Instituto Bíblico (1997-2001) e fez o Doutorado em Teologia Bíblica na Pontifícia Universidade Gregoriana (2007-2010).

Foi ordenado sacerdote em dezembro de 1993, incardinando-se na Diocese de Patos, onde desempenhou inúmeros cargos.

Também foi Secretário Nacional da Organização dos Seminários e Institutos Filosófico-Teológicos do Brasil (OSIB), de 2004 a 2007 e Vigário paroquial da paróquia “São Geraldo” em Belo Horizonte (2011-2013).

Atualmente, é Professor de Sagrada Escritura na Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais, pároco da paróquia “Senhor Bom Jesus do Horto” em Belo Horizonte e Formador dos seminaristas de Patos.    

Campanha

Ainda nesta quarta, Francisco aprovou duas transferências. O Papa nomeou Bispo da Diocese de Campanha (MG) Dom  Pedro Cunha Cruz, até então Auxiliar de São Sebastião do Rio de Janeiro.

Alto Solimões

A outra transferência diz respeito à Diocese de Alto Solimões (AM). Francisco aceitou a renúncia apresentada por Dom Evangelista Alcimar Caldas Magalhães, O.F.M.Cap., por limite de idade. E nomeou como Bispo Dom Adolfo Zon Pereira, S.X., até então Coadjutor da mesma Diocese.

(BF)

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Beatificação de Dom Romero. Cardeal Amato: homem virtuoso

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Cidade do Vaticano (RV) - Dom Oscar Arnulfo Romero y Galdamez, assassinado em 24 de março de 1980, será beatificado, no próximo sábado (23/05), em El Salvador.

A nossa emissora entrevistou o Prefeito da Congregação das Causas dos Santos, Cardeal Angelo Amato, que irá ao país representando o Papa Francisco. Eis o que disse a propósito do martírio de Dom Romero.

Cardeal Amato: “O Papa Francisco resume bem a identidade sacerdotal e pastoral de Romero, quando o chama de ‘bispo e mártir, pastor segundo o coração de Cristo, evangelizador e pai dos pobres, testemunha heroica do Reino de Deus, Reino de justiça, fraternidade e paz’. Romero era um sacerdote bom e um bispo sábio, mas sobretudo era um homem virtuoso. Amava Jesus, o adorava na Eucaristia, amava a Igreja, venerava a Virgem Maria e amava o seu povo. O seu martírio não foi uma improvisação, mas teve uma longa preparação. Jovem seminarista em Roma, pouco antes da ordenação sacerdotal escreveu em suas anotações: ‘Este ano farei a minha grande entrega a Deus! Meu Deus, ajuda-me, prepara-me. Você é tudo, e eu não sou nada, todavia, o seu amor quer que eu seja muito. Coragem! Com o seu tudo e com o meu nada faremos muito.”

Muitas vezes se fala de uma conversão de Romero mais aberto ao aspecto social de seu ministério

Cardeal Amato: “Na realidade, uma reviravolta em sua vida de pastor manso e quase tímido foi a morte, em 12 de março de 1977, de Padre Rutilio Grande, sacerdote jesuíta salvadorenho que deixou o ensino universitário para ser pároco dos campesinos, oprimidos e marginalizados. Foi este o evento que tocou o coração do arcebispo Romero, que chorou pelo sacerdote como uma mãe chora pelo filho. Ele foi a Aguilares para a missa de sufrágio, passando a noite chorando, velando e rezando pelas três vítimas inocentes, Pe. Rutilio e os dois camponeses que o acompanhavam. Os campesinos ficaram órfãos de seu bom pai. Em sua homilia o arcebispo disse: ‘a libertação que o Pe. Rutilio pregava é inspirada pela fé, uma fé que fala de vida eterna, uma fé que agora ele com o seu rosto dirigido ao céu, acompanhado pelos dois camponeses, mostra em sua totalidade, em sua perfeição: a libertação que termina com a felicidade em Deus, a libertação que surge do arrependimento do pecado, a libertação que se fundamenta em Cristo, única força salvadora”.

Parece que a partir daquele momento a sua linguagem se tornou mais explícita na defesa do povo oprimido e dos sacerdotes perseguidos, não obstante as ameaças cotidianas que recebia.

Cardeal Amato: "Na realidade é assim. Ele escreve de fato: ‘Considero um dever colocar-me em defesa da minha Igreja e ao lado do meu povo tão oprimido e perseguido’. As suas palavras não incitavam ao ódio e à vingança, mas era uma exortação de um pai aos seus filhos divididos, que eram convidados ao amor, ao perdão e à concórdia. Contemplando a beleza da natureza e o esplendor da paisagem salvadorenha, o arcebispo dizia que o céu iniciava aqui na terra. Olhava a sua querida pátria atormentada com a esperança no coração. Sonhava que um dia nas ruínas do mal iria brilhar a glória de Deus e o seu amor.”

O que o senhor diz sobre sua proximidade aos camponeses e aos pobres de seu país?

Cardeal Amato: "A sua opção pelos pobres não era ideológica, mas evangélica. A sua caridade se estendia também aos perseguidores para os quais pregava a conversão ao bem e aos quais assegurava o perdão, não obstante tudo. Era acostumado a ser misericordioso. A generosidade em doar a quem pedia era, segundo as testemunhas, munificente, total e abundante.  A quem pedia ele dava. Algumas vezes dizia que se as pessoas lhe restituíssem o dinheiro que distribuiu, ficaria milionário." (MJ)

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Dom Zimowski: fortes sistemas de saúde no combate ao ebola

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Cidade do Vaticano (RV) - Está em andamento até o próximo dia 26, em Genebra, Suíça, a 68ª Assembleia Mundial da Saúde, promovida pela Organização Mundial da Saúde (OMS).

A delegação da Santa Sé, guiada pelo presidente do Pontifício Conselho da Pastoral para os Agentes de Saúde, Dom Zygmunt Zimowski, participa da conferência. 

A recente epidemia de ebola é o tema em debate na assembleia. Segundo Dom Zimowski, essa doença mostrou a necessidade de criar fortes sistemas de saúde, pois eles são essenciais para dar uma cobertura universal no campo da saúde e combater os focos da doença. 

“Infelizmente, a maior parte dos países com baixa renda, que ainda são atingidos por doenças infecciosas e por epidemias, dispõem de sistemas de saúde muito frágeis que precisam de ajuda urgente para responderem às necessidades de saúde de suas populações”, frisou o arcebispo em seu discurso proferido nesta quarta-feira (20/05).

O prelado reiterou que os investimentos no campo da saúde devem se tornar uma prioridade para o bem da saúde pública e que isso  requer um compromisso da parte dos governos e doadores internacionais.

O último relatório da Organização Internacional do Trabalho sobre as desigualdades em matéria de proteção da saúde rural, revela que mais da metade da população rural no mundo não tem acesso à assistência médica. “Isso mostra que em 2015 estamos ainda distantes de uma cobertura universal”, sublinhou.

A delegação da Santa Sé destacou a necessidade urgente de reduzir a distância entre áreas rurais e urbanas na Agenda de Desenvolvimento Pós-2015, e satisfazer as necessidades das populações rurais desfavorecidas, marginalizadas e vulneráveis. 

O arcebispo reiterou que em muitos países a Igreja Católica é um dos parceiros principais do Estado no fornecimento de assistência médica de base às populações remotas, através de suas 110 mil instituições de saúde e assistenciais espalhadas pelo mundo. 

Dom Zimowski lembrou as vítimas do vírus ebola na Guiné, Libéria e Serra Leoa e os muitos agentes de saúde que morreram dando assistência às pessoas afetadas pela doença. (MJ)

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Trabalho da Santa Sé na tutela de menores apresentado em Paris

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Paris (RV) – “Os abusos sexuais de menores: mecanismos de proteção e resiliência”, é o tema do encontro aberto em Paris, promovido pelo Departamento Internacional Católico para a Infância (Bice). Representando a Santa Sé, pronunciou-se Mons. Robert Oliver, Secretário da Pontifícia Comissão para a Tutela dos Menores, instituída pelo Papa Francisco há cerca de um ano. Diante de 250 especialistas, o representante vaticano ilustrou o trabalho desenvolvido pela comissão, baseado na colaboração com Igrejas locais e outros organismos religiosos e civis, como explicou aos microfones da Rádio Vaticano:

 

“Muito bem, devo dizer. A Igreja Católica é conhecida no mundo pelos seus esforços em favor da tutela das crianças. Isto nos coloca em condições de desenvolver relações com organizações de muitos grupos religiosos, muitas organizações governamentais e não governamentais... estas relações estão ainda em fase inicial, mas por meio de nosso trabalho com as Conferências episcopais e com as Congregações religiosas, estes contatos nos permitem estar presentes em todas as partes do mundo, não obstante a nossa Comissão seja pequena. Existem muitas organizações de valor, como o Bice, e estamos curiosos em ver a quais resultados poderá levar a nossa colaboração”.

RV: Em que modo os novos Estatutos da Pontifícia Comissão estão orientando o vosso trabalho?

“Bem, os Estatutos conferem uma estrutura à organização e portanto são muito importantes. Descrevem a nossa missão, a presidência da Comissão, como deverá ser desenvolvido o nosso trabalho naqueles que nós chamamos grupos de trabalho, como o nosso departamento deverá ser estruturado... Nós trabalhamos em um esboço dos Estatutos por mais de um ano – fui eu mesmo que acompanhei a sua elaboração. O Santo Padre foi generoso quando o aprovou, pois nos concedeu um período de três anos para a experimentação dos Estatutos. Isto significa, que enquanto realizamos o nosso trabalho, podemos buscar caminhos melhores para a estruturação da Comissão, para que possa trabalhar no melhor dos modos. Assim, como expressão da estrutura os Estatutos são muito, muito importantes. Nele estão expressos o coração e os conteúdos de nosso trabalho”. (JE)

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Cardeal Turkson: É necessária uma conversão ecológica

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Cidade do Vaticano (RV) - Foi apresentado nesta quarta-feira (20/05), em Roma, o relatório da Comissão Mundial sobre Economia e Clima. O evento foi promovido pela Embaixada da Holanda junto à Santa Sé.

Gratidão e obrigação de proteger o ambiente são os deveres do ser humano para com a criação. A Terra e os seus recursos devem ser salvaguardados e acessíveis a todos, incluindo os pobres e as novas gerações. Para fazer isso, é necessária uma “conversão ecológica” do ser humano, como explicou o Presidente do Pontifício Conselho da Justiça e da Paz, Cardeal Peter Turkson.

“A conversão ecológica é uma conversão da maneira como nos comportamos em relação à criação, ao ambiente. A conversão ecológica é a conversão do coração da pessoa em relação ao ambiente e a vida dos seres humanos depende do ambiente.”

Até agora, um dos maiores obstáculos para o desenvolvimento de políticas sustentáveis para o ambiente foi o temor de que elas possam atrasar o crescimento econômico. “Esta relação é evitável com um bom trabalho que respeite a dignidade dos trabalhadores e valorize os seus talentos; uma boa riqueza que seja redistribuída igualmente; e bons produtos, úteis para a humanidade. É preciso encorajar o mundo empresarial a reconhecer que a questão das mudanças climáticas não significa o fim da empresa. A empresa é destinada a produzir. Portanto, que estes produtos sejam bons e respondam às necessidades das pessoas, às exigências das pessoas e não ao lucro”, frisou o purpurado ganense.

Por sua vez, o Secretário de Estado, Cardeal Pietro Parolin, na mensagem por ocasião do encontro, recordou que “quando o futuro do Planeta está em perigo não existem fronteiras políticas, barreiras ou muros atrás dos quais nos esconder dos efeitos da degradação do ambiente e social. Não há espaço, como recordou o Papa Francisco, para a globalização da indiferença, da economia da exclusão e da cultura do descarte”. (MJ)

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Funcionários da Posta Vaticana doam parte do salários aos pobres

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Cidade do Vaticano (RV) – Os funcionários dos Correios Vaticanos (Posta Vaticana) decidiram doar o correspondente a uma hora de seu salário às obras de caridade do Papa Francisco, especialmente em favor dos moradores-de-rua. A iniciativa foi comunicada ao Secretário de Estado, Pietro Parolin, pelo Diretor do serviço, Padre Attilio Riva.

O gesto foi comunicado ao Cardeal por ocasião das celebrações do 75º aniversário da presença dos orionitas no Vaticano, onde chegaram para administrar a primeira central telefônica, assumindo posteriormente também a Posta Vaticana. Na celebração estava presente o Geral dos Orionitas, Flavio Peloso e o Provincial Aurelio Fusi.

Concelebraram com o Cardeal Secretário de Estado o Presidente do Governatorato, Cardeal Bertello, juntamente com o Secretário Vargas e outros três Bispos, entre os quais, Dom Krajewski, Esmoleiro de Sua Santidade, a quem será endereçada as doações dos funcionários. (JE)

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Igreja na América Latina



"Missionário da Misericórdia", tema que prepara viagem do Papa a Cuba

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Havana (RV) – “Missionário da Misericórdia” é o tema escolhido pela Conferência Episcopal Cubana para acompanhar o período de preparação à visita do Papa Francisco à Ilha, prevista para o mês de setembro.

“Em continuidade com São João Paulo II – lê-se no site dos bispos cubanos – que visitou o país como ‘Mensageiro da verdade e da esperança’, e em continuidade também com o Papa – agora Emérito – Bento XVI, que veio a Cuba como ‘Peregrino da caridade’, agora aguardamos o Papa Francisco, como ‘Missionário da Misericórdia’”.

Um chamado ao Jubileu da Misericórdia

A escolha do tema – sublinham os prelados – é obviamente uma evocação ao Jubileu da Misericórdia convocado pelo Papa Bergoglio em 11 de abril passado e que se realizará entre 8 de dezembro de 2015 a 20 de novembro de 2016. “O Papa Francisco – sublinha a Igreja de Havana – estabeleceu enviar, durante o Jubileu, missionários da misericórdia que mostrem como o mistério da misericórdia é fonte de alegria, serenidade e paz”. Neste sentido, os bispos cubanos convidam a acolher com entusiasmo as palavras do Pontífice e a esperar que a sua vida ensine e ajude os fieis a ser, como ele, missionários da misericórdia”.

Será a 10° Viagem Apostólica Internacional de Papa Francisco

A vista a Cuba é a primeira etapa da viagem que o Pontífice fará aos Estados Unidos, por ocasião do Encontro Mundial das Famílias a ser realizado na Filadélfia. Pelas previsões atuais, esta será a 10ª Viagem Apostólica internacional do Papa Francisco, a quarta em 2015, após Sri Lanka e Filipinas – realizada em janeiro – e as viagens à Sarajevo (6 de junho) e Equador, Bolívia e Paraguai (de 5 a 13 de julho). (Sedoc – JE)

 

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Argentina: Relatório sobre o flagelo da droga

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Buenos Aires (RV) – A Igreja argentina apresentou na última segunda-feira, 18 de maio, o primeiro relatório do "Barometro del Narcotrafico y Adicciones en Argentina" preparado pelos pesquisadores da Universidade Católica Argentina (UCA). O Reitor da UCA, o Arcebispo Dom Victor Manuel Fernandez, e o coordenador do Observatório da Dívida Social Argentina, Agustin Salvia, serão os protagonistas do evento, que se realizará no auditório da UCA.

Segundo a nota, o Relatório confronta os dados de 2010 e os de 2014. Uma porcentagem elevada de entrevistados nas áreas urbanas disse que no próprio bairro existe "a venda, o tráfico e o intercâmbio" de droga ou entorpecentes. Sempre na nota, Dom Fernandez explica que o estudo pretende monitorar a percepção da população urbana sobre o estado de progressão do tráfico de drogas no país. Foi feito com base em 5.700 entrevistados que, de acordo com seus pareceres, faz com que se trate da "pesquisa privada mais representativa do país" sobre esta problemática.

A pesquisa representa um primeiro passo na investigação “de um tema tão urgente, que serve para conscientizar sobre a gravidade e a promover iniciativas sempre mais empenhadas para seu tratamento, prevenção e erradicação eficaz”, destacou Dom Fernandez.

A Igreja argentina denunciou há tempos as novas situações ligadas ao tráfico de droga: Posadas, Santiago del Estero, Quilmes, Chubut, Buenos Aires. O fenômeno do consumo e da venda das drogas eclodiu como grave problema social que a Igreja está empenhada em combater, também porque está relacionado ao tema da violência. (SP)

 

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Igreja no Mundo



Filipinas prontas para acolher migrantes à deriva

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Manila (RV) – As Filipinas estão prontas para acolher em seu território os cerca de três mil refugiados de etnia rohingya provenientes de Mianmar e Bangladesh, à deriva no golfo de Bengala, rejeitados por todos os outros países do sudeste asiático.

Sobre esta posição, concordam o Estado e a Igreja Católica. O ministro para as Comunicações, Herminio Coloma, destacou que as Filipinas assinaram a Convenção de 1951 relativa ao status de refugiados, empenhando-se em “fornecer ajuda e alívio às pessoas involuntariamente deslocadas de suas terras por causa de conflitos”. “Continuaremos a fazer a nossa parte para salvar vidas humanas”, reiterou Coloma, recordando que nos anos ‘70 as Filipinas acolheram os “boat people” vietnamitas fugidos de seu país depois da guerra do Vietnã.

Também o padre Socrates Mesiona, Diretor nacional das Pontifícias Obras Missionárias nas Filipinas, aprecia esta posição do governo e concorda: “É nosso dever acolher essas pessoas: se for necessário, daremos a elas as boas-vindas e tentaremos garantir-lhes uma vida digna. São seres humanos e filhos de Deus, criados à imagem e semelhança de Deus. O fato de que sejam de religião muçulmana não cria qualquer problema e não muda a situação das coisas. Como nos ensina o Evangelho, estaremos prontos a dar a eles hospitalidade”. 

Crise internacional

Os países do sudeste asiático estão sob pressão para resolver a crise de milhares de migrantes pertencentes à minoria muçulmana rohingya que estão à deriva no mar das ilhas Andamão, depois que Indonésia, Malásia e Tailândia decidiram rechaçá-los. Muitos rohingya fogem da Birmânia, onde não lhes é concedida a cidadania e onde não são reconhecidos titulares de direitos fundamentais.

Depois das pressões internacionais para resolver a crise humanitária, em 20 de maio em Kuala Lumpur se realizará um vértice de emergência entre os ministros do Exterior da Malásia, Tailândia e Indonésia para discutir a questão dos migrantes.

Na semana passada, mais de 2.500 bengaleses e birmaneses da etnia rohingya desembarcaram nas costas dos três países e, segundo as últimas estimativas, outros cinco mil ainda estariam no mar das Andamão, sem alimento nem água. As autoridades de Kuala Lumpur, Jacarta e Bangcoc decidiram adotar uma política de rechaço.

Papa Francisco

Na missa celebrada na terça-feira na Casa Santa, o Papa Francisco citou o drama desses imigrantes na homilia, comentando o Evangelho do dia:

“Pensemos hoje naqueles pobres de etnia (ndr) rohingya de Mianmar. No momento de deixar suas terras para fugir das perseguições, não sabiam o que lhes aconteceria. E há meses estão numa embarcação, ali… Chegam a uma cidade, onde lhes dão água e alimentos, e dizem: ‘vão embora daqui’.” 

(BF/Fides)

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Bispos indianos esperam canonização de Madre Teresa para breve

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Nova Déli (RV) – “Madre Teresa de Calcutá é um símbolo universal de misericórdia e compaixão. Os Bispos indianos ficariam extremamente felizes e agradecidos ao Santo Padre e desejam, de todo o coração, que a canonização de Madre Teresa de Calcutá possa ocorrer durante o Ano do Jubileu da Misericórdia”. Foi o que declarou à Agência Fides o Vice-Secretário e Porta-voz da Conferência Episcopal da Índia, Padre Stephen Alathara.

“Madre Teresa deu sua vida mostrando misericórdia e compaixão pelos pobres e excluídos, afirmou Padre Alathara. Sua canonização poderia ser um forte encorajamento e ajuda para a missão da Igreja na Índia. Os bispos estão entusiasmados e esperam que o evento ocorra em 2016”.

A religiosa que o Papa João Paulo II beatificou em 19 de outubro de 2003 poderia ser canonizada em setembro de 2016, afirmou nos dias passados o Porta-voz da Igreja Sírio-malabarense, Paul Thelakat. O Diretor da Sala de Imprensa da Santa Sé, Padre Federico Lombardi, afirmou a este propósito que “se trata de uma hipótese de trabalho, portanto, não existe nenhuma confirmação oficial. A causa de Madre Teresa – recorda – está em andamento e portanto, seria prematuro falar de uma data já estabelecida para a canonização”.

A obra de Madre Teresa foi criticada recentemente e deslegitimada por grupos radicais hinduístas. “Trata-se somente de grupos extremistas, observou o Vice-Secretário Geral da Conferência Episcopal indiana. A maior parte dos cidadãos da Índia, de todas as religiões, aprecia e ama a figura de Madre Teresa. Sua obra continua a inspirar os cristãos no contexto indiano”.

Madre Teresa, albanesa de nascimento, recebeu a cidadania indiana em 1948. Fundou a Congregação das Missionárias da caridade e trabalhou pelo bem-estar dos pobres e dos oprimidos. Faleceu em 5 de setembro de 1997. (JE)

 

 

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Pax Christi saúda acordo Santa Sé - Estado da Palestina

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Belém (RV) -  A Pax Christi International acolhe com satisfação o anúncio para breve do reconhecimento por parte da Santa Sé da Palestina como Estado soberano e exorta todos os outros Estados membros da ONU a seguir o exemplo.

Um reconhecimento do direito e autodeterminação dos palestinos

Em uma nota divulgada em 17 de maio, na conclusão da sua Assembleia Mundial realizada em Belém, a organização católica saúda o consenso obtido na semana passada como um importante reconhecimento do direito pela autodeterminação do povo palestino e expressa preocupação pela nova linha adotada pelo Governo israelense, voltada a excluir a solução dos “dois Estados”. A Pax Christi pede aos Estados Unidos, Rússia e União Europeia para que se organizem em aplicar a Resolução 242 do Conselho de Segurança, que prevê a retirada de Israel dos territórios ocupados em 1967, e condenem com veemência a política dos assentamentos israelenses. O movimento encoraja além disto os ativistas dos direitos humanos israelenses e palestinos, assim como as organizações comprometidas pela paz no Oriente Médio, a continuar a sua obra.

As peregrinações na Terra Santa, uma ajuda à causa da paz

Por fim, um encorajamento aos peregrinos para visitarem a Terra Santa: “Sem esperança e solidariedade – afirma a nota – ninguém poderá encontrar uma saída para a violência, da guerra e da cultura de morte”. Durante os trabalhos, os delegados da Pax Christi participaram das celebrações do 67º Dia da Nakba que recorda em 15 de maio o êxodo da população palestina durante a guerra árabe-israelense de 1948, após a fundação do Estado de Israel. (JE-Sedoc)

 

 

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Formação



Quando a adoção é uma bênção para um casal

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Salvador (RV) - Ana Luisa e João Paulo são duas crianças baianas felizes. Os dois foram adotados, quando pequeninos, por um casal de Salvador que aguardou por muito tempo a chegada de filhos. E quando isso aconteceu, o casal se ‘tornou uma família de verdade’, segundo afirma Arlete.

Como esta ‘bênção’ transformou a vida dos dois? O seu testemunho sincero e transparente nos mostra como o amor dos pais adotivos é tão espontâneo como o sentimento ‘biológico’ de quem gerou e deu à luz, e nos comprova que a família ‘adotiva’ é tão família como a ‘natural’.

Ouça o testemunho integral de Arlete.  

Em relação à educação dos filhos, nós perguntamos à Arlete quanto ela e seu marido aprendem das crianças. 

 

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Bispos brasileiros levam temática social à sala conciliar

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Cidade do Vaticano (RV) - No espaço Memória Histórica - 50 anos do Concílio Vaticano II, vamos continuar a tratar, na edição de hoje, da participação do episcopado brasileiro no Concílio.

 

Como não poderia deixar de ser, os bispos brasileiros levaram para as sessões do Concílio temas que adquiriam uma particular  relevância no contexto da Igreja no Brasil. Neste sentido, estavam presentes nas reuniões e pronunciamentos do Concílio os debates que ocorriam no país sobre subdesenvolvimento, miséria,  desnutrição, analfabetismo e o próprio engajamento da Igreja na superação destas situações. Esta temática, fez com que o episcopado brasileiro fosse o mais numeroso no grupo Igreja dos Pobres.

O diálogo-norte sul também representava uma preocupação para círculos minoritários, porém influentes do Episcopado Brasileiro. Assim, por iniciativa de Dom Helder Câmara e do CELAM, foi realizado em 1959 um encontro na Georgetown University (2 a 3 de novembro de 1959), reunindo seis bispos da América Latina, seis do Canadá e seis dos Estados Unidos, além de Monsenhor Antonio Samorè, como representante da Santa Sé. Da iniciativa, brotou um programa de cinco pontos de cooperação entre a Igreja dos Estados Unidos e as Igrejas da América Latina e do Caribe que previa o envolvimento de padres diocesanos dos Estados Unidos no trabalho missionário na América Latina; o estabelecimento de missões diocesanas na América Latina, a criação de um grupo de missionários leigos; o recrutamento de missionários para a América Latina entre as comunidades religiosas dos Estados Unidos e  o estabelecimento de um fundo nacional em favor da Igreja na América Latina.

O Concílio criou o ambiente para ampliar este diálogo, envolvendo num primeiro momento a Europa do lado dos países desenvolvidos e a África e a Ásia ao lado dos subdesenvolvidos. Já na primeira sessão do Concílio, este diálogo passou a fazer parte do grupo Igreja dos Pobres, desdobrando-se em iniciativas mais amplas, como bem descreveu Dom Helder:

"Às 19h30min do dia 29 de novembro de 1962 houve o início do diálogo entre os dois Mundos. Foi emocionante. Ali estava, na presidência, o sucessor de Mercier - Cardeal Leo Suenens, sucessor do Cardeal Mercier no Arcebispado de Malines-Bruxelles -, que se mostrou absolutamente à altura da missão que a Providência lhe confia..., ali estava um resumo altamente representativo do Mundo subdesenvolvido e do Mundo desenvolvido. O Padre Houtart correspondeu de todo às nossas esperanças. Abri o diálogo de que participaram, interessadíssimos, os dois mundos. Mas grande mesmo foi Suenens, ao encerrar o encontro. Disse verdades fortes e de maneira admirável. Eis algumas amostras:

- afirmou, de público, o que já dissera ao Papa: precisamos atualizar a Mater et Magistra, tornando-a três vezes mais forte, pois o capítulo sobre supérfluo, segundo o Papa foi muito alterado.

- falando de educação de base - que revelou conhecer por dentro - salientou que há um trabalho educacional pelo menos tão urgente a realizar no mundo desenvolvido, e a começar, por vezes, de Bispos, Padres e Religiosos. É urgente arrancar os cristãos do egoísmo, do comodismo e acordá-los para os grandes problemas da hora atual....

- lembrou - a propósito das riquezas espirituais que o mundo desenvolvido descobre, com espanto, no mundo subdesenvolvido - que o importante não é levar riquezas, aos outros, mas despertar as riquezas que neles estão adormecidas.

Acabou declarando que amanhã se baterá na Comissão de Assuntos Extraordinários pela criação do Secretariado, ao qual deseja dedicar o melhor de sua inteligência e coração. O querido Georges Mercier, Bispo de Laghouat no Saara argelino, teve uma entrada magnífica sobre os pobres. Fizemos o pacto entre o Sahara e o Ceará. Terminada a palestra e finda a discussão, fiquei ainda meia hora com o Cardeal, soprando-lhe a ideia de unir a Igreja europeia (a união econômica foi possível. Como não seria a religiosa e cristã?".

Estes temas encontraram seu percurso natural, caindo no esquema XVII, que deveria englobar toda a questão do diálogo entre "a Igreja e o Mundo de hoje". Este esquema acabou transformando-se no Esquema XIII, que ganhou sua forma final na Constituição Pastoral Gaudium et Spes. 

 

Fonte: “Padres Conciliares Brasileiros no Concílio Vaticano II Participação e Prosopografia 1959 – 1965”. Pe José Oscar Beozzo

 

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Atualidades



R. D. do Congo: Orações pelo fim dos ataques dos rebeldes

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Kinshasa (RV) – As confissões religiosas do Kivu do Norte organizaram momentos de oração para invocar a paz na província do leste da República Democrática do Congo, alvo de contínuas violências perpetradas por grupos armados. A iniciativa faz parte de uma série de ações organizadas pela Coordenação da Sociedade Civil do Kivu do Norte, para mobilizar a população do Kivu do Norte e expressar solidariedade aos moradores de Beni, Rutchuru, Masisi e Goma, “vítimas – como afirma um comunicado enviado à agência Fides - de repetidos massacres, sequestros e outros crimes atrozes cometidos pelo ADF-Nalu e outros foros de lei”.

O ADF-Nalu é um grupo de guerrilha nascido da união de dois movimentos precedentes que lutam contra o governo ugandense, o Allied Democratic Forces e o National Army for the Liberation of Uganda, mas que há duas décadas se instalou no Kivu do Norte, aonde comete contínuos crimes contra a população congolesa.

Dentre outras iniciativas promovidas pela Sociedade Civil, em 22 de maio, todas as confissões religiosas da região organizarão um encontro de oração em recordação das pessoas assassinadas. Desde outubro de 2014, mais de 350 pessoas foram mortas na província em ataques atribuídos pelo ADF-Nalu. Os últimos, que causaram 23 mortos, ocorreram em 13 de maio, durante a visita do Ministro do Interior, presente especialmente para tentar calmar a população, exasperada. (SP)

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Esperados 70 mil na missa com o Papa em Sarajevo

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Sarajevo (RV) – São esperadas 70 mil pessoas na missa a ser presidida pelo Papa Francisco no Estádio Kosevo, de Sarajevo, em 6 de junho próximo, num dos momentos mais fortes da visita pastoral de Bergoglio à Bósnia-Herzegóvina. Intensos também os trabalhos de segurança no aeroporto.

“Hoje é o último prazo para fazer os pedidos de ingresso no estádio”, afirmou nesta quarta-feira (20/05) o Secretário Geral e porta-voz da Conferência Episcopal da Bósnia-Herzegóvina, Dom Ivo Tomasevic. “Os pedidos são tantos e encheremos o estádio. No dia 25 de maio os bilhetes começarão a ser distribuídos”, precisou.

Trinta bispos deverão concelebrar com o Santo Padre, não somente bósnios, mas também vindos  da Sérvia, da Macedônia e da Croácia, guiados pelo Arcebispo de Zagrábia, Dom Josip Bozanic. Até agora, mais de mil sacerdotes inscreveram-se para participar da celebração. Um coro de 1.700 vozes animará a celebração.

“Os peregrinos croatas inscritos são cerca de 22 mil, muitos dos quais fugidos da Bósnia durante o conflito que atingiu a região”, observou Dom Josip Bozanic.

O encontro com os jovens no Centro Diocesado Juvenil João Paulo II também está registrando um grande número de adesões. “Já são mais de 4 mil inscritos, mas somente mil deles poderão ver o Papa próximo, no grande salão interno. Todos os outros – anuncia o porta-voz – seguirão o encontro através dos telões instalados na parte externa. Não somente cristãos, mas jovens de outras religiões também participarão do encontro”.

Na Catedral , por sua vez, serão retirados os bancos para dar mais espaço aos 600 sacerdotes, religiosos, religiosas e seminaristas que irão encontrar o Papa. Um número muito maior de fiéis estará do lado de fora da Catedral, acompanhando o encontro através de telões.

Os preparativos para a visita não dizem respeito  somente à Igreja Católica, mas também envolvem outras instituições. No aeroporto internacional da cidade, onde o Papa Francisco será acolhido na sua chegada, estão em andamento, segundo informou o Diretor do Aeroporto, Ivan Velican, trabalhos de reorganização dos ambientes e implementação de fortes medidas de segurança. (JE-Sir)

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