Noticiário da Rádio Vaticano Noticiário da Rádio Vaticano
RedaÇão +390669883895 e-mail: brasil@vatiradio.va

Sumario del 23/05/2015

Papa e Santa Sé

Igreja no Brasil

Igreja na América Latina

Igreja no Mundo

Formação

Atualidades

Papa e Santa Sé



Papa: Dom Romero soube guiar, defender e proteger seu rebanho

◊  

Cidade do Vaticano (RV) - O Papa Francisco enviou uma carta, neste sábado (23/05), ao Arcebispo de San Salvador, Dom José Luis Escobar Alas, Presidente da Conferência Episcopal de El Salvador, pela beatificação de Dom Oscar Arnulfo Romero.

“A beatificação de Dom Romero, que foi pastor desta querida arquidiocese, é um motivo de grande alegria para os salvadorenhos e para aqueles que se alegram com o exemplo dos melhores filhos da Igreja. Dom Romero, que construiu a paz com a força do amor, deu testemunho da fé com a sua vida entregue até o fim”, frisa o Papa na nota.

“O Senhor nunca abandona o seu povo nas dificuldades e se mostra solícito com as suas necessidades. Ele vê a opressão, ouve os gritos de seus filhos e vem em seu auxílio para libertá-los da opressão e levá-los para uma nova terra, fértil e espaçosa, onde jorra leite e mel. Como um dia escolheu Moisés para que, em seu nome, guiasse o seu povo, Ele continua suscitando pastores segundo o seu coração, que apascentem com ciência e prudência o seu rebanho.” 

“Neste bonito país centro-americano, banhado pelo Oceano Pacífico, o Senhor concedeu à sua Igreja um bispo zeloso que, amando a Deus e servindo aos irmãos, tornou-se imagem de Cristo Bom Pastor. Em tempos difíceis de convivência, Dom Romero soube guiar, defender e proteger o seu rebanho, permanecendo fiel ao Evangelho e em comunhão com toda a Igreja. O seu ministério se destacou pela atenção especial aos  pobres e marginalizados. No momento de sua morte, enquanto celebrava o Santo Sacrifício de amor e reconciliação, recebeu a graça de identificar-se plenamente com Aquele que deu a vida por suas ovelhas”, sublinha Francisco na missiva.

“Neste dia de festa para a Nação salvadorenha e também para os países irmãos latino-americanos, damos graças a Deus porque concedeu ao bispo mártir a capacidade de ver e ouvir o sofrimento de seu povo. Ele foi modelando o coração do povo para que no nome de Deus, o orientasse e iluminasse, fazendo de sua obra um exercício pleno da caridade cristã.”

“A voz do novo Beato continua ressoando hoje para nos lembrar que a Igreja, convocação de irmãos em torno de seu Senhor, é a família de Deus, na qual não pode haver nenhuma divisão. A fé em Jesus Cristo, quando se entende bem e se assume até as últimas consequências, cria comunidades artífices de paz e solidariedade. A isso é chamada hoje a Igreja em El Salvador, na América e em todo o mundo: ser rica em misericórdia e converter-se em fermento de reconciliação na sociedade.”

Segundo o Papa Francisco, “Dom Romero nos convida à reflexão, ao respeito pela vida e à concórdia. É necessário renunciar à violência da espada, do ódio e viver a violência do amor que Cristo deixou ao ser pregado na cruz, que faz com que cada um vença os seus egoísmos e não haja desigualdades tão cruéis entre nós. Ele soube ver e experimentou em sua própria carne o egoísmo que se esconde em quem não quer ceder o que tem em favor dos demais. Com o coração de um pai ele se preocupou com a maioria dos pobres, pedindo aos poderosos para que convertessem as armas em foices para o trabalho”.

“Aqueles que têm Dom Romero como um amigo na fé o invocam como protetor e intercessor, admiram a sua pessoa, encontram nele a força e a coragem para construir o Reino de Deus, comprometendo-se com uma ordem social mais justa e digna.”

“Este é o momento favorável para uma verdadeira e própria reconciliação nacional diante dos desafios que enfrentados hoje. O Papa participa de suas esperanças, se une às suas orações para que floresça a semente do martírio e se enraíze pelos verdadeiros caminhos dos filhos e filhas desta Nação que orgulhosamente tem o nome do divino Salvador do mundo.”

Enfim, o Papa pede para que rezem por ele e concede a sua Bênção Apostólica a todos os que se unem, de várias maneiras, na celebração do novo Beato. (MJ)

inizio pagina

Mensagem do Papa ao Cardeal Turkson pela Conferência sobre as Mulheres

◊  

Cidade do Vaticano (RV) – O Santo Padre enviou, neste sábado (23/5), uma Mensagem ao Cardeal Peter Turkson, Presidente do Pontifício Conselho  da Justiça e da Paz, promotor da Conferência Internacional sobre as mulheres, em andamento, em Roma, desde ontem, sexta-feira (22/5) até amanhã, domingo (24/5), sobre o tema: “Mulheres rumo à agenda para o desenvolvimento pós-2015: quais desafios dos objetivos para o desenvolvimento sustentável?”.

Em sua Mensagem, o Papa expressa viva satisfação pela iniciativa, que busca dar voz às instâncias, promovidas pelo mundo católico feminino, nos processos internacionais, em vista de uma nova Agenda para o Desenvolvimento Sustentável, proposto pelas Nações Unidas.

Para a formulação de tal documento, frisa Francisco, querem contribuir tantas mulheres e homens, comprometidos com a defesa e a promoção da vida e a luta contra a pobreza, a escravidão e as injustiças, que, infelizmente, concernem, sobretudo, às mulheres de todas as idades e em todas as partes do mundo.

No mundo ocidental, por vezes, as mulheres são discriminadas no campo de trabalho e violentadas. Nos países em desenvolvimento e nos mais pobres, elas carregam o maior peso nas costas, percorrem quilômetros à busca de água, para si e seus filhos; são sequestradas e abusadas sexualmente; forçadas a casar, ainda em tenra idade.

Todas estas problemáticas se encontram entre as propostas dos Objetivos para o Desenvolvimento Sustentável, discutidas no seio das Nações Unidas.

Neste âmbito, diz o Papa, as questões concernentes à vida são intrinsecamente ligadas àquelas sociais. É preciso defender o direito à vida, a uma vida digna, desde a sua concepção até o seu fim natural, para que não conheça a chaga da fome e da pobreza, da violência e da perseguição.

Por fim, o Santo Padre se dirigiu a todos aqueles que se comprometem com a defesa da dignidade das mulheres e da promoção dos seus direitos, convidando-os a se deixar guiar pelo espírito de humanidade e compaixão ao servir ao próximo.

Somente assim, concluiu o Papa, poderão emergir os dons incomensuráveis com os quais Deus enriqueceu a mulher. Seu gênio feminino a torna capaz de compreender e dialogar e ser sensível à misericórdia e à ternura para com a vida. (MT)

inizio pagina

Papa exorta à ACLI: trabalho livre, criativo, participativo e solidário para todos

◊  

 

Cidade do Vaticano (RV) – O Santo Padre iniciou suas atividades, na manhã deste sábado (23/5), recebendo, no Vaticano, em audiências sucessivas, o Cardeal Marc Ouellet, Prefeito da Congregação para os Bispos; e os Primeiros Ministros da Bulgária, Bojko Borissov, e da Macedônia, Nikola Gruevski, com suas respectivas comitivas governamentais.

No final da manhã, o Papa encontrou, na Sala Paulo VI, cerca de 7 mil membros das Associações Cristãs de Trabalhadores Italianos (ACLI), por ocasião de seus 70 anos de fundação, aos quais disse inicialmente:

“Este aniversário é uma ocasião importante para refletir sobre a sua alma associativa e sobre as razões fundamentais que os impeliram e ainda impelem a vivê-las com dedicação e paixão. O que mudam no mundo global não são tanto os problemas, quanto a sua dimensão e urgência. Devemos propor alternativas equânimes e solidárias, que sejam realmente praticáveis”.

As desigualdades, a precariedade de trabalho, o trabalho sem carteira assinada e a extorsão criminosa, sobretudo entre as jovens gerações, frisou o Papa, espezinham a dignidade, impedem a plenitude da vida humana e bradam por uma resposta solícita e vigorosa. E exortou:

“Portanto, convido-os a realizar um sonho mais nobre: fazer com que, mediante um ‘trabalho livre, criativo, participativo e solidário’, o ser humano possa exprimir e engrandecer a dignidade da sua vida. Tais características fazem parte da história de suas Associações e hoje, mais do que nunca, devem ser colocadas em prática a serviço de uma vida mais digna para todos”.

Neste sentido, o Pontífice recordou ainda alguns aspectos, que devem ser levados em consideração: acolher as jovens gerações, que batem à porta da Itália, em busca de um futuro melhor; fazer uma aliança nova contra a pobreza, propondo um plano nacional para um trabalho decente e digno; enfim, rever e aplicar a Doutrina Social da Igreja diante dos novos desafios da sociedade. E o Papa concluiu:

“A inspiração cristã e a dimensão popular determinam o modo de compreender e atualizar a tríplice fidelidade histórica das Associações para com os trabalhadores, a democracia, a Igreja. No contexto atual, poderíamos dizer que estes três aspectos se resumem em uma fidelidade nova e sempre vigente: a fidelidade aos pobres”. (MT)

inizio pagina

Conferência Internacional da Fundação Centesimus Annus

◊  

Cidade do Vaticano (RV) - Realiza-se na Sala Nova do Sínodo, no Vaticano, de 25 a 27 deste mês, a Conferência Internacional da Fundação Centesimus Annus – Pro Pontifice.

Segundo o secretário-geral da fundação, Massimo Gattamelata, está se desenvolvendo cada vez mais hoje um diálogo profícuo entre as religiões. Nota-se um maior interesse pelos princípios contidos na Doutrina Social da Igreja.

“A Fundação Centesimus Annus pretende contribuir para a difusão do conhecimento dos princípios da Doutrina Social da Igreja, dirigindo-se a todos os homens e mulheres de boa vontade e iniciando um diálogo com os representantes de outras religiões”, frisa Gattamelata na nota.

Essa escolha se insere no caminho indicado pela Santa Sé de construir pontes de comunicação para prosseguir no caminho do bem.

“É um sinal de esperança o fato de que hoje as religiões e as culturas estão disponíveis ao diálogo e sentem a urgência de unir seus esforços em favor da justiça, da fraternidade, da paz e do crescimento da pessoa humana”, conclui. (MJ)

inizio pagina

Igreja no Brasil



Pastoral dos Nômades divulga nota sobre o Dia Nacional dos Ciganos

◊  

Brasília (RV) - Em vista do Dia Nacional dos Ciganos, celebrado no domingo, 24 de maio, a Pastoral dos Nômades da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) divulgou nota saudando o povo cigano e os agentes de pastoral "que dão suas vidas para levar Cristo" àqueles que sofrem com a invisibilidade perante a sociedade. O texto, assinado pelo bispo de Eunápolis (BA), dom José Edson Santana Oliveira, referencial da Pastoral, convida para a reflexão sobre a realidade dos nômades do Brasil e propõe a superação das relações de suspeita, preconceito e desconfiança.

Leia na íntegra:

24 de maio: Dia Nacional dos Ciganos

A Pastoral dos Nômades do Brasil parabeniza todo o povo cigano pelo seu dia! Agradece também a todos os seus Agentes de Pastoral que dão suas vidas para levar Cristo a estes nossos irmãos e irmãs “invisíveis”.

Hoje é dia de festejarmos, de nos alegrarmos por esta data especial! Não obstante, é também dia de convidarmos os ciganos e não-ciganos, dentro e fora da Igreja, a refletir sobre a realidade cigana no Brasil.

A Igreja no Brasil, através de suas diretrizes, nos convida a apoiar as iniciativas de inclusão social e os direitos das minorias (DGAE 117). Diante disso, unamos nossa voz aos milhares de ciganos e ciganas que lutam em defesa de seus direitos, principalmente o direito de ir e vir e permanecer; o direito da inviolabilidade de suas barracas e a preservação de sua cultura.

A Pastoral dos Nômades coloca-se contra toda forma de discriminação e racismo contra o povo cigano. Povo este que há muito vem contribuindo com valores abandonados pelos não-ciganos, como, por exemplo, a valorização da cultura, não se deixando levar por modismos, além da valorização da criança e do idoso, tendo sempre a família como base de toda sua ação.

Aproveitando esta data, convidamos a todos a darmos um passo mais significativo em nossa ação evangelizadora: sairmos de uma relação de suspeita e entrarmos numa relação de confiança. E, para superarmos esta desconfiança, precisamos de gestos concretos de solidariedade cotidianamente.
Que o Bem-Aventurado Zeferino, cigano e mártir, interceda a Deus por cada um de nós, para que abramos nossos corações e, com ele aberto, acolhamos o cigano como o irmão e a irmã que Deus nos enviou para caminharmos juntos rumo à Terra Prometida, onde viveremos como uma grande família e onde teremos vida e vida em abundância.

Dom José Edson Santa Oliveira
Bispo da Diocese de Eunápolis – BA
Referencial da Pastoral dos Nômades

inizio pagina

Agências internacionais oferecem apoio a projetos na Amazônia

◊  

Brasília (RV) - Representantes de entidades da Cooperação Internacional para o Desenvolvimento e a Solidariedade (Cidse – Grupo Brasil) estiveram nesta quinta-feira (21/05), na sede da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), em Brasília. Na ocasião foram apresentados os projetos da Comissão Episcopal para a Amazônia e as atividades da Rede Eclesial Pan-Amazônica (Repam), criada em setembro de 2014.

A Cidse compreende entidades de oito países que já atuam em projetos eclesiais de desenvolvimento social e ajuda humanitária no Brasil. Anualmente é realizada reunião na CNBB com a Cidse para apresentar temas e realidades que podem receber a colaboração das agências. Algumas delas já possuem projetos na região amazônica e pretendem colaborar com recursos tecnológicos, humanos e financeiros nos projetos da Comissão para a Amazônia e da Repam.

O arcebispo emérito de São Paulo (SP), cardeal Cláudio Hummes, presidente da Comissão Episcopal para a Amazônia da CNBB, explica que a reunião teve como finalidade articular apoios. “Nós temos a necessidade que essas agências nos apoiem, seja tecnologicamente, com conhecimento ou mesmo com recursos materiais para as atividades da Comissão Episcopal para a Amazônia e agora com a Repam. Se quer fazer um entrosamento de como isso poderia ocorrer, como é que eles poderiam nos apoiar sobre tantos aspectos, cada entidade segundo a sua especialidade, porque eles têm grande interesse na Amazônia, na problemática da Amazônia hoje e também querem somar forças e não ficar à margem”, disse.

Também estiveram na reunião o bispo auxiliar de Brasília e secretário geral da CNBB, dom Leonardo Steiner; o bispo de Ipameri (GO) e presidente da Comissão Episcopal Pastoral para o Serviço da Caridade, da Justiça e da Paz, dom Guilherme Antônio Werlang; e o arcebispo de Belém (PA) e vice-presidente do regional Norte 2 da Conferência, dom Alberto Taveira Corrêa.

Repam

A Rede Eclesial Pan-Amazônica prepara ações em oito eixos para a efetivação do trabalho de articulação e formação eclesial na região da floresta Amazônica, que abrange nove países da América do Sul. Os objetivos estratégicos que serão aplicados inicialmente preveem a articulação no âmbito da comunicação, da criação de um comitê nacional da Repam e da formação de agentes, para promoção de acompanhamento pastoral.

Como encaminhamento, a Comissão para a Amazônia e a Repam elaborarão projetos detalhados para que as agências façam a captação de recursos para aplicação nas atividades.

Saiba quais são as agências que integram a Cidse:

Misereor – Alemanha;
Agência de cooperação de Katholische Jungschar (DKA) – Áustria;
Cafod - Inglaterra;
Fastenopfer - Suíça;
Caritas Brasileira;
Catholic Relief Services (CRS) – Estados Unidos da América;
Manos Unidas - Espanha;
Entraide et Fraternité - Bélgica;
Comitê Católico contra a Fome e para o Desenvolvimento - Terre Solidaire (CCFD) - França

(MJ/CNBB)

inizio pagina

Igreja na América Latina



Bispos agradecem ao Papa pela beatificação de Dom Romero

◊  

 

Cidade do Vaticano (RV) - Dom Oscar Arnulfo Romero, “um homem de Deus, um homem da Igreja e servidor dos pobres”, afirmam os bispos salvadorenhos sobre o arcebispo que será beatificado neste sábado (23/05), em El Salvador.

O bispo auxiliar de San Salvador, Dom Gregório Rosa Chávez, entrevistado pela nossa emissora disse que quando era jovem conheceu pessoalmente Dom Romero. 

A entrevista foi feita durante a recente assembleia da Caritas Internacional realizada, em Roma, evento em que Dom Romero foi proclamado padroeiro da Caritas junto com São Martinho de Porres e a Beata Madre Teresa de Calcutá.

“Romero é um ícone do que a Caritas quer ser no mundo de hoje, do que o Papa propõe que a Caritas seja no mundo de hoje: a caridade de Deus para os pobres. Portanto, Romero se torna um santo planetário”, disse Dom Rosa Chávez.

“Antes do reconhecimento do martírio de Dom Romero, os bispos salvadorenhos pediram dois milagres locais que são a reconciliação verdadeira no país e o fim da violência. Que o beato Beato Romero seja um ícone do que o Papa Francisco sonha como pastor: uma Igreja pobre e para os pobres”, concluiu o bispo auxiliar de San Salvador. 

Dom Oscar Romero foi assassinado em 24 de março de 1980, por um franco-atirador, enquanto celebrava a missa na capela do Hospital da Divina Providência em San Salvador.

Na véspera de seu assassinato, 23 de março, preocupado com a violência dos esquadrões da morte e das guerrilhas, proferiu as seguintes palavras:
“A Igreja, defensora dos direitos de Deus, da Lei de Deus, da dignidade humana, da pessoa, não pode ficar calada diante de tanta abominação. Queremos que o Governo leve a sério que para nada servem as reformas se forem manchadas com tanto sangue. Em nome de Deus, pois, e em nome deste povo sofrido, cujos lamentos sobem ao céu cada dia mais tumultuosos, lhes suplico, lhes rogo, lhes ordeno, em nome de Deus: cesse a repressão!” (MJ)

inizio pagina

Beatificação Romero: Igreja confirma opção pelos pobres

◊  

Milão (RV) - “É um momento de entusiasmo e gratidão a Deus e à Igreja em particular ao Papa Francisco que, certamente, desejou este evento. Nestes trinta e cinco anos houve períodos em que duvidamos se chegaria esse dia.”

Estas são as palavras do fundador da Associação Oscar Romero de Milão, Pe. Alberto Vitali, coordenador europeu da Rede Internacional das Comissões Oscar Romero, expressando sua alegria pela beatificação do arcebispo salvadorenho, assassinado por ódio à fé, em 24 de março de 1980.

Restabelecer a dignidade do povo salvadorenho

“O povo salvadorenho, pisoteado durante anos, antes e depois da época de Dom Romero, se identificou cada vez mais com a figura de seu pastor e mártir. Por isso, reconhecer o seu martírio e as causas pelas quais foi assassinado, significa restabelecer a dignidade ao povo. A Igreja afirma hoje oficialmente que Dom Romero não errou no que disse e fez”, sublinhou o sacerdote italiano. 

Confirma a opção pelos pobres

“A beatificação tem um grande valor para a Igreja latino-americana, porque Romero foi assassinado por se colocar ao lado dos pobres. No contexto do debate sobre a teologia da libertação, houve no passado quem atacou a opção preferencial pelos pobres. Hoje, se afirma que essa escolha preferencial, feita pela Igreja latino-americana em Medellin e depois em Puebla, era uma escolha justa e legítima, em sintonia com o Evangelho.”

Mártir em defesa da justiça do Reino

“Esse fato tem um grande valor para toda a Igreja. Nesses anos, discutiu-se muito se Dom Romero poderia ser proclamado beato, visto que foi assassinado por correligionários, num contexto fortemente católico. Baseando-se no fato de que o Código de Direito Canônico permite o reconhecimento do martírio somente quando acontece por ódio à fé, alguém dizia que não era possível nessa circunstância. O fato que agora a Igreja reconhece esse martírio significa que a defesa da justiça que Jesus chamava de ‘justiça do Reino’, é um elemento essencial, imprescindível para a nossa fé. Por isso, com essa beatificação, a Igreja nos diz que, para ser realmente cristãos, temos de nos colocar do lado dos pobres, na defesa de seus direitos e na busca pela justiça”, concluiu Pe Vitali. (MJ)

inizio pagina

Igreja no Mundo



Confronto entre as duas Beatificações de hoje: Dom Romero e Irmã Irene

◊  

San Salvador/Nyeri (RV) – A Igreja católica está em festa, neste sábado (23/5), por duas novas Beatificações: Dom Oscar Arnulfo Romero, em El Salvador, e a Irmã Irene Stefani, no Quênia.

“Pentecostes é um acontecimento maravilhoso”, exclamou Dom Oscar Arnulfo Romero, em sua última celebração Eucarística no dia de Pentecostes.

O milagre de Pentecostes continua a se realizar na Igreja, ontem e hoje, em diversas partes do mundo. Este mesmo “milagre” se repete, de modo particular, hoje, contemporaneamente, com duas cerimônias de Beatificação em continentes diferentes, a milhares de quilômetros uma da outra: na América Central e na África.

Não é inédito que duas Beatificações se realizem no mesmo dia, em diferentes partes do mundo, mas é raro. Mas, é providencial que ambos os Beatos sejam elevados à honra dos altares contemporaneamente.

A Causa de Beatificação da Irmã Irene começou em março de 1984 e terminou, 30 anos depois, em junho de 2014. A Causa de Dom Romero iniciou em março de 1993 e culminou, após 21 anos, em fevereiro de 2014.

Desta forma, o Cardeal Angelo Amato, Prefeito da Congregação das Causas dos Santos, preside, em El Salvador, à Beatificação de Dom Romero, e o Cardeal Polycarpo Pengo, arcebispo de Dar es Salam, na Tanzânia, preside, no Quênia, à da Irmã Irene.

Dom Romero é um mártir do Evangelho entre os pobres, ao passo que a Irmã Irene deu a sua vida, como enfermeira, contagiada por um doente.

Há ainda outras semelhanças entre as duas cerimônias: as autoridades quenianas acham que cerca de 300 mil fiéis participarão da beatificação da Irmã Irene; enquanto as de El Salvador também acham que serão o mesmo número de fiéis que estarão presentes na beatificação de Dom Romero.

No Quênia, apenas 33% da população é católica, que, devido à imensidão do país, equivale a cerca de sete milhões de pessoas, mais que a população de El Salvador, que conta 6 milhões, metade da qual é católica.

Ambos os povos, o salvadorenho e o queniano, depositam suas dificuldades peculiares aos pés de seus novos Beatos: El Salvador sofre por altos índices de violência, por causa das gangues de criminosos, que fomentaram a taxa de homicídios a níveis equivalentes aos do conflito armado, no tempo de Dom Romero.

O Quênia tem problemas ainda mais dramáticos, como o recente ataque islâmico contra universitários cristãos, que deixou um saldo de 150 mortos e 80 feridos, que levou as autoridades religiosas do país a apelar contra a perseguição de cristãos. (MT/IHU)

inizio pagina

Formação



Dom Romero, mártir da paz

◊  

Cidade do Vaticano (RV) – Cerca de 250 mil fiéis participarão da missa de beatificação de Dom Óscar Arnulfo Romero, marcada para este sábado, 23 de maio, na capital salvadorenha, San Salvador.

A comunidade católica local se prepara para o evento com uma peregrinação nesta sexta-feira, partindo da Catedral até a capela onde se encontra o túmulo do Arcebispo.

O país está em festa, porque a luta de Romero é mais atual do que nunca, como confirma o porta-voz da beatificação, Pe. Cesar Sanchez:

O país explodiu em alegria, em unidade. Nos unimos todos através do sangue de Dom Romero pedindo a paz para este país, que continua sofrendo. As palavras de Dom Romero seguem vigentes. Nos encontramos num ambiente de violência, porque há muita delinquência, organizações juvenis que delinquem, que roubam, que matam. E hoje mais do que nunca a voz de Dom Romero é importante para nós, em El Salvador. Por isso nós estamos felizes. É uma graça especial para este pequeno e sofrido país.

Trajetória de Dom Romero

Oscar Arnulfo Romero nasceu em agosto de 1917 numa família modesta em Ciudad Barrios (El Salvador). Aos 14 anos, ingressa no seminário, mas seis anos depois se afasta para ajudar a família que estava com dificuldades. Passa a trabalhar nas minas de ouro com os irmãos. Retoma os estudos e é enviado a Roma para estudar teologia, na Pontifícia Universidade Gregoriana. Romero é ordenado sacerdote em 1942, regressa a El Salvador e assume uma paróquia do interior. Logo é transferido para a catedral de San Miguel, onde fica por 20 anos. Sacerdote dedicado à oração e à atividade pastoral, dedica-se a obras de caridade, mas sem engajamento reconhecidamente social.

Em 1970 é nomeado Auxiliar de San Salvador. O Arcebispo Luis Chávez y Gonzalez busca atualizar a linha pastoral de acordo com o Concílio Vaticano II e a Conferência de Medellín. Mas Romero não se identifica integralmente com a linha pastoral proposta. Em 1974 é nomeado bispo da diocese de Santiago de Maria, em meio a um contexto político de forte repressão, sobretudo contra as organizações camponesas.

No ano seguinte, a Guarda Nacional executa cinco camponeses e dom Romero celebra missa em intenção das vítimas. Ele não faz denuncia explícita do crime, mas escreve uma carta severa ao presidente Molina.

Em 1977, Dom Oscar Romero é nomeado Arcebispo de San Salvador. Pouco tempo depois, é assassinado o jesuíta padre Rutílio Grande, engajado na luta do povo e ligado a dom Oscar. Este é o momento em que ele reavalia sua posição e se coloca corajosamente junto aos oprimidos, denunciando a repressão, a violência do Estado e a exploração imposta ao povo pela aliança entre os setores político-militares e econômicos, apoiada pelos Estados Unidos. O Arcebispo denuncia também a violência da guerrilha revolucionária. Suas homilias são transmitidas pela rádio católica dando esperança à população e provocando a fúria dos governantes.

Em outubro de 1979, um golpe de Estado depõe o ditador Humberto Romero. Uma junta de civis e militares assume o poder, e nesse cenário, exército e organizações paramilitares assassinam centenas de civis (entre eles sacerdotes). A guerrilha responde com execuções sumárias.

Em fevereiro de 1980, Dom Romero escreve ao presidente dos EUA, Jimmy Carter, um apelo para que ele não envie ajuda militar e econômica ao governo salvadorenho, para não financiar a repressão ao povo. Em 24 de março do mesmo ano, Dom Oscar Romero é assassinado por um franco-atirador, enquanto celebrava a missa na capela do Hospital da Divina Providência em São Salvador

Mártir

Para inúmeras comunidades cristãs do continente, Oscar Romero foi desde o dia do seu martírio considerado santo e invocado como São Romero da América Latina por seu empenho em favor da paz, sua luta contra a pobreza e a injustiça.

Para o Pe. José Oscar Beozzo, “a santidade de Romero é também uma santidade programática que remete à evangélica opção preferencial pelos pobres, a uma fé atuante no mundo e à profecia como inarredável tarefa dos pastores e de todos os batizados, num continente nominalmente cristão, que convive em aparente indiferença, com as seculares desigualdades e injustiças que marcam nossas sociedades dos tempos coloniais até hoje”.

O Bispo emérito de São Felix do Araguaia, Dom Pedro Casaldáliga, no dia seguinte ao assassinato de Oscar Romero associou prontamente sua morte ao martírio e ao sangue derramado pelo próprio Cristo na cruz e dedicou-lhe este poema:

Dia 25

Ontem morreu, assassinado, Dom Oscar Romero, o bom pastor de El Salvador. Enquanto celebrava a eucaristia. Seu sangue se misturou para sempre com o sangue glorioso de Jesus e com o sangue, ainda profanado, de tantos salvadorenhos, de tantos latino-americanos.

Romero, flor de uma paz que parece impossível nesta América Central sofrida.

A impressão que se tem, sem dúvida possível, é que o Império o matou.  (...) Era demasiado poderosa e livre a sua voz, era necessário apagá-la. Ele o sabia e estava preparado para este sacrifício.

Foi na véspera da Anunciação. O anjo do Senhor se antecipou para anunciar, com esta morte, a chegada de um tempo de vida para El Salvador, para América Central, para todo o Continente.

São Romero da América, nosso pastor e mártir.

inizio pagina

Editorial: Um povo sem porto

◊  

 

Cidade do Vaticano (RV) – Na última terça-feira durante a sua homilia na Casa Santa Marta o Papa Francisco, falando sobre as vítimas das perseguições e obrigadas a fugir de suas casas, citou o drama humanitário que se consuma no silêncio internacional: o do povo Rohingya. “Pensemos naqueles pobres de etnia Rohingya de Mianmar. No momento de deixar suas terras para fugir das perseguições, não sabiam o que lhes aconteceria. E há meses estão numa embarcação, ali… Chegam a uma cidade, onde lhes dão água e alimentos, e dizem: ‘vão embora daqui’. O Papa recordou-os falando das despedidas, aquelas momentâneas e aquela definitiva, o último adeus da morte. Pessoas cientes de que não poderão voltar mais para sua terra, porque foram expulsos de casa.

Mas o que ocorreu e está ocorrendo com o povo Rohingya? Milhares deles ficaram à deriva no mar das Andamane, a bordo de barcos improvisados, após a fuga de Mianmar, depois de serem abandonados pelos traficantes e serem rejeitados pela Malásia, Tailândia e Indonésia. Em Mianmar vivem cerca 1 milhão e 300 mil pessoas da etnia Rohingya, grupo étnico muito pobre de fé muçulmana, não reconhecido como minoria, sistematicamente discriminado, ao qual nunca foi concedida a cidadania. É dali que essas pessoas fogem, são cerca de 7 mil, abandonados no mar em busca de um porto, de uma vida nova, de uma acolhida. Acolhida que até agora não existiu.

Os Rohingyas são, segundo as Nações Unidas, uma das minorias mais discriminadas no mundo.

Nos últimos dias durante um encontro realizado em Kuala Lumpur, os ministros do Exterior da Malásia e da Indonésia comunicaram a decisão de dar assistência humanitária aos 7 mil deserdados. Um acordo que prevê oferecer a essas pessoas um refúgio provisório, por um período máximo de um ano, no final do qual deverão encontrar acolhida em outros países ou repatriar. A Tailândia contribuirá com as ajudas humanitárias, mas sem hospedar os refugiados em seu território, visto que dezenas de milhares de refugiados de Mianmar já estão presentes na nação.

Mas a ajuda temporária resolve só parcialmente a emergência, pois refere-se somente a barcos que chegam perto da costa: ninguém está procurando individuar aqueles que ainda estão em alto mar.

Um acordo, fruto de uma emergência humanitária do qual se fala pouquíssimo ou se desconhece totalmente em nível internacional. A voz do Papa Francisco, recordando essas pessoas à deriva não só no mar da existência, mas também no mar salgado, que faz arder a pele sob um sol que queima, chamou a atenção para um drama cujos holofotes da mídia internacional estiveram sempre apagados.

São dezenas de barcos bloqueados carregando a bordo uma humanidade desesperada. Durante semanas, como bolas de ping-pong, foram jogados de um lado para outro, de um mar territorial a outro, rejeitados como prófugos, são somente os “boat people”. No dia 29 de maio será realizada uma conferência sobre a questão.

Mianmar já advertiu que não participará da conferência se for utilizada a palavra “Rohingya”, porque o governo birmanês não reconhece esse povo. Para a Mianmar se trata de bengaleses emigrados em épocas recentes.

Como na Europa, que neste momento está vivendo outro drama de desesperados de guerras, violências e perseguições, que atravessam o Mar Mediterrâneo em busca de um novo horizonte, muitos países da área asiática não querem em seu território membros de uma comunidade marginalizada e pouco influente simplesmente porque é inaceitável o afluxo de milhares de pessoas completamente desenraizadas. Pessoas, que de fato, não tem nem mesmo em Mianmar, uma esperança de vida, de modo continuativo, nem podem retornar aos países de onde, em outras épocas, emigraram. São pessoas sem uma pátria, sem um destino, sem uma identidade.

Os países, que são hostis a acolher refugiados defendem a sua posição baseado no fato de que essas pessoas constituiriam um problema interno difícil de ser resolvido, pois essas nações não possuem infraestruturas ou uma riqueza econômica para acolher alguém que é simplesmente um peso.

Sim um peso, um número, um problema. Milhares de pessoas sem destino, sem um porto, sem uma terra. A Igreja Católica nestes países pede, solicita aos governos que acolham essas pessoas, e procurará ajudá-las a ter uma vida digna, jamais esquecendo que são filhos de Deus, criados à imagem e semelhança de Deus. O fato que são de outra religião – disse um sacerdote das Filipinas – não cria algum problema e não muda o estado das coisas. Como nos ensina o Evangelho, devemos estar sempre prontos a acolher o próximo necessitado. Pensemos e rezemos por aquelas pessoas. (Silvonei José)

inizio pagina

Reflexão para a Solenidade de Pentecostes

◊  

 

Cidade do Vaticano (RV) - O Evangelho de João nos apresenta Jesus, na tarde do Domingo de Páscoa, soprando o Espírito sobre seus discípulos, que estão reunidos no Cenáculo a portas fechadas com medo dos judeus.

Colocar Jesus agindo na tarde de Páscoa significa que Ressurreição e Pentecostes estão unidos. O Espírito vem quando a Comunidade está reunida para celebrar a memória da morte e ressurreição de Jesus.

O sopro de Jesus, dando o Espírito, nos recorda o sopro do Pai sobre o homem feito de barro, dando-lhe a vida. Jesus sopra sobre a Comunidade dando-lhe Vida, criando a Igreja.

Estar com as portas fechadas significa o bloqueio em que se encontram para testemunhar Jesus Ressuscitado. É a presença do Espírito que leva à continuidade da missão do Senhor, a instaurar a vitória da Vida.

Medo é sinal de morte, por isso eles, sem o Espírito estão amedrontados, ainda dominados pelo poder da morte.

O sopro de Jesus dá a Vida, dá o Espírito Santo que faz nova todas as coisas.

Essa nova Humanidade forjada pela redenção, pela ressurreição de Jesus, porta o Espírito do Senhor para continuar sua missão salvífica.

Evidentemente essa missão redentora terá sua expressão no perdoar e no reter os pecados.

Pecado é ir contra a liberdade e a vida. Se existe o arrependimento e o propósito de mudança, existe o sinal da presença do Espírito. Contudo, se existe a perseverança no erro, na opção pela morte, se torna impossível perdoar – restituir a vida – já que a opção da própria pessoa foi a morte.

Entendamos, não é a Igreja que não perdoa, ela não tem essa missão, ao contrário, ela trabalha o arrependimento favorecendo condições para isso, mas depende da pessoa abrir ou não seu coração ao Espírito. Será o Espírito, que é o Espírito da Vida, que provocará o arrependimento, que perdoará.

Peçamos ao Espírito Santo, o Espírito da Vida, da União, do Amor, que venha sobre nós, sobre as pessoas que amamos, sobre todos e recrie em nós o Homem segundo o Coração de Jesus, segundo os desejos de Deus. Assim, a partir de onde vivemos, o mundo será outro, será verdadeiramente um mundo onde reina a justiça e a paz. Não tenhamos medo de anunciar a Vida, de irmos contra a cultura de morte que nos é imposta através do consumismo, da valorização do prestígio, do ter, do levar vantagem e de tantas propostas que levam o Homem à  escravidão e à morte.

Permitamos ao Espírito nos renovar, destruir em nós aquilo que é caduco, voltado à finitude, nos recriando como cidadãos livres! Sejamos irmãos e filhos no Espírito.

(Padre César Augusto dos Santos)

inizio pagina

Atualidades



Cardeal Sandri recorda Pe. Mourad, sequestrado na Síria

◊  

Cidade do Vaticano (RV) - A Congregação para as Igrejas Orientais divulgou uma nota, neste sábado (23/05), por causa do sequestro do sacerdote jesuíta Pe. Jacques Mourad, ocorrido na Síria, nesta quinta-feira (21/05). 

“No dia da beatificação do bispo e mártir Dom Romero e em concomitância com o Dia para os cristãos perseguidos, promovido pela Conferência Episcopal Italiana (CEI) e partilhada por outras Igrejas e comunidades, o Prefeito da Congregação para as Igrejas Orientais, Cardeal Leonardo Sandri, se une na oração e na súplica ao Senhor por estas intenções”, ressalta a nota.

“A notícia do sequestro na Síria de Pe. Mourad, sacerdote sírio-católico, Prior do Mosteiro de Mar Elias, que se acrescenta a de outros bispos, sacerdotes e leigos nas mesmas condições, além da extensão da violência e conflitos na área, causam grande preocupação e dor”, destaca o purpurado.

“O Espírito Santo que nos guia para a verdade e nos torna livres,  console quem está desesperado e chora, toque nos corações cegos de quem desfigura a sua e a dignidade dos outros perpetrando violência e semeando terror, converta quem age somente por interesse e na busca de lucro prejudicando sempre os pobres e pequenos, ilumine aqueles que são chamados a tomar decisões para deter toda guerra.”

O Cardeal Sandri conclui a nota recordando as palavras do Papa Francisco: “O caminho de Jesus sempre nos leva à felicidade, não nos esqueçamos disso. Existem dificuldades e provações, mas no final nos leva à felicidade. Jesus não nos engana. Ele nos prometeu a felicidade e nos dá, se seguimos os seus caminhos”; e o que escreveu Pe. Mourad: “Agradecemos a Deus que é Único e qualquer coisa que podemos ter é uma graça de Deus. Deus é único e nos basta”. (MJ)

inizio pagina