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Sumario del 15/09/2015

Papa e Santa Sé

Igreja na América Latina

Igreja no Mundo

Formação

Papa e Santa Sé



Papa: "Quando não é mãe, a Igreja é uma associação rígida"

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Cidade do Vaticano (RV) - “A Igreja é mãe” e não “uma associação rígida” que acaba ficando órfã. Foi o que afirmou Francisco na missa matutina na Casa Santa Marta, que teve também a participação dos cardeais do ‘Conselho dos Nove’, o C9. O Pontífice sublinhou que a Igreja, como a Virgem, deve ser “materna” e se expressar com atitudes de humildade, bondade, perdão e ternura.  

“Filho, esta é a tua Mãe”: O Papa desenvolveu a sua homilia partindo da extraordinária Palavra que Jesus, na Cruz, dirige ao discípulo que Ele amava e a Maria. Em seguida, comentando o Evangelho do dia, destacou que “não se pode pensar em Maria sem vê-la como mãe”.

Jesus não nos deixa órfãos, temos uma Mãe que nos protege

Ao mesmo tempo, prosseguiu o Pontífice, “a sua maternidade se estende àquele novo filho, se estende a toda a Igreja e a toda a sua humanidade”: 
“Este tempo no qual existe um grande sentido no mundo de orfandade, é um mundo órfão. Esta Palavra tem grande importância, a importância que Jesus nos diz: “Não os deixo órfãos, lhes dou uma mãe”. Este também é o nosso orgulho: temos uma mãe que está conosco, que nos acompanha, que nos ajuda, inclusive nos tempos difíceis, nos mais momentos”.

Igreja mãe carinhosa, não uma associação sem calor humano

Os monges russos dizem que “nos momentos de turbulências espirituais, devemos nos resguardar sob o manto da Santa Mãe de Deus”, pois ela “nos acolhe, nos protege e cuida de nós”. Mas podemos dizer que esta maternidade de Maria – retomou – vai além Dela, é contagiosa”. Da maternidade de Maria, surge uma segunda maternidade, a maternidade da Igreja: 

“A Igreja é mãe. É a nossa ‘santa mãe Igreja’ que nos gera no Batismo, nos faz crescer em sua comunidade e tem atitudes de maternidade, de meiguice, de bondade. A Mãe Maria e a mãe Igreja sabem acariciar seus filhos, dão ternura. Pensar na Igreja sem esta maternidade é pensar numa associação rígida, sem calor humano, órfã”. 

Sem maternidade é somente rigidez e disciplina

“A Igreja é Mãe e nos recebe como uma mãe: Maria mãe, a Igreja mãe”, uma maternidade que “se expressa em comportamentos humildes, acolhedores, compreensivos; de bondade, perdão e ternura”:

“E aonde há maternidade há vida, alegria, paz; se cresce em paz. Quando falta esta maternidade, fica somente a rigidez, a disciplina, sem sorrisos. Uma das coisas mais bonitas e humanas e sorrir a uma criança e fazê-la sorrir”.

“Que o Senhor – concluiu o Papa – nos faça sentir também hoje como mais uma vez Ele se oferece ao Pai por nós: ‘Filho, eis a tua mãe’”. (CM)

 

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Papa: na doença, a fé em Deus revela toda a sua força positiva

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Cidade do Vaticano (RV) – “Confiar em Jesus misericordioso, como Maria: ‘Fazei o que Ele vos disser’ (Jo 2, 5)”: este é o tema do 24º Dia Mundial do Enfermo, que em 2016 será celebrado de maneira solene na Terra Santa. Tradicionalmente, o Dia é comemorado em 11 de fevereiro, memória litúrgica de Nossa Senhora de Lourdes. 

Na mensagem, Francisco explica que o tema escolhido, que medita a narração evangélica das bodas de Caná, é pertinente ao Jubileu Extraordinário da Misericórdia, pois em Nazaré, Jesus deu início à sua missão salvífica.

A doença, escreve o Papa, põe sempre em crise a existência humana e suscita interrogativos que nos atingem em profundidade, provocando inclusive momentos de rebelião. Nestas situações, a fé em Deus se, por um lado, é posta à prova, por outro, revela toda a sua força positiva.

Em Caná, lê-se ainda no texto, manifestam-se os traços distintivos de Jesus e da sua missão: é Aquele que socorre quem está em dificuldade e passa necessidade. Com efeito, no seu ministério messiânico, curará inúmeros doentes. E, durante o festim nupcial, o pedido de Maria revelou não só o poder messiânico de Jesus, mas também a sua misericórdia.

“Neste Dia Mundial do Enfermo, podemos pedir a Jesus misericordioso, pela intercessão de Maria, que nos conceda a todos a mesma disponibilidade ao serviço dos necessitados e, concretamente, dos nossos irmãos e irmãs doentes. Por vezes, este serviço pode ser cansativo, pesado, mas tenhamos a certeza de que o Senhor não deixará de transformar o nosso esforço humano em algo de divino”, escreve Francisco.

Em vista do Jubileu Extraordinário da Misericórdia, o Pontífice faz votos de que cada hospital ou casa de cura seja “sinal visível e lugar para promover a cultura do encontro e da paz, onde a experiência da doença e da tribulação, bem como a ajuda profissional e fraterna contribuam para superar qualquer barreira e divisão”. A Mensagem se conclui com a invocação a Maria, para que dirija seu olhar misericordioso ao homem, “especialmente nos momentos de sofrimento”. 

(BF)

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O Papa em Cuba e EUA: apresentados principais momentos da viagem

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Cidade do Vaticano (RV) - “Uma viagem longa, complexa, mas muito bonita”: o diretor da Sala de Imprensa da Santa Sé, Pe. Federico Lombardi, apresentou, na manhã desta terça-feira, a 10ª Viagem Apostólica Internacional do Papa Francisco, viagem esta que o levará a Cuba e EUA, e na qual visitará também a sede das Nações Unidas. O Pontífice estará em viagem de 19 a 28 de setembro. Foram apresentados os principais momentos da visita.

Atendo-se à primeira etapa da viagem, Cuba, o religioso jesuíta recordou São João Paulo II e Bento XVI, os outros dois Pontífices que visitaram a Ilha caribenha. Havana, Holguín e Santiago de Cuba serão as cidades visitadas pelo Santo Padre.

Destaque para a missa na Praça da Revolução José Martí, durante a qual o Pontífice dará a Comunhão a cinco crianças, como sinal de esperança e crescimento para a Igreja cubana. Embora não conste no programa, não se exclui um possível encontro do Papa com o líder máximo, o ancião Fidel Castro.

Outros momentos que merecem destaque: o encontro com os jovens na capital; depois, em Santiago, a visita devocional à Virgem da Caridade do Cobre, no centenário da proclamação da Virgem como padroeira da Ilha e, por fim, a saudação às famílias.

Deixada Cuba, o Papa Francisco se transferirá a Washington, onde será acolhido pelo Presidente estadunidense Barack Obama e por demais autoridades civis e religiosas. A cerimônia oficial de boas-vindas terá lugar no dia sucessivo, 23 de setembro, na Casa Branca.

Na capital norte-americana, o Papa canonizará o Beato Junípero Serra, espanhol franciscano, grande evangelizador do continente americano no Séc. XVIII. No dia seguinte, Francisco será o primeiro Pontífice a entrar no Congresso dos EUA, onde falará aos deputados.

Outro momento marcante será a visita à sede das Nações Unidas, em Nova York, na qual o Papa Francisco fará um aguardado discurso. Depois, a visita a Ground Zero, lugar do memorial dos atentados de 11 de setembro de 2001.

Por fim, a cidade de Filadélfia acolherá o Papa Francisco no VIII Encontro Mundial das Famílias. Em todas as três cidades estadunidenses o Santo Padre dará particular atenção aos pobres, aos detentos e às iniciativas de caridade e beneficência.

Ao todo, o Papa fará 26 discursos: 8 em Cuba e 18 nos EUA. Deixando o solo estadunidense no dia 27 de setembro, o voo que o traz de volta ao Vaticano chegará a Roma dia 28. (RL)

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Papa a Cuba: será recebido como um amigo, diz card. Ortega

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Havana (RV) – Cuba se encontra numa “nova fase de aproximação e esforços crescentes” para “melhorar as relações em geral” e alcançar o fim do “bloqueio”, isto é, o embargo dos Estados Unidos. A declaração é do arcebispo de Havana, cardeal Jaime Ortega, a poucos dias da chegada do Papa na capital cubana. Em entrevista ao jornal “Tribuna de La Habana”, que recebeu o título de “Recebamos o Papa como um amigo”, o cardeal Ortega lembrou que Cuba agora tem uma “nova possibilidade”, o que implica “riscos e benefícios em igual medida”.

Em fevereiro deste ano, como explica o cardeal, o Pontífice me disse que gostaria de visitar Cuba. “Eu tinha convidado o Papa, assim como tinha feito, em modo informal, o presidente Raul”, acrescentou o arcebispo, fazendo referência a Raul Castro. “Aquela ideia depois virou oficial. Ficamos sabendo dos detalhes e ficamos felizes pelo fato de que a visita à América começasse por nós. Primeiro Cuba, depois os Estados Unidos”, enalteceu, lembrando que “pela primeira vez um Papa vai falar perante o Congresso” em Washington. “Muitos se perguntam: ‘tocará’ no tema Cuba?”. É provável, respondeu o arcebispo: “esse evento deixará rastros na vida da nossa Igreja e do nosso povo”.

Em relação aos preparativos para a visita a Cuba, o cardeal comentou que “o Papa não quer coisas extraordinárias... Ele não gosta do papamóvel fechado, prefere o carro aberto, é mais fácil para saudar. Tudo foi preparado com muito amor”. O cardeal Ortega também lembrou o entusiasmo dos cubanos pela visita e o forte “apoio da parte do governo” que, entre outras coisas, garantiu “os transportes” com ônibus e trens, além da “preparação nos lugares onde estão programadas as missas”.

À pergunta do jornalista sobre como os cubanos devem receber o Papa argentino, o cardeal então respondeu: “com espírito aberto e receptivo. Não deve ser visto como alguém importante, distante, grande, mas como um amigo próximo”. (AC/ANSA)

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Nova Iorque faz testes de segurança para visita do Papa

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Nova Iorque (RV) – Os preparativos para a visita do Papa à Assembleia geral da ONU “não têm precedentes”, afirmou o prefeito de Nova Iorque, Bill de Blasio ao NY Times, após presenciar diversos testes no quartel general da polícia na última segunda-feira. 

Os policiais, junto com agentes federais, se exercitaram diante de inúmeras hipóteses que poderiam ameaçar a segurança durante a visita do Pontífice. Dentre os cenários, um robô que desarma bombas também foi testado. Contudo, em nenhum dos exercícios o Papa esteve envolvido diretamente.

A visita do Papa a Nova Iorque coincide com a Assembleia Geral das Nações Unidas, que reunirá cerca de 170 chefes de Estado. O Papa vai discursar na Assembleia Geral, contudo do ponto de vista da segurança, as demais atividades de Francisco na cidade serão mais desafiadoras.

Os agentes de segurança sabem do desejo do Papa de estar nas ruas próximo às pessoas. Por isso, a vigilância concederá atenção especial durante as visitas à escola no Harlem e durante a procissão no Central Park. (RB)

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Francisco viaja a Cuba para abraçar o povo em missão pastoral

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Cidade do Vaticano (RV) – A ilha de Cuba, meta da primeira parte da iminente viagem apostólica do Papa, viveu momentos difíceis nos últimos decênios. Mas agora, graças à aproximação com os Estados Unidos tanto desejada também pela Igreja local, abrem-se novas prospectivas para o povo e os fiéis. 

Em entrevista a Rádio Vaticano o professor Guzmán Carriquiry, secretário da Pontifícia Comissão para a América Latina, falou sobre o significado da viagem de Francisco à ilha caribenha. 

Prof. Carriquiry – “Alguns quiseram sublinhar a dimensão política desta viagem em tempos de reaproximação das relações entre Estados Unidos e Cuba, tendo presente que o Papa falará ao Congresso dos EUA e na Assembleia Geral das Nações Unidas. Mas, não é uma intencionalidade política o que leva o Papa a Cuba e aos Estados Unidos, mas um objetivo pastoral e missionário: isso é muito importante, é necessário reafirmá-lo com força. O Papa vai a Cuba para abraçar na caridade de Cristo todo o povo cubano para confirmar a fé dos católicos cubanos, para agradecer a Igreja cubana pela sua fidelidade e para encorajá-la hoje a prestar um precioso serviço para toda a nação em todos os âmbitos, em todas as dimensões da vida do país.” 

Rádio Vaticano – A Igreja cubana viveu momentos de grande dificuldade nos últimos decênios. Agora tem diante de si  novas prospectivas, inclusive de presença na sociedade. Qual é a sua reflexão? 

Prof. Carriquiry – “É preciso afirmar, antes de tudo, que Cuba, ao contrário dos regimes soviéticos da Europa Oriental, nunca rompeu as relações diplomáticas com a Santa Sé: elas até foram melhoradas nos últimos anos, assim como melhoraram as relações de diálogo entre as autoridades cubanas e aquelas eclesiásticas. Isso é importante, mas é ainda mais importante enaltecer essa renovada vitalidade da Igreja de Cuba. A peregrinação da Virgem da Caridade do Cobre de 2010 até o fim de 2011 foi um sinal evidente de vida dos cubanos entre o estupor e a devoção, o entusiasmo – acolhida em todas as casas, nos lugares de trabalho. Foi como relançar a presença da Igreja no tecido vivo do povo cubano. Hoje, a Igreja de Cuba é um grande sinal de esperança. A Igreja não pede privilégios para si mesma, mas uma maior presença nas instâncias educativas, da comunicação social, dos serviços sociais, da caridade e em todos os âmbitos da vida pública do país, seria um sinal de maior espaço de liberdade para todos.” 

RV – O povo cubano está vivendo um período de grandes mudanças, mas também de grande esperança. Qual é o seu auspício? 

Prof. Carriquiry – “Lembro aquelas palavras proféticas de São João Paulo II quando disse: ‘Cuba se abra ao mundo e o mundo se abra à Cuba’. Hoje parece se realizar esse auspício em modo particular. Como disse Papa Francisco, ‘a Igreja constrói sempre pontes, não muros’. A superação desses 50 anos de contraposição entre Estados Unidos e Cuba é um grande bem. Certamente é importante para uma extensão das relações e estou convencido que o Santo Padre Francisco pedirá, como fizeram os seus predecessores, de superar o embargo que ainda enfrenta o povo cubano. Existem passos para frente para serem dados, o auspício é que de uma parte a queda dos muros ajudem a melhorar a situação econômica de um povo empobrecido como aquele cubano e, da outra, favoreça o desenvolvimento de uma sociedade mais plural e menos engessada do regime.” 

RV – Depois de Cuba, Papa Francisco vai aos EUA. Como a reaproximação entre esses dois países pode mudar o panorama do continente americano? 

Prof. Carriquiry – “Hoje é uma oportunidade histórica para os Estados Unidos para rever seriamente as próprias responsabilidades em relação à América Latina e para relançar uma política de cooperação com os países latino-americanos, muito respeitada pelos seus interlocutores. Uma outra intuição profética de João Paulo II pode acontecer, aquela da exortação apostólica ‘Ecclesia in America’: a Igreja que é sinal de comunhão entre as igrejas de todo o continente e de solidariedade entre os povos. Da outra parte, o fato que os hispânicos sejam um componente tão importante na sociedade, na população norte-americana, ajuda esse processo. Não se pode esquecer que, daqui a pouquíssimos anos, os hispânicos constituirão a metade dos católicos nos Estados Unidos. Essa refundação das relações entre EUA e os países latino-americanos feita com esse respeito, com essa autêntica solidariedade, é um auspício que deverá passar através tempos certamente longos e não simples.” (AC)

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A agenda da Rádio Vaticano com o Papa em Cuba e nos EUA

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Cidade do Vaticano (RV) – A redação do Programa Brasileiro da Rádio Vaticano prepara uma programação especial para a 10ª Viagem Apostólica do Papa Francisco, de 19 a 28 de setembro.

Já a partir de sábado, dia 19, daremos início às nossas transmissões extraordinárias das atividades do Papa em Cuba, com a chegada a Havana.

Ao todo, serão mais de 20 transmissões ao vivo que poderão ser acompanhadas via VaticanPlayer com tradução simultânea em língua portuguesa.

No Brasil, confira a programação das redes católicas de comunicação que retransmitem a Rádio Vaticano para acompanhar os eventos por meio do rádio ou televisão.

Abaixo publicamos todos os eventos que terão transmissão ao vivo. O horário é o de Brasília.

 

Sábado, 19 setembro – Havana

16h50 – Cerimônia de boas-vindas a Cuba – Aeroporto José Marti

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Domingo, 20 setembro – Havana

09h20 – Praça da Revolução – Santa Missa

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18h10 – Catedral – Vésperas e saudação aos jovens

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Segunda-feira, 21 setembro (Holguín)

11h - Praça da Revolução Calixto Garcia – Santa Missa

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Terça-feira, 22 setembro (Santiago de Cuba)

08h50 – Santuário da Virgem da Caridade do Cobre – Santa Missa

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11h45 – Catedral N.S. da Assunção – Encontro com as famílias

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Quarta-feira, 23 de Setembro (Washington)

10h05 – Casa Branca – Cerimônia Boas-vindas

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12h20 – Catedral – Encontro com os Bispos dos EUA

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17h15 – Santuário Nac. Imaculada Conceição – Santa Missa e Canonização do Beato P. Junípero Serra

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Quinta-feira 24 setembro (Washington e Nova Iorque)

10h10 – Visita ao Congresso EUA

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12h10 – Paróquia de S. Patrick – Encontro com os sem-teto

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19h35 – Catedral de S. Patrick – Vésperas com o Clero

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Sexta-feira, 25 setembro (Nova Iorque)

09h20 – Visita à Sede das Nações Unidas

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12h20 – Memorial Ground Zero – Encontro Ecumênico e Inter-religioso

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16h50 – Escola N.S. Rainha dos Anjos – Encontro com crianças e famílias migrantes

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18h50 – Madison Square Garden – Santa Missa

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Sábado, 26 setembro (Filadélfia)

11h15 – Catedral dos Santos Pedro e Paulo em Filadélfia – Missa com os bispos, clero e religiosos.

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17h15 – National Historical Park – Encontro pela liberdade religiosa

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20h20 – B. Franklin Parkway – Festa das Famílias

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Domingo 27, setembro (Filadélfia)

10h05 – Capela do Seminário S. Carlo Borromeo – Encontro com os bispos

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11h50 – Visita aos detentos – Instituto de Correção Curran-Fromhold de Filadélfia

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16h50 – Santa Missa

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20h50 – Aeroporto Internacional de Filadélfia – Despedida – Saudação ao Comitê organizador, voluntários e benfeitores.

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Festival das Famílias: Bocelli e Aretha Franklin confirmados em Filadélfia

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Filadélfia (RV) - A cantora de soul norte-americana Aretha Franklin, ícone da música negra, e os aclamados tenores Andrea Bocelli, italiano, e Anthony Kearns, irlandês, vão se apresentar durante a visita do Papa Francisco a Filadélfia, nos Estados Unidos, segundo informações dos organizadores. Os três serão destaques em apresentações distintas: no sábado, 26 de setembro, durante o Festival das Famílias que contará com a participação do Papa, e no domingo, 27, dia em que o Pontífice vai presidir uma missa que deve reunir cerca de 1,5 milhão de fiéis.

Os artistas de alto nível são esperados para divertir e educar os participantes de todo mundo que estarão no Festival, uma celebração internacional da família, da comunidade e da fé. O evento acontece na Benjamin Franklin Parkway, onde estão localizados museus e instiutos, além da prefeitura e da Catedral de São Pedro e São Paulo. Todos estão convidados a participar dessa jubilosa celebração mundial de apoio e de amor.

Aretha Franklin, que recebeu um Grammy pelo Conjunto da Obra em 1994 por sua contribuição à musica popular ao longo de uma carreira iniciada nos anos 60, disse que será “mesmo uma benção cantar na presença de Sua Santidade e aos presentes no Encontro de Famílias da Cidade de Amor Fraterno”. A norte-americana vai cantar num concerto ao ar livre apresentado pelo ator Mark Wahlberg, onde também estarão o comediante Jim Gaffigan, o tenor Andrea Bocelli e a Orquestra da Filadélfia.

Já o tenor irlandês Anthony Kearns vai se apresentar após o Coro e Coral de Meninos da Filadélfia e da soprano Margaret Keys, antes da missa de domingo, 27 de setembro. A primeira visita do Papa aos EUA acontece entre 22 e 27 de setembro. E os detalhes completos do Encontro Mundial das Famílias pode ser conferidos no site oficial: www.worldmeeting2015.org. (AC/Reuters)

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Dom Paul Gallagher: Por um mundo sem armas nucleares

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Viena (RV) - O Secretário das Relações com os Estados, Dom Paul Richard Gallagher, discursou nesta segunda-feira (14/09), em Viena, na Áustria, na 59ª Conferência Geral da Agência Internacional de Energia Atômica (Aiea).
 
Segundo o arcebispo, o desenvolvimento tecnológico apresenta hoje desafios fundamentais que chamam em questão a responsabilidade humana, a solidariedade e a cooperação social. 

“Um mundo sem armas nucleares não é somente um ideal moral, mas deve ser perseguido através de iniciativas políticas concretas, sobretudo da parte das potências nucleares”, destaca o prelado no jornal da Santa Sé, L'Osservatore Romano.

Em seu discurso, Dom Gallagher evidenciou o apoio da Santa Sé a uma ação da Aiea “que promove a cooperação internacional no uso da tecnologia nuclear para fins pacíficos e por um desenvolvimento humano integral. Setenta anos depois dos bombardeios de Hiroshima e Nagasaki e depois de várias iniciativas políticas que surgiram naquelas décadas, a Aiea permanece um agência indispensável na promoção da segurança humana”.

Segundo o arcebispo, “as aplicações pacíficas das tecnologias nucleares permitem a muitos Estados de se aproximarem da realização de seus objetivos de desenvolvimento e estão em linha com a recente Encíclica ‘Laudato si’ do Papa Francisco, por uma gestão responsável de nossos recursos humanos e naturais”. 

“As tecnologias nucleares estão melhorando a agricultura, o controle da poluição, a gestão dos recursos hídricos, a nutrição, a segurança alimentar e o controle de doenças infeciosas.” O purpurado citou a contribuição da Aiea na luta contra o câncer, sobretudo em alguns países pobres do mundo. “Estes e outros esforços estão melhorando a qualidade de vida de milhões de pessoas. É preciso continuar apoiando e reforçando a contribuição da Aiea em prol do desenvolvimento sustentável”, disse ainda Dom Gallagher.

No plano moral e social, o uso nuclear apresenta ainda desafios enormes. “Muitas vezes a necessidade, definida em termos de utilidade e concessões restritas da segurança nacional, é o critério prevalente que governa a tecnologia ao invés da responsabilidade, da solidariedade e a segurança cooperativa”.

A segurança “requer também desenvolvimento socioeconômico, participação política, respeito pelos direitos humanos e pelo papel da lei, cooperação e solidariedade no âmbito regional e internacional”, porque, “como disse o Papa Francisco em dezembro passado: “A segurança do nosso próprio futuro depende da garantia da segurança pacífica dos outros, pois se a paz, a segurança e a estabilidade não forem fundadas no plano global, jamais serão gozadas.” (MJ)

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Confira brasileiros que participarão do Sínodo sobre a Família

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Cidade do Vaticano (RV) – Foi divulgada esta terça-feira (15/09), a lista dos participantes da XIV Assembleia Geral Ordinária do Sínodo dos Bispos.

O evento se realizará no Vaticano de 4 a 25 de outubro, sobre o tema "A vocação e a missão da família na Igreja e no mundo contemporâneo".

No total, os participantes brasileiros serão onze. Confira a lista:

Presidente-Delegado:

Card. Raymundo Damasceno Assis, Arcebispo de Aparecida (SP);

Escolhidos pela CNBB:

Dom Sérgio Da Rocha, Arcebispo de Brasília, Presidente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil;

Dom João Carlos Petrini, Bispo de Camaçari (BA);

Dom Geraldo Lyrio Rocha, Arcebispo de Mariana (MG);

Card. Odilo Pedro Scherer, Arcebispo de São Paulo (SP).

Nomeado pelo Papa:

Dom Sérgio Eduardo Castriani, Arcebispo de Manaus (AM).

Colaborador do Secretário especial:

Fr. Antonio Moser, O.F.M., Professor emérito de Teologia Moral e Ética no Instituto Teológico Franciscano de Petrópolis.

Auditores:

Sra. Ketty Abaroa de Rezende e Dr. Pedro Jussieu De Rezende, Docentes na Universidade Estadual de Campinas, engajados na pastoral sobre os desafios familiares.

Assistente:

Rev. Tiago Gurgel do Vale.

Delegado fraterno:

Rev. Dr. Walter Altmann (Conselho Mundial das Igrejas).

O Presidente do Sínodo é o Papa Francisco. O Secretário-Geral é o Card. Lorenzo Baldisseri. Além do Card. Damasceno Assis, há outros três Presidentes-Delegados: Card. André Vingt-Trois, Arcebispo de Paris (França); Card. Luis Antonio G. Tagle, Arcebispo de Manila (Filipinas); e Card. Wilfrid Fox Napier, O.F.M., Arcebispo de Durban (África do Sul).

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Papa abrirá 'Porta santa da caridade' no Albergue da Caritas

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Roma (RV) - O Papa Francisco abrirá, em 18 de dezembro próximo, a “Porta santa da caridade” no Albergue da Caritas de Roma situado na via Marsala, perto da Estação Termini. 

A notícia foi dada pelo Vigário do Papa para a Diocese de Roma, Cardeal Agostino Vallini, durante a sessão conclusiva do encontro diocesano local que se realizou, nesta segunda-feira (14/09), na Basílica de São João de Latrão, com os catequistas e agentes pastorais.

Depois da abertura da Porta Santa o Papa visitará o refeitório do albergue dedicado a São João Paulo II que voltará a funcionar em novembro próximo. Outra Porta Santa, além das portas das quatro Basílicas Papais, será aberta no Santuário do Divino Amor.

Antes do anúncio, o purpurado expôs as conclusões do encontro diocesano de 2015, etapa final dos vários laboratórios de debate sobre o tema “Os pais, testemunhas da beleza”. O objetivo é integrar mães e pais na vida da Igreja e da paróquia, acompanhá-los durante a iniciação cristã dos filhos e acolhê-los se possuem feridas familiares profundas.
 
“A iniciação cristã não é a preparação aos Sacramentos, mas é começar a viver como cristãos através dos Sacramentos.” “Neste sentido”, explicou o Cardeal Vallini, “o envolvimento dos pais na formação de quem se batiza, recebe a Primeira Comunhão e a Crisma se torna essencial”. 

“Os anos de iniciação cristã são anos em que muitos pais se reaproximam da Igreja e da paróquia. Esse período deve fazer com que eles se sintam em casa, onde encontram uma comunidade viva, e sintam que o Evangelho é precioso para eles e seus filhos. O primeiro passo deve ser o do acolhimento”, disse o purpurado.

Em vista do próximo Sínodo sobre a Família que se realizará no Vaticano de 4 a 25 de outubro, sobre o tema “A vocação e a missão da família na Igreja e no mundo contemporâneo”, “o Papa nos diz claramente que cuidar da família significa ser uma “Igreja em saída” e em alguns casos “ir às periferias”. Exemplo disso é o drama da migração em que o acolhimento aos migrantes muitas vezes significa acolhimento de famílias”, frisou ainda o Cardeal Vallini. 

O segundo passo é o acompanhamento na fé, que é uma obra de misericórdia, das famílias que vem de situações difíceis, pais separados, divorciados recasados ou envolvidos em relações de outro tipo. 

Num contexto em que 30% dos pais católicos confiam à paróquia a transmissão da fé aos filhos e em que muitos pais que se declaram não católicos decidem batizar seus filhos, o papel da Igreja se torna decisivo para responder a essa necessidade religiosa. 

Por isso, é necessário envolver os pais em momentos de partilha e confronto, através de uma série de instrumentos que vão desde uma melhor formação dos catequistas a uma maior ligação entre escola, família e paróquia. (MJ)

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Cardeal Filoni: Calcutá se tornou sinônimo de misericórdia

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Calcutá (RV) - O Prefeito da Congregação para a Evangelização dos Povos, Cardeal Fernando Filoni, visitou nesta segunda-feira (14/09) a Arquidiocese de Calcutá, na Índia, onde se encontrou com os bispos, sacerdotes, religiosos e leigos; fez um discurso aos formadores, seminaristas, noviços e noviças, e presidiu a missa na Basílica de Nossa Senhora do Rosário.

A Índia e a segunda etapa da visita pastoral do purpurado à Ásia que visitou antes Bangladesh. “Venho a esta arquidiocese como peregrino a poucos meses da abertura do Ano Jubilar da Misericórdia anunciado pelo Papa Francisco. Para a Índia e o resto do mundo, Calcutá se tornou sinônimo de misericórdia através do cuidado, amor e misericórdia da Beata Madre Teresa para com os pobres e os desfavorecidos”, disse o purpurado.  

O cardeal se deteve sobre o tema da evangelização e da missão da Igreja, reiterando que “todos têm o direito de receber a Boa Nova” e “todos os cristãos têm o dever de anunciar o Evangelho, sem excluir ninguém”. “Hoje, a atividade missionária é o maior desafio para a Igreja e o nosso compromisso missionário deve sempre permanecer como o primeiro da agenda diocesana e do plano pastoral como nos convida a Evangelii Gaudium”, disse ele. 

O Prefeito da Congregação para a Evangelização dos Povos recordou aos bispos sua grande responsabilidade para com a vida da Igreja: “Devemos guiá-la com o exemplo e fazer o primeiro passo. Os sacerdotes devem entrar, com palavras e obras, na vida cotidiana das pessoas”. O purpurado convidou os religiosos a “colocarem Cristo no centro de sua espiritualidade e de todas as atividades, assim como Madre Teresa”. Enfim, exortou os leigos a obterem do Evangelho um entusiasmo novo para a missão, pois “o Evangelho é amizade com Jesus Cristo; o Evangelho é amor ao próximo”.

No discurso aos formadores, seminaristas, noviços e noviças da Arquidiocese de Calcutá, o Cardeal Filoni sublinhou que “desde o seu início, a Congregação para a Evangelização dos Povos considerou a formação sacerdotal como um dos ministérios mais importantes da Igreja” e que “a formação hoje é realmente um grande desafio, sobretudo no contexto da globalização atual”. Ele agradeceu aos formadores pelo seu cargo desafiador e os convidou a estar atentos para que “os seminaristas sejam introduzidos numa autêntica espiritualidade missionária que os transforme em ministros zelosos, alegres e comprometidos com Evangelho de Jesus”.
 
Recordando a atualidade da Exortação Apostólica “Pastores dabo vobis”, do Beato João Paulo II, sobre a formação dos sacerdotes nas circunstâncias atuais, o cardeal se dirigiu aos seminaristas e noviços: “Através de sua fé e generosidade vocês deram uma resposta positiva para Aquele que os chamou, que os escolheu para ser ‘um instrumento em Suas mãos’. A sua resposta humilde deve estar em sintonia com a vida de fé sendo facilmente reconhecível pelos outros em suas palavras e ações. Recordem que vocês são chamados a um serviço espiritual, não a algo que leva a um lucro pessoal, uma posição na sociedade ou ao poder.” 

Lembrando sua visita a Bangladesh, o purpurado disse que foi realmente consolador ver a pequena Igreja nesse país com um entusiasmo que ele definiu como envolvente. “Nos dá grande esperança constatar a vitalidade e a vivacidade das Igrejas que vivem como ‘um pequeno rebanho”, disse ele.

Foi confirmada a notícia de que a visita do Cardeal Filoni ao Nepal, terceira etapa de sua viagem, foi cancelada por motivos de segurança por causa das manifestações contra o Governo realizadas em várias partes do país. (MJ)

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A Pastoral de Rua e a urbanização da pobreza

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Cidade do Vaticano (RV) - Está em andamento em Roma o Simpósio Internacional sobre a Pastoral de Rua, promovido pelo Pontifício Conselho da Pastoral para os Migrantes e os Itinerantes. 

A finalidade do Simpósio é estudar estratégias eficazes para combater a chaga dos moradores de rua e de suas famílias.

O “Fenômeno das crianças e das mulheres de rua na América Latina” foi apresentado na tarde de segunda-feira (14/09) pela Ir. Maria Cristina Roletti.

Membro da coordenação nacional da Pastoral do Povo de Rua no Brasil, Ir. Roletti, originária do Uruguai, falou das causas que levam milhares de pessoas a viveram nas ruas.

(Clique acima para ouvir a entrevista)

No encerramento, os participantes serão recebidos em audiência pelo Pontífice, no Vaticano, na próxima quinta-feira (17/09).

(BF)

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Igreja na América Latina



Morto o jesuíta Boasso, que ensinou teologia bíblica a Bergoglio

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Cidade do Vaticano (RV) - O professor Fernando Boasso, falecido esta segunda-feira no Colégio Máximo San José, na localidade de San Miguel, nas proximidades de Buenos Aires, tinha sido professor de teologia bíblica de Jorge Mario Bergoglio. Suas condições de saúde agravaram-se inesperadamente no início de março, quando foi acometido por um ictus, reporta o jornal vaticano “L’Osservatore Romano”.

O sacerdote argentino que, como gostava de repetir, buscava “o sagrado nas impressões cotidianas”, era chamado por todos, simplesmente, Pe. Fernando, com uma familiaridade que seguia sua ideia de uma Igreja “que saiba perdoar, que não esteja sempre pronta a condenar e que seja solidária”.

Nesse sentido, Boasso foi definido um autêntico “filho do Vaticano II” que viveu plenamente as evoluções da Igreja católica pós-conciliar. Desde o início em seu empenho e em seu testemunho de sacerdote colocou-se do lado dos pobres, dos mais fracos.

Evangelizar a partir do povo, ver o povo no centro da história num processo histórico, assumir a sua cultura, optar pela centralidade dos pobres: eram as linhas da sua pesquisa teológica na qual, entre outras coisas, aprofundou a recepção do Vaticano II por parte dos povos da América Latina.

Além disso, Boasso era um estudioso apaixonado pela história. Defendia que não é correto falar genericamente de cultura latino-americana e identificava ao menos três linhas que se cruzam na vida das populações locais: a cultura popular, a cultura moderna e a cultura eclesial.

Em 1967, junto a outros quatrocentos sacerdotes argentinos, Boasso subscreveu o “Manifesto dos Bispos do Terceiro Mundo”, documento que almejava a correta aplicação do Vaticano II e da Populorum progressio. Porém, jamais fez parte do movimento dos sacerdotes do Terceiro Mundo, bem como jamais aderiu à Teologia da Libertação.

Partilhava com Bergoglio também a paixão pela vida e as obras do Beato José Gabriel Del Rosario Brochero, muito amado em seu país, o “padre gaúcho” que na segunda metade do Séc. XIX percorria incansavelmente no lombo de uma mula sua vasta paróquia na província de Córdoba. Boasso escreveu em 2013 um breve biografia do Cura Brochero, com o prefácio do Papa Francisco. (RL)

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Igreja no Mundo



Presidente da Índia pede justiça para as vítimas de Orissa

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Nova Délhi (RV) – Justiça para os cristãos do distrito de Khandamal, do estado de Orissa, após os massacres anticristãos de 2008: é o que pediu ao Presidente da Índia Rashtrapathi Bhavan, uma delegação do “Comitê para a Paz e a Justiça em Kandhamal” que inclui padres, ativistas e sobreviventes da carnificina anticristã de 2008. 

Segundo o Comitê, o Presidente recebeu a delegação e lhe assegurou seu apoio. As principais reivindicações feitas pela delegação são ligadas à falta de uma indenização adequada; à ausência de novas oportunidades de sustento, como o trabalho; ao fracasso do sistema de justiça penal; ao pedido para reabrir os casos que foram encerrados arbitrariamente.

Reivindicações

Os cristãos que tiveram que abandonar suas casas e terras – nota um comunicado do Comitê – querem retornar às suas aldeias e o governo do Estado de Orissa deveria facilitar o seu retorno. 

O Comitê entregou ao Presidente um Memorando com os tópicos principais do caso. O texto pede “a adoção de medidas urgentes para garantir a paz no distrito de Kandhamal” e “justiça para os sobreviventes da violência”. 

Traumas em todos os âmbitos

Há sete anos daqueles dias trágicos, “as vítimas de Kandhamal, que sofreram traumas psicológicos, ainda buscam justiça em todos os âmbitos, inclusive sobre questões jurídicas e socioeconômicas”. 

O texto cita “inquéritos medíocres da polícia e intimidações de testemunhas” e pede a reabertura e a revisão dos processos conduzidos de modo superficial. Também recorda que “a violência anticristã foi projetada, dirigida e fomentada por grupos fundamentalistas hinduístas, amparados por alguns partidos políticos”, e convida a identificar os culpados e cúmplices que avalizaram a violência nos ambientes da política. (CM)

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Formação



Vigília com jovens consagrados: acompanhe com a RV

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Cidade do Vaticano (RV) – “Despertai o mundo”: este é o título do Encontro Mundial para Jovens Consagrados, que tem início esta terça-feira (15/09), aqui no Vaticano. 

Convocado pela Congregação para os Institutos de Vida Consagrada e as Sociedades de Vida Apostólica, o Encontro reunirá até o dia 19 mais de quatro mil jovens, inúmeros dos quais provenientes do Brasil.

A Praça S. Pedro será o palco do primeiro evento, na noite desta terça. O Secretário da Congregação, o Arcebispo José Rodríguez Carballo, preside a vigília de oração a partir das 20h30 (horário de Roma) – 15h30 no horário de Brasília – com transmissão ao vivo da Rádio Vaticano, com comentários em português.

Na Praça, o Prefeito, Card. João Braz de Aviz, fará sua saudação aos jovens. À Rádio Vaticano, o Cardeal brasileiro explica a finalidade deste Encontro Mundial.

Clique acima para ouvir.

(BF)

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Caxumba e catapora: prevenir com a vacinação

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Cidade do Vaticano (RV) - Um surto de caxumba no Rio de Janeiro, em julho deste ano, levou quase 150 mil pessoas a procurar as unidades municipais de saúde para saber se estavam imunizadas contra a caxumba e quase treze mil precisaram tomar a vacina contra a doença em uma semana. 

Recentemente, vários países identificaram surtos de caxumba que envolvem grupos de pessoas vacinadas previamente. A doença é mais comum no inverno e afeta, principalmente, crianças e adolescentes. A enfermidade é transmitida por via respiratória, por um vírus presente em secreções da saliva, tosse ou espirros. 

Entre os principais sintomas da doença estão febre, calafrios, dores de cabeça, dores musculares e fraqueza. O vírus ataca as glândulas salivares perto do ouvido e do maxilar, causando inchaço nessas regiões. A doença pode evoluir com complicações e causar inflamação dos testículos e dos ovários. Complicações mais raras podem levar ainda a inflamação ao cérebro e causar a morte do paciente.

A vacina contra a caxumba compõe as vacinas Tríplice Viral e Tetra Viral e faz parte do Programa Nacional de Imunizações do Ministério da Saúde. É aplicada nas crianças em duas doses: aos 12 meses de vida a Tríplice Viral, e aos 15 meses a Tetra Viral que foi introduzida pelo Ministério da Saúde, em 2013, e protege contra o sarampo, caxumba, rubéola e varicela. São necessárias as duas doses para a imunização completa.

Em Pindamonhangaba (SP), uma escola e uma creche registraram um surto de catapora, em maio passado. A catapora é uma doença benigna, que começa com sintomas parecidos com os de uma gripe. A criança apresenta febre e mal estar e, depois, as bolhas vermelhas, características da doença, aparecem pelo corpo.

A epidemiologista clínica Dra. Miriam Sommer de Porto Alegre (RS), que atualmente mora e trabalha em Haia, na Holanda, nos dá algumas informações sobre essas duas doenças. (MJ)

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