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Sumario del 21/09/2015

Papa e Santa Sé

Entrevistas

Papa e Santa Sé



Holguín e Santiago: a segunda-feira do Papa em Cuba

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Havana (RV) – No seu terceiro dia em Cuba, Papa Francisco deixa Havana esta segunda-feira em direção à cidade de Holguín.

O pontífice partirá da capital às 08h, hora local, e após uma hora e 20 minutos de voo chegará a Holguín, a terceira cidade da Ilha por números de habitante (1,5 milhões). É a primeira vez que a Diocese de Holguín recebe a visita de um Papa. Foi nesta cidade, em 1612, no mar da baia de Nipe, que foi encontrada a imagem de Nossa Senhora da Caridade do Cobre, padroeira do país.

Do aeroporto, Francisco se dirige diretamente à Praça da Revolução da cidade, onde presidirá à Santa Missa às 10h30 locais (11h30 no horário de Brasília). A cerimônia será transmitida ao vivo pela Rádio Vaticano, com comentários em português.

Depois da missa, o Papa se dirige à casa episcopal da cidade para o almoço e, na parte da tarde, irá à “Colina da Cruz”. Posicionada a 261 metros de altitude, a cruz é meta de peregrinação, de onde é possível admirar toda a região. Neste local, Francisco fará uma oração e abençoará toda a cidade de Holguín.

Da colina, o Pontífice se transfere ao aeroporto em direção a Santiago de Cuba – terceira e última etapa de sua visita a Cuba. Após 50 minutos de voo, o primeiro compromisso na cidade é no Seminário São Basílio Magno – residência pontifícia em Santiago – para o encontro com os Bispos cubanos. A segunda-feira de Francisco se encerra com a oração a Nossa Senhora do Cobre, no Santuário Nacional.

Sem a presença de fiéis e sem discursos, ao final da oração o Papa oferecerá um dom à Santíssima Virgem.

Na sequência, Francisco regressa ao Seminário para o jantar e o pernoitamento. 

(BF)

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Papa: Cristo é o primeiro a olhar-nos, seu amor nos precede

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Holguín (RV) - Deixemos que o olhar de Cristo “nos devolva a alegria, a esperança”: foi a exortação do Papa Francisco na Missa desta segunda-feira, celebrada em Holguín, terceira cidade de Cuba por número de habitantes, na qual o Pontífice, atendo-se ao Evangelho do dia, refletiu sobre a conversão do apóstolo e evangelista São Mateus. 

Ressaltando que celebramos a história de uma conversão, o Santo Padre evidenciou que é o próprio apóstolo e evangelista a contar-nos o encontro que marcou a sua vida, introduzindo-nos numa “troca de olhares” que pode transformar a história.

Francisco observou que Mateus era um publicano, ou seja, era um cobrador de impostos: cobrava os impostos dos judeus para os entregar aos romanos.

“Os publicanos eram malvistos e até considerados pecadores, pelo que viviam separados e eram desprezados pelos outros. Com eles, não se podia comer, falar nem rezar. Eram considerados pelo povo como traidores: tiravam da sua gente para dar aos outros. Os publicanos pertenciam a esta categoria social.”

Diversamente, Jesus parou, não passou ao largo acelerando o passo, olhou-o sem pressa, com calma. Olhou-o com olhos de misericórdia; olhou-o como ninguém o fizera antes. “E este olhar abriu o seu coração, fê-lo livre, curou-o, deu-lhe uma esperança, uma nova vida, como a Zaqueu, a Bartimeu, a Maria Madalena, a Pedro e também a cada um de nós”, frisou o Pontífice.

“Ainda que não ousemos levantar os olhos para o Senhor, Ele é o primeiro a olhar-nos. É a nossa história pessoal – continuou –; tal como muitos outros, cada um de nós pode dizer: eu também sou um pecador, sobre quem Jesus pousou o seu olhar.”

“O seu amor precede-nos, o seu olhar antecipa-se à nossa necessidade. Jesus sabe ver para além das aparências, para além do pecado, do fracasso ou da nossa indignidade. Sabe ver para além da categoria social a que possamos pertencer. Para além de tudo isso, Ele vê a dignidade de filho, talvez manchada pelo pecado, mas sempre presente no fundo da nossa alma. Veio precisamente à procura de todos aqueles que se sentem indignos de Deus, indignos dos outros. Deixemo-nos olhar por Jesus, deixemos que o seu olhar percorra as nossas veredas, deixemos que o seu olhar nos devolva a alegria, a esperança.”

O olhar de Jesus gera uma atividade missionária, de serviço, de entrega. “O seu amor cura as nossas miopias e incita-nos a olhar mais além, a não nos determos nas aparências ou no politicamente correto”, continuou Francisco.

“Jesus vai à frente, precede-nos, abre o caminho e convida-nos a segui-Lo.” Convida-nos a ir superando lentamente os nossos preconceitos, as nossas resistências à mudança dos outros e até de nós mesmos.

Desafia-nos dia a dia com a pergunta, propôs o Pontífice:

“Crês tu? Crês que é possível que um arrecadador de impostos se transforme num servidor? Crês que é possível um traidor transformar-se num amigo? Crês que é possível o filho de um carpinteiro ser o Filho de Deus? O seu olhar transforma os nossos olhares, o seu coração transforma o nosso coração. Deus é Pai que procura a salvação de todos os seus filhos.”

Antes de concluir, o Papa fez uma nova exortação: “Aprendamos a olhar como Ele nos olha. Partilhemos a sua ternura e misericórdia pelos doentes, os presos, os idosos e as famílias em dificuldade. Uma vez mais somos chamados a aprender de Jesus, que sempre olha o que há de mais autêntico em cada pessoa, isto é, a imagem de seu Pai”.

Por fim, o Papa voltou seu olhar para a realidade eclesial na Ilha caribenha dizendo saber do grande esforço e sacrifício com que a Igreja em Cuba trabalha para levar a todos, mesmo nos lugares mais remotos, a Palavra e a presença de Cristo.

Menção especial merecem aqui as chamadas “casas de missão”, acrescentou, “que permitem a muitas pessoas, dada a escassez de templos e sacerdotes, ter um espaço para a oração, a escuta da Palavra, a catequese e a vida comunitária”. São pequenos sinais da presença de Deus nesta terra, conclui o Pontífice. (RL)

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Papa aos jovens cubanos: "não parem de sonhar"

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Havana (RV) – O Papa Francisco se encontrou com os jovens no final da tarde deste domingo, (20/9) no Centro Padre Félix Varela de Havana. No seu discurso improvisado, e sob uma chuva fina, o Papa disse: “Não sei se em Cuba se usa a palavra curvar-se, é isso o que eu lhes peço: não parem de sonhar. A capacidade de sonhar é o que nos torna capazes de trabalhar por um mundo melhor. Quanto maior é a capacidade de sonhar mais seremos capazes de realizar”. 

O Papa tocou o tema da inimizade: “A inimizade social, destrói. Uma família se destrói pela inimizade. O mundo se destrói pela inimizade. E a maior inimizade é a guerra e hoje o mundo está sendo destruído por causa da guerra, porque não são capazes de se sentar e conversar”. “O que podemos fazer?... não matem mais pessoas” sugeriu ao Papa para que se discuta sobre as guerras”. “Há a morte na alma porque estamos matando a capacidade de unir – acrescentou, dirigindo-se aos jovens -. Sejam capazes de distanciar a inimizade social”.

Assista ao resumo em vídeo em nosso canal no YouTube

“Na Europa – disse ainda o Papa, mudando de tema – há uma inteira geração que não tem esperança, porque não estuda e não trabalha. Eu me pergunto que país é aquele que não oferece um futuro para os jovens”.

“Um povo, não digo um governo, que não se preocupa com os jovens, que não inventa uma possibilidade de trabalho para seus jovens, ele não tem um futuro”, continuou o Papa descrevendo com pesar “os jovens incapazes de dar vida, de criar amizade social, de criar uma pátria”, e que “obviamente, entram a fazer parte da cultura do descarte: a cultura que não tem esperança, na qual se descarta o idoso porque ele não produz, se pensa na eutanásia em certos países, mas em outros existe uma eutanásia escondida, e se descartam os jovens”. “Esta cultura do descarte – afirmou – está fazendo mal a todos, acaba com a esperança, uma esperança que é sofrida, fadigosa e fecunda”. (SP)

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Cuba: Papa saúda jesuítas em Havana

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Havana (RV) - O Papa Francisco saudou os jesuítas de Havana, durante uma breve parada não prevista dentro da igreja do Sagrado Coração de Jesus, no caminho entre o Palácio da Revolução, onde se reuniu com o Presidente Raúl Castro, e a Catedral de Havana, para a celebração das vésperas.

Uma multidão entusiasmada, entre a qual se encontrava um grupo de representantes da Pastoral Juvenil Inaciana, se reuniu nas ruas e nos arredores da Igreja à espera da passagem do Pontífice.

Três crianças da comunidade da paróquia deram as boas-vindas ao Pontífice com um ramo de rosas. Francisco se aproximou e abençoou uma jovem deficiente, também ela da comunidade. O Papa tirou fotos com seus irmãos da Companhia de Jesus, falou brevemente com eles e recebeu alguns presentes.

De acordo com o superior dos jesuítas na Ilha, o Padre espanhol Juan Miguel Arregui, "foi um encontro muito emotivo, afetivo, de muita emoção, mesmo que muito rápido. Para a comunidade jesuíta foi um momento histórico, e animou a missão da Companhia em Cuba". 

(BF)

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"Philly", a cidade multicultural aguarda visita de Francisco

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Filadélfia (RV) – A última etapa da viagem apostólica de Francisco será Filadélfia, a partir de sábado próximo (26/09), mas o Programa Brasileiro já está aqui na metrópole do leste estadunidense, a poucos quilômetros do Oceano Atlântico. Quinta maior cidade do país, berço da independência dos EUA, ‘Philly’, como é chamada, faz jus a seu nome, que em grego significa ‘Amor Fraterno’.  

Cerca de 1,5 milhão de habitantes, negros, brancos, asiáticos, latino-americanos, aguardam o Pontífice.  Multiculturalidade é a palavra que melhor define esta realidade. Ontem, último domingo de Verão e a poucos dias da chegada de Francisco, fomos conhecer a comunidade católica brasileira, reunida no Santuário de Santa Catarina Drexel, padroeira de Filadélfia e pioneira na defesa dos desfavorecidos. Foi ela que abriu em Nova Orleans o primeiro Instituto Católico de Estudos Superiores para Negros nos Estados Unidos.

A cerca de 30km do centro urbano, o Santuário se encontra em um parque e hospeda cerca de 60 religiosas da Congregação fundada por Irmã Catarina Drexel. Nosso anfitrião na visita foi o Capelão da comunidade, Padre Rodolfo Vasconcelos.

Para ouvir, clique acima.

Cristiane Murray, do Santuário de Santa Catarina Drexel, Pensilvânia.

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Papa Francisco envia mensagem a peregrinos e habitantes de Filadélfia

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Filadéfia (RV) - Numa breve videomensagem difundida no domingo, 20 de setembro, o Papa Francisco dirige-se aos peregrinos e habitantes de Filadélfia, no âmbito do VIII Encontro Mundial das Famílias, que tem início esta terça-feira, dia 22:

“Não vejo a hora de saudar os peregrinos e o povo de Filadélfia quando aí estarei para o Encontro Mundial das Famílias. Estarei aí porque também vocês estarão. Lá nos veremos. Até lá!”

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Mídia nos EUA preparada para uma cobertura sem precedentes

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Washington (RV) – A mídia nos Estados Unidos está em contagem regressiva para a chegada do Papa Francisco na terça-feira (22). Quer as principais redes como os meios  de comunicação locais estão investindo para cobrir aquela que, na percepção dos próprios estadunidenses, é um evento sem precedentes. A este respeito, vamos ouvir o que diz a jornalista da CNN internacional, Delia Gallagher, aos microfones da Rádio Vaticano: 

“Sem dúvida alguma, existe uma grande expectativa pela visita histórica de um Papa de grande popularidade. Eu diria que existe também uma grande atenção sobre aquilo que ele vai falar sobre o tema da imigração, capitalismo, temas que são muito presentes nos Estados Unidos. Estamos também já em plena campanha eleitoral para as presidenciais do próximo ano. E aquilo que dirá ao Congresso, por exemplo, cada palavra será, de uma forma ou outra, usada, talvez instrumentalizada para a campanha eleitoral, mas não somente, serão palavras que voltarão nos discursos dos políticos e no “debate nacional”. Portanto, existe também uma expectativa a este respeito, isto é, de entender o que pensa o Papa e como isto que dirá será recebido por um povo que é bastante dividido no modo de ver estes temas”.

RV: Como a população percebe a visita do Papa?

“Existe uma expectativa da massa que se alegra pela visita desta grande figura tão amada. Também quem não é católico vive um momento de orgulho pelo fato de que o Papa visite o próprio país e portanto temos o grande mural no centro de Nova Iorque: trata-se de uma enorme pintura do Papa Francisco que acolhe e que expressa esta alegria. Temos até mesmo um novo canal que funcionará 24 horas por dia sobre o Papa, criado precisamente para esta viagem. Existe o aplicativo “Joke with the Pope” que é um dos tantos app criados para esta viagem...ou seja, em todos os níveis, todos se sentem partícipes, não somente os católicos”.

RV: Como a mídia estadunidense está se empenhando para apresentar esta viagem do Papa Francisco?

“Eu nunca vi em meus 17 anos como jornalista tamanha euforia, uma tal antecipação de um evento, porque, repito, mesmo para quem não é católico – eu trabalho para uma emissora que absolutamente não é religiosa – é um evento de grande importância: a figura deste Papa é muito presente e muito amada por todos”.

RV: Como a CNN cobrirá este evento?

“A CNN é especializada em seguir os grandes eventos. Somos um canal  24 horas, portanto, é claro que levamos ao ar não tudo, mas quase tudo que diz e faz o Papa. Temos centenas, para não dizer milhares, de pessoas entre operadores, produtores e jornalistas, que estão se dedicando dia e noite a este evento”.

RV: O encontro com Obama, o Papa falará no Congresso; irá ao Ground Zero e depois à Filadélfia para o Encontro Mundial com as Famílias; encontrará pobres, marginalizados...será uma viagem intensa. Com que rosto os Estados Unidos acolherão o Papa?

“É um rosto muito sorridente, como se diz sempre de nós americanos, que sorrimos. Depois, haverá uma atenção particular aos conteúdos do Papa sobre os temas como imigração, tema que é muito presente nos Estados Unidos, em função da fronteira com o México. As palavras do Papa serão, então, confrontadas com as opiniões que as pessoas já tem sobre estes temas. Por exemplo, como se viu, se um candidato republicano para as presidenciais como Jeb Bush permitiu-se dizer em campanha eleitoral que não faz lições econômicas com o Papa, significa que ele está convencido de que existe um povo que está de acordo com ele”.

RV: Qual é o teu auspicio para esta viagem do Papa Francisco?

“O desejo para esta visita não é tanto sobre os temas políticos e sociais, mas de que o Papa possa trazer um momento sagrado, transcendente, de reflexão. Nós somos também um povo muito religioso, nem todos católicos, porém penso que os americanos terão também uma oportunidade, um momento de reflexão junto ao Papa e isto poderia ajudar o nosso país”. (JE)

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Bandeira da Santa Sé será hasteada na chegada do Papa à ONU

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Nova Iorque (RV) – A Missão Permanente da Santa Sé confirmou, nesta segunda-feira (21/9), que as Nações Unidas irão hastear a bandeira da Santa Sé pela primeira vez na história na manhã do dia 25 de setembro.

Portanto, quando o Papa Francisco chegar à sede da ONU, a bandeira branca-amarela da Santa Sé estará tremulando junto àquelas dos 193 países-membros da organização, assim como a da Palestina.

A resolução que permitiu esta medida inédita foi aprovada pela Assembleia Geral no último dia 11.

Papa no Palácio de Vidro

O Papa Francisco visitará a Assembleia Geral da ONU no dia 25 de setembro, onde abrirá o encontro de líderes mundiais que lançará um pacote de metas de desenvolvimento para acabar com a fome e com a pobreza nos próximos 15 anos.

Mais de 100 chefes de estado e governo são aguardados para o encontro, que precederá o início da 70ª Assembleia Geral da ONU. Para a manhã do dia 25, estão previstos ainda discursos dos presidentes dos Estados Unidos, Rússia, China e Irã.

Estado observador

De acordo com o site da Missão Permanente da Santa Sé junto à ONU, a "Santa Sé tem, por escolha própria, o status de Observador Permanente junto à ONU ao invés de Estado-membro. Isso se deve, antes de tudo, ao desejo da Santa Sé em manter neutralidade absoluta diante de problemáticas políticas específicas". A Santa Sé é Observador Permanente junto às Nações Unidas desde 6 de abril de 1964. (RB)

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RV com o Papa em Cuba: 2ª-feira de visitas a Holguín e Santiago

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Cidade do Vaticano (RV) – A redação do Programa Brasileiro da Rádio Vaticano acompanha com uma programação especial esta 10ª Viagem Apostólica do Papa Francisco, de 19 a 28 de setembro, a Cuba e aos Estados Unidos.

Abaixo publicamos todos os eventos que terão transmissão ao vivo. O horário é o de Brasília.

Sábado, 19 setembro – Havana

16h50 – Cerimônia de boas-vindas a Cuba – Aeroporto José Marti

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Domingo, 20 setembro – Havana

09h20 – Praça da Revolução – Santa Missa

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18h10 – Catedral – Vésperas e saudação aos jovens

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Segunda-feira, 21 setembro (Holguín)

11h - Praça da Revolução Calixto Garcia – Santa Missa

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Terça-feira, 22 setembro (Santiago de Cuba)

08h50 – Santuário da Virgem da Caridade do Cobre – Santa Missa

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11h45 – Catedral N.S. da Assunção – Encontro com as famílias

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Quarta-feira, 23 de Setembro (Washington)

10h05 – Casa Branca – Cerimônia Boas-vindas

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12h20 – Catedral – Encontro com os Bispos dos EUA

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17h15 – Santuário Nac. Imaculada Conceição – Santa Missa e Canonização do Beato P. Junípero Serra

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Quinta-feira 24 setembro (Washington e Nova Iorque)

10h10 – Visita ao Congresso EUA

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12h10 – Paróquia de S. Patrick – Encontro com os sem-teto

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19h35 – Catedral de S. Patrick – Vésperas com o Clero

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Sexta-feira, 25 setembro (Nova Iorque)

09h20 – Visita à Sede das Nações Unidas

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12h20 – Memorial Ground Zero – Encontro Ecumênico e Inter-religioso

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16h50 – Escola N.S. Rainha dos Anjos – Encontro com crianças e famílias migrantes

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18h50 – Madison Square Garden – Santa Missa

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Sábado, 26 setembro (Filadélfia)

11h15 – Catedral dos Santos Pedro e Paulo em Filadélfia – Missa com os bispos, clero e religiosos.

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17h15 – National Historical Park – Encontro pela liberdade religiosa

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20h20 – B. Franklin Parkway – Festa das Famílias

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Domingo 27, setembro (Filadélfia)

10h05 – Capela do Seminário S. Carlo Borromeo – Encontro com os bispos

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11h50 – Visita aos detentos – Instituto de Correção Curran-Fromhold de Filadélfia

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16h50 – Santa Missa

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20h50 – Aeroporto Internacional de Filadélfia – Despedida – Saudação ao Comitê organizador, voluntários e benfeitores.

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Papa saúda eleição do novo Patriarca da Igreja Assíria do Oriente

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Cidade do Vaticano (RV) – O Papa Francisco enviou um telegrama esta segunda-feira (21) onde expressa alegria pela notícia da eleição do novo Catholicos Patriarca da Igreja Assíria do Oriente, Mar Gewargis.

Na mensagem, o Pontífice deseja ao novo Patriarca e a todos os fieis da Igreja Assíria do Oriente os melhores votos e oferece sua orante solidariedade,  “pedindo ao Espírito Santo para derramar as suas bênçãos abundantes sobre o seu ministério elevado”. “Rezo - disse o Papa - para que sua  Santidade possa ser um pastor que inspire o rebanho confiado aos seus cuidados e um incansável construtor de paz e de harmonia, servindo o bem comum e o bem de todo o Oriente Médio”.

O Santo Padre se une ao novo Patriarca na oração e solidariedade “por todos aqueles que sofrem por causa da trágica situação no Oriente Médio, especialmente os nossos irmãos e irmãs cristãs e as outras minorias religiosas no Iraque e na Síria”. “Peço ao Senhor que conceda a eles a força para que possam perseverar no seu testemunho cristão”, auspiciou Francisco.

Ao concluir, o Papa expressa gratidão a Deus “pelos vínculos de fraternidade entre a Igreja Católica e a Igreja Assíria do Oriente”, esperando e rezando “para que a nossa amizade e o nosso diálogo constantes possam se desenvolver e aprofundar ainda mais. Que o nosso Pai celeste possa preenchê-lo, Santidade, de paz e de força para a nobre missão que lhe espera”. Papa Francisco. (JE)

 

 

 

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Entrevistas



Pe. Lombardi: Visita do Papa a Cuba, momento de fé e comunhão

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Cidade do Vaticano (RV) - O Diretor da Sala de Imprensa da Santa Sé, Pe. Federico Lombardi, concedeu uma entrevista à nossa emissora sobre as atividades do Papa Francisco neste domingo (20/09), em Havana, Cuba, primeira etapa de sua 10ª viagem apostólica internacional que o levará também aos Estados Unidos.

Sobre a missa celebrada pelo pontífice na Praça da Revolução ‘José Martí’, o jesuíta disse que “a celebração é sempre o ápice da viagem pastoral do Papa. É o grande encontro com a comunidade cristã. É o momento da fé e da comunhão. Na missa de domingo, cinco crianças fizeram a Primeira Comunhão com o Papa. Isso pode ser considerado um pequeno sinal de esperança e indicação da vitalidade de uma Igreja que cresce: as crianças, os jovens que se aproximam do Senhor e podem se nutrir Dele para construir o seu futuro. Dessa celebração recordamos a devoção, porque foi uma missa muito participada, serena, com uma homilia muito bonita sobre o serviço ao Evangelho, sobre a maneira de como viver juntos numa sociedade que têm os seus problemas, suas fragilidades, e começar servindo os mais frágeis e pequenos. No Angelus recordamos as tratativas de paz na Colômbia que neste período se realizam, em Cuba. Isso significa que o Papa continua olhando para os problemas da paz no mundo com muita atenção e deu uma mensagem muito forte para aqueles que estão tratando, dizendo: ‘Não é possível que se tenha uma nova falência das tratativas neste momento’. Portanto, um incentivo muito grande a caminhar rumo à paz.”

Depois houve o encontro com Fidel Castro

Pe. Lombardi: “O encontro com Fidel Castro estava previsto, não obstante não estivesse no programa oficial. Era preciso ver quando e como seria realizado, mas todos sabiam que era um grande desejo do comandante Fidel de ver o Papa, como foi forte o seu desejo de ver o Papa Bento XVI durante de sua visita precedente, falar com ele, fazer-lhe perguntas, porque Fidel nesta fase de sua vida, certamente é uma fase conclusiva, é uma pessoa idosa, vive de estudo e reflexão. Ele lê muito e se interessa em fazer perguntas, em dialogar com pessoas que têm grande experiência. Aconteceu assim com o Papa Bento XVI e foi também assim com o Papa Francisco. Fidel pediu a Bento XVI para dar-lhe alguns livros que lhe ajudassem em suas reflexões. Sabendo disso, o Papa Francisco tomou a iniciativa e presenteou alguns livros a Fidel. Ele levou ao comandante dois livros de Pronzato, autor católico, sacerdote italiano que muitos conhecem como autor fecundo de considerações espirituais e catequéticas. Levou também um livro e dois CDs do Pe. Llorente, jesuíta, morto alguns anos atrás, que  esteve muito próximo a Fidel Castro como educador quando ele, garoto, ia à escola dos Jesuítas no Colégio de Belen. Esta evocação de sua relação com um educador que tocou profundamente a sua vida na juventude foi também um pensamento significativo da parte do Papa que lhe deu também os dois grandes documentos escritos recentemente por ele: a ‘Evangelii gaudium’ e a ‘Laudato si’. A ‘Laudato si’ pensando nos assuntos que interessam a Castro, também nesta fase de sua vida, nas grandes perguntas do mundo de hoje e seu futuro. Certamente, é um documento que ele achará interessante. Por sua vez, Fidel Castro deu ao Papa um livro também conhecido: ‘Fidel e a religião’ de Frei Betto. Foi um momento de familiaridade na presença de vários membros da família, e certamente um momento positivo.”
 
Na parte da tarde houve dois eventos muito intensos: com os religiosos e consagrados na catedral, e com os jovens. O Papa colocou de lado o texto e falou espontaneamente.

Pe. Lombardi: “Sim. Para os jovens estávamos certos, pois ele sempre faz assim. Para os religiosos, ele faz assim e fez também desta vez, porque estimulado por duas intervenções muito bonitas e eficazes. As palavras do Cardeal Ortega e da religiosa que trabalha numa instituição para deficientes mentais. O testemunho do jovem que falou sobre o desejo de sonhar a um país melhor, renovado, e do compromisso dos jovens em favor do diálogo não obstante as diferenças. Ele encontrou estímulo nessas intervenções para reagir com os seus pensamentos. Com os religiosos falou sobre a pobreza, misericórdia, perdão e humildade de Cristo que serve aos outros começando pelos pequenos e pobres. Para os jovens falou sobre o sonhar: sonhar no sentido positivo, de ter grandes ideias, de não ter medo de fazer grandes coisas para o bem comum do país. Fazer isso em diálogo com os outros, não sozinhos, tendo como exemplo a cultura do encontro que é uma característica do Papa Francisco que vê no diálogo e no encontro com  os outros, a possibilidade de construir um caminho comum orientado ao bem comum, ao crescimento da pessoa, sua dignidade e respeito pelo outro não obstante as perspectivas, experiências e ideologias diferentes.” 

O Papa esta contente?

Pe. Lombardi: “Certamente. Em alguns momentos se sente o cansaço, mesmo porque um dia como esse é extremamente intenso. O Papa reage sempre com uma energia extraordinária. Quando fez esses dois discursos espontaneamente, sentimos a força espiritual, física e moral que o conduz neste seu ministério pelo mundo.” (MJ)

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A Igreja colombiana e as negociações em Havana

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Havana (RV) – No Angelus do último domingo, em Havana, o Papa Francisco fez um apelo aos colombianos, pedindo reconciliação.

Sobre as negociações de paz que ocorrem na capital cubana entre o governo e os rebeldes das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia, a Rádio Vaticano entrevistou o Presidente da Conferência Episcopal Colombiana, Dom  Luis Augusto Castro Quiroga:

Dom Quiroga:- O caminho que foi percorrido para se chegar a Havana começou com um processo muito fechado, um diálogo, aqui na cidade de Bogotá, entre o Governo e a guerrilha, com a finalidade de verificar se efetivamente eles queriam ir a fundo, isto é, acabar com o conflito e depor as armas. Quando esta intenção foi, de fato, verificada, o Governo e a guerrilha concordaram iniciar este diálogo e torna-lo público em Havana. É muito mais fácil fazê-lo lá, no sentido que existem menos interferências, menos dificuldades em relação a aqui (na Colômbia, ndr). Por isso, começou e me parece que se procedeu muito bem justamente porque se realiza num lugar um pouco isolado, onde é possível dialogar tranquilamente.

RV:- Qual é o papel específico da Igreja colombiana nas negociações?

Dom Quiroga:- Nós não temos um papel nas negociações, porque as negociações são um fato 100% político. Nós estivemos em Havana várias vezes, mas antes de tudo para acompanhar as vítimas e para ser moderadores, isto é, coordenar os diálogos entre as vítimas e as negociações. Isto sim, fizemos. Estamos presentes em todos os encontros. Ultimamente, tivemos um encontro com os representantes da guerrilha das FARC, para falar também do desejo que eles têm em seu coração de receber uma bênção do Papa – falavam deste modo simples -, quando fosse a Havana.

(BF)

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