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Sumario del 22/09/2015

Papa e Santa Sé

Igreja na América Latina

Igreja no Mundo

Atualidades

Papa e Santa Sé



Papa: queremos ser uma Igreja que lança pontes e abate muros

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Santiago de Cuba (RV) - “Somos convidados a viver a revolução da ternura, como Maria, Mãe da Caridade. A nossa revolução passa pela ternura, pela alegria que se faz proximidade.” Foi o que disse o Papa Francisco na missa celebrada na manhã desta terça-feira na Basílica do Santuário da Virgem da Caridade do Cobre, em Santiago, no seu quarto e último dia em terras cubanas.

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Na última celebração eucarística na Ilha caribenha, o Santo Padre encontrou os fiéis cubanos na casa da Mãe, a Virgem da Caridade do Cobre, padroeira da nação.

Atendo-se à liturgia da celebração, que nos propõe a figura de Maria, Mãe de Deus e nossa, Francisco disse que a pátria cubana nasceu e cresceu ao calor da devoção à Virgem da Caridade.

Referindo-se ao episódio da Anunciação, o Pontífice frisou que “a presença de Deus na nossa vida nunca nos deixa tranquilos, sempre nos impele a mover-nos. Quando Deus visita, sempre nos tira para fora de casa: visitados para visitar, encontrados para encontrar, amados para amar”.

Após o anúncio de que seria a Mãe do Salvador, "Ela sai de casa e vai servir. Sai para ajudar sua prima Isabel".

“Maria, a primeira discípula, visitada saiu para visitar. E, desde aquele primeiro dia, foi sempre a sua característica singular. Foi a mulher que visitou tantos homens e mulheres, crianças e idosos, jovens”, continuou o Pontífice.

“Soube visitar e acompanhar nas dramáticas gestações de muitos dos nossos povos; protegeu a luta de todos os que sofreram para defender os direitos dos seus filhos. E ainda agora, Ela não cessa de nos trazer a Palavra de Vida, seu Filho, Nosso Senhor.”

Francisco referiu-se à afirmação dos cubanos quando, há cem anos, pediram ao Papa Bento XV que declarasse a Virgem da Caridade como Padroeira da Ilha caribenha:

“Nem as desgraças nem as privações conseguiram “apagar” a fé e o amor que o nosso povo católico professa a esta Virgem; antes, nas maiores vicissitudes da vida, quando estava mais perto a morte ou mais próximo o desespero, sempre surgiu como luz dissipadora de todo o perigo, como orvalho consolador.”

“A alma do povo cubano, como acabamos de escutar, foi forjada por entre dores e privações que não conseguiram extinguir a fé; aquela fé que se manteve viva, graças a tantas avós que continuaram a tornar possível, na vida diária do lar, a presença viva de Deus; a presença do Pai que liberta, fortalece, cura, dá coragem e é refúgio seguro e sinal de nova ressurreição.”

Avós, mães e tantas outras pessoas que, com ternura e carinho, foram sinais de visitação, de valentia, de fé para os seus netos, nas suas famílias. Mantiveram aberta uma fenda, pequena como um grão de mostarda, por onde o Espírito Santo continuou a acompanhar o palpitar deste povo, frisou o Papa.

“Somos convidados a ‘sair de casa’, a ter os olhos e o coração abertos aos outros. A nossa revolução passa pela ternura, pela alegria que sempre se faz proximidade, que sempre se faz compaixão e leva a envolver-nos, para servir, na vida dos outros. A nossa fé faz-nos sair de casa e ir ao encontro dos outros para partilhar alegrias e sofrimentos, esperanças e frustrações.”

A nossa fé tira-nos de casa para visitar o doente, o recluso, quem chora e também quem sabe rir com quem ri, rejubilar com as alegrias dos vizinhos, acrescentou.

Concluindo, o Papa Francisco traçou o perfil da Igreja que queremos ser:

“Como Maria, Mãe da Caridade, queremos ser uma Igreja que saia de casa para lançar pontes, abater muros, semear reconciliação. Como Maria, queremos ser uma Igreja que saiba acompanhar todas as situações ‘grávidas’ da nossa gente, comprometidos com avida, a cultura, a sociedade, não nos escondendo mas caminhando com os nossos irmãos.”

Francisco afirmou ser esse “o nosso ‘cobre’ mais precioso, está é a nossa maior riqueza e o melhor legado que podemos deixar: aprender a sair de casa, como Maria, pelas sendas da visitação. (RL)

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Família não é problema, mas "a melhor herança ao mundo", diz o Papa

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Santiago de Cuba (RV) – O último compromisso desta terça-feira (22/9) em Cuba antes de partir para os Estados Unidos começou quase uma hora antes do previsto. Papa Francisco foi recebido com muito carinho pelas famílias presentes na Catedral Nossa Senhora de Assunção em Santiago de Cuba, sempre solícito e muito simpático, até parou para fotos e abraços. 

Santiago de Cuba é a segunda cidade mais importante do país, com cerca de 500 mil habitantes, e a terceira a ser visitada pelo Papa nesta viagem pastoral que começou no último sábado (19/9) por Havana e terminará no final de semana pela Filadélfia.

A Catedral que recebeu o Papa tem quase 500 anos de fundação. A presença evangelizadora da Igreja naquela cidade foi lembrada pelo arcebispo local, Dom Dionísio García Ibánez. Este é o encontro das famílias cubanas com o seu pastor, disse ele, acrescentando que são famílias oriundas de todas as províncias do país e também do exterior. “A família cubana é alegre e lutadora e quer permanecer unida. É a instituição mais valorizada pelos cubanos, mas temos uma forte queda na taxa da natalidade”, comentou Dom García, que também pediu uma bênção especial às “nossas famílias que querem ser fortalecidas”.

Uma família com pai, mãe e três filhas deu o seu testemunho na ocasião, falando sobre o trabalho honesto para sustentar o lar. A mãe, que segurava a filha menor nos braços, também pediu uma bênção para viver o lar como “igrejas domésticas”, como instrumentos de paz e misericórdia. Em seguida, Papa Francisco fez questão de saudar todos os membros da família e de dar os parabéns ao patriarca que, hoje, completava 36 anos de idade.

Festa

Durante o seu discurso no Encontro com as Famílias, Papa Francisco aproveitou para agradecer aos cubanos por terem feito o Pontífice se sentir em casa. O encontro na Catedral de Santiago foi descrito pelo Santo Padre como “a cereja sobre o bolo”. E citou o Evangelho de João que apresenta as bodas de Caná, “uma festa em família”.

"As bodas são momentos especiais na vida de muitos. Para os ‘mais veteranos’, pais, avós, é uma ocasião para recolher o fruto da semeadura. Dá alegria à alma ver os filhos crescerem, conseguindo formar o seu lar. É a oportunidade de verificar, por um instante, que valeu a pena tudo aquilo por que se lutou. Acompanhar os filhos, apoiá-los, incentivá-los para que possam se decidir a construir a vida, a formar a sua família, é um grande desafio para todos os pais. Os recém-casados, por sua vez, encontram-se na alegria. Todo um futuro que começa; tudo tem ‘sabor’, as coisas novas, a esperança. Nas bodas, sempre se une o passado que herdamos e o futuro que nos espera: a memória e a esperança."

Herança

Papa diz que Jesus começa a sua vida pública numa boda. “Jesus começa a sua vida no interior de uma família, no seio de um lar. E é no seio dos nossos lares que Ele incessantemente continua a se inserir, e deles continua a fazer parte”.

"Jesus escolhe esses momentos para nos mostrar o amor de Deus, Jesus escolhe estes espaços para entrar nas nossas casas e ajudar-nos a descobrir o Espírito vivo e atuante nas nossas realidades quotidianas. É em casa onde aprendemos a fraternidade, a solidariedade, o não ser prepotentes. É em casa onde aprendemos a receber e agradecer a vida como uma bênção, e aprendemos que cada um precisa dos outros para seguir em frente. É em casa onde experimentamos o perdão, e somos continuamente convidados a perdoar, a deixarmo-nos transformar. Em casa, não há lugar para ‘máscaras’: somos aquilo que somos e, de uma forma ou de outra, somos convidados a procurar o melhor para os outros."

Valor local

Por isso, disse Francisco, “a comunidade cristã designa as famílias pelo nome de igrejas domésticas, porque é no calor do lar onde a fé permeia cada canto, ilumina cada espaço, constrói comunidade; porque foi em momentos assim que as pessoas começaram a descobrir o amor concreto e operante de Deus”.

"Em muitas culturas, hoje em dia, vão desaparecendo esses espaços, vão desaparecendo esses momentos familiares; pouco a pouco, tudo leva a se separar, a se isolar; escasseiam os momentos em comum, para estar juntos, para estar em família. Assim não se sabe esperar, não se sabe pedir licença ou desculpa, nem dizer obrigado, porque a casa vai ficando vazia, não de pessoas, mas vazia de relações, vazia de contatos, vazia de encontros, de pais, avós, irmãos."

“Sem família, sem o calor do lar, a vida torna-se vazia; começam a faltar as redes que nos sustentam na adversidade, alimentam na vida quotidiana e motivam na luta pela prosperidade”, disse o Papa Francisco.

Desafios

"A família nos salva de dois fenômenos atuais que acontecem hoje em dia: a fragmentação (a divisão) e a massificação. Em ambos os casos as pessoas se transformam em indivíduos isolados, fáceis de manipular e controlar. Então encontramos no mundo sociedades divididas, quebradas, separadas ou altamente massificadas. São consequência da ruptura dos laços familiares, quando se perdem as relações que nos constituem como pessoa, que nos ensinam a ser pessoa. Um se esquece como se diz papai, mamãe, avô ou avó; vão se esquecendo de relações que são o fundamento."

“A família é escola da humanidade”, definiu o Papa Francisco, que “ensina a pôr o coração aberto às necessidades dos outros, a estar atento à vida dos demais”. O Santo Padre comentou que viver bem em família é deixar de lado a vida centrada no ‘Eu, me, mim, comigo’, os pequenos egoísmos que não são nem solidariedade, nem trabalho comum.

Esperança

"Apesar de tantas dificuldades que afligem hoje as nossas famílias, não nos esqueçamos, por favor: as famílias não são um problema, são sobretudo uma oportunidade; uma oportunidade que temos de cuidar, proteger, acompanhar. É uma maneira de dizer que é uma benção. Quando a família será um problema, é porque estará muito centrada no eu. Discute-se muito sobre o futuro, sobre o tipo de mundo que queremos deixar aos nossos filhos, que sociedade queremos para eles. Creio que uma das respostas possíveis se encontra olhando em vocês: deixemos um mundo com famílias. É a melhor herança."

Foi quando o Papa Francisco abençoou todas as mulheres grávidas presentes e também as que acompanhavam o Encontro através dos meios de comunicação. Pediu que “as grávidas de esperança” tocassem a barriga para receber a benção no desejo de os filhos venham com saúde e cresçam bem. E o Papa, então, fez menção à Eucaristia:

“É a ceia da família de Jesus, que, de um extremo ao outro da terra, se reúne para escutar a sua Palavra e se alimentar com o seu Corpo. Jesus é o Pão de Vida das nossas famílias, quer estar sempre presente, alimentando-nos com o seu amor, sustentando-nos com a sua fé, ajudando-nos a caminhar com a sua esperança, para que possamos, em todas as circunstâncias, experimentar que Ele é o verdadeiro Pão do Céu”.

Ao final do seu discurso, pedindo uma oração especial, o Santo Padre lembrou que estará participando do Encontro Mundial das Famílias em Filadélfia e, dentro de um mês, do Sínodo dos Bispos, cujo tema é a família.

Em frente à Catedral de Santiago e se direcionando a todo o povo cubano, em sua despedida do país, Papa Francisco fez uma saudação especial aos avós e aos jovens. O Pontífice enalteceu que “um povo que cuida dos avós e dos jovens tem o futuro garantido”. No seu último trajeto pelas ruas de Cuba, uma multidão acompanhou o Papa em agradecimento ao carinho do Santo Padre transmitido durante quatro dias de visita pastoral ao país caribenho. (AC)

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Papa Francisco se despede de Cuba

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Santiago de Cuba (RV) - Nesta terça-feira o Papa Francisco se despediu de Cuba, primeira etapa desta sua 10ª viagem apostólica internacional. Ele que foi o terceiro pontífice a visitar a ilha caribenha. 

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Na parte da manhã ele celebrou a Santa Missa na Basílica do Santuário de Nossa Senhora da Caridade do Cobre. Após, com antecipação de uma hora, o encontro com as famílias na Catedral de Santiago.

O último compromisso do Papa foi a cerimônia de despedida no Aeroporto Internacional “Antonio Macae”, distante 10 km do centro de Santiago, e onde chegou pouco antes das 12 horas, hora local. O Pontífice foi acompanhado desde a chegada no Aeroporto pelo Presidente Raúl Castro. Na área reservada ao cerimonial do Aeroporto, estavam presentes algumas autoridades civis, os bispos cubanos e um grupo de fieis.

Na breve cerimônia foram entoados os hinos dos respectivos Estados, apresentada a Guarda de Honra e a homenagem às bandeiras. Por fim, a saudação das respectivas delegações. Não foram proferidos discursos.

O avião A330 da Alitália decolou às 18h26, hora local, com destino à Washington, onde, após 3h30 previstas de viagem e 2.103km percorridos, será recebido pelo Presidente Barack Obama, esposa e filhas na Base Andrews da Força Aérea.

Da Base Aérea o Pontífice segue diretamente para a Nunciatura Apostólica onde permanecerá até seu primeiro evento oficial nos Estados Unidos. A cerimônia de boas-vindas está marcada para quarta-feira, na Casa Branca, e terá transmissão ao vivo pela Rádio Vaticano, com comentários em português, a partir das 10h15, horário de Brasília.

Logo após a partida, o Papa lançou um tweet de agradecimento:

“Obrigado a todos os cubanos! De coração, obrigado!”

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Papa se despede de Cuba rumo aos EUA

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Santiago (RV) – Nesta terça-feira (22/09), Francisco se despede de Cuba rumo aos Estados Unidos. 

O Papa se encontra na cidade de Santiago de Cuba, onde celebra esta manhã a Santa Missa na Basílica do Santuário de Nossa Senhora do Cobre. A celebração será transmitida ao vivo pela Rádio Vaticano, a partir das 9h – horário de Brasília.

O segundo evento, também com transmissão do Programa Brasileiro, será o encontro com as famílias, na Catedral de Santiago, a partir das 12h – horário de Brasília. O último compromisso do Pontífice na ilha caribenha é a cerimônia de despedida no aeroporto internacional da cidade, com a presença do Presidente Rául Castro.

De Cuba, após três horas e meia de voo, Francisco chegará aos Estados Unidos. A capital do país, Washington, será a primeira etapa de sua estada em território estadunidense.  No aeroporto Andrews Air Force Base, haverá o acolhimento por parte do Presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, acompanhado de sua mulher e filhas.

Do aeroporto, o Pontífice segue diretamente para a Nunciatura Apostólica, onde permanecerá até seu primeiro evento oficial nos Estados Unidos. De fato, a cerimônia de boas-vindas está marcada para quarta-feira (23/09), na Casa Branca, com transmissão ao vivo da Rádio Vaticano a partir das 10h15 – horário de Brasília.

(BF)

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Pároco da Catedal de Havana: sonho que a Igreja possa fazer o seu trabalho

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Havana (RV) - “Sonho que a Igreja possa fazer o trabalho que merece, que é proclamar Cristo no país com os meios que possui. Ao mesmo tempo, eu gostaria que a Igreja ganhasse os seus espaços na sociedade”: são as expectativas de Pe. Yosvany Carvajal, Pároco da Catedral de Havana e Reitor do Centro Cultural Padre Félix Varela, sobre a visita pastoral do Papa Francisco a Cuba, e que se encerra nesta terça-feira, 22.

Na entrevista publicada pela Conferência Episcopal de Cuba, e enviada à agência Fides através em um comunicado, o sacerdote disse que a liberdade religiosa “vai além da liberdade de culto, porque a liberdade de culto consiste em celebrar dentro do templo, ter a permissão para que as igrejas não sejam fechados, etc. A liberdade religiosa vai muito mais além, inclui, por exemplo, o acesso aos meios de comunicação, o acesso à educação, a participar mais ativamente na vida pública. Eu sonho que a Igreja possa cumprir a sua missão no futuro de Cuba”.

Pe. Carvajal sublinha a importância vital nesta visita do anúncio de Jesus Cristo, como afirmou o Papa Francisco em sua videomensagem aos cubanos, “muito profundo, conciso e substancioso”, indicando a finalidade da sua viagem: “Eu vim para anunciar Jesus Cristo”.

“É necessário que a população se abra à mensagem - continua o sacerdote - um povo com pouca prática religiosa, mas muito religioso, alguns com grande confusão ... É bom falar a eles sobre Jesus Cristo e que o Papa fale de amor”. (SP)

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Santuário da Virgem da Caridade, o templo mais venerado em Cuba

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Santiago de Cuba (RV) - O Santuário da Virgem da Caridade no povoado de El Cobre, que o Papa Francisco visitou nesta segunda-feira, é o templo mais venerado em Cuba, nação de sincretismo religioso e mestiçagem.

Com a visita de Francisco, o Santuário Nacional, a 27 km da cidade de Santiago de Cuba, contabiliza a visita de três Papas, que foram ao local para venerar a Virgem da Caridade, invocação cubana de Maria, a Mãe de Jesus.

Visitado por João Paulo II em 1998, em 2012 foi o centro da motivação da viagem de Bento XVI, que chegou à ilha como “Peregrino da Caridade”, quando se comemoravam os 400 anos do encontro da imagem.

Segundo a tradição, a imagem foi encontrada por três buscadores de sal, dois descendentes de índios e um menino negro, flutuando nas águas da Baía de Nipe, em 1512-13, na atual província de Holguín, nordeste de Cuba, região visitada nesta segunda-feira por Francisco antes de ir a Santiago.

Tempos depois a imagem foi levada ao povoado real de Minas, muito próximo de Santiago de Cuba, nas proximidades de uma mina de cobre, onde foi construído um Santuário.

A Virgem da Caridade, padroeira de Cuba, é considerada mulata, como boa parte dos cubanos que são descendentes de espanhóis e africanos, e seus devotos a chamam de "Cachita", o apelido nacional para quem se chama Caridad (Caridade).

Mas os africanos, que chegaram a Cuba como escravos na colônia, sincretizaram sua imagem de vestes douradas com Oxum, divindade das águas no culto Iorubá.

No século XIX os separatistas cubanos que lutavam contra a coroa espanhola usavam medalhas desta Virgem no pescoço como símbolo nacionalista, assim como Fidel Castro no momento da vitória revolucionária de 1959, segundo fotos da época.

A pedido dos veteranos patriotas da guerra de independência, o Papa Bento XV a declarou Padroeira de Cuba em 1916.

Sua imagem original está na Basílica de El Cobre, inaugurada em 1927, que substituiu um antigo templo que foi destruído em 1906 por explosões de uma mina próxima.

O Santuário se tornou Basílica por uma bula papal de dezembro de 1977.

Local de peregrinação, a Basílica está localizada no Cerro de Maboa, uma suave elevação que permite observá-la a distância. No dia 8 setembro, dia da Virgem da Caridade, o arcebispo de Santiago de Cuba vai ao Santuário para celebrar a Santa Missa.  (SP)

 

 

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Pe. Lombardi: mensagem do Papa aos cubanos é convite à esperança

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Santiago de Cuba (RV) - “A mensagem que o Papa dá aos cubanos é um incentivo à confiança e esperança também nas dificuldades.” Foi o que disse o Diretor da Sala de Imprensa da Santa Sé, Pe. Federico Lombardi, nesta segunda-feira (21/09), durante o briefing realizado no final do dia em Santiago de Cuba.

O jesuíta sublinhou que o pontífice deseja promover o diálogo e a reconciliação e deu prova disso oferecendo uma contribuição importante na reaproximação entre Cuba e Estados Unidos. Segundo o porta-voz vaticano, o Papa prefere falar de um processo, de algo que deve continuar. 

Respondendo a uma pergunta sobre a questão do Embargo dos Estados Unidos a Cuba, o sacerdote reiterou que a posição da Igreja sempre foi de condenação. Sobre o problema do respeito pelos direitos humanos, disse que o Papa Francisco nesta viagem falou com clareza sobre as ideologias que não consideram a pessoa e a dignidade humana. “A missão do Papa em Cuba foi uma forte experiência de Igreja e um apelo à presença ativa dos cristãos na sociedade em vista do bem comum. Francisco ficou muito feliz e grato ao povo cubano pelo acolhimento alegre e afetuoso”. 

Sobre a missa celebrada em Holguín, Pe. Lombardi disse que foi uma celebração em que houve grande participação. “Pensa-se em  pelo menos 150 mil pessoas nesta cidade de Holguín onde os papas precedentes não tinham vindo’, disse. 

“Esta cidade ficou muito feliz de hospedar o Papa. A liturgia era a de São Mateus e com os episódios do Evangelho particularmente próximos à sensibilidade do Papa e sua história pessoal. O pontífice recordou que na Festa de São Mateus teve uma experiência espiritual determinante em sua juventude, sentindo-se chamado a seguir o Senhor por um Jesus que o chamava pessoalmente, que o olhava nos olhos. Assim diz o Evangelho: ‘Olhou Mateus nos olhos e obteve a sua conversão’”. 

“O Papa ressaltou o valor da vocação cristã como um encontro com o Senhor, como ponto de partida de uma missão. Por isso, todos devem se sentir responsáveis por um compromisso na Igreja e na sociedade. O Papa também se referiu à experiência das casas de missão, uma forma através da qual a Igreja vive em Cuba a sua presença criativa, com pequenas comunidades onde se celebra a Eucaristia, onde se comenta a Palavra de Deus e se anima reciprocamente para levar adiante a vida cristã”, disse ainda Pe. Lombardi.

Sobre a história de Cuba que mudou e pode ser transformada, o jesuíta respondeu que “o Papa sempre fez um convite forte, não somente neste discurso, mas também em outros, em favor da confiança, e do não se desencorajar. O que diz muitas vezes em particular aos jovens: não percam a esperança, ‘não deixem que lhes roubem a esperança’. Isso num país que certamente tem os seus problemas, suas provações e pobrezas, é uma mensagem particularmente importante”. (MJ)

 

 

 

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Cuba: Papa reza pela reconciliação e evoca diáspora

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Santiago (RV) –Na noite de segunda-feira (21/09), na companhia dos bispos cubanos, o Papa Francisco se deteve em oração diante da imagem de Nossa Senhora da Caridade do Cobre, no Santuário Nacional, na cidade de Santiago. A Maria, o Pontífice confiou o futuro de Cuba e do seu povo. 

“Virgem da Caridade do Cobre, Padroeira de Cuba... viestes visitar o nosso povo e quiseste permanecer conosco como Mãe e Senhora de Cuba, durante o seu caminhar na história. O teu nome e a tua imagem estão esculpidos na mente e no coração de todos os cubanos, dentro e fora da pátria, como sinal de esperança e centro de comunhão fraterna”.


O Santo Padre pediu a Maria que proteja as famílias, os jovens, as crianças e console os que sofrem. E, sobretudo rezou pela nação cubana:

“Mãe da Reconciliação, reúne o teu povo disperso pelo mundo. Faz da nação cubana um lar de irmãos e irmãs, para que este povo abra de par em par a sua mente, o seu coração e a sua vida a Cristo, único Salvador e Redentor”.

Francisco entrou no santuário com um ramo de flores, que depositou junto da imagem de Nossa Senhora, antes de se deter em oração durante alguns minutos, em silêncio.

Momentos antes, ainda em Holguín, o Papa Francisco se despediu da cidade na “Colina de Cruz”, meta de peregrinação, de onde abençoou toda a cidade.

 “Que ao olhar para a Santa Cruz, que ilumina a vida das famílias, das crianças, dos jovens e dos doentes, de todos os que sofrem, recebam a tua consolação e a tua proximidade, e se sintam convidados a seguir teu Filho, único caminho para chegar a ti”.

Às palavras do papa, seguiram-se os cantos de um coral de crianças.

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(BF)

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RV com o Papa: 3ª-feira, último dia em Cuba

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Cidade do Vaticano (RV) – A redação do Programa Brasileiro da Rádio Vaticano acompanha com uma programação especial esta 10ª Viagem Apostólica do Papa Francisco, de 19 a 28 de setembro, a Cuba e aos Estados Unidos.

Abaixo publicamos todos os eventos que terão transmissão ao vivo com os respectivos links para as atividades já realizadas. O horário é o de Brasília.

Sábado, 19 setembro – Havana

16h50 – Cerimônia de boas-vindas a Cuba – Aeroporto José Marti

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Domingo, 20 setembro – Havana

09h20 – Praça da Revolução – Santa Missa

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18h10 – Catedral – Vésperas e saudação aos jovens

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Segunda-feira, 21 setembro (Holguín e Santiago de Cuba)

11h - Praça da Revolução Calixto Garcia – Santa Missa

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15h - Bênção da cidade de Holguín

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18h45 - Oração diante de Nossa Senhora do Cobre

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Terça-feira, 22 setembro (Santiago de Cuba)

08h50 – Santuário da Virgem da Caridade do Cobre – Santa Missa

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11h45 – Catedral N.S. da Assunção – Encontro com as famílias

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Quarta-feira, 23 de Setembro (Washington)

10h05 – Casa Branca – Cerimônia Boas-vindas

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12h20 – Catedral – Encontro com os Bispos dos EUA

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17h15 – Santuário Nac. Imaculada Conceição – Santa Missa e Canonização do Beato P. Junípero Serra

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Quinta-feira 24 setembro (Washington e Nova Iorque)

10h10 – Visita ao Congresso EUA

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12h10 – Paróquia de S. Patrick – Encontro com os sem-teto

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19h35 – Catedral de S. Patrick – Vésperas com o Clero

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Sexta-feira, 25 setembro (Nova Iorque)

09h20 – Visita à Sede das Nações Unidas

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12h20 – Memorial Ground Zero – Encontro Ecumênico e Inter-religioso

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16h50 – Escola N.S. Rainha dos Anjos – Encontro com crianças e famílias migrantes

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18h50 – Madison Square Garden – Santa Missa

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Sábado, 26 setembro (Filadélfia)

11h15 – Catedral dos Santos Pedro e Paulo em Filadélfia – Missa com os bispos, clero e religiosos.

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17h15 – National Historical Park – Encontro pela liberdade religiosa

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20h20 – B. Franklin Parkway – Festa das Famílias

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Domingo 27, setembro (Filadélfia)

10h05 – Capela do Seminário S. Carlo Borromeo – Encontro com os bispos

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11h50 – Visita aos detentos – Instituto de Correção Curran-Fromhold de Filadélfia

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16h50 – Santa Missa

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20h50 – Aeroporto Internacional de Filadélfia – Despedida – Saudação ao Comitê organizador, voluntários e benfeitores.

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Filadélfia começa a celebrar Encontro Mundial das Famílias

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Filadélfia (RV) – Enquanto o Papa transcorre seu último dia em Cuba, o Centro de Congressos de Filadélfia começa a receber famílias de todo o mundo, porque se abre hoje o VIII Encontro Mundial das Famílias, “o mais grandioso da história”, nas palavras de Dom Vincenzo Paglia, Presidente do Pontifício Conselho para as Famílias.

E pelo que vemos aqui, ele tem razão: 16 mil inscritos de 103 países, ou seja, o duplo da precedente edição, em 2012, na cidade italiana de Milão. Pela primeira vez, o Encontro será totalmente financiado por patrocinadores e benfeitores.

10 mil voluntários ajudarão a orientar os visitantes e atender todas as suas necessidades. Serviços médicos, de assistência para crianças e pessoas com mobilidade reduzida estão garantidos.

O Centro de Congressos impressiona pela dimensão. Hospeda 450 estandes na parte expositiva (editoras, universidades, escolas, associações, etc.) e toda a infra-estrutura para a imprensa. Mais de 8 mil jornalistas estão credenciados e estarão aqui, ao lado das instalações da Rádio Vaticano. Nesta sala, 3 enormes telões e dezenas de monitores transmitirão as coletivas de Padre Federico Lombardi, diretor da Sala de Imprensa. Daqui partirá a informação em tempo real para a mídia de todo o mundo.

Este evento será inédito também para o Papa Francisco: depois de dedicar quase 30 catequeses das quartas-feiras ao tema da família, virá ao Encontro Mundial das Famílias trazendo pessoalmente aos católicos e não católicos a sua mensagem de misericórdia e encorajamento.

De Filadélfia para a Rádio Vaticano,

Cristiane Murray

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Igreja na América Latina



AIS: esperamos mais abertura para Igreja em Cuba após visita de Francisco

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Havana (RV) - “Esperamos que a visita do Papa Francisco possa dar novo impulso ao desenvolvimento da Igreja cubana. Porque apesar dos melhoramentos dos últimos anos, a situação da Igreja na Ilha ainda encontra dificuldades.”

São os votos do responsável pelos projetos da Fundação “Ajuda à Igreja que Sofre”, Ulrich Kny, nestes dias no país caribenho onde acompanhou a visita do Papa durante sua viagem.

“Na Ilha vigem ainda pesadas restrições e é praticamente impossível construir novas igrejas”, observa Kny, confiante de que a visita apostólica do Papa Francisco possa ser seguida dos progressos que se registraram após a viagem de João Paulo II, quando o governo removeu muitas proibições à expressão em público da religião.

“Também a visita de Bento XVI em 2012 deu frutos significativos, como o terreno doado por Raúl Castro à Igreja local.” No terreno – em Havana – está sendo construída uma igreja dedicada a São João Paulo II, a cuja construção “Ajuda à Igreja que Sofre” contribuiu com mais de 45 mil euros.

Além disso, a Fundação está empenhada na reconstrução de muitas das 60 propriedades confiscadas pelo regime e recentemente restituídas pelo governo de Raúl Castro.

Atuante em Cuba desde 1962, a Fundação contribuiu de modo determinante para reforçar a presença da Igreja local através de intenções de santas missas para sacerdotes e a doação de numerosos veículos para a pastoral.

Ademais, foi dado grande peso às publicações de textos religiosos – Bíblia da criança, Youcat, catecismo – essenciais para estruturar a fé dos cubanos.

Por ocasião de cada viagem apostólica, a fundação ajudou a Igreja local e os fiéis cubanos a usufruírem o quanto possível dessas importantes oportunidades. Em 1998, após a visita de João Paulo II, Ajuda à Igreja que Sofre financiou a impressão de 25 mil cópias dos discursos pronunciados pelo Papa polonês na Ilha, um milhão de pôsteres do Sagrado Coração e 600 mil calendários litúrgicos a fim de que os cubanos pudessem conhecer as datas das festividades católicas.

Em preparação para a viagem de Bento XVI à Ilha, a Fundação doou aos cubanos 250 mil Terços com a imagem da Virgem da Caridade do Cobre. Também agora deu a sua contribuição, ajudando a Diocese de Holguín a construir o palco e o altar onde Francisco celebrou.

Em Santiago, por sua vez, a Fundação ajudou na reforma da Casa do Clero para sacerdotes anciãos e da Casa para retiros espirituais São Basílio Magno, onde o Santo Padre e séquito pernoitaram. (RL)

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Cuba: Governo aprova construção de três igrejas, 56 anos depois

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Holguín (RV) – O Governo de Cuba autorizou a construção de três novas igrejas católicas, 56 anos depois da última decisão deste tipo pelo regime de Havana. Um dos porta-vozes da viagem pontifícia explicou nesta segunda-feira durante uma coletiva de imprensa que um dos templos vai ser dedicado a São João Paulo II, primeiro Papa a visitar Cuba (1998), em Havana.

Segundo dados do Vaticano, Cuba tem 6,77 milhões de católicos (60,5% da população), espalhados por 11 dioceses e 283 paróquias, com 196 padres diocesanos e 169 sacerdotes de institutos religiosos.

Em Cuba há 18.562 católicos por cada sacerdote; nos EUA, outro destino da 10ª viagem  apostólica do Papa Francisco, esse número é de 1.753.

Para superar a escassez de clero e de igrejas, os católicos de Cuba têm cerca de 2.600 “casas de missão” (capelas), sobretudo em zonas rurais, onde se reúnem para momentos de oração e catequeses. “Esta é uma resposta criativa e positiva a uma situação em que não há novas igrejas", assinalou o Diretor da Sala de Imprensa da Santa Sé, Padre Federico Lombardi, conversando com os jornalistas.

Já no domingo, o Papa tinha recordado em Havana as “feridas” do povo cubano e elogiou a sua capacidade de superação. “O santo povo fiel de Deus, que caminha em Cuba, é um povo que ama a festa, a amizade, as coisas belas. É um povo que caminha, que canta e louva. É um povo que, apesar das feridas que tem como qualquer povo, sabe abrir os braços, caminhar com esperança, porque se sente chamado para a grandeza”, disse Francisco durante a sua homilia da Missa que reuniu 500 mil pessoas na Praça da Revolução. (SP)

 

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Igreja no Mundo



Cardeal Sandri preside celebração na Festa da República da Armênia

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Roma (RV) - O Prefeito da Congregação para as Igrejas Orientais, Cardeal Leonardo Sandri, presidiu a celebração eucarística nesta segunda-feira (21/09), na Igreja de San Biagio della Pagnotta, em Roma, por ocasião da Festa Nacional da República da Armênia. 

Durante sua homilia, o purpurado sublinhou que a graça de Deus foi ouvida no coração de São Mateus Apóstolo, cuja memória litúrgica foi celebrada nesta segunda-feira. “Toda a sua vida mudou de direção, assume comportamentos novos. Ele vive a conversão  que a cada dia o conduzirá ao Mestre nos caminhos da Palestina”, disse o Cardeal Sandri.

Por inspiração divina, Mateus entregou a sua experiência à Igreja e à humanidade, através do Evangelho por ele escrito. “Celebramos os prodígios que a Misericórdia de Deus Pai fez nele e agradecemos ao Senhor porque quis, no desígnio de sua Providência, que a pregação apostólica fosse acolhida pela nação Armênia no ano 301”, disse o purpurado.

“Recordar a Festa Nacional significa se orgulhar a cada ano da própria pertença e das próprias instituições, mas sobretudo estar consciente de uma história em que o laço com o Evangelho de Jesus Cristo se revelou como pedra e fundamento da própria identidade”, frisou o Prefeito da Congregação para as Igrejas Orientais. 

“Sabemos que em várias épocas o povo armênio passou por provações e humilhações, mas nenhuma delas teve a força de arrancá-lo de suas raízes. O espírito se manteve unido graças também à guia iluminante de pessoas como São Gregorio de Narek, proclamado Doutor da Igreja pelo Papa Francisco em 12 de abril passsado”, disse ainda o Cardeal Sandri.

Segundo o purpurado, “celebrar a Festa Nacional da República Armênia no contexto da Eucaristia nos apermite elevar o nosso agradecimento a Deus pelo serviço em favor da paz, da dignidade humana e pelo progresso dos povos, constituído pelas relações diplomáticas entre Santa Sé e Estado, desde 1992. Queremos ser herdeiros e testemunhas dignas desta história para que a amizade entre Santa Sé e a Armênia continue sendo um dom pela paz no Cáucaso, Oriente Médio e no munto inteiro”. 

O purpurado confiou essas intenções e a viagem do Papa Francisco a Cuba e Estados Unidos, nestes dias, como apóstolo de paz e reconciliação, à interessão de Maria, São Mateus e a todos os santos e mártires armênios. (MJ)

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Atualidades



O testemunho de famílias brasileiras na Filadélfia

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Filadélfia (RV) - Diversas famílias brasileiras participam, a partir desta terça-feira (22/9), do Encontro Mundial das Famílias, em Filadélfia, que terá a presença do Papa no sábado e domingo. 

A enviada da Rádio Vaticano ouviu o testemunho de duas famílias brasileiras: Angela e Fabricio, de São Paulo que, após atravessarem ilegalmente a fronteira com o México, hoje podem viver mais tranquilos nos Estados Unidos. Eles recordam como foi a travessia guiada pelos coiotes. Luiz e Rose, de Santa Catarina que, após uma bancarrota financeira, redescobriram o sentido da vida no trabalho voluntário com jovens drogados. 

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