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Sumario del 29/09/2015

Papa e Santa Sé

Igreja na América Latina

Igreja no Mundo

Formação

Papa e Santa Sé



"Comunicação e Misericórdia" é tema do Dia das Comunicações

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Cidade do Vaticano (RV) – “Comunicação e Misericórdia: um encontro fecundo.” Este é o tema do Dia Mundial das Comunicações Sociais 2016, divulgado esta terça-feira.

O Dia, que chega à sua 50ª edição, será celebrado no domingo dia 8 de maio, Solenidade da Ascensão dos Senhor.

O Dia Mundial das Comunicações Sociais é a única celebração mundial promovida desde o Concílio Vaticano II,  após o decreto conciliar sobre os meios de comunicação, Inter Mirifica, de 1963.

A data foi celebrada pela primeira vez no domingo de 7 de maio de 1967. A Mensagem do Papa para a ocasião é tradicionalmente publicada na festa de São Francisco de Sales, padroeiro dos comunicadores (24 de janeiro).  

(BF)

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RV: Servir Cristo é ser servo da Verdade

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Cidade do Vaticano (RV) – “A festa dos arcanjos é a festa da Rádio Vaticano.” O Secretário de Estado, Card. Pietro Parolin, presidiu na capela da Anunciação, na sede da emissora, à missa por ocasião da festa de São Gabriel, padroeiro da Rádio do Papa. 

Em sua homilia, o Cardeal recorda que os arcanjos são os portadores da mensagens celestes mais importantes. A eles, é confiada a missão de comunicar fielmente e de abrir o caminho ao Senhor.

Rádio Vaticano, mensageira de paz

“Não há dia mais apto do que este para celebrar a festa da Rádio Vaticano. A sua missão se une àquela dos anjos e a eles pede assistência e proteção. A Rádio Vaticano recebeu o mandato de comunicar as palavras, os gestos, a ação e a proposta do Santo Padre, fazendo ressoar a voz e aprofundando a sua mensagem. Uma voz e uma mensagem que brotam do Evangelho e ao Evangelho pretendem conduzir. Uma mensagem de paz, vida, solidariedade e perdão que se difunde através deste trabalho a todo o mundo”, destacou o Secretário de Estado.

O Cardeal Parolin ressalta também a tarefa da emissora de informar com objetividade os principais fatos da atividade eclesial e civil, oferecendo aos ouvintes um serviço de “notável utilidade”, já que é inestimável o valor de uma informação correta, que não esteja a serviço de interesses e poderes que, para alcançar seus objetivos, distorcem a informação.

Servir Cristo – disse ainda o Cardeal – oferece a vantagem de ser servos da Verdade. “A finalidade da Rádio Vaticano é fazer ressoar clara e forte a mensagem evangélica e de ser exemplo de boa informação. E assim a emissora se distingui desde o seu nascimento em 1931.”

O Secretário de Estado recordou ainda toda a produção da Rádio Vaticano, seja através das ondas do rádio, mas também na internet, em mais de  40 idiomas. “Um trabalho de equipe, de alto profissionalismo e ponto de referência para uma informação crível.”

E enalteceu o espírito de sacrifício de seus funcionários, demonstrado por exemplo durante a viagem do Papa a Cuba e aos Estados, trabalhando inclusive nas horas noturnas para divulgar a mensagem do Santo Padre. O mesmo afinco será demonstrado durante os próximos eventos, para a cobertura do Sínodo e do Jubileu Extraordinário.

Secretaria para a Comunicação

Por fim, o Cardeal Parolin citou a recém-instituída Secretaria para a Comunicação, chamada em nome do Papa a renovar, com novos meios, as comunicações da Santa Sé.

“Que os Santos Arcanjos protejam toda a Rádio Vaticano, para que seja capaz de renovar-se, permanecendo fiel a si mesma, e se torne instrumento sempre mais eficaz a serviço do Papa e daquela Igreja em saída, que é seu pedido a todos nós.”

Nesta terça-feira, o Cardeal Pietro Parolin nomeou como novo Diretor dos Programas da Rádio Vaticano o Padre polonês Andrzej Majewski, S.I. O sacerdote jesuíta sucede o Padre Andrzej Koprowski, também ele polonês, que trabalhou durante 10 anos na emissora.

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Card. Parolin recorda Paulo VI: amor pela Igreja e pela humanidade

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Cidade do Vaticano (RV) - Se a Igreja “tem consciência daquilo que o Senhor quer que Ela seja, surge n’ela uma singular plenitude e uma necessidade de efusão, com a clara percepção de uma missão que a transcende, de um anúncio a ser difundido”.

Foi o que disse – citando a encíclica Ecclesiam suam de Paulo VI – o Secretário de Estado, Cardeal Pietro Parolin, na homilia da celebração da primeira memória litúrgica do Papa Giovanni Battista Montini, beatificado em 19 de outubro de 2014. 

Ao término da celebração, oficiada na tarde de segunda-feira na Basílica de São Pedro, o purpurado desceu à cripta vaticana para, num gesto de homenagem, visitar o túmulo de Paulo VI. Em 26 de outubro próximo também a Diocese de Brescia (terra natal de Paulo VI) o recordará com uma celebração eucarística presidida pelo bispo Luciano Monari no Santuário de Nossa Senhora das Graças.

O Cardeal Parolin recordou a delicada atenção do Papa Paulo VI pelas periferias existenciais em todas as latitudes do planeta, o gesto da renúncia e da oferta da tiara, conservada na cripta do Santuário Nacional da Imaculada Conceição em Washington (EUA), onde o Papa Francisco celebrou na semana passada; “a sua capacidade de dar voz aos últimos e aos que se encontram distantes e o chamado em seu testamento espiritual a uma Igreja pobre, despojada; a sua atenção pela família e a paternidade e maternidade responsáveis”.

Uma mensagem preciosa, dirigida “à humanidade empobrecida do nosso tempo, tão necessitada de sentido”: por sua natureza, a Igreja é missionária, num certo sentido não pode deixar de sê-lo.

Junto aos temas mais estritamente eclesiais inspirados pelo Evangelho de Cristo, naqueles anos marcados pela contraposição Leste-Oeste, o Papa Montini se prodigalizou ativamente pela salvaguarda da paz.

De retorno da viagem apostólica do Papa Francisco a Cuba e EUA e da visita à sede das Nações Unidas, em Nova Iorque, o Cardeal Parolin relê o discurso pronunciado por Paulo VI na sede da Onu em 1965.

Naquela ocasião, o Papa Montini fez ressoar o célebre grito “Nunca mais a guerra, nunca mais a guerra!” e fez suas as palavras pronunciadas por John F. Kennedy no momento de assumir o encargo de presidente: “A humanidade deve acabar com a guerra, ou a guerra acabará com a humanidade”.

Concluindo seu discurso nas Nações Unidas (1965) e na sua encíclica Populorum Progresssio (1967), Montini dizia à humanidade inteira que “devemos nos acostumar a pensar o homem de modo novo; de maneira nova a convivência da humanidade, de modo novo os caminhos da história e os destinos do mundo segundo as palavras de São Paulo: revestir o homem novo criado à imagem de Deus na justiça e santidade da verdade (...).

“Nunca, como hoje, numa época de tanto progresso humano, foi necessário o apelo à consciência moral do homem”, disse o Papa Paulo VI no referido discurso na Onu.

As preocupações do Beato Paulo VI, constatou com pesar o Cardeal Parolin, infelizmente, permanecem atuais também no cenário atual, caracterizado pelos cruéis conflitos armados – a terceira guerra mundial combatida em capítulos, como a definiu o Papa Francisco – e onde os direitos humanos, em primeiro lugar, o direito à vida e à liberdade religiosa, são sistematicamente ameaçados e espezinhados.

"O Papa Montini teve sempre em seu coração dois grandes amores: amor pela Igreja e amor pela humanidade. Essa é a sua herança", destacou o secretário de Estado.

O Papa Francisco, na continuidade daquilo que Paulo VI auspiciava, pede-nos que abandonemos uma espiritualidade mundana e sejamos testemunhas alegres de uma “Igreja em saída”, para oferecer a todos Jesus Cristo, no respeito pelas várias culturas que fazem da Igreja um povo de muitos rostos, que, na sua diversidade, não ameaçam, mas enriquecem a sua unidade.

“Na vigília do Sínodo dos Bispos sobre a família – concluiu o Cardeal Parolin – parece-me poder colher no Magistério do Beato Paulo VI uma atenção profética pela humanidade, com particular atenção à família, ao matrimônio e aos próprios cônjuges, homem e mulher”. (RL)

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Francisco pede orações pelo fim do tráfico de pessoas

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Cidade do Vaticano (RV) – O fim do tráfico de pessoas está na intenção do Papa Francisco para o mês de outubro.

A intenção universal é: “Para que seja erradicado o tráfico de pessoas, a forma moderna de escravidão”.

Desde o início do seu pontificado, Francisco tem dado uma atenção especial a esta chaga da sociedade contemporânea. De modo especial, pediu à Pontifícia Academia das Ciências Sociais que organize periodicamente congressos, simpósios e seminários a respeito deste tema. Respondendo à exortação do Papa, a Pontifícia Academia já acolheu no Vaticano autoridades civis, políticas e religiosas, e inclusive vítimas do tráfico.

A última vez que o Pontífice tocou no tema foi durante seu pronunciamento na sede das Nações Unidas, em Nova Iorque. Ao falar sobre a insuficiência dos compromissos assumidos, Francisco pediu vontade política “efetiva, prática e constante” para superar fenômenos como o tráfico de seres humanos, a exploração sexual de meninos e meninas e o trabalho escravo.

Missão na Ásia

Ainda no mês de outubro, o Pontífice propõe ao Apostolado da Oração a intenção pela evangelização: “Para que, com espírito missionário, as comunidades cristãs do continente asiático anunciem o Evangelho a todos aqueles que ainda não o conhecem”.

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Papa encontrará mineiros chilenos presos 70 dias em mina em 2010

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Cidade do Vaticano (RV) – Os 33 mineiros chilenos que ficaram 70 dias presos em uma mina no deserto de Atacama em 2010, encontrarão o Papa Francisco. Eles são os protagonistas do filme “Los 33” que conta o drama vivido a 700 metros de profundidade e que comoveu o mundo e esperam que Francisco tenha a oportunidade de ver o filme antes de recebê-los. Eles estarão no Vaticano acompanhados por suas esposas.

“Queremos receber uma bênção para levar por toda nossa vida”, afirmam, em agradecimento por terem tido suas vidas “poupadas”. Mario Sepúlvera, um dos mineiros, diz que “não teremos tempo suficiente para agradecer a todos aqueles que se ocuparam conosco”. Omar Reygadas, o líder do grupo, vê a viagem a Roma como uma oportunidade para “agradecer a todas aquelas pessoas que lutaram por nós enquanto estávamos aprisionados e rezar pelo Chile que sofre tantas catástrofes”. O grupo quer colocar nas mãos do Papa Francisco as ânsias, os sofrimentos, os medos, as esperanças e as orações daqueles 70 dias a 700 metros de profundidade vividos na obscuridade da terra.

O incidente ocorreu em 2010 na mina conhecida com o nome de San José, a poucos quilômetros da cidade chilena de Copiapó, na região desértica do Atacama. As tomadas do filme que conta a história dos “Los 33” tiveram início em dezembro de 2013 nas minas de sal da colômbia das localidades de Nemocón e Zipaquirá e continuaram nos primeiros meses do ano sucessivo no deserto de Atacama. As cenas finais, por sua vez, foram gravadas dentro do La Moneda, o Palácio presidencial em Santiago do Chile.

O filme é “uma lição de humanidade e mostra que quando as pessoas se unem por um objetivo comum, se consegue realizar grandes coisas”, declarou a Diretora Patricia Riggen ao jornal mexicano Proceso, durante uma entrevista por telefone desde Atlanta, nos Estados Unidos, onde realiza seu mais novo filme, Miracles from heaven. A cenografia do filme esteve a cargo de José Rivera, de  “Diários da motocicleta”, que narra parte da vida de Ernesto Che Guevara.

Entre os atores que interpretaram os dias e as trágicas noites dos 33 mineiros estão Antonio Banderas e Juliette Binoche. O filme deverá estrear no EUA em 13 de novembro. (JE/Terra de America)

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"Patrum", o novo App dos Museus Vaticanos

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Cidade do Vaticano (RV) – Pouco antes da viagem do Papa Francisco a Cuba e aos Estados Unidos, foi criado o Patrum, o novo aplicativo dos Museus Vaticanos, que já conta com mais de 4 mil downloads. A ideia de Juliana Biondo, dos serviços digitais do escritório dos “Patrons of Art”, poderá representar uma revolução para os projetos de restauração e um atrativo para as gerações jovens. Eis o que ela falou à Rádio Vaticano a respeito desta iniciativa: 

“A ideia era a de criar um aplicativo que do ponto de vista do conteúdo, do desenho e do uso nos telefones celulares, fosse “social”, mas que também facilitasse a compreensão da história da Coleção de arte nos Museus Vaticanos e dos projetos de restauração. O App está configurado como uma barra contínua de atualizações: cada dia um conteúdo novo será publicado no aplicativo e todos ficarão disponíveis; existem ainda histórias divertidas que foram contadas pelos próprios restauradores, por exemplo, sobre a restauração do Perseu de Canova. Ou mesmo a história da Sistina, de Michelangelo e de Rafael. Depois, comentar, partilhar, colocar “curtir”; também entrar em contato com outras pessoas que deixam seus comentários; se pode contatar diretamente quem deixou uma mensagem. Acredito que seja uma ideia realmente interessante. Assim, a ideia era criar uma comunidade e induzir as pessoas a falarem de arte. É um App divertido, mas ao mesmo tempo intelectual e muito preciso no que diz respeito à coleção e aos Patrons”.

Os Museus Vaticanos arrecadam em torno de 80 milhões de euros a cada ano, mas bem pouco deste montante é destinado à seção dedicada às restaurações das obras de arte. De fato, a maior parte dos fundos acaba sendo destinada à manutenção do Estado Cidade do Vaticano e no pagamento dos 800 colaboradores dos Museus. Há mais de 30 anos os “Patrons of Arts of The Vatican Museums”, têm, portanto, a tarefa de preencher esta lacuna. A Associação se ocupa de salvaguardar e administrar as coleções presentes dentro da histórica estrutura de exposição, frequentemente através de patrocinadores estadunidenses. A cota associativa anual é de um montante de 600 dólares, como explica Juliana:

“E em troca, podem vir ao Museu quando quiserem e admirar o trabalho dos restauradores enquanto é executado, podem encontrá-los, participar de eventos e encontros privativos. Poderá, num certo sentido, estar por detrás dos bastidores e o App contempla também isto, porque poderás nos contatar diretamente através do App e nós responderemos...”.

O App dá vida a uma nova rede social entre os membros, mas não somente. A família dos apaixonados pela arte crescerá e cada um, mesmo sem ser um “Patron”, pode contribuir discutindo ou fazendo doações a partir de 10 dólares para financiar uma restauração e salvar uma parte da cultura.  Isto deveria atrair sobretudo as gerações mais jovens.

Larry Blanford, há poucas semanas membro da família dos “Patrons”, manifesta o seu entusiasmo pela possibilidade de seguir de perto a atividade dos trabalhadores de restauração e de ver o “backstage” artístico:

“Não somente pudemos admirar algumas das magníficas obras de arte que são restauradas neste laboratório, mas o que mais me tocou foi a paixão e a energia dos restauradores. De um lado são verdadeiros artistas, por outro tem uma fé muito radicada. Conjugam, portanto, o amor pela arte com o seu amor pela fé. Como novo “Patron” dos Museus foi emocionante ver a paixão e a energia com que trabalham”.

Muitos trabalhos de restauração nos Museus foram possíveis graças ao patrocínio dos “Patrons”. Um exemplo por excelência é exatamente o Perseu de Canova, adquirido pelo Papa Pio VII. Atualmente, muitos projetos aguardam um apoio financeiro: das insígnias etruscas (53.680 euros) até os Jardins Vaticanos, ou a necessidade das máquinas de laser para a limpeza das obras de arte (49.680 euros). Em outubro de 2016 os “Patrons” publicarão o novo “Wishbook”, no qual todos os Departamentos dos Museus Vaticanos indicarão os trabalhos de restauração mais urgentes. (JE)

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Terço diário na Praça São Pedro durante Ano Santo

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Cidade do Vaticano (RV) – O modo mais simples e direto com que a piedade popular nos ensinou a invocar a misericórdia de Deus através da intercessão da Virgem Maria é a oração do Rosário. Por este motivo, durante o Ano Jubilar, o Rosário será rezado diariamente às 18h30 na Praça São Pedro, animado por algumas paróquias romanas e fraternidades.

Os peregrinos, assim, se deixarão guiar pela face materna daquela que por primeiro experimentou a misericórdia do Pai, que olhou “para a humildade da sua serva”. Neste sentido, os pensamentos durante este Ano Santo estarão voltados, de modo todo particular, à Mãe da Misericórdia.

Para chegar à ternura do Pai, portanto, somos convidados à passar pelo olhar e amor materno de Maria. No n.24 da Bula Misericordiae Vultus o Papa diz: “Ninguém como Maria conheceu a profundidade do mistério de Deus feito homem. Tudo na sua vida foi plasmado pela presença da misericórdia feita carne. A Mãe do Crucificado Ressuscitado entrou no Santuário da misericórdia divina porque participou intimamente do mistério de seu amor”. (JE)

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Apresentado o CD “Cantate Domino. A Capela Sistina e a música dos Papas”

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Cidade do Vaticano (RV) – O CD “Cantate Domino. A Capela Sistina e a música dos Papas”, foi apresentado à imprensa na manhã desta terça-feira (29) na Sala de Imprensa da Santa Sé. Com o selo da Deutsche Grammophon e gravado na Capela Sistina pela Capela Musical Pontifícia “Sistina”, o CD traz 16 faixas compostas pelo Coro da Palestrina, Allegri, Da Vittoria e Lasso. Participaram da coletiva, entre outros, Mark Wilkinson, Presidente da Deutsche Grammophon; o Arcebispo Georg Gänswein, Prefeito da Casa Pontifícia e Mons. Massimo Palombella, S.D.B., Maestro Diretor da Capela Musicale Pontificia “Sistina”.

O álbum lançado no dia 25 de setembro captura os sons etéreos das vozes do coro pessoal do Papa em uma acústica extraordinária. Preparado com uma especial autorização do Vaticano, o CD reúne músicas do renascimento compostas pelo Coral da Capela Sistina da Palestrina, Lasso e da Vittoria, dois cantos gregorianos, assim como duas primeiras gravações a nível mundial: o famoso Miserere de Allegri na versão original, segundo o Código Sistino de 1661 e um Nunc dimitti, atribuído a Palestrina, usado durante as celebrações papais. Cantate Domino apresenta estas músicas como foram concebidas: em latim e gravadas no local para o qual foram compostas.

Para capturar toda a magia, o mistério e a beleza desta música antiga executada neste ambiente único, a Deutsche Grammophon instalou dentro da Capela um estúdio construído exclusivamente para este fim. A mesa de mixagem foi instalada em uma antecâmara, ao lado da “Sala do Choro” (onde o Papa recém eleito veste pela primeira vez as vestes papais). Anna Barry, produtora nomeada diversas vezes ao Grammy, definiu como “um enorme privilégio” gravar entre os afrescos de Michelangelo no edifício sede dos conclaves papais. Algumas personalidades do mundo artístico, como Cecilia Bartoli e Roberto Gabbiani, tiveram o privilégio de assistir às gravações, assim como dignitários do Vaticano, como o Secretários para as Relações com os Estados, Arcebispo Paul Gallaguer.

O Coro da Capela Musical Pontifícia, conhecida como “Sistina” é formado por vinte cantores adultos e por trinta pueri cantores. O barítono Mark Spyropoulos, é o primeiro membro britânico estável do coro. O Diretor é Massimo Palombella, nomeado há cinco anos por Bento XVI. “A música que gravamos foi composta para as Celebrações Papais na Capela Sistina por compositores que as escreveram justamente para a Capela Musical Pontifícia” – declarou Mons. Palombella. “A Capela Sistina foi consagrada em 1483 e desde então foi o local onde initerruptamente cantou a Capela Musical Pontifícia. Neste últimos anos, após um intenso e cotidiano estudo específico sobre a música sacra no renascimento e a sua pertinência estética, chegamos ao ponto de poder enfrentar uma interessante e significativa gravação, neste extraordinário lugar, com este prestigioso selo. A minha esperança é de que estas obras-primas musicais possam chegar a milhares de ouvintes de todo o mundo para colocá-los em contato com a histórica cultura e a profunda espiritualidade da Igreja Católica”.

“Este coral extraordinário, que cantou para os Papas desde os primeiros séculos do cristianismo, nunca havia realizado uma gravação comercial na sua sede”, afirmou Mark Wilkinson, Presidente da Deutsche Grammophon. “Esta incursão na Sistina tem em si a força e a beleza e a excelência necessária para chegar a toda a humanidade, não somente ao público apaixonado pela música clássica”.

O lançamento do álbum Cantate Domino realiza-se às Vésperas do Jubileu Extraordinário da Misericórdia convocado pelo Papa Francisco para iniciar em 8 de dezembro próximo. No ano 2000, 25 milhões de peregrinos visitarão Roma e o Vaticano por ocasião do último Ano Santo.

Você pode conferir um videoclip sobre o álbum clicando http://youtu.be/fc5YRYtclsM ou http://youtu.be/6t5fEnPtYzs. (JE)

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Igreja na América Latina



México: Há um ano, a tragédia dos 43 estudantes de Iguala

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Cidade do México (RV) – “Ninguém pode ficar indiferente. A consciência da grandeza e da dignidade de toda pessoa nos deve levar a amar, respeitar, promover e defender a vida em todas as suas expressões e momentos, e não tolerar e incentivar a cultura da morte”: é o que se lê na mensagem do Bispo da Diocese de Chilpancingo-Chilapa, Dom Salvador Rangel Mendoza, O.F.M., publicada pela Conferência Episcopal Mexicana em 26 de setembro, um ano depois da tragédia em Iguala: 43 estudantes foram assassinados pelos narcotraficantes com a cumplicidade de políticos locais no Estado mexicano de Guerrero. “Diante desta situação dramática”, escreve Dom Rangel Mendoza, “os discursos não bastam”.

“É necessário um esforço das autoridades competentes para esclarecer os fatos e chegar juntos, com a sociedade, começando pelas famílias dos estudantes, à verdade”, escreveu. Dom Rangel Mendoza, afirma ainda: “Devemos começar a examinar nós mesmos diante de nossa consciência cívica e nos perguntar o que causou esses eventos deploráveis e reprováveis. Assim nos damos conta de que a causa principal é o esquecimento da dignidade e dos direitos de cada pessoa”.

O bispo recomenda a todos duas coisas: oração e trabalho. “Peçamos a Deus o dom da paz, e de trabalhar para ela com ações concretas em favor do diálogo, a verdade, a justiça, a reconciliação e o respeito pela vida, pela dignidade e direitos de todos”, lê-se na mensagem que se conclui com um apelo a “não deixar espaço à desordem e anarquia” e a construir a paz juntamente com as “pessoas boas e positivas” que vivem no Estado de Guerrero. (SP)

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Igreja no Mundo



Morte de trabalhador humanitário em Bangladesh: bispos pedem segurança

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Daca (RV) – Ao saber do homicídio do italiano Cesare Tavella em Bangladesh, o bispo auxiliar de Daca, Theotonius Gomes, declarou que ficaram desnorteados e aflitos com o ocorrido: “soubemos pela televisão da notícia. Como Igreja católica expressamos a condenação pelo gesto desprezível e a solidariedade às famílias e à nação italiana. Inclusive expoentes do governo e muitos líderes da sociedade têm condenado o homicídio”. 

A vítima de 51 anos, de Milão, era trabalhador humanitário de uma ONG holandesa chamada Icco Cooperation e se ocupava de um projeto no setor da agricultura e da alimentação. Segundo informações da polícia local de Daca, ele foi baleado nesta segunda-feira (28) por três homens, num ataque reivindicado pelo autoproclamado Estado Islâmico.

Garantia de segurança

Sobre a presença do Estado Islâmico em Bangladesh, o bispo disse que “existe uma apreensão geral. Sabemos que é um fenômeno mundial e que grupos de militantes locais podem ser influenciados por eles. Pedimos uma ação do governo para garantir a segurança a todos os cidadãos”.

Apelo dos bispos

O bispo observa que “como todos estamos preocupados pelo crescimento da violência militante e pelo fundamentalismo no país, apelamos ao governo para que a situação não fuja do controle. Mas somos conscientes que também blogueiros leigos foram atingidos recentemente, então, todas as pessoas com a mente aberta na sociedade civil são potenciais vítimas de homicídios”. Os católicos, conclui o bispo, “continuam a viver com fé uma vida pacífica,  em base ao diálogo e às obras de caridade. A nossa vida está nas mãos de Deus”.

Bangladesh reivindica sua condição de país muçulmano moderado, mas essa série de assassinatos de blogueiros leigos neste ano abalou o país e deflagrou uma onda de repressão a grupos islâmicos locais. (AC/Fides)

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Formação



Card. Braz de Aviz: Sínodo, família e vocações

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Cidade do Vaticano (RV) – Encerrado o Encontro Mundial das Famílias, a atenção no Vaticano se dirige agora ao iminente Sínodo dos Bispos, que será aberto oficialmente pelo Papa Francisco no próximo domingo, 4 de outubro. 

No discurso aos bispos participantes do Encontro em Filadélfia, o Papa alertou para a cultura consumista, que pode minar não só o tecido social, mas também o eclesial. Com a crise da família, com a sua desestruturação, esta já não constitui o terreno fértil para o surgimento das vocações.

“Mas Deus chama onde Ele quer, inclusive nas situações mais impensáveis”, é o que afirma o Prefeito da Congregação para os Institutos de Vida Consagrada e as Sociedades de Vida Apostólica, Card. João Braz de Aviz.

Dom João fala também do Sínodo dos Bispos, do qual participará, e ressalta a postura do Papa Francisco, que quer se aproximar dos sofrimentos das famílias de hoje.

Clique acima para ouvir.

(BF)

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Caxumba e catapora: doenças que ainda preocupam

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Cidade do Vaticano (RV) - Continuamos em nosso espaço de saúde a nossa conversa sobre as doenças caxumba e catapora com a Dra. Miriam Sommer epidemiologista clínica de Porto Alegre (RS) que atualmente mora e trabalha em Haia, na Holanda.

Hoje, a Dra. Miriam nos fala sobre os sintomas dessas doenças. (MJ)

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