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Sumario del 04/12/2015

Papa e Santa Sé

Igreja no Mundo

Formação

Papa e Santa Sé



Pregação de advento do Padre Cantalamessa: "Cristo, Luz dos Povos"

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Cidade do Vaticano (RV) – O Santo Padre participou, na manhã desta sexta-feira (04/12), na Capela Redemptoris Mater, no Vaticano, da primeira pregação de Advento do Padre Raniero Cantalamessa, capuchinho.

Durante o Advento, o Pregador oficial da Casa Pontifícia propõe ao Papa e aos seus colaboradores da Cúria Romana algumas meditações durante as sextas-feiras, que precedem o Santo Natal. Este ano, o Capuchinho dedica sua série de reflexões sobre o tema: “Cristo, Luz dos Povos”: uma releitura cristológica da Lumen gentium”.

Lumen gentium

Por ocasião do 50° aniversário da conclusão do Concílio Vaticano II, o Pregador Capuchinho dedica suas três meditações de Advento ao grande evento conciliar, partindo de um dos seus quatro principais Documentos: a Constituição sobre a Igreja (Lumen Gentium), sobre a Liturgia (Sacrosanctum Concilium), sobre a Palavra de Deus (Dei Verbum) e sobre a Igreja no mundo (Gaudium et Spes).

Tem-se falado e escrito muito sobre o Concílio, quase sempre pelas suas implicações doutrinais e pastorais e não tanto pelos seus conteúdos especificamente espirituais. Portanto, ele focalizou sua atenção sobre os textos de espiritualidade, úteis para a edificação da fé.

Por isso, o Padre Cantalamessa dedica, nas três sextas-feiras do Advento deste ano à meditação da Constituição conciliar Lumen Gentium, ou seja sobre a Igreja, corpo e esposa de Cristo: “A chamada universal à santidade e a doutrina sobre a Virgem Maria”.

Cristo, Luz dos povos...

O tema “Cristo, Luz dos povos” faz referência explícita à Igreja e é a chave para interpretar toda a eclesiologia do Concílio Vaticano II. Trata-se de uma eclesiologia cristológica, e, portanto, espiritual e mística, antes que social e institucional; é uma relação semelhante àquela entre o corpo e a alma. que lhe dá vida. Ambos são inseparáveis e necessários, em vista de uma evangelização mais eficaz. De fato, não se aceita Cristo por amor a Igreja, mas a Igreja por amor a Cristo. Mas, “quem é a Igreja”?

Igreja: corpo e esposa de Cristo

A alma e o conteúdo cristológico da Lumen Gentium são representados pela Igreja como a Esposa e o Corpo de Cristo. Por conseguinte, o Corpo de Cristo é a Eucaristia. Esta visão é a que mais aproxima a eclesiologia católica da eclesiologia eucarística da Igreja Ortodoxa: “Sem a Igreja e sem a Eucaristia, Cristo não teria corpo no mundo”. Isto se realiza por meio dos Sacramentos, especialmente do Batismo e da Eucaristia.

Segundo a eclesiologia conciliar, “o encontro pessoal com Jesus dá-se mediante os Sacramentos. Por isso, no final da sua meditação, o Padre Raniero Cantalamessa destaca, mais uma vez, o aspecto espiritual e existencial do encontro pessoalmente com Jesus, não tanto como personagem, mas como pessoa; não de alguém do qual se fala, mas de alguém “a quem e com quem” se pode falar, por ter ressuscitado e estar vivo. Não se trata apenas de uma memória, mas de uma presença.

Por fim, o Pregador oficial da Casa Pontifícia recordou: “Não se aceita Cristo por amor à Igreja, mas se aceita a Igreja por amor a Cristo”. E exortou: “Procuremos amar a Cristo e fazê-lo amar; assim prestamos o melhor serviço à Igreja. Se a Igreja é a esposa de Cristo, como toda esposa, ela gera novos filhos unindo-se por amor ao seu Esposo. A fecundidade da Igreja depende do seu amor por Cristo”. (MT/Zenit)

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Processo de paz em Mindanao na pauta do encontro do Papa com Presidente filipino

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Cidade do Vaticano (RV) –O Papa Francisco recebeu em audiência nesta sexta-feira, 4, o Presidente das Filipinas Benigno S. Aquino III, que sucessivamente encontrou o Cardeal Secretário de Estado, Pietro Parolin, acompanhado pelo Sub-Secretário para as Relações com os Estados, Mons. Antoine Camilleri.

Segundo comunicado da Sala de Imprensa da Santa Sé, durante os cordiais colóquios as partes se detiveram sobre o diálogo entre os diversos componentes da sociedade filipina, assim como sobre a contribuição da Igreja Católica à vida do país. Particular atenção foi dada ao processo de paz em Mindanao, com o desejo de que o empenho das partes possa garantir uma paz estável e duradoura para aquela região.

No encontro, tratou-se ainda sobre a situação internacional e regional, com especial referência à questão das mudanças climáticas e à conferência COP21 em andamento em Paris. (JE)

 

 

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Papa: mulher deve poder conjugar trabalho e família

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Cidade do Vaticano (RV) – Realiza-se em Roma, nos dias 4 e 5 de dezembro, o Seminário internacional “Mulheres e trabalho”, promovido pelo Pontifício Conselho para os Leigos.

Para a abertura do evento, o Papa Francisco enviou um telegrama para fazer votos de que o Seminário contribua para afirmar o papel insubstituível da mulher na família e na educação dos filhos, assim como a contribuição essencial das trabalhadoras à edificação de estruturas econômicas e políticas ricas de humanidade.

No texto, assinado pelo Secretário de Estado, Card. Pietro Parolin, o Pontífice espera ainda que o Seminário identifique sugestões concretas e modelos positivos para harmonizar compromissos profissionais e exigências familiares.

Ao reunir especialistas no tema de vários países, o evento se propõe a indagar sobre causas e consequências da dicotomia que existe atualmente entre exigências familiares e organização do trabalho. A finalidade é também analisar e considerar soluções para que as mulheres não tenham que optar somente pelo trabalho ou por uma vida familiar, e possam conjugar os dois aspectos.

Serão consideradas propostas para uma real valorização do trabalho feminino, que superem as discriminações de que ainda são vítimas, como a penalização da maternidade ou a desigualdade nos salários.

Com este Seminário, o Pontifício Conselho para os Leigos deseja celebrar também os 20 anos da publicação da Carta às mulheres, de São João Paulo II. 

(BF)

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Papa encoraja os membros do Conselho para a Economia Vaticana

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Cidade do Vaticano (RV) – O Santo Padre participou, na tarde desta quinta-feira (03/12), no Vaticano, da Reunião do Conselho para a Economia da Santa Sé.

No início do encontro, o Papa explicou o porquê da sua participação na reunião: “O motivo da minha presença é encorajar e agradecer pessoalmente aos membros do Conselho para o importante papel que têm no desempenho da supervisão das estruturas administrativas e financeiras da Santa Sé”.

Além disso, o Santo Padre confirmou “o papel central do Conselho neste trabalho de reforma, que conta com o seu compromisso pessoal”.

Por sua vez, o Cardeal. Reinhard Marx, Coordenador do Conselho, agradeceu calorosamente ao Santo Padre, em nome do Conselho, por sua presença na reunião; ele reafirmou seu pleno compromisso na implementação das reformas financeiras e processos administrativos promovidos pelo Papa Francisco.

Desde a sua criação, o Conselho para a Economia tem empregado tempo e energia consideráveis na avaliação e possível implementação de medidas destinadas à transparência e a uma gestão mais eficaz dos recursos da Santa Sé”. (MT)

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"Contemplação" é o tema da terceira Carta dirigida aos consagrados

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Cidade do Vaticano (RV) – A Congregação para os Institutos de Vida Consagrada e as Sociedades de Vida Apostólica anunciou a publicação da terceira Carta circular no Ano da Vida Consagrada: “Contemplate. Aos consagrados e às consagradas nas pegadas da Beleza”, editada pela Livraria Editora Vaticana (LEV).

A Carta é um convite a todos os consagrados para viverem a dimensão contemplativa nas tantas ocupações da vida cotidiana, para redescobrirem a vida de relação com Deus para olhar com os seus olhos para a humanidade e a criação. “A dimensão contemplativa torna-se indispensável, em meio aos compromissos mais urgentes e difíceis – sublinha o Papa Francisco em uma homilia proferida na Capela da Casa Santa Marta. E quanto mais a missão nos chama a seguir em direção às periferias existenciais, mais o nosso coração sente a necessidade interior de estar unido ao de Cristo, pleno de misericórdia e de amor”. (Papa Francesco, Meditazione mattutina na Capela da Domus Sanctae Marthae, 22 de maio de 2015).

Depois das Cartas anteriores “Alegrai-vos” e “Prescrutai”, a terceira Carta de reflexão sobre a Vida Consagrada inspira-se no Livro do Cântico dos Cânticos: “Dirigir o olhar para o profundo do nosso viver – lê-se na introdução – pedir a razão do nosso peregrinar em busca de Deus, interrogar a dimensão contemplativa dos nosso dias, para reconhecer o mistério da graça que nos fundamenta, nos apaixona, nos transfigura”.

No início do Ano Jubilar, o texto chama cada um à busca de Jesus, rosto da misericórdia do Pai, e traça um caminho a ser percorrido: “Cada consagrada e cada consagrado é chamado a contemplar e testemunhar a face de Deus como Aquele que entende as nossas fraquezas, para derramar o bálsamo da proximidade sobre as feridas humanas, combatendo o cinismos da indiferença”. (Contemplate, 59)

A Carta circular será apresentada na quarta-feira, 16, às 17 horas, na Pontifícia universidade Urbaniana. (JE)

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Apresentado o Jubileu, "uma experiência de misericórdia"

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Cidade do Vaticano (RV) – O Jubileu que terá início no dia 8 de dezembro será uma experiência de misericórdia que permitirá a todos experimentar o amor de Deus. Assim o Presidente do Pontifício Conselho para a Promoção da Nova Evangelização, Arcebispo Rino Fisichella, iniciou a apresentação esta manhã, 4, na Sala de Imprensa da Santa Sé, do desenvolvimento do Jubileu da Misericórdia, que será aberto com uma celebração presidida pelo Papa Francisco no Basílica e na Praça São Pedro no dia 8, às 9h30. A Rádio Vaticano transmitirá a cerimônia, com comentários em português, a partir das 6h20, horário de Brasília.

Pela primeira vez na história dos Jubileus, no domingo dia 13 serão abertas as Portas Santas em todas as Catedrais do mundo. A data coincide com a Solenidade da Assunção de Maria e com o 50º aniversário de conclusão do Concílio Ecumênico Vaticano II.

As leituras

Na cerimônia serão lidos alguns trechos das quatro Constituições conciliares: “Dei Verbum”, sobre a Palavra de Deus; “Lumen gentium”, sobre a Igreja; “Sacrosanctum Concilium”, sobre a Liturgia e “Gaudium et Spes”, sobre a Igreja no mundo contemporâneo. Após serão lidos dois trecho do Decreto sobre o Ecumenismo "Unitatis Redintegratio" e sobre a liberdade  religiosa da "Dignitatis Humanae".

Evangeliário do Jubileu

Durante a celebração eucarística – antecipou o Presidente do Pontifício Conselho para a Promoção da Nova Evangelização – o Evangeliário feito especialmente para este evento, será levado em procissão. Rica de simbolismo também a iconografia realizada em mosaico e que mostra Jesus sacerdote, Jesus crucificado com os braços abertos, como “sinal da misericórdia que é aberta a todos”:

“O Evangeliário será colocado no mesmo legio (ndr - ou atril, suporte onde se apoia um Missal ou Bíblia) onde durante as sessões do Concílio era colocado sobre o altar da Basílica de São Pedro, para tornar evidente a todos o primado da Palavra de Deus. Portanto, também com este pequeno sinal, queremos recordar os 50 anos do Concílio”.

Abertura da Porta Santa

Toda a celebração será transmitida em mundo visão. O Santo Padre pedirá, como reza o rito, a abertura da Porta recitando as palavras do Salmo, que permanecem sempre as mesmas: "Aperite mihi Porta Iustitiæ", “seja aberta a Porta da Justiça”. Após o Papa, atravessarão a Porta os cardeais, os bispos, sacerdotes, religiosos e leigos. A procissão seguirá até o Túmulo do Apóstolo Pedro, “onde se realizará o rito conclusivo da Santa Eucaristia”. O Papa Francisco, então, recitará, como de costume, o Angelus da janela do Palácio Apostólico. Todos os fieis presentes poderão depois atravessar a Porta Santa. E a partir de 8 de dezembro, todos os dias, nas proximidades da estátua de São Pedro, será recitado o Rosário, animado por diversas realidades.

A projeção de fotos

Às 19 horas, por sua vez, haverá o que Dom Fisichella definiu como “um evento único e sugestivo”, ou seja, a projeção de fotos na fachada da Basílica de São Pedro e na cúpula:

“Tal evento é inspirado na última Encíclica do Papa Francisco, a Laudato Si, e pretende mostrar a beleza da Criação, também por ocasião da 21ª Conferência sobre o Clima das Nações Unidas, que teve início em Paris em 30 de novembro passado e que se concluirá no próximo dia 11.

A abertura de todas as Portas Santas do mundo

“Pela primeira vez na história dos Jubileus – explicou Dom Fisichella – no domingo dia 13 serão abertas as Portas Santas em todas as Catedrais do mundo:

“Todo o mundo será realmente um espetáculo de Portas que se abrem para dar o anúncio e o sinal deste Ano da Misericórdia”. No dia 13, o Papa Francisco abrirá, portanto, a Porta Santa da sua Catedral de Roma, ou seja, da Basílica São João de Latrão. A celebração terá início às 9h30 locais:

“O Papa Francisco desejou que o Jubileu da Misericórdia se realizasse antes de tudo nas Igrejas particulares. E é justamente por isto que quis abrir a Porta Santa na Catedral de Bangui, na República Centro Africana, em 29 de novembro, tornando-a a capital mundial da paz e instrumento de misericórdia”.

Uma sexta-feira por mês, os sinais da misericórdia do Papa

No dia 18 de dezembro, o Papa Francisco realizará um gesto simbólico “abrindo a Porta da Misericórdia no albergue da Caritas romana Don Luigi di Liegro, na Via Marsala”:

“Este gesto será o primeiro com o qual o Papa dará início aos sinais, que uma sexta-feira ao mês, pretende oferecer como expressão das obras da misericórdia”.

Dom Fisichella precisou que cada encontro terá o caráter de uma visita privada para expressar proximidade e solidariedade. Uma visita que será “também um testemunho para sublinhar as grandes formas de desconforto, marginalização e pobreza presentes na sociedade”, unidas porém ao reconhecimento da solidariedade expressa por tantas pessoas.

Ecumenismo e Audiência Geral

Falando também sobre a importância do significado do Jubileu para as outras religiões e o ecumenismo, foi recordado que em 25 de janeiro o Papa estará na Basílica São Paulo fora-dos-muros para uma celebração jubilar a nível ecumênico. Confirmado também que o Papa Francisco realizará, um sábado por mês, uma Audiência Geral, além daquela das quartas-feiras.

Os missionários da misericórdia

Durante a coletiva de imprensa foi recordado que foram encerradas as inscrições para se estar entre os 800 Missionários, indicados pelos bispos de todo o mundo. “Na Quarta-feira de Cinzas os missionários receberão o mandato do Santo Padre para serem pregadores” e confessores da misericórdia; “terão também a faculdade de perdoar os cinco pecados cujo perdão é reservado à Sé Apostólica”. “Serão o sinal da proximidade e do perdão de Deus em relação a todos”.

“O Papa concedeu a todos os bispos do mundo – recordou ainda Dom Fisichella – a possibilidade” de abençoar em seu nome na “Santa Missa de abertura e fechamento da Porta Santa”.

Assistência aos peregrinos

Interpelado pelos jornalistas, o prelado reiterou que não é possível quantificar o número de peregrinos que estarão presentes em Roma, pois as reservas são feitas continuamente; e assegurou a presença de uma densa rede de assistência de saúde, graças também a um “plano estruturado com a Região do Lácio”. Foram ultimados também serviços para que deficientes visuais e auditivos possam acessar as Portas Santas em segurança. Também foram organizados confessionários sem barreiras arquitetônicas para eles.

Voluntários e as igrejas jubilares

Importante – explicou – a abordagem dos voluntários. Todos “serão dispostos na Via da Conciliação e Praça São Pedro, nas outras Basílicas e nas outras três igrejas jubilares, ou seja,  San Salvatore in Lauro, Santa Maria in Vallicella - Chiesa Nuova e San Giovanni Battista dei Fiorentini”.

“Muitos responderam ao convite que enviamos nos meses passados; os voluntários continuam a oferecer-se, e hoje sabemos que teremos cerca de 100 voluntários por dia a serviço do Ano Santo, número que obviamente é destinado a crescer, entre 800 e 1000, por ocasião dos grandes eventos”.

Segurança e obras

Em relação à segurança, Dom Fisichella afirmou que graças ao acordo bilateral entre Itália e Santa Sé, foram tomadas as providências para garantir a devida segurança a todos os peregrinos.

Informações e Atestados

Dom Fisichella recordou o site oficial, traduzido em sete línguas onde podem ser encontradas todas as informações referentes aos Jubileu, www.im.va. Ele recordou ainda o Centro Informativo para os peregrinos organizado na Via da Conciliação.

Ele salientou ainda que o Pontifício Conselho para a Promoção da Nova Evangelização é a única autoridade que pode conceder atestados para quem realiza a peregrinação ou participa do Jubileu, sublinhando que já foram completados os subsídios para o Jubileu, preparados pela Editora São Paulo em dez línguas, entre os quais o ucraniano e o coreano. (JE)

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"Fiat lux: iluminar a nossa casa comum", terá imagens de Sebastião Salgado

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Cidade do Vaticano (RV) – Um evento para sensibilizar os cidadãos de todo o mundo sobre a importância do cuidado da criação. Este é um dos objetivos da iniciativa “Fiat lux: iluminar a nossa casa comum”, a ser realizado na noite de 8 de dezembro próximo,  entre as 19 e as 22 horas, no Vaticano. De fato, a  cúpula e a Basílica de São Pedro serão iluminadas com a projeção de imagens feitas por alguns dos mais renomados fotógrafos e cinegrafistas a nível global, que dedicaram ou dedicam o seu trabalho à vida do homem e da natureza. Entre eles, destaca-se o fotógrafo brasileiro Sebastião Salgado.

A projeção realiza-se no dia da abertura da Porta Santa na Basílica de São Pedro e contemporaneamente à Cúpula sobre o Clima que se realiza em Paris (COP 21). O evento foi possível graças à parceria de diversas instituições ligadas ao  ambiente. Imagens esplêndidas da natureza de todo o mundo serão projetadas na fachada da Basílica de São Pedro, compondo uma obra de arte contemporânea que contará, através de imagens, a dependência recíproca dos homens e da vida sobre a terra com o planeta. O objetivo é educar e inspirar uma mudança de mentalidade sobre o tema das mudanças climáticas, sem distinção de gerações, culturas, línguas, religiões e classes.

A apresentação deste estilo de arte arquitetônica pública em grande escala inspira-se nos temas relativos à mudança climática, à dignidade humana e das criaturas vivas sobre a terra propostos na Encíclica Laudato Si do Papa Francisco. O evento é uma ocasião histórica para sensibilizar os cidadãos do mundo a criar um movimento global para proteger a nossa casa comum. A projeção poderá ser acompanhada ao vivo pelo público que estiver presente na Praça São Pedro, através de canais de televisão que transmitirem o evento, pelas redes mundiais e via internet.

A projeção utilizará imagens de fotógrafos e cineastas conhecidos pelo trabalho que realizam sobre o homem e a natureza, entre os quais o brasileiro Sebastião Salgado. Também Joel  Sartore  (National  Geographic  Photo  Ark),  Yann  Arthus  Bertrand  (Human),  David  Doubilet,  Ron  Fricke e Mark Magidson (Samsara), Howard Hall, Shawn Heinrichs, Greg Huglin,  Chris Jordan, Steve McCurry, Paul Nicklen e Louie Schwartzberg. A projeção estará aos cuidados de Louie Psihoyos e Travis Threlkel, sendo produzida pela Obscura Digital. (JE)

 

 

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Igreja no Mundo



Mostra internacional "100 presépios" une criatividade e fantasia

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Roma (RV) –  A 40ª Exposição Internacional “100 Presépios” estará aberta à visitação na Sala Bramante, na Piazza del Popolo, centro de Roma, até 10 de janeiro. Neste ano, a tradicional mostra obteve o logotipo do Jubileu Extraordinário da Misericórdia.

São 167 presépios, dos quais 95 provenientes de 15 regiões italianas e 72 de 33 países diversos, que testemunham as tradições e a  riqueza cultural do território de proveniência, colocando lado a lado criatividade e fantasia. Além dos presépios tradicionais construídos segundo antigas técnicas que se perpetuaram ao longo dos tempos, despertam grande interesse aqueles confeccionados com os mais variados materiais, como dentes de javali, plumas de faisão, raquetes de tênis e bolinhas, sementes de abóbora, areia, pães e massas, cocos, entre tantos outros.

Presépios em movimento, como aquele montado em um Fiat 500 de época, com os personagens realizados com as partes do motor, como velas, freios, pistões, etc, ou presépios cenográficos, como aquele reproduzido numa esquina da Roma Desaparecida, inspirado em uma antiga aquarela, ou aquele feito em vidro proveniente da região da Puglia, ou ainda aquele do século XVIII, em estilo  napolitano, com vestimentas da época, ou ainda aquele feito de cristal ou em terracota.

Crianças dos 4 aos 11 anos poderão participar do Laboratório “O Presépio como brinquedo”, onde os pequenos poderão construir um personagem do Presépio usando massa e depois levá-lo para casa, tudo sob os olhares dos docentes e estudantes da Academia de Belas Artes de Roma. O laboratório é gratuito. No período de Natal o Laboratório estará presente também no Hospital “Bambino Gesù” para levar alegria aos pequenos que não poderão usufruir destes dias na serenidade da família. (JE)

 

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Card. Napier: em sua viagem, o Papa falou a toda a África

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Cidade do Vaticano (RV) - “Estou absolutamente convencido de que a visita do Papa ao Quênia, Uganda e República Centro-Africana terá um impacto sobre toda a África”: foi o que disse à agência missionária Fides o arcebispo de Durban, na África do Sul, Cardeal Wilfrid Fox Napier, que veio a Roma participar, estes dias, no Vaticano, da XIX Assembleia Plenária da Congregação para a Evangelização dos Povos.

“O que o Santo Padre disse nestes três países reflete muito aquilo que, como africanos, gostaríamos de ouvir do Papa. Por exemplo, o seu apelo à paz, seu convite a cuidar dos enfermos, dos pobres e dos marginalizados, reflete muito aquilo que gostaríamos de ver verificar-se em nossos países. Se o Papa viesse à África do Sul, certamente pediríamos a ele que fizesse isso.”

Papa reconheceu o papel dos leigos africanos

“Outro aspecto importante dessa visita – prosseguiu o purpurado sul-africano – é o papel que o Papa Francisco reconheceu dos leigos, em particular, dos catequistas. A maior parte dos catequistas é formada por homens, e eles podem ser um modelo positivo para os jovens e jovens adultos. Isso é muito importante na África do Sul, onde os homens não têm bons modelos a seguir”, ressaltou.

As violências xenófobas causadas pela indigência

A África do Sul registra uma das mais altas taxas mundiais de violências sexuais e ultimamente foram registrados também graves incidentes xenófobos contra as populações imigradas.

A esse propósito, o arcebispo de Durban disse: “a situação agora parece calma, mas o problema das violências xenófobas não foi resolvido, foi escondido debaixo do tapete, pronto para voltar a eclodir. Foram feitas algumas intervenções, mas quando grande parte da população vive na indigência surge a tentação de atacar as pessoas ainda menos favorecidas”.

“Não ouvimos falar de ataques contra imigrantes provenientes da Índia ou Paquistão, que têm atividades comerciais, mas vimos como foram atingidos os migrantes provenientes de outros países africanos, que geralmente são completamente indefesos. Em todo caso estão sendo feitos esforços em todos os níveis, para impedir o repetir-se desses incidentes”, observou.

A África prejudicada pela corrupção

O Cardeal Napier concluiu com a seguinte consideração: “A África possui recursos enormes, não por último, humanos. A corrupção que leva ao mau uso desses recursos prejudica gravemente os habitantes do continente”.

“Devemos trabalhar para fazer de modo que a nossa classe dirigente seja tomada do sentido da integridade moral, da honestidade e, sobretudo, do sentimento do imperioso dever de cuidar dos pobres. Creio que o cristianismo tenha uma importante mensagem a oferecer.” (RL)

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Dom Ouédraogo: construir Burkina Fasso com a coragem da verdade

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Uagadugu (RV) - O arcebispo de Bobo-Dioulasso e presidente da Conferência Episcopal de Burkina-Níger, Dom Paul Ouédraogo, lança um apelo a reconstruir Burkina Fasso com a coragem da verdade.

O apelo do arcebispo metropolitano foi feito dois dias após a eleição do novo chefe de Estado, Roch Marc Christian Kaboré: eleito com mais de 50% dos votos, o ex-premier tem agora a tarefa de guiar o país africano após a era de Blaise Campaoré, no poder durante 27 anos, deposto por uma insurreição popular, em outubro do ano passado, e agora em exílio no Marrocos.

Relançar a economia para fazer o país crescer

Em primeiro lugar, expressando satisfação pela realização bem organizada e pacífica das eleições presidenciais, Dom Ouédraogo exorta os cidadãos a “aproveitar essa oportunidade” para relançar o país e indica três prioridades: economia, reconciliação e governança.

“A questão econômica – explica – é prioritária  porque esse é o setor mais atingido pelas recentes insurreições populares.” Portanto, é necessário relançar a economia para que “Burkina Fasso possa alcançar novamente uma taxa de crescimento aceitável”.

Em seguida, o arcebispo faz votos de que se resolva, em particular, a emergência do desemprego juvenil.

Promover a reconciliação nacional em nome da democracia

A segunda prioridade diz respeito à paz no país: na qualidade de presidente da Comissão nacional da reconciliação e das reformas, Dom Ouédraogo lança um apelo “em favor da justiça”, de modo a “colocar toda a população em condições de viver juntos e, mediante a reconciliação, de reconstruir a nação”. Reconciliando-nos uns com os outros poderemos reencontrar o caminho da liberdade e da democracia”, explica o prelado.

Fortemente unida a essa urgência, o arcebispo explicita a terceira prioridade por ele indicada, ou seja, “o problema da governança institucional”: “os cidadãos de Burkina Fasso aspiram uma nova Constituição que melhor responda a suas necessidades”.

“Efetivamente, existem novos projetos constitucionais, mas é preciso proceder de modo célere para elaborar uma nova Carta fundamental que da melhor forma possível represente as necessidades de toda a população”, acrescenta.

Ao mesmo tempo, o presidente dos bispos burquinenses exorta os cidadãos a serem “pacientes, mas também a estar alerta”, porque “a paciência não consiste em cruzar os braços” e esperar que o Estado aja, mas “em tomar consciência das urgências atuais e em colocar-se em ação” para buscar responder a tais necessidades.

A Igreja não dá indicações de voto, mas oferece princípios para o bem comum

Respondendo a uma pergunta sobre as eleições presidenciais, o arcebispo burquinense desmente categoricamente que a Igreja local tenha dado indicações de voto aos fiéis e reitera:

“A Igreja jamais recomenda um candidato ao voto nem dos cidadãos em geral, nem dos fiéis, porque cada um é livre para votar segundo consciência.” Aliás, os bispos têm a alegria de constatar que “os fiéis cristãos apoiam diferentes partidos políticos”.

Quanto aos católicos que militam ativamente na política, Dom Ouédraogo exorta apenas que sejam vigilantes a fim de que as respectivas matizes tutelem “o direito à dignidade do homem”. E isso não é indicação de voto, esclarece ainda o prelado, mas “princípios que a Igreja oferece a fim de que a política esteja verdadeiramente a serviço do homem, e não se verifique o contrário”. (RL)

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Formação



Missionários estrangeiros enriquecem a Igreja no Brasil

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Cidade do Vaticano (RV) - Está em andamento até o próximo dia 11, em Brasília, a edição de n° 114 do Curso de Iniciação à Missão no Brasil, promovido pelo Centro de Formação Intercultural (Cenfi) com a organização do Centro Cultural Missionário (CCM).

O curso é oferecido duas vezes ao ano e se direciona a missionários e missionárias recém-chegados do exterior para a missão no Brasil.

O curso do Cenfi ensina muito mais do que a língua portuguesa. Os missionários aprendem a cultura e a história, são introduzidos na sociedade e na Igreja no Brasil, fazem uma experiência de vida comunitária e estágio junto às famílias para se adaptarem à vida no Brasil.

Nós conversamos com o Secretário Executivo do Centro Cultural Missionário, Pe. Stefano Raschietti,  sobre os objetivos desse curso promovido pelo Cenfi. (MJ)

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Em Paris, Repam é apresentada à Igreja francesa

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Paris (RV) – Prosseguem em Paris os trabalhos da COP21, o evento que deverá alcançar um acordo internacional sobre o clima, aplicável a todos os Países, com o objetivo de manter o aquecimento global abaixo dos 2°C. 

195 Estados estão participando da convenção, além de representantes de Organizações não-Governamentais, ordens e congregações religiosas engajadas com a ecologia integral. Movimentos e entidades ligadas às Igrejas também estão na capital francesa e um deles é a Rede Eclesial Pan-amazônica, Repam, levando a Amazônia à pauta do encontro. 

Nesta quinta-feira, (03/12), o Presidente da Repam, e o Secretário-executivo, Cardeal Cláudio Hummes e Mauricio Lopez, foram convidados a apresentar a Rede à Igreja francesa na sede do Comitê Católico contra a Fome e pelo Desenvolvimento, CCFD, entidade ligada à Conferência Episcopal francesa aonde o brasileiro Walter Prysthon é o responsável pela área América Latina. Ouça a reportagem completa: 

“Foi uma iniciativa muito proveitosa, tivemos um representante da Rede Eclesial para a Bacia do Congo, Rebac, que nos falou do esforço que deu origem a esta Rede. A ideia foi justamente trocar experiências sobre como a Igreja, hoje, nos dois grandes pulmões do mundo, a Bacia do Congo e a Amazônia, está presente para dizer que ‘algo está acontecendo’. Algo de negativo, como a destruição dos recursos naturais, a poluição dos rios, poluição do ar, a destruição de culturas e povos, e denunciar isto. Por outro lado, ver que estes mesmos povos e a Igreja, comprometida com a esta realidade, estão apresentando alternativas para que a floresta continue de pé, continue sendo significado de vida e de cultura plural no mundo. A reunião teve estes dois eixos: denúncia e anúncio, com a presença iluminadora do Cardeal Cláudio Hummes, e serviu justamente para demonstrar a vários organismos da Igreja francesa (Caritas, CVx e outros presentes na reunião) o que a Repam está propondo na Amazônia e o que a Rebac está criando no seu contexto. Isto deve servir como exemplo para nós e nos comprometer a estarmos atentos a comunicar estes esforços. Para nós, a presença destes representantes da Amazônia e da Bacia do Congo servem para nos alertar, para abrirmos os olhos e o coração para o que está acontecendo nestas terras longínquas, com as quais nos sentimos comprometidos”.

“A Repam quis nascer como um esforço inclusivo; desde o início. Ficou dito claramente que as redes de solidariedade internacional não devem nos olhar de fora. “Queremos vocês conosco, trabalhando na outra selva, na floresta daqui, porque existe a consciência de que para mudar algo na Amazônia, temos que transformar na Europa e nos EUA, o nosso modo de consumo, o nosso modelo de nos relacionarmos com os demais. Então, a Repam está presente em nós, no CCFD e na Caritas França. Nós nos sentimos parte deste esforço e buscamos modestamente dar vida a esta realidade”. 

“Um colega do CCFD que trabalha com a Região dos Grandes Lagos na África esteve aqui na reunião, e para ele, foi uma revelação. A prática da Igreja latino-americana, da Igreja amazônica, está contribuindo com a Igreja universal. Realmente, viu-se um fruto de esperança. Se nós conseguirmos transmitir uma parte de tudo o que se está movendo com a Igreja na Amazônia, sobretudo depois da Laudato si, nós sentimos que podemos ir mais longe na África também. Repam e Rebac estão também já iluminando a realidade da Ásia, aproveitando as presenças aqui na França para a participação na Cop21. Este é um momento muito fecundo, apesar das dificuldades que nós, como franceses, estamos experimentando aqui”. 
(CM)

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Artigo: Badalem os sinos

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Belo Horizonte (RV) - Os sinos badalaram para anunciar o início da 21ª Conferência do Clima (COP21), que ocorre em Paris, como um possível broto de esperança que nasce do tronco seco, cenário preocupante do aquecimento global. Essa imagem, que se inspira nas palavras do profeta Isaías, é oportuna neste tempo do Advento, pois faz ecoar a convocação para inadiáveis transformações. Mudanças que dependem da conduta individual de cada pessoa e também da lucidez dos líderes mundiais. A meta de todos deve ser a efetiva busca para frear a deterioração do meio ambiente.

O aumento da temperatura do planeta é o desenho gradativo de prejuízos ainda mais dramáticos para a humanidade. Os Chefes de Estado reunidos têm uma tarefa crucial: assumir e cumprir metas, de modo efetivo. Até agora, os esforços foram sempre pequenos, diante das demandas que pedem ações mais radicais. Essa fragilidade da governança mundial alimenta interesses arbitrários e pouco humanistas, dinâmicas que desrespeitam o meio ambiente. As muitas devastações, que passam por cima de tantos como um trator, são o resultado.

A consideração das estatísticas indicadas por peritos e cientistas alarma. É uma pena que essa grande preocupação ainda fique restrita ao ambiente acadêmico, auditórios, reuniões e conferências. Se o conhecimento não se transformar em ação, a tendência é tudo continuar do mesmo jeito. Novos hábitos e posturas, capazes de substituir um estilo de vida fundamentado no consumismo, por exemplo, são urgentes. Badalem os sinos da consciência para provocar efetivas mudanças.

Apesar de decisivo, não bastará o controle da emissão de gases poluentes. Isso já é uma batalha gigante porque, irresponsavelmente, os que têm a obrigação de reduzir a poluição na atmosfera não cumprem as metas assumidas. O desafio maior é que todos - chefes de estado, líderes religiosos, políticos e culturais e os cidadãos – cultivem uma espiritualidade com força de convencimento interior capaz de incidir na consciência. No recôndito só acessado pelo indivíduo e por Ele, Deus, é preciso fazer germinar a compreensão de que o consumismo pode seduzir, convencer e arrastar, cegar e dominar os corações. Quando consumir sem reflexão torna-se parâmetro de vida, são desencadeados processos de abominável submissão. O ser humano passa a enxergar-se, a ver aspectos importantes da vida - como o lugar onde mora, o trabalho, o lazer, enfim, tudo - de maneira equivocada.  Em detrimento da interioridade, ganha valor o que está no lado de fora. Com isso, o ser humano é empurrado em direções equivocadas, rumo a verdadeiros abismos.

As estatísticas e pesquisas científicas têm importância determinante, assim como as definições de parâmetros e índices de funcionamentos estabelecidos nos âmbitos governamentais. Há, no entanto, uma urgente necessidade de transformar hábitos diários, todos eles, de cada cidadão, para configurar um tempo novo, na contramão do perigoso caminho que se está trilhando. Já se paga alto preço pela degradação ambiental e os prejuízos podem ser ainda mais graves nas décadas vindouras.

Badalem os sinos da consciência para que se passe dos discursos acadêmicos, científicos, políticos e até religiosos para práticas simples e incidentes, efetivamente sustentáveis, no conjunto da vida de cada um, do amanhecer ao por do sol. Assim será possível debelar as irracionalidades que produzem prazeres efêmeros e amarguras duradouras. Sem uma fecunda espiritualidade, as discussões e os propósitos governamentais não surtirão os efeitos esperados.

O investimento nessa espiritualidade requer a consideração da família, da escola, das igrejas na sua capilaridade comunitária, dos ambientes de trabalho, das instâncias todas dos diferentes segmentos da sociedade.  Todos esses espaços devem estimular dinâmicas de funcionamento sustentável, promover a reeducação ecológica. Enquanto isso, cada pessoa deve rever a lista de prioridades, avaliar o que de fato conta e é indispensável. Esse exercício deve ter força de incidência nas práticas relacionadas ao consumo, nas programações diversas - mesmo as tradicionais - e no cultivo do gosto pela simplicidade.

Importante retomar o que diz o Papa Francisco na sua carta encíclica sobre o cuidado da casa comum, em vista de uma espiritualidade que transforma: “Admirável é a criatividade de pessoas e grupos que são capazes de dar a volta às limitações do ambiente, modificando os efeitos adversos do condicionalismo e aprendendo a orientar a sua existência no meio da desordem e precariedade”. Como apelo para a espiritualidade, a consciência, badalem os sinos.

Dom Walmor Oliveira de Azevedo

Arcebispo metropolitano de Belo Horizonte

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