Noticiário da Rádio Vaticano Noticiário da Rádio Vaticano
RedaÇão +390669883895 e-mail: brasil@vatiradio.va

Sumario del 13/12/2015

Papa e Santa Sé

Igreja no Mundo

Atualidades

Papa e Santa Sé



Alegria e confiança, inicia o tempo do grande Perdão. Papa abre a Porta Santa em S.J. de Latrão

◊  

Cidade do Vaticano (RV) – O Papa Francisco abriu na manhã deste III Domingo do Advento a Porta Santa da Catedral de Roma, a Basílica São João de Latrão. É a terceira Porta Santa aberta pelo Pontífice neste Jubileu: a primeira foi em Bangui, capital da República Centro Africana, em 29 de novembro e a segunda na Basílica de São Pedro, em 8 de dezembro, abrindo oficialmente o Ano Santo da Misericórdia. Neste dia 13, são abertas as Portas Santas em todas as Catedrais do mundo. 

A missa teve início diante da Porta Santa no adro da Basílica. Após os Ritos de Introdução e Penitencial, o Bispo de Roma deteve-se em oração enquanto era invocado o Espírito Santo com o Veni Creator. Então, foi pronunciada a fórmula de abertura da Porta: “Esta é a porta do Senhor”. “Abri-me as portas da justiça”. “Por vossa grande misericórdia entrarei em vossa casa, Senhor”.

Após a abertua da Porta Santa da Basílica, o Pontífice foi o primeiro a atravessá-la, sendo seguido pelos concelebrantes, como o Cardeal Vigário Agostino Vallini, o Vice-Gerente Filippo Iannone, e pelos bispos auxiliares (incluindo alguns eméritos), pelo Capítulo lateranense e pelos Padres penitencieiros. A seguir, passaram seis sacerdotes da Diocese de Roma, um Diácono e quinze leigos. A procissão dirigiu-se até o altar enquanto era entoado o Hino do Jubileu da Misericórdia.

Inspirando-se na leitura do Profeta Sofonias, que faz uma exortação à alegria, o Papa iniciou sua homilia explicando que “o motivo da alegria é expresso com palavras que infundem esperança, e permitem olhar para o futuro com serenidade. O Senhor revogou toda condenação e decidiu viver no meio de nós”.

O Santo Padre diz que na proximidade do Natal “não podemos deixar-nos tomar pelo cansaço:

"Não nos é permitida nenhuma forma de tristeza, embora tenhamos motivos para isso devido a muitas preocupações e por causa das múltiplas formas de violência que ferem esta nossa humanidade. A vinda do Senhor, porém, deve encher o nosso coração de alegria”.

A mensagem do Profeta – observa o Papa -  abre o nosso coração à confiança: “Deus protege o seu povo”:

“Num contexto histórico de grandes arbitrariedades e violências, cometidas, sobretudo, por homens de poder, Deus anuncia que Ele mesmo reinará sobre seu povo, que não mais o deixará à mercê da arrogância de seus governantes, e que o libertará de toda angústia. Hoje nos é pedido que “não deixemos desfalecer vossas mãos”, por causa da dúvida, da impaciência ou do sofrimento”.

E citando o apóstolo Paulo, que “responde com veemência ao ensinamento do profeta Sofonias”, Francisco diz que “devemos alegrar-nos sempre, e com a nossa afabilidade dar a todos testemunho da proximidade e do cuidado que Deus tem por cada pessoa”:

“Abrimos a Porta Santa, aqui e em todas as catedrais do mundo. Também este simples sinal é um convite à alegria. Inicia o tempo do grande perdão. É o Jubileu da Misericórdia. É o momento para redescobrir a presença de Deus e a sua ternura de Pai. Deus não ama a rigidez. Ele é Pai, é terno. Faz tudo com a ternura de Pai”.

O Papa observa que somos como as multidões que interrogavam João, perguntando “o que devemos fazer”. E a resposta do Batista não se faz esperar, “ele convida a agir com justiça e a olhar para as necessidades daqueles que se encontram necessitados”. Mas o que João exige – foi a ressalva do Papa – “é aquilo que está na Lei”. A nós, ao invés, é pedido um compromisso mais radical:

“Diante da Porta Santa que chamados a atravessar, nos é pedido para sermos instrumentos de misericórdia, conscientes de que seremos julgados sobre isso. Quem foi batizado sabe ter uma obrigação maior. A fé em Cristo provoca a um caminho que dura para toda a vida: o de ser misericordiosos como o Pai. A alegria de atravessar a Porta da Misericórdia é acompanhada do compromisso de acolher e testemunhar um amor que vai além da justiça, um amor que não conhece fim. Somos responsáveis por esse amor infinito, apesar das nossas contradições”.

Ao concluir, o Papa exortou a rezarmos “por nós e por todos aqueles que atravessarão a Porta da Misericórdia, a fim de que possamos compreender e acolher o amor infinito do nosso Pai celeste, que transforma e renova a vida”. (JE/RL)

inizio pagina

Papa: Deus não fecha a ninguém a possibilidade de salvar-se

◊  

Cidade do Vaticano (RV) – Após abrir a Porta Santa na Basílica São João de Latrão, o Papa Francisco retornou ao Vaticano para rezar o Angelus com os milhares de fieis reunidos na Praça São Pedro, num domingo de céu azul e muito frio. Conversão e alegria foram os temas da reflexão do Papa: “Deus não fecha para ninguém a possibilidade de salvar-se” - ressaltou- e “nenhuma categoria de pessoas está excluída de percorrer o caminho da conversão para salvar-se”. 

A pergunta dirigida a João Batista “Que devemos fazer?”- extraída do Evangelho de Lucas - inspirou a reflexão do Papa sobre o caminho de conversão e salvação. Francisco observa que três categorias de pessoas interpelam João: a multidão, os publicanos e alguns soldados. “Cada um destes grupos – explicou - interroga o profeta sobre o que deve fazer para pôr em prática a conversão que ele prega”. E João responde a eles dizendo que é “a partilha dos bens de primeira necessidade”:  “Quem tiver duas túnicas, dê uma a quem não tem; e quem tiver comida, faça o mesmo!”. Aos cobradores de impostos diz: “Não cobreis mais do que foi estabelecido”. “O que quer dizer isto? Não cobrar propina”. E aos soldados, por fim: “Não tomeis à força dinheiro de ninguém, nem façais falsas acusações; ficai satisfeitos com o vosso salário!”:

“Três respostas para um idêntico caminho de conversão, que se manifesta nos compromissos concretos de justiça e de solidariedade. É o caminho que Jesus indica em toda a sua pregação: o caminho do amor concreto pelo próximo”.

“Destas advertências de João Batista – notou – compreendemos quais eram as tendências gerais de quem detinha o poder naquela época, nas mais diversas formas. E as coisas não mudaram muito, hein!”. Mas faz a ressalva:

“Todavia, nenhuma categoria de pessoas está excluída de percorrer o caminho da conversão para obter a salvação, nem mesmo os publicanos considerados pecadores por definição. Nem mesmo eles estão excluídos da salvação. Deus não fecha a ninguém a possibilidade de salvar-se. Ele – se poderia dizer esta palavra - está ansioso para usar de misericórdia, usá-la para com todos e de acolher a cada um no seu terno abraço de reconciliação e de perdão”.

O Papa reitera que as palavras de João propostas pela liturgia de hoje - que falam da necessidade de conversão, de mudar de direção, de rumo e de seguir pelo caminho da justiça, da solidariedade, da sobriedade - são também para nós. “Convertam-se! É a síntese da mensagem de Batista”, diz o Papa. E uma dimensão particular da conversão – observa – é a alegria, pois “quem se converte e se aproxima do Senhor, é alegre”:

“Hoje é necessário coragem para falar de alegria, é necessário sobretudo fé! O mundo é afligido por tantos problemas, o futuro marcado por incógnitas e temores. E ainda que o cristão seja uma pessoa alegre, e a sua alegria não é algo superficial e efêmero, mas profunda e estável, porque é um dom do Senhor que preenche a vida. E a nossa alegria vem da certeza de que o Senhor está próximo”.

O Papa conclui, pedindo que Maria “nos ajude a fortalecer a nossa fé, para que saibamos acolher o Deus da alegria, que sempre quer habitar em meio aos seus filhos” e “nos ensine a partilhar as lágrimas com quem chora, para poder dividir também os sorrisos”.

Após recitar a oração mariana do Angelus, o Papa saudou os fieis e grupos presentes na Praça São Pedro, recordando que hoje, em todas as catedrais do mundo, serão abertas as Portas Santas, para que o Jubileu possa ser vivido plenamente nas Igrejas particulares”:

“Desejo que este momento forte estimule a muitos a serem instrumentos da ternura de Deus. Como expressão das obras de misericórdia, serão abertas também as “Portas da Misericórdia” nos locais em dificuldades e marginalização. A este propósito, saúdo os presos dos cárceres de todo o mundo, especialmente os da prisão de Pádua, que hoje estão unidos a nós espiritualmente neste momento de oração, e os agradeço pelo dom do concerto”.

De forma particular, o Papa também saudou um grupo de Focolarinos presentes na Praça, junto a amigos de algumas comunidades islâmicas. (JE)

inizio pagina

Cumprimento do Acordo de Paris requer compromisso de todos, diz Papa

◊  

Cidade do Vaticano (RV) – Após recitar a oração do Angelus, o Papa Francisco encorajou a comunidade internacional a implementar as decisões do “histórico acordo” a que chegaram os participantes da Conferência sobre o Clima (COP21) realizada em Paria desde 30 de novembro e concluída no sábado, 12. O cuidado pela criação, como sabemos, é um tema muito caro a Francisco: 

“A Conferência sobre o Clima recém concluiu-se em Paris com a adoção de um acordo, por muitos definidos como histórico. A sua implementação requer um compromisso de todos e uma generosa dedicação por parte de cada um. Desejando que seja garantida uma particular atenção às populações mais vulneráveis, exorto toda a comunidade internacional a prosseguir com solicitude o caminho tomado, no sinal de uma solidariedade que se torne sempre mais concreta”.

De fato, na noite de sábado, ministros de 195 países aprovaram o "Acordo de Paris", primeiro marco jurídico universal de luta contra o aquecimento global. O documento da 21ª Conferência sobre o Clima (COP21) das Nações Unidas tem caráter "legalmente vinculante" e obriga todas os países signatários a implementar estratégias para limitar o aumento médio da temperatura da Terra a 1,5ºC até 2100 e prevê US$ 100 bilhões por ano para projetos de adaptação dos efeitos do aquecimento a partir de 2020. Trata-se do mais amplo entendimento na área desde o Protocolo de Kyoto, assinado em 1997.

Mesmo não fixando metas quantitativas de redução de emissões de gases de efeito estuda, o acordo pretende "limitar o aumento da temperatura média global a bem abaixo de 2ºC em relação aos níveis pré-industriais, e manter esforços para limitar o aumento da temperatura a 1,5ºC".  E para se obter isto é necessário alcançar o pico de emissões o mais breve possível e obter um balanço entre emissões e remoções desses gases na segunda metade do século. Na prática, isso significa ter emissões líquidas zero - tudo que continuar sendo emitido até lá tem de ser retirado da atmosfera de alguma maneira, seja com florestas ou com mecanismos de captura de carbono. A inclusão desse detalhamento foi vista como um bom sinal em relação a versões anteriores do texto, que haviam sido criticadas por serem muito vagas e inconsistentes com a meta. Essa cláusula deixa o caminho para o 1,5°C mais clara.

Os países desenvolvidos, como os Estados Unidos e os da União Europeia, devem prover recursos financeiros para ajudar países em desenvolvimento a ter ações de mitigação e adaptação, e "outras partes são convidadas a prover ou a continuar prover tal suporte voluntariamente". Assim, os ricos deverão contribuir com US$ 100 bilhões por ano a partir de 2020 para projetos de adaptação e de mitigação dos efeitos das mudanças climáticas a serem empreendidos pelos países em desenvolvimento. O volume, considerado baixo perante uma necessidade que especialistas calculam ser de trilhões de dólares, deverá ser revisado.

Antes de 2025, diz o texto, "as partes devem estabelecer um novo objetivo coletivo a partir de um piso de US$ 100 bilhões." O valor será aplicado em organismos como o Fundo Verde, o Mecanismo Global de Meio Ambiente, o Fundo dos Países Menos Desenvolvidos e o Fundo Especial para Mudanças Climáticas.

"Este texto contém os principais avanços, que muitos de nós não acreditavam possível. Este acordo é diferenciado, justo, dinâmico e legalmente vinculante", afirmou Laurent Fabius, que se emocionou ao lembrar os delegados governamentais de conferências anteriores, que morreram "sem poder conhecer este dia". "O documento confirma nosso objetivo central, vital, de limitar o aumento a temperatura média da Terra bem abaixo de 2ºC, e se esforçar para limitá-lo a 1,5ºC".

Além de Fabius, o Secretário-Geral das Nações Unidas, Ban Ki-moon, discursou e lembrou a responsabilidade histórica dos delegados. "O mundo inteiro está nos observando", advertiu. "O tempo chegou de deixar os interesses nacionais de lado e agir nos interesses globais."

Já o Presidente francês, François Hollande, único chefe de Estado presente, exortou os delegados governamentais a estarem à altura de um momento único. (JE/Agências)

inizio pagina

Aberta a Porta Santa da Basílica São Paulo fora-dos-muros

◊  

Roma (RV) – Além da Porta Santa da Basílica São João de Latrão aberta pelo Santo Padre, também foi aberta na manhã deste domingo, 13 de dezembro, a Porta Santa da Basílica São Paulo fora-dos-muros. A cerimônia foi presidida pelo Cardeal Arcipreste James Harvey, que em sua homilia destacou ser “este o tempo da Igreja reencontrar o sentido da missão e fazer sentir a todos aquele amor de Deus que perdoa, que consola e que dá esperança”.

“O lema do Jubileu Extraordinário – observou – foi extraído do Evangelho: Misericordiosos como o Pai. Na misericórdia, de fato, temos a prova de como Deus ama. Ele se dá totalmente para sempre, gratuitamente. Ele vem salvar-nos da condição de fraqueza em que vivemos e a sua ajuda consiste no fazer-nos acolher a sua presença e proximidade. A cada dia tocados pela sua compaixão, podemos também nos tornar compassivos para com os outros”.

O Cardeal Harvey sublinhou que todos somos chamados a viver a Misericórdia, porque a nós, por primeiro ela foi dada, pelo Sacramento da Penitência:

“O Papa coloca no centro o Sacramento da Reconciliação, pois permite tocar com as mãos a grandeza da misericórdia, para que seja para cada penitente ponte de verdadeira paz interior”.

O purpurado exortou os fieis a redescobrirem as obras de misericórdia, quer espirituais quanto corporais, e a não perder nunca a esperança diante de um mundo que parece não tê-la mais, mas de entregar-se ao Senhor e de olhar para este Jubileu como um novo ponto de partida:

“O Jubileu da Misericórdia com o qual a Igreja, em nome de Cristo, o Bom Samaritano por excelência, proclama com renovado vigor e insistência para toda a humanidade, cristã ou não, de que o amor de Deus é mais forte do que os nossos pecados. O convite à conversão feito por Cristo à sua Igreja é sempre acompanhado por um forte convite à esperança”.

A Rádio Vaticano ouviu alguns testemunhos de fieis presentes na cerimônia:

“Para nós, cristãos, é um pouco a universalidade o conceito a que este Jubileu pretende chegar: quer chegar a todos. São Paulo foi o Apóstolo dos Gentios, ele não ficou somente na Galileia, mas levou o cristianismo por todo o mundo. Abrir a Porta Santa na Basílica de São Paulo é como dizer que este amor deveria ser enviado a todos os povos, a todas as pessoas da terra”.

“A nível espiritual, significa abrir também nós o coração a Cristo, que vem no Ano da Misericórdia. Significa uma acolhida dos peregrinos que vem buscar a misericórdia”.

“O Jubileu significa abertura, na vida que se está vivendo, de uma fase nova em que, com o esforço e com a graça de Deus, se pode receber o perdão e comprometer-se com alguma coisa para sermos melhores”.

“Eu estive na abertura da Porta Santa na Basílica de São Pedro e para mim foi um momento muito especial, um momento em que a Porta se abriu realmente em direção a um espaço que não tem limites. Estes momentos são para mim uma abertura, uma esperança de que se pode ir além”. (JE)

inizio pagina

Igreja no Mundo



Abertura da Porta Santa em Assis: misericórdia entre as religiões

◊  

Assis (RV) – O Jubileu da Misericórdia tem início em Assis na tarde deste domingo com a abertura da Porta Santa na Catedral de São Rufino, pelo Bispo Dom Domenico Sorrentino. Em 20 de dezembro, por sua vez, serão abertas as Portas Santas das Basílicas de São Francisco e Santa Maria dos Anjos. A este respeito a Rádio Vaticano conversou com o Bispo de Assis, Dom Domenico Sorrentino: 

“Em Assis, a experiência de Francisco trouxe um particular acento à misericórdia e isto também no seu caminho pessoal. É ele mesmo que o narra, quando recorda no testamento que a sua conversão ocorre entre os leprosos. E depois porque, iniciado no caminho da santidade, ele quer propagar a misericórdia de Deus pedindo a especial indulgência para a Porciúncula, conhecida como “Perdão de Assis””.

RV: Quando se olha para o calendário, pode-se constatar que existem diversos dias dedicados a amplos setores da sociedade civil, como por exemplo aos escrivães católicos, aos médicos, às forças armadas... Ou seja, o conceito de misericórdia a ser entendido também pelos leigos?

“Para todos nós. É um conceito fundamental da vida cristã. Existe também uma misericórdia a ser exercida também a nível social e político que possa inspirara as leis, os comportamentos, a própria maneira em como se relaciona entre os povos. Não é por acaso que o Papa, na sua Bula de convocação, recorda uma misericórdia a ser vivida até mesmo na relação entre as religiões. E hoje vemos o quanto isto é urgente”.

RV: O senhor falou de religiões. Também será recordado o encontro inter-religioso de João Paulo II. O que acontecerá em Assis, portanto, em 2016?

“Recordaremos o 30º aniversário deste encontro, que deu uma grande reviravolta ou pelo menos um grande impulso ao diálogo inter-religioso, mas também ao compromisso comum, ao compromisso orante e à colaboração entre as religiões para a paz. Haverá uma particular celebração: normalmente fazemos em Assis uma comemoração a cada ano, mas no ano vindouro uniremos as forças também com a comunidade Santo Egídio, que leva para diversas nações do mundo este espírito de Assis, e faremos juntos uma grande comemoração em setembro, com a participação não somente da Santo Egídio, mas também de outras realidades eclesiais. A este respeito também advertimos o Santo Padre: nós desejamos que, de uma forma ou de outra, em algum momento deste Ano da Misericórdia, ele possa dar também uma atenção especial a esta cidade, que certamente está em seu coração pelo fato de ser a cidade de São Francisco, de quem pegou o nome”. (JE)

inizio pagina

Porta Santa em Aleppo: Ano da Misericórdia leva esperança à Síria

◊  

Aleppo (RV) – O Ano Santo  também levará esperança à martirizada Síria. Neste domingo, de fato, abre-se em Aleppo a Porta Santa na Paróquia de São Francisco, danificada por uma granada em outubro. Sobre o significado do Jubileu da Misericórdia para este país dilacerado por cinco anos de guerra civil e também marcado pela violência do Estado Islâmico, com milhares de vítimas e refugiados, a Rádio Vaticano conversou com o Arcebispo de Aleppo e Presidente da Caritas Síria, Dom Antoine Audo: 

“É muito significativo. Penso que todo este Ano da Misericórdia tenha um significado muito importante para nós que nos interrogamos sobre o por quê de todas estas violências contra nós e no mundo. E a resposta é muito clara: o motivo que levou o Santo Padre a escolher este, como Ano Santo da Misericórdia e da reconciliação, é uma verdade que vivemos a cada dia: temos necessidade de paz – que venha do coração – de perdão e de misericórdia”.

RV: A escolha da cidade de Aleppo para a abertura da Porta Santa  tem um significado. Aleppo era a cidade síria com maior número de cristãos...

“Sim, era a cidade mais povoada por cristãos, com seis bispos católicos. Por exemplo, hoje recebemos o Arcebispo maronita de Aleppo que foi consagrado há poucos dias. Assim, tudo isto tem um grande significado e nós continuamos a acreditar que no final, a última palavra será a da paz e da reconciliação. Mas queremos a boa vontade das potências mundiais, para que coloquem de lado seus interesses econômicos e militares e busquem um caminho de reconciliação, de paz e de desenvolvimento para todos os países da região”.

RV: O senhor encontrou muitos fieis nestes dias. Como eles vivem a expectativa pela abertura da Porta Santa?

“É uma coisa muito profunda, delicada. Estes fieis da Síria perderam tudo devido às violências e à guerra.  Permanece com eles somente uma coisa: uma atitude de fé; a confiança de que existe um futuro e que seja possível retomar a vida e continuar a viver na paz. Este é o único desejo que permanece e que no final das contas, vem da fé, da paciência e do coração de Deus. Existe uma dúvida profunda, mas ao mesmo tempo existe também o desejo de colocar tudo nas mãos de Deus, capaz de fazer um milagre e deixar transformar os corações dos homens. Rezem por nós, para que possamos continuar a esperar os frutos deste Ano realmente especial! Pensamos que este Ano tenha sido feito de modo especial para nós e que o Papa, quando decidiu, pensou em nós: no Oriente Médio, na Síria, no Iraque e na Terra Santa”. (JE)

inizio pagina

Atualidades



Espaço Interativo: os destaques das nossas redes sociais!

◊  

Cidade do Vaticano (RV) - Domingo, 13 de dezembro! Estamos no ar com um novo Espaço Interativo. 

Neste lugar de encontro semanal com nossos ouvintes, leitores e amigos das redes sociais reunimos as informações sobre a interação que mantiveram com a redação do Programa Brasileiro da Rádio Vaticano.

Facebook

Angela Aparecida Da Costa Petinatti, de Várzea Paulista (SP), escreveu: “Foi linda a cerimônia e nós só temos a agradecer esta oportunidade de termos este ano da misericórdia. Que Deus abençoe a todos nós com sua divina misericórdia”.

Maria Helena De Souza Cordeiro, de Marília (SP),  disse: “Com essa porta Santa Sr. Abra tbm o meu coração. Que a porta da Divina Misericórdia abra a paz para o mundo”.

Silvia Mara Lorensato Gomes, de Ribeirão Preto (SP), comentou: “Muito lindo. Eterna misericórdia. É tempo de compaixão. E viva a mãe de Deus e nossa Imaculada Conceição”.

YouTube

No nosso canal VaticanBR, o vídeo mais foi a abertura da Porta Santa da Basílica de São Pedro.

Reveja

Obrigado a todos que interagiram nesta semana!

 

Entre em contato com a redação RV.

Rádio Vaticano

Programa Brasileiro

Nunciatura Apostólica

Caixa Postal 070153

Brasília – DF

Cep: 70359-970

 

Rádio Vaticano

Programa Brasileiro

Piazza Pia, 3

Cidade do Vaticano

00120

 

Mande um e-mail para a redação 

Curta a nossa fanpage no Facebook.

Inscreva-se em nosso canal YouTube para receber os últimos vídeos do Papa e do Vaticano.

inizio pagina