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Sumario del 19/12/2015

Papa e Santa Sé

Igreja no Mundo

Formação

Atualidades

Papa e Santa Sé



Papa: misericórdia para combater a terceira guerra mundial

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Cidade do Vaticano (RV) – A misericórdia é o primeiro e o mais verdadeiro remédio para o homem: foi o que disse o Papa na manhã de sábado (19/12), recebendo em audiência no Vaticano cerca de sete mil funcionários e familiares das Ferrovias do Estado Italiano. 

Em seu discurso, o Pontífice agradeceu a todas as pessoas que trabalharam duramente para realizar a rede ferroviária na Itália. De maneira especial, recordou os operários que morreram ao realizar este trabalho no decorrer dos anos. “Façamos de modo que isso não aconteça mais”, afirmou.

Mas a audiência desta manhã foi a ocasião para o Papa falar da misericórdia, ao citar a abertura um dia antes da Porta Santa da Caridade no albergue que fica nas proximidades da Estação Termini de Roma. Administrada pela Caritas diocesana, a estrutura foi completamente reformada em parceria com as Ferrovias do Estado Italiano.

“Que o Ano Santo nos ensine antes de tudo isto: que a misericórdia é o primeiro e o mais verdadeiro remédio para o homem, do qual todos necessitam urgentemente. Quanto é capaz de curar uma carícia misericordiosa! Esta flui de modo contínuo e superabundante de Deus, mas devemos também nos tornar capazes de doá-la reciprocamente, para que cada um possa viver em plenitude a sua humanidade.”

Quem atravessar a Porta Santa da Caridade com amor, acrescentou Francisco, encontrará perdão e consolação, e será impulsionado a doar e a doar-se com mais generosidade.

“Deixemo-nos todos renovar pela passagem através desta porta espiritual, de modo que marque interiormente a nossa vida. Deixemo-nos envolver pelo Jubileu da Misercórdia, de modo a renovar o tecido de toda a sociedade, tornando-a mais justa e solidária, sobretudo nesta terceira guerra mundial que eclodiu aos pedaços e que a estamos vivendo”, exortou por fim o Papa.

(BF)

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Árvore e presépio iluminados embelezam Praça S. Pedro

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Cidade do Vaticano (RV) – Foi acesa na tarde de sexta-feira (18/12), às 17h55, horário de Roma, a árvore de Natal da Praça São Pedro, que este ano provém da região alemã da Baviera. Reduzido de 32 para 25 metros, para poder ser transportado, o pinheiro vermelho, com duas pontas, foi decorado com semiesferas coloridas realizadas por crianças doentes de câncer em vários hospitais italianos.  

Antes de ser acesa, o Cardeal Giuseppe Bertello, que preside o governo do Estado do Vaticano, recordou que a iniciativa da árvore e do presépio na Praça São Pedro nasceu 33 anos atrás de uma ideia de São João Paulo II. 

Presépio irá para Belém

Ainda sobre o presépio, construído pela Associação ‘Amigos do Presépio de Tesero’, Dom Bertello anunciou que “o Papa dispôs que depois do Natal, a obra seja doada à Igreja da Natividade de Belém”. O Cardeal mencionou a cena da Misericórdia retratada no presépio, em que um homem ajuda um idoso, e lembrou que o Papa Francisco vê neste gesto o espírito de Natal.

Uma das autoridades presentes na cerimônia, a ministra alemã Beate Merk, definiu a árvore “uma obra magistral e um símbolo de paz, dom da Diocese de Regesburg, que representa a relação entre o povo da Baviera, o Papa Francisco e seu predecessor, Joseph Ratzinger, além de ser uma festa romana e ‘bavaresa’. 

(CM)

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Igreja no Mundo



Filipinas: igrejas destruídas pelo tufão são 'Portas Santas'

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Palo (RV) – Duas igrejas destruídas pelo tufão Yolanda, nas Filipinas, são hoje “Portas Santas” para o Jubileu. A catedral da cidade e São Niño de Tacloban receberão uma Porta Santa e quem as passar poderá receber a indulgência plenária. 

A decisão foi tomada pelo Arcebispo Dom John Forrosuelo Du, em sintonia com o decreto do Papa Francisco. Com o gesto, o Arcebispo leva o Jubileu aos lugares aonde se abateu o tufão que em 2013 matou mais de 5 mil pessoas e as igrejas foram reconstruídas pelos moradores.  

A tragédia de Yolanda

As duas igrejas, situadas na ilha de Leyte, foram abatidas pelo tufão naquele triste mês de novembro, em que 11 milhões de pessoas tiveram suas vidas transformadas. 1 milhão de filipinos ficaram sem casa e 2,5 milhões (110 mil crianças), sem alimentos. 

A intenção do Arcebispo é levar a mensagem de misericórdia do Jubileu aos lugares aonde Yolanda causou tanto sofrimento e seus sinais ainda estão evidentes. 200 mil famílias ainda estão sem moradia. Dom Du exortou todos os fiéis a levarem a sério e aplicar o ‘ABC da misericórdia’ proposto no Ano Santo: pedir a misericórdia de Deus, ser misericordiosos, criar estruturas de misericórdia. Segundo explica Dom Rex Ramirez, vigário geral da arquidiocese, “são as ações práticas que nos ajudarão a tornar atual e fecundo este Ano da Misericórdia”.

Iniciativas de solidariedade

Em 16 de dezembro, a Igreja local abriu uma coleta para o projeto “A casa de Marta”, que deve oferecer bolsas de estudo aos jovens mais pobres das paróquias, a financiar obras de reconstrução e atividades da pastoral juvenil. 

A nomeação das duas igrejas como locais de peregrinação atende o decreto do Papa Francisco, que convidou todas as dioceses a declarar sua catedral e as igrejas principais como lugares nos quais o peregrinos atravessem a Porta Santa. Padre Wilson Chu, vice pároco de São Niño, explica que os fiéis que estão na correta disposição de espírito poderão se confessar, receber os Sacramentos, rezar pela intenção do Papa e atravessar a Porta Santa para receber a indulgência. 

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Formação



Reflexão para o 4º Domingo do Advento – C

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Cidade do Vaticano (RV) - A primeira leitura, extraída de Miquéias, nos fala que o poder será popular e não mais aristocrático Deus manterá sua fidelidade à Casa de Davi quando escolheu o caçula de Jessé para ser um grande rei de Israel. Davi, não só venceu o opressor ao derrotar Golias apenas com uma pedrada, mas utilizou sua capacidade de pastor para reorganizar e salvar o povo. 

Miquéias, tendo em mente o advento do rei Davi,  fala que Belém, a cidade davídica,  no momento uma aldeia desprezível para os habitantes da capital, será o berço daquele que governará Israel, de um modo mais grandioso que o realizado pelo filho de Jessé..

Isso irá acontecer quando uma mulher der à luz e os compatriotas voltarem do exílio. Será a formação da nova sociedade de que falamos no domingo passado. Novo rei, segundo o coração de Deus e, consequentemente, nova sociedade.

O versículo 3, do capítulo diz que o novo rei será a paz. Ele se refere ao triunfo da paz em todo o orbe e o domínio da justiça em todos os setores. Não será apenas Israel o beneficiário desta paz, mas o mundo todo.

No Evangelho, Lucas ao falar da visita de Maria a Isabel e, naturalmente, de Jesus a João Batista, revela Deus visitando os pobres e marginalizados. Jesus, o Salvador, é levado por Maria, a escolhida a visitar aqueles que outrora eram desprezados por não terem filhos. É uma visita que celebra a misericórdia do Senhor. Isabel a saúda bendizendo-O pois tem consciência de que a visita que recebe é a de Deus que salva.

Tanto a 1ª leitura quanto o Evangelho nos mostram que o lugar social onde Deus assume posição é no meio dos pobres. O Senhor se identificou com eles e se fez um deles. Para eles veio a plenitude da vida, a Salvação. Quem desejar ser salvo deverá observar que desde o início da História da Salvação, o Senhor escolheu os pobres e eles souberam receber os mandamentos do Senhor como dom de Deus. Ser pobre é mais que fazer parte de uma categoria social. Ser pobre é também uma opção de vida que coloca no Senhor a sua confiança e não nos bens e nos poderes deste mundo. Ser pobre é abrir mão de desejos particulares, egocêntricos em favor dos companheiros de caminhada. Ser pobre é abrir mão de ser sábio aos olhos do mundo e acatar a Palavra de Deus como verdade que salva. Ser pobre é abrir mão dos bens deste mundo, de seus privilégios se tais riquezas se contrapõem à vontade de Deus; ser pobre, enfim é buscar a simplicidade de vida porque ela não só foi vivida pela família de Nazaré, mas foi a escolha livre de Jesus. Ser pobre é ser filho e ser irmão!

(cas)

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Editorial: Vencer a indiferença

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Cidade do Vaticano (RV) – O primeiro inimigo da paz é a indiferença dos homens pelos próprios semelhantes, gerada pela rejeição a Deus. Este o início da Mensagem do Papa Francisco para o Dia Mundial da Paz que celebraremos no próximo dia 1º de janeiro de 2016: um convite a nos comprometermos com confiança na construção da paz, porque se é verdade que a paz é dom de Deus, também é verdade que a sua realização está confiada aos homens e mulheres de boa vontade.

 

Estamos concluindo um ano que apresenta um balanço doloroso para a paz. Terrorismo e conflitos parecem confirmar a teoria da “terceira guerra mundial em pedaços”. Ainda assim, há razões de esperança e o Papa Francisco na sua Mensagem para o Dia Mundial da Paz as identifica precisamente em alguns recentes eventos internacionais, como o Acordo de Paris sobre o clima ou a Agenda ONU 2030 para o desenvolvimento sustentável. São situações que levam a acreditar na capacidade da humanidade de agir em conjunto em um espírito de solidariedade. Uma atitude, observa o Papa, que se une ao da Igreja dos últimos 50 anos, orientada ao diálogo, à solidariedade e à misericórdia.

As ameaças à paz, no entanto, são concretas e derivam principalmente da indiferença para com o próximo e do não respeito à Criação. Um comportamento de isolamento tão generalizado que o Papa Francisco indica com a terminologia, “globalização da indiferença”. Um mal que é gerado, principalmente, pela indiferença que o homem tem em relação a Deus. É da ruptura desta relação preferencial que nascem os males da sociedade e que o Papa Francisco denuncia frequentemente: a corrupção, a destruição do ambiente, a falta de compaixão pelos outros.

O caminho indicado por Francisco para combater a globalização da indiferença passa por uma profunda conversão do coração do homem, uma conversão que permita através da graça de Deus voltar a ser capaz de se abrir aos outros com autêntica solidariedade.

E os primeiros atores a serem chamados em causa como promotores de valores de liberdade, respeito recíproco e solidariedade são as famílias, os educadores, os comunicadores. E precisamente neste contexto o Papa cita o exemplo negativo daqueles comunicadores que dão mais importância ao modo como conseguem e difundem as informações.

Mas o mundo de hoje está cheio de exemplos positivos, solidários e misericordiosos: o Papa recorda as organizações que se ocupam dos direitos humanos e as associações de caridade, em particular as realidades que trabalham ajudando os migrantes em dificuldades.

O Jubileu da Misericórdia, que apenas iniciamos, representa então, uma oportunidade para refletir sobre o grau de indiferença que reside no coração de cada um de nós, de como derrotá-la e de como se comprometer para melhorar a realidade que nos circunda.

O convite do Papa na sua Mensagem para o Dia Mundial da Paz 2016 é “vencer a indiferença” que anestesia o nosso coração e adormece a nossa consciência. Em árabe ‘misericórdia’ significa ‘ventre’. Isto significa – disse o jesuíta Pe Oliver Borg – que quando o homem está em sua miséria e fragilidade maior, Deus o pega e o leva ao seu ventre materno e com o seu calor e afeto lhe dá novamente vida. Nós, cancelando a indiferença com o nosso afeto pelo outro, atentos aos mais pobres e necessitados, poderemos dar novamente vida a todos aqueles que encontramos no nosso caminho. (Silvonei José)

 

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Atualidades



“Jubileu com Madre Teresa santa, dom para toda a Índia”

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Calcutá (RV) – “Estamos prestes a viver um Natal especial. Recebemos com imensa alegria o grande dom da notícia da canonização de Madre Teresa de Calcutá. Estamos profundamente gratos a Deus e ao Santo Padre Francisco. Na comunidade católica de Calcutá reina hoje uma atmosfera de grande entusiasmo”: com estas palavras, o Arcebispo de Calcutá, Dom Thomas D'Souza, comenta a notícia de que a Santa Sé reconheceu o milagre atribuído a Madre Teresa de Calcutá e dispôs a promulgação do decreto de canonização.

“Aguardamos este evento por muitos anos. Sentimos Madre Teresa como uma nossa santa. Madre Teresa santa é um dom para Calcutá, para a Igreja e para toda a Índia” prossegue, afirmando: “Não poderia haver um momento melhor do que este Ano da Misericórdia: Madre Teresa foi a santa da misericórdia e da compaixão, que viveu plenamente todos os instantes de sua vida. Viveu a compaixão por cada homem, principalmente pelos doentes, os leprosos, os abandonados. Hoje, nos ensina a colocar a misericórdia no centro da ação de toda a Igreja. Nós nos sentimos fortemente inspirados nela e sua figura nos acompanhará por todo o Jubileu”.

Madre Teresa, santa para todos

Dom D'Souza crê que Madre Teresa, santa apreciada e amada também por hindus e fiéis de outras religiões, possa ser “figura que une e que ajuda o diálogo na Índia, pois a sua obra beneficiou fiéis de todas as religiões e todos os homens, sem alguma distinção”. O Arcebispo celebrou sexta-feira (18/12) na Casa-mãe das Missionárias da Caridade, em Calcutá, uma Santa Missa de ação de graças.

Segundo a Agência Fides, a beata será canonizada provavelmente em 4 de setembro de 2016, aniversário de sua morte: a data deve ser oficializada no próximo Consistório.

(CM)

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Publicado livro com cartas escritas por crianças ao Papa

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Cidade do Vaticano (RV) – Foi apresentado em Roma um livro que coleta cartas, desenhos e bilhetes enviados ao Papa por crianças. “Cartinhas para o Papa”, realizado pela jornalista Alessandra Buzzetti, foi publicado por ocasião do ‘Jubileu das Crianças’, previsto para domingo, 20 de dezembro. 

Alessandra recebeu a permissão para consultar os arquivos dos correios do Vaticano e a autorização do Papa para publicar o material. Algumas cartas são divertidas, brincalhonas; outras são bastante sérias e comoventes, permeadas pelo desejo de confiar a Francisco seus temores e sofrimentos. Como introdução aos 12 capítulos, textos escritos pelo Papa que refletem sobre a sua infância em que ele fala de si, de sua Primeira Comunhão, e do porquê ‘encontrar seus amigos de caneta’ lhe faz bem: “Só as crianças podem nos ensinar de novo a sorrir e chorar”.

Todos os direitos de ‘copyright’ serão destinados ao ‘Dispensário Santa Marta’, associação que ajuda crianças com problemas e que tem sede no edifício no qual Francisco mora.

Centenas de cartas – muitas escritas por crianças – são entregues diariamente ao Papa pelos correios do Vaticano. Quem as abre são um sacerdote, uma religiosa e duas jovens mães. Tudo é arquivado – até mesmo os bilhetes lançados ao jipe do Papa quando dá a volta na Praça São Pedro; e todas as cartas recebem uma resposta no prazo máximo de 3 meses.

Nas cartinhas dos menores, que se dirigem ao Papa como um ‘vovô’, os temas mais presentes são a escola, os avós, a paz e a guerra, Totti (jogador do Roma, ndr) e Messi; a TV, a fé, e – muitas vezes – problemas familiares.

No livro, os pequenos autores são identificados com pseudônimos, para proteger a sua privacidade, e as cartas foram publicadas no original – erros de ortografia incluídos. 

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Anfitriões simpáticos e hospitaleiros

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Dubai (RV*) - Amigas e amigos recebam uma saudação de esperança e de fraternidade. 

Embora a hospitalidade seja bem vinda em todas as culturas, são os habitantes do deserto que mais a apreciam e a desenvolvem.   Acostumados a se deslocar continuamente à procura de alimento e água, serem acolhidos num acampamento de beduínos ou num Oásis, onde poderiam restabelercer as forças, era e é até um meio de sobrevivência.

A atitude da hospitalidade tem suas origens, antes da formação das grandes religiões do Oriente Médio. Lendo os livros sagrados do Cristianismo, Judaísmo e Islamismo, percebemos que a experiência da vida no deserto é comum e o patriarca Abraão, figura proeminente para as três religiões.

 O famoso patriarca Abraão é o testemunho nobre da acolhida generosa proporcionada a três mensageiros que o visitaram. Ele e sua esposa_ colocam tudo à disposição para servir bem aos viajeiros. Enquanto o patriarca mantém uma agradável conversa com eles, Sara, esposa de Abraão, prepara os alimentos. A confiança entre hóspedes e anfitriões vai crescendo até aproximá-los na partilha da refeição.

A hospitalidade não é um dever, nem um incômdo e muito menos um acontecimento inconveniente para Abraão e Sara.  Ao contrário, é sentida como uma bênção que se concretiza, na longa e almejada vinda de um filho.

Embora o estilo de desenvolvimento econômico tenha alterado a vida das pessoas do deserto, a hospitalidade continua sendo uma virtude primordial, entre os povos árabes. Especialmente no Ramadan, tempo de jejum islâmico, homens e mulheres se agitam para acolher as pessoas, na hora da quebra do jejum.  As mulheres se esmeram na preparação da comida em abundância e qualidade, pois ao redor dela, as pessoas se reúnem em fraternidade.  As portas das casas ficam abertas para que os transeuntes, mesmo desconhecidos, possam entrar e comer com alegria. A comida deve ser saborosa para agradar aos convivas.

A proliferação de edifícios e a mudança do estilo de vida fizeram com que o ambiente de aldeia desaparecesse, entre a maior parte dos árabes. Por isso é cada vez mais comum, montar tendas em praças ou terrenos vazios, para que os trabalhadores estrangeiros ou mesmo locais possam quebrar o jejum com comidas bem preparadas. Surgem assim as obras de caridade, cada vez mais frequentes, nos Emirados Árabes Unidos.

O amor nos transporta a um nível superior e nos aproxima do Deus de todas as religiões: “Quem receber em meu nome uma destas crianças, estará recebendo a mim”Mc 9.37)”.

*Missionário Olmes Milani CS

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