Noticiário da Rádio Vaticano Noticiário da Rádio Vaticano
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Sumario del 22/12/2015

Papa e Santa Sé

Igreja na América Latina

Igreja no Mundo

Formação

Atualidades

Papa e Santa Sé



Papa encoraja obra de combate à pobreza em Portugal

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Lisboa (RV) – O Papa Francisco incentivou os membros da Associação ‘Ser Ajuda’, de luta contra a pobreza e exclusão social, a não fechar-se em “si mesmos” ou darem-se “como vencidos”, na bênção apostólica enviada aos membros da instituição.

“Não há situações que Deus não possa mudar, nem pecado que não possa perdoar", escreve, em nome do Papa, Mons. Peter Wells, Assessor para Assuntos Gerais da Secretaria de Estado da Santa Sé. 

“Não se fechem em si mesmos, não percam confiança, nem se deem por vencidos”, incentiva a missiva enviada à Associação Ser Ajuda, uma associação sem fins lucrativos de luta contra a pobreza e exclusão social.

A associação foi fundada a partir de um grupo paroquial da igreja de Nossa Senhora da Ajuda, no Patriarcado de Lisboa, em 2001.

Além do apoio a diversas famílias carentes de um bairro social que recorrem ao Centro de Bens mensalmente, a Associação Ser Ajuda promoveu as Jornadas Íris - Jornadas Inter-Religiosas para a Inclusão Social – com o tema ‘O papel das religiões na luta contra a pobreza’.
(Ecclesia-CM)

 

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Francisco abençoa manjedoura feita por criança muçulmana

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(Rádio Vaticano) – Na última Audiência na Praça São Pedro, em 16/12, o Papa abençoou uma manjedoura proveniente da Villa São Francisco, uma casa para crianças especiais em Pedavena, na região do Vêneto, no norte da Itália. 

A manjedoura – chamada de ‘cripa’ no dialeto local – é obra de uma criança muçulmana chamada Issa, realizada com a ajuda do escultor Gilberto Perlotto, e foi feita com 208 pedaços de madeira vindos de mais de 100 países.

Os pedaços de madeira não eram objetos quaisquer: foram recolhidos em países em guerra, que sofrem com a violência criminosa, desastres provocados pelo homem e pela natureza.

Após ouvir a história da manjedoura, o Papa Francisco rezou em silêncio durante alguns minutos diante da obra.

Ao retornaram para casa, as crianças receberam uma ligação de um oficial do Vaticano dizendo que o Papa Francisco ficou muito tocado com a obra. (RB)

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Austeridade deverá marcar viagem do Papa ao México

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Cidade do México (RV) – O Arcebispo Primaz do México, Dom Norberto Rivera, afirmou no último domingo que a organização da visita do Papa Francisco ao país em fevereiro próximo terá um gasto menor em relação às visitas papais anteriores. A palavra de ordem é “austeridade”.

Dom Rivera Carrera explicou que os gastos com logística e segurança são de responsabilidade dos governos locais e federais, permitindo então à Igreja arcar com os demais custos. Ademais, existe a intenção de que a cerimônia de boas-vindas no Aeroporto Internacional da Cidade do México seja austero. “Nem mesmo equipamento de som será necessário – explica – porque os discursos são esperados para o dia seguinte no Palácio Nacional”.

“Um dos gastos grandes que tínhamos antes – observou – era que, na chegada do Papa, se fazia um evento ali mesmo, havia discursos, havia muitos convidados, etc, devia ser montado um placo, enfim, se gastava bastante. Desta vez não vai haver nada disto, não vamos ter nenhuma recepção que mereça algum gasto”, acrescentou.

Mesmo não havendo, até o momento, uma estimativa precisa dos gastos com a visita, uma coisa é certa: não são esperados gastos exorbitantes, ou seja, nada além do básico necessário.

“Eu tenho alguns orçamentos que me apresentaram; por exemplo, o da Basílica, tenho o orçamento dos jovens que vão estar acompanhando os caminhos do Santo Padre. Até agora não creio que sejam gastos estratosféricos, é necessário comprar camisetas, é necessário comprar  bonés, tem que comprar uma corda grande para que acompanhem a visita; na vez passada, me recordo, que esta corda media 20 quilômetros, para poder acompanhar o Papa até a Nunciatura”. (JE/Excélsior)

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Mensagem do Penitencieiro Mor aos Confessores

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Cidade do Vaticano (RV) – O Penitencieiro Mor e Presidente Internacional da Ajuda à Igreja que Sofre (AIS), Cardeal Mauro Piacenza, escreveu uma carta aos confessores por ocasião do Natal 2015. Na mensagem

O purpurado inicia a mensagem recordando as palavras do Papa Francisco no primeiro Angelus de seu pontificado, onde afirmou que a festa do Natal não é um conto de fadas, mas constitui “um mistério santo, em relação ao qual o mundo e a história são e serão julgados no final dos tempos, o mistério Santo da Misericórdia de Deus”.

Seremos julgados segundo a verdade de nosso amor

“Não será somente em base a um comportamento moral abstratamente entendido que a humanidade será julgada pelo Filho do Homem “ – observou o Cardeal – mas “seremos julgados antes, com base na verdade de nosso amor: um amor perfeitamente humano, portanto inteligente e livre; um amor que não “possui” o irmão, mas o compreende, deseja e persegue o verdadeiro bem; um amor que usa tudo e coloca a própria vida a serviço do destino eterno dos homens, e que não explora, pelo contrário, as pessoas a serviço dos próprios míseros interesses; um amor que inevitavelmente, de modo mais ou menos consciente, assume posição diante do mistério do Filho de Deus feito Homem”.

A seguir, Dom Piacenza recorda que somente a graça de Deus tem o poder de libertar o amor e torná-lo “verdadeiro”. É ele – afirmou recordando as palavras do Santo Padre – o mistério da Misericórdia e é ele que, reconhecido e acolhido, torna o homem livre para amar verdadeiramente. “Nenhuma estrutura social ou eclesial, nenhuma exortação moral ou estratégia” é capaz disto, observa.

Confissão sacramental, a solução de um paradoxo divino

No final dos tempos – continuou – seremos julgados com base na verdade de Cristo, na verdade de nosso amor por ele, ao mesmo tempo em que somente Cristo pode nos tornar capaz de amá-lo. E ao mesmo tempo que Cristo é Juiz, também é salvador; é Justiça mas é amor; é Verdade mas é misericórdia, e este “aparente paradoxo divino” resolve-se na confissão sacramental, no Sacramento grande da Misericórdia.

Em cada celebração deste Sacramento – explica Dom Piacenza – é como que “antecipado” para a alma fiel o Juízo último e este “presente” é aberto, por graça, ao futuro de Cristo. “O fiel, por meio do sacerdote confessor e por divina vontade, se encontra ao pé de Cristo Encarnado, Morto e Ressuscitado; diante de seu Senhor é chamado a confessar, arrependido, a verdade das próprias ações, pedindo-lhe perdão e, assim, por meio da “sentença” de absolvição, lhe é dado de abrir-se à grande verdade do mistério de Cristo, à verdade de sua Misericórdia. O penitente é abraçado por ela, reerguido e transformado, tornando-se finalmente capaz de “viver Cristo” e, portanto, também de “ver Cristo” e de anuncia-lo com alegria”.

Confessionário, local onde nasce a verdadeira paz

O Penitencieiro  Mor exorta os confessores a oferecerem com alegria as suas vidas “a serviço deste encontro de Verdade e de Misericórdia; um serviço que se realiza no silêncio, mas que encontra a sua força na gratidão pelo imenso privilégio que nos foi concedido, de poder conduzir, sacramentalmente e por isto realmente, os irmãos diante da “Gruta de Belém”, de poder colocá-los em contato” com o misericordioso Coração de Jesus.  Neste ponto, Dom Piacenza reitera que do confessionário, “pode nascer a única verdadeira paz da qual o mundo tem verdadeiramente necessidade, a única ajuda, realmente eficaz para toda a humanidade, que, confissão após confissão, será purificada do pecado e assim salva do mais letal dos “smog”. É na confissão que se realiza a obra ecológica mais radical que se possa cumprir!”

Ao concluir, o Cardeal Mauro Piacenza, agradece a todos os confessores pelo “sacrifício paciente e a caridade pastoral que exprimem no generoso ministério de confessores, que ilumina, renova e vivifica os próprios fundamentos da Igreja”, pedindo a oração de uns pelos outros, sobretudo nestes últimos dias de preparação ao Santo Natal e durante a Oitava. (JE)

 

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Pe. Lombardi pede confiança nas reformas da mídia vaticana

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Cidade do Vaticano (RV) – A comunidade da Rádio Vaticano reuniu-se na Capela da emissora no final da manhã desta terça-feira, 22, para a celebração do Natal. Na homilia da missa, o Diretor de Programas, Padre Andrej Majewski, convidou os presentes a refletir sobre “as grandes coisas que o Senhor opera na nossa vida a partir não do privilégio de trabalhar a serviço do Papa e para o Vaticano, ou de viver grandes eventos como o Jubileu da Misericórdia, ou de poder acompanhar o Papa nas suas viagens, mas em redescobrir em como Deus manifesta a sua grandeza na pequenez, operando uma revolução nos nossos corações”. 

Após a celebração, já na Sala Marconi, foi a vez do Padre Federico Lombardi, Diretor da Rádio Vaticano, fazer um balanço de 2015, um ano de grande empenho organizativo, técnico e jornalístico para toda a Rádio, a serviço de um pontificado que se fez “global”, que viu Francisco presente nos quatro continentes e foi também “o ano em que, após quatro Comissões com duração de três anos, chegou-se finalmente à fatídica reforma das comunicações sociais do Vaticano”:

“Estamos muito contentes em ver que as coisas seguem em frente, também pelo impulso do Papa, e portanto fazemos parte de um projeto que se renova e que continua. O sabemos bem, porque temos aqui em casa os representantes, os chefes que conduzem este novo projeto. E eu gostaria, realmente – sabendo que 2016 será um ano em que este projeto seguirá em frente, também nos envolvendo – que vivêssemos o início deste ano com grande confiança e também com entusiasmo, tendo conosco, para colaborar e guiar-nos, pessoas que acreditam no nosso trabalho, acreditam na comunicação a serviço do Santo Padre e estão também conscientes daquilo que ela significa na realidade concreta. Portanto, não temos motivo para ter medo, para sentirmo-nos inseguros ou frustrados. Devemos, pelo contrário, sermos muito serenos e contentes em colaborar com um projeto importante de renovação, a serviço do Papa e do anúncio do Evangelho no mundo de hoje. Com este espírito, portanto, comecemos o Ano Novo felicitando-nos, felicitando também a quem se deve ocupar de levar este tipo de serviço, de poder fazê-lo do melhor modo possível”. (JE)

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20 anos do vatican.va: a Igreja vai de encontro aos homens também na web

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Cidade do Vaticano (RV) –  Em 25 de dezembro de 1995 o Papa João Paulo II inaugurava a presença do Vaticano no mundo digital com a abertura do site vatican.va. Um gesto profético, se considerarmos que na época a web ainda não desfrutava de um desenvolvimento como observado atualmente, também com o surgimento das redes sociais. Sobre o significado deste aniversário e a importância da presença da Igreja no mundo digital, a Rádio Vaticano entrevistou o Padre Lucio Adrian Ruiz, responsável pelo Serviço Internet Vaticano e Secretário da Secretaria de Comunicação, instituída pelo Papa em 27 de junho passado:

“A grande celebração para nós dos 20 anos do vatican.va é justamente isto: Internet e o World Wide Web, que todos conhecemos, nesta modalidade social, que nasceu precisamente naquela época. É um processo que não tem uma data de início precisa, mas naquele período foram dados os primeiros passos do World Wide Web. Foi uma “profecia” de João Paulo II: ao nascer de uma realidade cultural nova, a Igreja está presente. E esta presença é a verdadeira beleza destes pontos históricos assim fortes. A Igreja lê os sinais dos tempos, os compreende e caminha como Jesus no Natal. A ligação é muito bonita: no 25 de dezembro, Jesus que se faz história, se faz cultura que caminha com o homem e a Igreja caminha com o homem, na cultura. Portanto, entender que esta é uma realidade importante, criar um setor, uma página web, mesmo humilde e pequena, porque nasce simplesmente com a saudação e com a Bênção Urbi et Orbi do Santo Padre – portanto, uma coisa muito pequena – que porém faz a diferença, como que para dizer: “Estamos aqui!”. A Igreja entendeu a história, lê os sinais dos tempos, se faz presente e acompanha a humanidade”.

RV: No último documento de João Paulo II antes da morte, “O Rápido desenvolvimento”, lê-se que o fenômeno das comunicações sociais e a Internet, em particular, “impelem a Igreja a uma espécie de revisão pastoral e cultural”. Que passos poderiam ser dados, além daqueles realizados neste caminho indicado por Karol Wojtyla?

“Acredito que existam dois eixos importantes, um evidenciado pelo próprio João Paulo II. O seu lema diz: “Não tenham medo! Abram, antes, escancarem...” e outro, o de Papa Francisco com: “Abram as portas da Igreja e sigam, sigam em direção ao outros”. Portanto, o caminho pastoral é justamente este: não ter medo desta cultura, desta realidade que se apresenta em atitude de desafio, sempre dinâmica; isto pode causar um pouco de medo a todos, não? O que é? Como se movimenta? Todos os dias nos encontramos com uma realidade diferente, nova, que alguém deve aprender, que muda... Portanto não ter medo desta realidade. A outra é aquela do Papa Francisco que nos impele a ir: “Prefiro uma Igreja que cai, que se fere porque vai ao encontro dos outros, antes que uma Igreja doente porque permanece fechada em si mesma”. O fato de andar, percorrer este caminho digital, deve impelir a Igreja a entrar neste mundo, sobretudo onde se encontram as novas gerações, portanto, um caminho missionário como pastoral: a missão, o andar”.

RV: Nestes 20 anos, sempre mais o Magistério da Igreja e dos Papa, em particular, tem tratado da realidade da internet. Se pode encontrar uma palavra chave, um tema específico que sintetize de alguma forma o significado desta presença?

“A ternura! A palavra que o Papa Francisco repete sempre é ternura. É um grande desafio, porque o ambiente digital poderia ser entendido como máquina, fios, realidades tecnológicas. Pelo contrário, é realidade de pessoas e portanto, a palavra chave que deve sintetizar todo o sentido da presença da Igreja é a ternura: levar a todos, ser para todos, um veículo da ternura de Deus, da Igreja e da nossa própria ternura em relação aos outros, descobrir os ambientes, onde e como se pode exprimir esta ternura e fazer ligações – Network, precisamente, Rede – entre as pessoas para transmitir este aspecto muito ausente na cultura contemporânea que é a ternura”.

RV: Nos últimos anos, as redes sociais acabaram transformando a internet de instrumento em lugar. O que um cristão poderia oferecer a estes novos “ambientes”, seguindo também o exemplo dos últimos três Pontífices e, em particular, o Papa Francisco?

“Se falamos em lugar, então falamos de encontro! Portanto, o que nós podemos levar? Como transformar este lugar onde as pessoas se encontram realmente em uma maneira diferente, digital. Se observamos os jovens, vemos que estão em relação entre eles, se comunicam, compartilham imagens, vídeos, uma palavra, um pensamento, uma mensagem... Estão se comunicando entre eles, estão transmitindo afetos, pensamentos, critérios de vida. Por isto o que devemos fazer com este instrumento é gerar encontro, que as pessoas possam entender que sendo um lugar, as pessoas devem se encontrar e se as pessoas se encontram, devem se encontrar também com Deus. Portanto, como Igreja, o desafio  está nisto: entender que é um lugar e portanto entender que devemos gerar um encontro com os outros e com Deus!”.

RV: “Internet é um dom de Deus”, escreveu o Papa Francisco em sua primeira mensagem para as comunicações sociais. Como se pode viver, portanto, o Jubileu da Misericórdia também com este dom, com Internet e, em particular, nas redes sociais?

“Justamente se falamos desta realidade digital como de uma outra dimensão, uma outra maneira de viver a nossa humanidade, o desenvolvimento da vida cristã deve seguir o ritmo do desenvolvimento da vida normal, portanto, a pastoral, a caridade, devem encontrar nas redes sociais, na realidade, um espaço para um desenvolvimento que tenha uma linguagem própria, porque não é simplesmente uma passagem de um meio para outro, de uma maneira para outra. Existe uma maneira própria para expressar-se. Assim, ajudando os outros, com atos de ajuda concreta, a distribuição da mensagem existe! Ajudar as pessoas a conhecer esta misericórdia, este perdão. Vemos como, com as redes sociais, se pode realmente chegar a tantos que não tinham ideia de que Deus perdoa o pecado, acolhe com misericórdia e ternura quem está afastado. É realmente uma possibilidade, por isto é um dom de Deus. Nós podemos falar da misericórdia, da ternura do Pai em todos os lugares e com gestos concretos poder individuar e fazer “cadeias de caridade”, de ternura, de ajudar para envolver os esforços de amor por quem tem necessidade. A internet, em todas as suas versões e tecnologias, nos permite fazer verdadeiramente uma rede humana que deve ser cristã e de amor e de misericórdia para levar o amor do Pai até os extremos confins da terra”. (JE)

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Rádio Vaticano com o Papa nas celebrações de fim de ano

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(Rádio Vaticano) – O Papa tem uma intensa agenda a partir desta semana. A Rádio Vaticano transmitirá ao vivo todas as celebrações presididas pelo Papa, assim como a Bênção Apostólica Urbi et Orbi e a recita do Angelus na Praça São Pedro.

 

Na quarta-feira (23/12), não terá lugar a Audiência geral do Papa aos peregrinos na Praça São Pedro.

Na quinta-feira (24/12) Francisco preside à “Missa do Galo” a partir das 21h30 (18h30 de Brasília) na Basílica de São Pedro, com transmissão ao vivo da Rádio Vaticano a partir das 18h20, hora de Brasília.

Na sexta-feira (25/12), Francisco assoma ao balcão central da Basílica Vaticana para a tradicional Bênção Apostólica Urbi et Orbi de Natal, também com transmissão ao vivo da Rádio Vaticano, a partir das 8h50 de Brasília.

No sábado (26/12), o Pontífice recita o Angelus com os fiéis na Praça São Pedro. A Rádio Vaticano transmite a partir das 8h50 de Brasília.

No domingo (27/12), Francisco preside à celebração do Jubileu das Famílias, na Basílica Vaticana, às 10h locais e, a seguir, recita o Angelus da janela do Palácio Apostólico. A Rádio Vaticano transmitirá ambos os eventos ao vivo, a partir das 6h50.

Na quinta-feira (31/12), o Papa preside ao Te Deum na Basílica de São Pedro. A Rádio Vaticano transmite a partir das 13h50 de Brasília.

Na sexta-feira (1º/01), o Papa celebra a Santa Missa de Ano Novo, com transmissão ao vivo da Rádio Vaticano em português a partir das 6h50 de Brasília. À tarde, a  partir das 13h50 de Brasília, a Rádio Vaticano transmite a abertura da Porta Santa da Basílica de Santa Maria Maior – uma das quatro basílicas papais de Roma e o mais antigo templo dedicado a Nossa Senhora no Ocidente. (RB)

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Igreja na América Latina



Cardeal nicaraguense agradece palavras do Papa no Angelus

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Cidade do Vaticano (RV) – O cardeal nicaraguense Leopoldo Brenes respaldou o chamado ao diálogo e à cooperação entre Costa Rica e Nicarágua feito pelo Papa depois da sentença que pôs fim a uma disputa fronteiriça que os dois países mantém há anos. 

“Acredito que é uma coisa muito importante. Significa que a área centro-americana, de maneira especial nossos dois países, Costa Rica e Nicarágua, estão no coração do Pontífice”, disse o arcebispo de Manágua, em declarações transmitidas pela TV local.

Dom Brenes fez votos que os governos de ambos os países “assumam a responsabilidade de fortalecer o diálogo”.

No último domingo (20/12), o Papa Francisco encorajou o diálogo e a cooperação entre Costa Rica e Nicarágua, depois da sentença emitida no último dia 16 pela Corte Internacional de Justiça (CIJ), sediada em Haia.

Por unanimidade, a Corte decidiu que a Nicarágua violou a integridade territorial da Costa Rica em 2010 e em 2011, ao escavar três canais e estabelecer a presença militar no território, conhecido pela Costa Rica por ilha Portillhos e como Harbour Head pela Nicarágua. 

O território que estava em disputa é um pântano de 3 km², localizado na margem sul do fronteiriço rio San Juan.

O tribunal estabeleceu que a Nicarágua deve pagar à Costa Rica uma indenização pelos danos causados em seu território, cujo montante deverá ser estabelecido por um acerto bilateral, ou por uma sentença posterior da CIJ, na falta de um acordo.

(CM)

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Igreja no Mundo



Nova igreja maronita nas ruínas de Damasco

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Damasco (RV) – Uma igreja maronita dedicada aos Beatos Irmãos Massabki, martirizados em Damasco em 1860, será inaugurada em 8 de janeiro no Bairro Kachkoul da capital síria. Foi o que informou à Agência Fides Dom Samir Nassar, Arcebispo da Igreja Maronita de Damasco, definindo o acontecimento como “um autêntico presente de Natal. Será um oásis de oração e um sinal de alegria e de esperança em meio a um mundo de violência, de intolerância e de medo”. “Em meio às ruínas, esta nova capela se apresenta como a estrela dos Magos, que conduz ao Menino Divino”, ressaltou.

A primeira das três capelas em Damasco

“Não obstante a guerra, não obstante os graves problemas sociais e econômicos – conta o Arcebispo – os nossos sacerdotes e fieis deram início a três projetos para desenvolver três capelas em três bairros de Damasco. Agora surge a primeira. As outras duas serão nos Bairros de Douwaylaa e Jaramana. Estes lugares servem para fortalecer as comunidades dos fieis, organizar catequeses e encontros sobre a Bíblia e noites de oração e fraternidade. Neste tempo difícil, de precariedade e violência, Cristo continua a atrair sempre mais”.

Em 2015, um Natal de Ressurreição em Damasco

“Construir uma igreja em tempos de guerra e de desolação – conclui o prelado – expressa o desejo de vencer a morte e a coragem de viver a fé. Os nossos corajosos fieis escolheram permanecer na cidade, ir contracorrente e colocar a sua confiança em Jesus Cristo, nesta noite obscura. Este ano o Natal em Damasco será também uma festa de Ressurreição”. (JE)

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Cardeal Gracias: a misericórdia pode transformar o mundo

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Nova Délhi (RV) - O Natal “é um dom da misericórdia de Deus. Trata-se de uma festa revolucionária”, porque “a misericórdia pode transformar o mundo”. Foi o que disse o arcebispo de Mumbai (ex-Bombaim), Cardeal Oswald Graciais, abrindo no domingo (20/12) a Porta Santa da Basílica de Mount Mary, em Bandra, subúrbio de Mumbai. O profundo significado da Natividade, cujo Jubileu extraordinário da misericórdia dá um valor adjunto, esteve no centro da reflexão do purpurado.

Misericórdia, centro da mensagem evangélica

“Enquanto nos aproximamos da festa do Natal – disse o Cardeal Gracias, citado pela AsiaNews –, abrimos a Porta da Misericórdia.” Ela “é o centro da mensagem do Evangelho. É o nome próprio de Deus, o rosto com o qual Ele se revela no Antigo Testamento e plenamente em Jesus Cristo, a encarnação do amor criador e redentor”.

Todos precisamos da misericórdia

Ademais, recordando que o tema da misericórdia de Deus está no centro do Pontificado do Papa Francisco, no seguimento de seus predecessores, Bento XVI e São João Paulo II, o arcebispo de Mumbai ressaltou: “Misericórdia é o significado mais profundo de amor, é a efusão contínua do amor de Deus”.

Daí, a exortação do purpurado: “Cada um de nós precisa de misericórdia” e, portanto, “é importante abrir nossos corações para receber a misericórdia de Deus e para doá-la aos outros”, de modo a sermos verdadeiros “discípulos da misericórdia de Cristo, agentes do amor de Deus pelo próximo”. (RL)

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Mensagem de Natal do Patriarca Bartolomeu I: acolher refugiados

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Istambul (RV) - “Em nossa época muitas crianças são obrigadas a tornar-se refugiadas, seguindo seus pais, para salvar a própria vida, vida esta olhada com suspeita por seus múltiplos inimigos. Esse fato constitui um ignomínia para o gênero humano.”

É o que ressalta o Patriarca ecumênico de Constantinopla, Bartolomeu I, na mensagem de Natal, este ano, dedicada aos milhões de refugiados obrigados a abandonar suas terras por causa de perseguições e violências.

O drama de quem, com a vida em perigo, é obrigado a migrar

A Igreja ortodoxa acompanha dia após dia a fuga em massa pessoas desesperadas em busca de um teto sob o qual dormir. “É verdade que ao longo da história do homem, os povos fizeram muitas migrações”, recorda o arcebispo ortodoxo na mensagem, citada pelo jornal vaticano L’Osservatore Romano.

Todavia, continua, “esperávamos que após as duas guerras mundiais e as declarações sobre a paz feitas por líderes religiosos e políticos, as sociedades atuais teriam podido assegurar a convivência pacífica dos homens em seus próprios países. Infelizmente, os fatos decepcionam a esperança, enquanto grandes massas de seres humanos, diante da ameaça de seu aniquilamento, são obrigadas a tomar o caminho da migração”.

Não se pode ficar insensíveis, é preciso expressar solidariedade e amor

Tal situação “aumenta nossa responsabilidade”. Segundo o Patriarca, não se pode ficar “insensíveis diante do drama cotidiano de milhares de nossos irmãos”.

É preciso expressar-lhes “solidariedade e amor, com a certeza de que todo benefício em prol deles alcança o rosto do Filho de Deus que nasceu e assumiu a carne, o qual não veio ao mundo como um rei, ou como um dominador, um poderoso ou um rico, mas foi gerado como uma criança desnuda e inerme, numa pequena estribaria, sem um lar, assim como neste momento vivem milhares de nossos irmãos. Nos primeiros anos de sua vida terrena foi obrigado a expatriar para uma terra distante, para salvar-se do ódio de Herodes”.

Ajudar os perseguidos independentemente da raça e religião

Podemos dizer que a terra e o mar bebem o sangue inocente das crianças e dos refugiados de hoje, enquanto “a alma insegura de Herodes recebeu seu julgamento”.

“O Senhor Deus Menino – escreve ainda Bartolomeu I – nascido em levado para o Egito é o verdadeiro defensor dos refugiados de hoje, dos perseguidos dos Herodes do nosso tempo.”

“A assistência e a nossa ajuda aos perseguidos e aos nossos irmãos deportados, independentemente da raça, estirpe e religião, serão para o Senhor que nasce dons mais preciosos do que os presentes dos magos”, conclui o Patriarca de Constantinopla. (RL)

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Falece o Patriarca da Igreja Ortodoxa da Eritreia, nomeado pelo governo

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Asmara (RV) - O líder da Igreja Ortodoxa da Eritreia, Patriarca Dioskoros, faleceu nesta terça-feira, 22, anunciou uma fonte governamental. Ele havia sido nomeado pelo governo em 2007, após a destituição e prisão domiciliar de Dom Antonios, forte crítico da ingerência do Estado nas actividades da Igreja. A Eritreia é controlada com mão de ferro pelo Presidente Issaias Afeworki, desde a sua independência da Etiópia em 1993.

"O quarto patriarca da Igreja Ortodoxa da Eritreia Tewahdo, Sua Santidade Dioscoros, faleceu após uma longa doença", disse um comunicado do Ministério da Informação. "O patriarca havia sido tratado na Eritreia e no exterior nos últimos meses".

A religião é um assunto sensível na Eritreia, onde o governo mantém a unidade nacional dos seis milhões de habitantes do país, oficialmente divididos igualmente entre muçulmanos e cristãos. A Igreja Ortodoxa, que tem raízes antigas na Eritreia, é uma das quatro religiões permitidas no país, juntamente com o catolicismo romano, o protestantismo e o islamismo.

Segundo algumas fontes, o Patriarca precedente, Dom  Antonios, havia criticado as interferências do Estado nas atividades da Igreja, uma acusação negada com veemência pelo governo. Desde que foi  destituído do cargo, nunca mais fez aparição em público.

Mesmo com o seu afastamento como líder da Igreja Ortodoxa Etíope, sempre foi reconhecido como legítimo líder da Igreja Ortodoxa pela Igreja Ortodoxa Copta em Alexandria, no Egito.

O país, um dos países mais pobres da África, é sistematicamente incluído nos últimos rankings internacionais de liberdades políticas de expressão e os direitos humanos fundamentais. Detenções arbitrárias, tortura e desaparecimentos de opositores políticos são frequentemente relatados.

A Igreja Ortodoxa Eritreia (ou Igreja Ortodoxa da Eritreia), conhecida oficialmente como Igreja Ortodoxa Eritreia Tewahido, é uma igreja cristã ortodoxa oriental (uma das Igrejas ortodoxas orientais), sediada na Eritreia, que fez parte da Igreja Ortodoxa Etíope Tewahido até 1993, quando a Eritreia se tornou independente da Etiópia.

Em 1994, a Igreja Ortodoxa Copta, que é a igreja-mãe da Igreja Ortodoxa Etíope, indicou um arcebispo para a Igreja Ortodoxa Eritreia. Esta igreja nacional obteve também sua autocefalia em 1998, com a consagração do seu primeiro Patriarca eritreu pelo Papa da Igreja Copta. Assim sendo, a Igreja Tewahido Eritreia é atualmente uma Igreja autocéfala independente da Igreja Ortodoxa Copta e da Igreja Ortodoxa Etíope.

Uma das poucas igrejas cristãs pré-coloniais da África subsariana, possui cerca de 2,5 milhões de fieis.  Embora atualmente as Igrejas Copta, Etíope e Eritreia serem independentes umas das outras, elas estão ainda em comunhão total. Por isso, a Igreja Eritreia reconhece a supremacia honorária do Patriarca Copta e, consequentemente, a necessidade de seu Patriarca, antes da sua entronização, de receber a aprovação do Sínodo da Igreja Ortodoxa Copta, que é a Igreja-Mãe da Igreja Ortodoxa Eritreia. (JE)

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Formação



Cistercienses: comunidade, oração e trabalho

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Cidade do Vaticano (RV) – Neste espaço dedicado ao Ano da Vida Consagrada hoje vamos conhecer mais um carisma da Igreja. O nosso convidado é o Arcebispo do Rio de Janeiro, Card. Orani João Tempesta. Em entrevista a Silvonei José, Dom Orani fala da Ordem à qual pertence – Cisterciense - , começando por sua origem, o monaquismo beneditino.  

No ano 1098, no dia 21 de março, festa de São Bento Abade, São Roberto e seus companheiros deixaram a próspera e influente abadia de Molesmes e partiram para o inóspito e isolado vale de Cister. Partiram com um desejo intenso e amadurecido de viver para Deus e para Ele só. Eles aspiravam à pureza e simplicidade da vida monástica segundo o ideal primevo de São Bento: uma vida de conversão contínua que permitia ao monge viver o evangelho e ser transformado em Cristo.

Deste pequeno começo surgiu a Ordem Cisterciense, cujo intento era restaurar a pureza da observância da Regra, consagrando-se à busca do “único necessário”, por meio de uma vida em comum, simples e austera, em que os monges “seguindo o Cristo pobre como pobres”– Pauperes pauperem Christum sequi – vivendo em comunidade, partilhando a mesma pobreza e o mesmo trabalho, a oração e o louvor, atingiriam a união com Deus, amando-se mutuamente como Cristo os amava. Uma vida, portanto, profundamente contemplativa, uma vida “no Espírito”, e a comunidade monástica era a cidade de Deus edificada sobre a rocha, sendo seus membros as pedras vivas formando uma “morada de Deus no Espírito” (Ef 2, 22).

Com São Bernardo de Claraval (1090 – 1153), a Ordem conheceu uma prodigiosa expansão e o amadurecimento de sua identidade espiritual, que se expressava em sua teologia mística, na liturgia e arquitetura, bem como na direção da economia das comunidades. 

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Consumo de bebida alcóolica faz parte da cultura dos povos

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Cidade do Vaticano (RV) - Continuamos a tratar em nosso espaço de saúde o tema do alcoolismo, dependência do indivíduo ao álcool, considerada doença pela Organização Mundial da Saúde. 

O uso constante, descontrolado e progressivo de bebidas alcoólicas pode comprometer seriamente o bom funcionamento do organismo, levando a consequências irreversíveis.

Perguntamos ao psiquiatra Dr. Erwin Hunter especialista em álcool e droga pela Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), se o consumo de bebida alcoólica faz parte da cultura dos povos.

"O consumo de álcool se perde na história humana. Temos achados de 9 mil anos que indicavam a produção de bebidas alcoólicas, mas naquela época não eram as quantidades de álcool que temos hoje", disse Hunter. 

(MJ)

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Atualidades



Jornal do Vaticano passa em resenha Star Wars: O Despertar da Força

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Cidade do Vaticano (RV) – A mais recente edição da saga Star Wars quebrou todos os recordes de estreia, com uma receita de mais de 517 milhões de dólares na primeira semana de exibição. Star Wars: O Despertar da Força é o primeiro filme da série desde que a Disney comprou a licença, e o primeiro feito sem o supervisão do diretor George Lucas.

Apesar de receber, em sua grande maioria, boas críticas, nem todos os jornais se impressionaram com o novo filme: o jornal do Vaticano – L’Osservatore Romano – disse estar diante de algo “vago e confuso”.

A crítica diz que a direção de J.J. Abrams tem somente um mérito: “Mostrar, por contraste, o quanto a direção dos filmes anteriores era elegante, equilibrada e, sobretudo, apropriada”.

Diz ainda que o filme não é propriamente uma sequência, mas sim uma reinicialização. “Contudo, não uma reinicialização com classe, como em Batman de Nolan, mas uma atualização retorcida que se encaixa aos gostos e ao público de hoje, que está mais acostumado a sentar em frente a um computador do que num cinema”.

A crítica acrescenta que o filme parece ter buscado inspiração no “mais desleixado filme de ação atual derivado do mundo dos videogames”. A resenha lamenta também sobre o abuso de “close-ups”, e aponta para os “tão-publicitados” efeitos de retorno para a câmera, dizendo que estes são “frequentemente anônimos e sem valor dramático”.

Por fim, a resenha diz que o novo filme “fracassa espetacularmente” ao representar o mal. “Darth Vader e, acima de tudo, o Imperador Palpatine, eram dois dos maiores vilões da ficção-científica do cinema dos Estados Unidos”.

Kylo Ren, a nova versão de Darth Vader, é dita “insípida”, enquanto o Líder Supremo Snoke, inspirado no personagem do Imperador Palpatine, é “o defeito mais sério do filme”, com sua atuação sendo descrita como “desajeitada e cafona”.

A crítica sintetiza que o filme “é uma overdose de escuridão”, o que faz perder o seu efeito. (RB)

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Itália: Site para acolher refugiados em casas de famílias

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Cidade do Vaticano (RV) – Com a promessa de ser uma ferramenta de apoio para os refugiados, o site Benvenuti rifugiati (Bem-vindos, refugiados) foi criado por voluntários e estudantes para fornecer um serviço de acolhimento residencial, em casas de famílias, aos refugiados que solicitam asilo na Itália.

 

A iniciativa é muito semelhante à criada com êxito na Alemanha no ano passado e tem por objetivo auxiliar no processo de inclusão social. Dessa forma, a plataforma incentiva a inserção do refugiado num modelo de família, contribuindo para o aprendizado do idioma, na procura de um trabalho e até de uma residência.

Assistência completa

Em entrevista à Rádio Vaticano uma das fundadoras do portal, Germana Lavagna, afirmou que não se trata apenas de uma ferramenta on-line para o aluguel em acomodações residenciais, como o conhecido site internacional Airbnb, mas de uma projeto que garante assistência completa e uma orientação para o processo de interação.

“Esta é uma ação que exige responsabilidade. Não é apenas um impulso emotivo, mas é algo que requer um mínimo de empenho. Enquanto o solicitante continuar a fazer parte da associação que o acolheu, o acompanhamento legal, de saúde, cursos profissionalizantes de italiano ficam sempre a cargo dessa associação.”

Acolhida humana

Ainda em período experimental, o site promove uma mudança cultural para esse fenômeno da migração. No último ano, os países da União Europeia registraram mais de 570 mil pedidos de asilo, pouco mais da metade provenientes do Líbano.

“Estamos profundamente convencidos que esta é chave para dar uma acolhida humana, calorosa,  relacional e para facilitar todo o processo seguinte, porque, em nossa opinião, da acolhida, do momento em que se chega a um país, de como se é recebido, depende muito do que ocorre em seguida, por meio dos processos de inclusão e interação”, ressaltou.

O site Benvenuti Refugiati pode ser acessado pelo endereço refugees-welcome.it. (PS)

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