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Sumario del 28/12/2015

Papa e Santa Sé

Igreja no Brasil

Igreja no Mundo

Formação

Atualidades

Papa e Santa Sé



Francisco pede aos jovens a "coragem da misericórdia"

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Cidade do Vaticano (RV) – Cerca de 30 mil jovens estão reunidos em Valença, na Espanha, para o 38º encontro europeu da Comunidade de Taizé. 

De 28 de dezembro a 1° de janeiro, Valença acolhe a juventude europeia para uma nova etapa da “Peregrinação de Confiança através da Terra”, iniciada pelo irmão Roger no final dos anos 70.

O Papa Francisco enviou sua mensagem através do Secretário de Estado, Card. Pietro Parolin, pedindo que os jovens criem em suas comunidades um “oásis de misericordia”, em especial para “os inúmeros migrantes que têm necessidade de acolhimento”.

O Papa – lê-se no texto – aprecia a escolha dos jovens de querer aprofundar, em seu encontro anual, o tema da Misericórdia  e lhes agradece pelo seu empenho nesse sentido, com todas as forças criativas e a imaginação próprias da juventude.

“Também vocês – prossegue a mensagem – desejam que a Misericórdia se manifeste em todas as suas dimensões, inclusive sociais. O Papa os encoraja a continuar neste caminho, a ter a coragem da Misericórdia, que os conduzirá não somente a recebê-la para si mesmos, em sua vida pessoal, mas também a estar próximos daqueles que estão em dificuldade. Vocês sabem que a Igreja está presente para toda a humanidade e onde há cristãos, toda pessoa deveria encontrar um oásis de Misericórdia. Isso é o que as suas comunidades podem se tornar”.

Por fim, Francisco recorda o Ir. Roger, fundador da Comunidade de Taizè: “Ele amava os pobres, os mais desafavorecidos, os que aparentemente não contam nada e soube demonstrar através de sua vida que a oração se conjuga com a solidariedade humana. Por meio de sua experiência de solidariedade e misericórdia – conclui o Pontífice – que vocês possam viver esta exigente felicidade, tão rica de significado, à qual o Evangelho os chama”.

(BF)

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Celebração do Papa no México terá línguas nativas

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Cidade do México (RV) – As línguas e motivos tradicionais indígenas caracterizarão a celebração do Papa Francisco na visita a San Cristóbal de las Casas, em 15 de fevereiro próximo, informou o Bispo diocesano Felipe Arizmendi Esquivel. 

Leituras em línguas nativas

O prelado antecipou que as leituras da missa seguirão a liturgia do dia, “da segunda-feira da primeira semana da quaresma. A primeira leitura será em ch’ol, o Salmo em Tsotsil e castelhano e o Evangelho em Tzeltal. Ao final da homilia, será feito um breve resumo em tseltal y tsotsil”.

A celebração

Da mesma forma, a mitra, a casula e o báculo a serem usados pelo Santo Padre terão motivos indígenas. O incensário, por sua vez, será um sahumar de barro e o Pai Nosso será cantado em Tsotsil.

Para a celebração já estão definidos os espaços para 90 mil pessoas, das quais somente poderão sentar 10 mil, que serão os indígenas “que estarão em frente ao altar maior”. As demais estarão em pé, incluindo o Bispo diocesano.

Cantos

No documento “Visita do Papa a San Cristóbal de las Casas”, Dom Arizmendi Esquivel detalhou a apresentação dos cantos da missa: “Acteal” para as boas-vindas;  Los Mariachis de Tenejapa, Cancuc y Bachajón para o Ato Penintencial, “ Santo, Cordero” e mais um para a comunhão. Farão parte também a marimba da familia Díaz,  além da presença de duas bandas de crianças da Prelazia de Mixe que entoarão cantos para o ofertorio e a comunhão, enquanto o Mariachi Nuevo Tecalitlán ambientará alguns momentos antes e depois da missa.

Procissão do ofertorio

O prelado adiantou também que na oração dos fieis, após as petições, haverá um momento para a oração tradicional, que guiará “um principal”; já na procissão das oferendas estarão uma famíia tojolabal que levará as hóstias; uma familia zoque o vinho e a agua; uma familia mestiça a coleta que será feita para levantar fundos para coonstruir novos albergues para migrantes na Fronteira Comalapa e em Salto de Água.

Coleta para os migrantes

“O Papa concordou e foi aprovado pela Secretaria Geral da CEM, que a coleta que será feita em nossa Diocese, em 17 de janeiro de 2016, não será destinada para os gastos da visita, mas aos novos albergues para imigrantes”, precisou o Bispo de San Cristóbal de las Casas.

De acordo com o programa, o Papa dará a comunhão somente aos diáconos e aos ministros do altar. Após a comunhão será feita uma dança ritual.

Almoço com indígenas

O Papa Francisco almoçará na Sala Capitular da Cúria com 8 indígenas, acompanhado pelo Bispo Dom Arizmendi Esquivel e o Bispo Coadjutor Dom Enrique Díaz  Díaz. Após o encontro com enfermos idosos na Catedral, o Papa visitará no mesmo local o túmulo do Bispo da Diocese de los Altos, de Chiapas, Dom Samuel Ruíz García.

Dados sobre a realidade local entregues ao Papa

Dom Felipe Arizmendi indicou que em recente audiência privada que teve com o Papa no Vaticano, entregou a ele os dados mais relevantes “de nossa realidade” para que tenha as informações necessárias ao “preparara a homilía”.

Viagem ao México privilegia Guadalupe e necessitados

No documento “Visita del Papa a San Cristóbal de las Casas”, o bispo também enfatizou que “se confirma” que a visita do Papa ao México “é pela Virgem de Guadalupe e para estar próximo das pessoas e dos lugares onde existe maior necessidade”: Indígenas em San Cristóbal; violência em Michoacán e migrantes en Ciudad Juárez.   

Os encontros com famílias, crianças, jovens, políticos, bispos, religiosas, sacerdotes e outras pessoas são importantes, porém, não são a razão primeira de sua visita, observou.

O Papa Francisco estará em San Cristóbal de las Casas na manhã de 15 de fevereiro, onde na missa encontrará os povos indígenas. Na parte da tarde o Pontífice se dirige a Tuxtla Gutiérrz, onde terá um encontro com famílias e levará uma mensagem alusiva. (JE/cfe)

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Encontro do Papa com novo Presidente argentino já tem data

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Buenos Aires (RV) – O encontro do Papa Francisco com o novo Presidente argentino, Mauricio Macri, já tem data marcada: será em 22 de janeiro, segundo informaram fontes próximas à Bergoglio.

Através de uma carta que chegou às mãos do Presidente por meio da mãe do Ministro Jorge Triaca, o Papa havia proposto inicialmente uma reunião para o dia 25. Macri, por sua vez, respondeu ao Pontífice sugerindo a data de 22, devido ao retorno à Argentina previsto para o dia 23, o que foi aceito.

O novo presidente argentino, eleito em 22 de novembro passado, deverá participar da reunião de cúpula em Davos, na Suiça, no dia 20, de onde então partirá para o encontro com Francisco no Vaticano.

Quando Bergoglio iniciou o Pontificado, o então Chefe de Governo portenho viajou ao Vaticano acompanhado da esposa e filha, mantendo um encontro privado com o Santo Padre. Após, participou da cerimônia de posse.

O novo Embaixador argentino junto à Santa Sé, Rogelio Pfirtzer, havia recomendado a realização do encontro para março. “As relações estão fluindo normalmente após vários desentendimentos, mas o certo é que Macri viaje especialmente ao Vaticano para reunir-se com Francisco, talvez no mês de março ou abril”. No entanto, o Chefe de Gabinete, Marcos Peña, avaliou enfaticamente a proposta de Francisco para reunirem-se o quanto antes. (JE/infobae)

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Igreja no Brasil



Ebook explica o Ano da Misericórdia

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Brasília (RV) - A Comissão Jovem da CNBB, por ocasião do Ano Santo da Misericórdia convocado pelo Papa Francisco e inaugurado em 8 de dezembro deste ano, elaborou um ebook que servirá como descrição didática e prática sobre como viver este período.

No material, desenvolvido pelos Jovens Conectados, que fazem parte do setor juventude da CNBB, os leitores terão explicações sobre o que é preciso fazer para passar na Porta Santa e receber  indulgência, bem como quando a Igreja pede para os fiéis se confessarem durante o Ano Santo, o que é este tempo e quais são as Obras de Misericórdia que o Papa Francisco sugeriu que praticássemos.

Os interessados podem acessar o link e conferir o material. Clique aqui.

(GPress)

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Igreja no Mundo



Síria. Desaparece Pe. Dhiya Azziz. Não se exclui sequestro

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Damasco (RV) - Na manhã de 23 de dezembro, perdeu-se todo o contato com o padre franciscano Dhiya Azziz, 41 anos, Pároco de Yacoubieh, na Síria, que estava viajando em um táxi de retorno da Turquia, onde foi visitar a sua família ali refugiada. A notícia foi dada pela Custódia da Terra Santa que acredita na possibilidade “de que ele tenha sido levado por algum grupo”. Pe. Dhiya já tinha sido sequestrado por jihadistas em julho, mas conseguiu fugir.

 

Segundo comunicado divulgado pela Custódia da Terra Santa, Pe. Dhiya estava viajando de táxi. Havia outras pessoas no carro. Ele havia partido de Lattakia em direção de Yacoubieh, passando provavelmente por Hama, para chegar à sua paróquia para as festividades natalinas. Ele estava voltando da Turquia, onde foi visitar sua família que se refugiou ali depois da entrada de milicianos do autoproclamado Estaod Islâmico, em Karakosh (Iraque), seu país natal.

Último contato telefônico

O último contato telefônico foi no dia 23 de dezembro, às 9 horas. Desde então, ninguém sabe onde ele está. Ele deveria ter chegado a Yacoubieh no início da tarde de 23 de dezembro. Não há notícia de nenhum os passageiros.

Estamos tentando entrar em contato com as várias facções locais – continua o comunicado - para ver se alguém é capaz de nos dar informações. Até agora sem resultado. É lícito pensar que ele foi levado por algum grupo. Estamos fazendo todo o possível para entender quem é esse grupo. A situação altamente caótica do país não nos permite fazer muito, infelizmente. Se tivermos mais notícias, notificaremos.

Convidamos todos à oração e à solidariedade para com o Pe. Dhiya, para com seus paroquianos, e os coirmãos na Síria, os pastores e todos aqueles que trabalham neste país para fazer o bem, finaliza o comunicado da Custódia da Terra Santa. (SP)

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Também em 2015, muitos cristãos perseguidos e esquecidos

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Roma (RV) - “Rezemos pelos cristãos que são perseguidos, muitas vezes com o silêncio vergonhoso de tantos". Foi o que escreveu no seu tuite deste domingo, o Papa Francisco. Da África ao Oriente Médio, também 2015 foi um ano em que, infelizmente, em muitas partes do mundo, os cristãos foram vítimas de discriminações e perseguições. Se os nossos pensamentos se voltam imediatamente para as atrocidades perpetradas pelas milícias do autodenominado Estado islâmico, o quadro das perseguições anticristãs é muito maior do que normalmente se pensa. É o que sublinha à Rádio Vaticano, a porta-voz na Itália da Ajuda à Igreja que Sofre (AIS), Marta Petrosillo:

R. - Infelizmente o ano de 2015 confirma a tendência que nós da Ajuda à Igreja que Sofre identificamos já há alguns anos, ou seja, o aumento da perseguição contra os cristãos. Precisamente em outubro passado, apresentamos o nosso relatório sobre a perseguição anticristã, intitulado "Perseguidos e esquecidos". Assim, vemos, em primeiro lugar, um aumento na pressão do extremismo islâmico, um aumento que encontramos certamente na África, onde Boko Haram, além da Nigéria, começa a estender a sua ação também aos países vizinhos. Passando da África para o Oriente Médio, a ação do autodenominado Estado Islâmico continua a esmagar a comunidade cristã. Houve inúmeros ataques a igrejas, e Aleppo, que sempre foi um dos redutos do cristianismo na Síria, se esvaziou dramaticamente de cristãos: de 150 mil que eram antes da crise, em 2011, hoje há apenas 50 mil. O Estado Islâmico continua a sua dramática ação também no Iraque, onde os cristãos sofrem discriminação, também a nível político. Na Ásia, não podemos deixar de citar o Paquistão e fazer um aceno à Indonésia, que vive uma situação pouco conhecida. Também ali os cristãos sofrem, especialmente na província de Aceh, onde impera a sharia e onde em outubro do ano passado, foram atacadas várias igrejas. Não é só o fundamentalismo islâmico a atacar os cristãos, mas também, por exemplo, o hindu. Na Índia, temos visto um aumento dos ataques contra os cristãos. Em particular, está se espalhando uma prática com a tentativa dos fundamentalistas hindus de converterem ao hinduísmo cristãos e muçulmanos.

P. - Sempre mais cristãos de diferentes áreas do mundo, são forçados entre mil sofrimentos e dificuldades a escapar ...

R. - O aumento do êxodo cristão, particularmente do Oriente Médio, está atingindo proporções dramáticas, tanto que há comunidades em risco. Por exemplo, o Iraque corre o risco de se esvaziar de sua comunidade cristã. Também da Síria há relatos, por exemplo, de ônibus, que duas ou três vezes por semana partem dos principais bairros de Damasco para levar os jovens cristãos à Europa, porque na Síria já não há qualquer perspectiva. Mas também da Itália temos a confirmação de associações que trabalham com refugiados que nos últimos anos houve um aumento de 30 por cento dos refugiados cristãos que chegam à nossa costa e, por exemplo, muitos casos de cristãos nigerianos. Uma bela história é a dos gêmeos que desembarcaram nos meses passados, e que serão batizados neste mesmo mês no Salento.

P. - Há países onde, ao contrário neste 2015 se registraram melhorias na situação dos cristãos ...

R. - Sim, há exemplos de melhoramentos, no que diz respeito também ao diálogo inter-religioso. Penso na República Centro-Africana, que se beneficiou muito com a recente visita do Papa Francisco, que realmente deu um novo impulso à distensão do diálogo inter-religioso. A comunidade muçulmana local apreciou muito a atenção do Papa Francisco aos fiéis muçulmanos, e do país nos chega um testemunho da igreja local da convicção de que esta visita possa marcar um novo início e uma distensão nas relações inter-religiosas. (SP)

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Coincidência das Festas do Natal e do Mouloud: um convite à unidade

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Niamei (RV) – “Neste ano a festa de  Mouloud e a festa de Natal foram celebradas a poucas horas uma da outra. Este sinal nos  convida, cristãos e muçulmanos, ao diálogo para levar a paz ao mundo em nome de nossa fé comum em Abraão, antepassado de todos os crentes”. Foi o que afirmaram Dom Laurent Lompo, Arcebispo de Niamei, capital do Níger, e Dom Ambroise Ouedraogo, Bispo de Maradi, na mensagem por ocasião das festas de final de ano.

Um conceito reiterado pelos dois Bispos, Ordinários das duas circunscrições eclesiásticas do Níger, na mensagem dirigida à comunidade muçulmana pela festa de Mouloud (conhecida também como Maouloud ou Mawlid em outros países), que celebra o nascimento do Profeta Maomé, que neste ano foi celebrada em 24 de dezembro. A coincidência não ocorria há 457 anos.

“É um sinal de Deus Onipotente que nos convida à unidade na diversidade enquanto crentes”, lê-se na mensagem enviada à Agência Fides. Os dois prelados sublinham que “a atualidade do nosso país nos convida, cristãos e muçulmanos, a encarnar o amor, o perdão, o respeito pelo outro no concreto das relações pessoas, para garantir a paz e fazer crescer a unidade nacional”.

Também o Arcebispo de Dakar (Senegal), Dom Benjamin Ndiaye, desejou na mensagem de Natal que “a proximidade das festas muçulmana de Maouloud e do Natal cristão, contribua a uma maior comunhão dos crentes, na oração e amor fraterno”. (JE)
 

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Arcebispo Shevchuk: em meio a sofrimentos, paz para a Ucrânia

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Kiev (RV) - O coração da mensagem de Natal do arcebispo-mor de kiev, Sviatolslav Shevchuk, chefe do Sínodo da Igreja greco-católica ucraniana, é uma invocação à paz para “os grandes sofrimentos” da Ucrânia. 

No documento, o prelado recorda que “a paz é uma das expressões principais do amor de Deus por seu povo”. Ela não é somente “uma mera ausência de guerra”, mas implica “a união e a reconciliação com Cristo, fonte de paz para o mundo inteiro”.

Pedir a Deus que conceda a paz para a Ucrânia

Em seguida, olhando para a dramática situação no país, de há muito devastado pelo conflito com os rebeldes pró-russos, o arcebispo-mor escreve:

“Com a ajuda de Deus, sobrevivemos outro ano de guerra. Os sofrimentos e as provações do nosso povo não acabaram, mas sobrevivemos em meio a penas incomensuráveis, sangue e lágrimas” e “tivemos que repensar o valor e o significado das palavras paz, misericórdia, coragem, humanidade e responsabilidade”.

Tudo isso “encontra-se radicado na oração, com a qual, todos juntos, continuamos implorando a Deus que nos conceda a paz”, reitera o arcebispo-mor de Kiev.

Solidariedade e compaixão são o verdadeiro caminho da paz

Daí, o chamado do arcebispo ucraniano a “ser solidários” com os soldados do front, com aqueles que perderam familiares e amigos por causa do conflito, com ”os sofrimentos dos feridos e dos prisioneiros”, porque “em meio a essas grandes necessidades, às dificuldades econômicas, à corrupção ainda presente em todos os lugares e à falta de uma gestão política eficaz, não perdemos a compaixão pelo próximo, mas nos tornamos mais responsáveis e mais corajosos em defender a sua dignidade”.

“Solidariedade, compaixão e confiança nos dão esperança em Deus e nos revelam o verdadeiro caminho da paz”, acrescenta o prelado.

Acolher os deslocados, gesto e misericórdia

Ademais, o arcebispo-mor de Kiev exorta os fiéis a “celebrar o Natal junto com os deslocados, com quem perdeu seus entes queridos e seus bens”, a fim de que “neste Ano Santo da misericórdia as portas de toda casa possam tornar-se as portas da misericórdia do Senhor”.

“Acolhendo os refugiados, os pobres e os sofredores, damos as boas-vindas em nossas casas, em nossas famílias e em nossas comunidades, ao Filho de Deus, fonte da paz”, ressalta ainda o prelado.

Prescindindo da fé que os refugiados praticam, o apelo do arcebispo-mor Shevchuk é a acolhê-los, ir ao encontro deles, “com a oração e com gestos de misericórdia”.

Conforto e esperança são radicadas em Cristo

Por fim, o prelado envia a todos os ucranianos, inclusive aos “da diáspora”, “palavras de conforto e esperança, radicadas em Cristo Salvador”. “Possa o Menino Jesus ouvir nossas orações, conservar a paz no país e infundir sobre ele a bênção celeste”, conclui a mensagem. (RL)

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Patriarca da Igreja Ortodoxa Russa visitará Cuba

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Moscou (RV) - "A visita de Sua Santidade o Patriarca à Ilha da Liberdade em fevereiro do próximo ano vai se tornar um importante passo na solidificação das relações entre a Igreja Russa e as autoridades cubanas, bem como com as pessoas de nossos países. Essas relações têm sido tradicionalmente amigáveis”. Foi o que afirmou o Presidente do Departamento para as Relações Externas da Igreja Ortodoxa Russa, o Metropolita Hilarion de Volokolamsk, citado pelo Departamento de Informação sinodal. 

O Primaz da Igreja Russa tem sido repetidamente convidado por dirigentes cubanos para visitar o país, informou o Metropolita. O líder cubano Raul Castro foi o primeiro chefe de Estado estrangeiro a encontrar o Patriarca Kirill após sua entronização. O Patriarca já havia visitado Cuba precedentemente, em 2008, quando era chefe do Departamento Sinodal de Relações Externas da Igreja, ocasião em que se reuniu com os líderes cubanos e expoentes da sociedade civil. "No entanto, esta será sua primeira visita como Patriarca", salienta o Metropolita.

Em 2016, o Patriarca Kirill também planeja visitar o Monte Athos para liderar as festividades por ocasião do milênio da presença dos monges russos na Montanha Sagrada, acrescentou Volokolamsk.

Ademais, Kirill recebeu uma carta do Patriarca Neófito da Bulgária convidando-o para participar da canonização do Arcebispo Seraphim (Sobolev) de Boguchar, um destacado representante da comunidade religiosa russa emigrante, que está enterrado em uma igreja russa em Sofia.

"Se esta canonização tiver lugar em 26 de fevereiro 2016, dia em que se recorda a morte do Arcebispo Seraphim, Sua Santidade poderá visitar a capital da Bulgária para participar das festividades conjuntas da Igreja Ortodoxa da Bulgária, por ocasião do novo santo", observou.

Existem outras viagens planificadas ao exterior, mas o formato e as datas ainda serão confirmados.  (JE)

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Mosteiro trapista na Argélia será reaberto em abril de 2016

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Argel (RV) –  O Presidente dos Bispos católicos da Argélia, Dom Paul Desfarges, anunciou no domingo, 27, a reabertura do Mosteiro de Tibhirine, na Província de Medea, Argélia, a partir de abril de 2016. O prelado afirmou que religiosos têm visitado regularmente o local nos últimos anos. 

Falando em entrevista ao canal árabe da CNN, Dom Desfarges precisou que a retomada das atividades neste mosteiro se dará imediatamente após a celebração do 20º aniversário do assassinato dos sete monges, em março de 1996, por obra de um grupo armado.

Interpelado sobre o resultado das investigações do assassinato dos monges, o Arcebispo de Argel assegurou que o caso está em andamento, não obstante que para a comunidade religiosa existe a convicção de que tenham sido assassinados por terroristas.

O mosteiro de Tibhirine, também conhecido como Notre Dame de l´Atlas, foi fundado em 1938, tornando-se- abadia em 1947. Em dezembro de 1993,  grupos islamistas obrigam os estrangeiros a deixar o país. Os monges trapistas decidem permanecer e são assassinados. O irmão Jean Pierre Schumacher foi um dos dois monges que se salvou da morte no massacre em 1996 e não deixou de rezar pela conversão dos extremistas muçulmanos que assassinaram os sete membros de sua comunidade. 

O drama vivido pelos monges trapistas chegou às telas pelas mãos do cineasta Xavier Beauvois, através do filme “Dos Homens e dos Deuses” (2010).(JE)

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Igreja EUA: de 3 a 9 de janeiro, Semana Nacional das Migrações

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Washington (RV) - “Era estrangeiro e me acolhestes”: o tema da Semana Nacional das Migrações, que se realizará nos EUA de 3 a 9 de janeiro de 2016, é inspirado num versículo de Mateus (Mt 25,35). Realizado anualmente, o evento é organizado pela Conferência Episcopal Estadunidense (Usccb).

“O apelo a acolher o estrangeiro desempenha um papel importante na vida dos fiéis cristãos, em particular, para aqueles que trabalham no âmbito das migrações”, lê-se na nota dos bispos.

Migrante precisa do suporte da comunidade local

“O migrante sai de uma nação para outra e é um estrangeiro” que realmente se encontra tendo que enfrentar numerosas dificuldades, entre as quais, “uma língua não-familiar” e “costumes diferentes”, prossegue a nota.

Por isso, “o migrante necessita do suporte das comunidades locais, a fim de que possa adaptar-se ao novo ambiente da melhor forma possível”, ressaltam os bispos.

A Semana Nacional das Migrações teve início nos EUA 26 anos atrás, com o objetivo de sensibilizar os fiéis e os agentes eclesiais sobre o tema dos migrantes.

Atenção particular no Jubileu da misericórdia

Programada todos os anos para o mês de janeiro, a iniciativa antecipa, num certo sentido, o Dia Mundial do Migrante e do Refugiado, que se celebra no dia 17 do mesmo mês.

O Papa sempre difunde uma mensagem para a ocasião: o tema escolhido para a edição 2016 foi “Migrantes e refugiados nos interpelam. A resposta do Evangelho da misericórdia”, com uma clara referência ao Jubileu extraordinário da Misericórdia, oficialmente iniciado neste 8 de dezembro – solenidade da Imaculada Conceição de Nossa Senhora – e que se estenderá até 20 de novembro do próximo ano – solenidade de Nosso Senhor Jesus Cristo Rei do Universo. (RL)

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Formação



Missão Continental: desafio da Igreja está em ser presença no mundo

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Cidade do Vaticano (RV) - Amigo ouvinte, voltamos ao nosso quadro semanal “O Brasil na Missão Continental”. Projeto de animação missionária oriundo da Conferência de Aparecida, a Missão Continental constitui resposta significativa na América Latina e Caribe ao chamado da Igreja à nova evangelização. 

Continuamos na edição de hoje com a participação do reitor do Pontifício Colégio Pio Brasileiro, Pe. Geraldo Maia, sacerdote do clero da Diocese de Uberaba, Minas Gerais.

Em sua terceira e última participação neste espaço, o reitor do Pio Brasileiro – a quem agradecemos pela significativa contribuição – nos oferece uma breve reflexão sobre a atuação da vida Igreja nos tempos atuais, a partir da V Conferência Geral do Episcopado Latino-Americano e do Caribe, realizada em Aparecida, SP (2007), e agora com o Pontificado do Papa Francisco.

Tendo precedentemente destacado a caminhada pós conciliar da Igreja na América Latina através das Conferências gerais do nosso episcopado, em suas considerações Pe. Geraldo atém-se agora aos nossos dias afirmando que o grande desafio da Igreja está em ser esta presença no mundo, ser uma Igreja no meio do povo, uma Igreja em saída, como nos pede o Papa Francisco.

Destaca nessa atuação da Igreja a opção preferencial pelos pobres, que teve uma abertura no Concílio Vaticano II e que na América Latina encontrou uma ressonância muito forte. “Ser uma Igreja do lado dos oprimidos, uma Igreja samaritana”, afirma ele. Vamos ouvir. (RL)

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"Porta Santa do Mar" acolhe imigrantes no sul da Itália

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Reggio Calabria (RV) – A cidade de Reggio Calabria, no sul da Itália, é uma das portas de entrada para milhares de imigrantes que cruzam o Mediterrâneo.

O último desembarque foi registrado no dia de Natal, quando 371 pessoas chegaram ao porto da cidade depois de serem resgatadas pela Guarda Costeira Italiana. Na embarcação, não havia crianças.

No cais do porto, onde receberam uma fatia de panetone, estava também o Arcebispo de Reggio Calabria, Dom Giuseppe Fiorini Morosini. “Nós hoje estamos celebrando o Natal. Talvez é a primeira vez que o festejamos cristianamente, acolhendo”, disse ele.

Para receber os migrantes, estava presente também a missionária brasileira scalabriniana Maria Helena Aparecida.

Fluxo intenso

Em 2015, a cidade recebeu o número recorde de desembarques, colocando à dura prova a estrutura da cidade e da própria Igreja.

Neste Jubileu da Misercórdia, após abrir a Porta Santa da Catedral de Reggio Calabria, o Arcebispo decidiu abrir a “Porta da misericórdia do mar”, “para pedir perdão pelos fechamentos da Europa”. A Porta Santa foi aberta justamente no cais do porto, na tenda de acolhimento dos refugiados. Quem nos fala desta iniciativa é a Ir. Lina Guzzo, scalabriana, que morou muitos anos no Brasil: 

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Especial: Jovens que sobreviveram à travessia do Mediterrâneo

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Cidade do Vaticano (RV) - Neste último especial jovens de 2015 vamos recordar a reportagem que a Rádio Vaticano mandou ao ar em abril, quando o naufrágio de uma embarcação deixou ao menos 700 mortos no Mediterrâneo. Nossa equipe conversou com os sobreviventes da tragédia. Recordamos neste final de ano, quando os números da Organização Internacional para as Migrações revelam que mais de 1 milhão de migrantes chegaram à Europa neste ano, e mais de 4 mil não sobreviveram à odisseia. 

 

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Atualidades



Coreia e Japão selam acordo histórico sobre "mulheres de conforto"

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Seoul (RV) – Os governos do Japão e da Coreia do Sul chegaram a um acordo de dimensões históricas para redimir a controversa questão das “mulheres de conforto”, obrigadas a trabalhar como escravas do sexo para os soldados japoneses, antes e durante a II Guerra Mundial. Tóquio anunciou a destinação de 1 bilhão de Yenes (cerca de 8,3 milhões de dólares) para um fundo – administrado por Seul – para garantir “o maior bem-estar possível” às sobreviventes. O Primeiro Ministro japonês Shinzo Abe também expressou através do seu Ministro do Exterior, “desculpas de coração” pelo ocorrido. 

Trata-se, no momento, de um acordo preliminar assinado em Seul pelos Ministros do Exterior dos dois países. Fumio Kishida, representante do Sol Nascente, chegou na manhã desta segunda-feira, 28, na capital sulcoreana. O Ministro coreano Yun Byung-se, declarou por sua vez, que “Abe, como Primeiro Ministro japonês, oferece de coração as suas desculpas por todos aqueles que sofreram muita dor e receberam feridas muito difíceis de curar, quer do ponto de vista físico como mental”.

A questão havia sido aberta em 1965, quando quer Tóquio como Seul, começaram a libertar-se do controle administrativo dos Estados Unidos imposto ao final do conflito mundial. Segundo os coreanos, as “mulheres de conforto” eram cerca de 400 mil, raptadas ou enganadas com a proposta de trabalhar nos bordeis ou nas casernas japonesas espalhadas pela Ásia. Para os japoneses tratou-se de um tráfico de seres humanos que teria envolvido no máximo 40 mil pessoas, orquestrado por privados, e não por representantes do Exército ou do Executivo.

Atualmente as sobreviventes são pouco mais de 50. O Papa Francisco encontrou algumas delas na missa conclusiva de sua viagem apostólica à Coreia, na Catedral de Myeong-dong, em Seul, em 18 de agosto de 2014.

A Coreia foi colônia japonesa de 1910 à 1945. Durante a coletiva de imprensa que concluiu o encontro, Kishida declarou: “Baseando-se no fato de que a questão deixou profundas feridas na honra e na dignidade de muitas mulheres por causa do envolvimento do Exército japonês, o Sol Nascente se sente muito responsável”.

O acordo abre caminho para a ampliação das relações bilaterais entre as duas nações, dilaceradas pela presença chinesa na área. Segundo algumas fontes coreanas, as desculpas oficiais manifestadas por Shinzo Abe, acontecerão durante um encontro bilateral que terá lugar nos Estados Unidos em março de 2016, à margem de um encontro de desarmamento nuclear. A partir daquele momento, os analistas de ambas as nações são concordes em afirmar que Seul e Tóquio “farão de tudo” para fortalecerem-se de modo recíproco. (JE/Asianews)

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ONU espera iniciar negociações de paz na Síria em 25 de janeiro

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Genebra (RV) - O mediador da Organização das Nações Unidas (ONU) Staffan de Mistura deverá se reunir a partir de 25 de janeiro, em Genebra, na Suíça, com representantes do governo e da oposição na Síria, com vista às negociações de paz no país.

Staffan de Mistura disse que "conta, neste processo, com a total cooperação das partes sírias envolvidas" e acrescenta que "os desenvolvimentos no terreno não devem atrapalhar" o processo.

Síria pronta a participar

Na quinta-feira (24), o governo sírio afirmou que está "pronto para participar" das negociações sobre a Síria, sob a égide das Nações Unidas, no fim de janeiro, mas condicionou sua participação ao acesso prévio à "lista da delegação da oposição" que estará na mesa das negociações.

O comunicado da ONU faz referência às declarações de Viena, de outubro/novembro últimos, e à declaração de Genebra, de 2012, que estabelece os parâmetros de uma transição política controversa. Na semana passada, os 15 membros do Conselho de Segurança da ONU aprovaram, por unanimidade, uma resolução confirmando um roteiro para uma solução política para a guerra civil na Síria.

Além das negociações entre a oposição e o governo sírio e de um cessar-fogo, o texto aprovado prevê a criação de um governo de transição no prazo de seis meses e a realização de eleições dentro de um ano e meio.

Destino de Assad

Porém, o destino do atual presidente sírio no âmbito da transição continua a dividir as grandes potências, com os países ocidentais e a oposição síria a defenderem a retirada de Bashar al-Assad, algo a que a Rússia se opõe. "Os sírios já sofreram o suficiente, a sua tragédia tem consequências em toda a região e para além dela", dizem as Nações Unidas em comunicado.

Para a ONU, os sírios "merecem o total empenho de todos os seus representantes, que devem mostrar liderança e visão de longo prazo de modo a superar as suas diferenças para o bem da Síria". (SP)

 

 

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