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Sumario del 29/12/2015

Papa e Santa Sé

Igreja na América Latina

Igreja no Mundo

Formação

Atualidades

Papa e Santa Sé



Retrospectiva 2015: Um ano com o Papa Francisco

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Cidade do Vaticano (RV) – O terceiro ano de Pontificado levou Francisco à Ásia, América e África. O Papa também visitou a periferia da Europa, rezou diante do Santo Sudário em Turim e visitou o Santuário de Nossa Senhora de Pompeia.

O ano que termina foi marcado pela proximidade do peregrino da Misericórdia aos últimos: lavou os pés de detentos em uma penitenciária de Roma, abraçou o filho de um interno no presídio de Palmasola na Bolívia e visitou um campo de refugiados na África.

Para recordar este ano em que Francisco abriu o Jubileu da Misericórdia, a Rádio Vaticano preparou uma retrospectiva em que lembramos os momentos mais marcantes do ano do Papa.

Assista em VaticanBR

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Vaticano: as principais notícias de 2015

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Cidade do Vaticano (RV) – O Jubileu da Misericórdia, as viagens, a Encílica Laudato Si, o Sínodo, as reformas da Cúria: o ano de 2015 foi um ano particularmente denso de eventos no Vaticano.

Confira em ordem cronológica os principais fatos e notícias que marcaram o ano de Francisco e da Santa Sé: 

Janeiro

12 - Francisco parte para Sri Lanka e Filipinas  

18 - Recorde de fiéis na missa presidida pelo Papa em Manila: 7 milhões de pessoas  

19 - De volta a Roma, Francisco diz: “Católicos não sejam coelhos, a paternidade seja responsável”  

Fevereiro

6 - Duchas para os sem-teto são montadas sob as colunas da Praça São Pedro  

9-11 - Reunião do Papa com os cardeais do C9 para a reforma da Cúria Romana

14 - Francisco cria 20 novos cardeais durante o Consistório  

21 - Bergoglio recebe Angela Merkel no Vaticano  

Março

13 - Papa anuncia o Jubileu extraordinário da Misericórdia  

21 - Papa em Nápoles fala de corrupção e encontra monjas de clausura

Abril

2 - Quinta-Feira Santa, Francisco lava e beija os pés de 12 detentos, entre os quais uma criança  

11- Publicada a Bula de convocação do Ano Santo: uma Porta Santa aberta em cada Diocese ou santuário  

12 - Bergoglio fala do genocídio dos armênios

13-15 - Reunião do Papa com os cardeais do C9 para a reforma da Cúria Romana

Maio

16 - Pontífice recebe Abu Mazen, da Autoridade Nacional Palestina  

Junho

6 - Francisco visita Sarajevo como peregrino de paz  

7 - Papa abre no Vaticano dormitório para moradores de rua  

8-10 - Reunião com os cardeais do C9, para a reforma da Cúria Romana

18 – Publicada a Laudato sì, a encíclica ecológica do Papa  

22 - Pontífice em Turim para venerar o Santo Sudário. Encontro histórico com os valdenses  

Julho

5 - Papa Francisco vai à América do Sul para visitar Equador, Bolívia e Paraguai  

26 - Apelo do Papa pela libertação do padre Dall’Oglio e dos bispos ortodoxos sequestrados  

Agosto

7 - Bergoglio: “Rejeitar os migrantes é um ato de guerra”  

21 - Papa vai à missa na Basílica Vaticana e senta-se entre os fiéis  

28 - Morre Jozef Wesolowski, ex-núncio apostólico processado no Vaticano por pedofilia  

Setembro

1º - Jubileu: sacerdotes poderão absolver pecado do aborto  

6 - Apelo do Papa: “Cada igreja acolha uma família de migrantes”  

8 - Processos mais rápidos para nulidades matrimoniais  

14-16 - Reunião do Papa com os cardeais do C9 para a reforma da Cúria Romana

19 - Papa visita a Cuba e se encontra com Fidel

22 - Francisco: “Eu comunista? Nunca disse coisas fora da Doutrina Social da Igreja”  

24 - Discurso de Francisco no Congresso dos EUA: “Chega de armas e de pena di morte”  

Outubro

4 - Abertura do Sínodo sobre a Família  

14 - Papa pede perdão pelos escândalos em Roma e no Vaticano  

16 - Pontífice visita um novo dormitório para sem-tetos  

24 - Encerramento do Sínodo  

Novembro

2 - Detenções no Vaticano sobre fuga de notícias  

8 - Papa sobre Vatileaks: “Roubar documentos é crime”  

15 - Pesar de Francisco pela tragédia em Paris: “A violência em nome de Deus é uma blasfêmia”  

25 - Papa visita a África, com etapas em Quênia, Uganda e República Centro-Africana  

29 - Francisco abre a primeira Porta Santa em Bangui  

Dezembro

8 - Abertura da Porta Santa na Basílica Vaticana. Francisco abraça Bento XVI.

Primeiros 1 mil dias do Pontificado de Francisco

10-12 - Reunião do Papa com os cardeais do C9 para a reforma da Cúria Romana

13 - Papa abre a Porta Santa de S. João de Latrão. Francisco convida a prosseguir o caminho depois do histórico acordo de Paris sobre o clima  

18 - Abertura inédita da Porta Santa da Caridade num albergue da Caritas romana  

25 - Benção Urbi et Orbi: paz no Oriente Médio, Síria e Líbia; chega de atrocidades. Socorrer e acolher imigrantes. Políticos se empenhem para dar esperança aos desempregados 26 - Cristãos mortos nas Filipinas. Papa: “silêncio vergonhoso diante das perseguições dos cristãos” 

27 - Jubileu das Famílias. Francisco: “a família é o lugar privilegiado do perdão”

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Dom Becciu: ano do Papa marcado pela misericórdia

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Cidade do Vaticano (RV) – O Jubileu da Misericórdia, as viagens apostólicas, o Sínodo sobre a Família e a reforma da Cúria. Estes foram alguns dos temas e momentos fortes vividos pelo Papa Francisco em 2015. A este respeito, a Rádio Vaticano conversou com o Arcebispo Angelo Becciu, Substituto da Secretaria de Estado, que iniciou a sua reflexão precisamente a partir do Ano Santo convocado pelo Papa Francisco: 

“Aquilo que me tocou e que mantenho na minha memória é o momento em que o Papa me comunicou, manifestou a ideia de convocar o Ano Santo. Vi nele tanta alegria, tanta alegria, porque era e está consciente de oferecer ao mundo uma possibilidade única: isto é, experimentar a Misericórdia de Deus. E depois, também o fato de ter escolhido as várias Portas Santas indica, no Santo Padre, o desejo de estender a todos - a todos! – a possibilidade de usufruir dos benefícios que o Ano Santo deve trazer. Não está preocupado pelas multidões oceânicas em Roma, mas está preocupado que cada um possa ter a maneira e a facilidade de experimentar a bondade, o amor misericordioso de Deus. Assim, para mim permanece impressa a alegria do Papa de poder convocar o Ano Santo”.

RV: O Sínodo da Família é outro marco deste ano de 2015 do Papa Francisco. Considera que o estilo sinodal, tão frequentemente evocado pelo Papa, esteja passando como mensagem na Igreja, não somente à cúpula?

“É certamente um desejo, mas eu diria que não é fácil. Não é fácil fazer passar esta mensagem e vivê-la. Porém, vejo ao redor tanta boa vontade. Devemos passar da mentalidade de uma Igreja piramidal a uma Igreja de comunhão, sabendo fazer conviver o aspecto hierárquico e o aspecto da comunhão. Isto que dizer fazer entrar o espírito, a arte da comunhão nas nossas várias estruturas, nas estruturas de assembleias: na paróquia, o conselho paroquial; nas dioceses, o conselho presbiteral e o conselho pastoral diocesano; assim como o Papa exerce e ajuda a viver em espírito de comunhão quando convoca o Sínodo. As próprias Conferências episcopais nas suas assembleias... Para nós é importante saber expressar as nossas opiniões e o Papa gostaria que cada fiel se sentisse responsável na fase de elaboração dos documentos ou dos momentos de decisão. Porém, viver sinodalmente, viver em comunhão estes momentos, significa sentir a liberdade de expressar a própria opinião e, ao mesmo tempo, ter a liberdade e o desapego das próprias opiniões para acolher aquelas dos outros. De nossa parte, não devem existir correntes de pensamentos, que forçam os outros a acolher as próprias ideias. Para nós é importante deixar espaço para que seja o Espírito Santo a conduzir as nossas ideias, as nossas decisões! Comunhão, todavia, não significa obscurecer ou eliminar o momento de autoridade, que deve intervir ao fazer a síntese das várias contribuições. Assim, não é fácil. Porém, vejo que se está tentando e se está procurando viver este aspecto de comunhão nos nossos momentos de assembleia”.

RV: A reforma da Igreja e da Cúria, em particular, foi um outro ponto forte em 2015 do Papa Francisco. Um projeto que avança. O senhor, que é um dos mais estreitos colaboradores do Pontífice, o que colhe deste desejo assim forte de reforma que o Santo Padre está imprimindo?

“O Papa – e o repetiu isto mais vezes – está determinado a levar em frente a reforma, a reforma da Cúria. Está decidido e está imprimindo ritmos importantes. Ao mesmo tempo, porém, falharíamos em relação ao Papa se disséssemos que a única preocupação dele seja a reforma da Cúria. Ele tem o olhar voltado para o mundo inteiro e existem tantos problemas... Nos damos conta, mesmo saindo de nossos edifícios, de como o mundo tem necessidade de ser evangelizado: a descristianização avança de maneira inexorável e vemos como os valores da Igreja são colocados de lado e sequer se tem o desejo de ouvir falar deles. Tudo isto preocupa o Papa! E não esquece a preocupação pelos cristãos perseguidos no mundo inteiro. Sim, nos preocupamos em reformar a Cúria, porém procuramos não nos voltarmo-nos demais sobre nós mesmos, mas ampliar o olhar para o mundo inteiro e sentimos a urgência de divulgar a Palavra de Deus”.

RV: Neste ano não faltaram situações e acontecimentos de perturbação, mesmo dentro do Vaticano. O Papa, porém, manteve uma serenidade que tranquiliza os fieis, que – o vimos tantas vezes – o amam realmente como um pai. Qual é a sua reflexão a este respeito?

“Antes de tudo, houve um acontecimento que fez sofrer tanto o Papa. Ao mesmo tempo, porém, não o abateu. Nos deu, antes pelo contrário, um exemplo de serenidade, de coragem e comunicou também a nós a necessidade e a vontade de seguir em frente, de não deixarmo-nos condicionar pelos acontecimentos negativos que acontecem ao nosso redor e sobretudo este acontecimento que ocorreu: falamos do assim chamado “Vatileaks”. A este propósito gostaria de dizer e gostaria de precisar que as duas pessoas que foram acusadas de terem divulgado os documentos, faltaram à confiança do Papa, mas faltaram também com o compromisso que haviam assumido com juramento, de manter secretos os documentos que teriam em mãos. Existem também dois jornalistas acusados de terem divulgado as notícias de maneira incorreta. Sobre este ponto gostaria de precisar isto: os jornalistas têm todo o direito de publicar as notícias que recebem... porque frequentemente nestes últimos tempos acusam o Vaticano de ser obscurantista e de usar métodos inquisitórios. Não se trata de colocar em discussão o direito deles de divulgar notícias, mas existem, isto sim, dúvidas em relação ao método, sobre o modo em como receberam as notícias! Existe um processo em andamento, o processo esclarecerá estas dúvidas”.

RV: Existe uma imagem deste ano de Francisco que o tenha tocado de modo particular, e que, na sua opinião, representa de certa forma o ano de 2015 do Papa?

“Imagens existem muitas... Talvez porque mais próxima a nós, ficou impressa em mim a imagem da abertura da Porta Santa em Bangui, na República Centro Africana. E isto porque - antes de tudo – sublinhou a predileção do Papa por aquele povo, por tantos anos sofredor e vítima de guerras fratricidas, e depois, porque aquele escancarar a porta, que é uma porta simples de uma catedral também simples, quis como que ser um grito, uma invocação a Deus Pai para que conceda a paz a este povo que tem direito de viver em paz e de não ser objeto de jogos por parte de potências estrangeiras. Tem direito de viver finalmente na serenidade e na tranquilidade. A própria missa que celebraram com o Papa foi um grito de alegria, um desejo deste povo de conhecer tempos mais bonitos para si e para os próprios filhos”. (JE)

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Papa abençoa jovens do Brasil e da América Latina

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Cidade do Vaticano (RV) – A tradicional Bênção Urbi et Orbi do Papa – que acontece na Páscoa e no Natal – é sempre uma ocasião para o Pontífice trazer à tona temas de interesse mundial, e recordar outros que já perderam o imediato apelo midiático internacional. Como é o caso da questão ucraniana e do acordo de paz na Colômbia, que Francisco recordou na mensagem deste ano.

O Papa também voltou a pedir a retomada do diálogo entre palestinos e israelenses, destacou a necessidade de novos acordos de paz na Líbia e no Iraque, sem contar na Síria, onde a guerra parece não ter fim. Bergoglio não esqueceu dos ataques terroristas de Paris e Beirute e nos “céus do Egito”, assim como as “atrocidades” em curso na África subsaariana.

Bênção aos jovens

Logo após conceder a Bênção Urbi et Orbi à cidade e ao mundo no dia 25, o Papa saudou os funcionários da Santa Sé que estavam trabalhando no dia de Natal.

Francisco, com muita amabilidade e gentileza, acolheu o pedido da Rádio Vaticano e abençoou os jovens brasileiros e latino-americanos.

Veja como foi em VaticanBR

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O Sacramento da Reconciliação nas palavras do Papa Francisco

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Cidade do Vaticano (RV) - “A misericórdia de Deus será sempre maior do que qualquer pecado”: escreve o Pontífice num novo tuíte lançado esta terça-feira (29/12). A frase é extraída da Bula de convocação do Jubileu “Misericordiae Vultus” (Rosto da Misericórdia).

No documento, o Papa Francisco convida a colocar novamente no centro, com convicção, o Sacramento da Reconciliação, porque permite experimentar a grandeza da misericórdia.

“Ninguém pode colocar um limite ao amor de Deus que perdoa”, escreve o Santo Padre no texto da Bula para o Jubileu. Porém, recordava no início deste ano, também o perdão tem uma condição:

“Não existe nenhum pecado que Deus não possa perdoar! Nenhum! Somente aquilo que é subtraído à divina misericórdia não pode ser perdoado, como quem se subtrai ao sol não pode ser iluminado nem aquecido” (Discurso aos participantes do Curso da Penitenciaria Apostólica, 12 de março de 2015).

Um dos sinais importantes do Ano Santo é a Confissão – disse Francisco durante uma audiência geral:

“Deus nos compreende também em nossos limites, nos compreende também em nossas contradições. Mais ainda, com o seu amor nos diz que propriamente quando reconhecemos nossos pecados, Ele se faz ainda mais próximo  de nós e nos impele a olhar para frente. Diz mais: que quando reconhecemos nossos pecados e pedimos perdão há festa no Céu. Jesus faz festa: essa é a sua misericórdia” (Audiência geral, 16 de dezembro de 2015).

O perdão dos pecados não é “fruto dos nossos esforços”, mas “dom do Espírito Santo” que nos cura. E “não é algo que podemos darmos nós. Não posso dizer: perdoo meus pecados. O perdão se pede, se pede a outro, e na Confissão pedimos o perdão a Jesus”:

“Alguém pode dizer: eu me confesso somente com Deus. Sim, você pode dizer a Deus ‘perdoai-me’, e confessar seus pecados, mas nossos pecados são também contra os irmãos, contra a Igreja. Por isso é necessário pedir perdão à Igreja, aos irmãos, na pessoa do sacerdote” (Audiência geral, 19 de fevereiro de 2014).

Recorrendo ao Sacramento da Reconciliação, também a vergonha é salutar:

“Também a vergonha é boa, ter um pouco de vergonha é salutar... A vergonha faz bem, porque nos torna mais humildes” (Audiência geral, 19 de fevereiro de 2014).

Porém, a Confissão “não deve ser uma tortura”. Os confessores devem ser respeitosos da dignidade e da história pessoal de cada um – exorta Francisco.

“Mesmo o maior pecador que se apresenta diante de Deus para pedir perdão é ‘terra santa’... a ser ‘cultivada’ com dedicação, cuidado e atenção pastoral.” “Todos deveriam sair do confessionário com a felicidade no coração, com o rosto radiante de esperança”:

“O Sacramento, com todos os atos do penitente, não implica que se torne um interrogatório cansativo, maçante e invasor. Pelo contrário, deve ser um encontro libertador e rico de humanidade, através do qual poder educar para a misericórdia, que não exclui, aliás, compreende também o justo compromisso a reparar, o quanto possível, o mal cometido” (Discurso aos participantes do Curso da Penitenciaria Apostólica, 12 de março de 2015).

O Santo Padre afirma que “nem o confessor por demais tolerante, nem o confessor rígido, é misericordioso”:

“O primeiro, porque diz: “Continue, isso não é pecado, continue, continue!” O outro, porque diz: “não, a lei diz...”. Mas nenhum dos dois trata o penitente como irmão, toma-o pela mão e o acompanha em seu percurso de conversão! (...) Misericórdia significa cuidar do irmão ou da irmã e ajudá-lo a caminhar” (Discurso aos participantes de um curso da Penitenciaria Apostólica, 12 de março de 2015).

(RL)

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Paz e ecumenismo nas intenções de oração do Papa em janeiro

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Cidade do Vaticano (RV) – No primeiro mês do ano de 2016, o Papa Francisco rezará pela seguinte intenção universal: “Para que o diálogo sincero entre homens e mulheres de diferentes religiões produza frutos de paz e de justiça”.

Diálogo para produzir paz e justiça: a intenção proposta ao Apostolado da Oração se inspira na Mensagem de Francisco para o Dia Mundial da Paz, celebrado em 1º de janeiro.

Para o Papa, as ameaças à paz são concretas e derivam sobretudo da indiferença pelo próximo e pela criação. Este comportamento é tão comum que o Papa o define como “globalização da indiferença”: um mal gerado, antes de tudo, pela indiferença que o homem nutre por Deus. 

O Jubileu da Misericórdia representa uma ocasião para refletir sobre o grau de indiferença que reside em nossos corações, para que a derrotemos e nos comprometamos em melhorar a realidade que nos circunda. 

O apelo final da Mensagem de Francisco é dirigido às lideranças políticas: rejeitar as guerras, cancelar a dívida dos países mais pobres e adotar políticas de cooperação que não lesem o direito dos nascituros à vida. 

o ecumenismo é a intenção pela evangelização para o mês de janeiro, recordando que no final do mês se realiza no hemisfério norte a Semana de Oração pela unidade dos cristãos: “Para que, através do diálogo e da caridade fraterna, com a graça do Espírito Santo, sejam superadas as divisões entre os cristãos”.

(BF)

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A volta do filho pródigo no coração da medalha do Jubileu

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Cidade do Vaticano (RV) – A partir de 4 de janeiro de 2016 a medalha oficial do Jubileu Extraordinário da Misericórdia estará disponível na Administração do Patrimônio da Sé Apostólica do Estado da Cidade do Vaticano e nas diversas sedes da Livraria Editora Vaticana (LEV).

O Pai que perdoa e acolhe o seu filho que retorna. Esta clássica imagem está impressa na medalha oficial do Jubileu da Misericórdia. Uma medalha de 50 mm de diâmetro que contém os símbolos e as palavras fundamentais para a vida de cada cristãos e que evocam imediatamente o significado profundo que o Papa Francisco quis dar para este Ano Santo Extraordinário.

Brasão do Papa Francisco

Numa das faces da medalha está impresso o brasão do Santo Padre com o contorno escrito em latim Iubilaeum Extraordinarium Misericordiae (Jubileu Extraordinário da Misericórdia). Embaixo, o nome da artista autora da obra, Mariangela Crisciotti, de 33 anos. Na borda, lê-se E Civitate Vaticana, “Da Cidade do Vaticano”, com o número da medalha.

No centro da medalha, uma imagem inspirada na pintura  “A volta do filho pródigo”, de Rembrandt

No verso, uma imagem baseada na célebre pintura de Rembrandt “A volta do filho pródigo”, inspirada na Parábola do Filho Pródigo, descrita no Evangelho de Lucas. Particularmente significativo é o fato de que uma das mãos do Pai nas costas de seu filho tem um traço claramente masculino, enquanto a outra feminino, como que querendo significar que o perdão é do Pai, mas passa pelo ministério da Igreja. No entorno está escrito In Aeternum Misericordia Eius, “Eterna é a sua misericórdia”, o refrão presente após cada versículo do Salmo 136 e que é citado três vezes na Bula de convocação do Jubileu, Misericordiae Vultus.

A riqueza dos símbolos cristãos

Cada exemplar vem acompanhado por um certificado de garantia, numerado, com um carimbo da Secretaria de Estado e da Casa da Moeda do Estado Italiano. A medalha é formada por um relevo em bronze, obra da escultora Daniela Fusco, ornamentado nas duas laterais por ramos de videira simbolizando a Eucaristia e evocando o Povo de Deus como a “Vinha do Senhor”, e o pavão, que na iconografia dos primeiros cristãos, simbolizava a ressurreição e a vida eternar. Uma vida, portanto infinita, como infinita é a Misericórdia do Pai. (JE)

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Pueri Cantores: Roma sedia congresso; Brasil será o próximo

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Cidade do Vaticano (RV) – Teve início nesta segunda-feira (28/12), em Roma, o 40° Congresso Internacional dos Pueri Cantores. Até o dia 1º de janeiro, 6 mil crianças e jovens do mundo inteiro, na capital italiana e no Vaticano, de uma série de eventos e concertos. 

Será também durante esse evento, no dia 1º de janeiro, que o Brasil será anunciado como sede do próximo Congresso Internacional, previsto para julho de 2017, em Brasília (DF). Um grupo de brasileiros do Coral do Mosteiro de São Bento da capital federal veio a Roma para participar do anúncio oficial e como “observadores” do encontro internacional.

O diretor do Coral do Mosteiro de São Bento de Brasília, Zoltan Paulinyi, disse que o encontro no Brasil é uma oportunidade para crianças compreenderem a importância da música.

“Isso é uma honra muito grande. É a primeira vez que um grupo brasileiro participa desse Congresso e será a primeira vez que ele será sediado no Brasil. É uma oportunidade para as crianças, mais os jovens, perceberem a importância da música na missa" disse. E acrescentou: “A importância da participação musical não só na missa como na vida. Vai ser um momento importante para as crianças brasileiras perceberem que têm uma voz única e insubstituível na arte, na música e na participação cantada na missa”, destacou.

Congresso em Roma

Na edição deste ano, o lema da turnê é Cantate Spem Vestram, que significa ‘Cantem a sua esperança’, e quer ser um chamado, um encorajamento, porque a riqueza espiritual, manifestada pelos jovens cantores, representa uma esperança para o mundo em que o corista é um ‘mensageiro’ da beleza, da paz e da esperança para o mundo de hoje.

O programa tem início com uma procissão e a passagem dos jovens na Porta Santa da Basílica de São Pedro. A cerimônia de abertura, na Sala Paulo VI, será presidida por Dom Rino Fisichella, o arcebispo que dirige o Pontifício Conselho para a Nova Evangelização, que coordena as atividades do Jubileu.

Na terça-feira (29/12), os cantores, divididos por países de proveniência, vão se exibir em igrejas de Roma. Na quarta, farão orações pela paz e concertos de esperança, ainda em igrejas da capital. Quinta-feira (31/12), participarão da missa para assistentes eclesiásticos no Pontifício Colégio Teutônico, no Vaticano, e farão ensaios para a missa de encerramento. O ponto alto do dia será a audiência com o Papa Francisco.

O repertório

De acordo com Paulinyi, durante o congresso, o repertório sacro é o ponto central das apresentações, mas o Coral dos Meninos Cantores também executa canções folclóricas e seculares.

“O repertório é extremamente abrangente. A Federação até estimula que os corais e os músicos tenham tanto repertórios sacros como secular, internacional e folclórico. Somos estimulados a apresentar o melhor da música nacional, local, internacional da música sacra, que é internacional. No Congresso, o repertório central é sempre um repertório sacro, que é o repertório do encerramento da missa”, afirmou.

A missa de encerramento do Congresso será na sexta-feira, dia 1º de janeiro, na Basílica de São Pedro, quando haverá o anúncio do Congresso Internacional de 2017 no Brasil.

Corais pelo Brasil

Para participar de um Coral dos Pueri Cantores, Paulinyi explicou que é necessário ingressar em um grupo membro da Federação Internacional.

“As pessoas precisam ingressar num coral membro da Federação Internacional. No Brasil, são apenas 14 corais, por enquanto. Então, quanto mais gente participar, mais esse movimento se expande no Brasil”, destacou o diretor brasileiro. (CM e PS)

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Igreja na América Latina



Continente americano: o mais perigoso para os Agentes de Pastoral

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Cidade do Vaticano (RV) – Faltando dois dias para o encerramento do ano de 2015 e, na esperança que nada de ruim aconteça, as estatísticas em relação aos Agentes de Pastoral católicos mortos desde o início do ano apontam uma queda em relação aos últimos dois anos. Os agentes de pastoral assassinados são 19 (14 sacerdotes, 4 religiosas e 1 leigo, voluntário da Caritas). Pela 7ª vez o Continente americano se destaca como a região com o mais alto número de agentes pastorais mortos (8)

África (4)

- Rep. Dem. Do Congo (1): Pe. Jean-Paul Kakule – 25 de fevereiro de 2015

- África do Sul (1): Irmã Gertrud Tiefenbacher (religiosa austríaca) - 18-19 de abril de 2015

- Nigéria (2): Pe. Onyeka – 31 de maio de 2015 e

Pe. Dennis Osuagwu – 15 de agosto de 2015


Europa (3)

- Espanha: (2): Pe. Adolfo Enríquez - 10 de março de 2015 e

Pe. Carlos Martínez Pérez – 16 de julho de 2015

- Itália (1): Pe. Lanfranco Rossi - 12 de abril de 2015


América (8)

- Colômbia (2): Pe. Fernando Meza Luna - 21 de março de 2015 e

Pe. Luis Alfonso León Pereira - 14 de julho de 2015

- México (2): Pe. Francisco Javier Gutiérrez - 6 de abril de 2015 e

Pe. Erasto Pliego de Jesúscuando - 13 de novembro de 2015

- Venezuela (1): Pe. Felix Pinto (encontrado morto a 20 de julho de 2015/ desaparecido no dia 15 de julho)

- Brasil (2): Pe. Antônio Alves de Almeida  (10 de junho de 2015) e

Irmã Odete Franciscana (24 de julho de 2015)

- Argentina (1): Pe. Luis Cortez (29 de agosto de 2015)


Ásia (4)

- Síria (1): Safouh Al-Mosleh, Caritas - 7 de abril de 2015

- Índia (2): Irmã Jose Mariya (abril de 2015) e

Irmã Amala Valummel (17 de setembro de 2015)

- Filipinas (1): Pe. Antonio Magalso (29 de setembro de 2015)


2013-2014

Enquanto em 2013 os agentes pastorais assassinados foram 23, em 2014 foram 26. (SP)

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Igreja no Mundo



Simpósio em Assis celebra os 75 anos da Pro Civitate Christiana

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Cidade do Vaticano (RV) - “A memória não é nostalgia do passado, mas é a coragem de caminhar ainda juntos, assumindo o valor hoje do testemunho. Porque, diante da hipertrofia dos meios e da atrofia dos fins, citando o Papa João XXIII, não é o Evangelho que muda, mas somos nós que começamos a compreendê-lo melhor.”

São palavras do bispo emérito de Viterbo – região italiana do Lácio - , Dom Lorenzo Chiarinelli, proferidas esta segunda-feira (28/12) no Simpósio promovido em Assis – região da Úmbria – para recordar os 75 anos da Pro Civitate Christiana e recorrer à herança de seu fundador, Pe. Giovanni Rossi, no 40º aniversário de seu falecimento, reporta o jornal vaticano "L'Osservatore Romano".

“Quando a memória tem o fascínio da utopia” foi o tema do encontro que se concluiu na noite desta terça-feira (29/12) em Assis, onde se voltou a apostar nas intuições do fundador e a partilhar, junto a algumas testemunhas, reflexões sobre a fé e sobre o patrimônio espiritual de um lugar que, sobretudo na segunda metade do Séc. XX, representou um autêntico ponto de referência não somente para a Igreja, mas também para boa parte do mundo laico.

O Simpósio quis ser um modo para repercorrer 75 anos de história nas imagens, nos rostos e nos passos de centenas de homens e mulheres, leigos e religiosos, que desde 1940 até hoje incansavelmente atuaram na sociedade “construindo pontes, diálogos, novas visões de um futuro de liberdade, de paz me de justiça”.

Hoje, como ao longo destes 75 anos, “o papel dos voluntários da Pro Civitate Christiana é fundamental porque anuncia nas encruzilhadas do caminho a Palavra de Cristo com espírito de testemunho e gratuidade, buscando difundir uma cultura do acolhimento”, explicou o bispo Chiarinelli.

Trata-se então de empreender uma nova viagem “aos cruzamentos da história”, onde, além da memória e da utopia, encontram espaço também os temas do acolhimento, do diálogo e da beleza, valores que ainda representam hoje a herança mais autêntica deste caminho.

Por isso vários representantes do mundo eclesial, religioso e cultural, entre os quais o prior de Bose, Enzo Bianchi, a cineasta Liliana Cavani, o missionário comboniano Alex Zanotelli, a teóloga Adriana Valerio, o pastor valdense Pawel Gajewski, e o rabino chefe da comunidade judaica de Florença Joseph Levi, foram convidados a Assis para debater e refletir.

“A utopia de Pe. Giovanni Rossi era a de uma Igreja não mera guardiã do passado e nem somente do passado com o presente, mas a de uma Igreja que, aberta ao diálogo e à escuta da Palavra, fosse precursora do futuro”, disse a presidente de Pro Civitate Christiana, Chiara De Luca. (RL)

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Indonésia: Banda Achém proíbe comemorações de Ano Novo

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Cidade do Vaticano (RV) - Pelo terceiro ano consecutivo os cidadãos cristãos da cidade de Banda Achém, capital da província de Achém (Indonésia), não poderão celebrar a festa do Ano Novo em locais públicos. O município é o único lugar na Indonésia que adota a Lei Sharia, uma interpretação extremista do livro sagrado do islamismo, o Alcorão.

O comunicado foi feito pelo vice-prefeito de Banda Achém, Zainal Arifin. Ele justificou que as comemorações não fazem parte da cultura islâmica. “Chegamos a um acordo com as lideranças sociais de Banda Achém que as celebrações para o ano novo estão proibidas, porque não são eventos do calendário islâmico e não fazem, portanto, parte da cultura islâmica”, destacou.

Não muçulmanos

A proibição vale apenas para os muçulmanos: “Do ponto de vista moral – destacou Arifin – é totalmente errado que os muçulmanos de Achém comemorem a festa de Ano Novo. Permitimos aqueles que não são muçulmanos de festejar a data, mas não devem fazê-la em público perturbando a população local”.

Illizza Sa'aduddin Djamal é a primeira prefeita de Banda Achém favorável às regras. A província, no entanto, é governada por Zaini Abdullah, ex-ministro do exterior e do Movimento por Achém Livre, grupo separatista islâmico que intermediou um acordo de paz com o governo da Indonésia. (PS)

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Formação



Desafios e sonhos: o ano das missionárias brasileiras no Haiti

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Cidade do Vaticano (RV) – Esta última reportagem de 2015 sobre o Ano da Vida da Consagrada dedicamos a nossas missionárias brasileiras no Haiti. 

O balanço é positivo, de desafios, avanços e conquistas, não obstante um período de tensão no início do ano, quando a violência no país atingiu também as comunidades religiosas.

A Rádio Vaticano contatou Rosângela Ferreira da Silva, religiosa das Missionárias de Jesus Crucificado. Rosângela é psicóloga e fala em nome de todas as missionárias brasileiras que integram o projeto intercongregacional da Conferência dos Religiosos do Brasil, da CNBB e da Cáritas Brasileira.

Com o povo que necessita de proximidade, de toque – como diz Ir. Rosângela – 2015 foi um ano de sonhos e de concretização desses mesmos sonhos. 

Clique acima para ouvir.

(BF)

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Atualidades



Crianças-soldado, "mártires inocentes" dos novos Herodes

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Roma (RV) - Instruções sobre como destruir uma posição inimiga em vez de um livro de escola. Uma metralhadora e doses de drogas em vez de um caderno e um lanche. Dezenas de milhares de menores -, meninos mas também cada vez mais meninas - são recrutados apesar de sua rejeição ao círculo infernal das crianças-soldado em muitas partes do mundo. Também o Papa Francisco rezou por elas na última mensagem Urbi et Orbi de Natal. Essas crianças podem ser incluídas entre aqueles Mártires Inocentes que a Igreja recordou na liturgia desta segunda-feira. A Rádio Vaticano conversou com Marco Rotelli, secretário-geral de INTERSOS, uma organização humanitária italiana, que funciona em todo o mundo para ajudar as pessoas em dificuldades, vítimas de catástrofes naturais, conflitos armados ou condições de exclusão extrema.

 

R. - O problema é que o fenômeno efetivamente está até mesmo aumentando: estima-se que pelo menos 250 mil crianças tenham sido recrutadas nos conflitos. É um fenômeno global: africano, médio-oriental, asiático, mas também centro-americano... E não são somente os meninos armados com AK-47, mas também as meninas - suas irmãs - frequentemente recrutadas para fins de exploração sexual, por razões logísticas, comida, cozinha etc.

P. - Entre aqueles que não deixam de lutar contra o fenômeno das crianças-soldado está a INTERSOS. Como vocês agem?

R. - Em dois níveis: o da prevenção e o da reintegração, reabilitação. A prevenção prevê por exemplo atividades que evitem o recrutamento espontâneo das crianças, a aproximação das crianças a pessoas ou grupos que poderiam levá-las às áreas de combate. Formação profissional, por exemplo: na Somália, centros de formação responderam e deteram um pouco a tendência de algumas famílias e alguns filhos de entrar nestes grupos, porque uma pequena renda e um meio de sobrevivência chega das novas capacidades. Quando se consegue a entrar em contato com essas crianças - ou porque expulsos do grupos ou porque feitos prisioneiros do exércitos que luta contra os grupos da oposição - a fase de reintegração na sociedade é extremamente difícil. Essas são pessoas que sofreram traumas, quase uma "lavagem" cerebral, e as próprias famílias têm enormes problemas para receber essas pessoas que fizeram objetivamente as piores coisas que um homem pode fazer. Imagine uma criança que efeito traumático sobre a psique pode ter...

P. – Há uma história também positiva, mesmo no drama?

R. - Sim, felizmente, há também algumas histórias positivas. Eu neste momento estou falando do Senegal, de Dacar, portanto muito perto do Mali. Algum tempo atrás, crianças, digamos, "libertadas" pelas milícias radicais islâmicos no norte do país, que lutavam contra o governo de Bamaco, na capital, foram mantidas em uma espécie de isolamento da sociedade, a fim de evitar o risco de retaliação por parte da sociedade contra as crianças, que haviam cometido violências e atos de guerra. Elas foram mantidas quase em segredo dentro de centros de recuperação em Mali e, aos poucos, com calma, recuperaram certa normalidade e também uma capacidade das famílias e da sociedade de acolhê-las. Algo muito semelhante ocorreu no Congo: neste caso eram meninas retirados da conhecida milícia do "Exército de Resistência do Senhor", que depois de anos foram abandonadas pela própria milícia, porque, provavelmente, não eram mais necessárias ou com a saúde muito precária para serem "úteis" à guerra. E também ali, mesmo com grande dificuldade, se conseguiu inseri-las, até mesmo em suas próprias famílias, nos vilarejos. No início, elas eram absolutamente estigmatizadas: as próprias famílias em relação à sociedade, mas também as famílias tinham grandes problemas e medo do que essas crianças poderiam fazer. Hoje, finalmente, estamos comemorando o sucesso dessas meninas que voltaram para suas comunidades. No entanto, esse infelizmente não é o destino de centenas de milhares de crianças. (SP)

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Consequências pessoais do uso abusivo de álcool

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Cidade do Vaticano (RV) - Prosseguimos com o tema do alcoolismo em nosso espaço de saúde.  

O alcoolismo é uma doença que afeta a saúde física, o bem estar emocional e o comportamento do indivíduo. No Brasil, estima-se que de 10 a 20% da população sofra deste mal. O álcool é classificado como um depressor do sistema nervoso central. 

O nosso entrevistado, o psiquiatra Dr. Erwin Hunter, especialista em álcool e droga pela Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) conversou conosco sobre esse tema. (MJ)

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A relação entre o vírus Zika e a microcefalia

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Cidade do Vaticano (RV) - Abordaremos em nosso espaço de saúde o tema da microcefalia,  uma condição neurológica rara em que a cabeça da pessoa é significativamente menor do que a de outros da mesma idade e sexo.  

A doença é provocada pelo vírus Zika responsável pelo desenvolvimento de uma doença febril que costuma apresentar um quadro clínico semelhante ao da febre Chikungunya, que é uma espécie de dengue mais branda.

Para falar sobre essa doença nós contatamos, em Brasília, o infectologista Dr. Pedro Luiz Tauil que nos dá algumas indicações. (MJ)

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Assembleia Popular da China aprova fim da política do filho único

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Pequim (RV) - A Assembleia Nacional Popular (ANP) da China aprovou no último dia 27 o fim da política do filho único, ao permitir a todos os casais ter dois descendentes, decisão que entrará em vigor em 1º de janeiro de 2016.

Os legisladores chineses aprovaram uma emenda à Lei da População e Planejamento Familiar, que permite encerrar mais de três décadas de uma política demográfica restrita no país mais populoso do mundo.

O Parlamento chinês ratificou, no final da sessão bimensal, a decisão aprovada pelo Partido Comunista Chinês (PCC) em 29 de outubro último, quando foi anunciada a medida histórica.

A política do filho único foi aliviada em dezembro de 2013, com a ampliação do número de exceções em que um casal poderia ter um segundo descendente. A medida aprovada agora pressupõe mais um passo nessa tendência.

Boom

Em 1979, o regime comunista chinês pôs em prática essa política para reduzir os problemas de superpopulação do país e, desde então, tem havido diferentes períodos de aplicação mais ou menos dura.

Os especialistas estimam que, como consequência dessa política se tenham evitado cerca de 400 milhões de nascimentos na China, que conta atualmente com mais de 1,3 bilhões de habitantes, provocando, paralelamente, um natural envelhecimento da população.

O governo chinês defendeu sempre que restringir a um só filho a descendência dos casais tornou possível o desenvolvimento econômico do país e a saída da pobreza de milhões de pessoas.

No entanto, essa política provocou inúmeros abortos forçados, privou de educação ou saúde os segundos e terceiros filhos e detenções em prisões oficiais para os casais que não cumpriram a lei. (SP)

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