Noticiário da Rádio Vaticano Noticiário da Rádio Vaticano
RedaÇão +390669883895 e-mail: brasil@vatiradio.va

Sumario del 02/01/2016

Papa e Santa Sé

Igreja no Mundo

Formação

Atualidades

Papa e Santa Sé



Papa venera o ícone mariano da "Salus Populi Romani"

◊  

Cidade do Vaticano (RV) – O Papa Francisco esteve, na tarde desta sexta-feira, na Basílica de Santa Maria Maior, centro de Roma, onde abriu a quinta Porta Santa do Ano Santo da Misericórdia.

Após a celebração Eucarística, o Santo Padre se dirigiu à Capela mariana onde se encontra o ícone de Nossa Senhora “Salus Populi Romani” (“Salvação do Povo Romano”). Abriu o portãozinho de bronze, com o mesmo gesto como se abre uma Porta Santa; entrou e se deteve em oração silenciosa, por alguns momentos, diante da imagem de Maria. A seguir, depôs aos seus pés um ramalhete de flores e a incensou, como sinal de veneração.

Desde o início do seu Pontificado, Francisco esteve trinta vezes na Basílica mariana de Santa Maria Maior. A maioria das vezes para pedir a sua proteção por ocasião das suas Viagens Apostólicas.

Por fim, o Bispo de Roma deixou a Basílica de Santa Maria Maior e, na sua saída, se deteve, brevemente, no patamar da Basílica, para cumprimentar os fiéis ali reunidos, dizendo textualmente:

«Boa noite! Esta é realmente uma bela noite diante da casa de Maria, nossa Mãe e Mãe de Deus. Ela é portadora da misericórdia de Deus, que é Jesus. Agradeçamos à nossa Mãe, agradeçamos à Mãe de Deus. Digamos, todos juntos, como os antigos fiéis da cidade de Éfeso: “Santa Mãe de Deus”! Repitamos todos juntos: Santa Mãe de Deus! Desejo-lhes um Feliz Ano Novo, repleto da misericórdia de Deus, que tudo perdoa... tudo! Abram seus corações a esta misericórdia! Escancarem o seu coração, para que haja júbilo e a alegria do perdão de Deus. Boa noite e rezem por mim. Feliz Ano Novo!».

A palavra “Salus Populi Romani” pode ser entendida também como “Protetora do Povo Romano”. Trata-se de um título dado no século XIX ao ícone bizantino da Virgem Maria com o Menino Jesus. Supõe-se que a imagem seja do início da era cristã. Historicamente, este é o ícone mariano mais importante da capital italiana. Ao longo dos séculos, ela foi coroada pelo Papa Pio XII, em 1954. Em 2003, São João Paulo II deu aos jovens uma cópia contemporânea deste antigo e sagrado ícone, como símbolo de fé, a ser levado pelo mundo, acompanhando da Cruz, nas Jornadas Mundiais da Juventude (JMJ).

Recordamos que esta foi a quinta Porta Santa que o Papa Francisco abriu, no início deste Ano Santo: a primeira a da Basílica de Bangui (29.11.15), quando da sua Viagem Apostólica à República Centro-africana; a segunda, da Basílica de São Pedro, no Vaticano (8.12.15), na inauguração do Ano da Misericórdia; a terceira, da Basílica de São João de Latrão, sede da diocese de Roma; e a quarta, da sede da Caritas de Roma (18.12.15) e, por fim, esta da Basílica de Santa Maria Maior, em Roma. (MT)

inizio pagina

Acordo entre Santa Sé e Estado da Palestina entra em vigor

◊  

Cidade do Vaticano (RV) - Entrou em vigor o Acordo global entre a Santa Sé e o Estado da Palestina, assinado em 26 de junho de 2015. Efetivamente, ambos notificaram reciprocamente o cumprimento dos procedimentos exigidos para sua entrada em vigor.

Constituído de um Preâmbulo32 artigos, o Acordo trata de aspectos essenciais da vida e da atividade da Igreja na Palestina, reafirmando, ao mesmo tempo, o apoio por uma solução negociada e pacífica do conflito na região.

inizio pagina

Igreja no Mundo



Patriarca Twal: israelenses e palestinos abandonem a violência

◊  

Jerusalém (RV) - “No ano que hoje se inicia continuaremos rezando pela paz em nossa terra, a fim de que os israelenses e os palestinos abandonem os caminhos da violência e tomem o caminho que conduz à paz. Quando terá chegado o momento, o Senhor harmonizará paz e reconciliação.”

Foi o que disse o Patriarca Latino de Jerusalém, Dom Fouad Twal, na solenidade de Maria Santíssima Mãe de Deus e Dia Mundial da Paz, durante a missa celebrada esta sexta-feira, 1º de janeiro, na concatedral do Patriarcado Latino de Jerusalém.

O bem moral nasce do amor

Na homilia, Dom Twal exortou a não deixar-se vencer pelo mal, mas a responder com “a generosidade e com o perdão”, refere a agência Sir. “O mal não é uma força anônima. O mal passa pela liberdade humana. O mal sempre tem um rosto e um nome: o rosto e o nome dos homens e das mulheres que o escolheram livremente e que nós conhecemos” – explicou.

“E se procurarmos seus elementos mais profundos, o mal é, definitivamente, uma trágica renúncia às exigências do amor. Por sua vez, o bem moral nasce do amor, se manifesta como amor e é orientado pelo amor”, ponderou o Patriarca.

Apelo contra a venda de armas

Dom Twal deteve-se sobre o Ano Santo da misericórdia que, disse, “impõe-nos deixar envolver-nos sempre e de forma responsável de modo que a vida das pessoas e dos povos seja respeitada e promovida. Não podemos deixar de estigmatizar com veemência os males de caráter social e político que afligem o mundo. Não podemos deixar de condenar a venda de armas”.

A oração pelos líderes políticos

O pensamento do Patriarca Latino de Jerusalém dirigiu-se em seguida ao Iraque e à Síria; à “ameaçadora situação” da Terra Santa, onde “não se consegue ainda, na verdade e na justiça, reatar os fios da compreensão recíproca”; citou o terrorismo, “que parece impelir o mundo inteiro rumo a um futuro de medo e de angústia. É verdade: temos medo, o mundo tem medo, e as bombas atômicas que acumulamos não servem para nada”.

Daí, a exortação final, para o novo ano, “a rezar pelos líderes políticos” e a “partilhar as alegrias e as penas com todos os habitantes desta terra”. (RL)

inizio pagina

Cardeal-arcebispo de Seul: 2016 seja um ano de fé e confiança

◊  

Seul (RV) - Que 2016 seja um ano de fé e de confiança: é o que deseja o arcebispo de Seul, Cardeal Andrew Yeom Soo-jung, na mensagem para o novo ano. Reiterando que a esperança nasce da fé, o purpurado sul-coreano exorta os fiéis católicos a tornar-se uma comunidade mais honesta, crescente e confiante.

Em 2016, o sesquicentenário da perseguição dos cristãos coreanos

O Cardeal Soo-jung convida a não esquecer que neste 2016 serão celebrados os 150 anos do grande martírio dos católicos coreanos, perseguidos e assassinados em 1866 por causa de sua fé: quase metade da comunidade cristã (cerca de 20 seguidores) foi massacrada.

“Esses mártires demonstraram respeitar Deus e amar seu próximo”, afirma o purpurado. Por isso, “apesar das dificuldades, os coreanos de hoje deveriam conduzir suas vidas no signo da atenção aos pobres a aos marginalizados”.

Uma oração pelos fiéis da Coreia do Norte

Por fim, o arcebispo sul-coreano eleva uma oração pela salvação da população, incluindo os habitantes da Coreia do Norte, e pede aos movimentos eclesiais de Seul que rezem, em particular, pelos fiéis e Pyongyang. (RL)

inizio pagina

Formação



Editorial: Um ano de esperança

◊  

Cidade do Vaticano (RV) – Entramos no novo ano, e certamente com novas esperanças, novos objetivos, novos sonhos. Deixamos para traz um ano certamente não fácil, seja para nós brasileiros, mas em geral para todo o mundo. Enfrentamos e continuamos a enfrentar crises, sejam elas, econômicas – como o caso do Brasil -, políticas e sociais; crises de valores e de imposição religiosa que levaram milhares de pessoas a abandonar suas casas e países para fugir da violência e da perseguição, de quem deseja sufocar a fé.

 

Sim, foi um ano difícil para a humanidade, sedenta de paz, mas cheia de esperança. Nós católicos tivemos tantos momentos felizes, com o nosso Papa Francisco, mas também preocupantes, com escândalos que atingiram a Igreja e o Vaticano. Tivemos e continuamos a ter uma dor no coração, com a perseguição de nossos irmãos cristãos, em várias partes do mundo. Pelo simples fato ser cristão, já que o ódio se sobrepõem à vida, muitos padecem o horror da violência, chegando inclusive à morte.

Tivemos também momentos importantes no Vaticano como as viagens internacionais do Papa, com a confirmação de nossos irmãos na fé: o Sínodo dos Bispos dedicado à Família e a Abertura do Ano Santo Extraordinário da Misericórdia.

A XIV Assembleia Ordinária do Sínodo dos Bispos, que se realizou entre os dias 4 e 25 de outubro, teve com o tema: “A vocação e a missão da família na igreja e no mundo contemporâneo”. O tema “família” há muito tem sido aprofundado pela Igreja. Recordamos as palavras proféticas do Papa São João Paulo II: “o futuro da humanidade passa pela família”. Estamos em um momento histórico para o destino da humanidade e a grande questão tem sido a família. As discussões são enormes e apaixonadas. Mesmo no interior da Igreja se sente a tensão de ideias e ideologias.

O Sínodo deixou um grande fruto de uma renovada atenção em relação à família: não dá para deixar a família se perder. Ela é um bem precioso para a humanidade, para a pessoa, para a comunidade humana. Agora aguardamos a Exortação Pós-Sinodal do Papa Francisco sobre a família.

Depois a convocação do Jubileu, uma convocação que mexeu com a Igreja no mundo inteiro. Francisco ao anunciar ao mundo a realização do Ano Santo extraordinário, deu a demonstração da sua extraordinária sensibilidade para com o momento em que vive a humanidade. Ele está consciente de oferecer ao mundo uma possibilidade única: isto é, experimentar a Misericórdia de Deus. E as Portas Santas não foram abertas somente em Roma, mas em todas as dioceses do mundo, o que indica o desejo do Santo Padre de estender a todos - a todos! – a possibilidade de usufruir dos benefícios que o Ano Santo deve trazer. 

Como disse à Rádio Vaticano o Arcebispo Angelo Becciu, Substituto da Secretaria de Estado, Francisco não está preocupado pelas multidões oceânicas em Roma, mas está preocupado que cada um possa ter a maneira e a facilidade de experimentar a bondade, o amor misericordioso de Deus. Pudemos notar isso na abertura da primeira Porta Santa em Bangui, capital da República Centro-africana. Naquele gesto a predileção do Papa por aquele povo, e por tantos povos que sofrem os horrores de guerras fratricidas.

Uma porta simples em uma catedral também simples quis ser um grito, uma invocação a Deus Pai para que conceda a paz a este povo e outros povos que tem direito de viver em paz.

Agora toca a nós vivermos esse tempo de graça e esperança. Um Feliz Ano Novo para você. (Silvonei José)

inizio pagina

Epifania do Senhor: manifestação de Jesus a todos os povos

◊  

Cidade do Vaticano (RV) - Celebramos, nesta festa, a abertura do Reino de Deus para todos os povos, para todos aqueles que possuem sentimentos de paz, que buscam fazer o bem e evitar o mal. Deus acolhe em sua casa todos os homens de boa vontade. É o redimensionamento da História da Salvação, ou melhor, é a plenificação de seus objetivos. 

No presépio eram os pastores judeus a adorarem o Menino Jesus, a verem cumpridas as profecias da vinda do Messias, agora, representando toda a Humanidade, temos os Magos adorando o Redentor de todos os homens.

A festa da Epifania mostra a saída dos judeus do protagonismo da Economia da Salvação e tomada de posse do novo povo de Deus, ou seja, de todos aqueles que aceitam o Menino Deus, o Príncipe da Paz, como o Cristo Redentor!

Na primeira leitura, extraída do Livro de Isaías, temos o anúncio da manifestação a glória do Senhor sobre Jerusalém e a conseqüente vinda para ela dos outros povos, para também serem iluminados pela luz divina.

Como segunda leitura, temos um trecho da Carta de Paulo aos Efésios. Lá ele nos diz que essa glória que ilumina Jerusalém e atrai para ela os demais povos, é Jesus Cristo. Através dele todos os povos “são admitidos à mesma herança, são membros do mesmo corpo, são associados à mesma promessa”.

Já no Evangelho, São Mateus clarifica, com a vinda dos Magos, a atração dos povos pela luz que ilumina Jerusalém. E ela os conduz à casa da luz, à casa onde habita a Luz do Mundo, Jesus Cristo.

Paradoxalmente, São Mateus fala que os doutores da Lei, aqueles que deveriam possibilitar a Luz iluminar, não querem ser incomodados pela luz e preferem permanecer na escuridão.

Ao contrário, os magos, representando aqueles que não receberam a Revelação, como a receberam os judeus, usaram suas inteligências, cultura, todos os recursos que possuíam e intuíram o nascimento do Messias através do surgimento de uma estrela com um brilho extraordinário, a estrela guia. Por isso passaram a fazer parte do novo Povo de Deus, aceitando os ditames do Menino Deus, da aliança feita por ele através do derramamento de seu sangue, e vivendo o amor, o perdão, a simplicidade de vida, a generosidade, entre outros valores.

Nas festas de Natal demonstramos nosso poder aquisitivo na compra de presentes e no preparo de uma ceia faustosa, contudo a comida já foi para um lugar escuso e os presentes começaram a perder o seu valor e poderão ir parar nas mãos de quem não amamos. O tempo corrói! Mas as esmolas que demos, as visitas que fizemos, os moradores de rua que levamos para cear conosco, o tempo gasto com pessoas marginalizadas pela sociedade e também o tempo dedicado à oração foram contabilizados na economia da salvação, se transformaram em bens de eternidade, de acordo com os valores do grande rei, o menino que nasceu no presépio e morreu na cruz, após lavar os pés de seus discípulos.

Como foi o nosso Natal? Como encaramos as exigências da revelação? Se temos dificuldades, peçamos a intercessão da Virgem Maria e de São José para mudarmos o nosso modo de pensar e de agir. Sabemos que o velho e viciado modo de pensar e de agir fala mais alto na hora das decisões. A salvação não virá dos poderosos, nem do dinheiro, nem da sociedade consumista. Será de um coração despojado, fraterno, pobre, que confia em Deus e nele tem sua única riqueza que o Senhor se servirá para fazer o bem.

Como os Magos, desviemos nossa caminhada daquelas pessoas ou situações que nos afastam de Deus, que optam pelo Mal, que preferem o acomodamento à prática do bem.

A Igreja tem a missão de ser farol porque nela está a Luz Verdadeira. Como batizado faço parte da Igreja e a vela acesa que recebi logo após ter sido lavado no sangue de Jesus, me leva a manifestar a misericórdia de Deus a todos o homens, façam já parte da Igreja, ou ainda não.

Tenhamos a coragem de romper com os vícios do passado e vivamos a autenticidade do Evangelho.  Permitamos que o Senhor faça sua Epifania através de nós, como a fez através de Teresa de Calcutá e de tantos homens e mulheres de todos os tempos. É preciso coragem! Coragem! Ele venceu o mundo! (Reflexão do Padre Cesar Augusto dos Santos para a Solenidade da Epifania do Senhor)

inizio pagina

Atualidades



A aromática e colorida comida das Arábias

◊  

Dubai (RV*) - Amigas e amigos envio uma saudação na esperança de paz e fraternidade, das Arábias. Um dos setores de estudo e observação, para entender um povo é sua alimentação. Como em todas as culturas, também na cultura árabe, a comida representa uma importante base para a comunicação, e as refeições são o centro dos encontros familiares e círculos sociais. 

A variedade de sua culinária é enorme, mas não existe, de fato, o que denominamos de "cozinha árabe". O motivo é que vários países árabes contribuíram com a riqueza e a peculiaridade de suas cozinhas, imprimindo suas tradições e revelando a história das tribos.  Por exemplo, o carneiro assado da Arábia Saudita, é resultado claro dos hábitos dos beduínos nômades, dedicados ao pastoreio.

Percorrendo a história da culinária árabe, descobrimos que a base da alimentação é a carne. Frutas e hortaliças frescas são consumidas em menor proporção. A razão é que no deserto, existem muitas dificuldades para produzi-las. O clima influencia.  Por necessitar de temperatura adequeda para a conservação, o peixe tem presença discreta nas refeições das tribos das Arábias. Contudo, o leite de cabra e camelo era muito apreciado.

Graças ao comércio com as regiões mediterrâneas, foram introduzidas as especiarias. Elas agregaram sabor à cozinha árabe. Além de dar sabor, os temperos incorporaram o aroma nos alimentos, ajudando a despertar o paladar. Não foi só isso. As especiarias mudaram também o visual, introduzindo a alegria das cores. A utilização de ervas frescas, como salsa, hortelã, coentro, alecrim; de condimentos como açafrão, noz-moscada, canela e a pimenta malagueta, muito utilizada em receitas árabes, deram à mesa um ambiente de festa para os olhos.

Tradicionalmente, o pão é consumido em todos os países árabes. A forma e o cozimento diferem dos países ocidentais.  É redondo como a massa de pizza e cozido ao ponto de ser bastante consistente. Assim, além de ser parte da alimentação, é também o substituto do talher. Com ele são pegadas, em porções, as comidas degustadas, os molhos são absorvidos e os pratos esvaziados.

E os doces?  São elaboradíssimos, geralmente feitos de nozes, amêndoas, frutas secas e mel. Passam pela aromatização com deliciosas essências, como a de rosas e a de flor de laranja, que evocam as “mil e uma noites”. Em alguns países, ainda são usadas as flores de laranja para aromatizar a água que servirá à preparação de pratos.

O colorido e o aroma da comida árabe são o encanto para os olhos e a delícia para o paladar. Ninguém resiste.

*Missionário Olmes Milani CS, das Arábias para a Rádio Vaticano

inizio pagina

2016: Ano Internacional das Leguminosas, para um futuro sustentável

◊  

Nova Iorque (RV) – As Nações Unidas proclamam 2016 “Ano Internacional das Leguminosas” com o tema “Sementes Nutritivas para um Futuro Sustentável”.

O objetivo da ONU é “promover o poder das proteínas e os benefícios à saúde dos legumes secos; as leguminosas são importantes para segurança alimentar, principalmente nos países em desenvolvimento.

Feijão

As leguminosas mais populares são os diversos tipos de feijão: preto, mulatinho, manteiga e carioca; grão-de-bico, ervilha, soja, lentilha e fava, entre outros.

O Diretor-geral da FAO, o brasileiro José Graziano da Silva, disse que “as leguminosas são colheitas importantes para a segurança alimentar de grande parte das populações, em particular na América Latina, África e Ásia. Em tais regiões, as leguminosas fazem parte da dieta tradicional e, geralmente, são produzidas por pequenos agricultores.

Segundo José Graziano “elas têm sido também parte essencial da dieta humana, há vários séculos. No entanto, o valor nutritivo das leguminosas não é reconhecido e muitas vezes até desprezado. As leguminosas são ricas em micronutrientes, aminoácidos e vitamina B, substâncias que as tornam partes essenciais de uma dieta saudável”.

Fome e desnutrição

Por sua vez, o Secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, afirmou que esses alimentos contribuem de forma significativa para combater a fome, a segurança alimentar, a desnutrição e os desafios ambientais e de saúde”. A meta é chamar a atenção para os muitos benefícios desses alimentos, como também para aumentar a produção e o comércio.

Segundo a FAO, as leguminosas representam uma fonte alternativa de proteínas mais barata do que as encontradas nas carnes. Elas também têm o dobro das proteínas do trigo e o triplo do arroz. (MT/ONU)

inizio pagina