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Sumario del 14/01/2016

Papa e Santa Sé

Igreja no Brasil

Igreja no Mundo

Formação

Papa e Santa Sé



Papa: "A fé é nossa vitória. Longe de Deus somos derrotados"

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Cidade do Vaticano (RV) – Nesta quinta-feira (13/01), o Papa celebrou a missa matutina na Casa Santa Marta e começou a homilia inspirando-se no trecho do Livro de Samuel que narra a derrota do Povo de Deus, vencido pelos filisteus: 

É um massacre enorme, o povo perde tudo, inclusive a dignidade. “O que levou a esta derrota?”, perguntou o Papa, respondendo: o povo “lentamente havia se afastado do Senhor e vivia de modo mundano, com os ídolos que possuía”. Iam ao Santuário de Silo, mas “como se fosse um costume cultural: haviam perdido a relação filial com Deus. Não adoravam Deus! E o Senhor os deixou sozinhos”. O povo usa até mesmo a Arca de Deus para vencer a batalha, mas como se fosse uma coisa “um pouco mágica”.

“Na Arca – lembra o Papa – havia a Lei, a Lei que eles não respeitavam e da qual haviam se afastado”. Não havia mais “uma relação pessoal com o Senhor! Eles tinham se esquecido que Deus os havia salvado. E assim, são derrotados: 30 mil israelitas mortos, a Arca de Deus é tomada pelos Filisteus; os dois filhos de Eli, “aqueles sacerdotes delinquentes que exploravam o povo no Santuário de Silo” morrem. “Uma derrota total” – afirma o Papa – “um povo que se afasta de Deus acaba assim”: tem um santuário, mas o coração não está com Deus, não sabe adorar Deus:

“Crê em Deus, mas num Deus meio ’escondido, distante, que não entra no coração e você não obedece seus Mandamentos. Esta é a derrota!”. O Evangelho do dia, ao invés, nos fala de uma vitória:

“Naquele tempo, foi a Jesus um leproso que o suplicava de joelhos – num gesto de adoração – e lhe dizia: ‘Se quiser, pode purificar-me’. Ele desafia o Senhor dizendo: eu sou um perdido na vida. O leproso era um derrotado porque não podia viver em comum. Ele era ‘descartado’, posto de lado. Mas você pode transformar esta derrota em vitória! Ou seja: ‘Se quiser, pode purificar-me’. Diante disto, Jesus teve compaixão, estendeu a mão, tocou-o e disse-lhe: ‘Eu quero. Seja purificado!’. Assim, simplesmente: esta batalha terminou em dois minutos com a vitória. A outra, toda a jornada, com a derrota. Aquele homem tinha algo que o levou a ir a Jesus e lançar aquele desafio. Ele tinha fé!”.

O Apóstolo João diz que a vitória sobre o mundo é a nossa fé. "Nossa fé vence, sempre!"

“A fé é vitória. A fé. Como este homem: 'Se você quiser, pode fazê-lo'. Os derrotados da primeira leitura rezavam a Deus, carregavam a Arca, mas não tinham fé, tinham-na esquecido. O outro tinha fé e quando você pede com fé, o próprio Jesus nos disse que se movem as montanhas. Nós somos capazes de mover uma montanha de um lado para outro: a fé é capaz disso. Jesus mesmo disse: ‘Tudo o que pedirdes ao Pai em meu nome, vos será dado. Pedi e recebereis; batei e vos será aberto'. Mas com fé. E esta é a nossa vitória”.

Papa Francisco concluiu a homilia com esta oração:

Peçamos ao Senhor que a nossa oração sempre tenha a raiz da fé, nascida da fé n’Ele. A graça da fé: a fé é um dom. Não se aprende nos livros. É um dom que o Senhor lhe dá, mas basta pedi-la: 'Dá-me a fé!'. ‘Creio, Senhor ', disse aquele homem que pedia a Jesus para que curasse o seu filho: Peço Senhor, ajuda a minha pouca fé’. A oração com fé e é curado ... Peçamos ao Senhor a graça de rezar com fé, para ter certeza de que tudo o que pedimos a Ele será dado, com a confiança que nos dá a fé. E esta é a nossa vitória: a nossa fé”. (CM-SP)

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Papa recebe Jean Todt e reza por Michael Schumacher

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Cidade do Vaticano (RV) - O Papa Francisco recebeu em audiência esta quinta-feira, no Vaticano, o presidente da Federação Internacional de Automobilismo (FIA), o francês Jean Todt, ex-diretor executivo da escuderia Ferrari, e agora enviado especial das Nações Unidas para a Segurança nas Estradas. No encontro falou-se também sobre as condições de saúde do ex-piloto alemão Michael Schumacher. Entrevistado pela Rádio Vaticano, eis o que disse Jean Todt:

“Perguntei-lhe se queria fazer uma oração por Schumacher e ele aceitou imediatamente. Foi um dia cheio, intenso: na realidade, viemos principalmente falar sobre segurança nas estradas e pude constatar o tom positivo da nossa conversação, do nosso encontro. Alarguei um pouco a discussão às pessoas sobre as quais queria falar e, obviamente, Michael Schumacher está no meu coração, como todos sabem: é da família.”

RV: O tema principal do encontro com o Papa era a questão da segurança nas estradas. Qual foi a mensagem que o senhor apresentou no Vaticano?

Jean Todt:- “A mensagem foi mostrar-lhe um vídeo que se chama “Save Kid’s Lives”, feito por Louis Besson, que muito o impressionou. Informamos ao Papa que todos os dias 500 crianças morrem nas estradas, que todos os dias 20 mil crianças ficam feridas e que todos os anos 1 milhão e 300 mil pessoas morrem nas estradas e 50 milhões ficam feridas. Trata-se de cifras que não são suficientemente conhecidas. E imediatamente o Papa aceitou rubricar “símbolos” importantes que poderemos mostrar no mundo inteiro, e, além disso, assegurou acompanhar-nos em suas orações.”

RV: Trata-se de um problema que se verifica não somente nas periferias, das quais o Papa tanto fala, mas também em cidades como Paris e Roma...

Jean Todt:- “Verifica-se no mundo inteiro. No mundo inteiro a mobilidade existe e diz respeito a todo cidadão do mundo, quer sejam pedestres, ciclistas, motociclistas, automobilistas... Diz respeito a todo ser humano no mundo. Ter essa mensagem, esse apoio do Papa foi um fato verdadeiramente emocionante e importante.” (RL)

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Papa a sacerdotes argentinos: na Igreja há muitos santos, também na Cúria

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Cidade do Vaticano (RV) - O Papa Francisco recebeu na manhã desta quinta-feira, no Vaticano, a comunidade do Colégio sacerdotal argentino em Roma. Sobre esta audiência realizada num clima particularmente familiar, a colega Mercedes De La Torre do programa hispano-americano entrevistou o reitor do Colégio, Pe. Ángel Hernández. Eis o que disse:

Pe. Ángel Hernández:- “Foi um encontro muito feliz para nós. Fomos visitados por três bispos da Conferência Episcopal Argentina que acompanham o Colégio sacerdotal, aos quais pedimos a possibilidade de ter um encontro com o Santo Padre: a grande surpresa é que o Papa nos dedicou um amplo espaço de tempo. Assim sendo, tivemos a oportunidade de saudá-lo também em nome de todos os fiéis que normalmente nos pedem isso. O Papa preferiu iniciar nosso encontro de modo informal, dialogando e partindo das coisas que desejávamos perguntar-lhe e das nossas preocupações.”

RV: O que gostaria de partilhar conosco deste encontro que teve com o Santo Padre?

Pe. Ángel Hernández:- “Em primeiro lugar, o que quero partilhar é que foi um verdadeiro encontro de um pastor com uma parte de seu rebanho. O Colégio sacerdotal argentino acolhe em Roma jovens sacerdotes que chegam da Argentina para estudar. Uma pergunta que os sacerdotes fizeram ao Santo Padre e à qual ele respondeu foi: “O que deveria fazer um sacerdote que vem para Roma? Como deveria retornar para a Argentina? Quais deveriam ser também as intenções de um sacerdote que se preparara para estudar?” O Papa disse: o que São Pedro ressalta no Livro dos Atos dos Apóstolos, quando surge o problema relacionado ao serviço às mesas. Pedro, junto aos Apóstolos, chama os diáconos ao serviço às mesas, de modo que eles pudessem dedicar-se à oração e à pregação da Palavra. O Santo Padre ressaltou que um sacerdote deveria fazer isso, quando de volta à Argentina: cuidar da oração e pregar a Palavra no lugar em que se encontra e na função que lhe foi confiada, segundo a sua especialização. Em seguida, o Papa disse sentir-se auxiliado pela oração de muitos e ressaltou com insistência que existem muitas pessoas santas na Igreja, e inclusive na Cúria Romana – precisou – existem muitos santos.” (RL)

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Não percam a esperança, diz Papa para Jubileu dos Adolescentes

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Cidade do Vaticano (RV) - Em sua mensagem ao Jubileu da Misericórdia dos Adolescentes, divulgada nesta quinta-feira (14/01), o Papa Francisco voltou a reforçar que o Jubileu é para todos, sem distinção, e fez um convite aos jovens que vivem em áreas de conflitos ou de extrema pobreza a continuar contra a corrente. “Não acrediteis nas palavras de ódio e terror que se repetem com frequência; pelo contrário, construam novas amizades.”

 

Entre as novidades deste Ano Santo da Misericórdia, está o Jubileu dos Adolescentes, que será celebrado nos dias 23 e 24 de abril e voltado à faixa etária dos 13 aos 16 anos de idade.

Para todos

Com o tema “Crescer misericordiosos como o Pai”, em sua mensagem, o Papa Francisco destaca que “não há fronteiras nem distâncias que possam impedir a misericórdia do Pai de nos alcançar, tornando-se presente no meio de nós”. O Santo Padre lembra ainda aos adolescentes que a Porta Santa está aberta em Roma e em todas as dioceses do mundo.

Aos jovens, Francisco explica que o Jubileu é um período santo de reflexão e de descoberta. “Viver como irmãos – diz o Papa - é uma grande festa, a mais bela que se pode sonhar, a festa sem fim que Jesus nos ensinou a cantar através do seu Espírito.”

Sejam corajosos

Segundo o Pontífice, o tema escolhido para o Jubileu dos Adolescentes é também uma oração da Igreja aos jovens de todo o mundo. “Crescer misericordiosos significa aprender a ser corajosos no amor prático e desinteressado, significa tornar-se grande tanto no aspecto físico, como no íntimo de cada um. Estejam preparados para tornarem-se cristãos capazes de escolhas e gestos corajosos, capazes de construir cada dia, mesmo nas pequenas coisas, um mundo de paz”, afirma o Papa.

Francisco reconhece, no entanto, o período de mudanças que ocorre na vida dos adolescentes. Apesar disso, ele pede a eles que “permaneçam firmes no caminho da fé, com esperança no Senhor”. “Com Ele – ressalta o Pontífice -, podemos fazer coisas grandes; Ele nos fará sentir a alegria de sermos seus discípulos, suas testemunhas. Apostem nos grandes ideais, nas coisas grandes.”

Guerra e pobreza

Aos adolescentes que vivem em áreas de conflitos, de guerras e de extrema pobreza, o Papa pede para que não percam a esperança. “O Senhor – ressalta Francisco - tem um grande sonho a realizar juntamente com vocês. Os amigos da mesma idade, que vivem em condições menos dramáticas do que as suas, lembram-se de vocês e comprometem-se para que a paz e a justiça possam pertencer a todos.”

Reflexão e atitude

Para participar do Jubileu dos Adolescentes, o Santo Padre faz um apelo aos jovens para que preparem o coração e a mente, e meditem os desejos entregues a Jesus no Sacramento da Reconciliação e na Eucaristia.

“Quando passarem pela Porta Santa – destaca o Papa Francisco -, lembrem de que vocês se comprometem a santificar suas vidas e a se alimentarem do Evangelho e da Eucaristia, que são a Palavra e o Pão da vida, para que possam construir um mundo mais justo e fraterno.”

No espírito da JMJ (Jornada Mundial da Juventude), em Roma, uma programação especial está sendo preparada para os adolescentes inscritos para participar das celebrações do Jubileu nos dias 23 e 24 de abril, como o Sacramento da Reconciliação e a passagem pela Porta Santa, além da missa com o Papa Francisco na Praça São Pedro. (PS)

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Di Segni: Francisco na Sinagoga, sinal de amizade e respeito

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Cidade do Vaticano (RV) - Grande expectativa pela visita do Papa Francisco, no próximo domingo (17), à Sinagoga de Roma. Esta é a terceira visita de um Pontífice ao Templo Maior da capital italiana após a primeira visita histórica de São João Paulo II em 1986 e a do Papa Bento XVI, em 2010. A Rádio Vaticano transmite o evento a partir das 12.55h, horário de Brasília. Sobre as expectativas para esta visita a Rádio Vaticano ouviu o Rabino-chefe da comunidade judaica de Roma, Riccardo Di Segni:

R. - É um convite que foi feito apenas Francisco foi eleito, com toda a calma necessária para poder programá-la, me parecia importante que também este Papa ultrapassasse as portas da Sinagoga, após seus dois predecessores. Um convite necessário e feito com simpatia.

P. – O senhor pode nos antecipar como se desenvolverá, em termos gerais, a visita?

R. - Essencialmente, haverá uma homenagem às memórias da deportação e do ataque à Sinagoga. Em seguida, a cerimônia terá lugar dentro do Tempo com uma entrada muito longa, no sentido de que, precisamente por desejo do Papa, ele mesmo vai parar para apertar a mão do maior número de pessoas possível. Em seguida, haverá discursos oficiais.

P. - E quais pessoas da comunidade encontrará o Papa durante sua visita?

R. - Ele vai encontrar os representantes das organizações e instituições que se ocupam dos vários setores organizativos, representativos e educativos da comunidade; Ela irá encontrar também representantes do judaísmo mundial que vêm especialmente para a ocasião; muitos rabinos, sejam italianos, sejam israelenses, e o presidente dos Rabinos europeus.

P. – Também os ex-deportados?

R. – Certamente.

P. – Quais as diferenças com as visitas dos predecessores do Papa Francisco?

R. - Cada um desses Papas tem sua própria personalidade e se coloca em um momento histórico diferente. Assim, a primeira visita de João Paulo II foi um acontecimento memorável, revolucionário; a segunda visita quis sinalizar um desejo de continuidade no estilo próprio de Bento VI, de se relacionar com o judaísmo. E esta terceira representa de alguma forma o estilo deste Papa: a sua história e o seu caráter.

P. - Neste particular momento histórico, qual a mensagem que virá deste encontro?

R. - Eu acho que devemos enviar uma mensagem fundamental, de que as diferenças religiosas são uma riqueza para a sociedade, trazem a paz, trazem progresso e, portanto, falando de modo oposto ao que está acontecendo com outros alarmantes sinais provenientes de outros mundos religiosos. (SP)

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Papa oferece espetáculo circense para os pobres de Roma

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Cidade do Vaticano (RV) – A Esmolaria Pontifícia, o departamento que cuida das iniciativas de caridade do Vaticano, promove, em conjunto com o Circo Rony Roller, uma tarde de diversão e confraternização nesta quinta-feira (14/01).

Será oferecido um espetáculo circense gratuito para pessoas sem-casa, refugiadas, um grupo de encarcerados e carentes, com seus assistentes voluntários. O Circo colocou à disposição todos os 2000 lugares para o evento de caridade. 

Oração de agradecimento ao Papa

A apresentação será aberta com uma canção dedicada ao Papa Francisco e composta por um artista espanhol que é também um morador de rua. A música será a oração inicial e também um agradecimento ao Pontífice por mais este gesto de proximidade a todos eles. 

Dirigindo-se aos circenses, em audiência de um ano atrás, o Papa disse que “as pessoas que fazem espetáculos no circo são criadoras de beleza e isto faz bem à alma. Precisamos tanto de beleza!”. 

Criar gestos de beleza

A Esmolaria afirma, em comunicado, que “este dom oferecido pelos artistas do Circo que, com constância, empenho e muitos sacrifícios conseguem criar e doar beleza a si mesmos e aos outros, poderá ser também para nossos irmãos mais pobres um encorajamento a superar as asperezas e dificuldades da vida, que por vezes parecem demasiado grandes e insuperáveis”.

“Além disso - informa a nota - médicos e enfermeiros dos Serviços Médicos do Vaticano, equipados com um trailer móvel e ambulâncias do Vaticano, oferecerão consultas e assistência gratuita aos nossos irmãos mais desfavorecidos. No final do espetáculo, haverá um lanche para todos”. 

(CM)

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Segunda família de refugiados acolhida pelo Vaticano

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Cidade de Roma (RV) – “Que cada paróquia, começando pela minha Diocese de Roma, acolha uma família de refugiado”. Era domingo, 6 de setembro de 2015, quando o Papa Francisco no Angelus lançava este apelo diante do drama vivido por milhares de pessoas que fugiam de países em guerra em direção à Europa. As duas Paróquias do Vaticano, Santa Ana e São Pedro, organizaram-se para responder ao convite do Santo Padre, em colaboração com o Esmoleiro Pontifício Dom Konrad Krajewski e a Comunidade de Santo Egídio. A Paróquia Santa Ana acolhe na área do Borgo – já há alguns meses – uma família síria, formada pelos pais e dois filhos. 

Família da Eritreia

A Paróquia da Basílica de São Pedro, por sua vez, passou a acolher em um grande apartamento localizado na Via Gregório VII, proximidades do Vaticano, uma família proveniente da Eritreia, formada pela mãe com seus 5 filhos. Três dos filhos já se encontram no apartamento, enquanto os outros dois ainda estão num campo de refugiados na Etiópia. A Comunidade de Santo Egídio realiza esforços para que a família esteja toda reunida até o final deste mês, ou no máximo em poucas semanas. O filho menor, de poucos meses – informa um comunicado da Sala de Imprensa da Santa Sé – nasceu na Noruega, onde a família havia chegado após desembarcar na Itália. Mas devido à Convenção de Dublin, foram obrigados a retornar à Itália. Sobre o pai não foi divulgado nenhum detalhe. No mesmo apartamento está hospedada uma jovem senhora amiga, com um filho pequeno. (JE)


 

 

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Igreja no Brasil



Canonização de Madre Cecília de Piracicaba sob análise do Vaticano

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Cidade do Vaticano (RV) – Segue em análise o processo de beatificação e canonização da fundadora das Irmãs Franciscanas do Coração de Maria, de Piracicaba/SP, a Serva de Deus Madre Cecília. De acordo com a instituição, neste momento, a Sagrada Congregação para a Causa dos Santos em Roma entrou na fase de documentação, que inclui biografia, reconhecimento das virtudes e fama de santidade.

Responsável atualmente pelo processo em Piracicaba, Irmã Madalena Calgarôto relatou que, em 1998, o Vaticano já deu aval para a continuidade do processo. “Nestes 23 anos de caminhada, muitas pesquisas foram realizadas, muito material de propagação foi produzido e também muitas graças foram alcançadas”, relatou.

Virtudes de Madre Cecília

Ainda de acordo com Irmã Madalena, as virtudes de Madre Cecília que mais chamavam atenção são a fé e a confiança na providência de Deus. ”Creio que a virtude que moveu toda sua vida foi a entrega à vontade de Deus. Outras virtudes se destacam também: a Confiança no Coração de Maria, a alegria de viver, desejando que as Irmãs, ao chegarem aos 90 anos, sentissem a alegria de viver que ela sentia.”

Para contribuir com o processo de canonização, o Instituto tem feito um apelo às pessoas que alcançaram alguma graça pela intercessão de Madre Cecília. Segundo Irmã Madalena, os fiéis devem comunicar a Congregação, para que o relato seja analisado e, se necessário, juntado ao documentos existentes.  

A abertura do Processo de Canonização da freira foi autorizado em setembro de 1992, pelo então bispo da Diocese de Piracicaba, Dom Eduardo Koiak. “A partir dessa data – explica Irmã Madalena - foram dados todos os passos para o encaminhamento do processo. Em 1997, encerrou-se a primeira etapa no âmbito Diocesano.”

Sobre Madre Cecília

Antônia Martins de Macedo, nome de batismo de Madre Cecília, nasceu em Piracicaba (SP) no ano de 1852. Segundo Irmã Madalena, desde jovem, Madre Cecília almejava se consagrar a Deus na vida religiosa. No entanto, por determinação de seu pai, casou-se com Francisco Borges Ferreira e, após cinco anos, ficou viúva com três filhos: Rosa, João e Antônio.

Mas com a cheda dos Frades Capuchinhos em Piracicaba, Madre Cecília ingressou, então, na Ordem Franciscana Secular, sendo sua primeira ministra. Por sua inspiração, no dia 2 de fevereiro de 1898, foi inaugurado o “Asilo Coração de Maria Nossa Mãe”, para acolher meninas órfãs. Já no dia 30 de setembro de 1900 foi fundada a Congregação das Irmãs Franciscanas do Coração de Maria.

Aos 98 anos, Madre Cecília faleceu no dia 6 de setembro de 1950. Para receber livros e outros materiais referentes à Vida da Madre Cecília, entrar em contato com o “Centro de Espiritualidade e Missão Madre Cecília”. O endereço é Rua Boa Morte, 1.955, no Centro. Telefones: (19) 3371-1328 ou 3422-2218. E-mail: mcecilia.processo@fcmaria.org.br. (PS)

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Igreja no Mundo



Uma Porta Santa sem igreja, sem paredes

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Tbilisi (RV) – O Jubileu da Misericórdia que estamos vivendo reserva também alguns episódios pouco comuns, como a abertura de uma Porta Santa sem igreja. Foi o que ocorreu em 7 de dezembro em Rustavi, na Geórgia, onde o Bispo Dom Giuseppe Pasotto, Administrador Apostólico do Cáucaso dos Latinos, abençoou uma Porta Santa levantada em um terreno. Na área deveria ter sido construída uma igreja há três anos, o que nunca saiu do papel por uma incompreensível falta de autorização por parte do prefeito da cidade. Sobre o significado desta cerimônia sui generis, a Rádio Vaticano entrevistou Dom Pasotto: 

“Os significados são diversos. Devo dizer que a ideia desta Porta nasceu no diálogo com os sacerdotes. Quisemos construir a porta sobre o terreno, em que há anos queremos construir uma igreja dedicada precisamente à Divina Misericórdia. E isto por tantos motivos: temos todas as licenças, mas não conseguimos construí-la. É um verdadeiro problema conseguir construir esta igreja. De qualquer maneira, foi um sinal para nós: a Misericórdia requer sempre paciência, pede para alterar os programas algumas vezes, de estarmos dispostos a aceitar um futuro que não esperamos, olhar as coisas sob uma outra ótica... Portanto, este foi o primeiro motivo. O segundo, por sua vez, foi o de dar um sinal ao mundo civil, porque a misericórdia sempre caminha junto com a justiça. Desta forma, é também um chamado às autoridade, um chamado à sociedade. Na carta aos fieis eu escrevi: “Imaginem que nós todos estamos diante de uma porta, a Porta da Misericórdia, devemos abri-la e o que encontramos depois? Não encontramos nada! Não existem paredes, porque a Misericórdia não tem paredes; não encontramos um teto, porque a Misericórdia nos faz ver o céu; não encontramos lugares para sentar, porque a Misericórdia nos pede para nos movimentarmos; não existem os primeiros ou últimos lugares, porque seremos todos iguais”. Esta imagem nos ajudou a entender o Mistério de Deus. Por isto nasceu a ideia deste sinal”.

RV: Um gesto, portanto, profundamente simbólico, que também quer dizer que a verdadeira Igreja não é feita somente de tijolos, mas antes requer algo a mais. Como a comunidade católica, que é minoria, está vivendo este Jubileu da Misericórdia em um país como a Geórgia?

“Fizemos uma programação que nos envolverá bastante. Não quisemos simplesmente “botar fora” este ano. Antes pelo contrário, posso dizer que estou contente de que será muito empenhativo. São coisas que nos ajudarão no trabalho. Eu penso que seja, antes de tudo, um comprometimento pessoal: cada um de nós deve ter um coração misericordioso”.

RV: O Papa Francisco quis sublinhar que este Jubileu deve partir precisamente da periferia. Da periferia da Europa do Leste, qual é a mensagem dirigida a Roma?

“Uma porta aberta é sempre uma porta que deixa surpresas. Olhando para Roma, nós sabemos que existem continuamente surpresas; mas também de Roma, do centro da cristandade, acredito que o Santo Padre esteja cada vez mais convencido de que, olhando para as periferias, existem ainda as surpresas, também entre tantas dificuldades. Aqui temos que enfrentar a questão da comunhão com a Igreja Ortodoxa, com as outras confissões. Agora é doloroso pensar que nós estejamos aqui, representantes de tantas confissões, mas não podemos nos encontrar para rezar juntos. Portanto, devemos abrir alguma porta. Abrir portas! Abrir portas quer dizer abrir-se ao futuro e estar disponíveis em entender que este futuro seja o futuro decidido por Deus”. (JE)

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Angola: AIS reconstrói igrejas destruídas durante a guerra

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Lwena (RV) - “Essas igrejas representam o símbolo do imenso sofrimento causado pela guerra”. Dom Jesus Tirso Blanco, Bispo de Lwena, em Angola, conta para Ajuda à Igreja que Sofre (AIS) a importância da reconstrução das igrejas em sua diocese. “Para os fiéis foi uma imensa alegria poder participar da abertura da Porta Santa em igrejas reduzidas a escombros pela guerra. Estamos agradecidos à organização AIS pela sua ajuda que foi muito importante”. Cinco das seis igrejas onde foram abertas a Porta Santa do Jubileu de misericórdia – refere a agência Sir - de fato, foram reconstruídas com o apoio da Fundação Pontifícia.

De 1975 a 2002, Angola foi devastada por uma longa guerra civil

“Depois de treze anos ainda são visíveis os sinais do conflito nas estruturas, mas especialmente nas pessoas, – declara à AIS Dom Tirso Blanco. É por isso que este Jubileu da misericórdia é para nós tão importante: porque nos convida a continuar a reconstrução das nossas igrejas e do tecido social e espiritual do país”. Entre as estruturas reconstruídas graças a AIS está também a Catedral de Nossa Senhora da Assunção em Lwena, que em 1991 foi atingida por duas bombas e foi reaberta apenas em 2013.

A igreja de Nossa Senhora de Fátima no Moxico Velho hoje é santuário diocesano

Outra reconstrução é a da igreja de Nossa Senhora de Fátima em Moxico Velho, bombardeada e parcialmente destruída em 2009. “Esta igreja foi construída entre 1917 e 1922 pelos primeiros missionários que chegaram nesta região. Para nós é um lugar muito importante, pois daqui partiu a evangelização”, afirma o bispo. Após a reabertura, em 2013, a igreja tornou-se o santuário diocesano, visitado hoje por muitos peregrinos.

A reconstrução das igrejas renovada participação dos fiéis

Dom Tirso Blanco sublinha que a reconstrução das igrejas contribuiu para uma renovada participação dos fiéis. “Em Cazombo, até alguns anos atrás, havia apenas um sacerdote e duas religiosas. Hoje são 14 entre sacerdotes e religiosas. A celebração da Eucaristia ocupa um lugar muito importante na vida das pessoas desta diocese. Mas deve ser celebrada em lugares dignos, que permitam aos fiéis compreender o valor dos sacramentos”. Também da igreja de Santa Teresa de Lisieux no Lago Dilolo não tinha sobrado muito. Em 2002, a estrutura esta em ruínas teve de ser reconstruída quase totalmente. Foi inaugurada em 2014. Um ano antes tinha sido reaberta a igreja de São Bonifácio em Lumbala Nguimbo. (SP)

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Formação



Visita à Sinagoga: o Papa percorre a senda do diálogo

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Cidade do Vaticano (RV) – A data escolhida para a visita do Papa à Sinagoga, 17 de janeiro, é o Dia para o aprofundamento e o desenvolvimento do diálogo entre católicos e judeus, celebrado todos os anos, na Itália, e em sua 27ª edição em 2016.

Instituída em 1989, a data foi decidida por preceder a Semana de oração pela unidade dos Cristãos (18 a 25 de janeiro, no Hemisfério Norte, ndr). Visitando o templo de Roma neste dia, o Papa ressalta a importância que atribui à amizade hebraico-cristã e ao diálogo que ela expressa.

Para Dom Bruno Forte, arcebispo de Chieti-Vasto, presidente da comissão episcopal italiana para o diálogo, “o ponto forte do Papa Francisco é a rica experiência pessoal dele no diálogo com o mundo hebraico, desde os tempos de Buenos Aires”.

Frei Volney Berkenbrock, Professor de Ciência da Religião da Universidade Federal de Juiz de Fora (MG), estudioso da temática inter-religiosa, afirma que o Pontífice dá continuidade à tradição de diálogo da qual já São Francisco deu exemplo, em seus tempos. Para ouvir o Frei Volney, clique abaixo:

 

“Acima de tudo, o Papa Francisco é uma figura que se coloca numa tradição de diálogo. Não é algo novo para a figura de Francisco o diálogo com os judeus. Já em Buenos Aires tinha um diálogo grande com o mundo judaico. Ele está continuando sua trajetória. Eu costumo dizer que na história do Cristianismo existem dois rios que correm: um é o rio da desavença, o rio da contraposição; e o outro é o rio do diálogo. O rio da desavença é muito maior na história, mas o rio do diálogo também existe e há muitos séculos. São Francisco de Assis foi um que dialogou com os muçulmanos. Então quando o Papa Francisco faz um gesto destes, ele não está fazendo uma novidade absoluta na história, ele está dando continuidade a uma tradição de diálogo que talvez não é muito conhecida, mas que existe no Cristianismo desde há séculos. Talvez um fato não sabido é que Francisco de Assis, nosso santo da ordem Franciscana, ele foi dialogar com o Sultão do Egito justamente na época das Cruzadas. Este gesto do Papa Francisco está na continuidade da corrente, do rio do diálogo”. 

(CM)

 

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Constituições do Concílio orientaram atuação eclesial na América Latina

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Cidade do Vaticano (RV) - Amigo ouvinte, no quadro “Nova Evangelização e Concílio Vaticano II” de hoje continuamos com a participação do bispo da Diocese de Livramento de Nossa Senhora, Dom Armando Bucciol. 

Originário da região italiana do Vêneto, Dom Bucciol já tem 25 anos de Brasil e há 12 anos encontra-se à frente desta Igreja particular do centro-sul da Bahia. Em seus anos de formação eclesiástica, na Itália, ele viveu como seminarista o período da realização do Concílio.

Procuramos saber de Dom Bucciol como ele vê, como europeu já há tantos anos vivendo num país da América Latina, a recepção, acolhida e abertura da Igreja no Brasil para com o Vaticano II. Vamos ouvir. (RL)

Ouça clicando acima

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Cardeal Tempesta: Tempos de mártires

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Rio de Janeiro (RV) - A história do Cristianismo é mesclada com a história de incontáveis mártires que, desde os primeiros séculos até os dias de hoje, testemunham, com o derramamento de sangue, a fé incondicional no Salvador da humanidade. Antes de tudo, podemos nos perguntar: que é um mártir? Mártir evoca aquele que morre em meio a suplícios devido à perseguição por causa da fé. Mas é necessário recordar que essa palavra grega significa “testemunha”. O mártir dá testemunho de sua fé em Jesus, que é único Senhor, excluindo qualquer outro, até mesmo um imperador. O cristão não busca o martírio, muito embora isso possa ocorrer. Ele defende sua vida e pode fugir à perseguição, mas, quando esta chega, dá testemunho até o fim, imitando Jesus até em sua paixão e em sua morte. Assim, o mártir se identifica com Jesus.

Nos Atos dos Apóstolos temos o relato do martírio de Estevão e do apóstolo Tiago. A partir daí, o Cristianismo é espalhado pelo mundo e chega a Roma, onde sob o imperador Nero (64 D.C) inaugura-se uma verdadeira caça aos cristãos, a qual só terá fim três séculos depois.

A expansão do Cristianismo se defrontou com sérios obstáculos: 1- São Paulo notava que a mensagem da cruz é “escândalo para os judeus e loucura para os gregos” (1 Cor 1,23). O Cristianismo exigia a renúncia à vida devassa e morte ao velho homem para possibilitar a formação da nova criatura em cada indivíduo (cf. Ef 4,22s). 2- O politeísmo era o culto oficial do Império; parecia ameaçado pelo monoteísmo cristão, que parecia até mesmo ateísmo.

Os cristãos pareciam indefesos aos homens e ao Estado, pois estavam solapando as bases destes. Notemos que os romanos eram tolerantes para com a religião dos povos conquistados; colocavam os deuses destes no Panteão de Roma. Os cristãos de modo nenhum aceitariam pactuar com o politeísmo. 3- O culto do Imperador divinizado foi-se difundindo desde fins do século I. Veio a ser pedra de toque da lealdade civil e do patriotismo; quem o recusasse, era acusado de traição à pátria. Assim acontecia com os cristãos que negavam adorar o Imperador. 4- Toda a vida civil, em família ou na sociedade, era impregnada do espírito e das expressões do paganismo; assim, as festas do lar comemoravam os deuses domésticos. Os cristãos eram fiéis aos seus deveres de cidadãos, como lhes ensinava o Evangelho: “Dai a César o que é de César” (Mt 22, 21). 5- O modo de vida singular dos cristãos provocou-lhes, da parte dos pagãos, calúnias fantasiosas e duras. Eram acusados a três títulos principais: 1- Ateísmo; 2- Banquetes de orgia, nos quais se comia carne de criança; assim era entendida a Eucaristia, por vezes celebrada às ocultas por causa dos perseguidores; 3- Difundiam a todos que o culto cristão se dirigiria a um “asno” crucificado (tal era o mal-entendido que o Crucifixo suscitava; seria “burrice”). As charges contra Cristo já são antigas...

Os séculos II e III (até o ano de 313) na História do Cristianismo são marcados pelas perseguições do Império Romano e pelo sangue derramado dos mártires. O altíssimo valor deste testemunho – de quem preferia entregar a própria vida a renegar a fé em Cristo – foi logo percebido e deu lugar a muitos documentos, como por exemplo, acta martyrum e passiones, celebrando o heroísmo dos cristãos, e logo depois a um culto de veneração, que se intensifica nos séculos III e IV.

Posteriormente, o culto dos mártires e a admiração por eles suscitada geraram também certo número de contos, lendas e interpretações exageradas na devoção e literatura populares. É claro que sempre devemos nos ater aos fatos comprovados, ou razoavelmente certos, e não ao romance, mesmo piedoso ou edificante. O Cristianismo não precisa senão dos fatos para a sua história e a sua grandeza. Uma visão realista e honesta dos acontecimentos será também a mais eficaz lição para as lutas dos cristãos de hoje, e poderá suscitar permanentemente zelo e dedicação à causa da justiça e da liberdade cristã.

Não existiram mártires só nos primeiros séculos, mas em todas as épocas e lugares temos muitos testemunhos de mártires. A história da Igreja em todos os cantos do planeta é permeada pelo testemunho dos mártires, sementes de novos cristãos. Porém, quando falamos de perseguição ao Cristianismo, nada pode se comparar ao século XX e a este início do século XXI. Só os mártires provenientes das grandes revoluções e regimes ditatoriais superam os de toda a história. A Revolução Russa (1917), por exemplo, levou à morte cerca de 17 mil sacerdotes e 34 mil religiosos. O Comunismo se espalhou pelo mundo e declarou a religião como subversiva e inimiga do Estado. Igrejas, conventos e seminários são fechados e destruídos. São incontáveis os números de mártires por diversos motivos em países como União Soviética, Lituânia, Romênia, China, Vietnã, Camboja e Cuba. Mesmo em países tidos como cristãos, como Espanha e México, entre tantos outros, encontramos a perseguição e o martírio.

A perseguição em nossos tempos não é somente a física, ou seja, o martírio de sangue. Existe outra forma de perseguição que se espalha pelo mundo e por países que, antes, eram profundamente cristãos. Segundo o Papa Emérito Bento XVI: “hoje existe o martírio da ridicularização, ou seja, se você se denomina cristão no trabalho, na universidade ou coloca um crucifixo no peito, eles o ridicularizam. Vão chamá-lo de alienado, de fundamentalista, medieval. Não é uma perseguição que vem com as armas, mas com a cultura”. Este é um dos tipos que no Ocidente, tido como cristão, mais tem vilipendiado a religião e ofendido os católicos que veem sua fé sendo ridicularizada em tantas situações.

Portanto, mártir é todo aquele que morre em nome da fé. A estes queremos pedir a graça, e que nos ensinem a ter uma fé madura e alicerçada na rocha que é Jesus Cristo.

Nestes dias em que a nossa Arquidiocese celebra o seu Padroeiro, mártir São Sebastião, faço novamente a invocação da Igreja primitiva: “que o sangue dos mártires seja semente de novos cristãos”.

       Orani João, Cardeal Tempesta, O.Cist.

Arcebispo Metropolitano de São Sebastião do Rio de Janeiro, RJ

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