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Sumario del 19/01/2016

Papa e Santa Sé

Igreja na América Latina

Igreja no Mundo

Formação

Papa e Santa Sé



Papa: não há Santo sem pecado, nem pecador sem futuro

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Cidade do Vaticano (RV) – Deus não fica nas aparências, mas vê o coração. Foi o que afirmou Francisco na missa matutina na Casa Santa Marta nesta terça-feira (19/01), centralizada na primeira Leitura, que narra a eleição do jovem Davi como rei de Israel. O Papa destacou que também na vida dos Santos há tentações e pecados, como demonstra a própria vida de Davi, mas jamais se pode usar Deus para vencer uma causa própria. 

O Senhor vê o coração, não fica nas aparências

O Senhor rejeita Saul “porque tinha o coração fechado, não havia obedecido ao Senhor” e pensa, portanto, em escolher outro rei. Uma escolha distante dos critérios humanos, já que Davi era o menor dos filhos de Jessé, um rapaz. Mas o Senhor faz entender ao profeta Samuel que para ele não conta a aparência, “o Senhor vê o coração”:

“Nós somos tantas vezes escravos das aparências, escravos das coisas que aparecem e nos deixamos levar por essas coisas: ‘Mas isso parece …’ Mas o Senhor sabe a verdade. É assim esta história. Passam os sete filhos de Jessé e o Senhor não escolhe ninguém, os deixa passar. Samuel se encontra um pouco em dificuldade e diz ao Pai: ‘'A este tampouco o Senhor escolheu'?’ ‘'Estão aqui todos os teus filhos?’ ‘'Resta ainda o mais novo, que está apascentando as ovelhas'’. Aos olhos dos homens, este jovem não contava”.

Davi reconhece seu pecado e pede perdão

Não contava para os homens, mas o Senhor o escolhe e ordena a Samuel de ungi-lo, e o Espírito do Senhor “se apoderou de Davi”. E, a partir daquele dia, “toda a vida de Davi foi a vida de um homem ungido pelo Senhor, eleito pelo Senhor”. “Então – se pergunta Francisco – o Senhor o fez santo?” Não, é a sua resposta, “o Rei Davi é o santo Rei Davi, isso é verdade, mas Santo depois de uma longa vida”, mas também uma vida com pecados:

“Santo e pecador. Um homem que soube unir o Reino, soube levar adiante o povo de Israel. Mas tinha as suas tentações... tinha seus pecados: foi também um assassino. Para encobrir sua luxúria, o pecado de adultério, mandou... comandou que matassem. Ele! ‘Mas o santo Rei Davi matou?’ Mas quando Deus enviou o profeta Natã para que visse esta realidade, porque ele não tinha se dado conta da barbárie que havia ordenado, reconheceu: ‘pequei’. E ‘pediu perdão’”.

Assim, prosseguiu o Papa, “a sua vida seguiu adiante. Sofreu na carne a traição do filho, mas nunca usou Deus para vencer uma causa própria”. Assim, recordou que, quando Davi deve fugir de Jerusalém, devolve a Arca e declara que não usará o Senhor em sua defesa. E quando era insultado Davi, em seu coração, pensava: “eu mereço”.

Não existe Santo sem passado, tampouco um pecador sem futuro

Depois, destacou Francisco, “vem a magnanimidade”: poderia matar Saul “mas não o fez”. Eis o Santo rei Davi, grande pecador, mas arrependido. “Me comove – confessou o Papa – a vida deste homem”, que nos faz pensar em nossa vida.

“Todos fomos escolhidos pelo Senhor para o Batismo, para estar no seu povo, para ser Santos; fomos consagrados pelo Senhor neste caminho da santidade. Foi lendo esta vida, de um menino – aliás, não um menino, um rapaz – de um rapaz a um idoso, que fez tantas coisas boas e outras nem tanto, que me ocorre que no caminho cristão, no caminho que o Senhor nos convidou a percorrer, não há nenhum Santo sem passado, tampouco um pecador sem futuro”.

Assista em VaticanBR

(BF/RB)

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Cardeal Parolin: a solidariedade não seja uma vítima da crise

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Cidade do Vaticano (RV) - “Em tempos de crise e dificuldades econômicas não se pode perder o espírito de solidariedade global.” É a convicção do Papa Francisco, relançada pelo Cardeal Secretário de Estado, Pietro Parolin, em seu pronunciamento desta segunda-feira (18/01) no encontro promovido em Roma pela Fundação Global sobre o tema da economia global inclusiva.

Partindo do tema “Rejeitar a globalização da indiferença – mobilizar-se por uma economia global mais inclusiva e sustentável”, o purpurado evidenciou que o encontro se propunha a evocar alguns dos ensinamentos que o Papa tem mais a peito “desde o início de seu Pontificado”.

O Cardeal Parolin recordou que o Papa evidencia, com particular atenção, “as graves consequências da indiferença e da falta de responsabilidade”, convidando “todas as pessoas a se comprometer, livre e responsavelmente, com a correção de uma economia que provoca a exclusão e a desigualdade”.

Ricos e pobres, gente poderosa e pessoas simples, políticos e empreendedores, todos – insistiu o Cardeal Secretário de Estado – são convidados por Francisco “a colocar o poder criativo da inteligência humana a serviço do bem comum, com espírito de solidariedade e – acrescentaria – misericórdia”.

Uma parte deste “grande esforço” diz respeito “à criação e à distribuição da riqueza”, observou o Cardeal Parolin. O “uso justo dos recursos naturais, a correta aplicação da tecnologia e a exploração do espírito empreendedor são elementos essenciais de uma economia que busca ser moderna, inclusiva e sustentável”, defendeu o purpurado. (RL)

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Os peregrinos devem superar o medo, diz Dom Andreatta

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Cidade do Vaticano (RV) -  Por ocasião do Jubileu dos Operadores de Peregrinações e dos Santuários, o Pontifício Conselho para a Promoção da Nova Evangelização está promovendo em Roma, de 19 a 21 de janeiro, um Encontro Internacional voltado às pessoas envolvidas nesta missão, como párocos, reitores e operadores dos Santuários, com o objetivo de relançar o valor pastoral e educativo da peregrinação, uma questão não muito fácil nos tempos atuais. A este propósito, a Rádio Vaticano conversou com o Administrador delegado da Obra Romana de Peregrinações (ORP), Dom  Liberio Andreatta:

“Antes de tudo, devo dizer que o Santo Padre quis celebrar, entre os primeiros Jubileus, precisamente o dos reitores dos Santuários, dos párocos e dos organizadores de peregrinações, para que entrassem na cultura e na mentalidade e fossem sensibilizados pelo fato de que a peregrinação, além de ser um momento de promoção do homem, é sobretudo evangelização e catequese. Assim, sensibilizar os promotores das dioceses, das paróquias, para que utilizem este instrumento de peregrinação como um autêntico instrumento pastoral de evangelização e de catequeses”.

RV: Neste momento, no entanto, não é fácil falar de peregrinações, organizar peregrinações. Por que?

“Vivemos em uma sociedade onde tudo se torna veloz, onde se consuma tudo em breve tempo. Existe, depois, uma cultura do individualismo muito acentuada que incide também, infelizmente, sobre os nossos fieis, facilitada também por aqueles que são hoje os instrumentos tecnológicos. As mídias sociais, por exemplo, antes que o utilizo de transportes como a alta velocidade, como o low cost, você pode entrar na internet e montar um itinerário na própria medida. Perdeu-se um pouco, portanto, o sentido da comunidade. Assim, nós deveríamos trabalhar muito mais com os sacerdotes, para que façam entender aos fieis que uma peregrinação não se faz sozinho, mas se faz junto à comunidade. É uma experiência, de fato, de Igreja, e a experiência de Igreja é vivida na medida em que se participa juntos. Educamos o homem para caminhar juntos, viver juntos, a ajudar o irmão que está ao lado e tem necessidade. Portanto, fazer da peregrinação um instrumento também educativo”.

RV: A crise econômica que estamos vivendo e também o medo, a ameaça do terrorismo, têm tornado mais difícil a peregrinação,...

“Sim, estes são outros obstáculos. Certamente, também o modo como é apresentado na mídia este momento particular, desencoraja. Na nossa experiência de peregrinação, porém, vemos que as pessoas tem uma memória breve. O medo, ou seja, é superável. O fato da situação econômica  é superável. São obstáculos que, se nós utilizamos o instrumento – eu diria – de viver  a comunidade e da solidariedade, podem ser superados”.

RV: Não deixa dúvidas, porém, que neste momento também em Roma vemos uma menor presença do que a esperada...

“Sim, é compreensível, porque o Ano Santo foi aberto em todas as Catedrais e Santuários do mundo. Portanto, esta novidade fez com que os peregrinos, nos primeiros meses de peregrinação, a vivessem em suas comunidades, nas suas catedrais, com os seus bispos, com os seus sacerdotes, nos seus santuários. Segundo aspecto: é também um período em que os eventos de Paris estão ainda muito vivos e portanto o medo neste momento impera. Depois, certamente, não é a melhor estação para viajar... Eu acredito, portanto, que com a primavera e com a proximidade da Páscoa, teremos numericamente uma maior participação dos peregrinos”.

RV: Uma palavra sua também sobre a Terra Santa, sempre uma meta de peregrinos...

“É fundamental! A Terra Santa é o coração da peregrinação, porque se vai onde tudo começou. Ir, portanto, recomeçar por si mesmos, e assim retornar às próprias fontes, às próprias raízes. A Terra Santa infelizmente tem seus altos e baixos. O período de agora não é muito feliz, precisamente pelos conhecidos fatos que vemos na televisão. Tem, porém, uma coisa: os peregrinos que vão, retornam serenos, porque na Terra Santa não existem perigos para os peregrinos. Nunca, em 40 anos da minha experiência, foi tocado um único fio de cabelo de um peregrino. A Terra Santa é acessível, se pode ir lá, e em máxima segurança. Eu gostaria de fazer um apelo hoje, através da Rádio Vaticano, para encorajar os sacerdotes, os párocos, os fieis, os peregrinos a não se desencorajarem, a não terem medo. Na terra santa se pode, se deve ir. Não podemos deixar somente as comunidades cristãs que vivem também economicamente da nossa presença. Portanto, vamos até lá: faz bem a nós e faz bem a eles”. (JE)

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Pe. Ayuso em Abu Dhabi: derrotar o extremismo através do diálogo

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Cidade do Vaticano (RV) - “O diálogo é uma necessidade, não uma opção.” Foi o que disse o secretário do Pontifício Conselho para o Diálogo Inter-religioso, Pe. Miguel Ángel Ayuso Guixot, no primeiro Arab Thinkers Forum (Fórum de Pensadores Árabes), que reuniu estes dias em Abu Dhabi, capital dos Emirados Árabes Unidos, numerosas personalidades do mundo árabe, entre os quais o Grão-Mufti do Líbano, Xeique Abdul Latif Daryan. O secretário do referido dicastério vaticano foi o único relator não-muçulmano a participar do evento. 

Diálogo é condição necessária para a paz no mundo

Em seu discurso, Pe. Ayuso deteve-se em particular sobre o diálogo inter-religioso como instrumento para derrotar aquelas formas de extremismo que hoje parecem prevalecer em muitas partes do mundo.

Em particular, retomou a exortação do Papa Francisco a promover uma “cultura do encontro” numa “humanidade ferida”. O diálogo inter-religioso “é a condição necessária para a paz no mundo e um dever para cada um de nós”, ressaltou.

O diálogo “cria uma escola de humanidade e torna-se um instrumento de unidade, ajudando a construir uma sociedade melhor fundada no mútuo respeito e amizade”, reiterou.

Combater extremismos, pois são uma ameaça para a paz mundial

Os extremismos “estão atualmente entre as mais perigosas ameaças para a paz e a segurança mundial”, acrescentou o secretário do dicastério para o Diálogo Inter-religioso.

Por isso, “devemos aumentar nossa consciência de que o extremismo, com suas tendências à violência, é incompatível com os autênticos valores religiosos e por isso deve ser derrotado mediante um sério e difuso esforço pelo diálogo”, exortou.

Para alcançar esse objetivo “é preciso um esforço genuíno dos líderes religiosos” na identificação dos extremismos que difundem visões ideológicas da religião, observou Pe. Ayuso.

Importância da oração por um mundo de justiça e paz

A paz “não é somente dom de Deus, é também um dever pessoal e social que requer o compromisso de cada um”, reiterou. E advertiu que “na realidade, o diálogo é uma necessidade, não uma opção”.

Para contrastar o extremismo, disse ainda, devemos “envolver-nos num diálogo sincero: não pode haver paz no mundo sem diálogo, especialmente entre fiéis que representam grandemente a maioria da humanidade de hoje”.

Por fim, Pe. Ayuso recordou a importância da oração. “Nós, fiéis – disse, citando o Papa Francisco –, não temos receitas” para os problemas do mundo, “mas temos um grande recurso: a oração”.

“E nós, fiéis, rezamos. Devemos rezar. A oração é o nosso tesouro ao qual recorremos, segundo as respectivas tradições, para pedir os dons pelos quais a humanidade anseia.” (RL)

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O encontro do Papa com os jovens mexicanos, 50% da população do país

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Cidade do México (RV) – Em preparação à viagem do Papa Francisco ao México, de 12 a 18 de fevereiro, a Conferência Episcopal do Episcopado Mexicano divulgou mais um comunicado, onde destaca o encontro do Santo Padre com os jovens e os últimos preparativos, entre os quais, a presença de uma delegação do Vaticano no México.

Papa vai confirmar os católicos na fé

Os prelados reiteram que o Papa vai ao México com o lema “Missionário de misericórdia e paz”, para “confirmar os católicos na fé, na esperança e no amor e para compartilhar com os homens e mulheres de boa vontade os valores que tornam possível edificar uma vida, uma família e uma sociedade, onde todos podem alcançar o desenvolvimento integral e uma vida de paz”.

Delegação vaticana

Os preparativos para receber o Pontífice estão se intensificando em todas as cidades e contam, esta semana, com a presença do Mestre das Celebrações Litúrgicas Pontifícias, Mons. Guido Marini; do Inspetor Geral da Gendarmaria Vaticana, Dr. Domenico Giani; e do Dr. Mateo Bruni, da Sala de Imprensa da Santa Sé, acompanhados pela equipe da Coordenação geral da Viagem Apostólica.

Jovens com menos de 27 anos são 50% da população

Nas reuniões de trabalho foi destacada a importância da juventude mexicana em apoiar voluntariamente a organização dos eventos e dos cordões humanos de segurança, cuja inscrição pode ser feita no site oficial da visita. O apoio da juventude é imprescindível, visto que pessoas com menos de 27 anos  constituem 50% da população do país, segundo dados da Pesquisa Nacional da Dinâmica Demográfica 2014. 83% dos jovens entre 12 e 29 anos declaram-se católicos, revela por sua vez a Pesquisa Nacional da Juventude de 2010.

Encontro do Papa com os jovens

Neste sentido, os prelados reiteram a importância do encontro do Papa com a juventude mexicana em 16 de fevereiro, às 16 horas, no Estádio José María Morelos y Pavón de Morela e no qual também poderão tomar parte jovens afastados da Igreja ou que não fazem parte dela, levando em consideração o que disse o Papa: “Jovens, mesmo que pensem diferente, mesmo que tenham um ponto de vista diferente, quero  que vão acompanhados, juntos, buscando a esperança, buscando o futuro e a nobreza da pátria”.

Bispos reiteram que ingressos são gratuitos

Os bispos falam ainda dos avanços realizados na organização nos últimos dias, com  o início da impressão dos  bilhetes de ingresso para as missa e eventos - onde consta a palavra “GRATUITO – e que serão entregues no final de janeiro aos bispos das 93 dioceses do país, para que sejam distribuídos na maneira que considerarem mais oportuno, procurando incluir também pessoas que não participam da Igreja. (JE)

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Cidade do México pronta para receber Francisco

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Cidade do México (RV) – O Chefe de Governo do Distrito Federal, Miguel Ángel Mancera, declarou que a Cidade do México já está preparada para a visita do Papa Francisco em fevereiro próximo. Em uma entrevista, ele falou da grande expectativa vivida pela chegada do Papa: “obviamente já se sente e se vive esta emoção”.

“Sabemos que haverá milhares de fieis que virão à capital para tentar estar o mais próximo possível do Papa Francisco”, o que exigirá uma proteção de todos os trajetos a serem percorridos pelos peregrinos, observou. Neste sentido, “já estão prontos os esquemas de segurança e de viabilidade para os dias em que o Pontífice visitará a Cidade do México. Nós estaremos muito alegres em recebê-lo e naturalmente, também em desejar a ele muito êxito durante esta sua primeira viagem por nosso país”.

O governante pediu para se evitar o uso político da visita do Papa ao país e para se ter respeito pelo que representa sua figura para os mexicanos e sobretudo, pela fé com que as pessoas irão ao seu encontro. Neste sentido, explicou que o Governo da Cidade do México trabalha para que o evento presidido pelo papa Francisco na Praça seja “inclusivo e por isto não quis entregar a ele as chaves da cidade na Sala do Conselho, porque o importante é que as pessoas o vejam. A ideia é que seja um ato aberto para todo o público”. (JE)

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Visita do Papa ao México mobilizará 397 mil voluntários

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Cidade do México (RV) – O Papa Francisco deverá percorrer em fevereiro mais de 400 quilômetros nos cinco Estados do México que visitará, em veículos abertos ou fechados. Seus passos serão resguardados por 397 mil voluntários, informou a Coordenação Geral da visita Pontifícia ao país. Em uma coletiva de imprensa, o Coordenador dos Voluntários, Roberto Delgado, apresentou os trajetos que serão percorridos pelo Santo Padre nas seis cidades que visitará de 12 a 18 de fevereiro.

Somente na capital mexicana, entre traslados de ida e volta do aeroporto à Nunciatura e até a Basílica de Guadalupe, ao Palácio Nacional ou a Catedral Metropolitana, serão 225 quilômetros. Francisco passará pelas principais vias da Cidade do México, como Avenida de los Insurgentes, Paseo de la Reforma, Eje Central y Mixcoac, entre outras.

No Estado do México, para a missa em Ecatepec, serão 14 km; em Chiapas pouco mais de 13 km; em Michoacán 23km e em Chihuahua quase 22 quilômetros. Até o momento, dos 397 mil voluntários exigidos para acompanhar a visita, 70% já responderam positivamente à convocação.

Somente na capital mexicana serão quase 297 mil voluntários; em Ecatepec 30 mil; em Chiapas, Tuxtla Gutiérrez Y San Cristóbal, 10 mil para cada sede; 26 mil em Morelia e 35 mil em Cidade Juárez.

Para ver o Papa em algum dos 9 eventos previstos nas seis cidades mexicanas, serão impressos mais de 1 milhão de ingressos gratuitos, que serão repartidos entre as 93 dioceses de todo o país.

Em seus deslocamentos em meio ao público, o Santo Padre usará cinco papamóveis, que nada mais são do que veículos modificados. Dois são do modelo Jeep, utilizados em sua recente visita aos Estados Unidos e atualmente abrigados no Hangar do Estado Maior Presidencial, e três modelo Pick Up, em fase final de montagem no México. (JE)

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Igreja na América Latina



Presos constroem capela dentro de Penitenciária para receber o Papa

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Cidade Juarez (RV) – O frio, empoeirado pátio onde os detentos estão construindo a capela e a nova torre para o sinos que vão badalar durante a visita do Papa, em 17 de fevereiro, são um microcosmos das mudanças que trazem esperança a – até pouco tempo – infernal Cidade Juarez, seja para quem está do lado de lá ou de cá das grades.

Muitos acreditam que a visita do Pontífice será uma pedra fundamental para a transformação da cidade, que até pouco tempo figurava entre as mais violentas no planeta; outros esperam que o Papa traga à tona problemas que ainda persistem na irrequieta metrópole.

O Papa fará uma visita excepcional ao Pavilhão número 3, que costumava ser centro e símbolo do poder das gangues. Há não muito, gangues rivais detinham o controle total do local, que em 2010 registrou 216 mortes de detentos.

Não era possível entrar lá sem pedir permissão às gangues, elas controlavam tudo”, relata à Associated Press o diretor da Penitenciária, Jorge Galarza.

Desde que os oficiais retomaram o controle, a ordem foi restabelecida e o Papa Francisco vai poder visitar o local e falar com detentos, 250 parentes e cerca de 100 religiosos que trabalham no local – tudo sob o olhar atento dos atiradores de elite posicionados no pátio do Pavilhão.

Pacificação

Em 2010, Cidade Juarez era considerada a “capital dos assassinatos” com uma taxa de homicídios anual de cerca de 230 para cada 100 mil habitantes. Após o inicio da pacificação, nos 11 primeiros meses de 2015, o número caiu para 21.

Restaurantes começaram a reabrir as portas e tiroteios nas ruas são coisas do passado. Turistas voltaram a atravessar a fronteira em busca da comida típica mexicana e para fazer compras. Grandes painéis já estão espalhados pela cidade com os dizeres: “Juarez é amor. Estamos prontos!”. (AP/RB)

 

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Igreja no Mundo



Misericórdia para enfrentar crise migratória, defende cardeal austríaco

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Cidade do Vaticano (RV) – Com a crise migratória na Europa, há chances do continente europeu a voltar com velhos temores que poderiam levar à construção de "novos muros", contrários ao conceito cristão de caridade. Esse foi o alerta feito pelo Cardeal e Arcebispo de Viena (Áustria), Dom Christoph Schönborn.

“Perante ao desafio de muitos migrantes e refugiados, que é um desafio grande – destacou o prelado -, existe o risco que todos se fechem em seus próprios limites; essas fronteiras, barreiras, muros, a Cortina de Ferro, irão retornar, existirão novamente, mesmo que de uma maneira diferente.”

Neonacionalismo europeu

Para o Arcebispo, um grande desafio para Europa é possuir as virtudes cristãs de prudência, misericórdia e caridade, superando os temores e “o novo nacionalismo que parece estar ultrapassado”. Segundo ele, “estamos novamente vivendo uma nova onda de neonacionalismo na Europa”.

O discurso do prelado ocorreu na segunda-feira (18/1) durante coletiva de imprensa para a apresentação do Congresso Apostólico Europeu da Misericórdia. Como parte do Jubileu da Misericórdia, o evento ocorrerá em Roma entre os dias 31 de março e 4 de abril deste ano.

De acordo com o cardeal, há muitas coisas a serem feitas em diversos níveis em resposta à situação dos migrantes-refugiados, “especialmente para a Igreja e para os políticos que possuem fé”.

“Não podemos esquecer que a Europa derramou sangue e água durante séculos de guerra entre os cristãos”, observou o prelado, lamentando que, no passado, o continente se orgulhava da abertura e da aceitação. Mas agora, segundo ele, parece estar caindo em antigos sentimentos de medo e de mente fechada.

Misericórdia à frente dos desafios

“Espero que os bispos europeus tenham a habilidade para encontrar uma fala em comum, um encorajamento em comum. Para ser honesto, até agora não temos isso”, afirmou.

O Arcebispo pontuou ainda que, para qualquer decisão a ser tomada, a misericórdia precisa estar no coração. “Uma boa política é o trabalho de misericórdia”, observou ele, lembrando que a luta também contra a corrupção – importante para o Papa Francisco – “é um trabalho de misericórdia”. (PS/ EWTN News)

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Terra Santa: falta de peregrinos deixa lugares santos vazios

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Jerusalém (RV) – A Terra Santa sofre com a falta de peregrinos. Os lugares sagrados estão vazios e os cristãos que trabalham no setor de turismo pensam em ir embora. Somente da Itália, estima-se que no último ano ocorreu uma redução de mais de 40% nas peregrinações. Não é somente um problema econômico-social, mas uma ameaça de desvalorização dos lugares da vida de Jesus. Nestes dias a questão veio à tona por ocasião do Jubileu dos Operadores de Peregrinações e dos Santuários, que teve início neste dia 19 de janeiro com uma Missa celebrada na Basílica São João de Latrão. Um testemunho forte chega do Padre Ibrahim Faltas, franciscano da Custódia da Terra Santa, entrevistado pela Rádio Vaticano:

“Realmente, 2015 foi um ano muito difícil para toda a Terra Santa, para os peregrinos... Podemos dizer que vieram menos da metade em relação ao ano precedente e isto nos prejudica muito. Prejudica também a presença dos cristãos porque, como se sabe, a maior parte dos cristãos trabalha no setor do turismo: têm hotéis, restaurantes, são guias e neste momentos todos os hotéis e todos os santuários estão vazios. As pessoas choram e muitos ficaram desempregados e por isto vão embora da Terra Santa. Este é o problema”.

RV: Em relação ao passado – sabemos que o senhor viveu a segunda Intifada – como é a situação atualmente?

“Neste ano está pior do que a segunda Intifada. Estive antes de ontem no Getsêmani. No Getsêmani entravam entre 5 e 6 mil pessoas ao dia. Quando estive lá, estava vazio. Não havia ninguém, ninguém mesmo”.

RV: Qual a responsabilidade da mídia, também na forma como narra os acontecimento daí?

“A mídia conta sempre as coisas negativas, não contam nunca as coisas positivas, porque as coisas negativas são notícia. Uma guerra é notícia, um atentado é notícia, mas um encontro de paz não é notícia. E depois eu penso que as pessoas têm medo, não somente de vir à Terra Santa, mas também de vir em todo o Oriente Médio. No Egito, na Jordânia, existe a mesma situação. Agora na Turquia, depois dos recentes atentados. São problemas grandes, problemas sempre ligados ao medo. Por isto eu digo às pessoas: “Vençam o medo. Vocês devem voltar como peregrinos. Realmente, nunca aconteceu nada a um peregrino aqui: palestinos e israelenses respeitam os peregrinos, respeitam os turistas. Na segunda Intifada, eu estava em Belém quando estava por entrar um grupo na Igreja. Interromperam os confrontos para que o grupo pudesse entrar. Eu digo às pessoas, que não devem dar atenção à mídia, que sempre transmite notícias destes problemas, de atentados.... E depois, os atentados ocorrem em locais distantes de Belém e de Jerusalém. A maior parte, neste momento, se verificam em Hebron, em Gaza”.

RV: E como é para vocês deslocarem-se pela cidade, pelas ruas?

“Tudo tranquilo. Nós estamos vivendo um momento muito calmo. As pessoas vão e vêm, não estamos em guerra”.

RV: Padre Faltas, talvez fosse necessário reiterar que se não se reza nos lugares de Jesus, não se tem nem mesmo a força para superar as dificuldades de hoje...

“Certo. Rezemos também pelos cristãos. Se não vem os turistas, se não vem os peregrinos, realmente as pessoas vão embora, estão indo embora....”.

RV: Como comunidade, pensaram a alguma iniciativa?

“Fizemos tantos apelos, mas as pessoas não nos escutam. As pessoas continuam a ter medo. Se não mudar esta tendência, os Lugares Santos se transformarão em museus. Sem cristãos locais, perderão todo o seu significado religioso”. (JE)

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Camboja: fé, misericórdia e esperança são Portas Santas do coração

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Phnom Penh (RV) - Abrir três “Portas Santas” muito particulares: as do coração, colocando em prática a fé, a misericórdia e a esperança. Este é o convite do vigário apostólico de Phnom Penh, no Camboja, Dom Olivier Schmitthaeusler, dirigido aos fiéis numa carta pastoral dedicada ao Jubileu extraordinário da Misericórdia. 

Na missiva, o prelado define o Ano Santo um tempo “providencial”, porque coincide com a conclusão do triênio da Igreja local, dedicado à caridade.

A Porta da fé ensina à humildade de Deus

“Somos convidados a viver intensamente o amor infinito de Deus por todos nós como uma viagem interior de conversão que nos impele a abrir-nos aos sofredores e aos que têm fome de justiça e de paz.”

Os fiéis cambojanos são exortados a passar por três “Portas Santas” simbólicas ao longo do Jubileu: a primeira é a “Porta da fé”, que impele o homem à profundidade do coração para receber aquilo que a razão não pode compreender, ou seja, a humildade de Deus”.

De fato, “a sociedade de Phnom Penh, em tão grande crescimento, leva à tentação de sentir-se forte mesmo sem Deus”. Contrariamente, passar “a Porta da fé nos ajuda a acolher Cristo em nossa vida, em nosso mundo”, explica Dom Olivier.

A Porta da misericórdia impele a agir em favor do próximo

Por sua vez, a segunda porta pela qual se deve passar é a da misericórdia: em particular, o vigário apostólico recorda o 50º aniversário da “Gaudium et spes”, a Constituição pastoral sobre a Igreja no mundo de hoje, um dos principais documentos do Concílio ecumênico Vaticano II.

“Atravessando a Porta da misericórdia os nossos corações se expandirão e agirão concretamente em favor do próximo, no seguimento de Jesus”, escreve o prelado.

Por isso, Dom Olivier exorta os fiéis a praticar as obras de misericórdia espirituais e corporais, concentrando-se sobretudo em sete prioridades: educação, saúde, trabalho, invalidez, salvaguarda da Criação, inclusão dos pobres na sociedade e diálogo com as outras religiões, recordando também o 50º aniversário da “Nostra aetate”, Declaração conciliar sobre as relações da Igreja com as religiões não-cristãs.

A Porta da esperança ajuda a vencer o ódio, violência, pobreza e corrupção

Por fim, a terceira porta, a da esperança: o prelado cambojano reitera a necessidade de ter “grandes esperanças pelo nosso mundo tão desestabilizado pelo ódio e pela violência, tão desfigurado pela pobreza e pela corrupção”.

Diante da violência, rezemos ao Senhor, Príncipe da paz. Diante do ódio e do desprezo social, da fragilidade e da pobreza, dos jovens perdidos e desorientados, das famílias desagregadas, a nossa esperança tem um nome, o de Deus Pai, e um rosto, o de Jesus”, escreve o vigário apostólico.

Ajudar pobres, crianças, idosos e detentos

Daí, a exortação do prelado a fim de que “estas três portas sejam abertas sobretudo em nossos corações, para dar testemunho de caridade aos detentos, às famílias pobres, aos idosos abandonados, às crianças portadoras de esperança”. (RL)

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Igrejas apresentam documento ecumênico de combate à pobreza

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Amsterdã (RV) - “O recurso do envolvimento”: assim se intitula o documento ecumênico que as Igrejas na Holanda apresentarão no próximo dia 22 deste mês de janeiro em Houten, província de Utrecht, centro do país europeu. Trata-se do primeiro de uma série de volumes dedicados ao compromisso das Igrejas no combate à pobreza no país.

Segundo explica um comunicado do Conselho das Igrejas cristãs locais, o livro “apresenta 70 iniciativas selecionadas em meio a um leque inexorável de projetos” de ajuda aos indigentes: disponibilidade de refeições para refugiados, organização de férias para pessoas com limitados recursos econômicos, um compromisso constante na política local, atenção especial aos menores.

Encorajar um amplo movimento em prol da caridade e da justiça

Os exemplos são precedidos de uma introdução do secretário do Conselho de Igrejas na Holanda, Klaas van der Kamp, e do professor Herman Noordegraaf, docente da Universidade teológica protestante.

O projeto editorial faz parte da mais ampla iniciativa “Intersecção Igrejas e pobreza”, espaço de “intercâmbio inter-religioso” e de reflexão para “tornar visível o grande empenho das Igrejas no combate à pobreza na Holanda, encorajar quem já se encontra engajado e estimular aqueles que queiram engajar-se, conscientes de fazer parte de um mais amplo movimento de caridade e de justiça”.

Presente também o prefeito da cidade

O programa da apresentação do livro e da iniciativa prevê uma introdução de caráter teológico, o pronunciamento do prefeito de Houten, Wouter de Jong, e a saudação da presidente do Congresso cristão-social, Josine Westerbeek, refere a agência Sir. (RL)

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Iraque: Relatório revela violência cometida pelo Estado Islâmico

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Cidade do Vaticano (RV) - Relatório das Nações Unidas divulgado nesta terça-feira (18/1) revela que a violência provocada pelo EI (Estado Islâmico) no Iraque provocou a morte de 18.802 civis e deixou outros 36.245 feridos entre 1º de janeiro de 2014 e 31 de outubro de 2015. Muitas das vítimas, mostra o documento, pertencem a comunidades cristãs, constantemente perseguidas pelo grupo extremista.

“A violência sofrida por civis no Iraque permanece impressionante. O então chamado Estado Islâmico continua a cometer violência e abusos dos direitos humanos internacionais de forma sistemática e generalizada. Esses atos podem, em alguns casos, ser caracterizados como crimes de guerra, crimes contra a humanidade e possivelmente genocídio ", afirma o relatório.

Entre as vítimas, líderes religiosos

O documento reforça que, no período, a maioria das vítimas do Estado Islâmico se opôs à ideologia e às regras do grupo. Além de líderes religiosos, a lista inclui pessoas ligadas ao governo e profissionais – como médicos, juízes e jornalistas.

Outro alvo do Estado Islâmico, revela o relatório, tem sido as crianças, que acabam sendo treinadas, educadas e levadas à linha de frente para o combate. “O EI continuou a submeter mulheres e crianças à violência sexual, particularmente como escravas sexuais”, descreve também o documento.

Famílias cristãs

Há diversos exemplos de atrocidades realizadas pelo Estado Islâmico contra cristãos relatados pelas Nações Unidas. Em uma ocasião, um membro de uma comunidade cristã em Bagdá foi capturado em sua casa e morto, embora sua família tenha pago pelo resgate. O seu corpo, entretanto, foi encontrado depois.

O corpo de um outro cristão foi achada na região de Garage al-Amana, no leste de Bagdá. Além disso, há registros de residências queimadas que pertencem a membros da comunidade cristã. O documento cita que o grupo destruiu, por exemplo, oito casas de famílias cristãs em Hamdaniya, norte de Mossul, e explodiu ainda outras em Hay al-Arabi, também no norte de Mossul. (PS)

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Burkina Fasso: orações pela paz depois do atentado

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Uagadugu (RV) - “Nas igrejas de Burkina Fasso, os fiéis rezam pela paz”, afirma Pe. Oscar Zoungrana, Diretor Nacional das Pontifícias Obras Missionárias (POM) de Burkina Fasso, onde em 15 de janeiro um grupo de terroristas de Al Qaida no Magreb Islâmico (AQMI) matou pelo menos 29 pessoas de várias nacionalidades no ataque ao hotel Splendid (frequentado sobretudo por funcionários da ONU) e ao restaurante próximo “Le Cappuccino”.

“A população ainda está chocada. Mesmo que um episódio do gênero tenha ocorrido recentemente no Mali, país vizinho, e muitos diziam que também Burkina Fasso poderia estar no alvo dos terroristas, mas não se esperava que pudesse acontecer um atentado tão rápido”, afirma a Fides Pe. Oscar.

“Para muitos, foi uma grande surpresa, também porque no nosso país jamais aconteceu um drama dessas proporções. Houve um ataque a alguns gendarmes na fronteira com o Mali, mas um atentado assim na capital nos pegou de surpresa”.

Política

Burkina Fasso acaba de concluir um período de transição depois da queda do ex-Presidente Blaise Compaoré, que culminou com as eleições de 29 de novembro e que levaram à designação de Roch Marc Christian Kaboré como novo Presidente.

“O governo que acaba de tomar posse realizou no sábado, 16 de janeiro, um encontro extraordinário para tomar algumas medidas, entre as quais a de convocar um luto nacional de três dias”, refere Pe. Oscar.

“Também foi prolongado o toque de recolher estabelecido nas horas do ataque terrorista, enquanto prossegue a investigação para esclarecer como ocorreram os fatos. O local do atentado ainda está circundado pelas forças de segurança para permitir o trabalho dos investigadores. Mali e Burkina Fasso também decidiram coordenar os esforços para lutar contra os terroristas, enquanto foi reforçada a colaboração com as forças francesas e americanas presentes há muito tempo no nosso país, que conduziram o ataque final para libertar os reféns do hotel”.

De acordo com o sacerdote, a finalidade dos terroristas não é desestabilizar o país, mas “fazer dos estrangeiros alvos para bloquear a cooperação entre os países africanos, como Burkina e Mali, e a Europa e as instituições internacionais”. (BF/Agência Fides)

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Formação



Scalabrinianos: ser migrante com os migrantes

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Cidade do Vaticano (RV) – Os migrantes e os refugiados celebraram  no último domingo o seu Jubileu. Na Igreja, há um carisma que cuida especialmente desta categoria: são os scalabrinianos. 

A Congregação dos Missionários de São Carlos foi fundada na cidade italiana de Piacenza, em 1887, pelo Beato João Battista Scalabrini.

Hoje, estão presentes em inúmeros países, inclusive no Brasil. Uma das cidades onde atuam é Manaus, terra de fronteira. Lá trabalha a Ir. Valdisa Carvalho, que explica no que consiste a presença scalabriana junto aos migrantes. 

Clique acima para ouvir.

(BF)

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Vírus zika e a microcefalia em recém-nascidos

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Cidade do Vaticano (RV) - Mais uma vez, o mosquito Aedes Aegypti, é o grande mal a ser combatido no Brasil. Em 28 de novembro de 2015, o Ministério da Saúde estabeleceu a relação entre o aumento de microcefalia no Nordeste do Brasil e a infecção por zika. Essa associação levou a Organização Pan-Americana da Saúde/Organização Mundial da Saúde (OPAS/OMS) a emitir um alerta epidemiológico atualizando as recomendações sobre a vigilância do vírus. Neste momento, as autoridades de saúde brasileiras, com apoio da OPAS/OMS, estão investigando qual o efeito que o zika poderia ter sobre os fetos. 

As grávidas têm o mesmo risco que o resto da população de serem infectadas com o vírus zika, transmitido pela picada do mosquito Aedes Aegypti contaminado. Muitas delas podem não saber que têm o vírus, por não terem apresentado sintomas. Apenas uma a cada quatro pessoas apresentam sintomas de infecção por zika e, entre as que são afetadas, a doença é geralmente leve.

Os sintomas mais comuns são febre e erupção cutânea ou urticária, muitas vezes acompanhados por conjuntivite, dores musculares ou nas articulações, com um mal-estar que começa entre dois e sete dias após a picada de um mosquito infectado.

Segundo a análise preliminar de investigação por parte das autoridades brasileiras, provavelmente o maior risco de aparição de microcefalia e malformações está associado à infecção no primeiro trimestre da gravidez. As autoridades de saúde, com apoio da OPAS e outras agências, estão realizando vários estudos que buscam esclarecer a causa, os fatores de risco e as consequências da microcefalia.

Não há vacina ou tratamento específico para a infecção por zika como nos explica o infectologista de Brasília Dr. Pedro Luiz Tauil. (MJ/OPAS/OMS)

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