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Sumario del 26/01/2016

Papa e Santa Sé

Igreja na América Latina

Igreja no Mundo

Formação

Papa e Santa Sé



Papa Francisco recebe presidente iraniano Rohani

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Roma (RV) - O Papa recebeu, no final da manhã de terça-feira (26/01) o Presidente do Irã, Hassan Rouhani. A audiência com o Pontífice faz parte da primeira viagem do líder iraniano à Europa após a remoção das sanções internacionais sobre o programa nuclear de Teerã. 

Em uma nota, a Sala de Imprensa da Santa Sé refere que "durante os cordiais colóquios foram evidenciados os valores espirituais em comum e o bom estado das relações entre a Santa Sé e a República Islâmica do Irã".

As delegações diplomáticas também abordaram a recente conclusão e aplicação do Acordo Nuclear e foi destacado que o "Irã é chamado a desempenhar um importante papel, junto com os outros países da região, para promover soluções políticas adequadas às problemáticas que afligem o Oriente Médio, contrastando a difusão do terrorismo e o tráfico de armas". 

Neste sentido, foi recordada ainda "a importância do diálogo inter-religioso e a responsabilidade das comunidades religiosas na promoção da reconciliação, da tolerância e da paz". 

Roma

Rouhani chegou a Roma na segunda-feira (25/01), sob fortes medidas de segurança, mas também com grandes expectativas diplomáticas e econômicas.

O presidente iraniano encontrou-se o Presidente italiano Sergio Mattarella e depois com o Primeiro-ministro Renzi. O acordo nuclear, disse Rohani, pode se tornar um exemplo a ser aplicado no Oriente Médio, África e Sul do Mediterrâneo. Rohani pediu uma grande coesão internacional para derrotar o terrorismo.

Também para o Primeiro-ministro Renzi, o acordo nuclear pode ser o primeiro passo rumo a uma nova era de paz e prosperidade em toda a região, e com o Irã nas mesas internacionais será mais fácil vencer o terrorismo. Conceito reiterado pelo Presidente italiano Mattarella.

Nas próximas horas, Itália e Irã vão assinar uma série de acordos econômicos significativos no setor de mineração. Entre Roma e Teerã continuam todavia as distâncias marcadas sobre os direitos humanos. Mas, observa Renzi, "demonstramos a capacidade de discutir e dialogar". (SP)

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Papa: na Quaresma, sair da própria alienação existencial

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Cidade do Vaticano (RV) – “A Quaresma deste Ano Jubilar é um tempo favorável para todos poderem, finalmente, sair da própria alienação existencial, graças à escuta da Palavra e às obras de misericórdia”: é o que afirma o Papa Francisco na Mensagem para a Quaresma 2016, divulgada na terça-feira (26/01). 

"'Prefiro a misericórdia ao sacrifício” (Mt 9, 13). As obras de misericórdia no caminho jubilar" é o tema da Mensagem do Pontífice. No texto, Francisco destaca que a misericórdia de Deus transforma o coração do homem, tornando-o assim, por sua vez, capaz de misericórdia.

Estas obras, ressalta o Papa, nos recordam que a nossa fé se traduz em atos concretos e quotidianos, destinados a ajudar o próximo no corpo e no espírito e sobre os quais havemos de ser julgados: alimentá-lo, visitá-lo, confortá-lo, educá-lo.

“Será uma maneira de acordar a nossa consciência, muitas vezes adormecida perante o drama da pobreza, e de entrar cada vez mais no coração do Evangelho, onde os pobres são os privilegiados da misericórdia divina”, escreve o Pontífice, citando a Bula de convocação do Jubileu.

Todavia, adverte o Papa, o pobre mais miserável é aquele que não aceita reconhecer-se como tal. “Pensa que é rico, mas na realidade é o mais pobre dos pobres. E quanto maior for o poder e a riqueza à sua disposição, tanto maior pode tornar-se esta cegueira mentirosa. E esta cegueira está acompanhada por um soberbo delírio de omnipotência.”

Este delírio, prossegue Francisco, “pode assumir também formas sociais e políticas, como mostraram os totalitarismos do século XX e mostram hoje as ideologias do pensamento único e da tecnociência que pretendem tornar Deus irrelevante e reduzir o homem a massa possível de instrumentalizar. E podem atualmente mostrá-lo também as estruturas de pecado ligadas a um modelo de falso desenvolvimento fundado na idolatria do dinheiro, que torna indiferentes ao destino dos pobres as pessoas e as sociedades mais ricas, que lhes fecham as portas recusando-se até mesmo a vê-los”.

Portanto, exorta o Papa, a Quaresma deste Ano Jubilar é um tempo favorável para todos poderem, finalmente, sair da própria alienação existencial, graças à escuta da Palavra e às obras de misericórdia.

E explica: “Se por meio das obras corporais, tocamos a carne de Cristo nos irmãos e irmãs necessitados de ser nutridos, vestidos, alojados, visitados, as obras espirituais tocam mais diretamente o nosso ser de pecadores: aconselhar, ensinar, perdoar, admoestar, rezar”.

Para Francisco, estas obras nunca podem ser separadas, pois é precisamente tocando a carne de Jesus crucificado no miserável que o pecador pode receber a consciência de ser ele próprio um pobre mendigo. “Não percamos este tempo de Quaresma favorável à conversão!”, é o convite final do Santo Padre.

(BF)

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Mensagem do Papa para a Quaresma 2016

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Cidade do Vaticano (RV) - Leia na íntegra a mensagem do Papa Francisco para a Quaresma 2016:

«“Prefiro a misericórdia ao sacrifício” (Mt 9, 13). As obras de misericórdia no caminho jubilar»

1. Maria, ícone duma Igreja que evangeliza porque evangelizada

Na Bula de proclamação do Jubileu, fiz o convite para que «a Quaresma deste Ano Jubilar seja vivida mais intensamente como tempo forte para celebrar e experimentar a misericórdia de Deus» (MisericordiÓ• Vultus, 17). Com o apelo à escuta da Palavra de Deus e à iniciativa «24 horas para o Senhor», quis sublinhar a primazia da escuta orante da Palavra, especialmente a palavra profética. Com efeito, a misericórdia de Deus é um anúncio ao mundo; mas cada cristão é chamado a fazer pessoalmente experiência de tal anúncio. Por isso, no tempo da Quaresma, enviarei os Missionários da Misericórdia a fim de serem, para todos, um sinal concreto da proximidade e do perdão de Deus.

Maria, por ter acolhido a Boa Notícia que Lhe fora dada pelo arcanjo Gabriel, canta profeticamente, no Magnificat, a misericórdia com que Deus A predestinou. Deste modo a Virgem de Nazaré, prometida esposa de José, torna-se o ícone perfeito da Igreja que evangeliza porque foi e continua a ser evangelizada por obra do Espírito Santo, que fecundou o seu ventre virginal. Com efeito, na tradição profética, a misericórdia aparece estreitamente ligada – mesmo etimologicamente – com as vísceras maternas (rahamim) e com uma bondade generosa, fiel e compassiva (hesed) que se vive no âmbito das relações conjugais e parentais.

2. A aliança de Deus com os homens: uma história de misericórdia

O mistério da misericórdia divina desvenda-se no decurso da história da aliança entre Deus e o seu povo Israel. Na realidade, Deus mostra-Se sempre rico de misericórdia, pronto em qualquer circunstância a derramar sobre o seu povo uma ternura e uma compaixão viscerais, sobretudo nos momentos mais dramáticos quando a infidelidade quebra o vínculo do Pacto e se requer que a aliança seja ratificada de maneira mais estável na justiça e na verdade. Encontramo-nos aqui perante um verdadeiro e próprio drama de amor, no qual Deus desempenha o papel de pai e marido traído, enquanto Israel desempenha o de filho/filha e esposa infiéis. São precisamente as imagens familiares – como no caso de Oseias (cf. Os 1-2) – que melhor exprimem até que ponto Deus quer ligar-Se ao seu povo.

Este drama de amor alcança o seu ápice no Filho feito homem. N’Ele, Deus derrama a sua misericórdia sem limites até ao ponto de fazer d’Ele a Misericórdia encarnada (cf. MisericordiÓ• Vultus, 8). Na realidade, Jesus de Nazaré enquanto homem é, para todos os efeitos, filho de Israel. E é-o ao ponto de encarnar aquela escuta perfeita de Deus que se exige a cada judeu pelo Shemà, fulcro ainda hoje da aliança de Deus com Israel: «Escuta, Israel! O Senhor é nosso Deus; o Senhor é único! Amarás o Senhor, teu Deus, com todo o teu coração, com toda a tua alma e com todas as tuas forças» (Dt 6, 4-5). O Filho de Deus é o Esposo que tudo faz para ganhar o amor da sua Esposa, à qual O liga o seu amor incondicional que se torna visível nas núpcias eternas com ela.

Este é o coração pulsante do querigma apostólico, no qual ocupa um lugar central e fundamental a misericórdia divina. Nele sobressai «a beleza do amor salvífico de Deus manifestado em Jesus Cristo morto e ressuscitado» (Evangelii gaudium, 36), aquele primeiro anúncio que «sempre se tem de voltar a ouvir de diferentes maneiras e aquele que sempre se tem de voltar a anunciar, duma forma ou doutra, durante a catequese» (Ibid., 164). Então a Misericórdia «exprime o comportamento de Deus para com o pecador, oferecendo-lhe uma nova possibilidade de se arrepender, converter e acreditar» (MisericordiÓ• Vultus, 21), restabelecendo precisamente assim a relação com Ele. E, em Jesus crucificado, Deus chega ao ponto de querer alcançar o pecador no seu afastamento mais extremo, precisamente lá onde ele se perdeu e afastou d'Ele. E faz isto na esperança de assim poder finalmente comover o coração endurecido da sua Esposa.

3. As obras de misericórdia

A misericórdia de Deus transforma o coração do homem e faz-lhe experimentar um amor fiel, tornando-o assim, por sua vez, capaz de misericórdia. É um milagre sempre novo que a misericórdia divina possa irradiar-se na vida de cada um de nós, estimulando-nos ao amor do próximo e animando aquilo que a tradição da Igreja chama as obras de misericórdia corporal e espiritual. Estas recordam-nos que a nossa fé se traduz em actos concretos e quotidianos, destinados a ajudar o nosso próximo no corpo e no espírito e sobre os quais havemos de ser julgados: alimentá-lo, visitá-lo, confortá-lo, educá-lo. Por isso, expressei o desejo de que «o povo cristão reflicta, durante o Jubileu, sobre as obras de misericórdia corporal e espiritual. Será uma maneira de acordar a nossa consciência, muitas vezes adormecida perante o drama da pobreza, e de entrar cada vez mais no coração do Evangelho, onde os pobres são os privilegiados da misericórdia divina» (Ibid., 15). Realmente, no pobre, a carne de Cristo «torna-se de novo visível como corpo martirizado, chagado, flagelado, desnutrido, em fuga... a fim de ser reconhecido, tocado e assistido cuidadosamente por nós» (Ibid., 15). É o mistério inaudito e escandaloso do prolongamento na história do sofrimento do Cordeiro Inocente, sarça ardente de amor gratuito na presença da qual podemos apenas, como Moisés, tirar as sandálias (cf. Ex 3, 5); e mais ainda, quando o pobre é o irmão ou a irmã em Cristo que sofre por causa da sua fé.

Diante deste amor forte como a morte (cf. Ct 8, 6), fica patente como o pobre mais miserável seja aquele que não aceita reconhecer-se como tal. Pensa que é rico, mas na realidade é o mais pobre dos pobres. E isto porque é escravo do pecado, que o leva a utilizar riqueza e poder, não para servir a Deus e aos outros, mas para sufocar em si mesmo a consciência profunda de ser, ele também, nada mais que um pobre mendigo. E quanto maior for o poder e a riqueza à sua disposição, tanto maior pode tornar-se esta cegueira mentirosa. Chega ao ponto de não querer ver sequer o pobre Lázaro que mendiga à porta da sua casa (cf. Lc 16, 20-21), sendo este figura de Cristo que, nos pobres, mendiga a nossa conversão. Lázaro é a possibilidade de conversão que Deus nos oferece e talvez não vejamos. E esta cegueira está acompanhada por um soberbo delírio de omnipotência, no qual ressoa sinistramente aquele demoníaco «sereis como Deus» (Gn 3, 5) que é a raiz de qualquer pecado. Tal delírio pode assumir também formas sociais e políticas, como mostraram os totalitarismos do século XX e mostram hoje as ideologias do pensamento único e da tecnociência que pretendem tornar Deus irrelevante e reduzir o homem a massa possível de instrumentalizar. E podem actualmente mostrá-lo também as estruturas de pecado ligadas a um modelo de falso desenvolvimento fundado na idolatria do dinheiro, que torna indiferentes ao destino dos pobres as pessoas e as sociedades mais ricas, que lhes fecham as portas recusando-se até mesmo a vê-los.

Portanto a Quaresma deste Ano Jubilar é um tempo favorável para todos poderem, finalmente, sair da própria alienação existencial, graças à escuta da Palavra e às obras de misericórdia. Se, por meio das obras corporais, tocamos a carne de Cristo nos irmãos e irmãs necessitados de ser nutridos, vestidos, alojados, visitados, as obras espirituais tocam mais directamente o nosso ser de pecadores: aconselhar, ensinar, perdoar, admoestar, rezar. Por isso, as obras corporais e as espirituais nunca devem ser separadas. Com efeito, é precisamente tocando, no miserável, a carne de Jesus crucificado que o pecador pode receber, em dom, a consciência de ser ele próprio um pobre mendigo. Por esta estrada, também os «soberbos», os «poderosos» e os «ricos», de que fala o Magnificat, têm a possibilidade de aperceber-se que são, imerecidamente, amados pelo Crucificado, morto e ressuscitado também por eles. Somente neste amor temos a resposta àquela sede de felicidade e amor infinitos que o homem se ilude de poder colmar mediante os ídolos do saber, do poder e do possuir. Mas permanece sempre o perigo de que os soberbos, os ricos e os poderosos – por causa de um fechamento cada vez mais hermético a Cristo, que, no pobre, continua a bater à porta do seu coração – acabem por se condenar precipitando-se eles mesmos naquele abismo eterno de solidão que é o inferno. Por isso, eis que ressoam de novo para eles, como para todos nós, as palavras veementes de Abraão: «Têm Moisés e o Profetas; que os oiçam!» (Lc 16, 29). Esta escuta activa preparar-nos-á da melhor maneira para festejar a vitória definitiva sobre o pecado e a morte conquistada pelo Esposo já ressuscitado, que deseja purificar a sua prometida Esposa, na expectativa da sua vinda.

Não percamos este tempo de Quaresma favorável à conversão! Pedimo-lo pela intercessão materna da Virgem Maria, a primeira que, diante da grandeza da misericórdia divina que Lhe foi concedida gratuitamente, reconheceu a sua pequenez (cf. Lc 1, 48), confessando-Se a humilde serva do Senhor (cf. Lc 1, 38).

Vaticano, 4 de Outubro de 2015

Festa de S. Francisco de Assis

[Franciscus] 

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Artistas mexicanos lançam CD para receber o Papa

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Cidade do Vaticano (RV) - Para dar boas-vindas ao Papa Francisco, que visitará o México no próximo mês, artistas mexicanos emprestaram a sua voz para dar vida a um álbum musical cuja parte da venda será revertida ao Hospital Infantil “Federico Gómez”, na Cidade do México. Com o título “México se enche de luz”, o CD contará com 16 faixas, sendo quatro inéditas. 

A gravação foi idealizada pela primeira-dama do México, Angélica Rivera, que disse ser uma forma de homenagear o Pontífice. “Quando houve a confirmação de que o Papa viria ao México – afirmou ela durante o lançamento do trabalho –, pensei que poderíamos presenteá-lo.”

Mensagem do Papa ao povo mexicano

De acordo com Rivera, a canção “luz” é a faixa principal de todo o trabalho. “É uma canção que chega ao coração. Quando a escutei pela primeira vez, me emocionei muito”, declarou a primeira-dama. O presidente da empresa Sony Music Entertainment do México, Roberto López, relatou que a canção “busca refletir o estado de ânimo” com que o povo mexicano receberá o Papa Francisco.

“Luz vem com a mesma mensagem do Papa, que convida a espalhar a fé, a esperança e o amor, especialmente ao mais necessitados”, detacou López.

Ao todo, vinte artistas participaram da gravação do CD, entre Carla Mauri, Diego Verdaguer, Ana Victoria e o grupo Pandora. Entre as faixas do álbum, estão “Céu aberto”, “Minha estrela guia” e “Francisco” que também farão parte do repertório musical para a visita do Papa ao México, que ocorre entre os dias 12 e 17 de fevereiro.

São João Paulo II

São João Paulo II, que esteve no país em cinco oportunidades, também é bastante lembrado no álbum. “Sempre fiel” e “O rosto do amor” são faixas, por exemplo, que recordam as passagens do santo pelo México.  (PS/EFE)

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Jubileu: novos programas da Rádio Vaticano

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Cidade do Vaticano (RV) – Por ocasião do Jubileu da Misericórdia, o Programa Brasileiro incluiu novidades em sua grade de programação. Confira:

Às quartas-feiras vai ao ar o especial “Porta Aberta no Ano da Misericórdia” às 16 horas de Roma (13h – de acordo com o horário atual em Brasília).

Trata-se de um espaço semanal de 29 minutos, dedicado a todos os eventos do Jubileu, com aprofundamentos, entrevistas, notícias e reportagens especiais. “Porta Aberta” também trará a Roma o Jubileu vivido pela Igreja no Brasil e em outras partes do mundo.

A segunda novidade é o programa “O Caminho da Misericórdia”, que aborda, em 10 minutos, temáticas relativas ao Ano Jubilar. “O Caminho da Misericórdia” vai ao ar todas as quintas-feiras às 12h50 horário de Roma (9h50 – em Brasília).

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Igreja na América Latina



Visita do Papa evidenciará dívida do México para com povos indígenas

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Cidade do México (RV) - “A visita do Papa Francisco ao Chiapas não será um evento folclórico a ser visto somente como uma expressão da riqueza cultural, mas para além disso, os olhos do mundo verão uma região evidentemente atrasada que não se alinha com o restante do México.” A afirmação está contida no editorial do semanário “A partir da Fé” – da Arquidiocese de Cidade do México – dedicado à “dívida do país para com os povos indígenas”.

Falta de justiça e reconhecimento

O editorial afirma que os povos indígenas precisam de uma justiça e de um reconhecimento que muitas vezes foram “atravancados” pela incompreensão e o populismo e, igualmente, “feridos por governantes e dirigentes” que especularam sobre as necessidades deles e os jogaram em condições desvantajosas de crise e pobreza.

“Nos discursos dos políticos e dos líderes – lê-se no artigo – os nossos indígenas são indispensáveis para o futuro, todavia, as políticas de reconhecimento são discutíveis, porque perduram laços históricos de desigualdade: a discriminação, as violações dos direitos humanos e o paternalismo com fins eleitorais.”

Os direitos dos indígenas submetidos aos caprichos políticos

O editorial recorda que a rebelião armada dos indígenas do Chiapas, em 1994, evidenciou que no forte impulso econômico do país naqueles anos, os povos indígenas ficaram no esquecimento.

A dura resposta do governo contra os “zapatistas” foi seguida de negociações que levaram à amnistia e à aprovação de instrumentos legislativos que, porém, não trouxeram uma paz definitiva. Nem mesmo a reforma dos direitos dos indígenas, de 2001, satisfez as expectativas.

“Os direitos dos indígenas – ressalta o semanário – são ainda sujeitos aos caprichos políticos e às manobras dos líderes que aviltam suas batalhas e aspirações, e o desenvolvimento, ao invés de ser encorajado, é submetido aos ditames neoliberais.”

Nesse contexto, o editorial denuncia que hoje, para favorecer o enriquecimento de grandes empresas e multinacionais, se coloca em discussão a possibilidade de estabelecer, em regiões pobres e marginalizadas, as chamadas “áreas econômicas especiais” para desenvolver uma economia social e privilegiar o mercado interno das comunidades indígenas.

Chiapas: uma região explorada

A revista arquidiocesana ressalta que os processos de diálogo foram sempre lentos e difícil: “Aquilo que deve ser rápido e urgente para os ricos, para os indígenas pode durar anos, e até mesmo décadas inteiras”.

“O Chiapas não é somente uma passagem de migrantes centro-americanos, é um Estado explorado em suas riquezas naturais e humanas, é um dos mais atrasados na alfabetização e no desenvolvimento humano”, lê-se no artigo.

O editorial recorda as palavras do Papa Francisco sobre a riqueza das comunidades indígenas e como a convivência entre as comunidades, mantendo cada uma a própria identidade, constitui uma pluralidade que fortifica a sociedade.

A revista “A partir da Fé” responde a isso dizendo que a reafirmação dos direitos dos povos indígenas e o respeito de sua integridade territorial servirão para valorizar e fortificar todo o México, porque “os indígenas do Chiapas são mais que uma folclórica mini marima”, o instrumento musical popular típico da região. (RL)

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Igreja no Mundo



Congresso Eucarístico Internacional tem início nas Filipinas

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Cebu (RV) – Teve início na segunda-feira, 25, até o dia 31 de janeiro, na Arquidiocese de Cebu, Filipinas, o 51º Congresso Eucarístico Internacional (CEI), que tem como tema ‘Cristo em vós, a esperança da glória’. “Nos últimos anos, a Ásia tornou-se um dos grandes motores do crescimento global econômico e social”, disse o Arcebispo de Cebu, Dom José Palma que acolhe o evento, destacando a importância de ter sido escolhida a Ásia e, em concreto, as Filipinas para a realização deste congresso.

 

Ásia, continente a ser evangelizado

Contudo, o prelado constatou que do ponto de vista religioso a Ásia “continua” a ser um continente que tem de ser evangelizado, “onde a Igreja Católica é uma pequena minoria, apesar de ser o continente onde Jesus nasceu, viveu, morreu e ressuscitou”. O 51º Congresso Eucarístico poderia tornar-se “um espelho da Igreja asiática”, considera o arcebispo de Cebu, adiantando que podia refletir a forma “como a Igreja Católica realiza a evangelização”. “Como o congresso anterior, em que participaram representantes das diversas Igrejas e muitos peregrinos de todo o mundo”, acrescentou, evocando a 30ª edição do Congresso Eucarístico Internacional, na Arquidiocese de Manila, em fevereiro de 1937.

Mensagem do Evangelho

Por sua vez, o presidente do Comitê para os Congressos Eucarísticos Internacionais, Dom Piero Marini, desenvolveu esta questão e observou que a mensagem do Evangelho e “da fé em Jesus”, professada pelas comunidades cristãs, “são importantes e necessários para a Ásia”. “Devem ser apresentados de acordo com o tipo de diálogo que marcou as Igrejas do continente nas últimas três décadas”, contextualizou.

Segundo o arcebispo italiano, o programa é efetivamente de diálogo com “as culturas, tradições religiosas e populações pobres”; de forma natural e óbvia é o texto de reflexões pastorais do texto base.

Eucaristia, ápice da missão da Igreja

“O documento reitera que a Eucaristia é fonte e ápice da missão da Igreja e identifica o valor acrescentado oferecido pela celebração da Eucaristia para uma missão empenhada em crescer essas enzimas do diálogo, da reconciliação, da paz e do futuro de que a Ásia está sedenta”, disse Dom Marini.

O Congresso Eucarístico Internacional foi precedido por um ‘Simpósio Teológico’, de 20 a 22 janeiro. (SP)

 

 

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Jovens argentinos e portugueses em preparação para a JMJ de Cracóvia

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Buenos Aires (RV) – São já mais de mil os argentinos, entre peregrinos e voluntários, que estão se preparando para participar da JMJ de Cracóvia durante o verão europeu deste ano. Um número que parece vai aumentar, apesar da distância e dos custos da viagem. Foi o que afirmou Facundo Salvatierra, membro do Secretariado permanente da PJ na Argentina, que também atua no serviço de animação da JMJ.

Na terra natal do Papa Francisco já iniciaram coletas em dinheiro e iniciativas visando dar informações e esclarecer as dúvidas dos jovens. A preparação espiritual ocupa o primeiro lugar, seguindo o espírito do Jubileu da Misericórdia, como tanto deseja o Santo Padre.

Para os jovens que não poderão estar presentes, as Dioceses estão preparando vigílias de oração e a transmissão ao vivo dos eventos principais de Cracóvia.

Lusitanos

Já em Portugal, o diretor do Setor nacional da Pastoral Juvenil acredita que mais de 5 mil jovens portugueses vão participar na Jornada Mundial da Juventude na Polônia.

No último sábado, estiveram reunidos em Fátima os responsáveis pelos secretariados que ouviram um apelo à misericórdia. O Padre Albino Brás, das Escolas do Perdão e Reconciliação, foi o convidado do departamento nacional da pastoral juvenil.

No ano que o Papa Francisco dedicou à Misericórdia, o sacerdote deixou bem clara a necessidade do perdão para a construção de uma sociedade melhor, mas alertou que a Igreja não se pode ficar pela confissão.

O missionário da Consolata disse à Rádio Renascença que “não podemos, nós como cristãos, nós como Igreja, reduzir o potencial do perdão apenas ao sacramento da confissão, ao sacramento da penitência e reconciliação”. Reconhecendo que “com este ano da misericórdia temos a possibilidade de darmos um maior vigor, de nos entusiasmarmos com as potencialidades do perdão como um dom e uma proposta para construirmos uma sociedade mais misericordiosa”, o padre Albino Brás salientou que “o perdão é uma das facetas mais belas da misericórdia de Deus”.

A misericórdia é também o lema da próxima Jornada Mundial da Juventude e está já a unir os jovens portugueses. Segundo o padre Eduardo Novo, diretor do Setor nacional da PJ, “todas as dioceses estão participando, todos os movimentos estão se envolvendo”. Além disso, “há dioceses que se uniram para que esta caminhada possa ser vincada”. Por isso o padre Eduardo Novo acredita que “podemos contar com mais de cinco mil jovens participando na Jornada Mundial da Juventude”. (SP-RN)

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Patriarca caldeu denuncia "interesses externos" que levaram caos à região

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Bagdá (RV) – “Parece que uma mão maléfica agiu para interferir em tudo aquilo que havia sido planejado para mudar a situação”, provocando sofrimentos sem limites aos povos da área do Oriente Médio. E “não é um segredo” que em tal plano, foi determinante “a intervenção de “jogadores” externos, que agiram baseados nas próprias ambições na região”. São os que “usaram a democracia e a liberdade como cobertura para nos privar dos nossos recursos naturais, da paz e da liberdade, e criaram o caos e o terrorismo no Iraque e no Oriente Médio”. Esta foi a avaliação feita pelo Patriarca de Babilônia dos Caldeus, Louis Raphael I, sobre as razões profundas dos conflitos que estão dilacerando o seu país e toda a região, durante o discurso preparado para a Conferência sobre os Direitos das Minorias Religiosas no mundo muçulmano, em andamento nestes dias em Marrakech, Marrocos.

Em seu discurso, divulgado pela Agência Fides, o Primaz da Igreja Caldeia, identifica o ano de 2003 – ano da intervenção militar guiada pelos EUA contra o regime de Saddam Hussein – como o início dos processos históricos que estão levando o Iraque à deriva, na base de uma “ordem do dia sistemática e bem planejada”, que prevê também “o desaparecimento dos cristãos e das outras minorias religiosas” autóctones. Processos que são conduzidos também com o uso da religião, reduzida a instrumento ideológico por fanatizar as massas, apagando neles toda autêntica vida espiritual.

Em seu pronunciamento, o Patriarca Louis Raphael também enumerou uma série de recentes episódios que documentam a crescente discriminação dos cristãos na sociedade iraquiana. “Uma juíza de Bagdá – contou o Patriarca – rejeitou um cristão no tribunal na qualidade de testemunha, afirmando que os cristãos não são admitidos como testemunhas em tribunais iraquianos. Alguns construtores muçulmanos recusaram-se a construir casas e templos religiosos para cristãos, porque identificados como infiéis. As milícias em Bagdá tomaram posse das casas dos cristãos, de seus terrenos e de suas propriedades. Foram fixados cartazes, também em escritórios públicos, onde se pede às jovens cristãs para usarem o véu, à exemplo da Virgem Maria”.

Entre as urgências a serem enfrentadas para salvar o Oriente Médio do abismo em que parece mergulhar, o Patriarca indicou também a necessidade de formar e favorecer “religiosos muçulmanos instruídos, que se oponham ao fanatismo e à mentalidade sectária com as palavras e as ações”. (JE)

 

 

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Judeus se solidarizam com salesianos por cemitério profanado

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Jerusalém (RV) -  Para expressar solidariedade e apoio aos salesianos, um grupo de judeus - mais de sessenta pessoas – visitou o cemitério salesiano de Beit Gemal, alvo de atos de vandalismo em dezembro passado.

Depois da mensagem de boas vindas do Superior da Casa salesiana, o grupo visitou o cemitério onde os trabalhos de reparação já começaram. Os visitantes, a seguir, plantaram uma oliveira na entrada da casa antes de ir para o Santuário de Saint Etienne e visitaram a exposição sobre a história deste lugar de memória, guiados por Beni Salzberg e um irmão salesiano.

O momento forte do encontro foi o pronunciamento de  um dos visitantes, que se referiu à visita do Papa Francisco à Grande Sinagoga de Roma, no domingo, 17 de Janeiro. Na ocasião, o Papa dirigiu-se aos judeus como seus "irmãos e irmãs mais velhos", enquanto no mesmo dia, pessoas mal intencionadas investiram contra a Igreja da Dormição, em Jerusalém, sujando as paredes com grafites insultando os cristãos.

O Santo Padre sublinhou com grande emoção como as relações entre judeus e cristãos tenham melhorado drasticamente nos últimos cinquenta anos. Ele lembrou, em particular, o documento lançado recentemente pela Santa Sé, em 10 de dezembro, onde pedia aos católicos para não realizarem gestos de proselitismo em relação aos judeus, e lembrarem-se de que eles são salvos por seguirem a religião de seus pais.

O grupo por trás desta iniciativa de solidariedade pertence a uma organização fundada em 2011 para lutar contra todas as formas de racismo em Israel, em coordenação com outras organizações que perseguem o mesmo objetivo.

O nome desta organização é "Tag Meir" (luz tag), em oposição a uma outra organização de colonos ultranacionalistas chamada TAG Mehir (preço tag). Assim assinaram quando vandalizaram uma mesquita ou lugares cristãos ( Tabgha, Beit Gemal, Latrun, Assunção, etc.). A palavra Mehir designa o preço que o governo israelense deve pagar, porque, de acordo com estes ultranacionalistas, as autoridades favorecem os seus objetivos. (JE)

 

 

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Mongólia terá seu primeiro sacerdote autóctone

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Ulan Bator (RV) – A pequena comunidade católica da Mongólia, a mais jovem do mundo, festejará em 28 de agosto a ordenação de seu primeiro sacerdote autóctone, na cerimônia a ser realizada na Catedral dedicada a São Pedro e Paulo, na capital Ulan Bator. Trata-se de Joseph Enkhee-Baatar, ordenado diácono em dezembro de 2014 pelo Bispo coreano de Daejeon, Lazzaro You Heung-sik. O jovem será ordenado pelas mãos do Prefeito Apostólico de Ulan Bator, Dom Wenceslao Selga Padilla, CICM.

Entusiasmo na pequena comunidade católica mongol

A notícia – conta à Agência Asianews o missionário da Consolata Giorgio Marengo, no país desde 2003 – foi acolhida com entusiasmo pela pequena comunidade católica de Arvaiheer, no coração do país, formada por apenas 21 pessoas. “O fato de que este novo sacerdote seja mongol – disse um fiel citado pelo missionário – significa muito para nós: falará a nossa língua como um filho e irmão nosso; sobretudo, saberá ligar a fé com a nossas tradições”.

Esta expectativa emerge como realmente prioritária e isto – sublinha Padre Marengo – é compreensível. Para uma religião ainda vista como “estrangeira”, de fato, poder contar com um ministro de culto local, quer dizer muito no que tange às relações com as autoridades civis, que até agora sempre tiveram que tratar com missionários estrangeiros, assim como na sua capacidade de harmonizar melhor as tradições mongóis e a fé católica.

Uma Igreja jovem presente no país desde 1992

A Igreja na Mongólia é uma Igreja muito jovem: a sua presença no país remonta, de fato, a 1992, quando foram estabelecidas relações diplomáticas entre Santa Sé e a recém nascida República da Mongólia, com a abertura da Missão de Ulan Bator, confiada aos Missionários de Scheut, elevada em 2002 à Prefeitura Apostólica de Ulan Bator. A obra de apostolado das diversas Congregações religiosas presentes na Mongólia, apreciada também pelas autoridades locais, deu os seus frutos, como indica o lento, mas progressivo incremento dos convertidos ao catolicismo neste país budistas e o interesse manifestado por um número crescente de jovens fieis para o sacerdócio e a vida consagrada. A ordenação sacerdotal de Joseph Enkhee-Baatat é uma confirmação disto. (JE)

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Eslováquia: consagrados e leigos juntos na vocação a viver a misericórdia

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Bratislava (RV) - Jubileu na Eslováquia. Mais de 200 fiéis leigos de vários setores da vida da Igreja, representantes das comunidades religiosas e sacerdotes reuniram-se dias atrás em Ruzomberok com os bispos do país do leste europeu, no âmbito de seu encontro anual para discutir os desafios atuais e as atividades da Igreja na sociedade eslovaca.

Enfoque sobre crise migratória, pobreza e família

Com o lema “A vocação a viver a misericórdia”, o encontro teve como objetivo “aprofundar a comunicação recíproca e a troca de informações e opiniões sobre temas importantes da vida cotidiana, além de colher inspirações pastorais” para este especial Ano jubilar, refere a agência Sir.

Segundo o presidente da Conferência Episcopal da Eslováquia, Dom Stanislav Zvolensky, “se quisermos ser verdadeiramente concretos e atualizados em nossas obras de misericórdia, devemos concentrar-nos sobre algumas áreas como as da crise migratória, da pobreza, da pastoral das famílias – sobretudo as mais numerosas – e a guia espiritual do povo cigano”.

O arcebispo convidou os leigos e consagrados a participar das eleições parlamentares de março votando para os candidatos “que vivem em conformidade com o Evangelho”.

O papel da Igreja é construir pontes de solidariedade e empatia

Para os bispos o desafio principal reside no enfrentamento da onda migratória na Europa, encorajando os fiéis a “se tornarem disponíveis a ajudar”.

Todos os participantes do encontro concordaram sobre o fato de que o papel da Igreja é “construir pontes de solidariedade e empatia” em todos os setores da sociedade, sobretudo no que diz respeito à integração dos refugiados na sociedade eslovaca. (RL)

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Formação



Milhares de religiosos em Roma para fechar o Ano da Vida Consagrada

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Cidade do Vaticano (RV) – Milhares de religiosos e religiosas estão chegando a Roma para o evento conclusivo do Ano da Vida Consagrada. 

A partir do dia 28 de janeiro até o dia 2 de fevereiro, os cerca de 4 mil participantes, muitos do Brasil, vão aprofundar cada um seu carisma, mas tendo em vista a unidade.

Em entrevista à Rádio Vaticano, o Prefeito da Congregação para os Institutos de Vida Consagrada e as Sociedades de Vida Apostólica, Cardeal João Braz de Aviz, afirma que seu Dicastério acompanha cerca de 3 mil ordens, congregações e institutos de Direito Pontifício.

“Mas os carismas são muito mais na Igreja”, afirma o Cardeal ao Programa Brasileiro. Por isso, a finalidade do evento é “acentuar a unidade desses carismas”. Ouça acima para conhecer a programação do evento conclusivo do Ano da Vida Consagrada.

(BF)

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Pastoral da Aids completa 10 anos de atividade no Ceará

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Cidade do Vaticano (RV) - A Pastoral da Aids do Regional Nordeste 1 da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) está completando 10 anos de atuação no enfrentamento ao HIV/AIDS e no acolhimento das pessoas que vivem com a doença no Estado do Ceará. 

Para comemorar os 10 anos de atividade, a Pastoral da Aids realizará sua Assembleia Regional, na Praia do Presídio em Aquiraz (CE), de 29 a 31 deste mês. Participarão do encontro a coordenação nacional e diocesana da pastoral, composta pelos freis capuchinhos José Bernardi e Luiz Carlos Lunardi, e a fundadora da Pastoral da Aids no Ceará, irmã Deuza Cardoso.
 
Em comunhão com a Igreja, a Pastoral da Aids tem como missão evangelizar homens e mulheres. Atenta às necessidades das pessoas que vivem com HIV, a pastoral trabalha na prevenção e contribui com a sociedade na contenção da epidemia, envolvendo os cristãos na luta contra a doença.

Nestes últimos 10 anos, mais de 100 mil pessoas foram orientadas e assistidas pela Pastoral da Aids. Presente em mais de 30 cidades, como em paróquias das dioceses de Crato, Iguatu, Limoeiro do Norte, Tianguá, Sobral e Quixadá, a pastoral, também, atua na arquidiocese de Fortaleza. Atualmente, cerca de 200 agentes voluntários desenvolvem atividade no estado do Ceará, a serviço da vida.

Em entrevista ao Programa Brasileiro, o Assessor Nacional da Pastoral da Aids, Frei Luís Carlos Lunardi, nos diz que no Brasil permanecem elevados os números de infecções e óbitos por HIV/Aids. (MJ/CNBB)

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