Cidade do Vaticano (RV) – “O estilo de Deus não é o estilo do homem, porque Deus vence com humildade, como demonstra o fim do maior dos profetas, João Batista, que preparou o caminho a Cristo e depois, se pôs de lado”. Este foi o comentário feito pelo Papa sobre o Evangelho do dia, durante a homilia da Missa celebrada na Casa Santa Marta, nesta sexta-feira (05/02). 

O “maior” dos homens, o “justo e santo” que preparou o povo para a chegada do Messias, termina decapitado na escuridão de uma cela, sozinho e condenado ao ódio vingativo de uma rainha e à covardia de um rei submisso. 

O último profeta 

Assim, “Deus vence”, comentou o Papa Francisco, relendo, na homilia, o Evangelho que narra a morte de João Batista:

“João Batista: o maior homem nascido de uma mulher: assim diz a formula de canonização de João. Esta fórmula não foi dita por um Papa, mas por Jesus, o homem que é o maior jamais nascido de uma mulher. O maior Santo: assim, Jesus o canonizou. E terminou no cárcere, degolado, e sua última frase foi quase uma renúncia: ‘Os discípulos de João, ao saber do fato, vieram, pegaram o cadáver e o colocaram no sepulcro’. Assim terminou o maior homem nascido de uma mulher’. Um grande profeta; o único a quem foi concedido ver a esperança de Israel”. 

O maior tormento

Francisco não parou na evidência do Evangelho e ‘tentou entrar na cela de João’, a ‘escavar’ na alma da voz que gritou no deserto e batizou multidões em nome Daquele que ainda viria, e que agora estava acorrentado não só aos ferros do cativeiro, mas provavelmente, considerou o Papa, inclusive aos cepos da incerteza que o devasta, não obstante tudo: 

“Mas, ele sofreu na prisão, também - digamos a palavra -, a tortura interior da dúvida: Talvez, eu estivesse errado? Este Messias não é como eu imaginava que devia ser o Messias... '. E ele enviou seus discípulos para perguntar a Jesus: 'Mas, diga, diga a verdade: és Tu quem deve vir?', porque aquela dúvida lhe fazia sofrer. “Eu cometi um erro ao anunciar alguém que não é? Eu enganei as pessoas?'. O sofrimento, a solidão interior deste homem ... "Eu, no entanto, tenho que me abaixar, diminuir assim: na alma, no corpo ... tudo ...".

Humilde até o fim

“Diminuir, diminuir, diminuir”, assim “foi a vida de João”, repete Francisco. “Um grande que não procurou a própria glória, mas a de Deus”, e que termina “de modo prosaico, no anonimato”. Mas, com essa sua atitude, conclui o Papa, “preparou o caminho para Jesus”, que da mesma forma, “morreu em agonia, sozinho, sem os discípulos”:

“Irá nos fazer bem ler hoje esta passagem do Evangelho, o Evangelho de Marcos, capítulo VI. Ler esta passagem, para ver como Deus vence: o estilo de Deus não é o estilo do homem. Peça ao Senhor a graça da humildade que tinha João, e não atribuir os méritos ou glórias de outros. E acima de tudo, a graça de que na nossa vida haja sempre o lugar, para que Jesus cresça e que diminuamos, até o fim”. (CM-SP)

Cidade do Vaticano (RV) - O Papa Francisco e o Patriarca de Moscou e de todas as Rússias, Kirill, se encontrarão em 12 de fevereiro em Cuba, onde o Santo Padre fará escala em sua viagem ao México e onde o Patriarca se encontrará em visita oficial. É o que anunciam com alegria, num comunicado conjunto, a Santa Sé e o Patriarcado de Moscou. 

É um encontro que se dá “por graça de Deus” e que “compreenderá um colóquio pessoal no aeroporto internacional José Martí de Havana e se concluirá com a assinatura de uma declaração comum”.

Na coletiva, o diretor da Sala de Imprensa da Santa Sé, Pe. Federico Lombardi, leu a parte central do comunicado:

“Este encontro dos Primazes da Igreja católica e da Igreja ortodoxa russa, de há muito preparado, será o primeiro na história e marcará uma etapa importante nas relações entre as duas Igrejas. A Santa Sé e o Patriarcado de Moscou fazem votos de que seja também um sinal de esperança para todos os homens de boa vontade. Convidam todos os cristãos a rezar fervorosamente a fim de que Deus abençoe este encontro, que possa produzir bons frutos.”

O Patriarca Kirill chega a Havana na quinta-feira, 11 de fevereiro, em visita oficial, disse Pe. Lombardi. Trata-se de sua primeira visita à América Latina como Patriarca. Na sexta-feira, 12 de fevereiro, o Papa parte de Roma para sua viagem ao México, antecipadamente em relação ao programa. Chega a Havana às 14h locais, ao aeroporto José Martí. Ali será recebido pelo presidente cubano Raul Castro.

Às 14h15 encontra o Patriarca Kirill. O colóquio privado deverá durar duas horas. Ao término será feita a assinatura da declaração conjunta. Os textos serão em russo e em italiano. O Papa e o Patriarca assinam ambos os textos e depois, entre eles, fazem a troca dos mesmos. Seguirão os breves discursos do Patriarca kirill e do Papa.

“No momento – observou Pe. Lombardi – são previstos, não como discursos preparados, com um texto longo e complicado, mas como uma expressão espontânea, pessoal de sentimentos nesta extraordinária e belíssima ocasião.”

A partida do Papa para o México está prevista para as 17h30. O programa desta viagem não foi alterado por esta escala em Cuba, precisou o porta-voz vaticano.

O religioso jesuíta ressaltou que este encontro tem uma importância extraordinária. Não se trata de um encontro “improvisado”, mas que amadureceu no espaço de dois anos: “O fato de agora ambos terem – o Patriarca e o Papa – previsto viagens que deveriam fazer à América Latina constituiu uma circunstância, uma premissa favorável para esta realização”.

Em seguida, o diretor da Sala de Imprensa da Santa Sé traçou a figura do Patriarca kirill:

“Certamente é uma personalidade que tem uma longuíssima história de empenho ecumênico e de participação nas relações com as outras Igrejas. Com o Patriarca precedente (Aleksej II, ndr), Kirill era o responsável pelas relações exteriores do Patriarcado. Portanto, mantinha muitas relações ecumênicas e conhecia muito bem também a situação do ecumenismo. Entre outras coisas, esteve aqui em Roma por ocasião da consagração da Igreja ortodoxa e tinha encontrado o Papa Bento XVI, quando Kirill ainda não era Patriarca.”

Pe. Lombardi acrescentou que outro “aspecto importante para a contextualizar este encontro é que foi anunciado um Concílio pan-ortodoxo para o mês de junho próximo. O fato que estas relações positivas entre a Igreja católica e as grandes Igrejas ortodoxas se desenvolvam, dá também um sentido de aproximação, com grande interesse, participação e oração também, para este evento muito importante”.

Por fim, Pe. Lombardi falou também sobre o Patriarca ecumênico de Constantinopla, Bartolomeu:

“Naturalmente, o Patriarca Bartolomeu foi informado apropriadamente sobre este encontro e manifestou sua satisfação, sua alegria por este passo avante no caminho das boas relações ecumênicas entre a Igreja católica e a maior das Igrejas ortodoxas. A Igreja ortodoxa russa é, também do ponto de vista numérico, a mais ampla, a mais numerosa entre as Igrejas ortodoxas. Calcula-se que talvez cerca de dois terços dos ortodoxos do mundo, cerca de duzentos milhões, dependam do Patriarcado de Moscou. Portanto, é um passo ecumênico particularmente importante, este, do encontro do Papa com o Patriarca de Moscou.” (RL)

Ouça clicando acima

Cidade do Vaticano (RV) – O dia 12 de fevereiro entrará para a História: será quando, pela primeira vez, os Primazes da Igreja católica e da Igreja ortodoxa russa se encontrarão em sinal de proximidade entre as duas Igrejas.

O encontro entre o Papa Francisco e o Patriarca Kirill de Moscou e todas as Rússias acontecerá no aeroporto internacional José Martí, em Havana, onde o Patriarca estará em visita oficial e onde o Papa fará uma escala antes de dar início à Viagem Apostólica ao México,  Ao final do colóquio, será assinada uma declaração comum.

Em comunicado conjunto, nesta sexta-feira (05/02), a Santa Sé e o Patriarcado de Moscou “auspiciam que o encontro seja também um sinal de esperança para todos os homens de boa vontade e convidam todos os cristãos a rezar com fervor para que Deus abençoe este encontro para que possa produzir bons frutos”. (RB)

Cidade do Vaticano (RV) - O Papa Francisco recebeu em audiência nesta sexta-feira (05/02), no Vaticano, o Presidente da Zâmbia, Edgar Chagwa Lungu.

Durante os colóquios foram evocadas as boas relações existentes entre Santa Sé e Zâmbia. 

Segundo uma nota da Sala de Imprensa da Santa Sé, foi ressaltada “a contribuição da Igreja Católica nos campos educacional, social e da saúde, a sua colaboração na luta contra a pobreza e as desigualdades sociais, e a promoção de uma convivência social e religiosa pacífica através da cultura do diálogo e do encontro”.

Foram abordados também “temas de interesse comum, dentre os quais migração, mudanças climáticas e a tutela do meio ambiente”. Por fim, falou-se sobre a situação internacional, com atenção especial aos conflitos em algumas áreas da África, e o compromisso da Zâmbia nos processos de paz na região. (MJ)

Cidade do México (RV) - O Papa estará no México a partir da noite da próxima sexta-feira, 12 de fevereiro, onde permanecerá até o dia 17. Trata-se de uma viagem que permitirá a Francisco tocar todas as realidades do país.

Um dos pontos altos desta viagem será a missa que o Santo Padre celebrará em Ciudad Juárez, a poucos metros do confim com os EUA. A viagem foi apresentada esta sexta-feira na Sala de Imprensa da Santa Sé pelo porta-voz vaticano, Pe. Federico Lombardi.

Cidade do México, as regiões onde estão os indígenas, o norte caracterizado pelo violência e pelo muro de arame farpado na fronteira com os EUA. O Pontífice tocará todas as almas deste imenso país. Muitos deslocamentos com os cinco papamóveis, o que leva a pensar em banhos de multidão.

O ponto central, porém, será a visita à Basílica de Nossa Senhora de Guadalupe, que sempre foi venerada pelo Papa Francisco, como ressaltou Pe. Lombardi:

“O Papa falou sobre seu afeto, sua devoção por Nossa Senhora de Guadalupe, da consciência acerca do significado que esta devoção tem para os mexicanos – não somente para os católicos, mas para todos os mexicanos e para todos os latino-americanos e os americanos em geral. Portanto, a celebração da missa na Basílica de Guadalupe é um momento alto da viagem.”

Ademais, também a visita a um hospital pediátrico, onde Francisco encontrará os funcionários e os pequenos pacientes, alguns gravemente doentes. O encontro com famílias e jovens, com as autoridades e com o clero.

Particularmente significativa também, a missa com os indígenas no estado do Chiapas, sul do México. O Santo Padre autorizou oficialmente o uso das línguas indígenas na Liturgia, como afirmou o diretor da Sala de Imprensa da Santa Sé:

“Esta missa foi pensada, sobretudo, para as comunidades indígenas do Chiapas. Efetivamente, a missa, que é a da segunda-feira da primeira semana da Quaresma, será a que é normalmente prevista pela Liturgia, porém, haverá muitos elementos indígenas: leituras, cantos e partes da missa serão nas línguas locais. Haverá, se entendi bem, ao menos três línguas indígenas.”

O Papa passará um dia inteiro em Ciudad Juárez, no norte do país, terra difícil, caracterizada por violências e desaparecimentos. No cárcere visitará 700 detentos, depois celebrará a missa do palco montado a 70 metros da fronteira com os EUA. Centenas de milhares de pessoas estão sendo aguardadas e, do outro lado do muro de arame farpado, portanto, do lado dos EUA, outros 50 mil fiéis ouvirão as palavras do Pontífice. Pe. Lombardi ainda destacou:

“É uma etapa muito, muito forte, também como significado. Lembremo-nos de que o Papa havia dito ter pensado entrar nos EUA a partir do México, ou seja, o fato desta presença na fronteira é algo que estava em seu coração. Em suma, sabe que este é um lugar extremamente significativo das problemáticas sociais e humanas.” (RL)

Cidade do Vaticano (RV) - Os Frades Menores Capuchinhos da Província italiana de ‘Santo Angelo e Padre Pio’ doaram ao pontífice a “Casa Papa Francisco. Padre Pio para as famílias de migrantes”.

A residência se encontra em San Giovanni Rotondo e oferecerá hospedagem a cinco famílias deslocadas sem-teto que precisarem. 

Este é o presente que os frades capuchinhos quiseram dar ao Papa Francisco como sinal concreto para recordar a honra que o pontífice reservou a Pe. Pio de Pietrelcina, escolhendo-o como modelo de misericórdia. 

A entrega simbólica do dom foi feita na manhã desta sexta-feira (05/02), durante a audiência particular que Francisco concedeu ao ministro provincial, Frei Francesco Colacelli, acompanhado pelo guardião do Convento de San Giovanni Rotondo, Frei Francesco Langi, pelo reitor do santuário, Frei Francesco Dileo, e pelo ministro da Província romana dos Capuchinhos, Frei Gianfranco Palmisani.

O Frei Colacelli doou simbolicamente ao Papa a chave da casa e  ilustrou o projeto ao pontífice, explicando que se trata de uma estrutura de propriedade dos frades que fica perto da Igreja de São Francisco de Assis. Atualmente, a casa esta em fase de reestruturação para torná-la idônea ao novo objetivo, no âmbito do Jubileu Extraordinário da Misericórdia.

O religioso explicou ainda ao Papa Francisco que esta iniciativa é somente uma da série de obras de caridade dos Frades Menores CaCapucnhinCapucnhinoCapuchinhos
Capuchinhos que mantêm uma missão no Chade, um dos países mais pobres do mundo.

Em Foggia, na Itália, eles abriram um refeitório para os pobres que a cada dia oferece cerca de 200 refeições, criaram uma rede de centros de reabilitação especializada para crianças e um deles se encontra em San Giovanni Rotondo denominado “Os anjos de Pe. Pio”, dotado de 65 leitos e instrumentos tecnológicos avançados, onde recentemente foram curados os feridos de guerra da Líbia e da Ucrânia. (MJ)

Cidade do Vaticano (RV) – O Cardeal Angelo Comastri, Vigário Geral do Papa para o Estado da Cidade do Vaticano e Arcipreste da Basílica Vaticana, recebeu na tarde desta sexta-feira na Praça São Pedro, as urnas com os restos mortais de Pio de Pietrelcina e de Leopoldo Mandić.

Os corpos dos dois santos ficarão expostos na nave central, diante do altar da Confissão, na Basílica Vaticana, para a veneração dos fiéis, até a manhã do próximo dia 11. “Este é um dos grandes momentos do Jubileu da Misericórdia, convocado pelo Papa Francisco”.

Foi comovente a chegada dos dois santos ao Vaticano. Os fiéis acompanharam as relíquias, em procissão, - desde a igreja romana de São Salvador em Lauro, até à Praça São Pedro, - rezando o terço e cantando hinos de louvor e ação de graças.

Ao acolher as relíquias destes dois grandes santos da Igreja, no patamar da Basílica Vaticana, o Cardeal Angelo Comastri dirigiu uma saudação aos milhares de fiéis e peregrinos, devotos dos dois santos.

O Cardeal recordou que, em 25 de maio de 1887, nascia, em Pietrelcina, Itália, Francesco Forgione, conhecido como Padre Pio. Na época, o Padre Leopoldo Mandić tinha 21 anos.

Aqui, foram recordados alguns santos e santas que viviam naquele tempo: São João Bosco, Charles de Foucauld, Padre Damião de Veuster, Teresa de Lisieux.

Enfim, o Cardeal Comastri ressaltou que, hoje, percorremos o mesmo, que estes e tantos outros santos percorreram. Hoje, no Paraíso, os Santos nos acompanham, nos protegem e nos ajudam na nossa caminhada de conversão.

A seguir, o Cardeal perguntou: “O que São Pio e São Leopoldo querem nos transmitir, hoje, com a sua presença aqui”? Eles demonstram sua imensa misericórdia, por terem passado até 16 horas por dia no confessionário. Quantos penitentes receberam a graça de Deus através deles! Quantos encontraram a paz! Quantos encontraram a fé e a alegria de serem fiéis em Jesus Cristo!

O Sacramento do Perdão é um dom precioso de Jesus Ressuscitado; é um sinal da misericórdia divina, que sara as chagas causadas pelos nossos pecados. O pecado impede a nossa plena comunhão com Deus.

Nós, afirmou o Cardeal Angelo Comastri, precisamos muito da graça e da misericórdia de Deus. Os santos Pio de Pietrelcina e Leopoldo Mandić são sinais da misericórdia divina e, hoje, estão aqui, entre nós, para testemunhá-la e levar-nos a reencontrar o fervor da nossa fé e o entusiasmo missionário.

Por fim, o Arcipreste da Basílica Vaticana deu as boas-vindas a São Pio de Pietrelcina e a São Leopoldo Mandić, que, a seguir, foram levados em procissão para o interior da Basílica de São Pedro, onde permanecerão expostos, por seis, para a veneração de seus devotos.

São Pio nasceu no dia 25 de maio de 1887, na cidade italiana de Pietrelcina, e faleceu em 23 de setembro de 1968 em San Giovanni Rotondo, com a idade de 811 anos. O Capuchinho, que recebeu os estigmas de Jesus nas mãos, foi canonizado em 2002 pelo Papa São João Paulo II.

São Leopoldo Mandić nasceu na Croácia em 1866 e faleceu em 1942, com 76 anos de idade. Ambos os santos dedicaram a sua vida aos fiéis no confessionário. (MT)

Cidade do Vaticano (RV) – A equipe do Programa Brasileiro da Rádio Vaticano está pronta para a cobertura especial da Viagem Apostólica do Papa Francisco ao México, entre 12 e 18 de fevereiro.

Na redação, na Cidade do Vaticano, a equipe entra em regime de plantão para transmitir ao vivo os principais eventos do Papa no México. Ao todo, serão 11 transmissões extraordinárias.

Na Cidade do México, nosso enviado especial acompanhará de perto os passos do Papa Francisco que, em sua primeira visita à terra de Nossa Senhora de Guadalupe, chega como peregrino de paz e misericórdia.

Programação (Horário de Brasília)

Sábado, 13 de fevereiro

Cidade do México (CDMX)

14h – Encontro com as Autoridades, Sociedade Civil e Corpo Diplomático

(Áudio – Vídeo – Texto)

15h – Encontro com os Bispos

(Áudio – Vídeo – Texto)

20h45 – Santa Missa na Basílica de Guadalupe

Domingo, 14 de fevereiro

Ecatepec

15h – Santa Missa

(Áudio – Vídeo – Texto)

Cidade do México (CDMX)

21h30 – Visita ao Hospital Pediátrico “F. Gomez”

(Áudio – Vídeo – Texto)

Segunda-feira, 15 de fevereiro

San Cristóbal

14h – Santa Missa com as comunidades indígenas de Chiapas

(Áudio – Vídeo – Texto)

Tuxtla-Gutiérrez

20h – Encontro com as famílias

(Áudio – Vídeo – Texto)

Terça-feira, 16 de fevereiro

13h45 – Morelia

Santa Missa com sacerdotes, religiosos, consagrados e seminaristas

(Áudio – Vídeo – Texto)

20h15 – Morelia

Encontro com os jovens]

(Áudio – Vídeo – Texto)

Quarta-feira, 17 de fevereiro

Ciudad Juárez

15h15 – Visita à Penitenciária Estatal

(Áudio – Vídeo – Texto)

16h45 – Encontro com o mundo do trabalho

(Áudio – Vídeo – Texto)

20h45 – Santa Missa

(Áudio – Vídeo – Texto) 

Cidade do Vaticano (RV) - Concluiu-se, nesta quinta-feira (04/02), com uma coletiva de imprensa, na sede da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil, em Brasília, a primeira reunião do ano do Conselho Episcopal Pastoral (Consep), que teve início na última quarta-feira.

A Presidência dos Bispos do Brasil divulgou uma mensagem, convocando a Igreja a entrar na luta contra o vírus Zika. Para nos falar sobre esta mensagem, contatamos o Secretário-geral da CNBB, Dom Leonardo Steiner.

Ao término da reunião do Conselho Episcopal Pastoral, a Presidência da CNBB foi convidada, nesta quinta-feira, a encontrar a Presidente Dilma Housseff no Palácio do Planalto. Dom Leonardo também nos falou a este respeito. Ouça aqui: 

A Presidência da CNBB também apresentou uma reflexão sobre o Dia Mundial do Enfermo, que será celebrado no próximo dia 11 de fevereiro, Dia de Nossa Senhora de Lurdes. (MT)

Cidade do Vaticano (RV) - No nosso espaço dedicado a melhor conhecer as diferentes Comissões Pastorais Episcopais da CNBB, vamos continuar a tratar, na edição de hoje, da Comissão para o Laicato. 

No programa passado, vimos um pouco do trabalho desenvolvido pela Comissão  da CNBB, que através de documentos, textos de reflexão e trabalho de conscientização, motiva os leigos a serem cristãos na Igreja, mas também na sociedade. O Presidente da Comissão Pastoral Episcopal para o Laicato, Dom Severino Clasen, Bispo de Caçador (SC), destacou que "o leigo não é um objeto, ele é sujeito da evangelização". No programa de hoje, ele nos faz uma avaliação sobre a atuação do leigo na Igreja hoje:

"Primeiro, se nós contarmos somente os catequistas no Brasil, dá quase um milhão de catequistas. Significa um mundo de leigos e leigas atuando na Igreja... serviços internos. Vamos somar mais os Ministros Extraordinários da Eucaristia, Coordenadores de Pastorais, leigos que estão envolvidos em movimentos, em novas comunidades, aí vai dar um número muito grande. Quer dizer, para dentro da Igreja eu até acho que nós estamos muito bem abastecidos, destes leigos comprometidos. Agora, eu ainda os sinto um pouco mais intimistas, talvez reflexo de uma sociedade intimista que nós temos hoje, individualismo. Me preocupa alguns movimentos que surgem por aí, muito individualistas. Falam do eu me salvar, eu, eu, eu e este ainda é um desafio que nós precisamos superar. Quer dizer, o ser cristão não é um ser para mim. É que eu tenho que testemunhar e levar para fora e fazer com que aí...invertendo esta dinâmica, aí sim, existe uma convicção "eu estou forte, eu estou no caminho da salvação, da santificação" e tudo mais. Agora, este meu olhar para fora, eu começo a dar uma pincelada necessária e urgente de ser um bom cristão numa sala de aula, na empresa, na política, na medicina, enfim... aonde os cristãos estiverem. Aqui ainda estamos num gargalo que precisamos superar.... avançar um pouco mais, ser cristãos fora da Igreja. Dá a impressão de que ser cristão é só prá dentro da Igreja. É uma mentalidade que nós vemos num cristianismo  que precisa ser superada. O Papa Francisco vem nos alertando muito sobre isto. É um grande aliado que nós temos, para que este jeito de olhar para fora, para que as relações da sociedade se transformem conforme o sentimento de Jesus Cristo. Não podemos ficar em cima de ideologias  que hoje são boas e amanhã já não são mais. Mas o Evangelho sempre é coisa boa. O Evangelho sempre é novidade. O Evangelho sempre traz um desafio renovador para nós. Então este este jeito de ser cristão, este desafio,  eu sinto que nós podemos crescer, e temos muitos sinais acontecendo. Por exemplo agora em Brasília estamos tendo um curso  fé e política, animado pela Comissão do Laicato da CNBB, onde nós não olhamos o partido, mas incutir nos cristãos leigos de que eles têm que assumir a política com ética, na justiça e na verdade e não para defender partidos e ideologias, mas defender um povo segundo a ética cristã. Então aí para demonstrar mais uma pincelada aonde  precisamos agir prá fora da Igreja. Este é o nosso grande desafio". (JE)

Santiado de Compostela (RV) - “O estilo de vida do cristão deve ser definido pela misericórdia” porque “os cristãos devem ser pessoas de misericórdia”: é o que escreve o arcebispo de Santiago de Compostela, na Espanha, Dum Julián Barrio Barrio, em sua mensagem para a Quaresma, intitulada “Misericórdia, meu Deus, pela vossa bondade”, inspirada no Salmo 50.

Em vista deste “tempo forte”, que terá início na Quarta-feira de Cinzas (10/02), o prelado exorta as paróquias e as comunidades a “refletir sobre as parábolas da misericórdia e a recorrer às orações e aos textos litúrgicos de caráter penitencial”.

Interessar-se por Deus, que sempre responde a nossas aspirações mais profundas

“Deus nos interessa verdadeiramente?”, pergunta Dom Barrio Barrio aos fiéis, dizendo sentir-se “entristecido” pelo fato de “por vezes não nos interessarmos pelo Senhor e vivermos nos ocupando somente das nossas coisas, transformando-as em ídolos que não dão respostas às nossas aspirações mais profundas”.

Daí, o convite do arcebispo de Santiago a “não deixar Deus esperando, mas a nos voltarmos para Ele, sem aguardar outra ocasião”.

Praticar a partilha e a caridade

Concluindo sua mensagem, o prelado encoraja os fiéis a viverem “uns para os outros, em família, na paróquia, na sociedade”, praticando um estilo de vida simples, baseado na partilha e na caridade.

“Diante da atual deterioração do ser humano da qual somos vítimas, a fé torna a vida mais humana e diga de ser vivida”, ressalta por fim o arcebispo espanhol. (RL)

Roma (RV) - Nesta sexta-feira, 05, às 18h locais na Basílica de Maria Rainha dos Apóstolos em Roma, será celebrada uma Missa solene no encerramento do centenário da fundação das Filhas de São Paulo - mais conhecidas como Paulinas - fundadas em Alba pelo Beato Giacomo Alberione e por ocasião do 52° aniversário da morte da co-fundadora, a venerável Irmã Tecla Merlo. Presidirá a celebração Dom José Rodríguez Carballo, Secretário da Congregação para os Institutos de Vida Consagrada e as Sociedades de Vida Apostólica.

Hoje as Paulinas estão presentes em 52 países ao redor do mundo. Inspirando-se na “audácia missionária do apóstolo Paulo”, comunicam o Evangelho através de Centros de produção editorial, multimedial e digital, revistas, livrarias e outros centros de distribuição, sites web, rádios, televisões (também radio web e web tv), formação crítica no uso dos meios de comunicação, animação bíblica. Uma missão que une 2.300 consagradas em 230 comunidades. A Rádio Vaticano ouviu a Irmã Anna Caiazza, Conselheira geral das Paulinas, sobre o legado que deixou para as Filhas de São Paulo a Irmã Tecla Merlo.

R. - Eu diria que o legado do qual já falava Dom Alberione na morte da Irmã Tecla - ela morreu antes de Dom Alberione, em 1964, enquanto Dom Alberione, em 1971 -, ele dizia que são as características ou as heranças dos santos: a humildade e a fé. A isso eu gostaria de acrescentar também a grande paixão apostólica e a vivacidade da Irmã Tecla: esta freira - esta irmã - tão humilde, tão simples, mas tão apaixonada por Jesus Cristo e pelo Evangelho, tinha uma única estratégia,  como também uma iniciativa apostólica "faça o bem" – dizia ela - "faça o bem? Então faça. Você não tem o dinheiro? A Providência irá prover”. (SP)

Cidade do Vaticano (RV) – O Vaticano tem mais um colaborador brasileiro. É o novo Diretor técnico da Tipografia vaticana, Pe. Renato dos Santos. Salesiano, 54 anos e natural de Rio do Sul (SC,) Pe. Renato  é licenciado em Filosofia pela Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras Dom Bosco de Santa Rosa (RS). É formado em Teologia pela Pontifícia Universidade Católica do Paraná e Mestre em Teologia pela Pontifícia Universidade Salesiana de Roma. Antes de vir para Roma, até dezembro de 2015, era o pároco da Paróquia São João Bosco, de Guarapuava (PR) e ex-diretor do Instituto Educacional Dom Bosco. 

Pe. Renato assumiu o cargo na Tipografia no dia 6 de janeiro. Ele coordena a produção do cotidiano L'Osservatore Romano, e da impressão dos documentos oficiais do Papa e da Santa Sé.

O jornal em língua italiana circula diariamente. Semanalmente é publicado em inglês, francês, alemão e português. Em língua polonesa é publicado mensalmente.

A Gráfica Vaticana foi criada em 1587 pelo Papa Sisto V. Em 1937 o Papa Pio XI confiou a Direção da Gráfica e a Administração do "L'Osservatore Romano" aos Salesianos de Dom Bosco.

Quinta-feira (04/02), o padre esteve na missa matutina da Casa Santa Marta, e concelebrou com o Papa Francisco. Ele veio também à RV e falou desta emoção.

Bagé (RV) – O Encontro do Povo Guarani, dos dias 5 a 7 de fevereiro, antecipa as atividades da 39ª Romaria da Terra, que este ano, se realiza na Diocese de Bagé, Rio Grande do Sul. 

O Evento, com o lema “Cuidar da Terra, Casa Comum”, pretende estimular novas práticas de vida, levando em consideração a preservação do meio ambiente. Serão momentos de celebração, articulação e mobilização em defesa da vida do planeta.

Promovido pela Comissão Pastoral da Terra, pelo Conselho Indigenista Missionário, pela Diocese de Bagé e o regional Sul 3 da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), a Romaria será em São Gabriel (RS), no dia 9 de fevereiro, celebrando os 260 anos do martírio do índio Sepé Tiarajú e seus companheiros na luta pela terra e pela vida.

Reflexão sobre o cuidado com a terra diante da violência e da exploração

A 39ª Romaria tem o objetivo de estimular as pessoas a assumirem novas práticas de vida que levem em consideração a preservação do meio ambiente e a defesa da vida. Dizer não ao uso de venenos, estimular a produção de alimentos saudáveis, ressaltar a importância da agricultura familiar e camponesa, e adotar um consumo consciente e responsável fazem parte da iniciativa.

Já nos dias 7 e 8 de fevereiro, ocorrerá o Acampamento da Juventude, um espaço de estudo, debate, partilha de experiências e celebração, que pretende aprofundar o tema da Romaria entre os jovens. 

A RV conversou com o bispo de Bagé, Dom Gílio Felício, que explica o significado da Romaria e fala também da “Bicicletada”, a pedalada Caminhos de Sepé. Jovens estão percorrendo de bicicleta o trecho entre as cidades de Rio Pardo e São Gabriel, feito por Sepé Tiarajú em sua luta, para defender a terra e os direitos indígenas.  Ouça:  

Para mais informações sobre a programação da Romaria, acesse a página: facebook.com/RomariadaTerradoRioGrandededoSul.