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Sumario del 01/03/2016

Papa e Santa Sé

Igreja na América Latina

Igreja no Mundo

Formação

Atualidades

Papa e Santa Sé



Papa: o perdão de Deus não conhece limites

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Cidade do Vaticano (RV) – Que o tempo da Quaresma “nos prepare o coração” ao perdão de Deus e a perdoarmos como Ele, isto é, esquecendo das culpas dos outros. Com esta oração, o Papa concluiu a homilia da missa da manhã desta terça-feira (1º/3), celebrada na Casa Santa Marta.A perfeição de Deus tem um ponto fraco exatamente aonde a imperfeição humana tende a não dar desconto: a capacidade de perdoar. 

Sem memória  

O pensamento do Papa, na homilia, é conduzido pelas leituras da liturgia. O Evangelho apresenta a célebre pergunta de Pedro a Jesus: quantas vezes devo perdoar um irmão que cometeu uma ofensa contra mim? A leitura, extraída do Profeta Daniel, é centrada na oração do jovem Azarias que, colocado no forno por ter se recusado a adorar um ídolo de ouro, invoca entre as chamas a misericórdia de Deus pelo povo, pedindo-lhe simultaneamente o perdão para si. Este, sublinha Francisco, é o modo justo certo de rezar. Sabendo contar com um aspecto especial da bondade de Deus: 

“Quando Deus perdoa, o seu perdão é tão grande que é como se ‘esquecesse’. Todo o contrário daquilo que nós fazemos, das fofocas: ‘Mas ele fez isso, fez aquilo, fez aquilo outro …’, e nós temos de tantas pessoas a história antiga, média, medieval e moderna, eh?, e não esquecemos. Por quê? Porque não temos o coração misericordioso. ‘Trata-nos segundo a Tua clemência’, diz este jovem Azarias. ‘Segundo a Tua imensa misericórdia. Salva-nos. É um apelo à misericórdia de Deus, para que nos dê o perdão e a salvação e esqueça os nossos pecados”.

A equação do perdão

No trecho do Evangelho, para explicar a Pedro que precisa perdoar sempre, Jesus conta a parábola dos dois endividados, o primeiro obtém o perdão do seu patrão, mesmo lhe devendo uma cifra enorme, e pouco depois, é incapaz de ser também ele misericordioso com outro que lhe devia somente uma pequena quantia. Assim observou o Papa:

“No Pai-Nosso rezamos: ‘Perdoai as nossas ofensas assim como nós perdoamos a quem nos tem ofendido”. É uma equação, vão juntas. Se você não é capaz de perdoar, como Deus poderá o perdoar? Ele quer perdoar você, mas não poderá se o seu coração estiver fechado, e a misericórdia não poderá entrar. ‘Mas, Pai, eu perdoo, mas não posso esquecer aquele mal que ele me fez …’. ‘Eh, peça ao Senhor que o ajude a esquecer’: mas isso é outra coisa. Pode-se perdoar, mas esquecer nem sempre se consegue. Mas ‘perdoar’ e dizer: ‘você me paga’: isso não! Perdoar como Deus perdoa: perdoar ao máximo”.

Misericórdia que “esquece”

Misericórdia, compaixão, perdão, repete o Papa, recordando que “o perdão do coração que nos dá Deus é sempre misericórdia”:

“Que a Quaresma prepare o nosso coração para receber o perdão de Deus. Recebê-lo e, depois, fazer o mesmo com os outros: perdoar de coração. Talvez não me dirija a palavra, mas no meu coração eu lhe perdoei. E assim nos aproximamos desta coisa tão grande de Deus que é a misericórdia. E perdoando abrimos o nosso coração para que a misericórdia de Deus entre e nos perdoe, a nós. Porque todos nós precisamos pedir perdão: todos. Perdoemos e seremos perdoados. Tenhamos misericórdia com os outros, e nós sentiremos aquela misericórdia de Deus que, quando perdoa, “se esquece"”. (CM/BF/RB)

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Papa Francisco agradece à Fundação "Ajuda à Igreja que Sofre"

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Cidade do Vaticano (RV) - “Obrigado por aquilo que fazem.” Com estas palavras, o Papa Francisco acolheu na manhã desta terça-feira (01/03), no Vaticano, o presidente, o diretor e a porta-voz da Fundação “Ajuda à Igreja que Sofre” (AIS), respectivamente, Alfredo Mantovano, Alessandro Monteduro, e Marta Petrosillo.

A “Ajuda à Igreja que Sofre” esteve acompanhada do presidente da Conferência Episcopal do Paquistão, Dom Joseph Coutts, que concelebrou com o Santo Padre na Capela da Casa Santa Marta da residência pontifícia. 

Em vista do próximo aniversário da eleição de Francisco à Cátedra de Pedro, a Fundação quis doar ao Papa uma cópia da “Bíblia da Criança” em cada uma das línguas dos países por ele visitados nestes quase três anos.

Trata-se de uma Bíblia ilustrada para crianças, idealizada em 1979 pelo fundador de “Ajuda à Igreja que Sofre”, Pe. Werenfried van Straaten. Até hoje, a fundação pontifícia imprimiu mais de 51 milhões de cópias em mais de 178 línguas e dialetos.

Graças a este livreto vermelho, milhões de crianças do mundo inteiro puderam aprender a Palavra de Deus e em muitos casos também aprenderam a ler. Efetivamente, para numerosos idiomas a “Bíblia da Criança” é a única publicação existente.

O Papa Bergoglio conhece já de há muito a Fundação “Ajuda à Igreja que Sofre”, com a qual colaborou durante anos quando era arcebispo de Buenos Aires.

Em 2007, numa carta de felicitações enviada aos responsáveis da AIS por ocasião dos 60 anos da Fundação, o então Cardeal Bergoglio definiu a “Ajuda à Igreja que Sofre” um símbolo de comunhão e fraternidade com a Igreja sofredora”. (RL)

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Famílias e cristãos perseguidos nas intenções de março

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Cidade do Vaticano (RV) –  Neste mês de março, a intenção universal do apostolado da oração do Papa Francisco e sua intenção evangelizadora são dedicadas às famílias em dificuldade e aos cristãos discriminados e perseguidos.  

A intenção universal do apostolado da oração do Santo Padre para o mês de março de 2016 é: “Para que as famílias em dificuldade recebam os apoios necessários e as crianças possam crescer em ambientes saudáveis e serenos”.

A intenção evangelizadora é: “Para que os cristãos discriminados ou perseguidos por causa da sua fé permaneçam fortes e fiéis ao Evangelho, graças à oração incessante de toda a Igreja”.

O Apostolado da Oração (AO) é um caminho espiritual que a Igreja propõe a todos os cristãos para os ajudar a ser amigos e apóstolos de Jesus Ressuscitado na vida diária.

Mais de 40 milhões de pessoas, em 86 países, participam da rede mundial de oração, com suas preces específicas a cada mês, ao serviço dos desafios da humanidade e da missão da Igreja.

(CM)

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Metodistas e valdenses com o Papa no Vaticano

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Cidade do Vaticano (RV) -  “Uma ocasião para dar mais concretude a um diálogo ecumênico que está crescendo visivelmente”. “Retribuímos com alegria e espírito de fraternidade a visita que o Papa nos fez em junho de 2015, encontrando-nos no Templo Valdense de Turim, local símbolo da emancipação dos valdenses após 1848”. Assim o moderador da Tavola Valdense, Pastor Bernardini, anunciou a audiência com o Papa Francisco no próximo sábado. Será a primeira vez na história que uma delegação das Igrejas Metodista e Valdense encontra um Pontífice no Vaticano. 

“Será uma ocasião para dar mais concretude a um diálogo que, também sob o impulso do Papa Francisco, está crescendo visivelmente – prosseguiu o moderador, na declaração publicada esta terça-feira  no site da Igreja Valdense. Não penso somente aos documentos doutrinais redigidos em comum, mas também na necessidade de uma nova e mais acolhedora missão cristã em um mundo sempre mais plural e secularizado; e penso também no ecumenismo  na “diaconia” que talvez nunca como nestes dias, aproxima católicos e protestantes no compromisso comum por um mundo mais capaz de diálogo e justiça, como a acolhida dos refugiados e a tutela dos direitos dos migrantes”.

A delegação, que será guiada pelo Pastor Bernardini, contará com a presença dos pastores e leigos Greetje van der Veer, Aldo Lausarot, Luca Anziani, Jens Hansen, Lothar Vogel, Maria Bonafede, Raul Matta, Claudio Paravati e Paolo Naso.

Após a Audiência, a delegação almoçará no Vaticano, no refeitório da Casa Santa Marta. (JE)

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Rabino Di Segni: Diálogo com a Igreja avança com prudência

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Roma (RV) – O diálogo judaico-cristão avança, mas não pode ser feito apenas de gestos simbólicos. Foi o que destacou o Rabino Chefe da Comunidade Judaica de Roma, Riccardo Di Segni, no longo artigo intitulado “Diálogo, em frente com prudência”, publicado na edição de março do ECEI “Páginas Hebraicas”,  comentando a respeito do recente documento produzido pela Comissão vaticana para as Relações com o Judaísmo “Porque os dons e o chamado de Deus são irrevogáveis”, poucas semanas após a visita do Papa Francisco à Sinagoga de Roma.

“Não cabe aos judeus comentar as dificuldades teológicas internas do mundo cristão, quanto mais referir-se às suas consequências práticas. Aqui os significativos progressos são de qualquer forma marcados pela sombra da dúvida, dada pela visão totalizante da salvação cristã e pela necessidade de proclamá-la e evangelizar; e existe a dúvida de que não resolvendo em modo lógico e convincente as dificuldades doutrinais (porque os judeus permanecem como povo de Deus e se salvam mesmo se não creem), mas confiando-as ao plano misterioso da fé, todo o conjunto é frágil e não tem a força de penetração junto ao vasto público”, observa Di Segni, em mérito ao documento vaticano que trata, entre outros, temas como o impacto da Declaração Nostra Aetate sobre o Diálogo, o Estatuto teológico do Diálogo Judaico-católico, a relação entre Antigo e Novo testamento, o mandato evangelizador da Igreja em relação ao judaísmo.

No amplo espaço dedicado pela publicação ao futuro do diálogo, também consta uma entrevista com o Diretor Internacional dos Assuntos Religiosos do American Jewish Committee, Rabino David Rosen, que pelo contrário defende: “Em andamento mudanças epocais”. (JE/Adnkronos)

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Dom Gallagher em Londres: combate ao tráfico de pessoas

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Cidade do Vaticano (RV) - Teve início em Londres, esta terça-feira (01/03), a visita oficial de três dias do secretário vaticano das Relações com os Estados, Dom Paul Richard Gallagher.

Durante a visita, o prelado manterá colóquios com as máximas autoridades internacionais da Inglaterra e da Comunidade Britânica de Nações (Commonwealth). Consta no programa também um encontro ecumênico com o Arcebispo de Cantuária e Primaz da Comunhão Anglicana, Justin Welby.

A Rádio Vaticano entrevistou o Arcebispo Gallagher sobre a importância desta visita: 

Dom Paul Richard Gallagher:- “Faço votos de que, através dos contatos que terei com o governo britânico e com outras pessoas, inclusive com deputados, consiga tornar um pouco mais concreto aquilo que talvez tenham entendido somente na teoria, mas que têm dificuldade de colocar em prática.”

RV: É plausível que os britânicos nem sempre consigam compreender esta espécie de diplomacia “moderada” que a Santa Sé representa?

Dom Paul Richard Gallagher:- “Na realidade, penso que o governo britânico atua em várias partes do mundo, que tem uma influência diferente nas várias partes do mundo e que em algumas zonas provavelmente também eles recorrem a uma diplomacia “comedida”; penso também que esteja continuamente crescendo a consciência do fato que o tipo de influência da Santa Sé pode criar pressupostos em campo, e no coração e na mente das pessoas, que abra as pessoas em questão e as ajude a colaborar para a resolução de alguns problemas e dos maiores conflitos que o mundo hoje está enfrentando.”

RV: Existem alguns âmbitos em que o governo britânico e a Igreja colaboram, inclusive estreitamente. Penso, por exemplo, na iniciativa denominada “Santa Marta” contra o tráfico de pessoas. Em quais outros âmbitos vê a possibilidade de progressos em vista dos quais, talvez, mantenha colóquios esta semana?

Dom Paul Richard Gallagher:- “Encontrarei o Ministro para o Desenvolvimento Internacional e, como se sabe, mediante a Caritas e outras organizações, a Igreja católica tem uma rede extraordinária de pessoas que ajudam no campo do desenvolvimento e, segundo a minha própria experiência, esta colaboração pode continuar assim como está. Você faz bem ao recordar o grupo “Santa Marta”, que é uma iniciativa muito querida pelo Santo Padre, que ele mesmo encorajou veementemente, porque a escravidão moderna e o tráfico de pessoas hoje existentes constituem realmente um grande problema, e é um problema que nasce de tantos conflitos, das muitas condições de degradação social, junto aos tantos desafios oriundos do crime organizado.” (RL)

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Desafio mídia vaticana: atenção a quem não dispõe de meios tecnológicos

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Cidade do Vaticano (RV) - A Rádio Vaticano “não é uma rádio grande e potente, segundo os critérios do mundo, mas é importante aos olhos de Deus e de tantos fiéis”, porque “olha as coisas” segundo a ótica do Papa.

Foi o que disse o substituto dos Assuntos Gerais da Secretaria de Estado, Dom Giovanni Angelo Becciu, na cerimônia de despedida de Pe. Federico Lombardi e de Alberto Gasbarri, respectivamente, diretor geral e diretor administrativo. Ambos concluíram esta segunda-feira (29/02) seu serviço na emissora vaticana.

Num momento de transformação como o atual, “se prospectam para a Rádio Vaticano novas esperanças e novas tarefas – acrescentou o arcebispo –, a finalidade específica, porém, permanece a mesma: a evangelização, mediante a difusão radiofônica da mensagem cristã”.

Porque a missão específica da emissora pontifícia é a de “olhar o mundo do ponto de vista da Santa Sé, propondo uma leitura da realidade à luz das palavras do Papa sobre grandes temas e as grandes questões que afligem a humanidade: a paz, a guerra, a pobreza, a justiça, o ambiente, o afastamento de Deus e a necessidade da fé e do Evangelho”.

Em seguida, o substituto para os Assuntos Gerais da Secretaria de Estado quis recordar que Pe. Lombardi e Gasbarri “dedicaram uma parte consistente de suas vidas a serviço deste importante instrumento de comunicação”, para o anúncio evangélico, a defesa dos povos e dos direitos humanos.

A propósito dos colóquios e dos encontros mantidos aos longo dos anos com o religioso jesuíta, o prelado quis recordar como Pe. Lombardi “amava” e “defendia” a comunidade da Rádio Vaticano em seus direitos e em suas exigências, “com todo o coração, inclusive com palavras particulares, especiais”.

“Via nisso todo o amor de Pe. Lombardi por vocês”, disse o Arcebispo Becciu dirigindo-se aos funcionários da emissora do Papa.

Nestes 25 anos de guia de Pe. Lombardi, observou o prelado, a Rádio Vaticano, “junto às necessárias amplificações tecnológicas”, manteve e desenvolveu a linha segundo a qual “quem quer que a ouvisse no mundo, pudesse encontrar a perspectiva do Papa e da Sé Apostólica em todo e qualquer país, região, mesmo a mais remota”.

Portanto, ela é “um meio de comunicação social como os outros”, mas, “diferente de todos os outros”: é “singular, sui generis”, ponderou.

A atenção particular “aos últimos, às pessoas menos equipadas tecnologicamente, aos oprimidos” foi um elemento “qualificador da direção de Pe. Lombardi e constitui um desafio a ser levado em consideração no discernimento sobre a evolução da comunicação vaticana”, asseverou o Arcebispo Becciu. (RL)

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Vaticano: Penitenciaria promove curso sobre a Confissão

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Cidade do Vaticano (RV) – Um evento de formação anual no qual a mensagem do Jubileu exerce uma grande influência. Trata-se do 27º Curso sobre o Foro Interno, organizado pela Penitenciaria Apostólica no Prédio da Chancelaria, no Vaticano, em andamento desde a segunda-feira, 29, até 4 de março, dia da audiência dos participantes com o Papa Francisco.

O Penitencieiro Mor, Cardeal Mauro Piacenza, ao abrir os trabalhos na parte da tarde, pediu aos cerca de 450 participantes para que coloquem “no centro, com convicção, o Sacramento da Reconciliação”.

Este “grito” do Papa, contido na Bula de Convocação do Ano Santo, a Misericordiae Vultus, “é revelador de um pensamento – afirmou o purpurado – de um juízo sobre este mundo e sobre a missão da Igreja, a qual olha permanentemente para Cristo no exercício do próprio ministério”. Todos os dias – observou o Cardeal – a Igreja repete o anúncio de conversão do Evangelho. “É este anúncio – acrescenta – que, a cada dia, atesta para nós mesmos a novidade, contínua e absoluta, que há dois mil anos habita a história e que conquistou, para sempre as nossas vidas: Deus tornou-se para nós o Cordeiro imolado, carregando os nossos pecado e, morto, reina agora vivo para sempre”.

Além disto - prossegue o Penitencieiro Mor - tal anúncio da Igreja “constitui o mais forte “antídoto” contra o veneno da antiga serpente, o mentiroso. Bem sabemos como esta ação demoníaca, que o Papa Francisco não deixa de assinalar abertamente, desde o início do Pontificado, se realiza porém no horizonte - para o demônio - de uma inexorável derrota”. E hoje – concluiu – “como se concentra esta mentira, que Cristo desmascarou e derrotou? A mentira do príncipe deste mundo tenta deturpar este anúncio em todas as suas partes: o Cordeiro, o mundo e o pecado”. (JE)

 

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Vozes de Fé marca Dia Internacional da Mulher no Vaticano

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Cidade do Vaticano (RV) – O dia 8 de março, Dia Internacional da Mulher, é marcado no Vaticano pelo evento “Vozes de Fé”, um Festival de narração feminina.

Trata-se de um encontro organizado pela Fundação Fidel Götz, e que reúne na Casina Pio IV mulheres oriundas de vários países que contribuem para promover o papel feminino em suas realidades e a liderança das mulheres na Igreja.

O tema da edição 2016 é “ A misericórdia requer coragem”, e contará a participação de mulheres provenientes de países como Filipinas, Quênia, Alemanha, República Democrática do Congo, Hong Kong, Estados Unidos, Índia e Rep. Tcheca.

Além disso, esta terceira edição apresentará uma novidade: uma parceria com o Serviço Jesuíta para Refugiados (JRS), para reforçar a importância da educação, sobretudo para as meninas.

Os testemunhos feitos no evento são intercalados com música ao vivo, e podem ser seguido através de streaming a partir das 15h00 UTC.

(BF)

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A RV com o Papa na Semana Santa. Confira nossa programação

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Cidade do Vaticano (RV) – O Papa Francisco presidirá publicamente as seguintes cerimônias, em março. Os horários referem-se ao de Brasília.

Sexta-feira, 4, Basílica Vaticana

Celebração penitencial, a partir das 12h55

Domingo, 20, Praça São Pedro

Santa Missa de Domingo de Ramos, a partir das 5h25

Quinta-feira, 24, local a ser definido

Santa Missa da Ceia do Senhor e rito do Lava Pés, a partir das 12h55

Sexta-feira, 25, Basílica Vaticana

Celebração da Paixão do Senhor, a partir de 12h55

Sexta-feira, 25, Coliseu

Via Sacra, a partir de 17h05

Sábado, 26, Basílica Vaticana

Vigília Pascal na Noite Santa, a partir das 16h25

Domingo, 27, Praça São Pedro

Santa Missa de Páscoa e Bênção Urbi et Orbi, a partir das 5h05

O Programa Brasileiro transmitirá todos os eventos integralmente e ao vivo, com comentários em português. As cerimônias podem ser acompanhadas por Rádio, TV e Player. 

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Igreja na América Latina



Bispos mexicanos agradecem ao Papa por sua visita ao país

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Cidade do México (RV) - “Conscientes de que a gratidão deve se traduzir em compromisso”, os bispos do México convidaram os fieis e pessoas de boa vontade a refletirem sobre as palavras proferidas pelo Papa Francisco durante sua visita ao país, em fevereiro passado. 

Numa carta, em nome de todos os prelados, o Arcebispo de Guadalajara, Cardeal José Francisco Robles Ortega, Presidente da Conferência Episcopal Mexicana, agradece ao Papa por sua visita ao país realizada como “missionário da misericórdia e da paz”. “Obrigado Santo Padre por suas orações, seus gestos, suas palavras e seu testemunho que nos transmitiram a ternura de Deus”, afirmam os prelados.

Grandeza da nação

Os bispos mexicanos agradecem ao Papa por ter partilhado os sofrimentos e evidenciado o patrimônio, as raízes, a cultura e a identidade da população local a fim de que possa olhar para o futuro. “Obrigado por fazer-nos entender que existem muitas luzes que anunciam a esperança. Obrigado por ter incentivado a construção de um futuro de confiança e compromisso em nome do bem comum, com justiça, honestidade e solidariedade”, destaca ainda a nota da Conferência Episcopal Mexicana. Os bispos se comprometem em refletir sobre os desafios e palavras que o Papa Francisco lhes dirigiu, com a intenção de difundir a todos a ternura de Deus”.

Acolhimento alegre

A Igreja no México agradece também ao presidente, autoridades federais e municipais, e aos voluntários que colaboraram na organização da viagem apostólica. “Agradecemos aos mais de 10 milhões de pessoas que participaram das celebrações, dos encontros e também as que estavam atrás das barreiras divisórias, dando exemplo de como os mexicanos sabem manifestar, partilhar, celebrar e agir com ordem e responsabilidade”, afirmam os bispos. 

Por fim, um agradecimento aos meios de comunicação que fizeram o possível para que milhões de pessoas pudessem acompanhar a visita papal no México e outras 140 nações. Confiantes na ajuda de Deus e na intercessão de Nossa Senhora de Guadalupe, os bispos pedem a todos para rezarem pelo Papa Francisco. (MJ)

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Bispos costarriquenhos: misericórdia, antídoto contra a violência

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San José (RV) - “A misericórdia é o verdadeiro antídoto contra a violência”, é o que afirma a Conferência Episcopal de Costa Rica na mensagem por ocasião de sua 111ª assembleia ordinária. 

No documento intitulado “Misericórdia ou violência” os bispos costarriquenhos partem de um dado específico: em 2015, no país, se contaram 560 homicídios, uma cifra que, segundo eles, significa uma “epidemia”, considerando que “um quarto de tais assassinatos foram associados ao narcotráfico”.

Violência contra menores

“Outros dados graves e dolorosos dizem respeito à violência contra menores”, lê-se na mensagem episcopal. “Em menos de dez anos, de 2006 a 2015, as mortes entre menores praticamente dobraram, tanto que, em 2014, o hospital nacional da infância medicou 2.400 crianças vítimas de agressões, e, em 2015, medicou 3.100”. Além disso, os prelados recordam a violência doméstica e o bullying que “levou muitos estudantes ao suicídio”, junto a outros atos de injustiça que assolam o país, como “a fome, a falta de uma vida digna e assistência médica, a pobreza que afeta mais de um milhão de pessoas e a insegurança social”.

Bem comum

A Conferência Episcopal de Costa Rica se deteve sobre as causas da violência no país e aponta o dedo contra as desigualdades e um modelo de desenvolvimento que não tem como objetivo o ser humano e o bem comum. Os bispos lamentam a programação indevida de alguns meios de comunicação, o testemunho frágil dos autênticos valores humanos nos centros educacionais, a desconfiança nas instituições públicas e os numerosos casos de corrupção. 

Misericórdia

Os prelados recordam que o país possui “um reserva importante de cultura pacífica, profunda e arraigada que requer, porém, uma mudança radical na cultura e no comportamento, com grande compromisso da parte de todos”. 

Neste Ano Santo, os bispos lembram que a “misericórdia é a alma da cultura da paz” e exortam a praticá-la “em todos os âmbitos da sociedade a fim de vencer a violência com a paz e a indiferença com a solidariedade”. “Abramos os nossos olhos para olhar com o coração compassivo para todos os irmãos e irmãs privados de sua dignidade, praticando as obras de misericórdia corporais e espirituais. Semeemos nas casas a paz para que sejam escolas de convivência pacífica”, afirmam os prelados no documento.
 
Educar para a misericórdia

Na parte conclusiva da mensagem, a Conferência Episcopal de Costa Rica lança “um forte apelo a todas as instituições, aos meios de comunicação e às famílias para que eduquem os jovens para a misericórdia a fim de romper as cadeias do ódio e da indiferença que alimentam a cultura da violência. Cabe a nós reconstruir o país como uma sociedade onde brilham a paz e o respeito por toda vida humana”. (MJ)

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Cuba: Parecer positivo à santidade do Padre Vandor

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Havana (RV) – Em 18 de fevereiro de 2016, durante o Congresso dos Consultores Teológicos realizado em Santa Clara, zona central da ilha cubana, foi dado parecer positivo à fama de santidade e ao exercício das virtudes heróicas do Servo de Deus José Wech Vandor (1909-1979), sacerdote salesiano, missionário em Cuba desde 1936 até sua morte em 1979. A Positio teve como relator o Padre Zdzislaw Kijas, OFM Conv e como colaboradora a Dra. Ludovica María Zanett.

A Positio apresenta em modo crítico e profundo tudo o que comprova, documenta e atesta o que se refere às virtudes heróicas do Servo de Deus e consta de quatro partes, que tem início com uma breve apresentação por parte do relator. Após, segue a Informatio, ou seja, a parte teológica na qual se comprova que o Servo de Deus praticou de maneira heroica todas as virtudes cristãs, para então se passar ao Summarium, que é um resumo das provas dos testemunhos e documentos e a Biografia crítica.

José Wech nasceu na Hungria em 29 de outubro de 1909. Mudou seu sobrenome para ”Vandor”, que significa “peregrino” em sua terra natal. Ao ser ordenado sacerdote, em 1936, é enviado a Cuba como missionário salesiano.

Em 1954 se transfere para a cidade de Santa Clara, centro do país, para fundar uma nova Obra Salesiana, com a construção do Colégio Salesiano “Rosa Pérez Velasco”. Ele instalando-se na Igreja de Carmen. O sacerdote desenvolveu intenso trabalho pastoral e educativo durante as décadas difíceis pela qual passou  a nação cubana, tendo marcado fortemente  as pessoas com as quais conviveu.

O sacerdote faleceu em 8 de outubro de 1979 após sofrer longos anos devido a uma enfermidade degenerativa que foi consumindo sua vida aos poucos. (JE)

 

 

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Igreja no Mundo



JMJ Cracóvia: esperados 2,5 milhões de peregrinos

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Varsóvia (RV) – O Ministro do Exterior da Polônia, Witold Waszczykowski esteve em visita ao Vaticano em vista da Jornada Mundial da Juventude que terá lugar em Cracóvia em julho próximo e que terá a participação do Papa Francisco. Em preparação ao evento, o representante do governo polonês encontrou também o Cardeal Secretário de Estado, Pietro Parolin e o Secretário para as Relações com os Estados, Paul Richard Gallagher.

“O programa já está pronto e é muito rico, devendo ser anunciado nos próximos dias. Esperamos até 2,5 milhões de peregrinos”, declarou  Waszczykowski aos jornalistas após a visita.

As questões cruciais, atualmente, são as de segurança e da prevenção ao terrorismo. “A situação agora está sob controle, mas é difícil prever o futuro , afirmou o Ministro. Talvez com a primavera nos próximos quatro-cinco meses, poderia haver um outro fluxo de migrantes na Europa, motivo pelo qual alguns países poderiam fechar as fronteiras e introduzir controles. E precisamente isto poderia desencorajar uma parte dos peregrinos e ao mesmo tempo tornar a viagem até Cracóvia mais difícil”.

O governo polonês não exclui controles na fronteira do país, pois em julho, além da JMJ, o país acolherá o encontro da OTAN em Varsóvia.

“No Vaticano – sublinhou o Ministro – estão contentes que o novo governo polonês seja católicos, que não esconde e nem tem vergonha disto”. (JE/Ansa)

 

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Novo canal de TV no Líbano quer fazer "guerra à guerra"

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Beirute (RV) – Um novo canal satelitar totalmente dedicado à informação, com notícias apresentadas “à luz dos preceitos da Igreja”, voltado “a “construir pontes de paz” e oferecer pontos de referência a quem deseja “trabalhar pelo bem comum” e fazer “guerra à guerra”, no coração do Oriente Médio marcado por conflitos. O ambicioso projeto tomou forma na segunda-feira, 29, com o início das transmissões do novo canal all-news da rede Noursat-Tele Lumière, com sede no Bairro Dora, nordeste de Beirute. Participaram da cerimônia de inauguração o Núncio Apostólico no Líbano, Arcebispo Gabriele Caccia e o Arcebispo maronita de Beirute, Boulos Matar.

O canal é uma janela para a paz

Durante o encontro – refere a imprensa libanesa – o Arcebispo Caccia afirmou que Noursat-Tele Lumière representa “uma janela para a paz”, enquanto o Arcebispo Matar elogiou a nobre missão almejada com a criação do novo canal satelitar.

Transmitir a verdade

O Diretor Geral do canal, Jacques Kallassi, explicou por sua vez que o objetivo da nova rede é “transmitir a verdade assim como ela é”, recordando que os funcionários da rede, em seu trabalho, mantém a fé também em relação ao “respeito pelos telespectadores”, evitando a transmissão de imagens e cenas cruentas e que podem traumatizar sobretudo os menores”. (JE)

 

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Cardeal Tagle entre os refugiados sírios: levo o amor da Igreja

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Beirute (RV) - Está em andamento no Líbano, a visita do Arcebispo de Manila, Cardeal Luis Antonio Tagle, Presidente da Caritas Internacional, para encontrar os refugiados sírios e iraquianos, e também os migrantes que trabalham no País dos Cedros. A visita prossegue até o próximo dia 2.

Nesta terça-feira (01/03), o purpurado filipino visitou um campo de refugiados no Vale do Bekaa, onde os refugiados em fuga da guerra na Síria são ajudados pela Caritas Líbano. 

Entrevistado pela nossa emissora, eis o que disse o Cardeal Tagle.

Cardeal Tagle: “É muito claro que o sofrimento dos refugiados tem uma raiz não somente econômica, mas política. Para mim, a resposta mais urgente da parte da comunidade internacional é a de buscar caminhos para resolver os conflitos políticos. É necessário um esforço, uma campanha urgente para a paz a fim de que o sofrimento dos povos, dos deslocados e refugiados tenha fim.”

O senhor se encontrou também com muitos trabalhadores migrantes e suas famílias que vivem no Líbano. Eles também estão no coração do Papa Francisco.

Cardeal Tagle: “As famílias dos trabalhadores e dos refugiados apreciam muito a Igreja, a Caritas e a inspiração dada pelo Papa Francisco. Eu também expresso a gratidão da Igreja por todos os voluntários não somente da Caritas Líbano, mas também das Caritas de várias nações que hoje dão um testemunho de caridade que dá esperança aos pobres. Encontrei-me com uma família proveniente da Síria, uma família muçulmana. O pai gritava: ‘Viva a Caritas, viva a Caritas, viva a Caritas!’ Isso me comoveu muito, não por orgulho, mas pelo testemunho de amor a todos.” (MJ)

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Ilhas Fiji: Igrejas unidas na solidariedade

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Genebra (RV) – Solidariedade e proximidade com os moradores das Ilhas Fiji, atingidas pela passagem do ciclone Winston, um dos mais poderosos jamais registrados no arquipélago do Oceano Pacífico: depois do Papa Francisco, foi a vez do Conselho Mundial das Igrejas se expressar. 

Em carta dirigida ao Conselho das Igrejas das Fiji, o secretário geral do CMI, reverendo Olav Fykse Tveit, afirma que as comunidades locais deverão agora trabalhar juntas para oferecer conforto espiritual em breve e longo prazo: “Espero que a fraternidade que as une como Igrejas  reforce seus esforços para atender estas exigências”.  O secretário-geral do CMI recorda a vocação do movimento ecumênico e pede que as Igrejas rezem e sejam uma voz de esperança para quem está na dor: “Saibam que os cristãos de todo o mundo estão com vocês”. 

Igreja metodista e a ajuda no território

A comunidade metodista de Fiji e Rotuma, que é membro do Conselho, mobilizou-se imediatamente levando ajuda aos desabrigados e organizando grupos voluntários para os socorros. Em colaboração com a Cruz Vermelha local, foram preparados pacotes com gêneros de primeira necessidade para as vítimas do ciclone. Igrejas colocaram espaços à disposição para oferecer alojamento aos sem-teto. Em carta ao pastor Tevita Nawadra Banivanua, presidente da comunidade metodista local, Fykse Tveit escreve: “Estejam certos de que as orações do Conselho são dirigidas à sua comunidade neste momento de provação. Os desafios que estão enfrentando são os das Igrejas em todo o mundo”. 

A tempestade caída nas Fiji nos últimos dias matou cerca de 40 pessoas e varreu casas e construções, deixando mais de 13 mil pessoas desabrigadas. O Governo declarou ‘estado de calamidade natural’. 

(CM)

 

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Formação



Conheça as obras corporais de misericórdia

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Cidade do Vaticano (RV) – O Papa Francisco na última sexta-feira realizou mais uma de suas visitas de surpresa previstas para este Ano Jubilar. Ele visitou um centro que recupera jovens com problemas de droga, colocando em prática as obras de misericórdia espirituais e corporais.

Mas de onde surgem essas obras? Sua base se encontra no capítulo 25 do Evangelho de S. Mateus. No decorrer dos séculos, elas foram se aperfeiçoando, encontrando, por fim, fundamento teológico em Santo Tomás de Aquino. Trata-se de sete obras corporais (dar de comer ao faminto; dar de beber ao sedento; abrigar o forasteiro; vestir os nus; assistir os doentes; visitar os presos e enterrar os mortos) e sete espirituais ensinar os ignorantes; dar bom conselho; corrigir os que erram; perdoar as injúrias; consolar os tristes; sofrer com paciência as fraquezas do nosso próximo; e rezar a Deus por vivos e defuntos).

O Programa Brasileiro recebeu em seus estúdios a Superiora da Congregação da Divina Providência, Ir. Márian Ambrósio, que comenta três das sete obras corporais, relacionando-as de modo especial com a vida consagrada:

Ouça aqui:

 

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Comunidade Terapêutica Dom Orione, recuperação de dependentes químicos

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Morada Nova (RV) - Recentemente, foi inaugurada na ‘Fazenda Campo Alegre’, no Município de Morada Nova (MG), a Comunidade Terapêutica São Luís Orione, que trabalha na recuperação de dependentes químicos.  

Esta iniciativa é uma concretização do projeto da Congregação Religiosa Pequena Obra da Divina Providência, fundada por Dom Orione, para atender as novas formas de pobreza, atualizando na história o carisma de São Luís Orione, que é o amor incondicional aos pobres.

Para enfrentar uma das maiores formas de miséria da atualidade, a Comunidade Terapêutica Dom Orione, nascida em berço católico e inspirada no carisma de São Luís Orione, surgiu em 2011 para acolher homens, maiores de 18 anos, dependentes de droga, álcool e outros, independentemente, de suas convicções religiosas ou estado de vida.

O tratamento de recuperação adotado se baseia no trabalho, na convivência fraterna e na espiritualidade, como forma de encontrar um sentido para a vida e promover a reinserção familiar, social e ocupacional dos residentes.

O nosso convidado de hoje é o Provincial Orionita da Província Nossa Senhora de Fátima - Brasil Norte, Pe. Tarcísio Vieira, que nos fala sobre a Comunidade Terapêutica São Luís Orione. (MJ/www.orionitas.com.br)

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Atualidades



Caderno especial: Mulheres que pregam

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Cidade do Vaticano (RV) – A edição de março do suplemento especial “Mulheres, Igreja, Mundo”, do jornal L’Osservatore Romano traz uma ampla análise sobre a presença das mulheres ao longo da história da Igreja – e de sua vocação à pregação.

Ao contextualizar o momento histórico da existência terrena de Jesus, que viveu em uma sociedade patriarcal, na qual as mulheres eram “socialmente invisíveis”, o caderno convida a “inserir nesta verdade histórica a originalidade do comportamento de Cristo”.

“Jesus vê, olha, observa e conjuga a sua vida com aquelas das mulheres que o seguem, o amam e o acompanham até a morte”.

E se o olhar de Cristo alivia, identifica e reconhece, ao contrário do mundo que, naquela época, vê e julga, examina e condena com a exclusão, isto passa a ser um convite “ao discernimento, a colocar-se perguntas e à comunhão”, afirma o texto inicial assinado pela professora Catherine Aubin, op, que também colabora com a redação francesa da Rádio Vaticano.

Figuras proféticas

Neste contexto – reforça Aubin –, “uma panorâmica sobre a história do cristianismo leva a considerar aquelas figuras femininas, proféticas e carismáticas que, com autoridade, em séculos agitados, contribuíram a evangelizar um mundo ainda pagão e/ou uma Igreja hostil e dividida”.

Indefectivelmente conectadas, emergem desta afirmação histórica nomes de santas como Genoveva, Clotilde, Joana D’Arc, Ildegarda de Bingen, Catarina de Sena. Porém, é a dominicana Madeleine Fredell – prossegue a reflexão – “completamente estranha e perfeitamente inserida” nesta realidade, que “nos introduz no coração da pregação cristã, que é o amor na sua forma concreta: a relação, a inclusão de todos e o serviço da palavra”.

Testemunho

Ao desvincular a pregação de regras e leis, o texto apresenta-a como qualidade fundamental do livre encontro entre o “amor que ama e que é recebido, uma necessidade vital para pregadores – homens e mulheres –, de testemunhar, ensinar, anunciar e servir".

Assim, o suplemento apresenta as “mulheres que já pregam”, ao guiar retiros e ministrando conferências “em lugares em que os homens o fazem há tempos”, e coloca uma pergunta: “por que as mulheres não podem pregar diante de todos durante uma celebração?”.

Em resposta, a constatação do Prior da Comunidade de Bose, Padre Enzo Bianchi: “não há uma proibição evangélica para as mulheres assumirem este papel e, portanto, não é impossível confiá-lo a elas”.

“Todos aqueles ou aquelas que tiveram este encontro de coração aberto com Jesus não podem se impedir de ir dizê-lo, de anunciá-lo, de proclamá-lo, porque é ele, Cristo, que faz de todos os homens e de todas as mulheres encontrados ao longo do seu caminho testemunhas, mensageiros e apóstolos”, conclui Padre Bianchi.

Leia a íntegra do caderno especial, em italiano, que ainda traz o testemunho de uma religiosa dominicana sueca que afirma que a pregação é a sua vocação. (RB)

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Cidadania italiana: acordo vai reduzir burocracia nos consulados no Brasil

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Roma (RV) – A recente adesão do Brasil ao Pacto de Haia, que extingue a legalização de documentos civis nacionais para processos no exterior, terá incidência direta sobre o tempo do processo de reconhecimento de cidadania nos consulados italianos no Brasil. 

“A burocracia do processo vai cair em torno de 50%”, afirmou em entrevista à Rádio Vaticano a deputada no Parlamento italiano, Renata Bueno.

O prazo para a emissão da regulamentação brasileira do acordo é de 8 meses, e deverá entrar em vigor junto com a regulamentação internacional, a partir de julho de 2016.

Atualmente, em média, a espera para obter o reconhecimento da cidadania italiana por meio de uma das 7 agências consulares italianas no Brasil, é de cerca de 10 anos.

“Este ano também conseguimos que o governo italiano mande mais 2 milhões de euros para que os consulados possam melhorar os serviços. Temos feito o possível para que esta situação crítica ao menos melhore”, enfatizou a deputada ítalo-brasileira eleita na circunscrição eleitoral italiana da América Meridional.

O processo de reconhecimento da cidadania italiana pode ser feito tanto no Brasil como na Itália. Todavia, com as grandes filas enfrentadas nos consulados no Brasil, a deputada afirma que na Itália o processo é mais rápido.

“Convém fazer na Itália. Mas isso tem um custo, principalmente de estar aqui, de ‘morar’ na Itália. Mesmo assim, quem faz pelo Brasil também tem que pagar uma taxa de 300 euros por cada pedido, o que não acontece na Itália”, recordou Bueno.

Informações completas sobre o reconhecimento da cidadania italiana podem ser encontrados no site do Ministério das Relações Exteriores italiano. (RB)

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Madre Assunta inspira congresso no Dia da Mulher

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Cidade do Vaticano (RV) – As irmãs scalabrinianas e a Embaixada do Brasil junto à Santa Sé se uniram para um evento especial no Dia Internacional da Mulher.

No dia 8 de março, no Centro de Congressos do Augustinianum, se realizará o evento “Migração feminina: resolver emergências atuais olhando para o passado. O modelo de Madre Assunta Marchetti”.

A saudação inicial será feita pela Superiora-Geral da Congregação das Irmãs Missionárias de São Carlos Borromeu, Ir. Neusa de Fátima Mariano, e pelo Embaixador brasileiro junto à Santa Sé, Denis de Souza Pinto.

Participam do Congresso, entre outros, o Arcebispo de São Paulo, Card. Odilo Pedro Scherer, o Diretor da Fundação Migrantes, Mons. Giancarlo Perego, e a Postuladora da Causa de Canonização da Madre Assunta, Ir. Leocádia Mezzomo.

Biografia

Madre Assunta Marchetti é a cofundadora da Congregação das Irmãs Missionárias de São Carlos Borromeo. Nasceu em Lombrici di Camaiore, Lucca (Itália), no dia 15 de agosto de 1871. Partiu como missionária para o Brasil com 24 anos de idade e nunca mais voltou à sua terra natal. Morreu em  julho de 1948, em São Paulo. Madre Assunta foi beatificada em outubro de 2014 e na homilia, o Card. Scherer destacou a força e o empreendedorismo da Beata. “Para os mais necessitados, ela foi mãe solícita (…) Sua vida foi orientada pela caridade de Cristo que ardia em seu coração”.

(BF)

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