Noticiário da Rádio Vaticano Noticiário da Rádio Vaticano
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Sumario del 05/03/2016

Papa e Santa Sé

Papa e Santa Sé

Igreja no Brasil

Igreja na América Latina

Igreja no Mundo

Formação

Atualidades

Papa e Santa Sé



Papa condena "violência diabólica e sem sentido" no Iêmen

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Cidade do Vaticano (RV) – “O Pontífice ficou chocado e profundamente triste ao saber do assassinato das Missionárias da Caridade e 12 outras pessoas em uma casa para idosos em Aden, no Iêmen”. É o que afirma uma mensagem de Francisco, assinada pelo Secretário de Estado, Cardeal Pietro Parolin. 

O Papa assegura suas orações pelos mortos e sua proximidade espiritual às famílias e a todos os atingidos por este “gesto sem sentido de violência diabólica”.

Chamado à conversão

A mensagem revela que “Francisco reza para que esta matança desperte as consciências, conduza a uma mudança nos corações e inspire todas as partes a deporem as armas e optarem pelo caminho do diálogo”. Em nome de Deus, o Papa “exorta as partes do conflito a renunciarem à violência e renovarem seus compromissos com o povo do Iêmen, em especial os mais necessitados, aqueles que as Irmãs serviam”.

O Papa encerra a mensagem invocando as bênçãos de Deus a todos os que sofrem com a violência e estendendo sua solidariedade às irmãs Missionárias da Caridade. 

(CM)

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Papa e Santa Sé



Francisco: dor por morte de operários em Catedral no México

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Cidade do Vaticano (RV) – Pêsames do Papa Francisco pela morte de quatro operários, no México, no desabamento do teto, em obras, da nova Catedral de São João Batista em Tuxtepec, no Estado de Oaxaca. Dezenove pessoas, dentre as quais o pároco, ficaram feridas.

Em mensagem assinada pelo Cardeal Secretário de Estado, Pietro Parolin, e dirigido ao bispo de Tuxtepec, José Alberto González Suárez, Francisco assegura suas orações “pelo descanso eterno dos mortos” e sua proximidade a seus familiares e feridos.

O bispo manifestou apoio total aos familiares das vítimas, oferecendo a disponibilidade da Diocese em colaborar nas investigações e esclarecer as causas do trágico acidente. Segundo as autoridades locais, quinta-feira (03/03), cerca de 50 pessoas estavam trabalhando na construção da nova Catedral, quando um fragmento do teto desabou, provocando a queda do gigantesco andaime que sustentava toda a estrutura.

Também a Conferência Episcopal manifestou a sua dor e solidariedade ao bispo de Tuxtepec, aos feridos e familiares dos operários mortos no incidente. 

(CM)

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Igreja no Brasil



Caravana Socioambiental encerra visita ao Rio São Francisco

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Natal (RV) - A ‘Caravana Socioambiental’ da CNBB encerrou quinta-feira (03/03) sua visita ao eixo norte do Rio São Francisco.

A Caravana era formada por oito bispos e outros cem membros da Igreja, pertencentes ao regional Nordeste 2 da Conferência. O objetivo da iniciativa foi marcar um novo momento de diálogo entre Igreja Católica, instâncias do Estado brasileiro e comunidades do Nordeste. Visitas às obras, conversas com famílias atingidas pelas construções de dutos e barragens e audiência com os envolvidos com o projeto fizeram parte das atividades.

No primeiro dia de expedição, o grupo conheceu as barragens Armando Ribeiro Gonçalves e Oiticica, no Rio Grande do Norte, que receberão águas do Projeto São Francisco, e se reuniram com representantes de órgãos públicos, comunidades e agricultores do estado. Na sequência, a Caravana seguiu para o estado da Paraíba, as atividades foram encerradas com uma missa presidida por Dom Antônio Carlos, na catedral da diocese de Cajazeiras (PB). O bispo de Mossoró (RN), Dom Mariano Manzana, na homilia, destacou o programa de cisternas, que permitiu que famílias pobres pudessem armazenar água: “A Igreja está em luta junto ao povo, em busca de soluções para esta problemática da água. Sabemos que a saída para vencer esta situação é a união entre todos”, frisou.

No segundo dia, a comitiva visitou a barragem Engenheiro Ávidos, em Cajazeiras (PB) e a Vila Produtiva Rural Cacaré, em São José de Piranhas (PB). Depois, o grupo seguiu para o Ceará: Reservatório Jati, no município de Jati, onde foi realizada apresentação sobre as obras do Eixo Norte do Projeto São Francisco, e Vila Produtiva Rural Retiro, na cidade de Penaforte

O ponto forte foi o diálogo entre representantes de instituições ligadas a questões sociais, bispos, professores e representantes dos governos municipais, estaduais e federais.  

Em celebração eucarística, no último dia de visita, o Arcebispo Metropolitano de Natal, Dom Jaime Vieira Rocha, disse que as águas do São Francisco devem ser, para nós, sinal de vida: “Com este legado, vamos entendo o nosso papel, a nossa missão, perante o povo. É um projeto arrojado e moderno, mas é preciso ter clareza daquilo que queremos com esta obra. Nós todos queremos participar e acompanhar estas iniciativas, para que se cumpra tudo aquilo que é direito de todos”, frisou.

(CM)

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Igreja na América Latina



Berta Cárceres assassinada em Honduras. A indignação da REPAM

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Cidade do Vaticano (RV) – A Rede Eclesial Pan-amazônica, REPAM, e o Movimento Católico Mundial pelo Clima, MCMC, expressam sua enérgica condenação do brutal assassinato da líderança indígena e ambiental hondurenha, Berta Cáceres.

“Unimos nossas vozes a milhares de pessoas e instituições que reclamam justiça ante este episódio lamentável e doloroso que atingiu de modo tão violento uma mulher corajosa, mãe, esposa, ativista e defensora dos direitos humanos. A morte de Berta Cáceres nos une na missão da defesa da vida, da terra, dos direitos de tantos povos e das gerações futuras. Sua morte nos grita – não nos cala – nos movimenta e nos encoraja a pedir justiça. Nos convoca a estar unidos, para resistir e exigir”.

Quem era

Berta Cáceres fundou, em 1993, o Conselho Cívico das Organizações Indígenas e Populares das Honduras, liderou as vozes contra o projeto hidrelétrico de Agua Zarca e esteve contra o golpe de Estado que, em 2009, tirou Manuel Zelaya do poder. Em 2015, venceu o prêmio Goldman Environmental, tida como a mais importante distinção na área da proteção ambiental.

Cáceres era uma liderança da comunidade indígena Lenca e de movimentos de camponeses hondurenhos. Conduziu a oposição pacífica à construção da represa hidroeléctrica no Rio Gualcarque, lugar sagrado para a etnia Lenca. A obra destruiría as terras agrícolas das comunidades locais e limitaria seu acesso à água potável. 

Ameaças

Há pouco mais de uma semana, concedeu uma coletiva de imprensa e denunciou que quatro dirigentes de sua comunidade haviam sido assassinados e outros, incluindo ela, estavam recebendo ameaças. 

“Defender o meio ambiente, defender os direitos humanos e defender a Casa Comum da humanidade foi o seu “crime”, que os poderosos não perdoaram”, afirma a nota pública da REPAM. 

Proximidade da REPAM e MCMC

A REPAM e o MCMC unem suas orações às de seus familiares, amigos e companheiros de Berta: “Fazemos um chamado urgente a todas as entidades e organismos de justiça internacional e do Governo de Honduras para que sancionem os culpados por este lamentável assassinato e exigimos que se faça todo o possível para deter a violência e a intimidação contra ativistas sociais”, frisa o comunicado. 

Cáceres foi assassinada a tiros, por dois homens armados que entraram na sua casa, na cidade de Esperanza, no oeste do país, na madrugada de quinta-feira (03/03).  

(CM)

 

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Igreja no Mundo



Caritas Europa cita Líbano como exemplo de acolhimento

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Lisboa (RV) – Para o Secretário-geral da Caritas Europa, não há uma crise de refugiados no Velho Continente mas sim “uma crise de solidariedade”, com a a urgência de os países colaborarem mais entre si para responder a este desafio.

Jorge Nuño Mayer realça, em entrevista à Agência Ecclesia, que os políticos europeus estão dando um mau exemplo à sociedade ao fecharem as fronteiras e deixarem que o medo e o ódio se sobreponham ao acolhimento.

“Não se pode abrir as fronteiras para todos, mas podemos trabalhar as causas desta questão, e a Caritas demonstra que isso é possível, estar e colaborar onde as pessoas precisam”, afirma o Secretário-geral da Cáritas Europa, citando como exemplo o panorama atual no Líbano:

“Um terço da população deste país são refugiados; seria como se de repente chegassem à Europa 200 milhões de refugiados, aí sim haveria uma crise, não com um, dois ou três milhões”, reforça Jorge Nuño Mayer.

“São poucos os que abrem as portas a quem precisa (…) uma Europa de 500 milhões de habitantes é incapaz de receber 1 milhão e 200 mil pessoas que vêm para aqui para escapar da guerra, de uma morte certa”, prossegue.

“Como cristãos, temos de encontrar a melhor forma de ajudar a Europa a abrir o seu coração aos que sofrem com a crise econômica, aos que procuram escapar da guerra”, àqueles que “se sujeitam a entrar num bote sem quaisquer condições de segurança, sabendo que podem morrer, para fugir de seu país”, complementa.

(CM)

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Caritas da Suíça multiplica ajudas para refugiados na Grécia

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Genebra (RV) – Quinhentos mil francos a mais: 460 mil euros em ajudas aos refugiados que chegam à Grécia. É o ‘bônus’ anunciado pela Caritas suíça, que eleva a sua generosidade a 2,3 milhões de euros, destinados aos desembarcados no litoral grego em fuga de guerras e pobreza.

 

Atenção especial a mães, idosos, doentes e deficientes

A Caritas helvética está distribuindo suas ajudas em cooperação com seus homólogos em Lesbo, Atenas e Idomeni. “Os socorros se destinam especialmente a mães, gestantes, doentes e idosos”. Segundo estimativas das autoridades locais, o fechamento das fronteiras na rota dos Bálcãs levou 30 mil refugiados a se dirigirem para a Grécia. Os números aumentam a cada dia e a previsão é que 100 mil pessoas se refugiem na Grécia.

Caritas em Lesbo, Atenas e Idomeni

Na ilha de Lesbo, a Caritas suíça atua em um albergue oferecendo ajuda a pessoas deficientes e famílias com crianças. Em Atenas, administra dois centros de acolhimento de refugiados considerados ‘vulneráveis’, e em Idomeni, na fronteira entre Grécia e Macedônia, o organismo caritativo se ocupa de infraestruturas médicas e higiênicas e financia missões de primeiro socorro. 

(CM)

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Bispos europeus: Europa construa a paz no mundo

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Bruxelas (RV) – “A Europa precisa agir de modo construtivo pela paz no mundo”: assim se abre o comunicado difundido pela COMECE, Comissão dos Episcopados da Comunidade Europeia, no último dia de sua Plenária, realizada em Bruxelas de 2 a 4 de março. O encontro abordou diferentes temas, mas os bispos se concentraram sobretudo no papel da UE para a construção da paz, no dever das religiões neste sentido e no acolhimento dos refugiados do Oriente Médio e da África.

 

Questão da paz é mais importante do que nunca

No próximo dia 7, está programado o Conselho europeu extraordinário sobre a ‘emergência refugiados’, e a este respeito, o Presidente da COMECE, o cardeal alemão Reinhard Marx, sublinhou: “Espero realmente que os líderes se demonstrem solidários e que comprovem que a União Europeia tem os instrumentos para agir no caso das migrações e do acolhimento. É preciso também refletir sobre o modo em que a Europa desempenha um papel construtivo na paz no mundo, em especial no Oriente Médio, África e Ucrânia”.

Papel da Igreja é fundamental contra a radicalização

Para Federica Mogherini, Alto representante europeu das relações exteriores, “o diálogo e a reconciliação são essenciais para uma educação eficaz à paz”, e o “papel das Igrejas na prevenção dos extremismos é essencial”.

Documento sobre a promoção da paz

Enfim, a COMECE informa que em fins de março será divulgado um relatório sobre “A vocação da Europa na promoção da paz no mundo”. A contribuição dos bispos trará recomendações concretas para a política exterior, elaboradas em conjunto com a Comissão Justiça e Paz Europa.

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Formação



Reflexão dominical: vocação cristã: sacramento do amor e do perdão

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Cidade do Vaticano (RV) O Evangelho do Filho Pródigo nos fala, entre outras mensagens, das relações afetiva e serviçal. O filho mais novo tem para com o pai uma grande confiança, apesar de, no início, ter agido de modo egoísta. Quando se reconheceu pecador, quando percebeu  o erro cometido, não ficou com medo do pai, mas ao contrário, recordou a bondade, a prodigalidade de seu pai e resolveu voltar para casa. Ele sabia quem era seu pai e o respeitava bastante. Por isso voltou. No fundo ele havia experimentado o que era ser amado.

O mais velho, apesar de jamais ter se afastado do lado do pai, tinha uma relação de empregado com seu patrão. Ele está preso ao que fez e ao que deixou de fazer. Não conheceu o verbo amar, o verbo perdoar, o verbo querer, no sentido de querer bem. Sua relação não era de ternura, mas de trocas.

A grandeza de um homem não está em cumprir leis como um servo, mas em viver o amor, a grandeza do perdão, saber entender o outro e abraçá-lo.

Deus nos criou para isso, para sermos sua imagem e semelhança e não para termos uma relação empobrecedora. Não nos deixemos apequenar por nada. Nossa vocação é sermos sacramento do amor, do perdão, do acolhimento de Deus em meio aos homens.

A segunda leitura complementa este pensamento quando diz: “Tudo agora é novo. E tudo vem de Deus, que, por Cristo nos reconciliou consigo e nos confiou o ministério da reconciliação.”

A  sociedade julga as pessoas pela aparência, pela cultura, pelas posses. No ambiente de Igreja se julga as pessoas pelo engajamento, pela boa ou má conduta. Paulo diz que Deus não imputou ao mundo as suas faltas. Ao contrário, mais adiante acrescenta: “Aquele que não cometeu nenhum pecado, Deus o fez pecado por nós, para que nele nos tornemos justiça de Deus”.

Ora, estar em Cristo significa estar em relação íntima com Deus e com o outro, é ser nova criatura. O cristão é nova criatura porque pelo batismo renasceu pelo Espírito, e isso provoca atitudes novas.

O filho mais novo, aparentemente grande pecador, mostrou ser nova criatura porque baseou sua atitude de retornar à casa confiando exclusivamente na misericórdia do pai. Já o mais velho, cobrando do pai a justiça, por causa de seu trabalho, não entendeu a gratuidade do amor e permaneceu do lado de fora, na escuridão, sem provar a alegria da gratuidade.

Somente com uma atitude como a do caçula, confiando unicamente no amor e no perdão do pai, poderemos ressuscitar na Páscoa e ser novas criaturas! (Reflexão do Padre Cesar Augusto dos Santos para o IV Domingo da Quaresma)

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Atualidades



Editorial: Rádio Vaticano: uma antiga nova missão

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Cidade do Vaticano (RV) – No início desta semana, mais precisamente na segunda-feira, tivemos um momento muito nostálgico no ceio da nossa emissora, a Rádio Vaticano. Deixaram os cargos que ocupavam na “Rádio do Papa”, Padre Federico Lombardi e Dr. Alberto Gasbarri, respectivamente, Diretor Geral e Diretor Administrativo (Dr. Gasbarri era também o organizador das viagens pontifícias). Duas pessoas que partilharam suas vidas conosco nos últimos 47 anos, no caso Dr. Gasbarri e 25 anos, Padre Lombardi.

 

A semana começou nas mais de 40 redações linguísticas que formam a Rádio Vaticano, com um “quê” de tristeza pela aposentadoria de Gasbarri e pela conclusão dos trabalhos do Padre Lombardi na nossa emissora (Padre Lombardi continua ainda como Diretor da Sala de Imprensa da Santa Sé). Alguém já disse: “não vamos ter mais os passos lentos de Padre Lombardi pelos nossos corredores”, como também não vamos ter o “otimismo inveterado” de Gasbarri. O que nos deixa triste com a partida desses nossos dois dirigentes, colegas e amigos, não é só o fato de perdermos dois pontos de referência dentro desta grande estrutura, mas é de perdermos dois “amigos” da redação brasileira, que sempre nos ajudaram e nos incentivaram no nosso trabalho.

Creio que todos já sabem, foi criada a Secretaria para a Comunicação Social dirigida por Mons. Dario Viganó, que vai unir todos os meios de comunicação do Vaticano: Rádio, Centro Televisivo, L’Osservatore Romano, Livraria, Tipografia, Departamento fotográfico, Internet, Sala de Imprensa e o já não mais existente Pontifício Conselho para a Comunicação. Fazemos agora parte de uma família que cresceu de modo impressionante. Somos mais de 620 pessoas, - entre jornalistas, técnicos e pessoal administrativo -, que prestamos serviço em todos esses meios de comunicação.

Diante da necessidade de uma maior eficácia e contenção de despesas, estamos passando por uma reforma, uma reestruturação nos meios de comunicação vaticanos. Diante da grande evolução que o mundo atual registra no âmbito comunicativo, também a Santa Sé deve evoluir nos seus instrumentos de comunicação e é por isso que a reforma é necessária “e deve ser realizada com coragem, com consciência e apreço pela nova cultura e novas tecnologias que a caracterizam”, disse Padre Lombardi.

Neste grande universo midiático a Rádio Vaticano fez nos últimos anos um grande esforço para entrar no mundo da comunicação digital e da multimídia. Nós do Programa Brasileiro, além da produção de programas em áudio e textos, desenvolvemos uma maior interação com o mundo do vídeo, produzindo matérias sobre o Papa também com imagens. Assim entramos a fazer parte e a ter uma maior presença na “rede”, passando da comunicação unidirecional para a interação.

Com esse advento a Rádio Vaticano não é somente uma rádio no sentido estreito do termo, mas um centro importante de produção de informações e aprofundamentos multilinguista e multicultural que difunde o seu serviço com as tecnologias e formas apropriadas para alcançar o público em várias partes do mundo. A Rádio do Papa fala hoje em 40 línguas e em 15 diferentes alfabetos. Hoje o nome Rádio Vaticano é muito mais do que transmissões de áudio ou informações. Basta olhar o nosso site para entender.

As mudanças que hoje estão sendo realizadas nos instrumentos de comunicação do Vaticano dizem respeito a uma maior eficiência nas atividades, misturada com uma racionalização nas despesas; ninguém perderá o seu posto de trabalho mas deverá se adaptar à nova realidade e às novas exigências.

As novas tecnologias da comunicação abriram espaços muito importantes, hoje vitais e preponderantes, aos quais é preciso absolutamente reorientar muitos recursos. Mas – como disse Padre Lombardi - no DNA da Rádio Vaticano e de sua missão desde as origens e depois em particular no tempo da Igreja oprimida por totalitarismos, sobretudo comunistas, houve sempre o serviço dos cristãos oprimidos, dos pobres, das minorias em dificuldade, mais do que a sujeição absoluta ao imperativo da maximização da audiência.

A Rádio Vaticano – segundo o substituto dos Assuntos Gerais da Secretaria de Estado, Dom Giovanni Angelo Becciu - ,  “não é uma rádio grande e potente, segundo os critérios do mundo, mas é importante aos olhos de Deus e de tantos fiéis”, porque “olha as coisas” segundo a ótica do Papa.

Num momento de transformação como o atual, “se prospectam para a Rádio Vaticano novas esperanças e novas tarefas – acrescentou o arcebispo –, a finalidade específica, porém, permanece a mesma: a evangelização, mediante a difusão radiofônica da mensagem cristã”.

Um grande desafio se apresenta à nossa porta: manter no centro da nossa atenção e da mídia, a mensagem do Evangelho, o valor dos pobres, em um combate incessante contra a cultura do descarte neste mundo novo da nova comunicação. Uma antiga nova missão.

Muito obrigado a Padre Lombardi por sua presença constante na vida da nossa redação e a Dr. Gasbarri, pelo incentivo, que nunca nos faltou. À nova Secretaria de Comunicação votos de um grande trabalho nesta nova missão. (Silvonei José)

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