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Sumario del 21/03/2016

Papa e Santa Sé

Igreja no Brasil

Formação

Atualidades

Papa e Santa Sé



Pesar do Papa pelas vítimas do acidente de ônibus na Espanha

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Cidade do Vaticano (RV) - O Papa Francisco enviou um telegrama de pesar pelas vítimas do acidente de ônibus ocorrido no domingo, (20/03), na cidade de Freginals, na Catalunha, Espanha, que causou a morte de 13 jovens e deixou 34 feridos. 

Entre as vítimas estão sete italianas, duas alemãs, uma romena, uma uzbeque, uma francesa e uma austríaca, que tinham entre 19 a 25 anos, e faziam parte do programa de intercâmbio europeu ‘Erasmus’. O acidente ocorreu quando o grupo de estudantes voltava de um festival de fogos de artifício, em Valência. 

O telegrama, assinado pelo Secretário de Estado, Cardeal Pietro Parolin, foi enviado ao Bispo de Tortosa, Dom Enrique Benavent Vidal. Nele, Francisco manifesta seu pesar, oferece sufrágios pelo descanso eterno dos falecidos e a faz votos de uma rápida recuperação dos feridos. 

O Santo Padre pede ao bispo para que transmita seu pesar, com expressões de proximidade e conforto, aos familiares que choram a perda de seus entes queridos e pede a Deus para que derrame sobre cada um deles os dons da serenidade espiritual e da esperança cristã. (MJ)

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Papa denuncia descaso com destino dos migrantes

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Cidade do Vaticano (RV) – Aniquilação e humilhação: estas duas atitudes de Cristo guiaram a homilia do Papa Francisco no Domingo de Ramos (20/03). Milhares de fiéis participaram da Santa Missa, que foi precedida pela tradicional procissão com os ramos na Praça S. Pedro, decorada com cerca de 10 mil plantas, abrindo assim as celebrações da Semana Santa. 

Francisco recordou o entusiamo com o qual Jesus foi acolhido em Jerusalém. Do mesmo modo, afirmou, Cristo deseja entrar em nossas cidades e nossas vidas. “Que nada nos impeça de encontrar Nele a fonte da verdadeira alegria, pois só Jesus nos salva das amarras do pecado, da morte, do medo e da tristeza.”

Entretanto, a Liturgia de hoje nos ensina que o Senhor não nos salvou com uma entrada triunfal nem por meio de milagres prestigiosos. O apóstolo Paulo, na segunda leitura, resume o caminho da redenção com dois verbos: “aniquilou-Se” e “humilhou-Se” a Si mesmo.

“Estes dois verbos nos indicam até que extremo chegou o amor de Deus por nós. Jesus aniquilou-Se a Si mesmo: renunciou à glória de Filho de Deus e tornou-Se Filho do homem. E não só… Viveu entre nós numa condição de servo: não de rei nem de príncipe, mas de servo. Para isso, humilhou-Se e o abismo da sua humilhação, que a Semana Santa nos mostra, parece sem fundo.”

O primeiro gesto deste amor “sem fim” é o lava-pés, explicou Francisco. “Mostrou-nos, com o exemplo, que temos necessidade de ser alcançados pelo seu amor, que se inclina sobre nós; não podemos prescindir dele, não podemos amar sem antes nos deixarmos amar por Ele e sem aceitar que o verdadeiro amor consiste no serviço concreto.

Mas isto é apenas o início, ressaltou o Papa. A humilhação que Jesus sofre torna-se extrema na Paixão. Ele é abandonado, renegado, sofre a infâmia e a iníqua condenação. Jesus sente na pela a indiferença, porque ninguém quer assumir a responsabilidade por seu destino. A este ponto, Francisco saiu do texto para citar os inúmeros “marginalizados, prófugos e refugiados” dos quais ninguém quer asumir a responsabilidade por sua sorte.

Mas a solidão, a difamação e o sofrimento não são ainda o ponto culminante do seu despojamento. Para ser solidário conosco em tudo, na cruz experimenta também o misterioso abandono do Pai. No ápice da aniquilação, Jesus revela o verdadeiro rosto de Deus, que é misericórdia. Perdoa aos seus algozes, abre as portas do paraíso ao ladrão arrependido e toca o coração do centurião. “Se é abissal o mistério do mal, infinita é a realidade do Amor que o atravessou.”

 Todavia, acrescentou, o modo de agir de Deus pode nos parecer muito distante. “Ele renunciou a Si mesmo por nós; e quanto nos custa renunciar a algo por Ele e pelos outros! Mas, se queremos seguir o Mestre, somos chamados a escolher o seu caminho: o caminho do serviço, da doação, do esquecimento de nós próprios.”

 Para o Pontífice, podemos aprender este caminho detendo-nos nestes dias em contemplação do Crucificado, “cátedra de Deus”, “para renunciar ao egoísmo, à busca do poder e da fama”. Citando a Gaudium et Spes, Francisco afirmou que nos esquecemos que “o homem vale mais por aquilo que é do que por aquilo que tem”. 

 “Fixemos o olhar Nele, peçamos a graça de compreender algo da sua aniquilação por nós”, foi a exortação final do Papa Francisco. (BF)

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Twitter e Instagram: papas nas redes sociais para construir pontes

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Cidade do Vaticano (RV) – Em 21 de março de 10 anos atrás nascia o Twitter, uma das redes sociais mais populares que hoje conta com meio bilhão de inscritos no mundo. Entre as contas mais populares está a do Papa Francisco, @Pontifex, que superou os 27 milhões de seguidores.

A Rádio Vaticano entrevistou a professora Chiara Giaccardi, docente de sociologia e antropologia da mídia da Universidade Católica de Milão, sobre a importância das redes sociais e o papel que a Igreja pode ter nesses novos ambientes digitais.

Prof. Chiara – Para mim foi realmente emblemático o desembarque – e é também significativo esse termo que diz de um ambiente desconhecido que se antropiza, de qualquer maneira – de Bento XVI no Twitter, porque foi um pouco um emblema de um gesto muito corajoso que também teve um preço pra pagar, porque no momento em que se abre uma porta de interação, é claro que entra um pouco de tudo. Mas, essa coragem, esse entender que as maravilhosas invenções são imprescindíveis na relação com o mundo: essa foi uma intuição que realmente fez bem à Igreja, mas sobretudo fez bem à mídia.

RV – Papa Bento precisamente abriu a conta twitter@Pontifex três anos atrás, uma coleção de testemunhos de sucesso que agora é Francisco quem já está no Instagram. Qual é a contribuição que o Pontífice, Francisco, está dando aos habitantes do continente digital?

Prof. Chiara – Eu acredito que seja uma hereditariedade que recebeu de Bento XVI que na sua mensagem pela 47ª Jornada das Comunicações, dedicada exatamente às redes sociais, tinha colocado como ponto que ficou imprescindível o não dualismo entre os espaços existenciais materiais e aqueles digitais, dizendo claramente que as redes não são mundos paralelos ou virtuais, mas parte da realidade quotidiana de tantas pessoas. E essa foi realmente uma afirmação central, um ponto de não retorno na reflexão sobre o papel desses espaços digitais. Eu diria que o Papa Francisco recebeu essa hereditariedade e a relançou em uma maneira realmente muito eficaz.

RV – Segundo a senhora, em que modo se expressa essa eficácia da presença do Papa nas redes sociais?

Prof. Chiara – Faz nos ver o que significa habitar esses espaços, que não quer dizer usar as redes sociais como pequenos púlpitos de onde poder esbravejar: de fato, alguns sacerdotes usam as redes assim e isso realmente dá uma impressão que destoa um pouco, porque não é esse o modo de habitar nesses territórios. Enquanto, ao contrário, os tuítes, inclusive do Papa, do “Pontifex”, é uma voz que repercute, que humaniza um ambiente e que repercute também além dos círculos das pessoas que frequentam a Igreja. Muitos dos seus tuítes são simplesmente “rezem por mim”, por exemplo, então, um pedido de proximidade; ou, afirmações que se referem à terra, ao bem comum, coisas que podem ser compartilhadas também por pessoas que talvez por outros motivos estão longe. Esse criar pontes, esse convergir em direção a objetivos que são de todos, que não são movidos contra aqueles dos outros: essa acredito que seja uma presença realmente incisiva, realmente fundamental e realmente capaz, então, de superar aqueles muros que depois criam desumanidade no final, que empobrecem o nosso ambiente cultural e também aquele social.

(AC)

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Cardeal Parolin encontra Patriarca ortodoxo búlgaro Neofit

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Sófia (RV) - O segundo dia da visita do cardeal secretário de Estado vaticano Pietro Parolin à Bulgária teve início esta segunda-feira (21/03) com um encontro com o Patriarca da Igreja ortodoxa búlgara Neofit. Detalhes com a colega Iva Mihailova, do Programa Búlgaro:

“No início de seu colóquio com o Patriarca Neofit, o Cardeal Parolin expressou as cordiais saudações do Papa Francisco, que muito apreciou este encontro. O Patriarca Neofit ressaltou o bom acolhimento sempre reservado no Vaticano aos expoentes ortodoxos e retribuiu as saudações do Papa. Durante os colóquios foram destacadas as boas relações entre a Igreja ortodoxa búlgara e a Santa Sé. O Patriarca ressaltou a importância da tradicional visita da delegação búlgara, realizada a cada ao Vaticano por ocasião da Festa dos Santos Cirilo e Metódio, e sua grande contribuição para o desenvolvimento das relações entre a Igreja ortodoxa búlgara e a Santa Sé.”

“Ademais, o  Cardeal Parolin falou sobre a possibilidade de construir relações mais frequentes e mais próximas entre os representantes da comunidade católica na Bulgária e os sacerdotes ortodoxos nas várias localidades. A seu ver, o trabalho com os jovens e a ajuda aos pobres constituem âmbitos possíveis de colaboração. Foi também mencionado o encontro entre o Papa Francisco e o Patriarca Kirill. Falou-se sobre o Concílio pan-ortodoxo em Creta (Grécia, ndr), para o qual o Cardeal Parolin assegurou suas orações.”

“O Patriarca Neofit respondeu que o bom êxito do Concílio influirá  também no processo de aproximação entre católicos e ortodoxos. Além disso, a parte ortodoxa expressou um agradecimento pelas possibilidades de estudo oferecidas aos jovens teólogos ortodoxos no Pontifício Instituo Oriental e em outros centros de estudo católicos. Após o colóquio com o Patriarca, o cardeal secretário de Estado vaticano teve um encontro com o premier búlgaro Boyko Borissov, o presidente da República Rosen Plevneliev e o Grão-Mufti Mustafa Hadji." (RL)

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Com Francisco na Semana Santa. Confira nossa programação

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Cidade do Vaticano (RV) – O Papa Francisco presidirá publicamente as seguintes cerimônias, em março. Os horários referem-se ao de Brasília. 

Quinta-feira, 24, local a ser definido

Santa Missa da Ceia do Senhor e rito do Lava Pés, a partir das 12h55

Sexta-feira, 25, Basílica Vaticana

Celebração da Paixão do Senhor, a partir de 12h55

Sexta-feira, 25, Coliseu

Via Sacra, a partir de 17h05

Sábado, 26, Basílica Vaticana

Vigília Pascal na Noite Santa, a partir das 16h25

Domingo, 27, Praça São Pedro

Santa Missa de Páscoa e Bênção Urbi et Orbi, a partir das 5h05

O Programa Brasileiro transmitirá todos os eventos integralmente e ao vivo, com comentários em português. As cerimônias podem ser acompanhadas por Rádio, TV e Player. 

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Igreja no Brasil



Cardeal Braz de Aviz: o povo é o “salvador” de sua pátria

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Cidade do Vaticano (RV) – Com o início da Semana Santa, o Prefeito da Congregação para os Institutos de Vida Consagrada e as Sociedades de Vida Apostólica, Cardeal João Braz de Aviz, recebeu a Rádio Vaticano para gravar a sua tradicional mensagem de Páscoa aos nossos ouvintes.

Também pedimos a Dom João que indicasse uma estrada para que os fiéis vivam a Semana Santa no contexto da crise no Brasil. “Messianismos não servem”, afirmou o Cardeal brasileiro. 

Dom João Braz de Aviz: “Eu tenho consciência, como brasileiro, de pertencer a uma nação muito grande. Claro, ela está inserida no contexto de todas as outras nações. Não somos maiores que os outros, mas somos uma grande nação, não só pelo território: é a questão do gênio brasileiro também, da formação do nosso povo que é tão rica de culturas, de história. E, também, de limites enormes que nós ainda estamos aprendendo a caminhar. A democracia, nós já experimentamos um pouco, mas não foi ainda assim muito, então somo jovens na nossa democracia”.

Momento histórico

“A meu ver, diante dos fatos, da crise politica e econômica, da crise institucional que nós estamos vivendo, eu acho que este momento de hoje no Brasil é um dos mais importantes que existe na nossa história. Eu estou admirado pelo modo como nosso povo está reagindo nas ruas, que é extraordinário. Isto é, sair para a rua, manifestar a sua própria posição e respeitar a posição do outro também e, ao mesmo tempo, manifestar claramente o que a gente pensa nesta atitude da construção da história de um povo. Fico feliz de ver que, finalmente, parece que nós demos uma ‘via livre’, uma entrada mais forte à verdade, à autenticidade, e também nós queremos sair deste inferno verdadeiro que é a corrupção”.

Corrupção

“Uma corrupção que entrou como se fosse um destes animais fortes, que pegou tudo. E, sobretudo, que se instalou profundamente na classe dirigente do país. Isso nos deixa muito... claro, a corrupção também está no pequeno, em nossos gestos de cada dia, mas uma corrupção deste tamanho que rompeu tudo, praticamente, e que pôs tudo a perder, isto realmente não serve para nós”.

Mudança

“A questão da mudança depende de todos, temos que todos nós fazer uma mudança, e ela é possível. Messianismos não servem. ‘Eu sou o salvador’. Não, o povo é o salvador da sua pátria. A atitude de excluir pessoas, dizer: vocês fazem parte de uma outra mentalidade, também não serve. Temos que ir achando as razões que movem cada um nos pontos contrários para poder achar uma história comum. Esta história comum existe! As instituições precisam ser respeitadas, mas nós precisamos também sair da corrupção. Quem sabe esta Semana Santa vai nos dar esta chance”. (sp/rb)

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CNBB lança concurso para hino da Campanha da Fraternidade 2017

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Brasília (RV) - A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) lançou um concurso para o hino da Campanha da Fraternidade 2017. O processo seletivo será realizado num único edital, letra e música, simultaneamente, podendo haver parceria entre letristas e músicos.

 

Com base no tema da CF 2017 “Fraternidade: Biomas brasileiros e defesa da vida” e no lema “Cultivar e guardar a criação”, as características da letra do hino devem traduzir o conteúdo em profunda linguagem poética. Além disso, é exigido também que o hino apresente alguma forma de rima, embora possam ser usados versos livres.

Quanto aos critérios para a análise da qualidade literária do texto, o edital recomenda a leitura do subsídio técnico das Edições CNBB “Canto e música litúrgica pós-Concílio Vaticano II: Princípios teológicos, litúrgicos, pastorais e estéticos”. O emprego da função da linguagem mais adequada ao momento litúrgico também será levado em consideração.

Já em relação às características da música, o edital exige o caráter vibrante e convocativo, melodias e ritmos fluentes em qualquer assembleia. Além disso, a apresentação da composição deverá ser escrita em pauta musical, com a indicação dos acordes (cifras) para o acompanhamento instrumental.

As composições devem ser encaminhadas à CNBB até o dia 29 de abril. Outros detalhes no site www. cnbb.org.br.

(RCR/CNBB/AC)

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Formação



Voluntário da JMJ levará ramos bentos para Cracóvia

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Cidade do Vaticano (RV) – O brasiliense Gabriel del Fiaco, voluntário brasileiro para a Jornada Mundial da Juventude em Cracóvia, em julho, participou da celebração do Domingo de Ramos com o Papa Francisco, no domingo.

Em entrevista à Rádio Vaticano, ele conta sobre a passagem por Assis e Montecassino, na Itália, de onde provêm os ramos que foram abençoados pelo Papa e que serão levados à Cracóvia e distribuídos em uma ocasião especial.

Gabriel fala ainda sobre a mudança que as jornadas promoveram em sua vida, da decisão de deixar o emprego para trás e ser voluntário na Polônia, e também incentiva os jovens que estão em dúvida sobre a participação na JMJ de julho, com a presença do Papa Francisco. (bf/rb) 

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Bispo de Quixadá: Igreja ao encontro dos mais machucados

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Cidade do Vaticano (RV) - Amigo ouvinte, na edição de hoje do quadro “O Brasil na Missão Continental” concluímos a participação do bispo da Diocese de Quixadá, Dom Ângelo Pignoli, que nos trouxe um pouco, nestes dias, da realidade desta Igreja particular do Ceará também no que concerne a este projeto de animação missionária proposto pela Conferência de Aparecida. 

Na edição passada, Dom Ângelo citou-nos, entre outros, as visitas missionárias às famílias, nas comunidades, na vasta realidade de sua diocese.

Atendo-nos a esta dimensão missionária da Igreja em sua ação evangelizadora, nesta edição o bispo desta Igreja cearense nos fala sobre esta necessidade de sermos uma Igreja de portas abertas, de sair das paróquias para, sem presunção, anunciar Cristo aos afastados, fazendo-se chegar àquelas realidades de periferias geográficas, sociais e existenciais – como nos pede o Papa Francisco.

Dom Pignoli nos lembra que esta é a missão da Igreja, que não pode fechar-se em si mesma: “temos que estar atentos a todas as realidades, ir ao encontro dos irmãos mais machucados”, ressalta. “Acredito que estamos nos abrindo para quilo que o Papa Francisco tem dado como rumo da Igreja”, afirma. Vamos ouvir. (RL)

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Atualidades



Obama em Cuba: esta viagem é uma histórica oportunidade

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Havana (RV) - “Esta viagem representa uma oportunidade histórica de se comprometer com o povo cubano”. “É maravilhoso estar em Cuba”. É o que declarou o Presidente estadunidense, Barack Obama, que chegou ontem ao aeroporto de Havana, diante do pessoal da embaixada dos EUA, recentemente reaberta. Obama é o primeiro chefe da Casa Branca a visitar Cuba desde 1928.

 

A chegada ao aeroporto de Havana do Air Force One, levando o Presidente Obama é a primeira etapa de uma visita histórica que sela um degelo entre os EUA e Cuba, também graças à mediação da Santa Sé. O Papa visitou recentemente duas vezes o país caribenho: em setembro, por ocasião da visita apostólica à Cuba e aos Estados Unidos, e no último 12 de fevereiro para o histórico encontro com o Patriarca de Moscou Kirill.

A caminhada pela cidade antiga e o encontro na Catedral da capital cubana com o Cardeal Jaime Lucas Ortega, Arcebispo de Havana, marcaram o primeiro dia do presidente estadunidense em Cuba. A chegada de Obama foi precedida pela detenção de pelo menos 50 dissidentes após um protesto contra o governo cubano. Nesta segunda-feira está programado o encontro com o Presidente cubano, Raul Castro. Amanhã, terça-feira antes de voltar aos Estados Unidos, o Presidente Obama fará um discurso ao povo cubano. (SP)

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