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Sumario del 23/03/2016

Papa e Santa Sé

Igreja no Mundo

Formação

Atualidades

Papa e Santa Sé



Papa: em silêncio, como Nossa Senhora, para viver o Sábado Santo

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Cidade do Vaticano (RV) – A reflexão do Papa na Audiência geral de quarta-feira, (23/03), foi sobre o Tríduo Pascal no Jubileu da Misericórdia. Momentos fortes que “nos permitem entrar sempre mais no grande mistério da nossa fé: a Ressurreição de nosso Senhor Jesus Cristo”, disse Francisco.

 

“O Mistério que veneramos nesta Semana Santa é uma grande história de amor que não conhece obstáculos”, reiterou o Pontífice.  

Provações

“A Paixão de Jesus dura até o fim do mundo, porque é uma história de partilha com os sofrimentos de toda humanidade e uma permanente presença nos acontecimentos da vida pessoal de cada um de nós. Em síntese, o Tríduo Pascal é o memorial de um drama de amor que nos dá a certeza de que nunca seremos abandonados nas provas da vida”.

Ao recordar que na Quinta-feira Santa Jesus institui a Eucaristia, antecipando na última ceia o seu sacrifício no Gólgota, o Papa disse que a “Eucaristia é amor que se faz serviço. É a presença sublime de Cristo que deseja alimentar cada um de nós, sobretudo os mais necessitados”:

Tríduo

“Não somente. No doar-se a nós como alimento, Jesus atesta que devemos aprender a dividir com os outros este nutrimento para que se transforme em uma verdadeira comunhão de vida com os mais necessitados. Ele doa-se a nós e nos pede que permaneçamos n’Ele para fazer o mesmo”, destacou Francisco.

O Papa descreveu a Sexta-feira Santa como o momento culminante do amor que abraça a todos sem excluir ninguém. “A morte de Jesus, que na cruz se abandona ao Pai para oferecer salvação ao mundo inteiro, exprime o amor doado até o fim, sem fim”:

“Se Deus nos demonstrou seu amor supremo na morte de Jesus, então também nós, regenerados pelo Espírito Santo, podemos e devemos amar uns aos outros”, disse o Pontífice.

O silêncio de espera de Nossa Senhora

O Sábado Santo é o dia do silêncio de Deus, quando “Deus se cala, por amor”: “Deve ser um dia de silêncio. Devemos fazer de tudo para que para nós seja um dia de silêncio como foi naquele tempo, o dia do silêncio de Deus”, reforçou o Papa.

“No Sábado Santo, nos fará bem pensar ao silêncio de Nossa Senhora, a crente que, em silêncio, esperava pela Ressurreição. Nossa Senhora deverá ser o ícone daquele Sábado Santo. Pensar tanto em como Nossa Senhora viveu aquele Sábado Santo, esperando...”.

Para viver este silêncio durante o grande mistério de amor e de misericórdia, Francisco citou a experiência de uma jovem pouco conhecida, Juliana de Norwich, que teve uma visão da paixão de Cristo na qual Jesus afirmou que, se pudesse, teria sofrido ainda mais por ela:

“Este é o nosso Jesus, que diz a cada um de nós: se pudesse sofrer mais por você, o faria”, concluiu o Papa. (rb)

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Francisco pede conversão dos fundamentalistas

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Cidade do Vaticano (RV) – “Que o Senhor converta o coração das pessoas cegas pelo fundamentalismo cruel”: esta foi a exortação do Papa Francisco ao final da catequese na Audiência Geral de quarta-feira (23/03). 

Referindo-se aos atentados em Bruxelas, Francisco dirigiu um apelo a todas as pessoas de boa vontade para unirem-se numa unânime condenação desses "cruéis abomínios, que estão causando somente morte, terror e horror”.

“A todos, peço para preservar na oração e pedir ao Senhor nesta Semana Santa que conforte os corações aflitos e converta os corações dessas pessoas cegas pelo fundamentalismo cruel.”

Francisco convidou os fiéis presentes na Praça S. Pedro à oração e proximidade à “querida população belga, a todos os familiares das vítimas e a todos os feridos”. E rezou com os peregrinos uma Ave-Maria.

No dia das explosões (22/03), o Pontífice enviou um telegrama de pesar ao Arcebispo de Bruxelas, condenando a “violência cega”. (BF)

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Lava-pés a migrantes: "para despertar a consciência da indiferença"

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Roma (RV) – A Cooperativa Social “Auxilium” recebe com alegria, emoção e gratidão o anúncio do Papa Francisco em celebrar o rito do lava-pés da Santa Missa da Ceia do Senhor desta Quinta-feira (24) na casa que acolhe 892 migrantes, isto é, no Centro de Requerentes de Asilo de “Castelnuovo di Porto”, periferia de Roma. Para a celebração, 114 colaboradores que trabalham na estrutura também estarão presentes.

Papa Francisco vai dedicar o gesto de lavar os pés a 11 migrantes e a uma colaboradora italiana católica da cooperativa. Os migrantes são 4 jovens nigerianos católicos, 3 mulheres eritreias cristãs coptas, três muçulmanos (um sírio, um paquistanês e um malinês) e um jovem indiano de religião hindu.

A maior parte dos hóspedes no centro social são muçulmanos e, entre os cristãos, junto aos católicos, há muitos coptas e protestantes – o que nunca foi motivo de discussão, segundo quem trabalha na casa. Hoje, o que se criou entre todos os hóspedes e colaboradores foi um grande entusiasmo à espera da chegada do Santo Padre.

Segundo comunicado da Cooperativa Social, “é um outro gesto de misericórdia do Papa Francisco a milhões de pessoas que fazem a viagem da esperança. O abaixar-se do Papa Francisco para lavar os pés dos migrantes e dos refugiados não poderá não ajudar a despertar a consciência de todos da indiferença, e não fazer-nos sentir a responsabilidade de cuidarmos de quem foge em busca de uma vida melhor. É assim para todos nós do Auxilium que desde 2007 trabalhamos no sistema de acolhimento nacional. Desde a viagem do Santo Padre à Lampedusa, no início do seu pontificado, nós nos sentimos chamados a renovar a nossa responsabilidade e empenho em favor dos migrantes”.

A decisão de celebrar a Missa da Ceia do Senhor com o rito do lava-pés fora do Vaticano já é uma tradição no atual pontificado. Em 2015, Francisco foi ao complexo de Rebibbia, onde lavou os pés de alguns detentos, homens e mulheres. Em 2014, o Santo Padre deslocou-se ao Centro ‘Santa Maria della Provvidenza’, da Fundação Don Carlo Gnocchi, destinado à reabilitação de pessoas com deficiência e idosos. Em 2013, Francisco esteve numa casa de detenção juvenil em Roma.

(AC)

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Santa Sé pede mais controle no comércio de armas na África

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Nova Iorque (RV) – A Santa Sé defendeu no Conselho de Segurança das Nações Unidas que os valores da unidade, dignidade e trabalho podem facilitar a busca por soluções para as complexas causas dos conflitos armados e do subdesenvolvimento na região dos Grandes Lagos, na África.

 

“Não haverá soluções para os diversos problemas da região se continuar a haver divisão ao invés de unidade, graves violações dos direitos humanos ao invés de dignidade para todos, e pobreza extrema ao invés de trabalho digno para todos”, disse o Arcebispo Bernardito Auza, Observador permanente da Santa Sé nas Nações Unidas.

Unidade contra a corrupção

“Unidade é um valor basilar para a harmonia dos povos em toda a sua diversidade,” – afirmou ainda o arcebispo – “ela afasta o medo de outras tribos e comunidades. Reconhece a pluralidade de visões políticas e crenças religiosas. Ela evita a corrupção e a ganância que colocam em risco a justiça e a solidariedade”.

O Arcebispo disse ainda que a Comunidade internacional “deve assumir um papel mais incisivo nos programas  de controle do comércio – legal e ilegal – de armas”, e também que “governos estáveis e legítimos requerem processos eleitorais livres, críveis, inclusivos e transparentes para desencorajar o uso de armas”.

(rb)

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Vaticano: colocada na Elemosineria estátua de "Jesus sem-teto"

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Cidade do Vaticano (RV) - Foi colocada esta Semana Santa na entrada da Elemosineria Apostólica, no pátio de Santo Egídio, no Vaticano, uma estátua de Jesus, em tamanho natural, representado como um sem-teto deitado num banco, envolto num leve cobertor do qual despontam somente os pés marcados pelos pregos da crucifixão.

Super realista, a obra é de autoria do escultor canadense Timothy P. Schmalz. O artista teve a ideia de representar a pessoa de Cristo deste modo original após ter visto, durante as festas de Natal, um sem-teto que dormia num banco ao ar livre.

“Quando vemos o marginalizados, devemos ver Jesus Cristo”, escreveu o escultor. Na pessoa do pobre e dos últimos estão o rosto e a presença do Cristo: “Cada vez que o fizestes a um desses meus irmãos mais pequeninos, a mim o fizestes” (Mt 25, 40).

Em novembro de 2013, durante uma audiência geral na Praça São Pedro, o autor teve a oportunidade de apresentar ao Papa Francisco uma cópia em formato reduzido do "Jesus sem-teto".

Quando o Santo Padre viu a obra, tocou-a nos joelhos e nos pés e rezou. O Papa Francisco está fazendo propriamente isso, aproximar-se dos marginalizados”, ressaltou o autor à mídia estadunidense.

A estátua doada à Elemosineria Apostólica por iniciativa do próprio autor é feita de bronze e o primeiro exemplar foi colocado em 2013 em Toronto, no Canadá, no Regis College, Faculdade teológica dos jesuítas, e vários outros exemplares já foram colocados em vários lugares no mundo: Austrália, Cuba, Índia, Irlanda, Espanha e EUA.

Alguns contatos estão em andamento para a colocação do "Jesus sem-teto" também em muitos outros lugares (África do Sul, Argentina, Brasil, Chile, México, Polônia...).

A estátua colocada na entrada da Elemosineria foi doada por um patrocinador canadense, que foi o primeiro a custear obras de Schmalz, quando este tinha somente 20 anos. (RL)

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Igreja no Mundo



Card. Tagle aos presos: não percam a esperança na misericórdia de Deus

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Manila (RV) – O encorajamento  do Cardeal Antonio Luis Tagle aos presos foi enfatizado na manhã desta quarta-feira (23), durante a missa celebrada para o Jubileu da Misericórida na penitenciária da capital das Filipinas. O cardeal guiou a abertura da Porta Santa na capela da prisão e sublinhou aos detentos do Manila City Jail: “não percam a esperança”.

O arcebispo de Manila, durante a homilia, disse que “todos, inclusive eu, cometemos erros. Todos podemos trair, mas não esqueçamos que somos também capazes de amar. Pecamos como Judas e Pedro, mas podemos sempre ser como Jesus que, mesmo se não merecemos, cuidou da gente como seus amigos”. O cardeal acrescentou: “atravessando a porta da misericórdia, vocês entram no coração de Jesus e ali podem experimentar como Deus nos amou e ofereceu a Sua vida”.

O Card. Tagle exortou ainda aos presos a rezar para as suas famílias e mais próximos, “também esses feridos”, para que possam experimentar a esperança e a misericórdia de Deus. “E a todos vocês que estão aqui, abram os vossos corações aos outros. Sejam como a única família aqui. Compartilhem o amor de Deus através do serviço”, concluiu o arcebispo.

(AC)

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Israel permite entrada de palestinos em Jerusalém na Páscoa

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Jerusalém (RV) –  São 847 os cristãos palestinos que poderão ir até Jerusalém durante a Páscoa. Há 8 anos que as autoridades israelenses não concediam tal permissão. Um fato inédito é que, pela primeira vez, Israel permitirá que jovens cristãos palestinos com menos de 35 anos também possam entrar em Jerusalém.

As permissões – seja para católicos como para ortodoxos – foram mediadas pela única paróquia católica na Faixa de Gaza, cujo pároco é o padre brasileiro Mário da Silva.

“Tínhamos somente um dia para apresentar a petição e, naquele dia, 20 de fevereiro, 890 pessoas vieram se registrar para pedir a permissão. Muitos eram jovens que, sem muitas esperanças, pediam uma vez mais a permissão de saída. Eramos umas dez pessoas, e trabalhamos deste a manhã até tarde para preparar todos os documentos necessários. Não sabíamos quantas permissões seriam concedidas. Agradecemos ao Senhor pelos benefícios que nos concede”, disse Padre Mário ao Patriarcado Latino de Jerusalém.

A Rádio Vaticano não conseguiu contatar o religioso brasileiro nesta quarta-feira.

(rb)

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Formação



Como viver em comunidade? A lição dos povos indígenas

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Cidade do Vaticano (RV) – “Uma das maiores lições que os povos indígenas têm a nos ensinar é viver em comunidade, habitar a casa comum com os parentes, com todos os nossos irmãos e irmãs, numa família grande”: palavra de Dom Roque Paloschi, Presidente do Conselho Indigenista Missionário, atual arcebispo de Porto Velho (RO). 

Participando recentemente da Romaria da Terra, em São Gabriel, no Rio Grande do Sul, Dom Roque fez uma meditação em que se questiona como podemos nos redimir do pecado histórico de ter dizimado a população indígena. Como a Igreja pode reconhecer este pecado e pedir perdão?  

A questão da terra

A Constituição de 1988 consagrou o princípio de que os índios são os primeiros e naturais senhores da terra. Esta é a fonte primária de seu direito, que é anterior a qualquer outro. Consequentemente, o direito dos índios a uma terra determinada independe de reconhecimento formal. Mas a realidade não é bem assim. Dom Roque explica: 

(CM)

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Concílio Vaticano II: Os quatro documentos pilares de um edifício

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Cidade do Vaticano (RV) - No nosso espaço Memória História - 50 anos do Concílio Vaticano II, vamos começar a tratar na edição de hoje, dos quatro grandes documentos do Concílio. 

O Concílio Vaticano II produziu 16 documentos, sendo quatro Constituições, nove Decretos e três Declarações. Padre Gerson Schmidt, jornalista, incardinado na Arquidiocese de Porto Alegre, nos faz uma introdução dos quatro "documentos pilares de um edifício":

"Passados mais de 50 anos do encerramento do Concilio Vaticano II, a Igreja percebe, cada vez mais, que de fato o Concílio foi um acontecimento fundamental, um divisor de águas, sem o qual hoje não se compreenderia muito bem a missão da Igreja, como o próprio documento conciliar Lumen Gentium aponta, a Igreja ser a Luz para os povos, um sacramento universal de Salvação. A constituição dogmática Lumen Gentium é o documento central do Concílio. Quem mesmo disse isso, que a Lumen Gentium é o documento mais importante, foi o Papa Paulo VI, o Papa do Concílio que deu sequência ao concílio, depois da morte de João XIII . E disse mais que, dos oito capítulos de Lumen Gentium, o capítulo quinto era o mais importante, que trata da “vocação universal a santidade” – todos somos chamados a santidade – ou seja, cada um no sua vocação específica, onde se sente chamado.

A Lumen Gentium faz também uma grande afirmação da Igreja ser “sacramento da salvação”. Que se entende por isso? E veremos aqui o que significa realmente ser Sacramento de Salvação para o mundo de hoje. Porque muitos especialistas afirmam que a Igreja ainda não conseguiu colocar em prática as conclusões do Concílio e talvez esteja aqui uma das perguntas principais que deveríamos fazer: a Igreja é para o mundo um sinal, uma luz para os povos, um sacramento de Salvação? E veremos que talvez estejamos ainda muito aquém daquela luz que nos deu o Concílio.

Vamos por passos. Dos 16 documentos conciliares, 4 se destacam como os mais importantes, relevantes, os pilares para entendermos também os outros: Lumen Gentium, Sacrosanctum Concilium, Gaudium et Spes e Dei Verbum. Essas quatro são Constituições, os outros apenas Decretos ou Declarações. Comparemos esses quatro documentos como os quatro pilares que sustentam uma casa ou um edifício. Sobre esses quatro pilares a Igreja hoje edifica sua missão, para salvaguardar o depósito, o tesouro da sua doutrina, a riqueza do Evangelho, para apresentá-lo ao mundo, ao homem de nosso tempo. Entendamos bem esses 4 documentos, situando cada qual.

1. Precisava-se urgentemente na Igreja uma Renovação Teológica. Houveram grandes teólogos na época: Para isso, respondeu o documento conciliar Dei Verbum, que fala de toda a Revelação Divina e de sua transmissão, que é uma constituição dogmática;

2. Precisava-se renovar a Liturgia, não podendo mais somente se rezar em Latim, o padre virado de costas e ninguém entendendo nada da Liturgia. A Constituição Sacrosanctum Concilium responde a essa verdadeira renovação do modo de celebrar e entender a própria liturgia;

3. Urgia, na Igreja, um verdadeiro e profundo diálogo com o mundo, com o homem moderno, da técnica, das correntes sociais. A Constituição pastoral Gaudium et Spes vinha de encontro a essas tantas perguntas que se fazem da vida, da sociedade em constante mudança e a missão da Igreja no mundo. Note-se que é uma constituição pastoral porque tem a intenção de exprimir as relações da Igreja com o mundo e o homem moderno – diria hoje já pós-moderno. Diga-se que o concílio teve esse caráter pastoral e ecumênico, não tanto dogmático como foi o de Trento e outros.

4. Finalmente, também se precisava uma verdadeira mudança de mentalidade em relação à própria identidade da Igreja, refletindo sobre si mesma, sua missão, sua atuação como fermento de transformação. Para isso a Constituição dogmática Lumen Gentium, vinha de encontro a essas respostas. Diga-se que esse foi o mais polêmico documento, que necessitou de inúmeras reformulações até ser aprovado quase por unanimidade, havendo apenas 5 votos contrários em novembro de 1964. Falar para os outros é fácil. Falar de si mesmo é tarefa mais complicada. E por isso esse documento, amplamente discutido e revisado, é hoje uma grande pérola em nossas mãos que temos que aprofundar, nesse espaço Memória histórica, 50 anos do Concilio Vaticano II.

Para finalizar, gostaria aqui de fazer uma comparação desses quatro documentos com a conclusão do sínodo dos bispos sobre a Palavra que aconteceu em 2008. Os bispos, nesse sínodo, faziam uma bela comparação e diziam que a PALAVRA DE DEUS TEM UMA CASA, UM ROSTO, UMA BOCA E UM CAMINHO. A CASA da palavra é a Igreja; o rosto da Palavra é Jesus Cristo; a Voz da Palavra é a revelação e o caminho da Palavra é a evangelização.

Vejamos agora a comparação com esses quatro importantes documentos do Concílio Vaticano II:

1. A CASA da palavra é a Igreja – LUMEN GENTIUM – QUE FALA SOBRE A IGREJA EM SI MESMA – Temos que conhecer a nossa casa

2. O ROSTO da Palavra é Jesus Cristo – liturgia, onde O ROSTO DE Deus se revela – SACROSSACTUM CONCILIUM – Revelar o rosto de Cristo naquilo que ele mesmo instituiu – os sacramentos.

3. A VOZ da Palavra é a revelação – DOCUMENTO CONCILIAR – DEI VERBUM – Depositos fidei – depósito da fé;

4. FINALMENTE - o CAMINHO da Palavra é a evangelização – GAUDIUM ET SPES, A Igreja no mundo – Os grandes desafios de levar a Palavra ao HOMEM MODERNO". 

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O Ano Jubilar nas dioceses brasileiras

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Cidade do Vaticano (RV) – A edição desta quarta-feira (23/03) do “Porta Aberta no Ano da Misericórdia” é dedicada ao Brasil, a como algumas dioceses estão vivendo este Ano Jubilar.

Começamos com Padre Vanthuy Neto, teólogo com mestrado em história das missões, diretor executivo do  Instituto de Teologia de Ensino Superior da Amazônia, em Manaus. Ele fala qual é a misericórdia hoje que a Amazônia mais necessita.

Já o Bispo Auxiliar de Brasília, Dom Leonardo Steiner, Secretário-geral da CNBB, fala da misericórdia no âmbito do diálogo inter-religiosos. “Caridade não tem fé”, afirma ele, “não é exclusividade dos cristãos.”

De Brasília vamos a Salvador. O Arcebispo Dom Murilo Krieger nos fala como seus fiéis estão vivendo este Ano Santo.

E de Salvador concluímos esse giro pelas dioceses brasileiras no Rio de Janeiro, com a entrevista ao Bispo Auxiliar, Dom Paulo César Costa.

O Programa se conclui com a Superiora da Congregação da Divina Providência, Ir. Márian Ambrósio. Ela comenta mais uma das obras corporais de misericórdia: visitar os prisioneiros, uma das obras mais desafiadoras. 

(BF)

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Atualidades



Bispo sírio: sobre ataques na Bélgica, também as culpas da Europa

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Roma (RV) - Nos atentados em Bruxelas, após os de Paris, “infelizmente, a população inocente colhe também aquilo que círculos e poderes europeus semearam na Síria e Iraque nos últimos anos”.

Foi a amarga reflexão que o arcebispo siro-católico Jacques Behnan Hindo fez à agência Fides sobre os trágicos fatos ocorridos esta terça-feira (22/03) na capital belga. Na análise do arcebispo que guia a arquieparquia siro-católica de Hassakè-Nisibi, as graves responsabilidades das lideranças europeias e ocidentais – muitas vezes condicionadas por interesses egoístas de curto alcance – se manifestam com evidência em vários pontos.

O apoio de vários países europeus às milícias islâmicas definidas “moderadas”

O arcebispo siro-católico observou que “até pouco tempo atrás muitos líderes europeus tinham como principal objetivo geopolítico a queda do governo de Assad, queriam habilitar as milícias jihadistas de al-Nusra como ‘islâmicos moderados’ e atacavam a Rússia por ter atingido bastiões daquelas milícias, defendendo que as iniciativas russas deviam limitar-se a atingir o chamado Estado Islâmico (Daesh)”.

Líderes europeus mantêm relações com países árabes que financiam os jihadistas

Segundo o arcebispo Hindo, muitos governos ocidentais até agora não colocam em discussão as relações privilegiadas que mantêm exatamente com as nações e os grupos de poder financeiro dos quais provêm fluxos de recursos e ideologias que alimentam a rede do terror:

“Há décadas, os líderes europeus e todo o Ocidente mantêm o eixo preferencial com a Arábia Saudita e os emirados da península arábica. Nas últimas décadas garantiram a esses países a possibilidade de financiar em toda a Europa, e inclusive na Bélgica, a criação de uma rede de mesquitas onde se pregava o wahabismo, a ideologia que envenena o Islã e serve de base ideológica para todos os grupos jihadistas. E isso ocorreu porque acima de tudo prevaleciam as lógicas econômicas e os contratos bilionários com os donos do petróleo. Fluxos de dinheiro e recursos que alimentam também as centrais terroristas”.

Uma Europa frágil e confusa inclusive diante do drama dos refugiados

Também a resposta europeia diante da emergência dos refugados representa, segundo o arcebispo sírio, um sintoma da fraqueza e da confusão das lideranças europeias:

“Sobre a questão dos refugiados a Europa escolheu transformar-se refém da Turquia. Compreendo as dificuldades europeias, mas chamo a atenção para o fato que os refugiados acolhidos na Europa em 2015 não superam 0,2% da população, enquanto num pequeno país como o Líbano os refugiados correspondem praticamente à metade da população local. Compreendo as lágrimas da Alto Representante para a Política Externa da União Europeia (Federica Mogherini, ndr). Mas recordo que há 5 anos milhares de sírios muçulmanos e cristãos, mulheres, homens e crianças são massacrados. E não há lágrimas para eles.” (RL)

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Bruxelas: Bispos europeus convidam à oração pela paz

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Bruxelas (RV) - A Conferência Episcopal da Bélgica emitiu uma nota de pesar, em que os bispos se declaram “consternados” após as explosões que atingiram a capital do país. 

Os prelados católicos “partilham a angústia” de milhares de passageiros e das suas famílias, deixando ainda uma palavra de apoio às equipes de socorro. Nesse contexto, “confiam as vítimas à oração de todos, nesta nova situação dramática”.

“Que todo o país possa viver estes dias com grande responsabilidade cívica”, conclui a mensagem.

Também o Presidente da Comissão dos episcopados católicos da União Europeia (COMECE) condenou os atentados e manifestou solidariedade às vítimas e seus familiares.

“Estou triste e chocado por causa dos atentados que tiveram lugar no aeroporto internacional e no metrô de Bruxelas”, escreve o Cardeal Reinhard Marx, Arcebispo de Munique.

“Os meus pensamentos e sentimentos nestas horas sombrias vão para os mortos, os feridos e os familiares”, acrescenta o Cardeal alemão.

Os atentados foram condenados também pelo Presidente do Conselho das Conferências Episcopais da Europa (CCEE), Cardeal Peter Erdo, para quem a capital belga foi alvo de um "ato desumano".

"Asseguro as minhas orações às vítimas e exprimo a minha solidariedade às suas famílias. Nestes tempos conturbados, convido a não nos deixarmos vencer pelo medo e a rezar pela paz na Europa, no Oriente Médio e em todo o mundo", escreve o Cardeal húngaro.

(BF/Ecclesia)

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Com Francisco na Semana Santa. Confira nossa programação

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Cidade do Vaticano (RV) – O Papa Francisco presidirá publicamente as seguintes cerimônias, em março. Os horários referem-se ao de Brasília. 

Quinta-feira, 24, local a ser definido

Santa Missa da Ceia do Senhor e rito do Lava Pés, a partir das 12h55

Sexta-feira, 25, Basílica Vaticana

Celebração da Paixão do Senhor, a partir de 12h55

Sexta-feira, 25, Coliseu

Via Sacra, a partir de 17h05

Sábado, 26, Basílica Vaticana

Vigília Pascal na Noite Santa, a partir das 16h25

Domingo, 27, Praça São Pedro

Santa Missa de Páscoa e Bênção Urbi et Orbi, a partir das 5h05

O Programa Brasileiro transmitirá todos os eventos integralmente e ao vivo, com comentários em português. As cerimônias podem ser acompanhadas por Rádio, TV e Player. 

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