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Sumario del 24/03/2016

Papa e Santa Sé

Igreja no Brasil

Igreja no Mundo

Formação

Papa e Santa Sé



Papa lava os pés de refugiados: somos todos filhos do mesmo Pai!

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Castelnuovo di Porto (RV) – O Papa deixou o Vaticano na tarde desta Quinta-feira Santa para ir até o norte de Roma onde, na presença de mais de 800 requerentes de asilo, celebrou a Missa da Ceia do Senhor com o Rito do Lava-pés.

A pequena cidade de Castelnuovo di Porto abriga os refugiados que chegam à Itália e permanecem no Centro de Acolhida até obter os documentos para viver legalmente no país. 

Em sua homilia feita sem texto preparado, Francisco falou de dois gestos: Jesus que lava os pés aos seus discípulos e Judas que, por 30 moedas, entrega Jesus aos inimigos. "Também hoje aqui existem dois gestos", destacou o Papa:

Integração

“Este: todos nós, juntos, muçulmanos, hindus, católicos, coptas, evangélicos, mas irmãos, filhos do mesmo Deus, que queremos viver em paz, integrados”.

Ao lembrar os atentados terroristas em Bruxelas – “um gesto de guerra, de destruição”, – Francisco recordou que por trás dos camicazes haviam outros interesses:

“Atrás daquele de gesto estão os traficantes de armas que querem o sangue, não a paz, que querem a guerra, não a fraternidade”.

Para contrastar o terrorismo, Francisco citou a reunião de todos – “de diversas religiões, diversas culturas, filhos do mesmo Pai” – para celebrar a Ceia do Senhor contra “aqueles que compram as armas para destruir a fraternidade”. Neste ponto, o Papa recordou as dificuldades enfrentadas pelos refugiados:

Coração aberto

“Este é o gesto que eu faço com vocês: cada um de nós tem uma história, cada um de vocês tem uma história, tantas cruzes e dores, mas também um coração aberto que quer a fraternidade”.

Antes de passar ao Rito do Lava-pés, Francisco pediu que cada um, na sua língua, “rezasse ao Senhor para que esta fraternidade se espalhe pelo mundo”:

“Para que não existam as 30 moedas para matar o irmão, para que sempre exista a fraternidade e a bondade. Assim seja!”, concluiu o Pontífice. (rb)

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Missa do Crisma: sacerdotes, testemunhas da misericórdia

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Cidade do Vaticano (RV) – O Papa celebrou na manhã desta Quinta-feira Santa, na Basílica de São Pedro, a Missa do Santo Crisma, durante a qual abençoou os óleos dos Catecúmenos e dos Enfermos e consagrou o Santo Crisma. 

Na sua homilia, na presença de milhares de sacerdotes, Francisco partiu da primeira pregação de Jesus na Sinagoga de Nazaré, que marcava o início da sua vida pública terrena. Mas, seus conterrâneos não quiseram ouvi-lo, pelo contrário, rejeitaram-no por ele ser o filho de José, o carpinteiro.

E precisamente onde o Senhor anuncia o evangelho da Misericórdia incondicional do Pai para com os mais pobres, os mais marginalizados e oprimidos, aí, disse Francisco, somos chamados a escolher, a "combater o bom combate da fé":

Libertação

“A luta do Senhor não é contra os homens, mas contra o demônio, inimigo da humanidade. Assim o Senhor, passando pelo meio daqueles que o queriam detê-lo, prosseguiu o seu caminho. Jesus não combate para consolidar um espaço de poder, mas para abrir uma brecha à torrente da Misericórdia que deseja, com o Pai e o Espírito, derramar sobre a terra. Uma Misericórdia que anuncia e traz algo de novo: cura, liberta e proclama o ano de graça do Senhor!”

De fato, a Misericórdia do nosso Deus é infinita e inefável; é uma Misericórdia a caminho, que avança sempre em uma terra onde reinavam a indiferença e a violência. Eis a dinâmica do bom Samaritano, que usou de misericórdia e de amor. «Mostrai-nos, Senhor, a vossa misericórdia»! E dirigindo-se, de modo particular, aos numerosos sacerdotes presentes, o Pontífice exortou:

Cura

Como sacerdotes, somos testemunhas e ministros de uma Misericórdia cada vez maior do nosso Pai; temos a doce e confortadora tarefa de a encarnar na terra, como Jesus fez ao andar, por toda a parte, fazendo o bem e curando, para que a sua misericórdia chegasse a todos. Devemos contribuir para a sua enculturação, a fim de que cada pessoa a receba, a compreenda e a pratique”.

Hoje, explicou o Papa, nesta Quinta-feira Santa do Ano Jubilar da Misericórdia, “gostaria de falar de dois âmbitos onde o Senhor excede na sua misericórdia: o encontro e o perdão. Com o encontro, Deus se esmera em Misericórdia e se entrega totalmente, como na parábola do Filho pródigo. Logo, devemos contemplar, glorificar e agradecer esta superabundância da graça e da bondade do Pai. Neste sentido, Francisco passou ao segundo âmbito da Misericórdia divina: o perdão:

Perdoar

A nossa resposta ao perdão superabundante do Senhor deveria consistir em manter-nos sempre naquela tensão saudável entre uma vergonha dignificante e uma dignidade que sabe envergonhar-se: atitude de quem procura humilhar-se e rebaixar-se, mas capaz de aceitar que o Senhor o eleve para benefício da missão: ‘Vós sereis chamados “sacerdotes do Senhor”, e nomeados “ministros do nosso Deus’. O Senhor transforma o povo pobre, faminto, prisioneiro de guerra, sem futuro, descartado, em povo sacerdotal”.

Neste sentido, o Santo Padre adverte os sacerdotes a identificar-se com aquele povo descartado, que o Senhor salva, lembrando-se de que existem multidões inumeráveis de pessoas pobres, ignorantes e prisioneiras por causa daqueles que as oprimem. Por isso, recorda que nós, tantas vezes, somos cegos, privados da luz maravilhosa da fé, devido ao excesso de teologias complicadas e de espiritualidades superficiais, que nos tornam prisioneiros e oprimidos. E concluiu:

E Jesus vem resgatar-nos, libertar-nos, transformando-nos de pobres e cegos, de prisioneiros e oprimidos em ministros da Misericórdia e da Consolação. Neste Ano Jubilar, celebremos o nosso Pai, com toda a gratidão do nosso coração, suplicando-lhe a recordar-se sempre da sua Misericórdia”! Peçamos-lhe que nos lave de todo o pecado e nos livre de todo o mal”.

Com a graça do Espírito Santo, disse por fim o Papa, procuremos comprometer-nos a comunicar a Misericórdia de Deus a todos os homens, praticando as obras que o Espírito suscita em cada um para o bem comum de todo o povo fiel de Deus! (MT)

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Dom João Braz de Aviz: o maior milagre de Jesus

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Cidade do Vaticano (RV) - Misericórdia. A alma e a carne do Tríduo Pascal que tem início nesta Quinta-feira Santa com a Missa da Ceia do Senhor serão rigorosamente guiadas por este valor sobre o qual o Papa Francisco quis incardinar a Igreja presente em todo o mundo durante um ano inteiro. Já o Domingo de Ramos mostrou a marca jubilar impressa pelo Papa também para a Semana Santa – a sua síntese sobre os suplícios individuais da Paixão sublimados pelo amor sem medida de Cristo, que tudo perdoa e cobre de misericórdia, também no momento em que a dor é abissal. 

Francisco disse também que a Semana Santa é a História de um Deus que por amor do homem escolhe aniquilar-se. E o clímax, onde a espoliação de Jesus parece sobrepor-se e misturar-se quase com a de seu Vigário na terra é quando, nesta Quinta-feira Santa, Francisco - como faz desde o início do Pontificado – inclina-se para lavar e beijar os pés dos socialmente descartados. Neste ano o Papa lavará e beijará os pés de refugiados e refugiadas.

Sobre as celebrações desta Quinta-feira Santa, a Missa do Crisma e a Missa da Ceia do Senhor com o rito do Lava-pés nós pedimos a reflexão do Prefeito da Congregação para os Institutos de Vida Consagrada e as Sociedades de Vida Apostólica, Dom João Braz de Aviz. (SP)

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Com Francisco na Semana Santa. Confira nossa programação

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Cidade do Vaticano (RV) – O Papa Francisco presidirá publicamente as seguintes cerimônias, em março. Os horários referem-se ao de Brasília. 

Quinta-feira, 24, local a ser definido

Santa Missa da Ceia do Senhor e rito do Lava Pés, a partir das 12h55

Sexta-feira, 25, Basílica Vaticana

Celebração da Paixão do Senhor, a partir de 12h55

Sexta-feira, 25, Coliseu

Via Sacra, a partir de 17h05

Sábado, 26, Basílica Vaticana

Vigília Pascal na Noite Santa, a partir das 16h25

Domingo, 27, Praça São Pedro

Santa Missa de Páscoa e Bênção Urbi et Orbi, a partir das 5h05

O Programa Brasileiro transmitirá todos os eventos integralmente e ao vivo, com comentários em português. As cerimônias podem ser acompanhadas por Rádio, TV e Player. 

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Igreja no Brasil



Cardeal Scherer está bem após leve agressão

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Cidade do Vaticano (RV) – O Arcebispo de São Paulo, Cardeal Odilo Scherer, está bem após ter sido agredido por uma mulher no término da celebração da Missa do Crisma, na manhã desta Quinta-feira Santa, na Catedral da Sé, em São Paulo.

O que parecia ser uma aproximação cordial para uma bênção transformou-se em ira e, aos gritos, a mulher saltou sobre Dom Odilo, arrancando-lhe a mitra e ferindo-o no rosto. O cardeal chegou a cair no chão e, com ajuda de fiéis, foi reerguido e seguiu para a sacristia.

A agressora – já conhecida na Arquidiocese por apresentar transtornos – permaneceu deitada no chão e foi acalmada por alguns religiosos.

En nota, a assessoria de comunicação da Arquidiocese de São Paulo confirmou que Dom Odilo presidirá à Missa da Ceia do Senhor com o Rito do Lava-pés durante a qual, a exemplo do Papa Francisco, lavará os pés de 12 refugiados.

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Esclarecimento

A assessoria de comunicação da Arquidiocese de São Paulo esclarece que, na manhã desta Quinta-feira Santa, na Catedral da Sé, uma mulher, com sinais claros de algum transtorno, se manifestava em voz alta durante a celebração da Missa. Após a conclusão da Missa, ela chegou perto do altar e chegou a agredir fisicamente o Cardeal de São Paulo, Odilo Pedro Scherer, que presidia a Missa; em consequência do incidente, o Arcebispo ficou com algumas escoriações, sem gravidade. Ele está bem e vai presidir todas as celebrações da Semana Santa, previstas em sua agenda. A Arquidiocese de São Paulo lamenta o ocorrido e pede a todos os católicos que participem com intensidade e devoção das celebrações do sagrado Tríduo Pascal de Paixão, Morte e Ressurreição de Jesus, que iniciamos nesta Quinta-feira Santa.

Assessoria de Comunicação 
Arquidiocese de São Paulo

(rb)

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Igreja no Mundo



Nesta Sexta-feira Santa a coleta em prol da Terra Santa

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Cidade do Vaticano (RV) - Conforme solicitação da Congregação para as Igrejas Orientais e do Comissariado da Terra Santa, também este anos realiza-se na Sexta-feira Santa a Coleta em prol da Terra Santa e dos Lugares Santos. 

Temos uma dívida de gratidão para com as Igrejas do Oriente, pois é de lá que nos veio o nosso Salvador. Com elas aprendemos a importância do diálogo ecumênico e inter-religioso.

Lurdinha Nunes do Cristian Media Center, direto de Jerusalém nos dá mais detalhes sobre essa coleta. (SP)

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“Mulheres e homens de misericórdia”: Dia dos Missionários Mártires

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Roma (RV) – Celebra-se em 24 de março o “Dia de oração e jejum em memória dos Missionários Mártires”. Neste dia, em 1980, foi assassinado Dom Oscar Arnulfo Romero, Arcebispo de San Salvador, beatificado em 23 de maio de 2015. Neste Dia anual de oração e jejum, se faz memória daqueles que no mundo derramaram o sangue pelo Evangelho. Este ano, a data coincide com a Quinta-feira Santa, por isso as comunidades poderão celebrá-la também em outra ocasião considerada mais oportuna. Esta Dia é celebrado em vários países do mundo, promovido por dioceses, institutos religiosos e realidades missionárias.

A marca da misericórdia

No Jubileu extraordinário da Misericórdia que a Igreja está vivendo, o Dia de 2016 tem como tema “Mulheres e homens de misericórdia”. Como escreve Pe. Michele Antuoro, Diretor de Missio Itália, “são eles que souberam ‘viver a riqueza da missão de Jesus que ressoa nas palavras do Profeta: levar uma palavra e um gesto de consolação aos pobres, anunciar a libertação a quantos são prisioneiros das novas escravidões da sociedade contemporânea, devolver a vista a quem já não consegue ver porque vive curvado sobre si mesmo, e restituir dignidade àqueles que dela se viram privados’ (Misericordiae Vultus). Jesus é a Face Misericordiosa do Pai, Nele, as faces de Pe. Andrea Santoro, Dom Oscar Romero, Pe. Sandro Dordi….. e de tantos que, como peças de um mosaico, compõem e revelam o ícone de um Pai rico de misericórdia”.

Como celebrar

O subsídio preparado para a animação do Dia, que pode ser baixado no site de Missio Itália, compreende uma reflexão teológica sobre o tema, os perfis de quatro missionários assassinados, o elenco dos missionários mortos em 2015 e algumas indicações de orações: Via-Sacra, Liturgia Penitencial, Lectio, Vigília de oração e Adoração Eucarística.

O Dia dos Missionários Mártires é celebrado desde 1993, por iniciativa do Movimento Juvenil Missionário das Pontifícias Obras Missionárias italianas.

(BF/Fides)

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Formação



Quinta-feira Santa: Missa do Crisma, dos Santos Óleos e da Unidade

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Cidade do Vaticano (RV) - Vivendo a Semana Santa em preparação para a Páscoa do Senhor – ocasião em que celebramos os mistérios da Paixão, morte e Ressurreição de nosso Salvador –, chegamos hoje à Quinta-feira Santa, que nos insere no âmago do Mistério pascal de Cristo. 

De fato, nas "Igrejas Catedrais", pela manhã, temos a "Missa do Crisma" ou “Missa Crismal”, prelúdio do Tríduo Pascal – que se inicia propriamente com a Missa vespertina da Ceia do Senhor. Na "Missa do Crisma" se abençoam o óleo dos catecúmenos e dos enfermos e se consagra o Santo Crisma, daí, ser também chamada "Missa dos santos óleos".

Renovam-se nela as promessas sacerdotais pronunciadas no dia da ordenação, sendo por isso mesmo também chamada Missa da Unidade, "expressando a comunhão diocesana em torno do mistério pascal de Cristo, constituindo um momento forte de comunhão eclesial, de participação intensa das comunidades e de valorização dos sacramentos da vida da Igreja", como nos explica o bispo da Prelazia do Marajó, no Pará, Dom José Luis Azcona Hermoso, o qual nos fala sobre o significado e a importância desta celebração:

(ouça clicando acima) 

(RL)

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Lava-pés com migrantes: o Papa com os últimos

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Cidade do Vaticano (RV) – No ano passado, os detentos. Este ano, os migrantes. Seguindo os passos do Mestre, o Papa Francisco escolhe os últimos da sociedade, os mais marginalizados, para celebrar a Santa Missa da Ceia do Senhor, com o rito do Lava-pés.

Para uma reflexão sobre o significado desta escolha, a Rádio Vaticano contatou a Superiora-Geral da Congregação das irmãs Missionárias de São Carlos Borromeo-Scalabrinianas, Irmã Neusa de Fátima Mariano:

"Na verdade, este é um gesto de grande eloquência somente pelo fato do Papa ter escolhido lavar os pés dos migrantes e refugiados. Em muitos pronunciamentos, o Papa tem falado sobre a realidade destas pessoas. Para nós, que estamos na Europa, esta realidade é o sinal dos tempos para a Igreja. O Papa, com este gesto, expressa e sintetiza a dimensão de uma Igreja samaritana, pobre, servidora que se aproxima, que vai ao encontro daqueles que são os mais necessitados e, ao mesmo tempo, esta Igreja se despoja e toca a carne sofredora de Cristo". 

Ouça a reportagem completa:

 

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Reflexão para a Quinta-feira Santa: "Ser cristãos é ser servos dos outros"

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Cidade do Vaticano (RV) - O Evangelho de João, utilizado para a missa da tarde, mostra que a Páscoa de Jesus não está relacionada com a Páscoa judaica. João não menciona essa páscoa e nem Jerusalém. Para João, a verdadeira Páscoa é a celebrada por Jesus com sua morte.

Ao sentar-se à mesa com seus discípulos, Jesus explicita partilha de vida e de ideais. Isso deveria vir à nossa mente e ao nosso coração quando nos dirigimos a alguma celebração eucarística. Só posso celebrá-la se minha vida é uma constante partilha não só daquilo que tenho, mas principalmente daquilo que sou, partilha de mim mesmo como dom.

João inicia falando da “hora” de  Jesus, do amor extremo do Senhor pelos seus e imediatamente  mostra que esse amor é concreto e culmina com a cruz.

Jesus  ensina que  o serviço é amor e quem mais serve é porque mais ama. Ele assume o papel que era atribuído ao escravo gentio e vai lavar os pés de seus discípulos. Pedro, chocado com o que vê, reage peremptoriamente, mas Jesus lhe diz: ou deixa que eu lave seus pés e aceita a nova sociedade onde o súdito é igual ao patrão, ou você não participará do projeto de Deus, da  adesão ao Jesus-servo.

Ser cristão é ser servo dos outros!

Pedro precisa mudar sua cabeça. Apesar de servo, tem cabeça de patrão. Está inserido na sociedade classista  onde o maior deverá ser servido pelo menor, onde há superiores e  inferiores. Cristo inaugura a nova sociedade, a dos filhos de Deus, a dos irmãos em Cristo.

Jesus volta à mesa, isto é, retoma a posição de homem livre  - só os livres se sentam à mesa -, mas não retira o avental. O símbolo do servo, o avental, ele o conserva sob o manto. Jesus comenta o que fez,  assume que é o Mestre e Senhor de todos e proclama a  ordem da nova sociedade: lavar os pés uns dos outros.

Jesus concluirá o lava-pés na cruz, quando de fato nos purificará, nos possibilitará a entrada na Casa do Pai. O entregar-se vai muito além do simples serviço. Entregar-se é dar-se como dom, como dom de si para o outro.

Nisso está o amor. De fato, a entrega de Jesus na cruz para a nossa Redenção – sacrifício que estamos para celebrar – é expressão máxima do Amor de Deus por todos nós. (Reflexão do Padre Cesar Augusto dos Santos para Quinta-feira Santa)

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