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Sumario del 01/04/2016

Papa e Santa Sé

Igreja no Brasil

Igreja na América Latina

Igreja no Mundo

Formação

Atualidades

Papa e Santa Sé



Aos 93, morre o Cardeal suíço Georges Cottier

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Cidade do Vaticano (RV) – Faleceu na noite entre 31 de março e 1º de abril, no Vaticano, o Cardeal suíço Georges Marie Martin Cottier, 93. Dominicano, foi feito cardeal por João Paulo II em 2003. 

As exéquias, presididas pelo Cardeal Angelo Sodano, serão celebradas no Altar da Cátedra da Basílica de São Pedro às 8h30 deste sábado, 2 de abril. Ao final, o Papa presidirá o rito da Ultima Commendatio e da Valedictio.

Biografia

Nascido em Carouge, Lausanne, em 25 de abril de 1922, ingressou na Ordem dos Pregadores em 1945 e foi professor nas Universidades de Friburgo e Genebra. Ordenado sacerdote em 2 de julho de 1951.

Participou como especialista ao Concílio Vaticano II. Em 1986 foi nomeado membro da Comissão Teológica Internacional e em 1989, tornou-se Secretário. Em 1990, João Paulo II o nomeou Teólogo oficial da Casa Pontifícia.

Consultor da Congregação para a Doutrina da Fé e do Pontifício Conselho para a Cultura, o Cardeal Cottier foi membro de diversas instituições: Pontifícia Academia das Ciências, Pontifícia Academia de São Tomás de Aquino, Pontifícia Academia de Teologia, Instituto Internacional de Síntese da Sociedade Görres (Alemanha), Fondation du Cardinale Journet (Friburgo).  

Foi Presidente da Comissão histórico-teológica do Comitê Central do Grande Jubileu de 2000 e diretor da revista Nova et Vetera (Genebra). 

(cm)

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Papa recebe fundadores da Fazenda da Esperança

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Cidade do Vaticano (RV) - Mais de 40 minutos: assim foi o encontro do Frei Hans Stapel e de Nelson dos Santos, fundadores da Fazenda da Esperança com o Papa Francisco, na manhã desta sexta-feira (1º/04).

Eles estiveraqm na Rádio Vaticano, onde nos relataram como foi o encontro e a surpresa que o Papa fez aos mais de 6 mil jovens que são acolhidos nas Fazendas no mundo inteiro.  

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Pe. Federico Lombardi recebe condecoração mexicana da Águia Azteca

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Cidade do Vaticano (RV) - O diretor da Sala de Imprensa da Santa Sé, Pe. Federico Lombardi, foi condecorado com a honorificência da Águia Azteca, a mais importante concedida aos cidadãos estrangeiros no México.

Foram também premiados o chanceler das Pontifícias Academiais das Ciências e das Ciências Sociais, Dom Marcelo Sánchez Sorondo; o vice-presidente da Comissão para a América Latina, Guzmán Carriquiry; e o inspetor geral da Gendarmaria vaticana, Domenico Giani.

Explicando os detalhes à Rádio Vaticano, o embaixador do México junto à Santa Sé, Mariano Palacios Alcocer, disse que a Ordem mexicana da “Águia Azteca é a mais alta distinção” que o governo do país “outorga aos estrangeiros que prestaram relevantes serviços à nação mexicana ou à humanidade. Portanto, é um reconhecimento a não-mexicanos e é um reconhecimento tanto pela vinculação direta ao México como à humanidade em seu conjunto”.

“Por estes elementos de aproximação, colaboração e contribuição para boas relações entre México e Santa Sé, estes quatro ilustres personagens foram reconhecidos pelo Presidente do México Enrique Peña Nieto”, disse ainda o Embaixador Palacios. Por sua vez, durante o evento, Dom Sánchez Sorondo agradeceu pela condecoração. (RL)

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Igreja no Brasil



Documentário da Pastoral Carcerária retrata situação de presas

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São Paulo (RV) – A Pastoral Carcerária acaba de lançar a segunda parte do minidocumentário “Tortura e Encarceramento em Massa no Brasil”, desta vez dedicada às mulheres.

“Mulheres e o cárcere” aborda a lógica torturante do encarceramento feminino no Brasil e é parte de um projeto de combate à tortura no sistema carcerário brasileiro desenvolvido pela Pastoral Carcerária Nacional, que conta com o apoio do Fundo Brasil de Direitos Humanos e da Oak Foundation. A primeira parte, “A Tortura como Política de Estado”, foi lançada no ano passado.

O Brasil registra uma das maiores taxas de encarceramento do planeta. Segundo dados do Infopen, do Departamento Penitenciário Nacional (DEPEN), enquanto Estados Unidos, China e Rússia diminuíram percentualmente a quantidade de pessoas presas nos últimos anos, a população carcerária no Brasil aumentou 33% entre 2008 e 2014. O encarceramento feminino, por sua vez, é proporcionalmente maior que o aprisionamento de homens: entre 2000 e 2014, enquanto o crescimento da população carcerária masculina foi de 220%, o aumento do encarceramento de mulheres foi de 567%. A opção política pelo encarceramento em massa é, portanto, mais agressivo em relação às mulheres.

A coordenadora para a questão da mulher presa na Pastoral Carcerária Nacional, Irmã Petra Silvia Pfaller, afirma que mesmo o Brasil sendo signatário das Regras de Bangcoc que dispõe sobre os regramentos acerca do tratamento de mulheres encarceradas, o sistema prisional ignora as suas especificidades: “Conforme análise de Heidi Ann Cerneka, ex-coordenadora para a questão da mulher na Pastoral, o sistema carcerário foi feito por homens e para homens. As mulheres são simplesmente tratadas como presos que menstruam. Ou seja, o sistema as trata como se a única diferença em relação aos presos fosse a menstruação”.

Violência

Mesmo sendo violenta e desumanizadora para os homens encarcerados, completa irmã Petra, a realidade e as condições da prisão repercutem de forma ainda mais danosa em relação às mulheres, principalmente quando observadas as consequências que atingem suas filhas e filhos, toda a estrutura familiar e a integralidade de suas relações sociais, levando em conta os estereótipos de gênero e do “ser mulher” impostos.

Na luta da Pastoral Carcerária contra as precariedades vividas pelas mulheres presas e contra a tortura sistemática no sistema prisional pauta-se, como questão central, a urgente e necessária redução na população carcerária. A Pastoral, juntamente com outras entidades e organizações sociais, apresenta propostas concretas para o fim do encarceramento em massa na Agenda Nacional pelo Desencarceramento. A íntegra da Agenda está disponível neste link . (bf)

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Pastoral lança roteiro para celebrar Jubileu nas prisões

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São Paulo (RV) – A partir de abril, a Pastoral Carcerária (PCr Nacional) passará a distribuir para seus agentes conjunto de roteiros para celebrar nas prisões o Jubileu da Misericórdia.

“O Ano Santo da Misericórdia mobiliza toda a Igreja a estar junto das pessoas mais sofridas e marginalizadas. Para o trabalho pastoral nos cárceres, nossa missão e luta diária contra toda e qualquer forma de violação da dignidade humana não pode nunca prescindir de celebrações e momentos de oração, especialmente dentro dos pavilhões, raios e celas, de mãos dadas com nossos irmãos presos”, lê-se na mensagem de apresentação dos roteiros.

O material também já está disponível para download no Site da PCr Nacional.

A proposta da Pastoral Carcerária ao elaborar este material é oferecer sugestões de celebrações dentro do cárcere, junto com as pessoas presas, aprofundando a mística e a espiritualidade do Jubileu Extraordinário da Misericórdia. No total, são apresentadas sete sugestões de roteiros celebrativos, que podem e devem ser adaptados de acordo com cada realidade e situação.

No final do material há dois anexos: um trazendo sugestões de canções litúrgicas e pastorais para as celebrações e outro indicando mais roteiros presentes em outro material da PCr. “O importante, como agentes da Pastoral Carcerária, é sempre privilegiarmos a participação ativa das pessoas presas nas atividades e momentos litúrgicos que desenvolvemos dentro das prisões”, consta no descritivo do material. “Estamos em comunhão e em sintonia evangélica com o nosso Papa Francisco. Sejamos atentos às suas palavras”, escreve a coordenação da Pastoral Carcerária Nacional ao concluir a apresentação dos roteiros. (bf)

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Igreja na América Latina



Bispos argentinos: pobres pagam por corrupção e impunidade

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Buenos Aires (RV) – Combate à pobreza, ao tráfico de drogas, à proliferação do jogo e principalmente, o contraste a duas chagas que já não podem ser subestimadas: a corrupção e a impunidade. Estes são os temas centrais da mensagem dirigida pelos bispos argentinos aos fiéis, na Páscoa.  

“Quando a impunidade e a justificação assumem o lugar do dever moral e do exemplo, o tecido social se enfraquece”, afirma o Arcebispo de Santa Fé de la Vera Cruz e presidente da Conferência Episcopal argentina, Dom José María Arancedo. 

Denúncia

Em mensagem conjunta, também os doze bispos da região Patagonia-Comahue pediram que não se suspenda a “luta contra a corrupção e a desonestidade cultural”. É firme a denúncia dos bispos contra a “ânsia de ter e a sede de poder” que geram exclusão e destroem a paz social, penalizando pobres e indefesos. 

De modo especial, o bispo de Rio Gallegos, Dom Miguel Ángel D’Annibale, destaca que “com a Páscoa, dizemos ‘sim’ à vida e ‘não’ à morte”, e a corrupção é morte, porque destrói os mais pobres. Em relação à escolha preferencial pelos pobres, o bispo ressalta que não se trata de uma questão política. “Insisto que esta é a escolha que Jesus fez e não podemos deixá-la de lado”.

40 anos do Golpe

A preocupação pela justiça social e o andamento transparente da vida democrática foi também tema da mensagem do episcopado por ocasião dos quarenta anos do golpe de Estado que deu início à ditadura militar.

“Uma era que não se deve jamais repetir e nem ser esquecida”. Para os bispos, “foi o período mais sombrio de nossa história, cujas consequências estão ainda presentes, assim como um passado que devemos enfrentar e curar”. 

O retorno à democracia, depois da queda do regime militar em 1983, “marcou o início de um caminho de verdade e de justiça que é urgente prosseguir para se obter a concórdia e a fraternidade social”, acrescentam os bispos argentinos, evidenciando que “o reconhecimento do valor da vida, da dignidade e dos direitos inalienáveis da pessoa constitui a base indispensável de toda convivência humana e de todo povo”. 

(CM)

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Igreja no Mundo



Nigéria: comunicação autêntica depende do coração, não da tecnologia

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Abuja (RV) - A comunicação autêntica depende do coração humano, não do uso excessivo das tecnologias: foi o que afirmou, em síntese, o diretor das Comunicações Sociais para o Secretariado Católico da Nigéria, Pe. Chris Anyanwu, em pronunciamento, estes dias, na primeira Assembleia Geral da Associação dos diretores diocesanos dos comunicadores católicos no país africano.

Encontro entre comunicação e misericórdia

O evento foi dedicado ao tema “Comunicação e misericórdia: um encontro fecundo”, o mesmo escolhido pelo Papa Francisco para sua mensagem por ocasião do 50º Dia Mundial das Comunicações Sociais, que será celebrado no domingo, 8 de maio.

Pe. Anyanwu observou, em particular, que os meios de comunicação poderiam facilitar as relações e promover o bem da sociedade. Todavia, quando se abusa deles, estes podem levar à polarização e à divisão entre indivíduos e grupos.

Evidenciar a dignidade da pessoa

Consequentemente, os agentes das comunicações sociais têm a responsabilidade de promover o uso correto dos mass-media para enfatizar a dignidade da pessoa humana.

Por fim, Pe. Anyanwu ressaltou que a comunicação é “um convite a amar” e deve estar voltada “para a construção de uma comunidade de amor e de misericórdia”. (RL)

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Igreja canadense reconhece erros sobre direitos dos nativos

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Ottawa (RV) - A Igreja canadense reitera seu forte e determinado compromisso de apoio aos direitos das populações autóctones do Canadá, reconhecendo também suas responsabilidades históricas pelos sofrimentos infligidos no passado pelos europeus às Primeiras Nações do país.

Tal declaração e reconhecimento estão contidos em dois importantes documentos publicados pela Conferência episcopal, junto com a Conferência dos Religiosos do Canadá, o Conselho autóctone do Canadá e a Organização católica canadense para o desenvolvimento e a paz.

Resposta ao “Apelo à ação número 48”

O primeiro documento é uma resposta ao “Apelo à ação número 48” da Comissão da Verdade e Reconciliação encarregada pelo governo canadense de identificar as responsabilidade pelos abusos e maus-tratos perpetrados contra mais de 150 mil crianças nativas tiradas à força de suas famílias entre os Sécs. XIX e XX para ser “reeducadas” nos internatos financiados pelo Estado e administrados pelas Igrejas cristãs.

Um ano atrás, a Comissão publicou um elenco de 94 apelos à ação em favor das populações nativas.

Entre estes, o 48º, que pede especificamente a cada confissão religiosa canadense que publique até 31 de março de 2016 uma resposta oficial na qual indique como pretende aplicar as normas e os princípios da Declaração das Nações Unidas de 2007 sobre os direitos dos povos indígenas, com referência, em particular, à liberdade religiosa.

O compromisso da Igreja em prol da promoção dos direitos das primeiras Nações

Em sua resposta, a Igreja católica no Canadá reitera o apoio “explicitamente” expresso, em reiteradas ocasiões, Declaração ONU, quer da Santa Sé, quer dos bispos canadenses, recordando, de um lado, que a Igreja rejeita toda e qualquer forma de coerção religiosa, contrária à doutrina católica, e, de outro, aprecia “o desenvolvimento de uma espiritualidade autóctone católica e de uma expressão autóctone do catolicismo”.

Além disso, o documento recorda os numerosos apelos e a ação concreta por ela empreendida junto a outras confissões religiosas em favor da tutela e promoção dos direitos das Primeiras Nações, a começar pelo direito à terra.

A declaração conclui-se com um apelo a todos os católicos a assumir oito compromissos para continuar “caminhando com os povos nativos e construir assim uma sociedade mais justa, na qual sejam cultivados e honrados seus dons e os de toda a sociedade”.

Entre estes, o de prosseguir o trabalho educacional das escolas católicas para restabelecer a verdade histórica sobre as populações nativas no Canadá e o de promover uma cultura do encontro, envolvendo também professores autóctones na formação do clero e dos agentes pastorais.

A Igreja jamais abraçou as doutrinas da descoberta e da terra nullius

O segundo documento, preparado pela Organização católica canadense para o desenvolvimento e a paz, esclarece a posição da Igreja acerca da antiga controvérsia sobre conceitos legais conhecidos como a “doutrina da descoberta” e da “terra de ninguém” (“terra nullius”), adotados pelas potências coloniais europeias para justificar a ocupação de territórios pertencentes aos povos autóctones.

Trata-se de conceitos muitas vezes reportados a várias bulas papais do Séc. XVI durante a colonização espanhola e portuguesa das Américas. O texto de 15 páginas rechaça com veemência esta tese e, com uma ampla documentação histórica anexa, afirma que a Igreja jamais reconheceu aos cristãos o direito a apropriar-se de terras pertencentes aos não-cristãos. (RL)

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Formação



Guanelianas em missão na Amazônia: alegria supera desafios

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Cidade do Vaticano (RV) – A Diocese de São Gabriel da Cachoeira se localiza no extremo noroeste do Brasil, bem na divisa com a Colômbia e a Venezuela. Para se ter uma ideia de seu isolamento geográfico, 852 quilômetros a separam de Manaus, capital do estado. Às margens da Bacia do Rio Negro, o município conta a maior predominância de indígenas no Brasil: 9 entre 10 habitantes são índios.

É para este recanto do Brasil que estão chegando 4 irmãs religiosas guanelianas, Filhas de Santa Maria da Providência. Elas estão abrindo uma missão, a convite do Bispo, Dom Edson Taschetto Damian.

O Padre Jorge de Oliveira Gonçalves, missionário do Sagrado Coração que trabalha na diocese há 15 anos, explica o contexto em que estas irmãs vão trabalhar.

Na região em que as religiosas trabalharão, não existem estradas e o transporte se faz somente por barco, em longas travessias. Mas estas dificuldades, segundo o Padre, são compensadas pela receptividade ao chegar nas aldeias.

Entre os maiores problemas da região, está o abandono por parte do Estado.

As Irmãs Guanelianas vêm reforçar a presença da Igreja, que é reduzida. 

Ouça a reportagem, clicando aqui: 

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Representatividade marca a Comissão para a Doutrina da Fé

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Cidade do Vaticano (RV) - No nosso espaço dedicado a melhor conhecer as diferentes Comissões Episcopais Pastorais que compõe a CNBB, vamos continuar a tratar na edição de hoje da Comissão Episcopal Pastoral para a Doutrina da Fé. 

A Comissão Episcopal Pastoral para a Doutrina da Fé presta um serviço ao episcopado brasileiro em questões de doutrina, fé e moral. Também trabalha certos temas e depois edita os textos que foram elaborados pelos peritos, examinados pelos bispos da Comissão. Neste sentido, já foram elaborados diversos subsídios, e editados pela CNBB, que fornecem um parecer à respeito de algum tema, a partir do questionamento ou da necesidade ou da sugestão do Episcopado. Além das reuniões entre os membros da Comissão e eventualmente com alguns peritos, a Comissão também promove encontros com teólogos.

O Presidente da Comissão, Dom  Pedro Carlos Cipollini, Bispo de Santo André (SP), nos fala sobre a dinâmica de escolha dos membros da Comissão:

"Agradeço muito a possibilidade de tecer aqui uma palavra sobre esta Comissão, que é uma das Comissões da Conferência Episcopal Brasileira, que leva muito à sério a questão da fé, da doutrina e preza esta Comissão, tanto que a eleição dos membros desta Comissão é feita com muita responsabilidade,  atenção, por parte de todos os Bispos que votam em plenário a escolha do nome do Presidente da Comissão, que no caso sou eu. Depois, o Conselho Episcopal, o Consep, o Conselho Episcopal da Conferência, ouvindo a sugestão do Presidente eleito pela Assembleia, suas indicações, elege os membros, tudo por votação. Votação nas urnas eletrônicas que tem lá na Assembleia e também no Consep, no Conselho Episcopal da Conferência. E também é interessante, e não só se escolhe os membros da Conferência pela competência teológica em determinada área, mas também vindos das diversas regiões do Brasil, para que não se concentre os membros da Comissão somente em um Estado ou uma realidade geográfica. Atualmente nós temos como membro da Comissão Episcopal Pastoral para a Doutrina, Dom Marian Piatek; Bispo de Coari, na Amazônia; temos o Dom João Cardoso, Bispo de Bom Jesus da Lapa, no nordeste, na Bahia; Dom Leomar Brustolin, Bispo Auxiliar de Porto Alegre, no Rio Grande do Sul; Dom Waldemar Passini Dalbello, que é Bispo da Diocese de Luziânia, em Goiânia, no Centro Oeste do Brasil. Então com isto, nós temos condições de ter na Comissão, representação das várias áreas geográficas do nosso país, e que participam da Conferência Episcopal".

A Comissão passou a ter este nome a pedido da Congregação para a Doutrina da Fé. Mas, qual a ligação entre as duas instituições?

"Nós estamos sempre abertos e a ligação é estar abertos para receber alguma solicitação como já recebemos e respondemos através da Presidência. Eventualmente se houver necessidade podemos nos visitar, encontrar, e inclusive penso que na próxima vez que for à Itália, penso em fazer uma visita na Congregação, para conhecer os membros da Congregação e também estabelecer um certo diálogo, o que é bom. Mas estamos abertos às solicitações. A nossa existência eu acho que também é fruto de uma solicitação da Congregação para a Doutrina da Fé, para que tivesse no episcopado esta Comissão Episcopal Pastoral para a Doutrina da Fé, que anos atrás ajudou muito a Conferência. Inclusive todos os anos, quando a Conferência se reúne, no organograma da Conferência, a Comissão Episcopal para a Doutrina da fé tem uma hora todinha para falar aos bispos, expor alguns temas, fazer ou alguma advertência ou alguma palavra autoritativa, de resposta à consulta à Comissão, os bispos se colocam lá na frente e tem uma hora para dialogar e expor e falar ao plenário. Acho que é muito significativo, inclusive dentro dos trabalhos da Conferência, que são muitíssimos. Pelo tempo que se dedica à Comissão era 1h30min, agora é uma hora, já é bastante também, nós vemos a importância que se dá a esta Comissão". (je)

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Atualidades



Tríade da esperança no Iraque: fé, família e solidariedade

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Erbil (RV) – Nesta sexta-feira (1), cristãos do norte do Iraque irão receber doações do Papa Francisco, como paramentos sagrados e uma contribuição financeira pessoal, levados até Erbil, no Curdistão, pela fundação “Ajuda à Igreja que Sofre” (AIS). O Santo Padre também envia uma carta através da qual convida “a não esquecer o drama da perseguição”, notando que “o testemunho de fé corajosa e paciente de muitos discípulos de Cristo representa para toda a Igreja um chamado a redescobrir a fonte fecunda do Mistério Pascal do qual obter energia, força e luz para um novo humanismo”.

Quem acabou de voltar do Iraque, onde “curou as feridas físicas e morais para consolar os corações dilacerados” dos refugiados foi o padre brasileiro Angelo Ademir Mezzari, superior geral da Congregação dos Rogacionistas do Coração de Jesus. Ele passou a Semana Santa nos acampamentos próximos a Erbil, a capital do Curdistão, dando a sua resposta humanitária às famílias. De acordo com a ONU, a região iraquiana sozinha recebe mais de 1 milhão de deslocados.

Na reportagem de Andressa Collet, o padre brasileiro conta sobre os valores que mantem os refugiados unidos naquele contexto desafiador: o da fé, da família e da solidariedade. Basta clicar abaixo para ouvir a entrevista. 

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