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Sumario del 04/05/2016

Papa e Santa Sé

Igreja no Brasil

Igreja no Mundo

Entrevistas

Formação

Atualidades

Papa e Santa Sé



Francisco: Deus não conhece a palavra “descartar”

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Cidade do Vaticano (RV) – “Deus não conhece a atual ‘cultura do descarte’, isso não pertence a Ele”. Esta foi a reflexão do Papa Francisco durante a Audiência geral desta quarta-feira, (04/05), na Praça São Pedro.

 

Ao interpretar a parábola da ovelha perdida, o Pontífice reiterou que devemos refletir sobre ela com mais frequência e fez uma advertência aos cristãos: “não devemos ficar fechados, senão teremos cheiro de mofo. Devemos sair”.

Jesus se utiliza da parábola para a compreensão de todos sobre a Sua proximidade dos pecadores, que não deve ser motivo de escândalo. “Ao contrário” – sublinhou o Papa – deve “provocar em todos uma séria reflexão de como vivemos a nossa fé”.

O estilo de Deus

“O ensinamento que Jesus nos quer transmitir é que nenhuma ovelha pode se desgarrar. O Senhor não pode se resignar ao fato que mesmo uma só pessoa possa se perder. O agir de Deus é aquele de quem vai em busca dos filhos perdidos para depois festejar e rejubilar o reencontro junto com todos”, disse o Pontífice.

O critério de Jesus não se mede pelo peso que 99 ovelhas têm na balança contra uma só. “Estejamos todos conscientes: a misericórdia para com os pecadores é o estilo com o qual Deus age, e à tal misericórdia Ele é absolutamente fiel: nada nem ninguém poderá desviá-Lo da sua vontade de salvação”, afirmou Francisco.

Deus nos aguarda onde Ele está

“Deus não conhece a nossa atual ‘cultura do descarte’, isso não pertence a Ele. Deus não descarta nenhuma pessoa, ama todos, vai em busca de todos, todos, um por um, ele não conhece esta palavra ‘descartar’ as pessoas porque é Todo amor e Todo misericórdia”.

Para encontrar Cristo, devemos estar conscientes de que seu rebanho está sempre em caminho: não é proprietário do Senhor, e não pode se iludir em aprisiona-Lo em nossos esquemas e estratégias.

“O pastor será encontrado lá onde está a ovelha perdida. Portanto, o Senhor deve ser buscado lá onde Ele quer nos encontrar, não onde nós pretendemos encontrá-Lo”, discerniu o Papa.

Cristãos com cheiro de mofo

Francisco falou ainda de lugares vazios, de alguém que foi embora e deixou a comunidade cristã. “Às vezes, isso é desencorajante e leva a pensar que seja uma perda inevitável. É então que corremos o perigo de nos fecharmos dentro do redil, onde não haverá cheiro de ovelhas, mas de mofo. Nós cristãos não devemos estar fechados senão teremos cheiro de mofo. Devemos sair”, exortou o Papa.

“Isto devemos entender bem – concluiu Francisco – para Deus ninguém está definitivamente perdido. Nunca, até o último momento, Deus nos procura. Pensem ao bom ladrão...”.

(rb)

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Papa: aprender com as crianças o desafio do diálogo

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Cidade do Vaticano (RV) – Antes da Audiência Geral desta quarta-feira, (04/05), o Papa Francisco recebeu na Sala Paulo VI os participantes de um colóquio com o Instituto Real para Estudos Interconfessionais de Amã, na Jordânia – evento promovido pelo Pontifício Conselho para o Diálogo Inter-religioso.

Nas palavras que dirigiu aos participantes, o Pontífice recordou a visita que fez à Jordânia e enalteceu o trabalho “de construção” do Instituto Real. “Nós vivemos um período em que estamos muito acostumados com a destruição que as guerras provocam. E o trabalho de diálogo, de aproximação sempre nos ajuda a construir.”

Diálogo

A primeira etapa de um caminho – recordou – é o diálogo, que nos faz sair de nós mesmos com a palavra para encontrar o pensamento do outro. “Depois deste encontro da palavra, os corações se encontram e tem início um diálogo de amizade que acaba com um aperto de mãos. Palavra, coração e mãos. É simples!” – disse o Papa. “Até uma criança é capaz... Por que nós não podemos fazê-lo?”

Este é o pequeno passo da construção, da amizade e da sociedade, concluiu Francisco. “Temos um Pai comum: somos irmãos. Percorramos este caminho".

(bf)

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Papa: as cooperativas devem promover a economia da honestidade

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Cidade do Vaticano (RV) - O Papa Francisco enviou, nesta quarta-feira (04/05), uma vídeomensagem aos participantes da 39ª assembleia nacional da Confederação das Cooperativas Italianas. O encontro, que se concluirá nesta quinta-feira (05/05), tem como tema  “Protagonistas a serviço do país”.

 

O pontífice disse que fala às cooperativas como a “um amigo” e recordou as palavras de incentivo proferidas no encontro realizado em fevereiro do ano passado, no Vaticano. 

“É preciso continuar ainda hoje sendo o motor que ergue e desenvolve a parte mais vulnerável de nossas comunidades e de nossa sociedade civil, sobretudo fundando empresas que fornecem trabalho”, frisou Francisco que encorajou a procurar novas soluções para ajudar as famílias:

“Com Amoris laetitia indiquei uma perspectiva de alegria e responsabilidade, mas as pessoas e as famílias não devem ser deixadas sós. Deve haver harmonia entre trabalho e família”, disse ele.

“É necessário combater as falsas cooperativas, porque as cooperativas devem promover a economia da honestidade, desenvolvimento, justiça e paz. Estes aspectos valem ainda hoje num tempo de migrações, terrorismo e desaceleração da economia mundial”, sublinhou ainda o Papa. 

“Criar uma empresa partindo das necessidades é o talento de vocês. Conservem esta riqueza na construção de uma perspectiva comum com outras associações a fim de tornar evidentes a todas as cooperativas os valores comuns.”

Segundo o pontífice, os cooperadores devem ser guiados pelo bem comum. “Se a cooperativa funciona, faz crescer a solidariedade entre os sócios, reforça a responsabilidade comum, a capacidade de reconhecer generosamente o que os outros sabem fazer e também de aceitar os limites”, disse o Papa. 

“Na cooperativa cresce a fraternidade como os cooperadores sempre souberam. Não é somente um capital de confiança, é algo mais: é fraternidade, é um recurso do qual o mundo hoje tanto precisa. Vocês testemunham como a fé anima o compromisso concreto na história humana e sustenta iniciativas generosas que podem melhorar as coisas. Esta missão vocês devem viver e partilhar com os outros”, ressaltou Francisco.

Enfim, o Papa recordou que estamos no Ano da Misericórdia e espera que o compromisso das cooperativas possa se tornar uma expressão da misericórdia”. (MJ)

 

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Uma Vigília para enxugar as lágrimas dos que sofrem

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Cidade do Vaticano (RV) -  Uma Vigília para “enxugar as lágrimas” daqueles que têm necessidade de  consolação. No âmbito da Jubileu da Misericórdia, a Basílica de São Pedro será palco esta quinta-feira, 5, da Vigília presidida pelo Papa Francisco dedicada aos que sofrem no corpo e na alma. O evento será transmitido pela Rádio Vaticano, com comentários em português, a partir dar 12h50min, horário de Brasília.

Nossa Senhora das Lágrimas e Agnus Dei

Orações e histórias de vida, banhadas por lágrimas e enxugadas pela fé, marcarão esta intensa Vigília, para expressar a obra de misericórdia espiritual “consolar os aflitos”. Durante a celebração, o Papa Francisco distribuirá aos presentes, como símbolo de consolação e esperança, um Agnus Deis, antigo objeto de devoção usado particularmente no Ano Jubilar, e que remonta ao século IV. Também será exposto para a veneração dos fieis um Relicário de Nossa Senhora das Lágrimas de Siracusa, para pedir a materna proteção de Maria no mês a ela dedicado.

Testemunhos

Durante a Vigília serão dados  alguns testemunhos. A família Pellegrino, ferida pelo drama do suicídio de um filho; a história de Felix Qaiser, refugiado político, jornalista paquistanês pertencente à minoria católica presente no país, fugido para a Itália para dar segurança a sua família; Maurizio Fatamico com o irmão gêmeo Enzo, cuja conversão marcou a história do próprio Maurizio, que quando jovem, mesmo tendo tudo de material, havia pedido o sentido da vida, somente reencontrado com a fé e as lágrimas de sua mãe.

Agnus Dei

Realizado com cera branca em forma oval, o Agnus Dei doado pelo Papa tem em uma das faces o Cordeiro Pascal e do outro o logotipo do Jubileu da Misericórdia. Seu uso, segundo alguns,  remonta ao IV século, passando a ser documentado no século IX. A partir de 1470, com o Papa Paulo II, o Agnus Dei passa a ser utilizado também durante os Anos Jubilares.

Papa entregará Agnus Dei

Dez pessoas receberão o objeto de devoção diretamente do Papa, representando todos aqueles que carregam em suas vidas histórias de grande sofrimento. Entre estes, a Presidente da Associação “Filhos do Céu”, que perdeu seu filho de forma prematura e a Presidente da Associação “Vítimas da estrada”, que perdeu seu filho em um acidente de carro. Quem perdeu um familiar num acidente de trabalho será representado pelo Presidente da associação “Vítimas do dever”. Com eles estará o Diácono Eugène, um jovem proveniente de Ruanda, que durante o Genocídio de 1994 perdeu muitos familiares. Também Angelo, que viveu o drama da prisão por crimes ligados à Camorra e à delinquência; Agostino, vítima de jogos de azar e ainda Angelo, um ex-sem-teto.

As lágrimas das mulheres

Ao lado destes testemunhos, as história das lágrimas enxugadas e derramadas por mulheres, no triplo papel de esposas, mães e avós, representadas pela Dona Mariella; e o das religiosas, comprometidas em várias missões, como Irmã Silvana, no mundo da escola. Por fim a enfermeira Alessia, que a cada dia assiste doentes terminais.

Esperança

São histórias de dramas, mas também de renascimentos, a partir precisamente destas lágrimas, que caídas no terreno da dor, acabaram sendo plasmadas pela fé e transformaram desertos existenciais em jardins de esperança. (JE)

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A missão do Capelão da Guarda Suíça

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Cidade do Vaticano (RV) – Esta sexta-feira, 6 de abril, 23 novos recrutas prestarão juramento na Guarda Suíça. A data recorda a morte de 147 soldados suíços caídos na defesa do Papa Clemente VII,  durante o Saque de Roma em 1527.

Esta pequena comunidade cristã caracteriza-se por ser uma “paróquia atípica”, sendo guiada, há quatro meses, pelo novo Capelão do Corpo, Padre Thomas Widmer. Em entrevista ao L’Osservatore Romano, o sacerdote fala de sua experiência.

OR: Qual é o primeiro balanço desta sua experiência como capelão?

“Passaram-se já quatro meses desde minha nomeação. E devo dizer que trata-se de uma bela experiência. Posso aprender muito de cada pessoa, mas também da instituição enquanto tal. Ser capelão significa ser pastor de uma “paróquia atípica” porque é formada, sobretudo, por jovens que ainda tem toda a vida pela frente. O meu papel é, em primeiro lugar, acompanha-los, ser pai e irmão e favorecer o crescimento humano e espiritual deles, consciente de que estar aqui em Roma, no centro do catolicismo universal, é para eles uma experiência única que abre novos horizontes sobre a Igreja”.

OR: O Jubileu Extraordinário comportou uma mudança na rotina de serviço dos guardas?

“Do ponto de vista do trabalho, não existem trabalhos diferentes. Há uma intensificação de nosso trabalho habitual, sobretudo pelo maior número de compromissos na agenda do Papa”.

OR: Que motivos levam um jovem a entrar na Guarda Suíça Pontifícia?

“Existem vários motivos. Por um lado é uma aplicação concreta de conhecimentos já adquiridos no âmbito militar, considerando o serviço desenvolvido junto ao Papa. Por outro lado, os jovens vem aqui por motivos de fé, porque veem esta missão como uma ocasião peculiar para aprofundar a sua fé e fazer experiência de Igreja próximos ao Romano Pontífice. E por fim, têm a consciência de que o conhecimento do Vaticano, da cidade de Roma e da língua italiana é um enriquecimento notável”.

OR: Qual é o papel do capelão no âmbito da formação?

“O objetivo da formação reservada ao capelão é o amadurecimento humano e espiritual. Para depararem-se com a fé existem encontros frequentes, que neste período tem focalizado o significado do Ano da Misericórdia e sobre temas contidos na Bula Misericordiae vultus. Quando chegam os novos recrutas, eles devem seguir um programa de exercitação, mas também de encontros de catequese com o capelão. Existe depois a preparação ao juramento, durante a qual tratamos do seu significado, sobre a fidelidade e sobre o sentido do dom da vida. Não falta nem mesmo uma reflexão sobre o papel do apóstolo Pedro. E se concentra também na formação cultural: estão previstas, de fato, visitas e peregrinações em locais significativos”.

OR: Existe uma particular atenção às emergências atuais, como a emigração, novas formas de pobreza, marginalização?

“Estes temas estão implícita ou explicitamente sempre presentes. Nas nossas catequeses falamos, por exemplo, das obras de misericórdia. Depois, existem voluntários que acompanham o Arcebispo Esmoleiro Konrad Krajewski, que se ocupa dos necessitados e leva comida aos pobres. Os guardas trabalham também na preparação destas saídas ou da distribuição de comida. Eu pedi aos guardas, além disto, para refletirem sobre a possibilidade de seguir um determinado projeto social”. (JE/NG)

 

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Igreja no Brasil



Itapeva (SP) e Amargosa (BA) têm novos Bispos

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Cidade do Vaticano (RV) – O Papa Francisco nomeou mais um Bispo para o Brasil: trata-se de Dom Arnaldo Carvalheiro Neto, que será Bispo Coadjutor de Itapeva (SP).

Dom Arnaldo Carvalheiro Neto nasceu em 11 de abril de 1967 em São Paulo. Estudou Filosofia na Faculdade Salesiana de Filosofia, Ciências e Letras e (UNISAL) em Lorena (1989-1991) e Teologia no Instituto Teológico “Rainha dos Apóstolos” em Marília (1993-1996). Frequentou cursos de Direção Espiritual no “Institute for Spiritual Leadership” em Chicago-EUA (2002-2003) e de Capelania Hospitalar no “Mater Misericordiae Hospital” em Dublin-Irlanda (2006). Além disso, obteve a Licenciatura em “Pastoral Counseling” na “Loyola University of Chicago” (2003-2006). 

Recebeu a ordenação sacerdotal em 17 de maio de 1997 e foi incarinado na Diocese de Araçatuba (SP).  Foi pároco da paróquia de “São Brás” em Birigui (1997-2000) e em Chicago foi Vigário Paroquial da paróquia “Saint Roman” (2003-2006). Além disso, desempenhou o cargo de Diretor Espiritual do Instituto Teológico “Rainha dos Apóstolos” em Marília (SP). Atualmente, era Pároco da paróquia “São Pedro Apóstolo” em Gabriel Monteiro (desde 2007) e Reitor do Seminário Propedêutico de Araçatuba.

Amargosa

O Papa nomeou também o Bispo para a Diocese de Amargosa (BA), transferindo Dom Valdemir Ferreira dos Santos da Diocese de Floriano (PI).

Dom Valdemir era Bispo de Floriano desde sua nomeação episcopal, em 2010. Ele nasceu em 30 de junho de 1960 em Nova Canaã (BA) e foi ordenado sacerdote em setembro de 1987. 

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Semana de oração ecumênica no Brasil reflete sobre migrações

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Brasília (RV) – Tem início este domingo, 8 de maio, a Semana de Oração pela Unidade dos Cristãos. O lema escolhido para 2016 foi “Chamados para proclamar os altos feitos do Senhor” (1Pe2.9) e sugere uma reflexão sobre a realidade migratória no mundo. 

A proposta foi elaborada pelo movimento ecumênico da Letônia e adaptado para o Brasil pelo Movimento Ecumênico de Curitiba (MOVEC). 

A Semana de Oração pela Unidade dos Cristãos (SOUC) é promovida mundialmente pelo Pontifício Conselho para a Unidade dos Cristãos (CPUC) e pelo Conselho Mundial de Igrejas (CMI). No Brasil, o Conselho Nacional de Igrejas Cristãs (Conic) coordena as iniciativas para a celebração da Semana em diversos estados.

Na carta divulgada para a ocasião, as igrejas recordam que o ano de 2015 foi caracterizado pelas ondas migratórias. “Também no início deste ano, vimos, na Europa, migrantes e refugiados desesperados em busca de novas condições de vida. Seus países foram destruídos por guerras e catástrofes ambientais”.

Ao final, da mensagem, as lideranças expressam proximidade com os povos refugiados. “Somos chamados a proclamar os altos feitos do Senhor! Que essa proclamação se traduza em posturas de diálogo, acolhida e respeito para com aquelas pessoas que vêm ao nosso país em busca de novas oportunidades de vida”. 

Confira a íntegra da carta, assinada por Dom Leonardo Steiner, representando a CNBB:

SOUC 2016: Carta das Igrejas

Queridas irmãs e irmãos das comunidades cristãs brasileiras!

“Chamados e chamadas para proclamar os altos feitos do Senhor” (1Pe2.9). Este é o lema bíblico que inspira a Semana de Oração pela Unidade Cristã 2016.

A Semana de Oração foi preparada pelas Igrejas da Letônia. Participaram diretamente do processo de elaboração do material as Igrejas: Católica Apostólica Romana, Luterana, Ortodoxa e Batista. 

O povo letão, no final do século XIX e primeira metade do século XX, foi obrigado a migrar por ocasião da ocupação russa. Parte dessa migração ocorreu por causa da perseguição religiosa. A Letônia foi submissa aos czares, que tentaram impor a religião oficial como expressão de fé. As pessoas de outras expressões religiosas, entre elas Judaísmo, Cristianismo (catolicismo e protestantismo) e o Islã, foram perseguidas.

Essa realidade mudou com o passar do tempo. Hoje, a Letônia é bem diferente. É possível o convívio entre diferentes expressões de fé. A realização e preparação da Semana de Oração pela Unidade é o exemplo concreto disso. 

Nossos irmãos e nossas irmãs da Letônia escolheram o texto do apóstolo Pedro, que lembra que nós, pessoas batizadas, somos “chamados e chamadas a proclamar os altos feitos do Senhor”. Proclamar os altos feitos de Deus significa não esquecermos a perspectiva de que através do Batismo que somos declarados filhos e filhas de Deus. O Batismo jamais deve ser banalizado. Ele é um sacramento que nos apresenta o desafio permanente de praticarmos e proclamarmos o amor gratuito de Deus pela humanidade. Uma das formas de proclamar esse amor é assumindo posturas de diálogo e de acolhida, em especial, com as pessoas que são diferentes de nós: de outras igrejas, religiões e culturas.

O ano de 2015 foi caracterizado pelas ondas migratórias. Também no início deste ano, vimos, na Europa, migrantes e refugiados desesperados em busca de novas condições de vida. Seus países foram destruídos por guerras e catástrofes ambientais. Alguns países optaram por fechar suas fronteiras para evitar a entrada de migrantes. Outros estão pensando nessa possibilidade. 

No Brasil, a situação não é tão dramática como é na Europa. Mas também aqui aumentou o número de pessoas migrantes e refugiadas. Muitas delas buscam o nosso país na esperança de encontrar amparo e resgatar a dignidade de vida. Infelizmente, no ano de 2015, alguns migrantes foram agredidos e sofreram preconceito. Atitudes racistas e preconceituosas não são coerentes com os altos feitos de Deus. Também é oportuno lembrar que é expressivo o número de grupos étnicos que, em tempos idos, vieram ao Brasil por razões de fome e guerra, aqui encontrando acolhida e amparo.

O Batismo nos conclama ao respeito pelo migrante. Mais do que tolerantes, precisamos ser respeitosos. A tolerância deveria ser uma convicção passageira. Ela deveria conduzir ao reconhecimento do direito à dignidade que é inerente a cada ser humano. 

Somos chamados e chamadas a proclamar os altos feitos do Senhor! Que essa proclamação se traduza em posturas de diálogo, acolhida e respeito para com aquelas pessoas que vêm ao nosso país em busca de novas oportunidades de vida. 

Que nossas Igrejas sejam motivadas para esse testemunho permanente de acolhida!

Na unidade de Cristo,

Dom Leonardo Ulrich Steiner

Secretário Geral da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil

Pastor Dr. Nestor Paulo Friedrich

Pastor Presidente da Igreja Evangélica de Confissão Luterana no Brasil

Dom Francisco de Assis da Silva

Bispo Primaz da Igreja Episcopal Anglicana do Brasil

Presbítero Wertson Brasil de Souza

Moderador da Igreja Presbiteriana Unida do Brasil

Dom Paulo Titus

Arcebispo da Igreja Sirian Ortodoxa de Antioquia

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Igreja no Mundo



Ecumenismo: Simpósio internacional em preparação aos 500 anos da Reforma

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Roma (RV) – “Sinais de perdão – Caminhos de conversão – Prática de penitência: uma Reforma que interpela a todos”. Este é o título do Simpósio Internacional e Interconfessional que teve início na tarde desta quinta-feira, 4, no Pontifício Ateneu Santo Anselmo, em Roma, em preparação aos 500 anos da reforma Protestante a ser celebrado em 2017.

O encontro foi aberto pela Embaixadora do Ano Luterano da Igreja Evangélica da Alemanha, Margot Kässmann, que ilustrou aos participantes os conteúdos e os eventos mais importantes previstos para o ano comemorativo. O Simpósio se concluirá na sexta-feira e as conclusões serão entregues ao Presidente do Pontifício Conselho para a Unidade dos Cristãos, cardeal Kurt Koch.

“O objetivo do Simpósio – explicou à Agência Sir, Padre James Puglisi, Diretor do Centro Ecumênico Pro Unione – é fazer algo em preparação aos 500 anos da Reforma de Lutero, e escolhemos partir do ponto de vista da teologia sacramental, tomando como referência o tema do perdão, da conversão e da penitência. Um tema – explica – que “nos interpela a todos”.

Padre Puglisi recorda que desde 1967, portanto há 50 anos, que católicos e luteranos estão empenhados em um intenso diálogo teológico que deu frutos importantes que “evidenciaram as coisas que temos em comum e aquilo que permanece ainda a ser feito”. Em particular, o teólogo recorda a Declaração conjunta sobre a Doutrina da Justificação, assinada em 1999 pela Federação Luterana Mundial e pela Igreja Católica, e acolhida pelo Conselho Metodista Mundial em 2006.

“As Igrejas – acrescenta o sacerdote – estão prontas para dar outros passos, e neste sentido se insere o último documento que foi publicado com o título “Do conflito à comunhão”.

Muito esperada, por sua vez, é a participação do Papa Francisco em 31 de outubro em Lund, na Suécia, na cerimônia conjunta entre a Igreja Católica e a Federação Luterana Mundial, para comemorar (ndr – “comemorar” do latim COMMEMORATIO,  “lembrar-se, trazer à mente”, de COM-, intensificativo, mais MEMORARE, “lembrar-se”, de MEMOR, “aquele que se lembra”) o 500º aniversário da Reforma. “Trata-se – sublinha Puglisi – de uma gesto simbólico e profundo em direção à reconciliação”. (JE)

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Igreja paquistanesa vê florescimento de vocações sacerdotais e religiosas

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Islamabad (RV) – Apesar das dificuldades vividas diariamente pela Igreja no Paquistão – país com 95% de muçulmanos  -  “há um florescimento das vocações sacerdotais e da vida consagrada, sinal da bênção de Deus, que está sempre próximo ao seu povo”. Foi o que afirmou à Agência Fides o Padre Inayat Bernard, Reitor do Seminário Menor de Santa Maria, em Lahore.

O sacerdote, responsável pela estrutura que acolhe 26 jovens seminaristas, recorda as cifras da Igreja paquistanesa, florescente nas vocações: do início de 2015 até hoje, são 23 ordenações sacerdotais, entre padres diocesanos e religiosos, e 15 novos diáconos que se prepararam para serem ordenados em 2016.

Já no Instituto Nacional de Teologia de Karachi estudam 79 seminaristas e no Seminário Maior dedicado a São Francisco Xavier são 96. “São números que pré-anunciam um futuro para a Igreja Católica no Paquistão”, avalia Padre Inayat. “E isto, sem esquecer as numerosas vocações nas ordens religiosas femininas: um sinal de esperança que infunde confiança e coragem mesmo em meio às dificuldades”.

É verdade que a comunidade cristã, na complexa situação sócio-política do Paquistão, às vezes sofre de discriminações ou mesmo é envolvida em episódios de violência, como o atentado ocorrido na Páscoa em Lahore, com “o terrorismo atingindo de modo indiscriminado objetivos religiosos, civis e religiosos”, observa. Mas estas dificuldades não debilitam a nossa liberdade e a fé da população, antes pelo contrário, as fortalecem e hoje estamos colhendo os frutos disto”, conclui.

“É realmente verdade que o martírio, que às vezes experimentamos, é por si só semente de novos cristãos e permanece como um dom de Deus que somente com a fé pode ser compreendido e vivido”. (JE)

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Líderes religiosos pedem a oração dominical pela paz na Síria

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Aleppo (RV) – Os líderes das comunidades católicas de Aleppo lançam um apelo aos bispos, sacerdotes e fieis de todo o mundo, pedindo que “ofereçam as Missas do próximo domingo, 8 de maio, pela paz na Síria, de modo especial por Aleppo”. Foi o que informou à Asianews o Padre franciscano Ibrahim Alsabagh, guardião e pároco da Paróquia latina de Aleppo, conhecida como a “capital do norte” da Síria, há dias palco de violentos combates. “Pedimos orações de todo o mundo – sublinha o sacerdote – porque a situação é dramática; tantos inocentes sofreram violências, é necessário compaixão e misericórdia”.

Terça-feira, um dos piores dias do conflito em Aleppo

“Na nossa região (os bairros cristãos estão a oeste de Aleppo, sob controle governamental) existe um silêncio sepulcral esta manhã, poucas pessoas na rua e não se ouve nenhum barulho”, conta Padre Ibrahim, “mas em outra áreas os combates continuam. Ontem vivemos o pior dia da semana, com pesados bombardeios”. Mísseis e foguetes foram lançados da zona controlada pelos rebeldes sobre o Hospital de Dabbi’t, atingindo o setor de obstetrícia e matando 17 crianças, além de adultos, homens e mulheres. Precedentemente haviam lançado mísseis sobre a universidade, em particular a universidade estatal, “obrigando milhares de estudantes a buscar refúgio nos abrigos subterrâneos. Assim a medida do Ministério da Educação de fechar por três dias todas as escolas da cidade”.

Vítimas sob os escombros

“Na rua que leva à Universidade – relata o sacerdote franciscano – um edifício foi destruído completamente e no momento não se conhece o número de mortos ou feridos. Isto sem falar nos bombardeios esporádicos ou intensos em outras áreas”. Entre as edificações atingidas, encontra-se a Mesquita de Aisha, no bairro de Zahraa que, precisa o pároco, “era considerada um refúgio para as famílias muçulmanas emigradas de outras zonas, em busca de abrigo”.

O apelo do Papa no Regina Coeli e a entrega dos bispos ao Coração Imaculado de Maria

A escalada dos combates e a inércia da comunidade internacional preocupam também o Papa Francisco, que no domingo 1º de maio, ao final do Regina Coeli, renovou o apelo pela paz na Síria. O Pontífice exortou “todas as partes envolvidas no conflito a respeitar o fim das hostilidades e a fortalecer o diálogo em andamento, único caminho que leva à paz”. Às palavras do Papa, segue a declaração dos bispos católicos de Aleppo, que em uma nota conjunta, denunciaram “a violência que a nossa amada cidade sofre”, confiando-a ao Coração Imaculado de Maria para que traga a paz.

O que acontece em Aleppo é um crime contra a comunidade

“O que estamos vivendo – sublinha o pároco em Aleppo – é um verdadeiro crime contra a humanidade: porque atingir as crianças, os recém-nascidos, as mulheres grávidas, os estudantes universitários? Chamamos isto vingança ou terrorismo. A bem da verdade, estes são atos terríveis. Pedimos compaixão e misericórdia para estas vítimas inocentes”.

Proximidade pelos que sofrem

Em Aleppo não existe um leste ou oeste, conclui o sacerdote, mas “todos devemos ser próximos daqueles que tem um motivo para sofrer, por quem sofreu violências...pelos recém-nascidos, pelos idosos, pelos desesperados. Como Igreja, somos próximos não somente aos cristãos, mas a qualquer um que tenha sua dignidade ferida por estas violências. E por isto renovo o apelo a todos vocês pela oração e vos agradeço pela solidariedade, proximidade e boa-vontade!”. (JE/DS)

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Entrevistas



'Obra Lumen de Evangelização' presente na Praça São Pedro

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Cidade do Vaticano (RV) - A reportagem da Rádio Vaticano esteve na Praça São Pedro momentos antes do início da audiência, enquanto o Papa passava com o papamóvel saudando os fiéis. Encontramos um rapaz cearense, católico engajado, muito emocionado com o encontro com o Pontífice. Ouça aqui: 

Marcos Gurgel é de Fortaleza e membro da Obra Lumen de Evangelização, fundada em 1989. A comunidade realiza grupos de oração, projetos de ação social, retiros e diversos eventos de evangelização, colaborando na construção de uma sociedade mais justa e fraterna.   

A Obra Lumen de Evangelização nasceu em Fortaleza, a partir de um grupo de jovens que desejavam dar continuidade à caminhada com Deus após o sacramento do Crisma. Hoje, está presente em diversas paróquias, colégios e comunidades e tem missões fixas em João Pessoa (PB) e Brasília (DF).  

(CM)

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Formação



Card. Hummes: "Obrigado ao Papa por palavras contra abusos"

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Cidade do Vaticano (RV) – O Papa Francisco está a par das condições de miséria, violações de direitos e impunidade existente na Amazônia. A mantê-lo informado é o Cardeal Cláudio Hummes, Presidente da Comissão Episcopal da CNBB para a Amazônia, que envia regularmente ao Vaticano relatórios sobre as visitas pastorais que realiza na região. 

De retorno de recente viagem à Ilha de Marajó (PA), o cardeal denunciou à RV o degrado que leva famílias a ofereceram suas próprias meninas para a prostituição nas grandes balsas de transporte pelos rios. E no último domingo, 1º de maio, o Papa Francisco, durante o encontro com os fiéis na oração do Regina Coeli, foi muito incisivo a respeito, afirmando que “o abuso de menores é uma tragédia, que não se pode tolerar”. 

Em nossos microfones, Dom Cláudio Hummes agradece as palavras do Pontífice. Ouça aqui: 

“Certamente a Igreja no Marajó, especialmente o bispo, Dom José Luis Azcona, e toda a sua equipe que há muito tempo luta contra este flagelo do abuso sexual de menores, crianças, nas balsas, naqueles rios. Todo mundo sabe disto. De fato, quando fui visitar, pude constatar ali mesmo; as pessoas falavam sobre isso nas audiências públicas que fizemos ali, o bispo informava sobre tudo o que estava ocorrendo ali, e eu também fiz um relato breve ao Papa, eu lhe enviei e ele o leu, está a par; embora certamente já conhecia tudo isso porque é aqui da Argentina e este fenômeno já vem de mais anos. Agora, eu vi casos graves ali casos graves ali nos rios do Marajó”. 

Abusos são flagelo que existe em todo lugar

“Sabemos que vão acontecendo casos por este Brasil afora e pela Europa afora também, e o Papa então, domingo, 1º de maio, saudou também a Associação ‘Meter’, que se dedica há anos à luta contra todas as formas de abuso contra os menores. Nesta ocasião, o Papa falou deste flagelo e disse que é uma verdadeira tragédia, que não deve ser tolerada de forma nenhuma. Devemos defender os menores, e devem ser castigados os que praticam o abuso sobre menores. Não se pode permitir nenhuma forma de impunidade ou acobertamento destes crimes”.

Agradecidos pela resposta do Pontífice

“Isto foi muito importante, esta palavra do Papa, e nós agradecemos muito esta força que ele dá a nós aqui e de modo especial, neste caso, à Igreja também do Marajó. Tenho toda certeza que Dom Azcona está muito feliz também com esta palavra do Papa, que nos encoraja a todos e nos dá força e orientação, sempre”.   

(CM)

 

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Lumen Gentium: É possível a salvação fora da Igreja?

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Cidade do Vaticano (RV) - No nosso espaço Memória Histórica - 50 anos do Concílio Vaticano II, vamos continuar a tratar da Constituição Dogmática Lumen Gentium, ressaltando no programa de hoje a relação entre Igreja e salvação. 

No programa passado, vimos como "a luz não se pode esconder, diz Cristo, embaixo do alqueire, das coisas que impedem essa luz de se expandir e de clarear o ambiente onde está", e que neste sentido, a Igreja deve ser luz, iluminar a quem quer que seja. No programa de hoje, Padre Gerson Schmidt nos traz a reflexão sobre "Igreja e salvação", ressaltando, que "mesmo que alguém esteja fora da Igreja, se salva pelos méritos de Cristo que hoje concretamente se operam e se realizam na sua Igreja e por sua Igreja":

"Noutro dia aqui utilizei uma frase de São Cipriano, que gostaria de me deter hoje: “fora da Igreja não há salvação”. Essa máxima tem que ser bem entendida. Esse axioma, em latim, se diz assim: “Salus extra Ecclesiam non est”. Ecclesiam, do Latim, significa literalmente “convocação”, “assembleia popular”. A Palavra latina Ecclesiam, que se traduz por Igreja, se traduz então por “assembleia dos convocados”, dos chamados a dedo, pelo nome, pela Palavra, convocados por Deus mesmo. A salvação é obra da graça. Portanto, Igreja não é um ajuntamento de pessoas por conta própria. Mas uma convocatória divina para uma missão. Portanto, não necessariamente um privilégio de sermos os melhores, porque santos e imaculados. Absolutamente. Mas uma escolha para uma missão de iluminar, um serviço, como uma lâmpada num ambiente escuro.

Origines, também no século terceiro fez igualmente, uma afirmação semelhante a de São Cipriano: ”Fora desta casa, a saber, a Igreja, ninguém é salvo”.  E o quarto concílio de Latrão, em 1215, definiu como dogma a seguinte declaração: “Uma é a Igreja universal dos fiéis, fora da qual absolutamente ninguém se salva”. Pio XII, na Encíclica Humani Generis (HG,26) sensurava aqueles que “reduzem a uma forma vã a necessidade de pertença a Igreja para obter a salvação eterna”.  Ou seja, quem negligencia facilmente ser membro efetivo da Igreja.

Essas afirmações deram lugar a tantas distorções e acusações de intolerância e proselitismo. Por isso, temos que aqui entender bem esses axiomas, essas afirmações pilares dos Padres da Igreja.  Jesus Cristo mesmo falou que quando fosse levantado da terra, atrairia todos a Ele (Jo 12,32). Vejam, Jesus disse todos, não uma só parte, não uma seleção privilegiada. Todos serão, de algum modo e de alguma maneira, atraídos por Cristo. Até mesmo aqueles que não o conheceram, antes de sua vinda, como aqueles que não tiveram oportunidade de conhecê-lo depois. Temos aí, clara, a universidade da salvação de Cristo. São Paulo a Timóteo afirma que Deus quer a salvação de todos os homens e que tenham o conhecimento da verdade (1 Tim 2,1-6). Houve, na história da Igreja, uma heresia jansenista de que Deus não quereria salvar a todos. O jansenismo foi condenado pelos Papas Urbano VIII, Inocêncio X e Alexandre VII.

Sem dúvida que a graça de Cristo pode operar fora dos limites vivíveis da Igreja, mas nunca absolutamente sem relação real à Igreja. A redenção pessoal de cada homem só se pode operar pela Igreja: só por ela Cristo continua presente entre nós. Assim, renovando sem cessar o sacrifício da cruz, a Igreja esparge, difunde sobre a humanidade inteira a graça do calvário.  Então: “Fora da Igreja, não há salvação”, como afirmou São Cipriano, é endossado pelos Papas posteriores. Ou seja: Mesmo que alguém esteja fora da Igreja, se salva pelos méritos de Cristo que hoje concretamente se operam e se realizam na sua Igreja e por sua Igreja".

 

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Conheça as obras espirituais de misericórdia

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Cidade do Vaticano (RV) – A edição desta quarta-feira (04/05) do “Porta Aberta no Ano da Misericórdia” é dedicada aos eventos promovidos no Vaticano relacionados ao Jubileu.

Vamos recordar o Jubileu que militares e policiais celebraram sábado passado e a vigília de oração “para enxugar as lágrimas”. Essa vigília será presidida pelo Papa Francisco no dia 5 de maio, na Basílica de S. Pedro, com transmissão ao vivo da Rádio Vaticano, com comentários em português, a partir das 12h50 – horário de Brasília.

Realizando esta vigília de oração, o Papa Francisco põe em prática uma das sete obras espirituais de misericórdia: consolar os aflitos. As outras seis são: instruir, aconselhar, confortar, perdoar, suportar com paciência e rezar a Deus pelos vivos e pelos mortos. Para falar dessas obras, o Programa Brasileiro recebeu em seus estúdios o Padre Anevair José da Silva, estudante do Colégio Pio Brasileiro em Roma. Nesta edição Pe. Anevair comentará três delas, começando “por ensinar os ignorantes”.

O Porta Aberta vai ao ar às quartas-feiras, às 17h - hora local (12 horário de Brasília) e pode ser ouvido no link acima.

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Atualidades



Papa Francisco recebe título de cidadão honorário de São Paulo

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Cidade do Vaticano (RV) – O Papa Francisco recebeu nesta quarta-feira, (04/05), das mãos do vereador da Câmara de São Paulo, Gilberto Natalini, o título de cidadão honorário do Município de São Paulo, bem como a Medalha Anchieta. Essa Medalha é a maior condecoração do Município. A Rádio Vaticano conversou com o Vereador Gilberto Natalini. (SP)  

  

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Museus do Vaticano iniciam abertura noturna de verão

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Cidade do Vaticano (RV) – Renova-se este ano a tradição dos Museus do Vaticano de abrir as portas, durante o verão, às sextas-feiras à noite. De 6 de maio a 29 de julho e de 2 de setembro a 28 de outubro, de 19h às 23h, será a ocasião para visitá-los iluminados por uma luz especial, na comodidade de espaços menos tumultuados e nas horas menos quentes do dia.

Além dos milhares de turistas de todas as partes do mundo, a abertura noturna vai propiciar aos romanos a chance de visitar as exposições depois do horário de trabalho.

Também está confirmada este ano a resenha musical ‘Música dos Museus’, resultado de uma colaboração com a Academia de Santa Cecília e o Comitê Italiano Música (CIDIM), uma mistura de música ao vivo e arte em uma série de concertos.

O leque de propostas é amplo: do tango argentino ao canto do Coro Russo de Moscou, do jazz a bandas musicais; cantos populares e gregorianos, músicos de conservatórios do norte ao sul da Itália.

No primeiro concerto, o Maestro Mario Stefano Pietrodarchi, com a sua orquestra, vão tocar no pátio aberto do Museu obras de Astor Piazzolla.

Para reservar um ingresso, obrigatório para as visitas noturnas e conhecer o programa completo, visite o site dos Museus.

www.museivaticani.va

(CM)

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Roma se prepara para acolher quase 900 Superioras-Gerais

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Roma (RV) – “Tecendo a Solidariedade Global para a Vida”: este é o tema da XX Assembleia Plenária da União Internacional das Superioras Gerais (UISG), que tem início na próxima segunda-feira, 9 de maio, em Roma.

Participam da Plenária 854 religiosas, todas elas Superioras-Gerais de Congregações femininas, provenientes de 80 países – entre os quais o Brasil. Algumas virão de áreas de conflito e de guerra; outras, de países em que ser católico é considerado uma ameaça e um motivo de perseguição.

Trata-se de um evento que se realiza a cada três anos.

A Presidente da UISG, Ir. Carmen Sammut, afirma: “Nossa primeira finalidade é nos conhecermos entre nós, a partir de contextos e situações que estamos vivendo em todos os rincões do mundo. Nossos conferencistas nos ajudarão a refletir sobre o que vivemos e, sobretudo, analisar como – em parceria – podemos ser eficazes em nossas ações”.

Entre os conferencistas, está a Superiora da Congregação da Divina Providência, a brasileira Ir. Márian Ambrósio.  

A XX Assembleia coincide com o encerramento do Jubileu da UISG (1965-2015). O Jubileu será celebrado com o lançamento do livro “Consagradas na Igreja pelo Mundo”, que traça os primeiros 50 anos de história da União, recordando os eventos mais significativos para a vida Religiosa feminina a partir do Concílio.

O evento se concluirá em 13 de maio com uma celebração eucarística presidida pelo Prefeito da Congregação para a Vida Consagrada e as Sociedades de Vida Apostólica, Card. João Braz de Aviz.

Acompanhe a Assembleia no Facebook e Twitter: hashtag #UISGPlenary

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