Noticiário da Rádio Vaticano Noticiário da Rádio Vaticano
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Sumario del 11/05/2016

Papa e Santa Sé

Igreja no Brasil

Igreja na América Latina

Igreja no Mundo

Formação

Atualidades

Papa e Santa Sé



Papa: ao errar, não deixamos de ser filhos de Deus

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Cidade do Vaticano (RV) – A parábola do Pai Misericordioso foi o tema da Audiência Geral nesta quarta-feira, (11/05), de tempo instável na capital italiana. 

Devido às ameaças de chuva, os doentes foram acomodados na Sala Paulo VI, a quem o Pontífice dirigiu uma saudação antes de ingressar na Praça S. Pedro.

Já na presença dos fiéis, o Papa comentou o trecho extraído do Evangelho de Lucas, que fala de um pai, cuja misericórdia é infinita, e de seus dois filhos.

O filho mais novo vai embora de casa. Ao voltar, o pai não se mostra ressentido pela grave ofensa mas, ao contrário, tem somente sentimentos de alegria por recuperar o filho perdido. Isso, ressaltou Francisco, nos ensina que a nossa condição de filhos de Deus não depende dos nossos erros ou acertos, mas é fruto do amor do coração do Pai.

Amor incondicional

“Penso nas mães e nos pais apreensivos quando veem os filhos se afastarem por estradas perigosas. Penso nos párocos e nos catequistas que, às vezes, se perguntam se o seu trabalho foi em vão. Mas penso também em que se encontra na prisão e pensa que sua vida acabou; aos que fizeram escolhas erradas e não conseguem olhar para o futuro; a todos aqueles que têm fome de misericórdia e de perdão e acreditam não merecê-la… Em qualquer situação da vida, não devo esquecer que jamais deixarei de ser filho de Deus, de um Pai que me ama e aguarda o meu retorno.”

Já o filho mais velho se vangloria de ter ficado ao lado do pai e tê-lo servido; mas não viveu com alegria esta proximidade. Mostra que a lógica da recompensa nos faz ignorar que não permanecemos na casa do pai para que se obtenha algum benefício, mas por termos a dignidade de filhos que compartilham as responsabilidades do pai.

Lógica de Cristo

O filho menor pensa que merece um castigo por causa dos próprios pecados, já o filho maior esperava uma recompensa pelos seus serviços. Os dois irmãos não falam entre si, vivem histórias diferentes, mas raciocinam ambos segundo uma lógica estranha a Jesus: comportando-se bem, recebe um prêmio, comportando-se mal, é punido. “Esta não é a lógica de Jesus”, recordou o Papa.

Esta lógica é subvertida pelas palavras do pai: é preciso fazer festa porque teu irmão voltou. Sem o menor, também o filho maior deixa de ser um “irmão”. “A maior alegria de um pai é ver que os seus filhos se reconhecem irmãos”, disse Francisco, que concluiu:

“Os filhos podem decidir se unirem-se à alegria do pai ou rejeitar. E a parábola termina deixando o final suspenso: não sabemos o que o filho maior decidiu. E este é um estímulo para nós. Este Evangelho nos ensina que todos necessitamos entrar na casa do Pai e participar da sua alegria, da festa da misericórdia e da fraternidade. Abramos o nosso coração, para ser “misericordiosos como o Pai!"

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Papa ao Brasil: harmonia, paz, oração e diálogo na dificuldade

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Cidade do Vaticano (RV) – Ao final da catequese desta quarta-feira, (11/05), o Papa fez uma saudação especial aos brasileiros, que vivem momentos políticos conturbados: 

“Ao saudar vocês, peregrinos brasileiros, o meu pensamento vai à sua amada nação. Nesses dias em que nos preparamos para Pentecostes, peço ao Senhor que derrame abundantemente os dons do Espírito Santo para que, nesses momentos de dificuldade, o país caminhe pelas sendas da harmonia e da paz com a ajuda da oração e do diálogo. Que a proximidade de Nossa Senhora Aparecida – que como uma boa mãe jamais abandona seus filhos – seja defesa e guia no caminho”.

O Papa Francisco está informado e acompanha a situação política brasileira por meio dos bispos da CNBB. Ao final da Assembleia, realizada em Aparecida em abril, a entidade emitiu uma nota a respeito.

Na Audiência Geral da semana passada, o Arcebispo do Rio de Janeiro, Cardeal Orani João Tempesta, teve a oportunidade de falar com o Pontífice sobre o tema. Dom Orani pedira ao Papa que rezasse pelo Brasil. Em resposta, Francisco disse que reza sempre pelo nosso país.

A crise também esteve na pauta da audiência privada que o Papa concedeu na terça-feira, (10/05), à atriz Letícia Sabatella e à juíza substituta do Tribunal de Justiça de São Paulo, Kenarik Boujikian.

O Senado brasileiro vota nesta quarta-feira o parecer pela admissibilidade do processo de impeachment que, se aprovado, afastará a Presidente Dilma Rousseff temporariamente por 180 dias.

(bf)

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Papa ao líder Bektashis: não existem alternativas ao caminho da paz

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Cidade do Vaticano (RV) - O Papa Francisco recebeu em audiência, nesta quarta-feira (11/05), no Vaticano, o líder mundial da Comunidade islâmica Bektashis, Baba Edmond Brahimaj.

Trata-se de uma confraria muçulmana de derivação sufi, fundada no século XIII, na Turquia, que se difundiu na Albânia. Como todas as comunidades religiosas albanesas os Bektashis também sofreram perseguições sob o regime comunista. Em várias ocasiões eles participaram de eventos promovidos pela Santa Sé, como algumas Jornadas de Oração pela Paz, em Assis, e a beatificação de Madre Teresa de Calcutá, em 2003. Eles se encontraram com o Papa Francisco em 21 de setembro de 2014, por ocasião da viagem do pontífice à Albânia.
 
A nossa emissora conversou com Baba Edmond Brahimaj sobre a audiência com o Papa Francisco.

Brahimaj: “Foi um encontro maravilhoso. O Papa, deixando de lado o protocolo, se aproximou como um irmão, com grande cordialidade. Foi uma mensagem de fraternidade. Reafirmamos o valor do diálogo, do encontro fraterno e da importância que as comunidades religiosas têm para a sociedade atual.”

O que mais chamou a sua atenção em relação ao que o Papa disse?

Brahimaj: “Sobretudo, a sua recordação indelével da viagem apostólica que fez à Albânia e as imagens que, como contou o Santo Padre, conserva no coração e na mente: a juventude, um povo muito jovem, e a força desse povo e deste país. Depois recordou os cemitérios, com os vários túmulos de pessoas que sacrificaram suas vidas, que foram perseguidas e ofereceram a vida pela fé no Senhor e pela fraternidade. Além disso, recordou o trabalho realizado pelo Conselho das Comunidades religiosas na Albânia que se reúne regularmente para conservar a convivência pacífica e construtiva para o país. Recordou também o encontro que ele realizou com todas as comunidades religiosas na Albânia, onde ele viu o desejo forte de encontro, de diálogo fraterno, sincero e franco a fim de transmitir a todos os fiéis o caminho do amor, do encontro e da paz que o Senhor nos deixou, porque não existem alternativas ao caminho da paz e do encontro.”

O senhor pode nos dizer alguma coisa sobre a comunidade Bektashis?

Brahimaj: “É uma corrente do misticismo islâmico que transmite a paz, a fraternidade e a fé no Senhor. É uma ponte entre Ocidente e Oriente. O caminho que percorreu e que percorre o bektashismo é o da paz e da fraternidade, como único caminho que conduz ao Senhor, que faz os homens se encontrar como irmãos na presença de Deus. É encontro e acolhimento de pessoas que vai além da pertença ou visão religiosa, étnica, racial, e outras. O bektashismo luta pela família e a defende como fundamento da sociedade: a família, entre homem e mulher, como ponto de referência para hoje e amanhã. O homem e a mulher são iguais, possuem a mesma dignidade e o mesmo valor no momento da oração no templo. São acolhidos da mesma maneira, sem discriminações nem distinções. Por isso, é uma unidade, segundo o projeto de Deus. Os Bektashi não cobrem as mulheres com a burca ou outros tipos de vestimenta, porque segundo eles o homem é imagem de Deus e a dignidade do homem não deve ser coberta, mas manifestada, portanto, pública: a imagem de Deus não deve ser escondida. Depois, eles são contra toda forma de violência e terrorismo de qualquer matriz. Apoiamos e seguimos o Santo Padre, o Papa Francisco: um guia que leva a bandeira da paz, da convivência pacífica entre as religiões, entre povos e nações. Apoiamos fortemente este seu percurso e o caminho empreendido em nome de Deus e da fraternidade entre os povos. Estamos felizes e temos o orgulho de ter também Madre Teresa como exemplo concreto de como é possível encarnar e viver o amor de Deus nos gestos concretos para com o próximo. Aproveito a ocasião para desejar paz e bem a todos.”

(MJ)

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Card. Parolin vai à Ucrânia em junho levar solidariedade do Papa

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Cidade do Vaticano (RV) – O cardeal Pietro Parolin irá à Ucrânia no próximo mês para expressar a solidariedade do Papa àquela população que sofre com o conflito em andamento. O anúncio foi feito nesta quarta-feira (11) pelo próprio secretário de Estado, em visita à Estônia. A declaração do purpurado aconteceu na Universidade de Tartu durante seu discurso sobre as relações internacionais da Santa Sé, a questão migratória e a crise de valores na Europa.

“Devido a gravidade da situação atual, eu mesmo vou me dirigir à Ucrânia para expressar a solidariedade do Santo Padre àqueles que sofrem”, anunciou o cardeal. Lembrando a coleta para o país do último dia 24 de abril, o purpurado sublinhou ainda que “a Santa Sé é particularmente  preocupada com a questão humanitária que está piorando por causa do conflito em andamento” e da inflação que deixou “mais de meio milhão de pessoas” sem comida, provocando “um milhão e meio de pessoas descoladas”. O secretário de Estado abordou outras questões dramáticas como a emergência sanitária e as condições das crianças que não podem frequentar as escolas, sofrendo diariamente com a violência ao ponto de ficarem traumatizadas.

Perante tudo isso, sublinhou o secretário de Estado, a Igreja católica, embora seja uma minoria na Ucrânia, “está respondendo aos mais necessitados da população”, enquanto a Santa Sé está preparando “intervenções específicas para benefício de todos, sem discriminações religiosas”. Ao mesmo tempo, insistiu o cardeal Parolin, é importante respeitar o direito internacional e humanitário, encorajando as partes em causa “a começar o diálogo para superar as dificuldades atuais e aliviar os sofrimentos da população”.

Crises da Europa: migratória e de valores

O olhar do purpurado se estendeu a toda atividade diplomática da Santa Sé que é distante, explica ele, de propostas “puramente políticas e comerciais”, mas é baseada, ao contrário, sobre quatro princípios fundamentais: dignidade à pessoa humana, promoção do bem comum, solidariedade e subsidiariedade. Daqui, o chamado para fazer atenção a duas crises atuais da Europa: a crise migratória e aquela de valores.

Em relação à primeira crise, o purpurado exortou “uma resposta humanitária” que saiba balancear “a tutela dos direitos dos cidadãos europeus e o acolhimento dos migrantes”, através de “um diálogo franco e respeitoso entre os países de origem, trânsito e destino” dos refugiados. Quanto à crise de valores, o secretário de Estado ressaltou a importância da proteção dos direitos humanos, de não reduzir ao mero individualismo, mas de serem entendidos como universais, enquanto essenciais para a pessoa e a sua dignidade.

Por fim, o cardeal Parolin anunciou que no próximo dia 19 de maio o Papa Francisco receberá em audiência o novo embaixador da Estônia na Santa Sé, Vaino Reinert.

Corajosa missão perante os atuais desafios

Antes de ir à Universidade de Tartu, o secretário de Estado presidiu uma missa na igreja Imaculada Conceição, levando aos fiéis presentes a saudação e a bênção do pontífice. Já na tarde de terça-feira (10), o cardeal presidiu a celebração na Catedral dos Santos Pedro e Paulo em Tallin e lembrou do “testemunho de sacerdotes, religiosos e leigos perante perseguições, deportações e obstáculos de todos os tipos” vivenciados pela Igreja da Estônia no período “da ocupação e da ditadura”. O purpurado pediu, então, aos fiéis para que continuem na “corajosa” missão da nova evangelização sobretudo hoje perante a desafios não menos importantes, como a secularização, a indiferença religiosa e a hostilidade à fé.

Nessa ótica, o secretário de Estado insistiu sobre a importância da dimensão ecumênica, sobretudo num país como a Estônia, com “uma forte tradição ortodoxa e luterana”. “Encorajo vocês a continuar rezando juntos, a promover o diálogo e a cooperar às várias iniciativas para difundir a fé e promover o bem comum, no espírito do Evangelho”, porque “a divisão entre cristãos é contrária à vontade de Cristo”.

Card. Parolin na Letônia

A Estônia faz parte da segunda etapa da viagem que o cardeal Parolin faz á área báltica: de 7 a 9 de maio o purpurado foi à Lituânia e, no final desta quarta-feira, se transfere para a Letônia. O retorno para a Itália está previsto para a próxima sexta-feira, 13 de maio.

(AC)

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Papa recorda a padroeira de Luxemburgo

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Luxemburgo (RV) - “É providencial que no Ano Jubilar, em que se anuncia com ardor a misericórdia do Senhor, comemoramos os 350 anos da escolha de Nossa Senhora Consoladora dos Aflitos como Padroeira do Grão-Ducado de Luxemburgo. Que este jubileu festivo nos encha da esperança de nos tornar participantes da salvação e da graça.” É o que escreve o Papa Francisco na mensagem, divulgada nesta segunda-feira (11/05), por ocasião da peregrinação do ícone mariano dentro do país, segundo a Agência Sir.

Em 16 de outubro de 1666, Nossa Senhora Consoladora dos Aflitos foi proclamada Padroeira de Luxemburgo e foram entregues, simbolicamente, a ela as chaves da cidade. Naquele contexto, nasceu a tradição da peregrinação anual que leva os fiéis a venerarem Maria na catedral, onde se encontra a imagem da Virgem. Trata-se de uma escultura de madeira, de 73 centímetros, do final do século XVI.
 
Neste Ano Santo da Misericórdia, o Arcebispo de Luxemburgo, Dom Jean-Claude Hollerich, quis que a Consoladora dos Aflitos estivesse  próxima dos idosos, dos doentes e de todas as pessoas que não têm a possibilidade de ir rezar na catedral. 

Eis o motivo da peregrinação da imagem mariana nas igrejas, comunidades religiosas, asilos e escolas de Luxemburgo. A iniciativa, que teve início em 8 de maio, prosseguirá até o próximo mês de outubro. (MJ)

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Premier italiano: Obama e Papa, os mais belos discursos sobre EU

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Roma (RV) – O primeiro-ministro da Itália, Matteo Renzi, durante reunião com os correligionários no início desta semana observou: “nestes últimos 15 dias tivemos duas intervenções extraordinárias sobre a Europa e ambas feitas por não-europeus. O primeiro é aquele de Barack Obama. O segundo, o do Papa”.

 

“O que te aconteceu, Europa humanista, paladina dos direitos humanos, da democracia e da liberdade? O que te aconteceu, Europa terra de poetas, filósofos, artistas, músicos, escritores? O que te aconteceu, Europa mãe de povos e nações, mãe de grandes homens e mulheres que souberam defender e dar a vida pela dignidade dos seus irmãos?” Papa Francisco

O discurso do Papa Francisco foi proferido no dia 6 de maio, em cerimônia no Vaticano, quando recebeu o Prêmio Carlos Magno, dedicado à Europa. O primeiro-ministro italiano enalteceu justamente esse trecho da intervenção do Santo Padre: “o Papa iniciou dizendo ‘o que te aconteceu, Europa?’ e utilizou argumentos de De Gasperi, Schumann, inserindo referências de grande impacto no trabalho, na economia social, na necessidade de ver o crescimento”, explicou Renzi. “No coração de cada um de nós sempre tiveram momentos nos quais grandes estadistas e personalidades souberam traçar um panorama que outros não viam ou viam nebuloso. É uma das características mais importantes para quem quiser indicar percurso às pessoas”, comentou ainda o primeiro-ministro italiano.

“Sonho uma Europa onde ser migrante não seja delito, mas apelo a um maior compromisso com a dignidade de todos os seres humanos.” Papa Francisco

(AC/AGI)

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Produções do CTV usam tecnologia de ponta

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Cidade do Vaticano (RV) – Prosseguem as produções experimentais do Centro Televisivo Vaticano (CTV). Desta vez, a estrutura realizou uma reportagem em Ultra HD/HDR, ou seja, a última fronteira tecnológica, que permite a mais alta definição das imagens atualmente disponível.

Intitula-se “Behind-the-scenes” e gira em torno dos bastidores da cerimônia de abertura da Porta Santa na Basílica de São Pedro realizada em 8 de dezembro passado. A apresentação da filmagem terá lugar nesta quinta-feira às 11 horas, na Filmoteca Vaticana, à margem da coletiva de imprensa de apresentação da parceria entre a Secretaria para a Comunicação e HD Forum Italia, uma associação sem fins lucrativos que tem como objetivo promover o conhecimento e a aplicação das novas tecnologias a nível audiovisual.

“Nós não perseguimos a inovação”, afirma o Diretor do CTV Stefano D’Agostini. “Tentamos “domá-la” – explica – porque pretendemos coloca-la a serviço da mensagem que o CTV propaga, isto é, o Magistério do Santo Padre”.

Em todas as épocas esta sempre foi a abordagem da Igreja em relação às últimas descobertas tecnológicas, com o objetivo de chegar o mais longe possível com a maior nitidez possível. E é em tal contexto que se inserem as atividades levadas em frente pela estrutura guiada por D’Agostini.

Na lista dos últimos meses está também o sucesso de público e de crítica pelo documentário  “São Pedro e as Basílicas Papais de Roma 3D”, produzido em 3D/4K com Sky. “Em 18 de maio próximo – afirma o Diretor do CTV – esta experiência estará ao centro de um painel no qual participaremos junto com a SKY no âmbito do Festival de Cannes.

No mês de outubro,  por sua vez,  na sede das Nações Unidas de Nova Iorque, projetaremos outra produção de nível, que é “O menor exército do mundo”, filme sobre a Guarda Suíça com direção de Gianfranco Pannone”. (JE/Agi)

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Trem a vapor levará 500 peregrinos ao Vaticano

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Roma (RV) – Um trem a vapor dos anos 30, estacionado na Estação Termini de Roma, levará ao Vaticano no sábado, 21 de maio, 500 “passageiros especiais” que terão a oportunidade de atravessar a Porta Santa. A iniciativa é da associação CasAmica. Entre os passageiros, estarão os “peregrinos da saúde”, acolhidos na ONG e em outras associações.

Após chegarem ao Vaticano, os peregrinos receberão a saudação e a bênção do Cardeal Gianfranco Ravasi diante da Pietà de Michelangelo e terão a oportunidade de visitar os Jardins Vaticanos e o Museu da Rádio Vaticano e participar do Simpósio “A Beleza salvará o mundo, salvemos a beleza”, que terá a participação do Ministro dos Bens e das Atividades Culturais Dario Franceschini e do Presidente do Pontifício Conselho da Cultura, Cardeal Gianfranco Ravasi.

“Por ocasião do Ano Santo da Misericórdia, desejamos com esta iniciativa chamar a atenção do país e das Instituições para o grande sofrimento e dificuldade que encontram mais de 400 mil peregrinos da saúde a cada ano na Itália - explica a Fundadora e Presidente da CasAmica, Lucia Vedani – obrigados a deixar a própria casa para transferirem-se a outra cidade em busca de cuidados médicos de excelência”. (JE)

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Igreja no Brasil



Goiânia tem novo bispo auxiliar

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Cidade do Vaticano (RV) – O Papa nomeou bispo auxiliar da diocese de Goiânia, o Padre Moacir Silva Arantes, do clero da diocese de Divinópolis, até então Administrador da paróquia Nossa Senhora da Piedade, em Pará de Minas.

 

Dom Moacir Silva Arantes nasceu em 3 de junho de 1969 em Itapecerica (MG). Concluiu os estudos de Filosofia e Teologia na Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais, em Belo Horizonte.

Foi ordenado sacerdote em 14 de agosto de 1999 e incardinado na diocese de Divinópolis, onde foi Vigário Paroquial e Pároco em diversas paróquias, Reitor do Seminário de Teologia, Coordenador diocesano da Pastoral vocacional e da Pastoral familiar.

Atualmente, é Reitor do Seminário Propedêutico e Administrador Paroquial da paróquia Nossa Senhora da Piedade, em Pará de Minas.

(se/rb)

          

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Igreja na América Latina



Terremoto no Equador: Não esqueçam de nós!

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Quito (RV) – “A experiência do terremoto foi realmente um grande trauma para todos nós, mas sobretudo para as numerosas famílias que perderam os seus familiares. Penso no pai em Manta, que perdeu a mulher, os dois filhos, a sogra e um sobrinho ou na família que foi destruída enquanto o pai tentava colocar todos a salvo no carro: a casa na frente da qual havia estacionado, desabou e sepultou a todos. Tragédia, dor, morte nos pegaram todos despreparados. Ficamos por dias e dias atônitos, incrédulos, sempre na espera de mais uma notícia trágica”. Palavras comoventes do Arcebispo de Portoviejo, Dom Lorenzo Voltolini, ao descrever à Agência Fides os acontecimentos que se seguiram ao terremoto de 7.8 graus na Escala Richter no sábado, 16 de abril, às 19 horas, e que devastou parte do Equador.

Portoviejo, uma cidade semidestruída

“A grande força sísmica destruiu casas, albergues, igrejas, casas paroquiais, escolas, universidades, edifícios públicos, sociais e comerciais. Tudo em questão de 50 intermináveis segundos. E depois, um silêncio de morte”, conta o Arcebispo.  “A tragédia poderia ter sido, certamente, muito maior se o cataclisma tivesse ocorrido em outro dia ou em outra hora. Muitas pessoas no sábado vão à Missa que começa, normalmente, às 19 ou 19h30. Eu me encontrava na capela de um bairro periférico na cidade de Portoviejo. Recém havia acabado de celebrar a missa. Estava na Sacristia, a força do movimento foi tão grande que, para não cair, tive que me agarrar nos marcos da porta. Os fieis que ainda estavam na Igreja caíram no chão, a energia elétrica faltou no primeiro tremor”.

A Igreja acolhe os sem-teto e distribui alimento aos necessitados

Dom Lorenzo Voltolini conta que “muitas igrejas foram severamente danificadas. Algumas sem possibilidades de serem recuperadas deverão ser destruídas completamente. Outras ainda terão que ser colocadas em segurança, mas com grandes gastos. Muitas escolas e clínicas foram devastadas, algumas desabaram”. A Igreja, desde o início, acolheu os sem-teto, distribuiu água e alimentos aos necessitados. A própria casa do bispo, tendo resistido ao abalo, transformou-se em hospital. “O ‘Banco de Alimentos’ nos enviou imediatamente um contêiner cheio de água e alimentos”, prosseguiu o Arcebispo.

Primeiros socorristas foram os sacerdotes de Portoviejo

Os sacerdotes deram um exemplo realmente bonito e corajoso. Nas cidades menores, os párocos foram, e são ainda, os verdadeiros organizadores do socorro, antes ainda que chegasse o Estado. A rede de catequistas e dos mensageiros conhece muito bem as necessidades e conhece quem vive na indigência, por isto as nossas ajudas, como Igreja, chegaram sem repetições e sem açambarcamento. Os voluntários foram realmente bravos e eficazes”.

Igreja distribui gêneros de primeira necessidade

O Arcebispo revela que também a organização do Estado fez a sua parte, fornecendo luz, meios para a remoção dos escombros, avaliação sobre a estabilidade dos edifícios. Todavia, em algumas ocasiões, disse às autoridades que a Igreja gostaria de gozar de maior liberdade “no fazer o bem”, no distribuir os gêneros de primeira necessidade mediante as paróquias e as pequenas comunidades.

“Acolhida e Misericórdia” contra o desencorajamento

“Não esqueçam de nós – pede o Arcebispo de Portoviejo – teremos necessidade de vocês quando iniciarmos a reconstrução, que não será somente de colunas, tijolos, cimento, mas de famílias, comunidades, paróquias, novas relações humanas, nascidas no estilo e nas exigências do Evangelho”. E sublinha que o lema de seu plano pastoral é “Acolhida e Misericórdia”. “ Não o mudamos – explica – porque nos pareceu o mais apropriado para viver e vencer a tentação do desencorajamento”. (JE/SL)

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Igreja no Mundo



Forum debate papel dos líderes religiosos na prevenção à violência

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Adis Abeba (RV) – “O papel dos agentes religiosos na África na prevenção à incitação à violência que pode levar à crimes atrozes”. Este é o tema tratado no Fórum que por três dias reúne em Adis Abeba, Etiópia, líderes de diversas confissões religiosas do continente africano.

O encontro é promovido conjuntamente pelo Escritório do Conselheiro Especial  da ONU para a prevenção ao genocídio, pelo Conselho Mundial de Igrejas (WCC-COE) e pelo Kaiciid, o Centro Internacional para o Diálogo Inter-religioso e Cultural “Rei Abdullah Bin Abdulaziz”, fundado em 2012 em Viena com a contribuição da Santa Sé. Também participam a Pax Christi Internacional, a Swisspeace, o Centro para os Estudos sobre Segurança (CSS) e o Politécnico Federal de Zurique (EPFZ).

Combater os discursos que incitam ao ódio e à violência

Os últimos anos foram testemunhas, também na África, de uma dramática escalada de atrocidades perpetradas por Estados e por grupos armados não estatais, desencadeadas por discursos de ódio que instigam à violência. O Fórum – explica em um comunicado do Kaiciid citado pela Agência Apic – nasce da convicção de que com a autoridade e influência sobre a sociedade, os líderes religiosos podem desempenhar um papel chave nas respectivas comunidades para prevenir esta violência.

Prevenir a radicalização dos jovens

Durante os debates, os participantes saberão como reconhecer os sinais de instigação à violência, de individuar as práticas melhores para preveni-la, combatendo tempestivamente os discursos de ódio a partir das experiências de alguns líderes religiosos e de outros atores neste âmbito. Tudo com o objetivo de elaborar uma estratégia voltada a combater de maneira mais incisiva à instigação à discriminação, à hostilidade e à violência na África. Neste sentido, será dada particular atenção ao papel dos protagonistas religiosos  na luta contra a radicalização dos jovens, um tema de particular atualidade também na Europa e no Oriente Médio. (JE/LZ)

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Egito: Al-Azhar e coptas juntos contra abusos de menores

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Cairo (RV) – O Patriarcado Copta Ortodoxo e a Universidade de al-Azhar - considerada a máxima autoridade teológica-acadêmica do islã sunita – subscreveram um documento programático onde reafirmam o compromisso comum para combater conjuntamente toda a forma de violência e de abusos contra menores. A declaração comum, preparada sob o patrocínio da UNICEF, foi assinada na segunda-feira, 9, pelo Patriarca Copta Ortodoxo Tawadors II e pelo Xeique Ahmed al Tayyeb, Grão Imame de al-Azhar.

Tutela dos menores como prioridade comum

No texto, estudiosos ligados à Universidade islâmica e à comunidade copta contribuíram para delinear a tutela dos menores como prioridade comum, preocupação compartilhada quer por islâmicos como por cristãos. Na mira da campanha em favor das crianças – informam fontes egípcias citadas pela Agência Fides – também as mutilações genitais e o fenômeno dos matrimônios precoces, além dos raptos e abusos sexuais.

70% dos menores sofrem alguma forma de abuso e violência em família

Além das declarações de intenções, o programa - ao qual aderem conjuntamente al Azhar e a Igreja Copta Ortodoxa – prevê o envolvimento de pelo menos 850 responsáveis de igrejas e mesquitas – imames, sacerdotes, monges, agentes pastorais – que no ano corrente seguiram cursos de preparação, para então empenharem-se em primeira pessoa em campanhas de informação voltadas a sensibilizar toda a população sobre uma chaga que atinge de diversas formas toda a sociedade egípcia, Segundo dados estatísticos mais alarmantes, mais de 70% dos menores egípcios sofrem algum tipo de abuso e violência também no seio do próprio ambiente familiar e comunitário. (JE)

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Catholicos Aram I inaugura centro armênio em Abu Dabhi

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Abu Dhabi  (RV) – Centenas de imigrantes armênios que trabalham nos Emirados Árabes Unidos participaram, no último sábado, da inauguração oficial do novo Centro Cultural Armênio, localizado na área de Musaffah, em Abu Dhabi, anexo à primeira igreja armênia apostólica inaugurada nos Emirados em dezembro de 2014.

Respeito dos Emirados Árabes por outras religiões

Participaram da inauguração do centro - que a partir de agora representará um importante ponto de referência para a vida cultural e social dos cristãos armênios presentes no país – o Ministro da Cultura, Xeique Nahyan Bin Mubarak Al Nahyan, junto ao Catholicos armênio da Grande Casa da Cilícia, Aram I. Dirigindo-se aos presentes, o Ministro Nahyan quis sublinhar que o lugar de culto, e agora o Centro Cultural a ele ligado, representam uma confirmação de que “a tolerância e o respeito pelas outras religiões são pilares fundamentais do nosso país, para que possam viver em paz e segurança”.

Presença armênia nos Emirados

Por ocasião da inauguração, fontes locais repetiram as afirmações do responsável pelas comunidades armênias apostólicas locais,  Padre Mesrob Sarkissian, segundo o qual os armênios nos Emirados Árabes são pelo menos 10 mil. (JE/GV)

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Formação



Superioras Gerais brasileiras falam sobre o Ano da Misericórdia

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Cidade do Vaticano (RV) - A edição desta quarta-feira (11/05) do “Porta Aberta no Ano da Misericórdia” é dedicada à XX Assembleia Plenária da União das Superioras Gerais (UISG), em andamento em Roma até o dia 13 de maio.

A reportagem da Rádio Vaticano esteve no local onde a Assembleia está sendo realizada e entrevistou algumas superioras-gerais brasileiras. Elas falam dos desafios de suas congregações e sobre o andamento do Ano Jubilar.

Ouça as entrevistas com:

Ir. Márian Ambrósio, Superiora da Congregação das Irmãs da Divina Providência; Ir. Monica M. Souza, Superiora das Franciscanas do Sagrado Coração de Jesus; Ir. Neusa de Fátima Mariano, Superiora das Scalabrinianas; Ir. Silma Maria de Araújo, Superiora das Irmãs Franciscanas de Nossa Senhor do Amparo; Ir. Regina Dias dos Santos, Superiora das Missionárias de Jesus Crucificado, Ir. Izaura Souza Cordeiro, Superiora das Catequistas Franciscanas e Ir. Gabriella Bottani, coordenadora de Talitha Kum, a rede da vida consagrada contra o tráfico de seres humanos.

O Programa se conclui com o Padre Anevair José da Silva, estudante do Colégio Pio Brasileiro em Roma, que comenta mais duas obras espirituais de misericórdia: consolar os tristes e sofrer com paciência as fraquezas do próximo.

O Porta Aberta vai ao ar às quartas-feiras, às 17h - hora local (12 horário de Brasília) e pode ser ouvido no link acima.

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Missionário italiano vive há 40 anos com os Saterè Mawè

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Cidade do Vaticano (RV) –Parintins é um município brasileiro no interior do estado do Amazonas, próximo da divisa com o estado do Pará. Neste recanto amazônico, vivem os indígenas Saterè Mawè, e há 40 anos com eles, o Pe. Enrico Uggè, missionário do Pontifício Instituto das Missões no Exterior.

Ele é o nosso hóspede e descreve como teve início a evangelização desta esta etnia, há 350 anos.

Ouça a entrevista aqui: 

Padre Henrique, como é conhecido, preparou para o Ano Santo da Misericórdia uma Via Sacra com 14 estações: 7 imagens das obras de misericórdia corporais e 7 das espirituais. Nós vamos conhecê-la na próxima reportagem, 6ª feira. 

(CM)

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Lumen Gentium: A universalidade da salvação em Cristo

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Cidade do Vaticano (RV) - No nosso espaço Memória Histórica - 50 anos do Concílio Vaticano II, vamos continuar a tratar da Constituição Dogmática Lumen Gentium, ressaltando no programa de hoje, a universalidade da salvação de Cristo. 

No programa passado, tratamos da relação inequívoca existente entre Igreja e Salvação. De fato, mesmo que alguém esteja fora da Igreja, se salva pelos méritos de Cristo que hoje concretamente se operam e se realizam na sua Igreja e por sua Igreja. Todos serão, de algum modo e de alguma maneira, atraídos por Cristo. Até mesmo aqueles que não o conheceram, antes de sua vinda, como aqueles que não tiveram oportunidade de conhecê-lo depois. Sem dúvida que a graça de Cristo pode operar fora dos limites vivíveis da Igreja, mas nunca absolutamente sem relação real à Igreja. No programa de hoje, Padre Gerson Schmidt traz sua reflexão sobre a universalidade da salvação de Cristo:

"São Cipriano disse: “fora da Igreja não há salvação”. Como entender essa frase, nos tempos modernos, onde há tantos descrentes, pessoas de outras religiões, tanta multiplicidade de manifestações religiosas? Como entender essa máxima de São Cipriano se até Jesus na cruz salvou o bom ladrão arrependido, mesmo sem ele estar integrado a Igreja e muito menos ter recebido o batismo? Na Igreja primitiva muitos morreram mártires, deram sua vida pela fé, sem ter conseguido receber o batismo, que os tornaria membros da Igreja.

Dissemos outro dia que Cristo morreu por todos. A salvação é universal. Jesus disse: “Quando for levantado da terra, atrairei todos a mim” (Jo 12,32). O verbo, diz o prólogo do Evangelho de São João, “ilumina todo o homem que vem a esse mundo” (Jo 1,9). Se Cristo morreu de fato por todos, podemos dizer três grandes verdades, a partir dessa afirmativa:

Os efeitos da Redenção devem estender-se, reatroativamente, a todos aqueles que existiram antes de Cristo: Adão, Eva, Abraão, Moisés, os profetas, etc. A obra do Filho de Deus transcende o tempo; por seu sacrifício salva os homens e as mulheres antes de Cristo ter nascido.

Também se devem irradiar sobre todos os que, vivendo embora após a morte de Cristo, não o conhecem sem culpa própria. Aparece assim o sacrifício do calvário como o fato central da história da humanidada. Ninguém, absolutamente ninguém, em qualquer época – antes, durante e depois de Cristo – salva-se senão pela graça de Cristo; Deus deve dar a todos os meios suficientes para salvar-se, pois pelo próprio esforço jamais conseguiriam, estando a salvação fora do alcance da criatura por si mesma. A salvação é graça e não merecimento humano.

Se somente Cristo pode salvar o homem, a pergunta que fazemos é a seguinte: onde se opera atualmente os méritos da cruz de Cristo, senão na sua Igreja? Portanto, mesmo alguém não estando na Igreja, não pertencendo a ela, não sendo batizado, não participando ativamente como Igreja, se salva por meio da Igreja, que atualiza, renova e concretiza a salvação trazida por Cristo na cruz. Desta forma podemos e devemos entender esse axioma de São Cipriano: “fora da Igreja não há salvação” - “Salus extra Ecclesiam non est”.  A Igreja, portanto, é sacramento de salvação, mesmo que muitos permaneçam fora dela, muitas vezes sem culpa, outras vezes, por culpa, até mesmo de nós que não damos testemunho verdadeiro e não somos luz capaz de iluminar, sal para dar sabor e tempero, fermento capaz de levedar a grande massa dos afastados ou que nunca foram arrebanhados.

Portanto, ser Igreja não é um privilégio que seria uma proselitismo, uma escolha para acomodação, nos sentindo eleitos e já salvos pelo batismo que nos conferiu pertença e filiação. Ser Igreja é um compromisso de iluminar os que jazem nas sombras da morte, como cantou Zacarias no Benedictus. Então, as perguntas, sempre quero aqui fazer ecoar para nossa reflexão e avaliação constante: somos Luz? Somos, como pediram os padres conciliares, Lumem Gentium, luz das nações?

 

 

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Atualidades



O testemunho das religiosas contra o cansaço cotidiano

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Roma (RV) – Prosseguem em Roma os trabalhos da XX Assembleia Plenária da União das Superioras Gerais (UISG), sobre o tema: Tecendo a solidariedade global para a vida.

Nesta quarta-feira, as quase 900 participantes ouvem a conferência da brasileira Ir. Márian Ambrósio, Superiora da Congregação das Irmãs da Divina Providência, cuja casa-geral fica na Alemanha.

A sua palestra é “Viver e testemunhar como mulheres religiosas de Vida Consagrada” e a propósito deste tema falou à Rádio Vaticano: 

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