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Sumario del 12/05/2016

Papa e Santa Sé

Igreja na América Latina

Igreja no Mundo

Formação

Atualidades

Papa e Santa Sé



Papa não descarta Comissão para estudar diaconato feminino

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Cidade do Vaticano (RV) – Uma Comissão que estude a questão do diaconato às mulheres e mais clareza sobre os motivos pelos quais as consagradas não podem proferir a homilia durante a Missa.

 

São duas das muitas e delicadas questões que o Papa respondeu ao receber em audiência as religiosas da União das Superioras maiores (Uisg) na manhã desta quinta-feira, (12/05), na Sala Paulo VI.

No longo diálogo improvisado, o Papa convidou todas as consagradas a evitar os riscos do “feminismo” e da “servidão” na Igreja, ao invés do “serviço”.

 

Não é de hoje que o Magistério do Papa Francisco celebra o “gênio feminino” na Igreja. E elas pedem ao Papa para ter mais expressão. Foram diversas as perguntas, divididas em quatro partes: concretas, diretas, no estilo de Francisco. Questões que as consagradas do mundo inteiro advertem ser urgentes e para as quais pedem respostas claras.

Primeira pergunta: a presença das mulheres nos processos decisórios da Igreja. Francisco concorda com um aumento das responsabilidades em vários níveis por parte de personalidades femininas, sim, mas nos casos em que a jurisdição não esteja ligada à ordem sacra. Isto por que – destaca – o olhar de uma mulher pode contribuir para o enriquecimento de uma decisão: seja na fase de elaboração, seja na de execução.

Diaconato permanente às mulheres

Ao destacar que elas já são protagonistas no serviço aos pobres e doentes, na catequese e em muitos outros ministérios eclesiais, as consagradas apresentam a questão da abertura do diaconato permanente às mulheres, com referência à Igreja primitiva.

O Papa recordou que o antigo papel das diaconisas ainda hoje não é muito claro, e se disse disponível a criar uma Comissão para estudar a questão.

Mulheres e homilia

As religiosas também perguntaram ao Papa sobre a possibilidade de proferir a homilia durante a Missa. O Papa distinguiu entre a pregação durante uma Liturgia da Palavra – que pode ser feita sem dificuldade por uma mulher, consagrada ou leiga – da Liturgia eucarística, na qual a homilia é ligada à presidência da celebração, que é própria do sacerdote.

Além disso, Francisco exorta a vigiar diante de duas tentações: aquela do feminismo – porque a mulher vive na Igreja com a alta dignidade que vem do Batismo – e aquela, por tantas vezes estigmatizada pelo clericalismo, que se percebe quando os sacerdotes pretendem guiar sozinhos as próprias paróquias, sem estimular a sinodalidade e a colaboração, respaldados por leigos que, por comodidade, deixam-se “clericalizar”.

Presença onde for decidido

Ao falar de uma melhor inserção das consagradas na vida da Igreja, o Papa auspicia que estejam presentes nas assembleias do dicastério dos religiosos e nas assembleias em que se debatem questões pertinentes a elas.

Serviço não servidão

Francisco apreciou ainda a maternidade que as religiosas e as consagradas exprimem no cuidado das várias formas de marginalização. 

O Papa também critica a distorção a que, em alguns casos, é submetido o serviço realizado pelas irmãs. Como, por exemplo, quando a presença delas é dedicada à cura não das almas, mas exclusivamente ao serviço servil de uma canônica.

O Código pode ser mudado

Em uma nova parte, as perguntas colocaram em destaque o trabalho de reforma em curso em muitas Congregações e Institutos e de possíveis dificuldades de natureza canônica. O Papa se disse inclinado à possibilidade de promover pequenas mudanças na lei da Igreja, desde que – fez questão de afirmar – isso seja sempre o resultado de um discernimento profundo por parte das autoridades competentes.

O difícil “para sempre”

Uma pergunta colocou em pratos limpos o sentido do provisório que acomete muitos jovens diante de um compromisso para a vida. Francisco concordou, indicando o que afirmara na Exortação Amoris Laetitia e dando mais uma vez destaque ao problema da fraca preparação dos noivos ao matrimônio. Sobre a vida consagrada, o Papa recordou o exemplo de São Vicente de Paulo que, para um determinado serviço, preferiu o caminho dos votos temporários.

Carisma, dinheiro e pobreza

Severas as palavras com as quais Francisco se deteve sobre aquela espécie de “mercado” que, às vezes, se vê em ocasião do pedido de contribuição para a administração dos Sacramentos. O Papa solicitou à vida religiosa que custodie os valores da pobreza, que protege dos erros e derivas dos carismas, mesmo não subestimando a necessidade de cuidar bem da administração dos bens.

Místicas não quer dizer “múmias”

Uma das últimas perguntas se concentrou sobre o rótulo de “ativistas sociais” atribuído a tantas religiosas enquanto realizam seu serviço entre os mais pobres. Certamente, cada consagrada – afirmou o Papa  – deve ter uma vida mística, mas isso não quer dizer ser uma “múmia”. Se o carisma pede serviço, é preciso fazê-lo, apesar do risco das más línguas e das calúnias.

Repouso

Por fim, o Papa convidou as consagradas a dar o justo espaço ao repouso e a não deixar de consultar as irmãs idosas ou aquelas doentes: com a sua experiência e sabedoria, elas são a memória do Instituto. 

(rb)

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Papa: cristãos trabalhem pela unidade, fofocas dividem

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Cidade do Vaticano (RV) - Jesus, antes da Paixão, reza pela “unidade dos fiéis, das comunidades cristãs” para que sejam uma só coisa como Ele e o Pai, a fim de que o mundo creia”. Com estas palavras do Evangelho do dia, o Papa Francisco iniciou a homilia da missa celebrada nesta quinta-feira, (12/05), na Casa Santa Marta. 

“A unidade das comunidades cristãs, das famílias cristãs são testemunho: são o testemunho do fato de o Pai ter enviado Jesus. Talvez, chegar à unidade numa comunidade cristã, numa paróquia, numa diocese, numa instituição cristã e numa família cristã, seja uma das coisas mais difíceis. A nossa história, a história da Igreja, nos envergonha muitas vezes, pois provocamos guerra contra os nossos irmãos cristãos! Pensemos numa, na Guerra dos Trinta Anos.”

Onde “os cristãos incitam guerra entre eles”, afirma o Papa Francisco, ali “não há testemunho”:

Pedir perdão

“Devemos pedir perdão ao Senhor por esta história! Uma história muitas vezes de divisões, não somente no passado, mas também hoje! O mundo vê que estamos divididos e diz: ‘Mas que entrem num acordo, depois vamos ver. Jesus ressuscitou e está vivo e estes seus discípulos não estão de acordo? Uma vez, um cristão católico disse a outro cristão do Oriente, também católico: ‘O meu Cristo ressuscita depois de amanhã. E o seu quando ressuscita?’ Não somos unidos nem mesmo na Páscoa! Isso no mundo inteiro, e o mundo não crê”.

“Foi a inveja do diabo”, explicou o Papa, que fez entrar o pecado no mundo”: assim, também nas comunidades cristãs “é quase habitual” que haja egoísmo, ciúmes, invejas e divisões. Isto leva a falar mal um do outro. Falamos muito mal dos outros! Na Argentina, estas pessoas são chamadas de fofoqueiras: semeiam discórdia, dividem. E ali as divisões começam com a língua, por causa da inveja, ciúmes e também fechamento!

"Moder a língua"

A língua é capaz de destruir uma família, uma comunidade, uma sociedade. É capaz de semear ódio e guerras”, disse o Papa. Ao invés de procurar esclarecer, “é mais cômodo falar mal” e destruir “a fama do outro”. O Papa citou a anedota conhecida de São Filipe Neri que, a uma mulher que tinha falado mal, deu como penitência depenar uma galinha e espalhar suas penas pelo bairro para depois recolhê-las. “Mas não é possível!”, exclamou a mulher. Assim, é o falar mal: 

“O falar mal é assim: suja o outro. Aquele que fala mal, suja! Destrói! Destrói a fama, destrói a vida e muitas vezes, várias vezes!, sem motivo contra a verdade. Jesus rezou por nós, por todos nós que estamos aqui e por nossas comunidades, por nossas paróquias, por nossas dioceses: ‘Que sejam um’.

Peçamos ao Senhor que nos dê a graça, pois a força do diabo, do pecado que nos impulsiona a criar desunião, é muito grande. Que Ele nos dê a graça, que nos dê o dom. Qual é o dom que faz a unidade? O Espírito Santo! Que Ele nos dê este dom que cria harmonia, porque Ele é a harmonia, a alegria em nossas comunidades. Que Ele nos dê a paz, porém com a unidade. Peçamos a graça da unidade para todos os cristãos, a grande graça e a pequena graça de todos os dias para as nossas comunidades, as nossas famílias, e a graça de morder a língua!”

(MJ)

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Francisco recebe o Príncipe e a Princesa do Japão

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Cidade do Vaticano (RV) – O Papa Francisco recebeu em audiência na manhã desta quinta-feira, (12/05), no Vaticano, o Príncipe e a Princesa Akishino do Japão. O encontro privado durou pouco mais de 20 minutos.

 

Na ocasião, houve troca de presentes: os príncipes deram ao Santo Padre um vaso japonês em porcelana realizado em Arita, de onde as porcelanas partiam para a Europa, e um porta-retratos com o emblema da família imperial.

Já o Papa deu uma cópia da sua Encíclica Laudato Si’ e uma medalha da paz. O Pontífice enalteceu que a sua encíclica é também uma mensagem ao Japão para que a natureza seja vigiada e protegida. (AC)

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Circenses, “portadores de beleza”, escrevem ao Papa

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Verona (RV) – O Jubileu do Circo e do Espetáculo Popular será comemorado no Vaticano em 16 de junho. Cerca de 30 estudantes da Academia de Arte Circense de Verona poderão reencontrar o Papa na ocasião, depois do último 27 de janeiro quando o Pontífice saudou os artistas como “portadores de beleza”.

 

O diretor daquela que é a primeira escola de formação do setor da Europa, Andrea Togni, declarou que “é uma grande honra serem recebidos pelo Papa. Somos felizes pelos nossos estudantes que poderão viver essa bonita e enriquecedora experiência. É uma honra representar o mundo circense italiano nessa ocasião especial. Acreditamos nessa forma de arte que vivemos todos os dias com amor, humildade e grande responsabilidade, procurando transmitir esses nossos valores também às jovens gerações”.

Em vista do iminente encontro, os estudantes da Academia enviaram uma carta ao Papa, expressando a alegria pela visita e confiando também as dificuldades vividas atualmente pela realidade artística e de trabalho deles. Uma delas é a dificuldade econômica que atravessa a escola de Verona com os cortes do Fundo Único do Espetáculo. Os jovens artistas esperam que a sua mensagem dê relevância à arte circense, rica de talentos e histórias, na esperança que não seja perdida junto a tantos valores e tradições passados pelas famílias, de geração em geração.

(AC/IlSismografo)

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Centesimus Annus: A iniciativa empresarial na luta contra a pobreza

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Cidade do Vaticano (RV) - Teve início nesta quinta-feira (12/05), na Sala Nova do Sínodo, no Vaticano, o encontro anual da Fundação Centesimus Annus – Pro Pontifice sobre o tema “A iniciativa empresarial na luta contra a pobreza. Emergência refugiados, o nosso desafio”.

O objetivo do evento é dar uma atenção particular às novas formas de pobreza e ao mesmo tempo apresentar algumas entre as mais significativas realidades práticas, inspiradas na ideia de empreendedorismo por uma economia de inclusão.

“A conferência é uma ocasião para debater sobre como um empresário pode contribuir no combate à pobreza, e sobre a emergência refugiados a fim de estabelecer um dialogo entre especialistas e pessoas comprometidas concretamente na vida profissional e na gestão da empresa”, disse o presidente da Fundação Centesimus Annus - Pro Pontifice, Domingo Sugranyes Bickel. “Acreditamos que de um confronto possa nascer ideias inovadoras e motivações a fim de superar a rigidez ideológica e a resistência à mudança”, disse ainda ele.

“Por isso, convidamos pessoas que darão testemunhos interessantes, como um banqueiro internacional que trabalha por uma finança inclusiva, o presidente, de confissão protestante, de uma empresa líder mundial no setor de seguros que falará sobre como tomar decisões inspirando-se no pensamento cristão, e o criador espanhol de uma empresa que desenvolveu um império cooperativo no setor turístico, empregando somente ex-detentos”, frisou Bickel.

Esses testemunhos, como outros, serão colocados em diálogo com especialistas em questões de migrações e acolhimento dos refugiados, junto com altos funcionários da Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico (OCSE), da Comissão Internacional da Cruz Vermelha e da Caritas Internacional.

Haverá também um debate sobre como a Igreja Católica pode encontrar aliados entre fiéis de outras confissões e religiões, e também entre os não fiéis para seguir no caminho que leva a uma economia mais humana. 

O diálogo contribui para aumentar comunidades ativas, capazes de formar redes a fim de reconstruir laços sociais, diálogo baseado na participação e a corresponsabilidade. 

A conferência da Fundação Centesimus Annus – Pro Pontifice se encerra no próximo sábado, 14. (MJ)

 

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Igreja na América Latina



Presidente Macri recebe bispos argentinos

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Buenos Aires (RV) – O Presidente argentino, Mauricio Macri, recebeu a presidência da Conferência Episcopal (CEA) do país na quarta-feira, (11/05). Na pauta do encontro, a situação social e a necessidade de reduzir os níveis de pobreza.

Durante a audiência de 55 minutos, os bispos convidaram formalmente Macri a participar do XI Congresso Eucarístico Nacional, que se realizará em Tucumán de 16 a 19 de junho, e o chefe de Estado confirmou sua presença na missa de encerramento.

Independência

A presidência da CEA também entregou ao Presidente a mensagem “O Bicentenário da Independência. Tempo para o encontro fraterno dos argentinos”, que será publicado na quinta-feira (12/05) em coletiva de imprensa na sede episcopal.

Os bispos fizeram referência aos principais temas tratados no documento e que constituem uma inquietação constante do Episcopado no contexto atual. Foi entregue ainda a Macri uma edição do livro “O Poder” do sacerdote, pensador e escritor italiano Romano Guardini.

Os prelados qualificaram a reunião como “cordial”. O Presidente da CEA é o Arcebispo de Santa Fe de la Vera Cruz, Dom José María Arancedo.

(bf)

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Igreja no Mundo



Dom Dal Covolo no Irã: quando cultura, diplomacia e fé trabalham juntas

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Cidade do Vaticano (RV) - Quando cultura, diplomacia e fé trabalham juntas, os resultados são promissores. O Reitor da Pontifícia Universidade Lateranense, Dom Enrico dal Covolo, fez uma viagem-relâmpago ao Irã em visita à “Universidade das Religiões e Denominações” de Qom, a cidade do Aiatolá Ruollah Khomeini.

Com a visita, acompanhado dos professores Bartolomeo Pirone – especialista em Islã da Faculdade de Sacra Teologia, Michele Riondino – docente do Instituto Utriusque Iuris, e Gianfranco Basti – docente da Faculdade de Filosofia, Dom Enrico restituiu assim a mesa-redonda realizada em Roma, em 3 de dezembro passado, com a delegação iraniana.

A Lateranense e a Universidade de Qom decidiram dar início a um programa comum de intercâmbio de estudantes, mas também de cultura.

O reitor da Universidade do Papa (como é também chamada a Lateranense) não é novo no mundo iraniano. Com efeito, durante sua Reitoria tem encontrado alguns expoentes políticos, religiosos, acadêmicos de Teerã e sempre apreciou o desejo deles de colaboração e diálogo com a cultura católica.

Nisso, tem contado com a ajuda do núncio apostólico no país islâmico, Dom Leo Boccardi, que sempre foi favorável a essa colaboração.

A mesa-redonda de Qom teve como tema: “A missão formativa da Universidade no contexto intercultural”. Segundo Dom Enrico, “em seu conjunto, a jornada de encontro com várias instituições acadêmico-religiosas do Irã, portanto, de tradição muçulmana xiita, teve uma grande vantagem”.

Em particular, para Dom Enrico: “O primeiro foi o de uma precisão do caminho a ser seguido para o diálogo inter-religioso entre nós cristãos e a tradição islâmica xiita. Os encontros sempre foram muito cordiais, ricos de propostas concretas que procuraremos aplicar com uma certa urgência”.

Segundo o Reitor da Lateranense, “outro motivo de satisfação é ter constatado, juntos, que este caminho – que devemos intensificar e que foi melhor precisado com a jornada transcorrida juntos – já é rico de boas iniciativas realizadas e de outras que estão programadas”.

Com relação aos próximos passos, o prelado disse que “no momento, a coisa mais importante é a restituição da visita de estudantes – que já recebemos da parte iraniana no mês de novembro passado – e que restituiremos durante o mês de setembro”, concluiu Dom Enrico dal Covolo. (RL)

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Porta Santa móvel em peregrinação pelas Ilhas Salomão

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Gizo (RV) – Na diocese de Gizo, a Porta Santa virou móvel e itinerante para poder alcançar todos, sobretudo aqueles dos lugares mais dispersos do arquipélago das Ilhas Salomão. O país da Oceania é formado por centenas de ilhas de origem vulcânica no Oceano Pacífico e tem cerca de 535 mil habitantes de religião predominantemente cristã: 92% da população.

 

O bispo Luciano Capelli declarou recentemente à uma agência local de notícias que “a maior parte das pessoas vivem tão isoladas em localidades remotas do arquipélago que não têm nenhuma possibilidade de se deslocar para a catedral ou uma outra igreja importante para celebrar o Jubileu da Misericórdia”. Dessa necessidade nasceu a ideia da Porta Santa móvel e itinerante da capital às regiões mais distantes.

Voluntários

Por dois meses até a última segunda-feira (09/05), um grupo de voluntários levou a Porta Santa por diversas dioceses, oferecendo a todos a possibilidade de reconciliação e penitência. “O desejo da misericórdia que converte os corações e gera perdão, solidariedade e serviço virou palpável aqui na diocese de Gizo”, disse o salesiano italiano.

Acolhida pelas pessoas até na praia, a Porta Santa chegou a ficar três dias em cada localidade  e era acompanhada de vigílias de oração, celebrações litúrgicas, formação catequética sobre o significado do Jubileu, sacramento da confissão, eucaristia, diálogos de reconciliação entre indivíduos, famílias e grupos em conflito.

Dom Luciano acrescentou que “os sacerdotes responsáveis das comunidades ficaram surpresos por tanta espiritualidade gerada pela peregrinação da Porta Santa. É bonito quando as pessoas têm a possibilidade de recomeçar, deixar o passado pra trás, fora da porta, transformar os erros e os conflitos em ocasiões de renovação e de crescimento para não repetir os mesmos erros”.

(AC/IlSismografo)

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Fátima: Papa se une à celebração de 13 de maio

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Fátima (RV) – “O meu espírito alegra-se em Deus, meu Salvador”: este é o tema da peregrinação internacional no dia de Nossa Senhora de Fátima, 13 de maio.

No Santuário, haverá dois momentos em destaque: o acolhimento da Imagem Peregrina e a consagração das dioceses portuguesas a Nossa Senhora de Fátima.

Na Audiência Geral da última quarta-feira (11/05), o Papa Francisco associou-se à celebração do 13 de maio, na Cova da Iria, e recordou a devoção de São João Paulo II por Nossa Senhora de Fátima.

Conversão

“Esta sexta-feira celebra-se a memória litúrgica da Bem-aventurada Maria Virgem de Fátima. Nesta aparição, Maria convida-nos mais uma vez à oração, à penitência e à conversão”, disse o Pontífice perante milhares de pessoas reunidas na Praça de São Pedro.

Na saudação aos peregrinos poloneses, o Papa lembrou a figura de São João Paulo II (1920-2005), “grande devoto de Nossa Senhora de Fátima”. “Coloquemo-nos em atenta escuta da Mãe de Deus e supliquemos a paz para o mundo”, pediu ainda Francisco.

Visita a Portugal

A Conferência Episcopal Portuguesa e o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, entregaram convites formais ao Papa para que este visite Portugal em 2017, por ocasião da celebração do centenário das Aparições.

Francisco já manifestou a sua intenção de estar em Fátima na peregrinação internacional do 13 de maio do próximo ano – vontade que foi transmitida aos bispos de Portugal em setembro de 2015, no início da visita 'ad Limina'.

(BF/Ecclesia)

 

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Formação



Superioras chamadas a se comprometer na solidariedade global

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Cidade do Vaticano (RV) – A audiência do Papa às superioras gerais foi um dos momentos mais intensos da XX Assembleia Plenária da União das Superioras Gerais (UISG), que se conclui na sexta-feira, 13.

No quinto e último dia de trabalhos, cada uma das religiosas é convidada a responder uma pergunta específica: “Para mim, que significa comprometer-me na solidariedade global como líder congregacional?” 

Esta foi a pergunta que a reportagem do Programa Brasileiro fez a algumas das participantes. Ouça as respostas de: Ir. Márian Ambrósio, Superiora da Congregação das Irmãs da Divina Providência; Ir. Silma Maria de Araújo, Superiora das Irmãs Franciscanas de Nossa Senhor do Amparo; Ir. Regina Dias dos Santos, Superiora das Missionárias de Jesus Crucificado; Ir. Izaura Souza Cordeiro, Superiora das Catequistas Franciscanas; e Ir. Monica M. Souza, Superiora das Franciscanas do Sagrado Coração de Jesus.

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O Jubileu no Santuário Nacional de Aparecida

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Cidade do Vaticano (RV) - No programa “O Caminho da Misericórdia” desta quinta-feira (12/05), temos três convidados. O primeiro, é o Arcebispo de Porto Velho (RO), Dom Roque Paloschi. O segundo, é o Bispo de Guarabira (PB), Dom Francisco de Assis Dantas de Lucena, e o terceiro, é o Reitor do Santuário Nacional de Nossa Senhora Aparecida, Pe. João Batista de Palmeira.  

Os três conversaram com Silvonei José sobre o Ano Santo da Misericórdia.

Segundo Dom Roque, os fiéis de Porto Velho buscam com mais frequência o Sacramento da Reconciliação. 

Em Guarabira, Dom Lucena convidou os fiéis a visitarem os presos, os doentes e os que estão na periferias geográficas e existenciais.
 
O Santuário Nacional de Aparecida está recebendo muitas peregrinações. As pessoas vão ao templo mariano com o objetivo de passar pela porta santa. Foi intensificado o atendimento às confissões e as pessoas fazem uma experiência bonita de encontro com Deus.

(MJ)

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D. Delson: Francisco, jeito novo de ver e entender a Igreja

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Cidade do Vaticano (RV) - Amigo ouvinte, na edição de hoje do quadro “Nova Evangelização e Concílio Vaticano II” concluímos a participação do bispo da Diocese de Campina Grande, Dom Manoel Delson Pedreira da Cruz, O.F.M. Cap., que esteve conosco estes dias neste espaço de formação e aprofundamento. 

Depois de ter tratado, a partir de diferentes abordagens, o tema do Vaticano II na caminhada da Igreja nestes 50 anos pós-conciliar, o bispo desta Igreja particular da Paraíba nos traz suas considerações finais atendo-se ao Papa Francisco, cujo Pontificado tem dado ulterior impulso à aplicação do Concílio na vida da Igreja.

Segundo Dom Manoel Delson, o Papa está dizendo, a partir de sua experiência de bispo na realidade da América Latina, um modo novo de transmitir a Palavra de Deus, de encarar a realidade com uma linguagem compreensível para o mundo.

“Sinto no meio do povo aqui na nossa diocese, aqui no Brasil, como o povo ama o Papa Francisco, aprecia a sua palavra”, afirma o bispo de Campina Grande, acrescentando que Francisco é um dom para a Igreja, para o mundo inteiro.

Por este seu estilo de exercer o ministério petrino, acredito que “o Papa está quebrando muitas barreiras, muitas dificuldades”, diz ainda Dom Manoel Delson. Vamos ouvir (ouça clicando acima).

(RV)

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Atualidades



Card. Orani sobre impeachment: "É preciso acreditar no Brasil"

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Brasília (RV) - O Senado aceitou no início da manhã de quinta-feira (12/05), o pedido de abertura do processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff. A sessão durou 20 horas e meia. Foram 55 votos a favor e 22 contra.

O vice-presidente Michel Temer assume interinamente assim que Dilma for comunicada oficialmente sobre o afastamento.

Sobre esta decisão, a Rádio Vaticano contatou o Arcebispo do Rio de Janeiro, Card. Orani João Tempesta, que afirma que é preciso “rezar pelo Brasil, tanto pelo governo de Dilma, que agora está impedida, como também pelo novo governo que assume, para que tenha a luz necessária para conduzir o país.

“É preciso acreditar neste país, nas nossas instituições. Cabe agora olhar para frente, ver como se pode recuperar o país, levá-lo para frente pelo bem de nosso povo”, declarou o Cardeal.

Clique aqui para ouvir: 

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Casa do Menor: Padre Renato encontra o Papa Francisco

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Cidade do Vaticano (RV) – A Casa do Menor comemora, no próximo dia 12 de outubro, 30 anos de presença ao lado dos mais necessitados. De fato, a Casa do Menor São Miguel Arcanjo nasceu em 12 de novembro de 1986 em Nova Iguaçu (RJ), criando assim uma história de muita luta em favor dos carentes. 

Na sua história, os protagonistas são as crianças, adolescentes e jovens que foram tirados da rua, tirados do risco social ou pessoal em que viviam e lhes foram ensinados a amar. Hoje, muitos deles são formadores, colaboradores e multiplicadores que ajudam a construção de um mundo novo.

O trabalho não para. “Continuamos resgatando vidas e levando-as 'o saber amar e o saber ser amado'. Mostramos a eles que existe outras possibilidades além da rua, do crime, da droga. Apresentamos a eles os valores que eles desconhecem com a nossa pedagogia-presença. Uma presença efetivamente familiar. Somos pais e mães para eles, na presença do amor”, afirma o fundador da obra, o padre italiano Renato Chiera.

Padre Renato esteve presente nesta quarta-feira na Audiência Geral na Praça São Pedro, e se encontrou com o Papa Francisco. Ele conversou com a Rádio Vaticano. (SP)

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