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Sumario del 17/05/2016

Papa e Santa Sé

Igreja no Brasil

Igreja na América Latina

Igreja no Mundo

Formação

Atualidades

Papa e Santa Sé



Francisco: dinheiro e poder sujam a Igreja

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Cidade do Vaticano (RV) – O caminho que Jesus indica é o serviço, mas com frequência na Igreja se buscam poder, dinheiro e vaidade. Esta foi a advertência que o Papa Francisco fez na homilia da Missa celebrada na manhã de terça-feira, (17/05), na capela da Casa Santa Marta. 

Francisco se inspirou no trecho do Evangelho do dia, em que Jesus ensina a seus discípulos o caminho do serviço, mas eles se perguntam quem era o maior entre eles. Para o Papa, essas tentações mundanas comprometem também hoje o testemunho da Igreja. “Jesus – observou o Papa – fala uma linguagem de humilhação, de morte e de redenção e eles falam uma linguagem de escaladores: quem irá mais alto no poder?”.

Os cristãos devem vencer a tentação de “galgar”

“No caminho que Jesus nos indica, o serviço é a regra. O maior é aquele que serve mais, quem está mais a serviço dos outros, e não aquele que se vangloria, que busca o poder, o dinheiro... a vaidade, o orgulho… Não, esses não são os maiores. E o que aconteceu aqui com os apóstolos, inclusive com a mãe de João e Tiago, é uma história que acontece todos os dias na Igreja, em toda comunidade. ‘Mas entre nós, quem é o maior? Quem comanda?’ As ambições. Em toda comunidade – nas paróquias ou nas instituições – sempre existe esta vontade de galgar, de ter poder".

Também na Primeira Leitura, que propõe o trecho da Carta de São Tiago, se adverte para as paixões pelo poder, para as invejas e os ciúmes que destroem o outro”.

Sujar o outro para comandar

Esta também é a mensagem de hoje para a Igreja, disse Francisco. O mundo fala de quem tem mais poder para comandar, enquanto Jesus afirma que veio ao mundo “para servir”, não “para ser servido”:

“A vaidade, o poder… Como e quando tenho esta vontade mundana de estar com o poder, não de servir, mas de ser servido, não se poupam os meios para conquistá-lo: as fofocas, sujar os outros… A inveja e os ciúmes fazem este caminho e destroem. E isso nós o sabemos, todos. Isso acontece hoje em toda instituição da Igreja: paróquias, colégios, outras instituições, também nos episcopados...todos. A vontade do espírito do mundo, que é espírito de riqueza, vaidade e orgulho”.

“Dois modos de falar”, constatou Francisco: Jesus ensina o serviço e os discípulos discutem sobre quem é o maior entre eles. “Jesus – reiterou o Papa – veio para servir e nos ensinou o caminho na vida cristã: o serviço e a humildade”.

O espírito mundano é inimigo de Deus

“Quando os grandes santos diziam que se sentiam muito pecadores, é porque tinham entendido este espírito do mundo que estava dentro deles, e tinham tantas tentações mundanas”, explicou o Papa. “Nenhum de nós pode dizer: não, eu sou uma pessoa santa, limpa”:

“Todos nós somos tentados por essas coisas, somos tentados a destruir o outro para subir mais. É uma tentação mundana, mas que divide e destrói a Igreja, não é o Espírito de Jesus. É belo, imaginemos a cena: Jesus que diz essas palavras e os discípulos que dizem ‘não, melhor não perguntar muito, vamos avante’, e os discípulos que preferem discutir entre si qual deles será o maior. Nos fará bem pensar nas muitas vezes que nós vimos isso na Igreja e nas muitas vezes que nós fizemos isso, e pedir ao Senhor que nos ilumine, para entender que o amor pelo mundo, isto é, por este espírito mundano, é inimigo de Deus”.

(bf)

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Papa diz que guetos são a pior forma de acolhida a migrantes

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Cidade do Vaticano (RV) – Migrações, coexistência entre cristãos e muçulmanos, laicidade do Estado, pedofilia. Estes foram alguns dos temas da entrevista do Papa Francisco concedida aos jornalistas Guillaume Goubert e Sébastien Maillard, do jornal francês La Croix, recebidos na Casa Santa Marta na segunda-feira, 9 de maio. 

O Papa confirmou que recebeu um convite do Presidente Hollande e do episcopado francês para visitar o país, mas ainda não existem datas. A cidade de Marselha poderá ser uma etapa da viagem, por representar “uma porta aberta ao sul do mundo” e nunca ter sido visitada por um Pontífice.

O tom descontraído do encontro foi marcado pela pergunta sobre o que a França representava para o Papa. “A filha mais velha da Igreja, mas não a mais fiel!”, respondeu Francisco, em meio a risos. “É uma periferia a ser evangelizada. Mas é preciso ser justo com a França – observou. A Igreja possui uma capacidade criativa.

A França é também uma terra de grandes santos, grandes pensadores: Jean Guitton, Maurice Blondel, Emmanuel Levinas – que não era católico – Jacques Maritain”. E Santa Teresa de Lisieux é a sua santa francesa preferida, confidenciou.

Leigos e Evangelização

Ao falar sobre a evangelização, Francisco sublinhou que “necessariamente não há necessidade de sacerdotes” para realizá-la, citando o exemplo histórico da Coreia, que depois da chegada dos primeiros missionários vindos da China, viu os leigos como protagonistas da evangelização por dez séculos.

“O Batismo – afirma o Papa – dá a força para evangelizar e o Espírito Santo nele recebido impele a sair para difundir a mensagem cristã com coragem”. “O Espírito Santo é o protagonista daquilo que a Igreja faz, seu motor. E muitos cristãos o ignoram”, afirmou.

O Papa mais uma vez voltou a alertar sobre o “clericalismo”, por ele definido como “um perigo”. “Os padres querem clericalizar os leigos e os leigos querem ser clericalizados, por facilidade”. A questão do clericalismo “é particularmente importante na América Latina", observou.

"Se a piedade popular é forte, é precisamente porque é somente uma iniciativa dos leigos que não foram clericalizados. E isto não é entendido pelo clero”.

Tolerância zero para pedofilia

O Papa respondeu ainda sobre os problemas atuais da Igreja na França, sacudida nas últimas semanas por casos de pedofilia. “Neste âmbito – observa – não pode haver prescrição”. “Por causa destes abusos, um sacerdote que é chamado a guiar uma criança a Deus, a destrói”. “Semeia o mal, o ressentimento e a dor. Como disse Bento XVI, a tolerância deve ser zero”.

A este respeito, com base nos elementos de que tem conhecimento, defendeu o Arcebispo de Lyon, Cardeal Philippe Babarin, que está sob investigação.

“Ele tomou as medidas necessárias”, avaliou Francisco, que o definiu como “um homem corajoso, criativo, um missionário”. O Papa disse esperar pela conclusão do processo judiciário, sublinhando que não é o caso de falar de demissão, o que agora seria “um contrassenso”, “uma imprudência”.

Lefebvrianos

Outro tema ligado à Igreja na França tratado na entrevista é a relação com a Fraternidade São Pio X. “Avançamos lentamente e com prudência”, afirmou o Papa, recordando que o Concílio Vaticano II tem o seu valor e é necessário dialogar com os tradicionalistas.

Francisco considera os lefebvrianos como “católicos a caminho da plena comunhão”, afirmando que o Superior, Dom Bernard Fellay, “é um homem com o qual se pode dialogar”.

Migrantes, guerras e subdesenvolvimento

Ao ser interpelado se o “Velho Continente” tem a capacidade para acolher tantos imigrantes, Francisco respondeu que as portas “não podem ser abertas de formas irracional”, mas indicou que é necessário interrogar-se sobre questões fundamentais, como “o por quê” das migrações, a origem da fuga de milhões de pessoas.

“Os problemas iniciais são as guerras no Oriente Médio e na África e o subdesenvolvimento do continente africano, que provoca a fome. Se existem guerras, é porque existem fabricantes de armas – que podem ser justificados por propósitos defensivos – e sobretudo traficantes de armas. Se existe assim tanto desemprego, é por falta de investimentos capazes de levar o trabalho de que a África tanto precisa”.

O Papa convida os europeus a favorecerem a integração, “pois a pior forma de acolhida é a guetização”. “Esta integração é quanto mais necessária hoje, devido à busca egoística do bem-estar. A Europa está vivendo o grave problema de uma taxa de natalidade em declínio”.

Livre mercado deve ser regulado

Francisco voltou a citar um “sistema econômico em nível mundial que caiu na idolatria do dinheiro”. “Mais de 80% das riquezas da humanidade estão nas mãos de 16% da população", denunciou. Um mercado completamente livre não funciona.

Os mercados em si, são um bem, mas requerem uma terceira parte ou um Estado que os monitore e os equilibre. Em outras palavras, é necessária uma economia social de mercado”.

Coexistência pacífica entre cristãos e muçulmanos

A coexistência entre cristãos e muçulmanos é possível – reiterou o Papa – não acredito que exista medo do Islã, enquanto tal”, mas do Estado Islâmico e da sua “guerra de conquista”. “É verdade – continuou – que a ideia da conquista pertence ao espírito do Islã, mas se poderia interpretar segundo a mesma ideia de conquista que temos no final do Evangelho de Mateus, quando Jesus envia os seus discípulos a todas as nações”.

Neste contexto, o Papa convidou a interrogar-se sobre o modo em que “um modelo muito ocidental de democracia foi exportado a países como o Iraque, onde um governo forte existia anteriormente. Ou mesmo na Líbia, onde existe uma estrutura tribal”. “Não podemos ir em frente sem levar em consideração estas culturas”, concluiu Francisco.

Laicidade do Estado

Ao tratar da questão da laicidade em relação à liberdade religiosa, o Papa afirmou claramente que “um Estado deve ser leigo”. Os “Estados confessionais – acrescenta – acabam mal. São contra a história”. E explica: “Acredito que uma versão da laicidade, acompanhada por uma sólida lei que garanta a liberdade religiosa, ofereça um quadro de referência para ir em frente; somos todos iguais, como filhos e filhas de Deus ou com a nossa dignidade de pessoas.

Mas cada um deve ter a liberdade de exteriorizar a própria fé”. “Se uma mulher muçulmana quer usar o véu, deve poder fazê-lo, assim como um católico que queira usar um crucifixo. As pessoas devem ser livres para professar a sua fé no coração da própria cultura e não à margem dela".

A “modesta crítica” que o Papa dirigiu à França diz respeito ao fato que “exagera com a laicidade”, ao considerar as religiões como “subculturas, antes que culturas propriamente ditas, com os seus direitos”. “Temo que esta abordagem – disse o Papa – um compreensível patrimônio do Iluminismo, continue a existir”.

O desejo é que o país dê “um passo em frente em relação a este tema, para aceitar que a abertura à transcendência é um direito para todos”.

Leis e direito à objeção de consciência

Francisco foi interpelado sobre como os católicos devem defender as suas convicções diante de leis como a eutanásia e as uniões de fato. “Diz respeito ao Parlamento discutir, argumentar, dar as razões. É assim que uma sociedade cresce. Todavia, uma vez que a lei foi aprovada, o Estado deve também respeitar as consciências.

O direito à objeção de consciência deve ser reconhecido dentro de cada estrutura jurídica, porque é um direito humano. Também para o funcionário público, que é um ser humano. O Estado deve também levar em consideração as críticas. Esta seria uma verdadeira forma de laicidade”

Na entrevista, o Papa também falou sobre a diferença entre os dois Sínodos sobre a família realizados no Vaticano e as raízes cristãs da Europa, raízes estas “plurais” para o Pontífice, em mérito às quais lamenta tons de discussão que define às vezes “triunfalistas” ou “vingativos” e que sabem de “colonialismo”.

(JE)

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Papa: Cardeal Coppa, homem estimado da Igreja

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Cidade do Vaticano (RV) - O Papa Francisco enviou um telegrama de pesar, nesta terça-feira (17/05), ao Decano do Colégio Cardinalício, Cardeal Angelo Sodano, pelo falecimento do Cardeal Giovanni Coppa.

“Um homem estimado da Igreja que viveu com fidelidade o seu longo e fecundo sacerdócio e episcopado a serviço do Evangelho e da Santa Sé”, escreve o Papa na nota.

O Cardeal Coppa “testemunhou sabedoria pastoral e atenção zelosa às necessidades dos outros, indo ao encontro de todos com bondade e mansidão”, frisa ainda Francisco no telegrama. 

O purpurado italiano faleceu nesta segunda-feira (16/05), em Roma, aos 90 anos, na Casa de Repouso Vila Luísa. As suas exéquias serão celebradas nesta quarta-feira (18/05), na Basílica de São Pedro, pelo Cardeal Sodano. No final da cerimônia, o Papa Francisco irá à basílica vaticana para presidir o rito de encomendação e despedida.

O Cardeal Coppa nasceu em Alba, Piemonte, em 1926. Foi ordenado sacerdote em 1949. Em 1952, iniciou seu serviço na Santa Sé, na Chancelaria Apostólica. Em 1958, foi transferido para a Secretaria de Estado e alguns anos depois participou, como latinista, dos trabalhos do Concílio Vaticano II.

Foi consagrado bispo por São João Paulo II, em 6 de janeiro de 1980. Dez anos mais tarde, foi enviado como Núncio Apostólico na então Tchecoslováquia.

Bento XVI o criou cardeal no Consistório de 24 de novembro de 2007. O purpurado transcorreu os últimos anos de sua vida no Vaticano.
 
Com o falecimento do Cardeal Coppa, o Colégio cardinalício é composto agora de 214 cardeais, dos quais 114 eleitores e 100 não eleitores. (MJ)

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Card. Bagnasco: agradecimento ao Papa por indicações aos sacerdotes

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Cidade do Vaticano (RV) – Um grande e cordialíssimo agradecimento a Papa Francisco em nome de todos os bispos italianos pelo presente do seu pronunciamento nesta segunda-feira (16) na abertura dos trabalhos da Conferência Episcopal Italiana (Cei). A declaração é do Cardeal Angelo Bagnasco, presidente da Cei, no início do segundo dia de Assembleia Geral nesta terça (17).

O purpurado comentou que “o magistério do Papa Francisco, junto ao seu incansável ministério, é para nós e para o ‘santo povo fiel de Deus’ um estímulo contínuo à conversão da vida pessoal e pastoral. Desse patrimônio”, continuou o cardeal, “faz parte a recente Exortação Apostólica Amores laetitia”, definida por Bagnasco como uma orientação para repropor a pastoral familiar, e “um novo encorajamento para aquele discernimento e acompanhamento que cada pastor é sempre chamado a fazer com sabedoria, segundo os ensinamentos da Igreja  e as orientações do bispo”.

Referindo-se ao tema da assembleia, a renovação do clero, o Cardeal Bagnasco observou que a unidade dos bispos, junto à oração, é a primeira forma para cuidar de si e do povo, como aconselha o Papa. “Não esqueçamos do que afirma o Concílio: ‘é dos bispos a incumbência, em primeiro lugar, da importante responsabilidade da santidade dos seus sacerdotes’”, acrescenta o purpurado.

Segundo ele, por isso cuidar com a máxima seriedade da formação contínua do próprio presbitério: “responsabilidade bem maior que as nossas forças, que levamos com fé na graça do Espírito”.

(AC/AGI)

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Igreja no Brasil



Cáritas Brasileira: 60 anos de solidariedade

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Cidade do Vaticano (RV) - Com quase 60 anos de história, a Cáritas Brasileira é uma rede solidária de mais de 15 mil agentes, a maioria voluntária, com ação por todo o país. Nos últimos 10 anos, auxiliaram mais de 300 mil famílias, contribuindo para a transformação de suas vidas e devolvendo a elas a esperança de novas conquistas. 

A Cáritas Brasileira, fundada em 12 de novembro de 1956, é uma das 164 organizações-membros da Rede Cáritas Internacional presentes no mundo.

Nacionalmente, a Cáritas é um organismo da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB). Está organizada em uma rede com 183 entidades-membros, 12 regionais – Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, São Paulo, Minas Gerais, Espírito Santo, Norte II (Amapá e Pará), Maranhão, Piauí, Ceará, Nordeste II (Alagoas, Paraíba, Pernambuco e Rio Grande do Norte) e Nordeste III (Bahia e Sergipe) – e uma sede nacional. Atua em 450 municípios, sendo presença solidária junto às pessoas mais empobrecidas.

Nós conversamos com o Presidente da Caritas Brasileira, Arcebispo coadjutor de Aracaju, SE, Dom João Costa, que está em Roma nestes dias. (SP)

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Igreja na América Latina



Cardeal Filoni participa do Congresso Missionário na Colômbia

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Bogotá (RV) - O Prefeito da Congregação para a Evangelização dos Povos, Cardeal Fernando Filoni, participará do 12º Congresso Missionário Nacional da Colômbia que se realizará, em Bucaramanga, de 26 a 29 deste mês.

Segundo a Agência Fides, o evento é organizado pelas Pontifícias Obras Missionárias (POM) da Colômbia e pela Comissão Episcopal para a Animação Missionária sobre o tema "Somos Igreja colombiana em saída missionária".

Além do purpurado, estarão presentes os delegados de 77 jurisdições eclesiásticas do país. Coordenado por Pe. Mario Álvarez Gómez, Diretor Nacional das POM, um grupo de bispos, sacerdotes, religiosos e missionários preparou o material para a animação do congresso. 

Missão

No documento de preparação, as POM apresentaram os objetivos do encontro: "despertar, aprofundar e amadurecer a consciência e a ação missionária de nossas Igrejas particulares para que os seus projetos e processos de evangelização respondam com generosidade e eficiência aos desafios da missão ad gentes".

O Cardeal Filoni presidirá a missa de abertura do congresso na quinta-feira, 26 de maio. No dia seguinte, fará a primeira palestra do evento sobre o tema “Consciência e responsabilidade missionária das Igrejas particulares”.

Estão previstos testemunhos e conferências de bispos, religiosos e missionários. A celebração do envio missionário será presidida pelo Cardeal Filoni, no sábado, 28 de maio. 

No domingo, 29, o Arcebispo de Tunja, Dom Luís Augusto Castro Quiroga, Presidente da Conferência Episcopal Colombiana, presidirá a missa de encerramento e a consagração missionária a Nossa Senhor do Rosário de Chiquinquirá, Padroeira da Colômbia.

(MJ)

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Igreja no Mundo



Dom Diouf: testemunhas da misericórdia seguindo exemplo de Maria

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Dacar (RV) - Mais de treze mil jovens de várias dioceses do Senegal – costa oeste da África – e dos países vizinhos participaram da tradicional Peregrinação mariana ao Santuário de Popenguine, dedicado a “Nossa Senhora da Libertação”.

Após três dias de orações e liturgias, o evento concluiu-se esta segunda-feira (16/05) com a santa missa presidida pelo bispo de Tambacounda, Dom Jean-Noël Diouf, com a participação do primeiro-ministro e de uma delegação do governo senegalês.

Na homilia, o prelado exortou os presentes a serem testemunhas da Misericórdia de Deus seguindo o exemplo de Maria, como recita o título desta 128º edição, inspirada no tema do Jubileu extraordinário convocado pelo Papa Francisco.

Maria: Mãe, Rainha e testemunha da Misericórdia de Deus

“Com este tema e o nosso ato de fé, contemplamos e celebramos a Mãe que nos concedeu Jesus Cristo e que tornou visível a Misericórdia do Deus invisível” – disse.

“Mãe da Misericórdia”, como quis defini-la João Paulo II em sua Encíclica “Veritatis Splendor”, Maria é também “Rainha da Misericórdia”, aquela que “suplica ao Filho pela salvação do povo e por todos aqueles que confiantemente se refugiam n’Ela”.

Ela é “também testemunha da divina Misericórdia: com seu ‘sim’ ao projeto de Deus, participa plenamente da Sua obra de salvação”, prosseguiu Dom Diouf. Por conseguinte, “podemos aprender d’Ela a sermos misericordiosos”.

A misericórdia não pode prescindir do amor

A misericórdia não pode prescindir do amor, um amor que, infelizmente, “no mundo atual, repleto de violências, injustiças e espertezas, falta”, recordou o bispo de Tambacounda.

Realmente, este mundo tem “sede de obras de misericórdia”. Para realizá-las, não precisa ir longe: “Nossas localidades, bairros, famílias e comunidades precisam de ser pacificadas para deixar de ser teatros de confrontos, lutas e competições insanas. São lugares nos quais somos chamados a ser testemunhas da misericórdia”.

Ser testemunhas da misericórdia de Deus com a caridade

O Ano jubilar é uma ocasião para despertar a caridade cristã: “As palavras de Cristo que revelavam o amor do Pai, denunciavam o mal, combatiam a injustiça, perdoavam, devem ser as palavras de nós, cristãos. O coração de Cristo que se deixava tocar pelo sofrimento, é o coração de cada fiel cristão”, ressaltou Dom Diouf.

“Se tomarmos plenamente consciência de sermos os beneficiários da Misericórdia de Deus, estaremos prontos a ser testemunhas em todas as esferas da nossa vida.” Daí, o convite – com as palavras da pequena Teresa de Lisieux – a “viver o amor, a ter olhares que ressuscitam, mãos que erguem e ouvidos que consolam”, concluiu o bispo senegalês. (RL)

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Imagem de N.S. da Caridade do Cobre dada ao Papa está nos EUA

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Miami (RV) – A imagem de Nossa Senhora da Caridade do Cobre, dada ao Papa Francisco durante a sua visita a Cuba, já está nos Estados Unidos. Ela foi recebida na Ermida da Caridade, na arquidiocese de Miami, como símbolo de amor e unidade para as famílias cubanas exiladas.

No mesmo dia de sua chegada, em 10 de maio, foi comemorado o centenário da proclamação da Nossa Senhora da Caridade, padroeira de Cuba. A data foi comemorada pelos cubanos em todo o mundo com missas e manifestações.

Do santuário dos EUA, o evento foi celebrado “em sintonia de fé e esperança com os irmãos em Cuba”, através da imagem que foi entregue ao Papa para ser levada ao exílio, “um sinal de unidade da família cubana, constituindo um significativo gesto de fraternidade e inclusão”.

O reitor da Ermida da Caridade, Pe. Juan Rumín Domínguez, lembra que a imagem que está normalmente no santuário “chegou em 1961 em Miami dentro de uma maleta, como uma refugiada a mais. Ela cuida dos seus filhos onde quer que se encontrem, reunindo-os sempre embaixo do seu manto e como um só povo”. “Queira Deus”, acrescenta o padre, “que pela intercessão da Virgem da Caridade e apesar das distâncias de todo tipo que nos separam, possamos acolher a mensagem que traz consigo esse símbolo de fé e dos cubanos: a caridade nos une”.

Nestes dias, a imagem está passando pelos principais lugares onde se desenvolve a vida da comunidade cubana nos Estados Unidos. Para o Pe. Juan, não tem sinal de unidade maior entre as famílias da diáspora e aquelas de Cuba do que a devoção à Nossa Senhora da Caridade do Cobre. Por isso, “a arquidiocese de Miami projetou um ‘plano missionário’ para que a imagem possa visitar as diversas comunidades e tantos cubanos espalhados nos EUA”, finalizou o padre.

(AC/Zenit)

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Scalabrinianas nos EUA para analisar migração antiga e atual

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Nova Iorque (RV) – Ellis Island – onde chegavam os imigrantes italianos no século passado – é uma das etapas do curso de formação permanente para 15 missionárias scalabrinianas, em andamento nos Estados Unidos.

Chicago, Washington e Nova Iorque são outras metas da viagem da esperança daquela época e que constituem uma inspiração para reler o fenômeno migratório atual à luz das intuições do fundador João Battista Scalabrini.

“Scalabrini dispensou profunda atenção aos Estados Unidos, a ponto que foi à Casa Branca para encontrar o Presidente Roosevelt”, explicou Ir. Etra Modica, Vigária-geral.

Estados Unidos

Ir. Myrna Tordillo, scalabriniana que trabalha na Conferência Episcopal Estadunidense no setor da migração asiática, organizou uma série de encontros com senadores e uma visita à Casa Branca. 

As scalabrinianas concentram sua atenção em temas como saúde, catequese, educação e acompanhamento dos migrantes e das comunidades de trabalhadores. Também foram analisadas a reforma da imigração no país, as causas da migração ilegal e a defesa dos menores não acompanhados que chegam da América Central.

“É preciso promover um sério programa de proteção. É oportuno trabalhar contra a detenção de migrantes ou de jovens mulheres com crianças nos centros de Illinois, que sofrem a repatriação forçada e são conduzidos aos aviões com algemas nos pés e nas mãos, como se fossem delinquentes. Uma política desumana que traumatiza”, afirmou Ir. Etra.

O curso conclui-se em 24 de maio.

(bf)

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Cimi denuncia violações a direitos indígenas em Fórum da ONU

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Nova Iorque (RV) - Mais de 1 mil indígenas de todo mundo estão presentes na 15ª Edição do Fórum Permanente da Organização das Nações Unidas (ONU) sobre a questão indígena (UNPFII), que teve início dia 9 e se encerra no próximo dia 20 de maio.

Realizado em Nova Iorque (EUA), o encontro tem como centro a questão da paz e dos conflitos relacionados a terra, território e recursos dos povos indígenas, seus direitos e identidade. O Conselho Indigenista Missionário (Cimi) está representado pela missionária Laura Vicuña Pereira, que denunciou no evento as violências e violações que têm sido praticadas contra os povos indígenas do Brasil.

Denúncia

“Setores econômicos e políticos anti-indígenas brasileiros atuam fortemente dentro dos três poderes do Estado, com o propósito de colocar em marcha ações contra estes povos”,  afirmou a missionária perante ao Fórum da ONU na última sexta-feira (13/05).

A representante do Cimi sublinhou as ameaças sofridas pelos povos indígenas em situação de isolamento voluntário, a falta da garantia de direitos e a adoção da tese do Marco Temporal em recentes decisões da Segunda Turma do Supremo Tribunal Federal (STF), apesar de recente decisão da maioria dos ministro, em plenário, no sentido oposto. Essa tese propõe interpretação controversa da Constituição Federal ao definir que só poderiam ser consideradas terras tradicionais aquelas que estivessem sob posse dos indígenas na data de 5 de outubro de 1988; na prática, um instrumento para sublimar o direito à terra.

Demarcação

As dificuldades enfrentadas nas áreas da saúde e da educação também foram mencionadas, além dos ataques desferidos pelo Poder Legislativo, com destaque para a Proposta de Emenda Constitucional (PEC) 215, e a paralisação das demarcações pelo Poder Executivo também foram mencionadas no discurso da representante do Cimi. “São pelo menos 360 terras indígenas que seguem sem nenhuma providência do processo demarcatório”, afirmou Laura.

Ao fim, a missionária do Cimi solicitou ao presidente do Fórum, Álvaro Pop, indígena maya q'eqchi da Guatemala, que pressione o governo brasileiro para cumprir com o direito constitucional de demarcar e proteger todos os territórios indígenas, assegurar a proteção à vida dos defensores indígenas ameaçados de morte e garanta o direito à Consulta Livre, Prévia e Informada, como preconiza a convenção 1969 da Organização Internacional do Trabalho (OIT).

Ataques e incertezas

A 15ª sessão do Fórum permanente da ONU sobre a questão indígena busca fazer uma ampla discussão sobre a situação dos direitos dos povos indígenas ao redor do planeta. Elizeu Lopes Guarani e Kaiowá participa do evento e também manifestou-se na última sexta (13), quando denunciou as violações que vêm sendo sofridas pelos povos indígenas no Brasil, tratando especialmente da situação de seu povo Guarani e Kaiowá, no Mato Grosso do Sul.

(BF/Cimi)

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Sudão do Sul: missionária verbita é ferida por arma de fogo

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Juba (RV) - Uma missionária verbita eslovaca ficou gravemente ferida no Sudão do Sul, na noite entre esta segunda e terça-feira, por ação de um grupo de homens armados.

Irmã Veronika Theresia Rackova, diretora do St. Bakhita Health Center, na Diocese de Yei, no sudoeste do país africano, foi alvejada no quadril por arma de fogo quando retornava numa ambulância de um hospital aonde tinha ido levar um paciente.

A religiosa encontra-se agora internada num hospital no Quênia, após ter sido submetida a duas intervenções cirúrgicas.

Detidos três militares

O ministro da Informação do Estado do Yei River, Stephen Lodu Onesimo, comunicou que três militares de unidade do exército encarregada da segurança noturna na área foram detidos. Onésimo condenou duramente o ocorrido, afirmando que as ambulâncias não devem ser interceptadas, porque têm uma autorização especial do Ministério da Saúde.

A Congregação Missionária das Servas do Espírito Santo pediu orações pela coirmã e por toda a população do Sudão do Sul. (RL)

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Formação



Obras de misericódia: o agir do Espírito em nós

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Cidade do Vaticano (RV) – Neste Ano Jubilar, o Papa vem insistindo na importância das obras de misericórdia. Em muitos de seus discursos, mensagens e homilias, Francisco pede que coloquemos em prática seja as obras espirituais, seja as obras corporais.

Semanas atrás, a Superiora das Irmãs da Divina Providência, Ir. Márian Ambrósio, ilustrou as sete obras corporais de misericórdia. Ir. Márian está de volta e a partir desta edição, o Programa Brasileiro dedica algumas reportagens às obras de misericórdia espirituais.

Mas antes de comentar propriamente este elenco, Ir. Márian faz uma introdução para explicar que, na realidade, não existe uma dicotomia nessas obras. Pedagogicamente, a Igreja as dividiu, mas todo o nosso agir deve estar imbuído do Espírito Santo.

Clique aqui para ouvir:

 

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Vigília Internacional pelos mortos de Aids: envolver, informar e empoderar

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Cidade do Vaticano (RV) - Realizou-se no último domingo (15/05), Solenidade de Pentecostes, a Vigília Internacional pelos Mortos de Aids. Com a proposta ‘Unidos contra a Aids: envolver, informar e empoderar’ a atividade de caráter mundial realiza ações em memória das pessoas que morreram com a síndrome. 

Em três décadas de lutas houve avanços e conquistas para a erradicação do HIV/Aids. Tendo em conta que milhões de pessoas vivem atualmente com o vírus, a vigília é uma iniciativa importante para promover a solidariedade mundial, reduzir o estigma e a discriminação e dar esperança às novas gerações. 

Nós contatamos em Porto Alegre (RS), o Assessor Nacional da Pastoral da Aids, Frei Luís Carlos Lunardi que nos fala sobre esse evento. (MJ)

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Atualidades



Governo bloqueia site da Caritas Venezuela

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Caracas (RV) – O Governo de Nicolás Maduro já havia bloqueado as atividades da Caritas na Venezuela. Agora, bloqueou o site e os telefones do organismo da Igreja Católica. O ato foi denunciado por diferentes ONGs de ajuda humanitária. “Maduro não permite a ajuda porque colocaria em evidência a grave crise pela qual passam os doentes venezuelanos”, disse o Padre Santiago Martín à rede ABC.

O Governo proibiu a Caritas de levar ajuda humanitária ao país depois que a Conferência Episcopal Venezuelana denunciou em sua segunda exortação pastoral do ano, “a gravíssima situação vivida no país”. Os prelados haviam assinalado que o recente encontro com o Vice-Presidente, Aristóbulo Istúriz, foi uma janela para o diálogo.

Na ocasião, a Igreja solicitou que fosse aprovada a entrega de ajuda humanitária – remédios, alimentos e outros produtos – oferecida por vários países à Caritas e a organizações sociais de outras confissões. “O Governo deve favorecer todas as formas de ajuda aos cidadãos”, defenderam os bispos.

Censura

Na entrevista à ABC, o Padre Santiago Martín denunciou a insensibilidade do governo, que permite “que os próprios cidadãos morram de fome”, taxando o gesto como “ódio”, também pela Igreja. Maduro pressionou a Caritas para desmentir as afirmações do sacerdote, passando então ao bloqueio do site da organização. As linhas telefônicas também foram cortadas “repentinamente”, impedindo os contatos com a entidade.

O pai do líder Leopoldo López, preso político condenado a quase 14 anos de prisão por opor-se ao chavismo, lamentou que o Governo de Maduro tenha bloqueado a chegada de medicamentos recolhidos no exterior em favor dos venezuelanos, por meio de organismos como a Caritas.

“O nível de violência que se desencadeou é enorme, com saques a mercados de alimentos, devido ao desespero das pessoas”, denunciou.

(JE)

 

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Bispos e religiosos sírios: basta com sanções contra o povo

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Damasco (RV) – Uma petição digital criada por expoentes religiosos da Síria, dirigida “a parlamentares e prefeitos”, está recolhendo assinaturas online para solicitar que “a iniquidade das sanções ao país sírio chegue ao conhecimento dos cidadãos da União Europeia e se torne, finalmente, objeto de um sério debate”. A iniciativa foi lançada no site change.org por vários bispos, religiosos e consagrados católicos pertencentes a diferentes igrejas sui iuris, a fim de solicitar que a União Europeia coloque fim às sanções contra a Síria.

As personalidades católicas que assinaram a petição

Entre os primeiros que assinaram a petição, segundo a agência de notícias Fides, estão: o bispo Georges Abou Khazen (vigário apostólico de Aleppo para os católicos de rito latino); o arcebispo maronita de Aleppo, Joseph Tobji; o custódio da Terra Santa, Pe. Pierbattista Pizzaballa; o arcebispo armênio católico de Aleppo, Boutros Marayati; a comunidade das monjas trapistas na Síria; as irmãs da Congregação do Perpétuo Socorro; as irmãs da Congregação de São José da Aparição, e Jean Clément Jeanbart, arcebispo grego-católico de Aleppo.

Embargo do petrólio

No texto da petição consta uma análise das contradições que marcam a política das sanções impostas pela União Europeia e uma descrição amarga dos seus efeitos destrutivos produzidos na vida diária do povo sírio, em meio ao trágico contexto do conflito que, em cinco anos, já fez milhares de mortes e seis milhões de refugiados.

Segundo o texto, em 2011 a União Europeia aprovou as sanções contra a Síria que incutiam ao país o embargo do petróleo, o bloco de cada transação financeira e a proibição de comercializar muitos bens e produtos. Uma medida que dura até hoje, mesmo se, como se lê na nota, “com decisão muito incompreensível, em 2012 o embargo do petróleo foi retirado nas áreas controladas pela oposição armada e jihadista, com o objetivo de fornecer recursos econômicos às chamadas ‘forças revolucionárias da oposição’”.

Sanções condenam os sírios à fome e doenças

Nestes cinco anos, prossegue o texto da petição, “as sanções à Síria contribuíram a destruir a sociedade síria, condenando-a à fome, às epidemias, à miséria, favorecendo o ativismo das milícias combatentes integralistas que hoje atingem também a Europa”. Atualmente, “os sírios veem a possibilidade de um futuro justo para se viver em família somente escapando da própria terra, mas não pode ser a fuga a única solução que a comunidade internacional consegue propor a essas pobres pessoas”.

A petição segue no objetivo e na esperança, então, de concretas respostas e “que as sanções que atingem a vida diária de cada sírio sejam imediatamente tiradas”.

(AC)

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Equador: celebrações religiosas depois de um mês do terremoto

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Manabí (RV) - Passado um mês do terremoto que isolou a área costeira setentrional do Equador, 120 mil crianças têm urgente necessidade de espaços provisórios para poderem frequentar a escola. O terremoto de 16 de abril provocou a morte de 660 pessoas, destruiu o sistema de fornecimento de água e danificou 33 centros de saúde, metade dos quais resulta não operativo como também 560 escolas e cerca de 10 mil edifícios.

Celebrações ao ar livre por causa das igrejas destruídas
Para recordar este triste evento, no país foram realizadas nesta segunda-feira cerimônias religiosas, algumas ao ar livre porque as igreja foram destruídas ou ficaram danificadas na Província de Manabí, a mais atingida pelo terremoto junto com a Província de Esmeraldas. 

O Unicef ajuda as crianças atingidas pelo terremoto

Atualmente 75% das crianças retornaram a escola e outras 30 mil pessoas foram acolhidas em refúgios oficiais onde recebem assistência básica além de apoio psicológico e médico.

“Em uma região onde 1 criança entre 5 sofre de diarreia e desnutrição crônica é essencial dar a elas os instrumentos fundamentais para a sua sobrevivência e crescimento”, declarou o representante UNICEF no Equador.

O devastador terremoto deixou 7.600 famílias em alojamentos provisórios, acampados em barracas doadas pelos países amigos e pelos organismos internacionais. (SP)

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Em um dia, mais de 1 mil migrantes salvos no Mediterrâneo

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Cidade do Vaticano (RV) – A crise migratória na Europa não cessa. Somente na segunda-feira, (16/5), ao longo de onze operações distintas, foram resgatados no Canal da Sicília exatamente 1.153 migrantes, informou a Guarda Costeira italiana.

Navios da Itália, Irlanda e Alemanha, além de outras duas embarcações das Ong’s Médicos sem Fronteiras e SOS Mediterrâneo, atuaram nos resgates.

Atualmente, a Itália garante os resgates por meio da operação “Mar Seguro”. Desde maio de 2015, o Conselho Europeu deu início à operação EUNAVFOR MED Sophia para evitar novas “tragédias no mar ligadas ao tráfico de seres humanos no Mediterrâneo”.

(rb)

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Artista carioca deixa recordação à Redação Brasileira

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Cidade do Vaticano (RV) - Realizou-se nos dias passados em Roma a 35ª Resenha de Pintores, escultores e poetas brasileiros, portugueses e italianos. O evento foi no Centro Artístico Cultural do Palácio do Vicariato e promovido pela União Católica Artistas Italianos. 

Um dos artistas que participou da Resenha foi o carioca Gustavo Giggio. Ele visitou a Rádio Vaticano e nos deixou como recordação um dos seus trabalhos. Nós conversamos com ele. (SP)

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