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Sumario del 18/05/2016

Papa e Santa Sé

Igreja no Brasil

Igreja na América Latina

Igreja no Mundo

Formação

Atualidades

Papa e Santa Sé



Francisco na Audiência: ignorar o pobre é desprezar Deus

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Cidade do Vaticano (RV) – “Pobreza e misericórdia” foi o tema da Audiência Geral desta quarta-feira, (18/05), no Vaticano.

Ao chegar à Praça S. Pedro, o Papa saudou a bordo de seu papamóvel os cerca de 30 mil fiéis presentes e, depois, fez a sua catequese comentando a parábola do homem rico e do pobre Lázaro. 

O portão da casa do rico estava sempre fechado ao pobre, que ali jazia esfomeado e coberto de chagas. Para Francisco, Lázaro representa bem o grito silencioso dos pobres de todos os tempos e a contradição de um mundo em que imensas riquezas e recursos estão nas mãos de poucos.

O rico ignora Lázaro e nega-lhe até mesmo as sobras da sua mesa. “Ignorar o pobre é desprezar Deus”, repetiu duas vezes o Pontífice, pedindo para que aprendamos esta lição. Francisco faz notar um detalhe desta parábola: enquanto o nome do rico não é mencionado, repete-se cinco vezes o nome do pobre – chama-se "Lázaro" – que, em hebraico, significa "Deus ajuda".

Compaixão

Assim, Lázaro à porta é um apelo vivo feito ao rico para que se recorde de Deus, mas o rico não acolhe este apelo. Ele será condenado não pelas suas riquezas, mas por não ter tido compaixão de Lázaro.

O resultado desta atitude é descrito na segunda parte da parábola, que apresenta a situação invertida de ambos depois da morte: o pobre Lázaro aparece feliz junto de Abraão, já o rico é atormentado. Agora o rico reconhece Lázaro e pede-lhe ajuda, enquanto em vida fazia de conta que não o via.

“E quantas vezes tantas pessoas fazem de conta que não veem os pobres. Para eles, os pobres não existem”, lamentou o Papa. Antes, negava a ele as sobras da mesa, agora pede para lhe dar de beber. Mas, como explica Abraão, aquele portão de casa que, na terra, separava o rico do pobre, transformou-se num 'grande abismo', que é intransponível.

Salvação

Até quando Lázaro estava diante de sua casa, havia possibilidade de salvação para o rico, mas agora que estão mortos, a situação é irreparável. Deus nunca é chamado diretamente em causa, mas a parábola adverte: a misericórdia de Deus por nós está ligada à nossa misericórdia em relação aos outros. “Se não abro a porta do meu coração ao pobre, esta permanece fechada inclusive para Deus, e isso é terrível”, afirmou.

A este ponto, o rico pede que Lázaro volte à terra para advertir os seus irmãos em vida que correm o risco de acabar como ele. Mas para nos converter, recordou o Papa, não devemos esperar eventos prodigiosos, mas abrir o coração à Palavra de Deus, que nos chama a amar o próximo. A Palavra de Deus pode ressuscitar um coração árido e curá-lo de sua cegueira.

Encontro

Nenhum mensageiro e nenhuma mensagem podem substituir os pobres que encontramos no caminho, acrescentou Francisco, “porque neles está Jesus que vem ao nosso encontro”. E citou as palavras de Cristo: “Sempre que deixastes de fazer isto a um destes pequeninos, foi a Mim que o deixastes de fazer”.  

Ouvindo este Evangelho, concluiu o Papa, todos nós, com os pobres da terra, podemos cantar com Maria: “Depôs poderosos de seu trono e a humildes exaltou. Cumulou de bens a famintos e despediu ricos de mãos vazias”.

Depois da catequese, Francisco saudou os diversos grupos de fiéis presentes na Praça. Aos de língua portuguesa, citou as Irmãs Franciscanas Hospitaleiras da Imaculada Conceição. Aos peregrinos poloneses, recordou que 18 de maio é o dia de nascimento de São João Paulo II. O Papa saudou pessoalmente cerca de 80 crianças ucranianas, que participam do projeto “Crianças pela paz em todo o mundo”.

(bf)

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Crato (CE) ganha bispo coadjutor

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(MA) Cidade do Vaticano (RV) – A Diocese de Crato, no Ceará, ganha um bispo coadjutor: o Papa nomeou nesta quarta-feira, (18/05), Dom Gilberto Pastana de Oliveira, 58, que foi transferido de Imperatriz, no Maranhão, para coadjuvar Dom Fernando Panico na condução da diocese. 

Nascido em 1956, em Boim, na diocese de Santarém (PA), Dom Gilberto foi ordenado sacerdote em 1985 e na sequência, desempenhou vários cargos como Vigário paroquial, Reitor de Seminário; Coordenador Diocesano de Pastoral; Diretor da emissora católica Rede Vida de Televisão, até ser nomeado bispo por Bento XVI, em agosto de 2005, indo para Imperatriz.

Como curiosidade, a pequena Boim, situada na margem esquerda do Rio Tapajós, é cidade-natal de dois bispos: além de Dom Gilberto, também nasceu lá, em 1875, Dom Frederico Benício de Souza Costa, primeiro prelado de Santarém e segundo bispo do Amazonas. 

(CM)

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Papa reza pela paz na Ucrânia e recorda as crianças órfãs

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Cidade do Vaticano (RV) - O Papa Francisco saudou com afeto especial, nesta quarta-feira (18/05), os fiéis da Ucrânia que participaram da Audiência Geral, na Praça São Pedro.
 
Dentre eles estavam cerca de cem crianças ucranianas “órfãs e deslocadas por causa do conflito armado que ainda continua no leste do país”. As crianças chegaram à Itália através do projeto internacional “Crianças pela paz em todo o mundo”.

O Papa voltou a rezar pela paz e o futuro do povo ucraniano:

“Por intercessão de Maria Santíssima renovo a minha oração para que seja alcançada uma paz duradoura, que possa levantar a população tão provada e oferecer um futuro sereno às novas gerações.”

Em 3 de abril passado, Francisco fez um apelo no Regina Coeli pelos ucranianos “que permanecem nas terras abaladas pelas hostilidades que já causaram milhares de mortos” e os mais de um milhão de deslocados e refugiados que foram levados a deixar suas terras por causa da grave situação que perdura.
 
O Papa decidiu promover uma ajuda humanitária em favor dos ucranianos com a coleta feita, em 24 de abril passado, em todas as igrejas católicas da Europa.

“Uma guerra esquecida”, disse recentemente o Núncio Apostólico na Ucrânia, Dom Claudio Gugerotti. O prelado denunciou que há muito tempo não se fala nos meios de comunicação desse conflito, no coração da Europa, que põe em perigo a estabilidade de toda a região. Milhões de ucranianos precisam de ajuda. As crianças deslocadas fora da área de guerra são duzentas mil. (MJ)

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Detenta belga caminha 1700 quilômetros para encontrar o Papa

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Cidade do Vaticano (RV) - O Papa Francisco encontrou-se nesta quarta-feira (18/05), durante a Audiência Geral, com uma jovem detenta belga.

Trata-se de Deborah que percorreu 1700 quilômetros a pé, da Bélgica até a Praça São Pedro, como forma de descontar a pena e encontrar o caminho para se reintegrar na sociedade.

“De delinquente a peregrina, de um quadrado de mundo visto por trás das grades para as perspectivas ilimitadas de um caminho físico interior capaz de converter”, descreve o jornal da Santa Sé, ‘L’Osservatore Romano, ao relatar o acontecimento.

A jovem chegou à Praça São Pedro acompanhada por Stéphanie Nosek e sob supervisão judicial.

“O método é inspirado no conceito cristão arraigado na época da Idade Média de fazer o preso viver um processo de conversão por meio da peregrinação rumo a Santiago de Compostela ou a Roma. É também uma forma muito moderna de misericórdia”, explicam os responsáveis pela associação Oikoten que, desde de 1982, promove este programa especial de reeducação que envolve cerca de quinze jovens detentos a cada ano.

“É um verdadeiro desafio para provar alguma coisa ao mundo e a si  mesmo: representa uma possibilidade de refletir sobre o passado e lançar as bases para o futuro”, afirma a associação. (MJ)

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Papa encontra sacerdotes do Patriarcado Ortodoxo

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Cidade do Vaticano (RV) – O Papa Francisco encontrou dez sacerdotes ortodoxos do Patriarcado de Moscou, representantes dos Institutos Teológicos na Rússia, Ucrânia e Bielorus – hóspedes pela primeira vez do Pontifício Conselho para a Promoção da Unidade dos Cristãos – para aprofundar o conhecimento sobre a Santa Sé e visitar os lugares santos.

A notícia é do L’Osservatore Romano, que informou que o encontro ocorreu ao final da Audiência Geral. O dominicano Hyacinthe Destivelle, oficial do dicastério, recordou ao jornal da Santa Sé que “após o histórico encontro entre o Papa e o Patriarca Kirill em Havana, tiveram início diversos projetos culturais ecumênicos”.

Entre estes, justamente, encontra-se a organização de breves mas intensas visitas de estudo para sacerdotes, “enviados a conhecer as diferentes realidades eclesiais e espirituais” de outras confissões cristãs. Recentemente, dez jovens sacerdotes católicos foram enviados à Moscou com o mesmo fim. (JE/OR)

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O Trem das Crianças voltará ao Vaticano

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Cidade do Vaticano (RV) – Retorna ao Vaticano o “Trem das Crianças”, que todos os anos, desde 2013, traz ao Papa crianças carentes provenientes de realidades de exclusão e marginalização. A ideia deste dia é compensar lacunas e feridas, preencher seus vazios de maternidade e paternidade, presenteando-as com uma jornada de esperança. 

Promovida pelo “Pátio dos Gentios”, a estrutura do Pontifício Conselho para a Cultura que envolve leigos e ateus, a iniciativa este ano se intitula “Trazidos pelas ondas”. Um trem super-rápido, o Flecha de Prata, carregado de cerca de 400 crianças com percursos de vida difíceis, partirá da região da Calábria (sul da Itália) para chegar às 11h30, em tempo para um encontro com o Papa.

Aqui, serão acolhidos por 60 coetâneos da Orquestra infantil Quatro Cantos de Palermo e 50 da Associação “Esportes sem Fronteiras”. Ao meio-dia, o ápice do evento será a audiência com o Pontífice, que escutando-os, transformará o “Pátio” num espaço privilegiado de intercâmbio e diálogo entre jovens e adultos. 

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Papa abençoa coroa de N. S. da Salette nos 170 anos da aparição

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Cidade do Vaticano (RV) – O Papa Francisco abençoou, após a Audiência geral desta quarta-feira, (18/05), uma coroa que foi colocada em uma antiga representação de Nossa Senhora da Salette, venerada hoje no santuário construído no local da aparição, nos Alpes franceses.

A imagem, que remonta aos anos 1930, veio de carro à Itália e foi levada em procissão à Praça São Pedro por uma delegação de missionários saletinos e devotos de Nossa Senhora da Salette.

Neste ano da Misericórdia, os devotos de Nossa Senhora da Salette celebram os 170 anos da aparição da Virgem a duas crianças: os pastores Maximino e Melânia, em 19 de setembro 1846.

“Vinde pequenos, não tenhais medo, aqui estou para lhes contar uma grande novidade’”, disse-lhes a Virgem.

"Na aparição de Nossa Senhora da Salette, os peregrinos interpretaram imediatamente que, quando Nossa Senhora subiu aos céus, ela olhava em direção a Roma. Este olhar em direção a Roma se concretiza hoje, porque Nossa Senhora desce da montanha e vem, de forma simples, simples como uma pomba, simples como desce o Espírito Santo, para entrar no coração da Igreja, para falar no coração da Igreja. Isso é muito simbólico e forte para nós, no dia de hoje, quando o Santo Padre acolheu a imagem de Nossa Senhora da Salette", disse à RV o Reitor do Santuário de Nossa Senhora da Salette, o brasileiro Manuel Bonfim. 

Santuários no Brasil

O Brasil conta com seis santuários dedicados à Nossa Senhora da Salette. O mais popular é o de Marcelino Ramos (RS). Existem ainda santuários em São Paulo (SP), na região de Santana,  em Curitiba (PR), no Jardim Social, em Caldas Novas (GO) – ainda em construção, em Várzea Grande (MT) e no Rio de Janeiro (RJ), no Catumbi.

Os primeiros missionários saletinos chegaram ao Brasil após a expulsão da França, a partir de 1902. Foi no Rio de Janeiro que a mensagem de Nossa Senhora da Salette chegou pela primeira vez ao país, que hoje concentra um grande número de fiéis.

(rb)

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Exéquias do Cardeal Coppa: Sodano, exemplo para todos nós

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Cidade do Vaticano (RV) - Foram celebradas na tarde desta quarta-feira (18/05), na Basílica de São Pedro, as exéquias do Cardeal Giovanni Coppa.

O purpurado italiano faleceu nesta segunda-feira (16/05), em Roma, aos 90 anos, na Casa de Repouso Vila Luísa. 
A missa foi presidida pelo Decano do Colégio Cardinalício, Cardeal Angelo Sodano, que em sua homilia recordou com afeto o longo serviço, “silencioso e generoso”, prestado pelo purpurado piemontês, agradecendo ao Senhor por ter dado à Igreja essa “alma bonita”, homem iluminado e sábio, “exemplo para todos nós”.

O Cardeal Sodano recordou o trabalho desempenhado pelo purpurado como Núncio Apostólico na então Tchecoslováquia e também o seu trabalho com os jovens. Uma delegação da República Tcheca esteve presente nas exéquias. 

No final da missa, o Papa Francisco presidiu o rito de encomendação e despedida na Basílica Vaticana.

No telegrama, o pontífice definiu o Cardeal Coppa “um homem estimado da Igreja” que “testemunhou sabedoria pastoral e atenção zelosa às necessidades dos outros, indo ao encontro de todos com bondade e mansidão”. (MJ)

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Igreja no Brasil



RCC celebrará Jubileu de Ouro em 2017 com o Papa Francisco

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Cidade do Vaticano (RV) - A Renovação Carismática Católica celebrará seu Jubileu de Ouro na Praça São Pedro, na Solenidade de Pentecostes em 2017, junto com o Papa Francisco. Surgido em meados da década de 60 nos Estados Unidos, o movimento conta com mais de 100 milhões de seguidores em todo o mundo. No Brasil, algumas estimativas indicam que os carismáticos seriam 10 milhões.

A Presidente da RCC no Brasil, Kátia Roldi Zavaris, visitou nossa emissora e nos fala da expectativa para este Jubileu:

 

 

"Quarenta e nove anos este ano e recebemos uma convocação do Papa Francisco para estarmos aqui na Praça São Pedro, em Pentecostes em 2017, cinquenta anos, nosso Jubileu de Ouro, prá celebrar com ele, vai ser uma grande festa e do Brasil virão muitas pessoas prá cá".

RV: Qual a realidade da RCC no Brasil hoje?

"O Brasil hoje ter cerca de 20 mil grupos de oração e a Renovação está verdadeiramente de norte e a sul, leste a oeste, representada neste Conselho Nacional que aqui está, através de seu Coordenador de Estado. Então o Coordenador de Estado que forma este Conselho leva todos os direcionamentos, todas as decisões para o seu Estado, através das dioceses chega nos grupos de oração. Então é uma Renovação que caminha num processo formativo também muito bonito, muito profundo e que tem uma unidade com a Igreja muito grande e vem num crescente, através, repito, dos grupos de oração. Esta é a dinâmica da Renovação Carismática Católica, grupos de oração

RV: Kátia nos falou como a Renovação vê o pontificado do Papa Francisco:

"A Renovação se identifica muito desde o princípios, porque o Papa Francisco tinha uma proximidade muito grande, principalmente nos seus últimos anos, como Cardeal de Buenos Aires, Cardeal Bergoglio, com a Renovação Carismática Católica. Então o carinho que ele tem é muito grande, ele sempre nos dirige palavras profundas. Eu estive aqui no Estádio Olímpico de Roma em 2014, quando ele falou para 52 mil pessoas do mundo inteiro, e sempre palavras de direcionamento, palavras de carinho, ou seja, é um Papa que realmente caminha conosco e nós o amamos muito.

RV: Utilizando as palavras do Cardeal Suenens, que foi o grande motivador e grande apologeta da RCC durante o Concílio, ele dizia que mais que movimento, a Renovação era Igreja em movimento. E qual é o futuro, para onde vai a Renovação?

"É muito oportuna esta pergunta, porque nós temos experimentado, mais do que dito, o que vai acontecer depois deste Jubileu de Ouro. Eu participei de todos estes encontros internacionais em preparação a este Jubileu , a começar, mais especificamente, com o encontro que nós tivemos em 2013, em novembro, em Belém, na Terra Santa, que se chamou "Consulta ou escuta profética", o que o Senhor quer da Renovação neste tempos. E fui acompanhando no Estádio Olímpico todas as falas do Papa, e agente entende que o Senhor está nos preparando para um momento de uma evangelização muito forte. A Renovação no limiar destes cinquenta anos, está sendo preparada pelo Senhor, eu não tenho dúvida nenhuma. Inclusive este retiro do Conselho Nacional da RCC Brasil aqui faz parte deste caminho, numa maturidade maior, 50 anos percorridos, a evangelizar, com intrepidez, com parresia, mas com qualidade, com formação, mas o Senhor nos envia a todas as nações a anunciar que há solução, que há esperança, a partir do Senhorio de Jesus".

RV: Kátia, nós estamos vivendo um tempo de muitas surpresas. O Brasil, por exemplo, temos sofrido muito nos últimos tempos. Qual palavra você poderia deixar ao nosso povo brasileiro, sendo a Renovação  Carismática uma expressão forte da Igreja do Brasil  e que tem tantos adeptos e tantos simpatizantes. Qual palavra o povo brasileiro poderia ouvir neste momento, de consolo, ou de realmente de pedido, de exortação:

"A Renovação Carismática Católica do Brasil tem atuado muito nesta área que o Brasil agora está vivendo, esta área política. Nós temos o Ministério de Fé e Política e já, há pelo menos dez anos, a Renovação no Brasil vem formando aquelas pessoas que sentem esta vocação. Não exatamente uma candidatura, mas de entender melhor o que acontece, politicamente falando, no nosso país.  A gente tem formação sobre isto e a gente tem atuado nos últimos dois anos nestas causas que foram surgindo no Brasil, estas causas que geraram o momento atual. Temos trabalhado  muito na direção de conscientizar aquelas pessoas que participam do grupo de oração. Mas de uma forma especial, a Renovação tem se envolvido neste momento que estamos vivendo, de um modo muito efetivo, através do clamor e da oração a Deus. Quem como Deus? Há alguém como Deus? Não, Ele tem poder para todas as coisas. Ele é o Deus todo poderoso. Ele pode mudar todas as coisas e nós temos realmente proclamado isto. Vamos nos unir, vamos clamar a Deus. Mas Deus pode interferir? Claro que Ele pode. Esse Deus em quem nós confiamos. Por Ele estamos aqui. Por Ele nós estamos dando a nossa vida. Nós podemos nos unir, pedindo a Ele e Ele mostra os caminhos, ele abre as portas. E nós temos conclamado, convocado a Renovação a uma unidade oracional pela nação brasileira, porque o nosso país ele é maravilhoso e ele, quando o nosso país, os primeiros chegaram no nosso país foi fincada uma cruz, significando que aquela terra pertence ao Senhor. Então vamos clamar a Ele, que tome posse desta terra que pertence a ele".  (JE/BrF)

 

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Igreja na América Latina



Situação na Venezuela preocupa episcopado do país

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Caracas (RV) – Para a Igreja venezuelana, sempre mais preocupada pela “gravíssima situação no país”, estamos diante de um dilema: ou “a submissão absoluta” ao poder autoritário ou “a explosão social da violência”. A preocupação foi manifestada à Agência SIR pelo Presidente da Conferência Episcopal da Venezuela, o Arcebispo de Cumaná Dom Diego Rafael Padrón Sánchez. “Sofremos muito e nos sentimos impotentes”, afirmou. Também o Papa Francisco foi informado em detalhes da situação vivida no país: “Escrevi e mandei mensagens, mas não pode fazer nada porque o governo é surdo, não escuta ninguém”.

Governo deveria dialogar com empresários e buscar soluções

A respeito da última ameaça do Presidente Nicolás Maduro de sequestrar as fábricas que interromperem a produção, Dom Padrón Sánchez reiterou “a absoluta rejeição da medida por parte da população, mesmo porque as empresas permitem a produção de cerca de 80% dos alimentos consumidos no país”. “O governo não pode nacionalizar as empresas porque automaticamente seriam paralisadas, afirmou o prelado. Já no passado houve experiências similares. As empresas não produzem mais nada e se perde tudo”. Os bispos venezuelanos pedem por isto ao governo “para convocar as empresas privadas para que busquem uma solução para os problemas do país”.

Acusações à Igreja de ser golpista

“A economia não funciona, prossegue Dom Sánchez. O sistema econômico, enquanto tal, é a causa do desastre do país”. A situação “piorou. Continua a carestia, a falta de comida, existe um choque contínuo entre o poder executivo e legislativo”, a violência e a delinquência dominam no país enquanto “o Governo é incapaz de controlá-las”. Em tudo isto, “a imprensa escrita continua a sofrer restrições. As rádios e as televisões também enfrentam muitas dificuldades”. A Igreja pode manifestar-se livremente, “mas nos dizem que pertencemos à oposição, que somos golpistas”. (JE/RP)

 

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Igreja no Mundo



Local do Batismo de Jesus será livre de minas terrestres

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Jerusalém (RV) – A área de Qasr al-Yahud, que se estende pela margem ocidental do Rio Jordão, na altura do local que a tradição identifica como o local do Batismo de Jesus, será livre de minas e de outros artefatos que ainda hoje ali se encontram, cinquenta anos depois da Guerra dos Seis Dias (5-10 de junho de 1967).

Segundo a imprensa israelense, a área a ser limpa das minas se estende por cerca de 100 hectares e está inacessível desde 1967. O projeto será realizado sob a supervisão do Ministério da Defesa israelense, com a colaboração da Sociedade britânica Halo Trust, especializada na remoção das minas e de artefatos bélicos que não explodiram. O trabalho deverá estar concluído até o final de 2016.

Qasr el-Yahud, localizada a poucos quilômetros de Jericó, encontra-se nos Territórios Palestinos ocupados por Israel em 1967, precisamente na divisa com a Jordânia. Na área estão antigas igrejas e mosteiros considerados “não-seguros” em função do terreno minado.

Desde 2011, Israel tornou acessível uma única estrada dirigida a um local preparado onde se realizam cerimônias cristãs, na margem do Jordão. O acesso até agora era permitido somente aos peregrinos, sob a supervisão do exército israelense que controla a área. (JE/GV)

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Alemanha: Semana Intercultural 2016

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Berlim (RV) - “Acolhimento, alojamento dos refugiados e integração de pessoas de várias culturas, línguas e religiões.” 

São os temas principais abordados na declaração comum das Igrejas sobre a Semana Intercultural 2016 que se realizará na Alemanha, de 25 de setembro a  1º de outubro próximos, sobre o tema a “Multiplicidade, melhor coisa contra o pensamento único”.

O documento, publicado recentemente, é assinado pelo presidente da Conferência Episcopal Alemã, Cardeal Reinhard Marx, pelo presidente do Conselho da Igreja Evangélica na Alemanha, o bispo Heinrich Bedford-Strohm, e pelo presidente da Conferência dos Bispos Ortodoxos, o metropolita Augoustinos.
 
No texto, refere o jornal da Santa Sé, L’Osservatore Romano, se sublinha que é “preciso enfrentar o desafio apresentado pela situação dos refugiados”, e que as Igrejas devem “ser capazes de acolher preocupações e medos”, conscientes de que “não existem soluções fáceis e rápidas”.

A declaração recorda que a Alemanha reconhece “o direito de asilo como estabelecido pela lei fundamental e pela Convenção de Genebra”. Isso torna a Alemanha uma nação onde o “acesso a quem procura refúgio é gerido com procedimentos justos e imparciais para garantir proteção a quem precisa independentemente do país de origem”. 

A Semana Intercultural 2016, que se encontra em sua 41ª edição, analisará os temas através de cinco mil eventos que serão realizados em quinhentas localidades diferentes da Alemanha. (MJ)

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Formação



Lumen Gentium: A tarefa da Igreja - dom do Espírito Santo

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Cidade do Vaticano (RV) - No nosso espaço Memória Histórica - 50 anos do Concílio Vaticano II, vamos continuar a tratar da Constituição Dogmática Lumen Gentium salientando, no programa de hoje, a tarefa da Igreja, dom do Espírito Santo. 

No programa passado, tratamos da universalidade da salvação de Cristo. E se somente Cristo pode salvar o homem, a pergunta que havíamos feito foi esta: onde se opera atualmente os méritos da cruz de Cristo, senão na sua Igreja? Neste sentido, mesmo alguém não estando na Igreja, não pertencendo a ela, não sendo batizado, não participando ativamente como Igreja, se salva por meio da Igreja, que atualiza, renova e concretiza a salvação trazida por Cristo na cruz. Continuando sua reflexão sobre a Constituição Dogmática Lumen Gentium, Padre Gerson Schmidt nos traz hoje, "a tarefa da Igreja - dom do Espírito Santo":

"Estamos procurando fazer uma análise do documento conciliar Lumen Gentium, passados 50 anos de sua promulgação, como um dos principais documentos do Concílio que aborda a missão e presença da Igreja no mundo moderno e pós-moderno. A ideia da elaboração desse documento surgiu no próprio concílio, na Primeira sessão em 1962. Os padres conciliares sentiram por bem que era necessário refletir sobre nós mesmos, nossa missão, nossa atuação como Igreja, diante dos novos desafios que se apresentavam. Criou-se uma comissão para elaborar um texto preparatório de estudo. O esquema inicial era assim intitulado: “A presença da Igreja no mundo hodierno”.  Foi amplamente discutido, modificado, re-emendado. Sem dúvida o mais discutido, o mais difícil de ser aprovado. Somente no final do concílio, em 1965, é que foi definitivamente aprovado. Foi promulgado solenemente pelo Papa Paulo VI. No Natal do mesmo ano, Paulo VI, falando da Lumen Gentium, dizia assim: “O encontro da Igreja com o mundo atual foi descrito em páginas admiráveis na última constituição do Concílio. Toda a pessoa inteligente, toda alma honrada deve conhecer essas páginas. Elas levam, de novo, a Igreja ao meio da vida contemporânea, mas não para dominar a sociedade, mas para iluminá-la, sustentá-la e consolá-la. Essas páginas, assim o pensamos, assinalam o ponto de encontro entre Cristo e o homem moderno e constituem a mensagem de Natal deste ano de graça ao mundo contemporâneo”. Chamo a atenção para a frase de Paulo VI: “Toda a pessoa inteligente, toda alma honrada deve conhecer essas páginas”. Você é inteligente e honrado e conhece essas páginas da Lumen Gentium?

Essas palavras de Paulo VI nos motivam, cada vez mais, a conhecer esse importantíssimo documento conciliar. Por isso aqui essa nossa abordagem. O Espírito Santo, sem sombra de dúvida, iluminou os Padres do Concílio. Padres conciliares entenda-se aqui os bispos, teólogos, padres e assessores especiais que compunham a assembleia do Concílio Vaticano II. Houve, numa das sessões do Concilio, um padre do Oriente que se levantou e disse que no Ocidente o Espírito Santo é o grande desconhecido.

Atenágoras (1948-1972), Patriarca ortodoxo de Constantinopla, diz assim:  “Sem o Espírito Santo: Deus está longe, O Cristo permanece no passado, O Evangelho é letra morta, A Igreja é uma simples organização, A autoridade é uma dominação, A missão é propaganda, O culto é uma velharia e O agir cristão uma obra de escravos. Mas, no Espírito Santo: O cosmos é enobrecido pela geração do Reino, O homem está em combate contra a carne, O Cristo ressuscitado torna-se presente, O Evangelho se faz poder e vida, A Igreja realiza a comunhão trinitária, A autoridade se transforma em serviço que liberta, A missão é um Pentecostes, A liturgia é memorial e antecipação, O agir humano é deificado”.

Pe. Congar, um dos padres do Concílio Vaticano II, diz assim:

“O Espírito Santo é um agente transcendente de tudo o que na História se refere a Deus. Devemos refletir sobre o fato de que Deus não realiza o seu projeto por meio de uma única missão, a do Verbo que se encarnou, mas que esta se acrescenta uma segunda missão, a do Espírito Santo: a encarnação redentora é seguida pelo Pentecostes”.

Alguns teólogos falam da Era do Espirito Santo, atribuindo as ações da Igreja, a partir de Pentecostes, como o templo precioso do agir do Espirito Santo. Na criação e no governo do mundo, atuou o Pai; na Redenção, o Filho e agora, no templo da atuação da Igreja, o tempo precioso do Espirito Santo. O Espírito Santo é para a Igreja o que é o ar para cada um de nós que respiramos. Sem Ele, não teria acontecido o concilio Vaticano II, esse novo norte e atualização para a Igreja no mundo hodierno".

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Carlos, salvando vidas com o amor

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Cidade do Vaticano (RV) – Hoje vamos ouvir o testemunho de Carlos, que há 12 anos, desempregado e sentindo-se vocacionado que por um caso da vida, aproximou-se da Casa do Menor, a conhecida instituição que acolhe crianças, adolescentes e jovens em situação de risco, na Baixada Fluminense.

Ele já tinha ouvido falar da Casa do Menor, e quando chegou lá, com seu curriculum, encontrou o fundador, Padre Renato Chiera, em cima de um caminhão, falando ao povo que não se podia deixar crianças e adolescentes carentes nas ruas. Fascinado pela obra da instituição, foi admitido e até hoje está lá. 

O trabalho da Casa do Menor é “resgatar vidas, levando as crianças a saber amar e saber ser amadas”. “Mostrar a elas que existe outras possibilidades além da rua, do crime, da droga. Apresentar a elas os valores que desconhecem através da nossa pedagogia-presença. Uma presença efetivamente familiar. Somos pais e mães para eles na presença do amor”.

Completando 50 anos de sacerdócio em 2017, o fundador, Pe. Renato Chiera fará uma pausa ‘sabática’ de um ano e delegará a Obra a seus colaboradores. 

(SP/CM)

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Atualidades



O Jubileu da misericórdia nas prisões brasileiras

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Cidade do Vaticano (RV) – A edição desta quarta-feira (18/05) do “Porta Aberta no Ano da Misericórdia” propõe os principais eventos realizados no Vaticano por ocasião do Ano Jubilar.

Um dos convidados do Programa é o vice-coordenador nacional da Pastoral Carcerária, Pe. Gianfranco Graziola, missionário da Consolata. Em visita aos estúdios da Rádio Vaticano, Pe. Gianfranco falou da situação desumana nos cárceres do Brasil, as iniciativas no âmbito do Ano da Misericórdia e o olhar especial do Papa Francisco para com os presos. 

Outro convidado é o Padre Anevair José da Silva, estudante do Colégio Pio Brasileiro em Roma. Padre Anevair está comentando aos ouvintes do Porta Aberta as obras espirituais de misericórdia e, nesta edição, fala sobre o perdão.

O “Porta Aberta” vai ao ar às quartas-feiras, às 17h - hora local (12 horário de Brasília) e pode ser ouvido no link acima.

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Santa Sé estará presente na 1ª Conferência Humanitária Mundial

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Cidade do Vaticano (RV) – Será o Cardeal Secretário de Estado Pietro Parolin a chefiar a delegação da Santa Sé durante a 1ª Conferência Humanitária Mundial, a ser realizada nos próximos dias 23 e 24, em Istambul, na Turquia.

O objetivo da Conferência convocada pelas Nações Unidas é encontrar novos métodos para enfrentar as situações de crise, salvando vidas e amenizando sofrimentos, e oferecendo uma melhor tutela às pessoas mais vulneráveis.

Completam a delegação da Santa Sé os arcebispos Bernardito Auza, Observador Permanente junto à ONU  em Nova Iorque, e Dom Silvano Tomasi, ex-observador permanente junto à ONU em Genebra, hoje nos quadros do Pontifício Conselho Justiça e Paz.

A Rádio Vaticano enviará três correspondentes à Conferência.

(rb)

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Terra Santa, uma revista para viajar aos lugares santos

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Cidade do Vaticano (RV) - A revista Terra Santa - iniciativa dos franciscanos - completou 90 anos. Há dois anos passou a ser editada também em português, totalizando oito línguas (italiano, espanhol, polonês, inglês, francês, alemão, árabe). Sua distribuição é nacional, estando presente em praticamente todos as regiões  do Brasil. 

A publicação aborda temas culturais e de atualidade, documentando os acontecimentos de fé nos lugares santos, as maiores descobertas arqueológicas, temas de espiritualidade, levando o leitor a mergulhar no misticismo, na riqueza da realidade local e nas raízes da fé.

A Terra Santa é o berço das três religiões monoteístas. Jerusalém, em uma pequena área, acolhe os locais mais sagrados para as religiões abraâmicas, como o Muro das Lamentações, para os judeus, a Mesquita de Al Acqsa, para os muçulmanos e a Basílica do Santo Sepulcro para os cristãos. Uma realidade e uma experiência única para os moradores e peregrinos, que é contada pela revista Terra Santa.

Na etapa em Roma, antes de partir para Jerusalém, recebemos a visita de Lurdinha Nunes, jornalista no Christian Media Center em Jerusalém - uma parceria entre Custódia da Terra Santa e Canção Nova - que nos falou sobre o objetivos da publicação no contexto da religiosidade local:

"Esta realidade que tentamos passar através da revista Terra Santa. Esta revista que ajuda o peregrino que foi ali, porque a peregrinação é muito rápida. A pessoa vê, tem um contato muito rápido com estas realidades. Mas depois, voltando para casa, ela quer entender... "Nossa, eu vi este santuário!". Na revista tem aquele santuário visitado, a especificação dele, como ele sugiu naquele local, a parte arqueológica. Então, para quem já foi à Terra Santa, a revista ajuda a isto, a relembrar, a aprofundar o que ela viveu. Para quem nunca foi, pode conhecer a Terra Santa através da revista. E vamos fazer este trabalho também, e já começamos com uma ligação entre a matéria escrita para a revista, com os videos. Então a pessoa vai ter um resumo daquela matéria escrita, vai ter em vídeo, para que a gente possa expandir cada vez mais esta realidade bonita, espiritual, mística da Terra Santa".

A Lurdinha estava acompanhada pelo gaúcho Daniel Gonçalves de Oliveira, que já fazia parte da equipe da revista Terra Santa no Brasil - cujo Diretor é o Frei Jorge Hartman - e que agora parte para Jerusalém para se integrar na equipe no Christian Media Center:

"Somos esta equipe que cuida da revista, que cuida deste patrimônio, porque a revista é um patrimônio da Custódia. São mais de 90 anos de história. Então, não é uma revista que surgiu ontem. Ela é escrita, ela é distribuída para mais de nove línguas, é uma revista extremamente de cultura, de arqueologia, de conhecimento, de fé, da mística da fé. E como bem a Lurdinha falou, as pessoas que já foram à Terra Santa podem aprofundar o conhecimento, os lugares que visitaram através da revista e as pessoas que não foram e pretendem ir um dia - nós rezamos com certeza, para que todos um dia possam ir até a Terra Santa - podem começar este caminho através da revista, este caminho de peregrinação, de experiência com os lugares santos".

Produção de imagens

"Vamos começar um novo trabalho na produção de imagens. Hoje nós temos no Brasil os amigos da Revista Terra Santa através do Facebook, onde distribuímos algumas imagens, temos o site da revista Terra Santa no Brasil, www.revistaterrasanta.com.br, onde nós disponibilizamos vídeos, praticamente diários, produzidos na Terra Santa através do Christian Media Center, que é o Centro de imagens da Custódia da Terra Santa em Jerusalém e este trabalho de divulgação de vídeos a gente também pretende unir com o trabalho da revista impressa".

"Esta revista não é uma revista evangelizadora, apesar de ter também conteúdo evangelizador, mas ela é uma revista histórica, arqueológica, e ela é parte da Custódia da Terra Santa. Assinando, a pessoa tem ainda o rico conteúdo e ajuda a Terra Santa: assinaturas@revistaterrasanta.com.br ou ligando para (51) 3019-6048". (JE)

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