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Sumario del 30/05/2016

Papa e Santa Sé

Igreja na América Latina

Igreja no Mundo

Formação

Atualidades

Papa e Santa Sé



Papa: Igreja é livre na profecia e não num sistema de normas

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Cidade do Vaticano (RV) - “Em seu caminho de fé, a Igreja e todo cristão devem cuidar para não se fechar num sistema de normas, mas abrir espaço para a memória dos dons recebidos por Deus, ao dinamismo da profecia e ao horizonte da esperança”.

 

Foi o que disse o Papa Francisco na homilia da missa celebrada nesta segunda-feira, (30/05), na Casa Santa Marta.

A estrutura da lei que delimita tudo e o sopro libertador da profecia que impulsiona para além dos confins.

“Na vida de fé o excesso de confiança na norma”, adverte o Papa Francisco, “pode sufocar o valor da memória e o dinamismo do Espírito”.

Jesus, no Evangelho do dia demonstra este assunto aos escribas e fariseus com a parábola dos vinhateiros homicidas.

Os agricultores resolveram se revoltar contra o patrão que plantou e arrendou a vinha para eles, espancando e matando os empregados que o patrão enviava para receber a sua parte dos frutos da vinha.

O cúmulo do drama ocorreu quando mataram o único filho do patrão, pensando que herdariam toda a propriedade.

Casuística e liberdade

Matar os empregados e filho, imagem dos profetas da Bíblia e de Cristo, “mostra a imagem de um povo fechado em si mesmo, que não se abre para as promessas de Deus, que não espera as promessas de Deus”, disse o Papa.

“Um povo sem memória, sem profecia e sem esperança”. Aos chefes do povo, em particular, interessa erguer um muro de leis, “um sistema jurídico fechado”, e nada mais:

“A memória não interessa. A profecia: melhor que não venham os profetas! E a esperança? Cada um irá ver. Este é o sistema com o qual eles legitimam: doutores da lei, teólogos que sempre caminham na estrada da casuística e não permitem a liberdade do Espírito Santo. Não reconhecem o dom de Deus, o dom do Espírito e engaiolam o Espírito, porque não permitem a profecia na esperança.”

Este é o sistema religioso do qual fala Jesus. “Um sistema de corrupção, mundanidade e concupiscência”, diz São Pedro na Primeira Leitura.

A memória liberta

No fundo, reconheceu o Papa, “o próprio Jesus é tentado a perder a memória da sua missão, de não dar lugar à profecia e de preferir a segurança à esperança”, isto é, a essência das três tentações que sofreu no deserto. Então Francisco observou:

“Por conhecer a tentação, Jesus repreende essas pessoas: ‘Vocês percorrem o mundo para fazer um prosélito e quando o encontram, o fazem escravo’. Este povo assim organizado, esta Igreja assim organizada faz escravos! E assim se entende como Paulo reage quando fala da escravidão da lei e da liberdade que a graça oferece. Um povo é livre, uma Igreja é livre quando tem memória, quando dá lugar aos profetas, quando não perde a esperança”.

Coração aberto ou engaiolado?

A vinha bem organizada, destacou o Papa, é “a imagem do povo de Deus, a imagem da Igreja e também a imagem da nossa alma” que o Pai cuida sempre com “tanto amor e tanta ternura”. Rebelar-se a Ele, como para os agricultores homicidas, é “perder a memória do dom” recebido por Deus. “Para recordar e não errar no caminho”, é importante “voltar sempre às raízes”:

“Eu tenho memória das maravilhas que o Senhor fez na minha vida? Tenho memória dos dons do Senhor? Eu sou capaz de abrir o coração aos profetas, isto é, a quem me diz ‘assim não dá, tem que ir para lá; vai avante, arrisque? É o que os profetas fazem… Eu estou aberto a isso ou sou temeroso e prefiro me fechar na gaiola da lei? E por fim: eu tenho esperança nas promessas de Deus, como teve nosso pai Abraão, que saiu da sua terra sem saber para onde ir somente porque acreditava em Deus? Nos fará bem fazer essas três perguntas …”.

 (MJ/BF)

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Papa aos jovens: “Eu nunca pensei que iriam me eleger"

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Cidade do Vaticano (RV) – O Papa Francisco recebeu em audiência na tarde deste domingo (29/05) na Sala Nova do Sínodo, no Vaticano, representantes de mais de 40 universidades de todo o mundo da Fundação Pontifícia Scholas Occurrentes, reunidos no Congresso Mundial em Roma desde sexta-feira. O tema do seminário foi “Entre a Universidade e a Escola, um muro ou uma ponte”. Durante o encontro foi feito o anúncio da criação de cátedras Scholas, um espaço acadêmico para aprofundar o ensinamento de Francisco, que promoveu, como arcebispo de Buenos Aires, esta rede de ensino.

Serve diálogo e encontro

Um encontro animado, feito de perguntas dos jovens ao Papa e de suas respostas. O Papa Francisco, antes de tudo aprecia o clima de comunicação, que representa um desafio neste mundo:

“Quando os povos se separam, as famílias se separam, os amigos se separam: na separação somente se encontra a inimizade, inclusive o ódio; no entanto, quando as pessoas se unem, se dá a amizade social, a amizade fraterna; e se dá uma cultura do encontro, que nos protege de qualquer tipo de cultura de descarte. Obrigado por isso e por aquilo que vocês estão fazendo”.

O Papa faz confidências aos jovens ...

O Papa, como sempre nestes casos, entra em uma relação de grande confidência sobre a sua vida:

“Eu nunca pensei que iriam me eleger. Foi uma surpresa para mim ... Mas a partir daquele momento Deus me deu uma paz que dura até hoje. E isso me leva para a frente. Esta é a graça que recebi. Por outro lado, pela minha natureza, sou inconsciente e, portanto, vou em frente.”

As premiações e os testemunhos

Um encontro alternado também por tocantes testemunhos e prêmios pelo compromisso em prol da paz, conferido a Richard Gere, Salma Hayek e George Clooney. Os atores receberam o prêmio, por seus esforços em ajudar os jovens das periferias. Assim, o Papa sublinha a importância de “dar pertença” às pessoas. Dar pertença, de fato, significa dar identidade:

“Por isso urge, é urgente oferecer pertença de qualquer tipo essa seja, para que se possa sentir que se pertence a um grupo, a uma família, a uma organização: e isso dá uma identidade”.

Precisamos deter as agressões

E depois há a linguagem dos gestos: uma carícia, um sorriso. O Papa pede gestos concretos e que se acabem com as agressões. Por exemplo, o bullying é uma agressão que esconde crueldade, o mundo é cruel, bem como as guerras. E a crueldade da guerra chega até às crianças, chega até a cortar a garganta de uma criança. Para construir um mundo novo, no entanto, é preciso eliminar todos os tipos de crueldade. Depois há a capacidade de ouvir os outros:

“No diálogo todo mundo ganha, ninguém perde. Na discussão, há um que vence e um que perde: mas na realidade ambos perdem. O diálogo é a capacidade de ouvir, colocar-se no lugar do outro, construir pontes”.

Devemos banir o orgulho e a arrogância. Para o Papa Francisco, o mundo precisa abaixar o nível de agressão e cultivar, ao invés, a docilidade, a escuta, um caminho juntos.

O livro de respostas do Papa às perguntas dos jovens

Neste encontro, cheio de ação, onde emergiu toda a riqueza de Scholas Occurrentes, há também a oração de representantes religiosos, como também foi anunciada uma plataforma digital, através da qual os jovens poderão fazer perguntas ao Papa. As respostas de Francisco serão recolhidas em um livro que será publicado pela Editora Mondadori e será lançado em outubro ou novembro. Também presente no encontro, a música da Orquestra Scholas Arts, que, no final da apresentação presenteou o Papa com um violino antigo. No “palco” deste encontro de Scholas também há espaço para o esporte, com as experiências do mundo do futebol e os testemunhos da contribuição que os desportistas podem dar à causa da paz. Anunciado ainda que o próximo jogo pela paz será na Argentina, dia 10 de julho. E precisamente do governo do país natal do Papa Francisco, chega a garantia de que será aprovada uma lei do Estado em favor de Scholas Occurrentes.

O VI Congresso Mundial das ‘Scholas Occurrentes’, - a rede de escolas pelo encontro que o Papa lançou para promover uma mudança no sistema educativo -, encerrou seu encontro neste domingo na sede da Academia Pontifícia das Ciências com a audiência concedida por Francisco aos participantes, incluindo representantes de mais de 40 universidades.

O diretor de ‘Scholas Ocurrentes’, José María del Corral, explicou à Rádio Vaticano que a criação das “Cátedras Scholas” querem ser “um espaço em que se encontram o âmbito acadêmico e da reflexão com o âmbito do trabalho e das necessidades das comunidades educativas”.

Neste momento há mais de 500 projetos sociais e de educação na rede ‘Scholas’. “Existem projetos que têm a ver com a problemática dos refugiados, com as escolas que não possuem, por exemplo, água potável para os seus alunos”, explica del Corral. 42 universidades de vários continentes e inspirações religiosas vão assumir o compromisso de acompanhar estas realidades locais, ao longo dos próximos 12 meses.

A rede internacional ‘Scholas’ nasceu em Buenos Aires, há 20 anos, por vontade do então Arcebispo da cidade argentina, Dom Jorge Mario Bergoglio, hoje Papa Francisco.

A organização internacional de direito pontifício ‘Scholas Occurrentes’ foi aprovada pelo Pontífice em 13 de agosto de 2013. (SP)

 

 

 

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Reforma da mídia do Vaticano apresentada ao Papa e à Cúria

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Cidade do Vaticano (RV) – A comunicação e o sistema da mídia do Vaticano foram os temas centrais da reunião do Papa com os chefes de dicastérios da Cúria Romana, na manhã desta segunda-feira (39/05), na Sala Bolonha, no Vaticano. 

A informação foi divulgada pelo Padre Federico Lombardi, porta-voz do Vaticano.

O encontro começou com a apresentação da reforma das comunicações, feita pelo responsável deste setor, o Prefeito da Secretaria das Comunicações, Mons. Dario Viganò. Depois da ilustração, “como habitualmente, os presentes deram o seu parecer e intervieram sobre o tema”. “O conteúdo dos pronunciamentos permanece reservado”, acrescentou Padre Lombardi.

Ainda segundo o sacerdote jesuíta, “é normal que um dos passos realizados pelo Papa no caminho da reforma da Cúria seja consultar, além do Conselho de Cardeais (o chamado C9), também os chefes de dicastério, sobre os vários aspectos considerados”. 

(CM)

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Papa celebra Jubileu dos Sacerdotes. Acompanhe com a RV

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Cidade do Vaticano (RV) – O Papa Francisco celebrará em Roma o Jubileu dos Sacerdotes, de 1º a 3 de junho. Como sinal de comunhão, cada Igreja particular é convidada a viver este momento jubilar propondo, segundo a própria necessidade, as atividades que terão lugar em Roma. 

Na quarta-feira, 1º de junho, sacerdotes e seminaristas são convidados a dirigir-se a uma das três igrejas jubilares indicadas pelo Pontifício Conselho para a Promoção da Nova Evangelização para o Ano Santo (San Salvatore in Lauro, Santa Maria in Vallicella, San Giovanni dei Fiorentini), onde terão a possibilidade de celebrar o sacramento da Reconciliação e de dedicar tempo à Adoração eucarística. Os participantes farão também peregrinação até à Porta Santa da Basílica de São Pedro.

No final da tarde, estão previstas uma catequese sobre o tema da misericórdia e a Santa Missa por grupos linguísticos. Em português, o convidado é o Bispo Auxiliar do Rio de Janeiro, Dom Paulo Cezar Costa.

Retiro

Quinta-feira, 2 de junho, haverá o Retiro pregado pelo Santo Padre em preparação à Solenidade do Sacratíssimo Coração de Jesus. Em Roma, os participantes serão reunidos nas três basílicas papais para seguir as meditações: às 10h na Basílica de São Paulo, ao meio-dia na Basílica de S. Pedro e às 16h na Basílica de São João de Latrão. As meditações serão transmitidas ao vivo pela Rádio Vaticano, com comentários em português (05h, 07h e às 11h – horário de Brasília).

Na sexta-feira, o Papa Francisco preside à Santa Missa na Solenidade do Sacratíssimo Coração de Jesus, com transmissão ao vivo da Rádio Vaticano a partir das 04h20, horário de Brasília.

As inscrições para participar do Jubileu dos Sacerdotes encerraram-se na manhã de segunda-feira, 30 de maio.

(bf)

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Em preparação novo encontro do Papa com prefeitos

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Cidade do Vaticano (RV) – Está em estudo um novo encontro de prefeitos do mundo inteiro com o Papa: desta vez com o objetivo de debater o papel das cidades europeias na crise dos refugiados.

Em julho do ano passado, Francisco encontrou cerca de 70 prefeitos do mundo inteiro para aprofundar o tema do desenvolvimento sustentável. O objetivo era fortalecer a consciência sobre a defesa do meio ambiente, um trabalho que deve começar pelas periferias dos grandes centros urbanos.

Recorde a mensagem do Papa aos prefeitos

O evento contou com a presença de sete prefeitos brasileiros que, além dos problemas climáticos, abordaram outros temas como a escravidão e o tráfico de pessoas.

Em vista do próximo encontro no Vaticano, em data ainda não estabelecida, Dom Marcelo Sorondo, Chanceler da Pontifícia Academia das Ciências, se encontrou com a Prefeita de Madri, Manuela Carmena, na sede do município da capital espanhola, a quem pediu apoio para a realização da próxima reunião.

(MT)

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Igreja na América Latina



Card. Filoni: "Evangelizar é crescer na fé"

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Bucaramanga (RV) – “A missão de evangelizar deve ser sempre um constante encorajamento a não contentar-se da mediocridade, mas a continuar crescendo na fé”, recomendou o Card. Fernando Filoni, Prefeito da Congregação para a Evangelização dos Povos, durante a Missa de envio dos Missionários que presidiu sábado, 28 de maio, em Bucaramanga, encerrando o XII Congresso Missionário Nacional da Colômbia.

Deus é fonte de toda autoridade

“A autoridade não provém da ciência ou da doutrina, mas do Espírito Santo que governa a nossa história e guia nossos passos – disse o cardeal na homilia, comentando a liturgia do dia. Deus é a fonte de toda autoridade. Fazendo-se uma só coisa com Ele, adquire-se autoridade, porque o Senhor se comunica e vive com todo o seu ser na Igreja; confere-lhe poder, autoridade, ciência e sabedoria”.

Citando a Evangelii Gaudium, o Prefeito do Dicastério Missionário recordou que “evangelizamos também quando tentamos enfrentar os diversos desafios que se podem apresentar”, pois “a verdade, por vezes é incomoda e não pode variar dependendo das circunstâncias. Os escribas e os fariseus querem acusar Jesus de abuso de autoridade e não lhe reconhecem o direito de revelar ao mundo a verdade e de proclamar a nova lei do amor”.

Dirigindo-se aos enviados para missões, reiterou que poderão muitas vezes se encontrar diante de fechamentos mentais, cegueiras, preconceitos “de quem não conhecem ou reconhecem Cristo, Caminho, Verdade e Vida, mas que têm a presunção também de julgar Deus” e “a consequência deste comportamento pode ser a indiferença ou a perseguição”.

A partir do Concílio Vaticano II, a evangelização sofreu “transformações relevantes por causa das mudanças de modelos culturais”, tanto que “às vezes, pode-se ter a impressão que o anúncio da fé não suscite entusiasmo, ainda mais se, por causa de algumas formas de diálogo que marginalizam o Evangelho e a atenção às tradições religiosas e culturais, se esquece que a Igreja, por natureza, é missionária”. As multidões reconhecem a autoridade e o poder de Jesus, e dão testemunho disso; fazem dela um alegre um anuncio, um “Evangelho”. O Prefeito do Dicastério Missionário invocou de Deus, por intercessão de Santa Laura Montoya, “o dom de viver uma fé autenticamente evangélica e a alegria de anunciar, com grande autoridade espiritual, a sua Palavra aos homens”.    

(Fides-CM)

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Caritas Argentina promove, 11 e 12 de junho, tradicional coleta anual

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Buenos Aires (RV) - “Se derem o melhor de vocês, o mundo poderá ser diferente”: esse é o tema com o qual, nos dias 11 e 12 de junho, a Caritas Argentina promove a sua tradicional coleta anual.

O lema escolhido para a iniciativa inspira-se nas palavras do Papa Francisco aos jovens cubanos, durante o encontro realizado com eles em Havana, em setembro passado, informa a agência católica Aica.

Deus não nos deu sobras, mas o melhor de si, seu Filho

“Seria belo se a coleta deste ano nos ajudasse a olhar profundamente para nós mesmos – disse em coletiva de imprensa o bispo de Goya, Dom Adolfo Ramón Canecín –, porque estamos no Ano Santo da Misericórdia e nos preparamos para celebrar o Congresso Eucarístico Nacional”, programado para realizar-se de 16 a 19 de junho em San Miguel de Tucumán, norte da Argentina.

“Deus não nos deu restos ou sobras, deu-nos o seu Filho Unigênito, ou seja, deu-nos o melhor de si. Por conseguinte, dar o melhor de si significa imitar Deus”, ressaltou o prelado.

E tem mais: “Também Jesus deu o melhor de tudo aquilo que possuía, porque deu a Sua vida por nós”.

Contribuir para o bem do país

Em seguida, olhando para o bicentenário da independência da nação, que será celebrado em 9 de julho próximo, o bispo de Goya exortou “todo argentino a dar o melhor de si para o bem de seu país”.

Daí, o apelo do prelado a ser generosos na contribuição para a coleta da Caritas, não se limitando a dar “o surplus, mas também o necessário, porque Deus ama quem dá com alegria, e há mais alegria em dar do que receber”.

Mais de 32 mil voluntários atuam em mais de 3 mil paróquias

A Caritas Argentina conta mais de 32 mil voluntários que atuam em mais de 3.500 paróquias, capelas, repartições e centros de missão, ao lado dos menos favorecidos.

No ano passado, a Caritas recolheu o equivalente a quase três milhões e meio de euros destinados a programas de assistência imediata e de promoção humana. Parte desse valor contribuiu para realizar projetos para as microempresas, cursos de formação profissional e planos de inclusão. (RL)

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Igreja no Mundo



Patriarcado de Moscou acolhe o novo Núncio com otimismo

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Moscou (RV) – O Patriarcado de Moscou espera que a nomeação de Dom Celestino Migliore como Núncio Apostólico junto à Federação russa contribua para a promoção de medidas conjuntas com os católicos para proteger os cristãos e os valores tradicionais no mundo.

“A notícia da nomeação do novo Núncio foi recebida muito bem, principalmente por ele ser um dos mais experientes diplomatas do Vaticano, tendo servido em vários países e ocupado cargos de responsabilidade na Secretaria de Estado do Vaticano”, comentou o secretário das relações inter-cristãs do Patriarcado, o hieromonge Estêvão Igumnov.

Relações estão em crescimento, com iniciativas conjuntas

O representante ortodoxo se disse confiante de que o novo Núncio oferecerá “uma contribuição significativa para as relações entre as Igrejas ortodoxa russa e Católica romana, que hoje estão em crescimento, sobretudo depois do encontro do Patriarca Kirill com o Papa Francisco em Havana”.

“No contexto das relações bilaterais, o campo mais importante são os esforços comuns das duas Igrejas no apoio aos cristãos que sofrem no Oriente Médio e na defesa dos valores morais tradicionais, que enfrentam hoje sérios desafios”.

A nomeação

Em 28 de maio, a Santa Sé anunciou a nomeação de Dom Migliore, que até agora representava o Vaticano na Polônia. Ele sucede a Dom Ivan Jurkovic, que poucos dias após o histórico encontro de Cuba, terminou o seu mandato e hoje é observador permanente junto à ONU em Genebra. Dom Migliore também já foi, entre outras coisas, vice-secretário para as relações com os Estados e observador permanente junto à ONU em Nova York. 

(CM)

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Patriarca Kirill em visita ao Monte Athos

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Monte Athos (RV) – O Patriarca de Moscou e de todas as Rússias Kirill, chegou na última sexta-feira (27/05) ao Porto de Daphne, na Grécia, dando início à sua peregrinação ao Monte Athos. O Patriarca foi recebido pelo Governador Civil do Monte Athos, Aristos Kasmiroglou, por representantes da Santa Kinot do Monte Athos - monges do Xiropotamou e Simonos Petras Monatseries - e pelo Presidente do grupo de trabalho na organização das festividades por ocasião dos 100 anos da presença da Rússia no Monte Athos, Alexander Beglov.

Do porto, o Patriarca Ortodoxo dirigiu-se para a capital do Monte Athos, Karyes, onde participou de uma celebração na Catedral Protaton. “Ao longo dos últimos séculos, o Monte Santo foi um suporte espiritual para a vida monástica russa, disse Kirill. Estes laços espirituais têm importância prioritária para todas as pessoas da Rússia histórica. Gostaria de pedir a todos os monges do Monte Santo para rezarem pela nossa Igreja”.

República de Monte Atos 

A República de Monte Atos ou Monte Athos (Monte Sagrado, em grego) é uma montanha e península na Grécia. Mesmo oficialmente parte do território da Grécia, possui autonomia política e está sob a jurisdição direta da Igreja Ortodoxa de Constantinopla. Para entrar no território é necessária uma permissão especial, não obstante a Grécia faça parte da União Europeia e tenha abolido os controles de fronteira.

Monte Atos é habitado por cerca de 1.500 monges ortodoxos distribuídos em vinte mosteiros principais. Cada um desses mosteiros elege seu próprio superior e os representantes para a Santa Assembleia, que exerce o poder legislativo em todo Monte Atos. Por tratar-se de um território habitado por monges, só podem entrar homens e animais do sexo masculino.

Preciosidades culturais e históricas

O local guarda preciosidades culturais e históricas como vários antigos manuscritos e afrescos pintados por ilustres representantes da pintura bizantina. Desde sua origem, Monte Athos hospedou grandes místicos e mestres espirituais, que influenciaram profundamente o mundo ortodoxo. É certo que os monges estão neste lugar desde o século III. (SP)

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AIS: Igrejas na Síria unidas em oração pelas crianças

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Roma (RV) - No Angelus deste domingo, o Papa Francisco recordou que por ocasião do Dia Internacional da Criança, esta quarta-feira, 1º de junho, em várias cidades sírias, as crianças cristãs de todas as confissões se reunirão para rezar juntas e, juntas, invocar o dom da paz. 

A oração é promovida pelas Igrejas católica e ortodoxa da Síria e nasce de uma iniciativa da fundação pontifícia “Ajuda à Igreja que Sofre” (AIS).

Em abril passado, a fundação organizou uma viagem à Síria de uma delegação católica-ortodoxa para encontrar os representantes das Igrejas sírias e discutir iniciativas comuns em prol da paz e da reconstrução do país do Oriente Médio. A oração das crianças é o primeiro fruto desses colóquios, afirma a AIS num comunicado.

Por ocasião do Dia Internacional da Criança, em Damasco, Aleppo, Homs, Tartus e Marmarita, centenas de crianças de diferentes denominações cristãs se reunirão para participar de procissões pela paz e de vários outros programas.

Os patriarcas católicos e ortodoxos do país assinaram uma mensagem comum com a qual convidam os cristãos do mundo inteiro a se unir a esta oração pela paz.

Como “patrono” da iniciativa foi escolhido o Menino Jesus representado como o Rei que na mão esquerda segura o globo terrestre e com a sua mão direita abençoa o mundo, conhecido na Igreja católica como o Menino Jesus de Praga.

Em sua mensagem, os patriarcas escrevem: “Há mais de cinco anos as crianças da Síria são feridas, traumatizadas e ceifadas por esta guerra cruel. Rezamos a Cristo, rei do universo que como tenra criança nos braços de Sua Mãe segura o mundo em Sua mão, que abençoe as crianças da Síria”.

Invocamos a Jesus que é o único que pode nos trazer a paz: “Protegei e salvai as crianças deste país! Ouvi, agora, as nossas preces! Concedei-nos, sem mais tardar, a paz ao nosso país! Olhai as lágrimas das crianças, enxugai as lágrimas das mães, fazei silenciar os gritos de dor”.

A fundação “Ajuda à Igreja que Sofre” se une a essa iniciativa de oração e convida os homens e mulheres do mundo inteiro a participar. Quarta-feira, 1º de junho, deve tornar-se o ponto de partida para ações contínuas de oração pela paz.

“Esperamos que essa ação não cesse, a fim de que brilhe a luz da paz”, afirmam os bispos sírios. Em particular, as crianças nas escolas e nas paróquias do mundo inteiro são convidadas a participar de encontros de oração por seus coetâneos na Síria. (RL)

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Na ONU, bispo nigeriano denuncia perseguição de cristãos

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Abuja (RV) – No norte da Nigéria, entre 2006 e 2014, cerca de 11.500 cristãos foram mortos, outros 1,3 milhões obrigados a deixar suas casas e 13 mil igrejas destruídas ou abandonadas. É o que afirma Dom Joseph Bagobiri, Bispo de Kafanchan, em sua palestra “O impacto da violência persistente na Igreja no norte da Nigéria”, ilustrada em uma conferência realizada na sede geral das Nações Unidas, em Nova York.

Estados do norte são os mais atingidos

As comunidades mais afetadas pela violência da seita islâmica Boko Haram são aos dos estados setentrionais de Adamawa, Borno, Kano e Yobe. As comunidades cristãs obrigadas à fuga se transferiram a estados de maioria cristã no chamado “cinturão do meio” (Middle Belt): Plateau, Nassarawa, Benue, Taraba e a parte meridional de Kaduna.

Nos últimos meses, no entanto, estas áreas foram atingidas pelas violências dos pastores Fulani. “As comunidades cristãs nos estados de maioria cristã da Middle Belt são as mais atingidas por ataques e invasões dos pastores muçulmanos Fulani. Esta é uma evidente invasão estrangeira de terras ancestrais de cristãos e de outras comunidades minoritárias”, afirmou Dom Bagobiri em sua palestra, enviada e publicada pela Agência Fides.

A ação dos Pastores Fulani

“Nestas áreas, os pastores Fulani amedrontam incessantemente várias comunidades, cancelando algumas, e em lugares como Agatu, no estado de Benue e Gwantu e Manchok, no de Kaduna, estes ataques assumiram caráter de genocídio, com 150-300 pessoas mortas em uma noite”, sublinhou.

Dom Bagobiri dirigiu um apelo à comunidade internacional para que exerça pressões sobre as autoridades nigerianas a fim de que garantam liberdade de culto aos cristãos e a outras minorias no norte da Nigéria, e enfrentem a emergência humanitária das populações deslocadas.  

(CM)

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Violências contra cristãos coptas condenadas no Egito

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Cairo (RV) –  Casas e lojas pertencentes à cristãos coptas saqueadas e incendiadas aos gritos de “Allah Akbar”, uma idosa cristã de 70 anos insultada, surrada e por fim obrigada a caminhar nua pelas ruas da cidade. Os fatos, ocorridos nos dias passados no povoado de al Karm, Província de Minya,  teve ampla repercussão no Egito, especialmente pela violência contra a senhora idosa, sendo deplorado quer por cristãos como por muçulmanos: “Tristeza e dor: ninguém está contente e feliz pelo ataque”, comentam.

Segundo algumas testemunhas, aos gritos de “Deus é grande”, os grupos diziam que “os infiéis deveriam ir embora”. Depois, incendiaram sete casas pertencentes a cristãos, deram tiros e passaram a saquear lojas.

O Patriarca Copta Ortodoxo, Tawadros II, divulgou um comunicado onde manifesta o temor de que os fatos ocorridos em al Karm possam ser utilizados para desencadear uma nova espiral de violência confessional, apelando à calma e convidando a comunidade “a dar provas de autocontrole e sabedoria”, com o objetivo de “preservar a paz social”.

Da mesma forma o Presidente Abdel Fattah al Sisi, através de um comunicado, fez um apelo aos ministérios competentes para que os responsáveis pelas violências em al Karm sejam identificados e punidos de forma exemplar. Segundo a imprensa local, ao menos cinco pessoas foram presas pelas participação nos atos de violência.

Uma presumível relação sentimental entre um egípcio copta (filho da senhora de 70 anos agredida) e uma mulher muçulmana teria desencadeado a fúria de alguns grupos locais. Para o porta-voz da Igreja Católica egípcia, Padre Rafic Greiche, no entanto, a existência do  “romance” foi apenas “um pretexto” inventado por grupos radicais que se escondem nas montanhas para “atacar a comunidade cristã local". Para o sacerdote, o acontecimento atinge todo o povo egípcio, cristãos e muçulmanos. (JE)

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Estrasburgo: encontro europeu dos capelães penitenciários

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Estrasburgo (RV) - Tem início na tarde desta segunda-feira, (30/05), no Centro Santo Tomás, em Estrasburgo, na França, o encontro europeu dos capelães penitenciários, promovido pelo Conselho das Conferências Episcopais da Europa (CCEE), pela Missão Permanente da Santa Sé no Conselho da Europa e pela Comissão Internacional da Pastoral Carcerária Católica (ICCPPC). 

O encontro abordará o fenômeno da radicalização nas prisões “que não é uma realidade marginal, confinada nos muros das prisões, mas é uma questão que toca diretamente a coesão social de nossas sociedades. Isso é testemunhado pela atenção crescente dos governos e instâncias internacionais a este fenômeno”, disse o Observador Permanente da Santa Sé no Conselho da Europa, Dom Paolo Rudelli.

Cooperação

“Em Estrasburgo, queremos colocar em diálogo o Conselho da Europa que elaborou, em maio de 2015, diretrizes sobre a questão, e a rede de capelães católicos que trabalham cotidianamente oferecendo assistência espiritual nos cárceres. Queremos evidenciar a contribuição específica desse serviço da Igreja, sublinhando a importância da colaboração entre os capelães de várias religiões, uma realidade que existe em muitas partes da Europa e que pode ser de grande ajuda não somente na luta contra a radicalização, mas na tutela da dignidade humana dos detentos”, frisou ainda Pe. Rudelli.

Cerca de 60 pessoas provenientes de 23 Estados membros participam do evento. Muitas são capelães católicos encarregados da Pastoral Carcerária em seus países. Estarão presentes também alguns capelães das Igrejas ortodoxas e protestantes, e um grupo de muçulmanos envolvido na mesma atividade. 

Diversidade

O encontro europeu dos capelães penitenciários se concluirá, em 1º de junho, com a projeção do documentário intitulado “Dustur” de Marco Santarelli, que narra a história de um grupo de detentos muçulmanos do cárcere Dozza, em Bolonha, que começa a estudar  e aprofundar a Constituição italiana (Dustur significa ‘Constituição’ em árabe) num curso escolar especial. Um percurso que os levará a escrever uma constituição ideal, formada por palavras pessoais e universais, num confronto aberto e numa troca entre culturas e maneiras de sentir unidos por necessidades vitais. 

No dia 31 de maio, os trabalhos serão transferidos para o Conselho da Europa e serão abertos ali com a palestra do Secretário-Geral do Conselho da Europa, Dr. Thorbjørn Jagland.

Durante o encontro será lida a mensagem que o Papa Francisco enviou aos participantes. (MJ)

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Visitou o Santíssimo cada dia de sua vida graças à menina que morreu pela Eucaristia

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Washington (RV) - O Servo de Deus Arcebispo Fulton Sheen, a quem é atribuído a intercessão de um possível milagre, contou meses antes da sua morte em 1979 que sua maior inspiração foi uma menina chinesa de onze anos que morreu pela Eucaristia.

O Arcebispo Sheen relatou durante uma entrevista que quando os comunistas se apoderaram da China por volta do século XX, prenderam um sacerdote em sua própria reitoria próximo à Igreja. O sacerdote observou assustado, de sua janela, como os comunistas invadiram o templo.

Eles pegaram do tabernáculo as ambulas com as espécies sagradas, atirando-as ao chão, espalharam-se as 32 hóstias consagradas. Na parte de trás da igreja havia uma menininha que rezava e viu tudo o que tinha acontecido.

Atitude da menina

À noite, a pequena regressou e, escapando do segurança colocado na reitoria, entrou no templo. Ali, fez uma hora santa de oração, um ato de amor para reparar o ato sacrílego. Depois, ajoelhou-se e, inclinando-se para frente, com sua língua comungou uma das Sagradas hóstias. Cabe recordar que, naquele tempo, os leigos não podiam tocar a Eucaristia com suas mãos.

A menina regressou a cada noite e, depois de sua hora santa, recebia Jesus Eucarístico na língua. Na trigésima segunda noite, depois de consumir a última hóstia, acidentalmente fez barulho que despertou o guarda. Este correu atrás dela, agarrou-a e golpeou-a até matá-la com a parte posterior de sua arma.

Martírio heroico

O sacerdote preso presenciou profundamente abatido este ato de martírio heroico. Posteriormente, quando o Arcebispo Sheen escutou o relato, prometeu a Deus que faria uma hora santa diária diante de Jesus Sacramentado, pelo resto de sua vida.  

A pequena ensinou ao Bispo a coragem e o amor que devemos ter pelo Santíssimo Sacramento e como a fé pode vencer o medo porque o verdadeiro amor à Eucaristia deve transcender à própria vida. (SP)

 

 

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JMJ: Coleta de fundos para jovens do Leste europeu

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Varsóvia (RV) – São mais de 1,3 milhões de zloty (cerca de 297 mil euros) recolhidos em toda a Polônia no âmbito da campanha “Um ingresso para um irmão”. O objetivo da iniciativa é a coleta de fundos para auxiliar jovens de treze países da Europa do Leste - Armênia, Azerbaijão, Belarus, Geórgia, Cazaquistão, Quirguistão, Lituânia, Moldávia, Rússia, Tajiquistão, Turcomenistão, Ucrânia e Uzbequistão - a participar da Jornada Mundial da Juventude 2016 a ser realizada em Cracóvia, no final de julho.

Mais de 4200 peregrinos do Leste Europeu

O valor recolhido servirá, de fato, para cobrir os custos da permanência dos jovens em Cracóvia: da alimentação ao transporte, até a mochila da JMJ. São mais de cem os grupos da Europa do Leste - num total de 4.200 peregrinos - inscritos até o momento na JMJ. “Sem esta ajuda – explica Padre Krysztof Dukielski, Vice-Diretor do Comitê Organizador local da JMJ – um grande número de jovens não teria a possibilidade de participar”.

Coleta generosa

“Não obstante Cracóvia seja um destino relativamente próximo, do ponto de vista econômico torna-se porém muito distante –avalia. Basta pensar que o custo de um pacote para o peregrino é de 690 zloty (cerca de 160 euros),  valor muito acima de um salário médio na Ucrânia, Belarus e Cazaquistão”.

O valor recolhido até hoje – afirma com satisfação Padre Dukielski – é mais do que o dobro em relação ao necessário”. (JE/IP)

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Lideranças religiosas no Quênia: é urgente dialogar

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Nairóbi (RV) - “O protagonismo das duas maiores formações políticas, especialmente a disputa sobre a Comissão Eleitoral Independente, é uma ameaça à paz, à coesão e à unidade dos quenianos”, afirmam os líderes religiosos do Quênia em declaração intitulada “Por amor de nosso país, venham e dialoguemos”.

O documento, enviado à Agência Fides, foi assinado ao final de uma reunião realizada no Centro de retiro das Pequenas Filhas de São José, em Karen, da qual participaram representantes da Conferência Episcopal do Quênia e de todas as principais confissões religiosas do país: National Council of Churches of Kenya (NCCK), National Muslim Leaders Forum (NAMLEF), Council of Imams and Preachers of Kenya (CIPK), Organization of African Instituted Churches (OAIC), Hindu Council of Kenya (HCK), Seventh Day Adventist Church (SDA) ed Evangelical Alliance of Kenya (EAK).

Segundo os líderes religiosos, a extrema polarização da vida política nacional em vista das eleições gerais de  2017, requer “uma solução urgente para evitar uma crise iminente, que poderia complicar as eleições do próximo ano e deixar o país afundar na violência eleitoral”.

A mensagem apresenta condolências às famílias das vítimas dos incidentes ocorridos em 23 de maio durante as manifestações realizadas em várias partes do país pela oposição, que pediam a dissolução da comissão eleitoral, acusada de não ser imparcial, mas favorável ao Presidente atual, Uhuru Kenyatta.

Os líderes religiosos convidam ao diálogo a facção presidencial e a coalizão de oposição (CORD, que suspendeu as manifestações planejadas para maio, mas anunciou outras no início de junho) e recorda todos os atores políticos que “o povo queniano os considerará responsáveis se o país recair na anarquia por causa de interesses políticos irremovíveis”.

Segundo a Agência Fides, “a mensagem se encerra reafirmando a disponibilidade dos líderes religiosos em contribuir com o diálogo e a pacificação nacional”.

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Formação



Guarabira: piedade popular é maneira legítima de viver a fé

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Cidade do Vaticano (RV) - Amigo ouvinte, o quadro semanal “O Brasil na Missão Continental” traz na edição de hoje a participação do bispo da Diocese de Guarabira, Dom Francisco de Assis Dantas de Lucena, há oito anos à frente desta Igreja particular da Paraíba. 

Dom Lucena nos fala nesta edição como se vive, em sua diocese, aquela expressão de fé do nosso povo a que chamamos de “piedade popular”, qual lugar de encontro com Jesus Cristo, como nos diz o Documento de Aparecida.

Mais do que considerações, o bispo de Guarabira nos traz o testemunho de uma fé que vem de dentro, de uma religiosidade popular que “tem que ser alimentada, acompanhada por todos nós pastores”, afirma.

Ele nos fala sobre a piedade popular como um modo de se sentir parte da Igreja e uma forma de ser missionários, missionárias nos tempos de hoje, com os desafios do mundo. Vamos ouvir (ouça clicando acima).

(RL)

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Atualidades



POM do Brasil participam de Assembleia em Roma

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Cidade do Vaticano (RV) – Têm início esta segunda-feira (30 de maio), em Roma, os trabalhos da Assembleia Geral Anual das Pontifícias Obras Missionárias (POM).

Participam da Assembleia os Diretores nacionais das POM provenientes de todos os continentes, o Presidente e os Secretários-gerais das quatro Obras. Do Brasil, participam Padre Maurício da Silva Jardim e Padre Camilo Pauletti.

Os trabalhos serão abertos pelo Secretário-adjunto da Congregação para a Evangelização dos Povos e Presidente das POM, Arcebispo Protase Rugambwa.

Jovens Igrejas

Na tarde desta, haverá a conferência do Card. Fernando Filoni, Prefeito da Congregação para a Evangelização dos Povos. A terça-feira será dedicada a workshops, debates e encontros continentais sobre o tema “Despertar a consciência da missão hoje. As POM a serviço das jovens Igrejas”.

Quarta-feira, 1o de junho, o dia será dedicado à celebração do centenário da Pontifícia União Missionária (PUM), com uma visita a Ducenta (Aversa), onde está sepultado o Beato padre Paolo Manna, sacerdote do Pontifício Instituto para as Missões Estrangeiras (1872-1952), fundador da PUM.

Quinta-feira, 2 de junho, terá início a Sessão ordinária da Assembleia, que prosseguirá também no dia 3, durante a qual os Secretários-gerais das quatro Pontifícias Obras Missionárias apresentarão o balanço do ano transcorrido, a previsão e os pedidos de subsídios aos projetos apresentados.

Sábado, 4 de junho, está prevista a audiência com o Papa Francisco.

(bf)

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Igreja do Rio trabalha por legado humano após Olimpíadas

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Cidade do Vaticano (RV) – Estamos a dois meses do início dos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro.

A cidade está quase pronta para receber atletas do mundo inteiro para aquelas que serão as maiores Olimpíadas de todos os tempos.

A Arquidiocese do Rio foi escolhida pelo Comitê Olímpico para organizar o centro inter-religioso da Vila dos Atletas, que também vai receber os atletas paraolímpicos, em setembro.

A Rádio Vaticano conversou com o Padre Leandro Lenin, responsável pela organização. Ele fala sobre a importância da acolhida durante os Jogos e da necessidade de haver um legado humano e não só de infraestrutura.

Padre Lenin cita um caso particular: as remoções na Vila Autódromo. 

“De fato, para nós é um pouco sim preocupante o modo como as coisas podem seguir. Se eu digo que pode seguir, poderiam ser de outro modo, sim. E aqui não estaremos falando somente num Comitê Olímpico Internacional, quando a gente fala nesta grande instituição falamos em numerosíssimas outras envolvidas em que cada um muitas vezes no seu ponto de vista apenas quer executar o seu trabalho. Só que o trabalho envolve pessoas que estão trabalhando e pessoas que são atingidas por esse trabalho. Positivamente. Nesse caso da Vila Autódromo nos temos um cenário um tanto negativo. É bom entender a Igreja não mede esforços para sempre ressaltar o valor da pessoa que está envolvida nisto. Ou seja, não se pode festejar um grande evento positivo como são as Olimpíadas e as Paraolimpíadas, tendo por baixo de tudo isso histórias de tristeza ou histórias de incompreensão, até injustiça. Nossa grande tentativa é em associação a estes grandes que querem o bem da cidade, que querem o bem da população. Ou seja, por princípio, nos não estaríamos falando em nada negativo: jogos olímpicos, seu s atletas, seus valores, são fantásticos, agora o modo como proceder precisa ser mais humanizado. Voltamos ao tema de legados mais humanos e não tanto infra estruturais, ou visuais. Precisaríamos atingir o coração das pessoas também”.

Acolhida

“Como católicos, a nossa responsabilidade está em saber acolher bem e aproveitar este espaço como um campo para a nova Evangelização. Porque é desafiador o tema, é desafiador o contexto, ou seja, estamos falando do maior evento esportivo do mundo e que, no Rio de Janeiro, com certeza será o maior da história pelo número de atletas, de turistas e até modalidades esportivas”.

(rb)

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