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Sumario del 09/06/2016

Papa e Santa Sé

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Papa e Santa Sé



Papa: é herético dizer “isso ou nada”, Jesus ensina o realismo

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Cidade do Vaticano (RV) - Querer “isso ou nada” não é católico, é “herético”. Foi a advertência que fez o Papa Francisco na missa celebrada na manhã de quinta-feira (09/06) na capela da Casa Santa Marta. A homilia do Pontífice foi centralizada no “realismo saudável” que o Senhor ensinou aos seus discípulos, inspirando-se na exortação de Jesus no Evangelho do dia: “A Vossa justiça deve ser maior que a justiça dos mestres da Lei e dos fariseus”.

O povo estava um pouco perdido, explicou o Papa, porque quem ensinava a lei não era coerente em seu testemunho de vida. Jesus pede que isso seja superado, que se vá além. E usa como exemplo o primeiro Mandamento: “Amar a Deus e amar ao próximo”. E destaca que quem se enfurece com seu irmão, deverá ser submetido ao juízo.

Insultar o irmão é como esbofetear a sua alma

“É importante ouvir isso, disse o Papa, neste período em que estamos tão acostumados aos adjetivos e temos um vocabulário tão criativo para insultar os outros”. Isso é pecado, é matar, porque é dar um tapa na alma do irmão, à sua dignidade, destacou Francisco. E com amargura acrescentou que, com frequência, dizemos tantos palavrões “com muita caridade, mas as dizemos aos outros”. 

É escandaloso um homem de Igreja que faz o contrário daquilo que diz

A este povo desorientado, explicou o Papa, Jesus pede para que olhe “para cima” e vá “avante”. Sem, porém, deixar de relevar quanto mal faz ao povo o contra-testemunho dos cristãos:

“Quantas vezes nós na Igreja ouvimos essas coisas: quantas vezes! ‘Mas, aquele padre, aquele homem, aquela mulher da Ação Católica, aquele Bispo, aquele Papa nos dizem: ‘Vocês têm que fazer assim!’, e ele faz o contrário. Este é o escândalo que fere o povo e não deixa que o povo de Deus cresça, prossiga. Não liberta. Aquele povo tinha visto a rigidez desses escribas e fariseus. Inclusive quando havia um profeta que trazia um pouco de alegria, era perseguido e o matavam: não havia lugar para os profetas ali. E Jesus diz a eles, aos fariseus: ‘Vocês mataram os profetas, os perseguiram: eles que traziam novo ar’”. 

Seguir o realismo saudável da Igreja, não a idealismos e rigidez

“A generosidade, a santidade”, que nos pede Jesus, “é sair, mas sempre, sempre para cima. Sair para cima”. Esta, disse Francisco, é a “libertação” da “rigidez da lei e também dos idealismos que não nos fazem bem”. Jesus, - comentou em seguida -, “nos conhece bem”, “conhece a nossa natureza”. Portanto, nos exorta a chegarmos a um acordo quando temos um contraste com o outro. “Jesus - disse o Papa - também nos ensina um realismo saudável”. “Muitas vezes - acrescentou - você não pode alcançar a perfeição, mas, pelo menos, faça o que você puder, chegue a um acordo”:

“Este é o realismo saudável da Igreja Católica, a Igreja Católica nunca ensina ‘ou isto ou aquilo’. Isso não é católico. A Igreja diz: 'Este e este’. ‘Faz a perfeição: reconcilie-se com seu irmão. Não insultá-lo, mas Amá-lo. Mas se houver qualquer problema, pelo menos, coloque-se de acordo, para não iniciar uma guerra. Esse é o realismo saudável do catolicismo. Não é católico dizer “ou isto ou nada”: isso não é católico. Isso é herético. Jesus sempre sabe como caminhar conosco, nos dá o ideal, nos leva em direção ao ideal, libertar-nos deste encarceramento da rigidez da lei e nos diz: “Mas, façam até o ponto que vocês podem fazer'. E ele nos conhece bem. É este o nosso Senhor, é isso o que Ele nos ensina”.

Reconciliar-se entre nós, é a “santidade pequena” das negociações

O Senhor, disse ainda o Papa, nos pede para não sermos hipócritas: de não ir louvar a Deus com a mesma língua com a qual se insulta o irmão. “Façam o que puderem”, acrescentou, “é a exortação de Jesus”, “pelo menos, evitem a guerra entre vocês, coloquem-se de acordo”:

“Eu me permito de dizer-lhes esta palavra que parece um pouco estranha: é a pequena santidade da negociação. ‘Mas, eu não posso tudo, mas eu quero fazer tudo, mas eu me coloco de acordo com você, pelo menos não nos insultamos, não fazemos a guerra e vivemos todos em paz’. Jesus é grande! Ele nos liberta de todas as nossas misérias. Também daquele idealismo que não é católico. Peçamos ao Senhor que nos ensine, em primeiro lugar, a sair de toda rigidez, mas sair para cima, para sermos capazes de adorar e louvar a Deus; que nos ensine a nos reconciliarmos entre nós; e também, nos ensine a colocarmo-nos de acordo até o ponto que podemos fazê-lo”. 

Referindo-se à presença de crianças na Missa, exortou a ficar “tranquilos”, “porque a pregação de uma criança na igreja é mais bela que a de um padre, de um bispo e do Papa”. “É a voz da inocência que faz bem a todos”, disse. (BF-SP)

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Papa: o valor da vida do doente brilha no sofrimento

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Cidade do Vaticano (RV) - O Papa Francisco recebeu em audiência, nesta quinta-feira (09/06), cerca de 150 Diretores das Ordens dos Médicos da Espanha e da América Latina. 

Proferindo seu discurso em espanhol, o Pontífice destacou que “este ano a Igreja Católica celebra o Jubileu da Misericórdia”. Este encontro é “uma boa ocasião para manifestar reconhecimento e gratidão a todos os profissionais da saúde que, com sua dedicação, proximidade e profissionalismo às pessoas que padecem uma enfermidade, podem se tornar uma verdadeira personificação da misericórdia”. 

Compaixão não é lástima

“A identidade e o compromisso do médico não se apoia somente em sua ciência e competência técnica, mas principalmente em sua atitude compassiva e misericordiosa aos que sofrem no corpo e no espírito. A compaixão é de alguma forma a alma da Medicina. A compaixão não é lástima, é padecer-com”, disse ainda Francisco. 

“Em nossa cultura tecnológica e individualista, a compaixão nem sempre é bem vista. Em algumas ocasiões é desprezada porque significa submeter quem a recebe a uma humilhação. Não faltam aqueles que se escondem atrás de uma suposta compaixão para justificar e aprovar a morte de um doente. Não, a verdadeira compaixão não marginaliza ninguém, não o humilha e nem o exclui, nem muito menos considera como algo bom o seu desaparecimento.”

Cultura do descarte

“Vocês sabem muito bem que isso significaria o triunfo do egoísmo, dessa cultura do descarte que rejeita e despreza as pessoas que não atendem a determinados padrões de saúde, beleza e utilidade. Eu gosto de abençoar as mãos dos médicos como sinal de reconhecimento a esta compaixão que se torna carícia de saúde”, frisou o Papa.

“A saúde é um dos dons mais preciosos e desejados por todos. Na tradição bíblica sempre se destacou a proximidade entre salvação e saúde, bem como suas implicações mútuas e numerosas. Eu gosto de lembrar o título com o qual os Padres da Igreja denominam Cristo e sua obra de salvação: Christus medicus. Ele é o Bom Pastor que cuida da ovelha ferida e conforta a enferma. Ele é o Bom Samaritano que não passa distante da pessoa ferida ao longo do caminho, mas viu, teve compaixão, aproximou-se dela e fez curativos.”

Tradição médica cristã

“A tradição médica cristã sempre se inspirou na parábola do Bom Samaritano. É um identificar-se com o amor do Filho de Deus que passou fazendo o bem e curando todos os oprimidos. Quanto bem faz à Medicina pensar e sentir que a pessoa doente é nosso próximo, que é de nossa carne e sangue, e que em seu corpo dilacerado se reflete o mistério da carne do próprio Cristo! «Todas as vezes que vocês fizeram isso a um dos menores de meus irmãos, foi a mim que o fizeram», disse Francisco citando um versículo do Evangelho de Mateus.

“A compaixão é a resposta adequada ao valor imenso da pessoa enferma, uma resposta feita de respeito, compreensão e ternura, porque o valor sagrado da vida do doente não desaparece e não se escurece nunca, mas brilha com mais esplendor em seu sofrimento e desamparo.”

Mais coração nas mãos

O Papa aconselhou a entender bem a recomendação de São Camilo de Lellis ao tratar os doentes: «Ponham mais coração nas mãos». “A fragilidade, a dor e a enfermidade são uma provação dura para todos, inclusive para os médicos, são um chamado à paciência e ao padecer-com. Por isso, não se pode ceder à tentação funcionalista de aplicar soluções rápidas e drásticas, movidos por uma falsa compaixão ou por meros critérios de eficiência e redução de custos. Está em jogo a dignidade da vida humana. Está em jogo a dignidade da vocação médica”, sublinhou o pontífice. 

Francisco agradeceu a todos os presentes pelos esforços que realizam a fim de dignificar todos os dias a sua profissão e acompanhar, cuidar e valorizar o dom imenso que as pessoas doentes significam. (MJ)

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Papa conforta sacerdote chileno de 35 anos doente de câncer

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Santiago (RV) – No dia 4 de junho, sábado passado, tocou o telefone na hora do almoço na casa do sacerdote chileno Francisco Rencoret Mujica, doente de sarcoma pulmonar. Era o Papa Francisco.

O padre de 35 anos, que estudava Direito Canônico em Roma, na Universidade Gregoriana, voltou a Santiago este ano para tratar de sua enfermidade.

A mãe pensou que era outra pessoa

“Alô Padre Arturo… Não é o Padre Arturo, é o Santo Padre. Sim, é Sua Santidade, é o Papa!”, disse Maria Isabel, mãe do Pe. Rencoret, que pensava estar falando com um sacerdote espanhol que liga com frequência para saber sobre o estado de saúde de seu filho.

Em declaração à imprensa, Pe. Rencoret explicou que o motivo do telefonema foi “para saber da minha saúde, para me dizer que rezava por mim, para dar-me o apoio, o ânimo e o carinho da Igreja”.

O encontro com o Pontífice no Vaticano

Entre outros assuntos, o sacerdote diocesano lembrou ao Papa que em outubro de 2015 lhe presenteou com um retrato dos pais do Pontífice.

Antes de terminar a conversa, o sacerdote disse a Francisco que “oferecia suas dores à sua vocação, dificuldades e penas” e que estavam “muito em comunhão, porque Deus é misericordioso”.

“Foi uma chamada preciosa, uma surpresa, uma emoção”, acrescentou.

O Pe. Francisco Rencoret Mujica é o quarto de cinco irmãos. Formou-se em direito em 2005 e naquele mesmo ano ingressou no Seminário Pontifício de Santiago do Chile.

Foi ordenado em 13 de abril de 2013.

(CM)

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Divulgado programa da viagem do Papa à Polônia para a 31ª JMJ

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Cidade do Vaticano (RV) - O programa da viagem do Papa Francisco à Polônia por ocasião da 31ª Jornada Mundial da Juventude foi divulgado esta quinta-feira. 

O Santo Padre partirá do Aeroporto Fiumicino de Roma às 14 horas do dia 27 de julho, com chegada prevista para as 16 horas no Aeroporto Internacional "São João Paulo II" de Balice-Cracóvia, onde terá lugar a cerimônia de boas-vindas, na área militar do aeroporto.

Quarta-feira, 27 de julho

Às 17 horas, o primeiro compromisso oficial e primeiro discurso do Papa em terras polonesas, no encontro com as autoridades, com a sociedade civil e com o Corpo Diplomático no pátio de honra do Wawel. Às 17h40min, Francisco faz uma visita de cortesia ao Presidente da República na Sala dos Pássaros do Palácio de Wawel.

Às 18h30min o último compromisso do dia, com o encontro do Pontífice na Catedral de Cracóvia com os bispos poloneses para quem deverá proferir um discurso.

Quinta-feira, 28 de julho

Às 7h40min o Papa se transfere ao Aeroporto Balice-Cracóvia - com uma parada no Convento das Irmãs da Apresentação - seguindo às 8h30min, em helicóptero, até Częstochowa.

Às 9h45min a chegada ao Mosteiro de Jasna Gora e a Oração na Capela da Nossa Senhora Negra. ÀS 10h30min, na área do Santuário de  Częstochowa, o Papa preside uma Santa Missa por ocasião dos 1050 anos do Batismo da Polônia. Às 12h45min o Santo Padre retorna em helicóptero ao Aeroporto de Balice-Cracóvia.

Após a pausa para o almoço e descanso, Francisco participa, às 17h30min, da Cerimônia de acolhida dos jovens no Parque Jordan em Blonia, em Cracóvia. O Papa deverá proferir um breve discurso aos jovens.

Sexta-feira, 29 de julho

Às 8h45min o Papa Francisco desloca-se em helicóptero até Oswięcim, onde às 9h30min visita o Campo de Concentração de Auschwitz e às 10h30min o Campo de Birkenau, onde profere um discurso. Às 11h30min retorna a Cracóvia.

Na parte da tarde, às 16h30min, Francisco visita o Hospital Pediátrico Universitário, em Prokocim, onde profere um discurso, e às 18 horas, um grande encontro com os jovens no Parque Jordan em Blonia, com a Via Sacra. O Papa deverá dirigir algumas palavras aos jovens.

Sábado, 30 de julho

Às 8h30min o Santo Padre visita o Santuário da Divina Misericórdia em Cracóvia. Às 9 horas atravessa a Porta da Divina Misericórdia e às 9h15min preside o Rito da Reconciliação de alguns jovens no Santuário.

Às 10h30min, a Santa Missa com Sacerdotes, Religiosas, Religiosos, Consagrados e Seminaristas poloneses no Santuário de São João Paulo II em Cracóvia. Após a celebração, às 12h45min, o Papa almoça com alguns jovens no Arcebispado.

Às 19 horas o Santo Padre chega ao Campus Misericordiae, onde atravessa a Porta Santa com alguns jovens e às 19h30min preside a Vigília de Oração com os jovens, a quem deverá dirigir algumas palavras.

Domingo, 31 de julho

No último dia em terras polonesas, Francisco preside, às 10 horas, a Santa Missa pela Jornada Mundial da Juventude no Campus Misericordiae e ao final da celebração o Angelus.

Às 17 horas o encontro com os voluntários da JMJ e com o Comitê Organizador e Benfeitores na Tauron Arena em Cracóvia.

Às 18h15min, cerimônia de despedida no Aeroporto Balice-Cracóvia, com a partida do avião prevista para às 18h30min.

Às 20h25min o Papa deverá chegar ao Aeroporto de Roma/Ciampino.

 

(JE)

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Papa institui Comitê para distribuir fundos recolhidos em favor da Ucrânia

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Cidade do Vaticano (RV) – O Papa Francisco instituiu um “Comitê técnico” – formado por um presidente e quatro membros - para organizar a distribuição dos recursos oriundos da iniciativa denominada “O Papa para a Ucrânia”, realizada em favor das populações vitimadas pela guerra na região oriental do país. O anúncio foi feito antes da visita ao país do Cardeal Secretário de Estado, Pietro Parolin, de 15 a 20 de junho.

O Diretor da Sala de Imprensa da Santa Sé, Padre Federico Lombardi, explicou aos jornalistas que os beneficiários da coleta são escolhidos “sem distinção de religião, confissão ou pertença étnica”.

O Bispo Auxiliar de Kharkiv-Zaporizhia, Dom Jan Sobiło, foi nomeado Presidente do Comitê. A nomeação dos outros membros será de competência do Presidente - com exceção de um, que será indicado de comum acordo com a Caritas Internationalis - e do Pontifício Conselho Cor Unum.

O mandato do Comitê terá a duração de um ano, sendo renovado, se necessário. A sede terá lugar na Cúria da Diocese de Kharkiv-Zaporizhia e os agentes que atuarão pelo Comitê serão unicamente voluntários, para que a totalidade dos recursos seja destinada efetivamente às populações atingidas.

Padre Federico Lombardi, explicou que o montante recolhido ainda não foi totalizado, visto ser “uma coleta complexa, que sai das paróquias para chegar a Roma, por meio das Conferências Episcopais”.

Em uma carta enviada ao Bispo Dom Jan Sobiło, o Secretário de Estado Pietro Parolin dá importantes indicações sobre a escolha das intervenções a serem feitas: as propostas deverão vir, antes de tudo, “das assembleias inter-religiosas ou interconfessionais existentes nas áreas interessadas, ou dos Bispos, mesmo não católicos, onde não existirem tais assembleias”, mas também poderão ser examinadas propostas oriundas de outras organizações.

Em se tratando de uma iniciativa pessoal do Papa, os referenciais últimos do projeto são a Secretaria de Estado e o Pontifício Conselho Cor Unum, por meio da Nunciatura Apostólica na Ucrânia, enquanto a supervisão “técnica” da sua implementação é confiada ao Pontifício Conselho Cor Unum.

Além de sua contribuição pessoal, o Santo Padre convocou a coleta “O Papa para a Ucrânia”, em favor das populações atingidas pelos trágicos conflitos bélicos verificados na Ucrânia oriental, tanto as residentes como as refugiadas em outros países.

A coleta foi realizada no domingo 24 de abril em todas as Igrejas Católicas da Europa. O valor arrecadado será destinado “exclusivamente em benefício da população vítima da guerra. (JE)

 

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Acompanhe com a RV o Jubileu dos Enfermos

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Cidade do Vaticano (RV) – Nove milhões e 100 mil: este é o número de peregrinos que vieram a Roma e ao Vaticano para atravessar as Portas Santas e participar das iniciativas do Jubileu da Misericórdia, nos primeiros seis meses de sua convocação.

O dado foi informado na manhã desta quinta-feira (09/06) pelo Presidente do Pontifício Conselho para a Promoção da Nova Evangelização, Dom Rino Fisichella, durante coletiva de imprensa de apresentação do próximo evento: o Jubileu dos Enfermos e dos Portadores de Deficiência, de 10 a 12 de junho.

Jubileu dos Enfermos

Assim como os eventos anteriores, este Jubileu tem início com a peregrinação rumo à Porta Santa da Basílica de S. Pedro e prossegue à tarde com um momento de catequese dirigido a todos, em especial aos surdos e cegos. A manhã do sábado será dedicada às catequeses em várias igrejas do centro histórico de Roma, de acordo com os idiomas, sobre o tema “A misericórdia fonte de alegria”.

Na parte da tarde, o Pontifício Conselho propõe um espetáculo de música e dança nos jardins do Castel Sant’Angelo.

Transmissão da RV

No domingo, haverá a missa presidida pelo Papa Francisco na Praça S. Pedro, às 10h30 locais (05h30 – horário de Brasília). Este evento será transmitido ao vivo pela Rádio Vaticano, com comentários em português. A concelebração eucarística também poderá ser seguida em streaming em língua de sinais.

O serviço litúrgico e as leituras terão como protagonistas pessoas portadoras de deficiência, em especial jovens com síndrome de down e com deficiências mentais – tudo com tradução de pessoas surdas, de várias nações, em Língua de sinais Internacional. Além disso, pela primeira vez na Praça S. Pedro, a leitura do Evangelho será também dramatizada por um grupo de pessoas com deficiências mentais, para permitir que o texto seja compreendido sobretudo pelos peregrinos com este tipo de deficiência.

Consultas gratuitas

Outra iniciativa relevante por ocasião do Jubileu dos Enfermos é a instalação de “Pontos de Saúde” nas quatro Basílicas Vaticanas (S. Pedro, S. João de Latrão, S. Paulo Fora dos Muros e Santa Maria Maior). A partir de sexta-feira, 10 de junho, 350 voluntários oferecerão consultas gratuitas especialmente aos sem-teto da cidade, nas áreas de clínica geral, dermatologia, ginecologia e pediatria, inclusive com a vacinação contra a pneumonia e, para as mulheres, a realização do teste de Papanicolau.  

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JMJ 2016: Presidente da Polônia dá boas-vindas aos peregrinos

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Cracóvia (RV) – O Presidente da Polônia, Andrzej Duda, expressou as boas-vindas a todos os que irão participar da Jornada Mundial da Juventude, que se realizará entre os dias 26 e 31 de julho, em Cracóvia. Em vídeo divulgado pelo Comitê Organizador Local, ele recorda a ligação de São João Paulo II com a cidade.

“Senhoras e senhores, queridos amigos, milhares de peregrinos do mundo inteiro logo chegarão a Cracóvia para a Jornada Mundial da Juventude”, recorda o presidente. Duda diz que também terá “a honra de acolher o Papa Francisco, pela primeira vez em solo polonês” e afirma que o país está “à espera desta festa da juventude, uma festa de alegria e de oração. Será um evento especial, em um local especial”.

“Cristãos de todos os continentes virão a Cracóvia, uma cidade muito amada pelo nosso querido São João Paulo II. E acredito fortemente que todos os peregrinos que visitarão a Polônia no final do mês de julho, estabelecerão novas e duradouras amizades e se apaixonarão pelo meu país”, acrescenta.

Por fim, o presidente se dirige aos peregrinos e conclui: “Nós esperamos vocês com braços e corações abertos. Nos vemos em Cracóvia!”.

Andrzej Duda é católico e assumiu o governo da Polônia em agosto de 2015. (SP)

 

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Semana da "Laudato si" celebrará 1º aniversário da Encíclica de Francisco

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Cidade do Vaticano (RV) - O primeiro aniversário da publicação, em 2015, da Carta encíclica “Laudato si” do Papa Francisco sobre o cuidado da casa comum será celebrado, no mundo inteiro, com uma semana de inciativas.

Programada para os dias 12 a 19 deste mês de junho, a iniciativa é promovida pela Rede global católica sobre as mudanças climáticas (Global Catholic Climate Movement), criada em 2015 em vista da última Conferência mundial sobre o clima (Cop21), realizada em Paris, e hoje comprometida a difundir o conteúdo do documento pontifício e a promover sua aplicação.

Objetivo: realizar mil eventos numa semana

Centenas de paróquias e comunidades eclesiais no mundo inteiro organizarão diferentes eventos para sensibilizar a opinião pública e discutir sobre como colocar em prática a ecologia integral proposta pelo Papa Francisco.

Entre as iniciativas propostas pela Rede global católica destacam-se: seminários sobre a Encíclica e sobre a atual crise ecológica no mundo; encontros de oração sobre o tema do cuidado da Criação; a publicação de iniciativas concretas em prol do ambiente, como a instalação de painéis solares e campanhas de sensibilização em favor da energia limpa; a promoção de petições às autoridades locais e nacionais; manifestações, flash mob e outros. O objetivo da Rede global católica é alcançar mil eventos durante a semana.

Na programação, seminários on line sobre o cuidado da Criação

Consta na programação também seminários on line, com a participação de personalidades de renome internacional, entre os quais o chanceler da Pontifícia Academia das Ciências Sociais, Dom Marcelo Sánchez Sorondo, e o economista e ensaísta estadunidense Jeffrey Sachs, diretor do Earth Institute da Columbia University.

Adesões nas Filipinas

A iniciativa já recebeu numerosas adesões nas Filipinas, onde grupos ambientalistas católicos são muito ativos, confirmando assim o grande interesse da Igreja local por este tema.

Entre os eventos promovidos no país do sudeste asiático destaca-se um Simpósio sobre a “Laudato si”, a realizar-se na Universidade Santo Tomás, em 18 do corrente, no qual se falará também acerca dos desdobramentos após a Cop21 e sobre as experiências concertas realizadas nas comunidades locais para proteger o ambiente. (RL)

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Card. Braz de Aviz em Fátima para Congresso Eucarístico Português

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Fátima (RV) – O Cardeal brasileiro João Braz de Aviz é o enviado do Papa Francisco ao IV Congresso Eucarístico Nacional de Portugal, que se realizará de 10 a 12 de junho.

O tema do Congresso situa-se no contexto do Ano Jubilar da Misericórdia: "Viver a Eucaristia, fonte de misericórdia".

Este IV Congresso vai se realizar em Fátima, no âmbito das celebrações do centenário das Aparições de Fátima. A mensagem de Fátima está intimamente ligada à Eucaristia, tanto no que diz respeito às aparições do Anjo, em 1916, quer às de Nossa Senhora, em 1917.

A misericórdia é também uma dimensão chave da mensagem de Fátima, nota o Bispo de Leiria-Fátima, D. António Marto: “Graça e Misericórdia, Graça do Amor misericordioso – eis, pois, a síntese da mensagem de Fátima e da revelação do Deus compassivo que, no seu amor trinitário, se inclina sobre todos os sofrimentos humanos, sobre a humanidade para lhe fazer sentir a sua ternura, para se manifestar Pai amoroso de toda a criatura”.

“Espera-se deste Congresso que seja uma ajuda ao surgimento de sinais concretos que traduzam a fé em Cristo eucarístico”, lê-se no site do Congresso. “Esperamos fomentar que cada um dos participantes leve o propósito de praticar com regularidade uma obra de misericórdia, a fim de que se cumpra o que nos pede o Papa Francisco na bula de proclamação do Ano Jubilar da Misericórdia: 'Nas nossas paróquias, nas comunidades, nas associações e nos movimentos – em suma, onde houver cristãos –, qualquer pessoa deve poder encontrar um oásis de misericórdia'."

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Igreja no Mundo



Europa: Caritas e JRS defendem revisão da política migratória

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Roma (RV) - A Cáritas Europeia e o Serviço Jesuíta aos Refugiados (JRS) fizeram um apelo aos líderes europeus que revejam as suas “políticas restritivas de migração”, apostando em formas “mais legais e seguras” de entrada no território.

Num comunicado conjunto enviado divulgado na quarta-feira (08/06), as duas organizações católicas realçam que a atitude “repressiva” atual tem “empurrado pessoas desesperadas para a morte”, porque forçadas a escolher “rotas perigosas” e a depender “da ajuda de contrabandistas e traficantes”.

“As políticas baseadas na dissuasão, incluindo o acordo com a Turquia, não estão freando a tentativa dos refugiados de chegar aos nossos países. Pelo contrário, prolongam o seu sofrimento”, frisam os organismos.

De acordo com o comunicado em questão, “mais de mil migrantes perderam a vida em menos de uma semana, enquanto procuravam atravessar o Mediterrâneo”, rumo ao Velho Continente.

Para o Secretário-Geral da Cáritas Europeia, Jorge Nuño Mayer, os países da região têm o dever de usar o seu poder “para salvar e proteger as pessoas”.

“Aqui, está em causa somente a vontade política de buscar meios mais seguros de entrada para as pessoas, para que elas não arrisquem as suas vidas”, apontou.

A nota da Cáritas e do JRS foi divulgada em vista do debate que os Ministros do Interior da UE farão sobre política migratória.

As entidades propõem aos responsáveis políticos “a introdução de um visto humanitário, acessível em qualquer embaixada europeia, quer nos países de origem, quer de passagem dos refugiados”. Apontam ainda à necessidade de uma entrada mais rápida, mesmo “sem a necessidade de visto”, quando estiveram em causa “razões humanitárias”.

Por outro lado, a União Europeia deve empregar mais recursos na “reinstalação” dos refugiados e zelar pela “reunificação familiar”, realçam a Cáritas Europeia e o JRS.

(BF/Ecclesia)

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JRS aprecia decisão de Sri Lanka de abolir minas antipessoais

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Colombo (RV) - Há sete anos do fim de um conflito civil que durou 26 anos, Sri Lanka aceitou aderir ao Tratado de Ottawa que proíbe o uso, a produção, a estocagem e a transferência de minas terrestres antipessoais.

“Acolhemos com alegria esta medida como um primeiro passo para ir ao encontro daqueles que sofreram a guerra e a violência”, afirma numa nota enviada à Agência Fides pelo Serviço Jesuíta para Refugiados da Ásia (JRS).

As províncias do norte e leste de Sri Lanka, palcos do conflito, foram gravemente afetadas e disseminadas por minas e explosivos. Todavia, algumas agências que aderiram à retirada das minas estão trabalhando no país.  

Aderindo à convenção, Sri Lanka aceita destruir todas as minas antipessoais de sua propriedade ou que estão sob a sua jurisdição ou controle, no período de quatro anos. Segundo o último dado, 162 países aderiram ao tratado. 

O JRS reconhece e aprecia a decisão do Governo de Sri Lanka e lhe pede para “colaborar ativamente com os agentes da sociedade civil comprometidos no trabalho humanitário, e na promoção dos direitos humanos, da reconciliação nacional e da reconstrução. Isto ajudará a abrir caminho para a unidade nacional, a integração, o desenvolvimento e a paz baseada na justiça e igualdade”, conclui o comunicado do organismo. (MJ)

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Bartolomeu I: nenhuma revisão sobre procedimento conciliar iniciado

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Istambul (RV) - O Patriarcado ecumênico de Constantinopla informa em comunicado difundido ao término da sessão extraordinária do Sínodo permanente, reunido sob a presidência do Patriarca Bartolomeu I, que “não existe nenhum quadro normativo para uma revisão do procedimento conciliar iniciado”.

O Sínodo permanente reuniu-se em sessão extraordinária para examinar o itinerário de convocação do Concílio Pan-Ortodoxo, cuja realização está programada para a metade deste mês de junho na ilha grega de Creta.

No momento, a realização do Concílio está confirmada para junho

Com surpresa – lê-se no comunicado reportado pelo jornal vaticano L’Osservatore Romano –, o Sínodo tomou conhecimento das posições e dos pontos de vista recentemente expressos por algumas Igrejas ortodoxas irmãs e, após avaliá-los, substancialmente confirma a realização do histórico evento na data prevista.

Portanto, “se espera que os primazes das Igrejas ortodoxas, segundo quanto previsto pelo regulamento para a organização e o funcionamento do santo e grande concílio”, apresentem as eventuais “propostas de modificações, correções e adendos aos textos aprovados por unanimidade pelas conferências pré-conciliares pan-ortodoxas” e pelas sinaxes dos primazes sobre os temas na ordem do dia, para um ajustamento e uma decisão finais, durante os trabalhos do próprio concílio.

Convite à participação

Enquanto Igreja primacial para a tutela da unidade da ortodoxia, o Patriarcado ecumênico “chama todos a estar à altura das circunstâncias e a participar, segundo a agenda predeterminada, dos trabalhos do santo e grande concílio, como decidido de modo pan-ortodoxo e subscrito quer pelos primazes durante suas sinaxes, quer pelos delegados de cada um das representações durante toda longa fase preparatória do concílio”. (RL)

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Caritas africanas se reúnem em Paris para reforçar cooperação

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Paris (RV) – Reforçar a coordenação das 14 Caritas que atuam na África: esta foi a finalidade da reunião que se conclui esta quinta-feira, em Paris, da qual participaram cerca de 50 pessoas, das quais 11 Bispos, provenientes de 15 países.

A reunião marcou o início da segunda fase do programa de coordenação lançado em 2006. A primeira fase, intitulada “Desenvolvimento institucional e reforço organizativo”, se concluiu este ano. A segunda fase, destinada a se concluir em 2018, terá um custo de 2,5 milhões de euros, dos quais 60% são financiados pela Agência francesa de desenvolvimento.

Responsáveis e agentes das Caritas interessadas receberão uma formação para melhorar a gestão dos projetos, seja no plano humano e administrativo, seja financeiro.

Vários desses países viveram sérias crises políticas e socioeconômicas, nas quais as estruturas da Caritas tiveram um papel essencial para assistir as populações envolvidas. É o caso da Costa do Marfim, que se dividiu, de 2002 a 2011, entre a região controlada pelo governo e aquela sob controle dos rebeldes. Neste caso, as equipes da Caritas marfinense tinham a autorização de se locomover de uma região a outra, para poder levar assistência,  contribuindo para manter os contatos entre as duas realidades

As Caritas participantes foram as de Senegal, Burkina Fasso, Mali, Costa do Marfim, Togo, Benin, Níger, Chade, Rep. Centro-africana, Congo Brazzaville, Madagascar, Burundi, Comores e República Democrática do Congo. (BF/Agência Fides)

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Formação



Vaticano II: o Espírito Santo guia a Igreja, seus pastores e todos os fiéis

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Cidade do Vaticano (RV) - Amigo ouvinte, na edição de hoje – neste espaço semanal dedicado ao quadro “Nova Evangelização e Concílio Vaticano II” – continuamos trazendo a contribuição do bispo da Diocese de Guarabira, Dom Francisco de Assis Dantas de Lucena, com quem temos contado estes dias. 

Na esteira das edições precedentes nas quais nos falou do Concílio como expressão de um novo Pentecostes, que produziu uma grande transformação em toda a vida eclesial, o bispo desta Igreja particular da Paraíba fala-nos, hoje, das iniciativas comemorativas, na diocese, pelos 50 anos do Concílio, marcadas por vários momentos de formação, com seminários e simpósios.

Entre as múltiplas iniciativas, destaca a participação de um dos poucos padres conciliares ainda em vida, o arcebispo emérito da Paraíba, hoje com quase 100 anos, Dom José Maria Pires, que deixou aos sacerdotes, diáconos, religiosos e religiosas um grande testemunho sobre o Concílio, seguido de um simpósio com a participação também de leigos e leigas.

Foi uma riqueza imensa, afirma Dom Lucena acrescentando que precisamos disso: “ver esta abertura, esta renovação para o bem de toda a Igreja". O bispo de Guarabira conclui deixando-nos uma exortação a não retrocedermos, a não cairmos no medo, na tentação por vezes verificada de se querer voltar para trás. Vamos ouvir (ouça clicando acima).

(RL)

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Papa insiste na lógica da misericórdia pastoral, diz Dom Sérgio

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Cidade do Vaticano (RV) - No programa de hoje, o Arcebispo de Brasília (DF), Dom Sérgio da Rocha, Presidente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), conversa com Silvonei José sobre a Exortação Apostólica pós-sinodal ‘Amoris Laetitia - A alegria do amor’, do Papa Francisco, publicada em abril passado. 

Segundo Dom Sérgio, o documento é uma graça do Ano da Misericórdia. (MJ)

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Atualidades



Atentado em Tel Aviv: 4 mortos. Israel suspende 83 mil entradas

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Tel Aviv (RV) - Retorna a violência em Israel. Nesta quarta-feira (08), na cidade de Tel Aviv, dois palestinos assassinaram a tiros quatro israelenses. Os agressores, jovens de vintes anos, eram provenientes da Cisjordânia. Retaliação imediata por parte do governo israelense com a suspensão das permissões de entrada a 83 mil palestinos.

O ataque ocorreu na noite de ontem dentro do Mercado Sarona, cheio de pessoas nas lojas e restaurantes; dois jovens palestinos os agressores. Eles dispararam contra transeuntes matando 4 pessoas e ferindo 5. Escaparam, mas a fuga durou pouco. Um deles foi baleado por um policial e o outro foi preso. A polícia informou que os dois são membros da mesma família do vilarejo de Yatta, sul de Hebron, uma área crítica que tem visto um aumento acentuado na violência nos últimos meses.

Não faltaram reações. O governo de Israel suspendeu as autorizações de entrada a 83 mil palestinos da Cisjordânia para visitar os parentes durante o mês de Ramadã, que começou na segunda-feira.

Os Estados Unidos expressaram condolências às famílias das vítimas. É um “ataque covarde contra civis inocentes que não pode ser justificado”, disse o Departamento de Estado estadunidense. Hamas, o grupo de militantes islâmicos que controla Gaza, não reivindicou a responsabilidade pelo ataque, mas divulgou uma declaração de um dos seus funcionários que define o ataque uma “operação heroica” e prometendo aos “sionistas” ainda mais surpresas durante o período sagrado do Ramadã. (SP)

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