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Sumario del 22/06/2016

Papa e Santa Sé

Igreja no Brasil

Igreja no Mundo

Formação

Atualidades

Papa e Santa Sé



Papa na Armênia: servo do Evangelho, mensageiro de paz

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Cidade do Vaticano (RV) - O Papa Francisco saudou o povo armênio, nesta quarta-feira (22/06), numa vídeomensagem, em vista da 14ª viagem apostólica internacional que terá início na próxima sexta-feira (24/06). A Armênia é a primeira etapa da visita do Pontífice ao Cáucaso. 

“Daqui a pouco terei a alegria de estar entre vocês, na Armênia”, disse Francisco, pedindo ao povo armênio para rezar por esta viagem apostólica. 

Primeiro país cristão 

“Venho com a ajuda de Deus para fazer, como diz o lema da viagem, uma ‘visita ao primeiro país cristão’. Venho como um peregrino, neste Ano Jubilar, para haurir a sabedoria antiga de seu povo e beber das fontes de sua fé, rochosa como suas cruzes famosas esculpidas na pedra.”

“Venho às alturas místicas da Armênia como um irmão, animado pelo desejo de ver os seus rostos, de rezar junto com vocês e partilhar o dom da amizade. A história e as vicissitudes de seu povo amado causam em mim admiração e dor. Admiração porque vocês encontraram na cruz de Jesus e em sua inteligência a força de se reerguer sempre, até mesmo dos sofrimentos que estão entre os mais terríveis que a humanidade recorda. A dor pelas tragédias que os seus pais viveram em sua carne”, frisou o Papa Francisco.

Esperança

“Não permitamos que as recordações dolorosas tomem posse de nosso coração; mesmo diante dos ataques repetidos do mal, não nos rendamos. Façamos como Noé que depois do dilúvio não se cansou de olhar para o céu e libertar várias vezes a pomba, até que uma vez ela retornou a ele levando um ramo novo de oliveira. Era o sinal de que a vida podia recomeçar e a esperança devia ressurgir”, disse ainda o Santo Padre. 

Francisco destacou ainda na vídeomensagem que "como servo do Evangelho e mensageiro de paz" ele deseja ir à Armênia para apoiar todo esforço no caminho da paz e partilhar os passos na estrada da reconciliação que gera esperança. 

Ecumenismo

“Os grandes santos de seu povo, especialmente o Doutor da Igreja Gregório de Narek, abençoem os nossos encontros, que aguardo com grande desejo. Em particular, espero abraçar novamente o meu Irmão Karekin e, junto com ele, renovar o nosso caminho rumo à unidade plena”, frisou ainda o Papa. 

Francisco recordou na vídeomensagem que, no ano passado, os armênios vieram a Roma de vários países e rezaram junto com o pontífice no túmulo de São Pedro. “Agora, venho a essa terra abençoada para reforçar a nossa comunhão, prosseguir no caminho da reconciliação e nos deixar animar pela esperança”, concluiu o Pontífice. (MJ)

 

 

 

 

 

 

 

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Acompanhe conosco o Papa na Armênia, ao vivo também no YouTube

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Cidade do Vaticano (RV) – A redação brasileira vai transmitir ao vivo, também pelo YouTube, os principais eventos da Viagem Apostólica do Papa Francisco à Armênia, de 24 a 26 de junho. 

Em nosso canal VaticanBR já está publicada a playlist com todas as 11 transmissões especiais, das quais 5 serão transmitidas em português.

Inscreva-se para receber os alertas de transmissão e agende-se:

Sexta-feira, 24 de junho

Visita à Catedral Apostólica (8h25 Brasília)

Visita ao Presidente e Encontro com as Autoridades (11h Brasília)

Sábado, 25 de junho

Visita ao Memorial de Tzitzernakaberd (2h Brasília)

Santa Missa em Gyumri (4h Brasília)

Encontro Ecumênico e Oração pela Paz (12h Brasília)

Domingo, 26 de junho

Divina Liturgia (2h50 Brasília)

(rb)

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Papa: "Não tenham medo de tocar o pobre e o excluído"

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Cidade do Vaticano (RV) – A catequese do Papa nesta quarta-feira (22/06) foi centrada no texto evangélico de Lucas que narra o milagre da cura do leproso. Cerca de 20 mil pessoas encheram a Praça São Pedro para a audiência semanal, quando Francisco se encontra de perto com fiéis, peregrinos, turistas e romanos. Antes de tomar posição, o Pontífice deu a habitual volta pela praça com o Papamóvel, cumprimentando e sorrindo para todos. 

A lepra, naquela época, era considerada uma maldição, uma impuridade; e portanto, o leproso tinha que ficar afastado, longe do templo, de Deus e dos homens. Na narração de Lucas, o leproso não aceita estas leis, as desrespeita e entra na cidade, procurando Jesus.

“Ao ver Jesus, ele caiu com o rosto em terra e suplicou-lhe: “Senhor, se queres, tens o poder de purificar­-me”. Descrevendo o episódio, Francisco explicou que com este gesto, o homem reconhece o poder de Jesus. E a sua fé dizia que Jesus podia curá-lo. Esta súplica mostra que com Jesus, são suficientes poucas palavras, mas acompanhadas pela confiança em sua onipotência e bondade. “Entregar-nos à vontade de Deus significa confiar em sua infinita misericórdia”.  

Pai-Nosso

O Papa, improvisando, revelou aos presentes que antes de dormir, reza 5 Pai-nosso, pensando nas chagas de Jesus, e pede que o purifique.

Quando o leproso pede a purificação, Jesus faz algo inconcebível: estende a mão e toca o leproso. O Papa fez então uma comparação conosco, nos dias de hoje:

“Quantas vezes encontramos um pobre e, mesmo sendo generosos e sentindo compaixão, não o tocamos. Oferecemos uma moeda, mas evitamos tocar sua mão. Esquecemos que aquele é o corpo de Cristo! Jesus nos ensina a não ter medo de tocar o pobre e o excluído, porque Ele está neles. Tocar o pobre pode nos purificar da hipocrisia e nos preocupar por sua exclusão”.

Improvisando novamente, Francisco apresentou alguns jovens que subiram com ele à tribuna de onde profere a catequese:

Refugiados

“Muitos pensam que seria melhor que eles tivessem permanecido em suas terras... mas ali eles estavam sofrendo. São os nossos refugiados, mas muitos os consideram excluídos. Por favor, eles são nossos irmãos!”

Enfim, depois de curar o leproso, Jesus recomendou que não o contasse para ninguém: “Mostra-te ao sacerdote e apresenta por tua purificação a oferenda prescrita por Moi­sés. Isso lhes servirá de testemunho”. Para o Pontífice, esta ordem demonstra três coisas.

A primeira é que a graça do Senhor não quer sensacionalismo; age com discrição e sem clamor. A segunda é que ao apresentar oficialmente a sua cura e celebrar um sacrifício, o leproso foi readmitido na comunidade e na vida social. A sua reintegração completa a cura. E enfim, apresentando-se aos sacerdotes, o leproso dá testemunho do poder e da compaixão de Jesus. A fé do homem se abre à missão. “Ele era um excluído e se tornou um de nós”.

O Papa concluiu convidando os fiéis a acreditarem:

“Mas pensemos em nós, nas nossas misérias… com sinceridade. Quantas vezes as cobrimos com a hipocrisia das ‘boas maneiras’. É precisamente então que é preciso estar a sós, ajoelharmo-nos diante de Deus e rezar: ‘Senhor, se quiseres, podes purificar-me!’”.

 

(CM)

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Papa: Bento XVI, mestre da "teologia de joelhos"

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Cidade do Vaticano (RV) - "Cada vez que leio as obras de Joseph Ratzinger - Bento XVI, fica sempre mais claro que ele fez e faz "teologia de joelhos". Na próxima terça-feira, 28 de junho, na Sala Clementina do Palácio Apostólico, serão celebrados solenemente os 65 anos de sacerdócio de Joseph Ratzinger, com a presença do Papa Francisco. E o Papa emérito receberá um presente especial: o primeiro livro de um projeto sobre temas fundamentais de seu pensamento, com o Prefácio escrito pelo Papa Bergoglio. 

O livro dedicado ao "Sacerdócio" e publicado em seis línguas - alemão, francês, polonês, espanhol, inglês e italiano - é uma coletânea de escritos e pregações de Ratzinger aos sacerdotes.

Francisco usa uma expressão de Hans Urs von Balthasar - "Teologia de joelhos" - para elogiar o testemunho exemplar do predecessor: "Antes mesmo de ser um grandíssimo teólogo e mestre da fé, vê-se que é um homem que realmente acredita, que realmente reza; vê-se que é um homem que personifica a santidade, um homem de paz, um homem de Deus".

Em 24 de fevereiro de 2013, em seu último Angelus, Bento XVI explicou em uma frase memorável aquilo que faria após a "renúncia" ao pontificado: "O Senhor me chama para "subir a montanha", a dedicar-me ainda mais à oração e à meditação. Mas isto não significa abandonar a Igreja...".

Precisamente a esta imagem da oração de intercessão que Francisco se refere quando escreve que "talvez seja precisamente hoje, como Papa emérito", que Bento XVI "nos conceda em modo mais evidente uma entre as suas maiores lições de "teologia de joelhos". Renunciando "ao exercício ativo do ministério petrino", Bento XVI decidiu "dedicar-se totalmente ao serviço da oração". E do Mosteiro Mater Ecclesiae - completa Francisco - mostra o essencial aos sacerdotes: não o ativismo do "fazer" mas "rezar pelos outros, sem interrupção, alma e corpo".

Bento XVI está "constantemente mergulhado em Deus" - observa Bergoglio - e mostra o que é a verdadeira oração, o "fator decisivo" do qual a Igreja e o mundo têm necessidade "como e mais do que o pão" nesta "mudança de época". Rezar significa "confiar a Igreja a Deus" sabendo que "não é nossa, mas Sua"; confiar a Deus o mundo e a humanidade.

Ratzinger incarna o "profundo enraizamento em Deus sem o qual "toda a capacidade organizativa e toda a presumível superioridade intelectual, todo o dinheiro e o poder resultam inúteis" e os sacerdotes se reduzem a "assalariados", os bispos a "burocratas" e a Igreja a uma "ONG" supérflua.

O projeto, idealizado e curado pelo Professor Pierluca Azzaro e pelo Padre Carlos Granados, prevê outros seis livros sobre ciência e fé, Europa, "minorias criativas", política e fé, Universidade e Eucaristia.

Os escritos de Ratzinger foram selecionados pensando ao grande público, mas com um olhar científico. A introdução ao primeiro volume é do Cardeal Gerhard Ludwig Müller, Prefeito da Congregação para a Doutrina da Fé e curador da opera omnia de Bento XVI publicado pela Livraria Editora Vaticana. (JE)

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Papa dedica Dia Mundial do Refugiado 2017 aos menores abandonados

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Cidade do Vaticano (RV) – “Migrantes menores, vulneráveis e sem voz” é o tema escolhido pelo Papa Francisco para o próximo Dia Mundial do Migrante e do Refugiado, a ser celebrado em 15 de janeiro de 2017.

Com este tema – sublinha um comunicado do Pontifício Conselho da Pastoral para os Migrantes e os itinerantes – o Papa quer focar a atenção nas crianças que chegam sozinhas aos países de destino, e que “não são capazes de fazer ouvir a própria voz, tornando-se facilmente vítimas de graves violações dos direitos humanos”.

“É necessário – sublinha a nota – que em cada país os migrantes em chegada e as suas famílias, gozem de pleno reconhecimento dos próprios direitos. O que causa maior preocupação é a condição dos menores no contexto da migração internacional”.

“De fato – enfatiza o Pontifício Conselho – as crianças e as mulheres representam as categorias mais vulneráveis dentro deste grande fenômeno, e precisamente os menores são os mais frágeis, seguidamente invisíveis porque privados de documentos ou sem acompanhantes”. (JE)

 

 

 

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Papa abençoa "Caminhão do Coração"

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Cidade do Vaticano (RV) – O Papa Francisco abençoou na manhã desta quarta-feira, pouco antes da Audiência Geral, o “Caminhão do Coração”.

“Trata-se de um veículo aparelhado como ambulatório médico a ser utilizado durante os “Domingos do coração” – explica o L’Osservatore Romano – durante os quais, já há mais de três anos, são oferecidas consultas cardiológicas gratuitas a pessoas necessitadas e que não têm condições de pagar uma consulta ou um tratamento”.

“A iniciativa é da Associação “Dê a vida com o coração”, ONG que atua no setor de assistência social e sanitária na luta contra doenças cardiovasculares. Cerca de trinta médicos da Fundação Policlínico Gemelli prestam serviço no veículo que será usado também para assistir alguns doentes indicados pelo Papa por meio da Esmolaria Apostólica”.

“Significativas – sublinha o jornal da Santa Sé – as palavras de Francisco escritas no interior de do ambulatório móvel: “Que bonito se cada um de nós pudesse dizer: hoje fiz um gesto pelos outros”. (JE/OR)

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Investimentos "Socialmente responsáveis" em debate no Vaticano

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Cidade do Vaticano (RV) - Acadêmicos, políticos, banqueiros e homens de Igreja estarão reunidos no Vaticano de 26 a 28 de junho para uma Conferência sobre "investimento responsável" ('Vatican Impact Investing Conference'), voltado a analisar o impacto dos investimentos financeiros sobre populações e o ambiente.

O encontro - promovido pelo Pontifício Conselho da Justiça e da Paz e pela Catholic Relief Services pretende "explorar como a Igreja Católica e outras instituições religiosas podem canalizar o impacto dos investimentos para apoiar a própria missão social".

"Serão desenvolvidas estratégias e parcerias para catalizar os investimentos privados com o objetivo de servir os pobres e os vulneráveis - diz o comunicado do dicastério. Celebrando o Ano Extraordinário da Misericórdia convocado pelo Papa Francisco, a conferência pretende fazer do Ano da Misericórdia um ano impactante para os pobres".

"É importante que a ética reencontre o seu espaço na finança e que os mercados se coloquem a serviço dos interesses dos povos e do bem comum da humanidade", disse o Papa Francisco em um discurso pronunciado há dois anos na primeira convenção no Vaticano sobre investimento responsável. "Não podemos tolerar mais que os mercados financeiros governem o destino dos povos, mas sim que sirvam às suas necessidades, ou que poucos prosperem recorrendo à especulação financeira enquanto muitos sofrem gravemente com as consequências disto", completou Francisco.

Patrocinado pela Omidyar Network e pelo Mendoza College of Business da Notre Dame University, o workshop - introduzido pelo  Presidente do Pontifício Conselho Justiça e Paz, Cardeal Peter Turskon e pela Presidente do Catholic Relief Services, Carolyn Y. Woo - contará com a participação, entre outros, do economista Luigino Bruni, Audrey C (Morgan Stanley), Glenn Creamer (Providence Equity Partners), Agnes Dasewicz (USAid), o deputato estadunidense John Delaney, o Presidente do Ior Jean-Baptiste de Franssu, Julie Hammerman do Jewish Lens, Gisele Henriques da Catholic Agency for Overseas Development (Cafod), Randall Kempner do Aspen Network of Development Entrepreneurs, Audrey Selian da Rianta Capital Zurich (consultora da família Singh), John A. Simon da Total, Laura Stopponi da Caritas italiana, Michel Roy da Caritas internacional e Aleem Walji, da Aga Khan Foundation. (JE)

 

 

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Igreja no Brasil



Dioceses de Roraima e São Carlos têm novos Bispos

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Cidade do Vaticano (RV) – O Papa Francisco fez duas transferências de bispos para o Brasil.

O então Bispo Auxiliar da Arquidiocese de Manaus, Dom Mário Antônio da Silva, foi transferido para a Diocese de Roraima (RR).  Dom Mário completará 50 anos no próximo mês de outubro e é bispo desde 2010. Atualmente, é também Presidente do Regional Norte 1 da CNBB.

A Diocese de São Carlos (SP) também tem novo Bispo: trata-se de Dom Paulo Cezar Costa, até então Auxiliar da Arquidiocese do Rio de Janeiro. Dom Paulo completará 49 anos em julho e foi ordenado Bispo em fevereiro de 2011.

(bf)

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Dom Paulo César é nomeado Bispo de São Carlos

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Rio de Janeiro (RV) - O Santo Padre o Papa Francisco nomeou na data de hoje Sua Excelência Reverendíssima Dom Paulo Cézar Costa, até o presente momento Bispo Auxiliar de nossa Arquidiocese, para o ofício de Bispo de São Carlos, SP.

A Diocese de São Carlos foi criada a 7 de junho de 1908 pelo Papa Pio X através da bula Diocesium Nimiam Amplitudinem desmembrada integralmente da então Diocese de São Paulo. Pela mesma bula foram criadas as Dioceses de Campinas, Botucatu, Ribeirão Preto e Taubaté, e ainda elevada a Arquidiocese e Sede Metropolitana a Capital Paulista, constituindo-se, assim, a primeira Província Eclesiástica de São Paulo, instaladas pelas novas dioceses mencionadas, incluindo a Diocese de Curitiba que, em 1908 abrangia os Estados do Paraná e Santa Catarina. Até então a diocese de São Paulo fazia parte da Província Eclesiástica do Rio de Janeiro. Portanto, a Arquidiocese do Rio de Janeiro, passados mais de cem anos, envia um de seus mais ilustres filhos, para ser o sétimo Bispo de São Carlos, nosso irmão Dom Paulo Cézar Costa.

Dom Paulo Cezar nasceu no munícipio de Valença, no Rio de Janeiro, no dia 20 de julho de 1967, filho do casal Geraldo Manoel da Costa Amaral e Maria Alice Miranda Amaral. Sua ordenação sacerdotal foi realizada no dia 5 de dezembro de 1992. Em 24 de novembro de 2010, foi nomeado bispo pelo Papa Bento XVI. O Seu lema episcopal é “Tudo suporto pelos eleitos”, Dom Paulo foi consagrado, por mim, bispo no dia 5 de fevereiro de 2011, na Catedral do Rio. Até o presente momento Dom Paulo era o bispo animador da Pastoral Universitária, da Comissão Arquidiocesana de Aquisição de Terrenos e Evangelização, das Missões, da Academia Fides et Ratio e do Centro Cultural Dom Eugenio de Araujo Sales. Acompanhou o economato da arquidiocese, o Departamento Jurídico, o Patrimônio Histórico e Cultural da Arquidiocese do Rio e os estudantes no exterior. Também é membro do Conselho Diretor da Associação Mantenedora da PUC-Rio e do Conselho Universitário da PUC-Rio. No Regional Leste 1 da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), foi o bispo referencial da Pastoral Universitária e da Comissão Regional para os Ministérios Ordenados e Vida Consagrada. Já ocupou, também, a Comissão Episcopal Pastoral para a Doutrina da Fé na CNBB.

Dom Paulo Cézar será bispo de uma das mais importantes dioceses do interior de São Paulo, mãe de muitas dioceses no centro, norte e noroeste do Estado de São Paulo. Quero cumprimentar, a Diocese de São Carlos, seu numeroso e virtuoso clero diocesano e religioso, e pedir-lhes que acolham de coração aberto o grande presente que lhe ofertamos, Dom Paulo Cezar que chega animado para dar a sua vida “pelos eleitos!”. 

Saudamos o Exmo. Administrador Apostólico, Dom Airton José dos Santos, e o Exmo. Sr. Bispo Emérito, Dom Paulo Sérgio Machado. Que todos, bispos, clero e fiéis possam receber com alegria este grande presente que estamos concedendo para a Igreja de São Carlos.

Dom Paulo Cézar gosta muito de dizer que é uma alegria. A alegria dele, doravante, será a de ser o Bispo de São Carlos. Relembremos as suas palavras de 2014, que irão iluminar os eu ministério: “Percebemos que aos poucos, com a graça de Deus, as diversas dimensões pastorais estão caminhando. Há sempre caminhos a fazer que devem ser trilhados com alegria e esperança, bem como desafios a serem vencidos.  ...quero estar mais presente nas paróquias e comunidades, e também dando atendimento” pastoral.

Nesta bonita missão que irá iniciar, de Bispo desta pujante Diocese, não lhe falte a graça de Deus, a proteção materna de Nossa Senhora e a proteção de São Carlos Borromeu. Muito obrigado pelo seu trabalho no Rio de Janeiro. Que a graça de Deus o acompanhe na sua nova missão em São Carlos. Conte com nossas preces!

Orani João, Cardeal Tempesta, O.Cist.

Arcebispo Metropolitano de São Sebastião do Rio de Janeiro, RJ

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Brasil celebra Semana do Migrante e do Refugiado

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Brasília (RV) – Celebra-se no Brasil, de 20 a 27 de junho, a Semana do Migrante e do Refugiado.

A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) e a Cáritas Brasileira, em consonância com o Ano Santo da Misericórdia lançado pelo Papa Francisco, estão promovendo uma campanha de solidariedade em prol dos migrantes, refugiados e refugiadas.

Em todo o planeta, 60 milhões de pessoas foram forçadas a deixar suas casas, migrando para outros países. Há atualmente uma crescente discriminação e criminalização das pessoas que se encontram na condição de migrantes e refugiadas, o que as torna ainda mais vulneráveis em termos socioeconômicos e mais sujeitas à violência.

Arrecadação

Os recursos arrecadados com a campanha serão destinados a ações de sensibilização da sociedade quanto à importância da acolhida, solidariedade e ajuda humanitária a essas pessoas; de fortalecimento das iniciativas já existentes; de apoio à criação de novos centros de acolhida, atendimento e promoção dos direitos humanos; à criação de uma rede católica destinada a formar, integrar e fomentar o acolhimento, a proteção legal e a integração local de migrantes e refugiados/as em todo o Brasil; e de apoio a iniciativas correlatas desenvolvidas em outros países, por meio da Caritas Internacional.

A coleta de solidariedade será feita por meio das contas a cargo da Cáritas Brasileira e em favor dos migrantes e refugiados. “Estão todos e todas convidados/as a abrir seus corações e a formar uma corrente de oração por estas pessoas”, lê-se no site da instituição.

Realidade brasileira

O número de pessoas que buscam refúgio no Brasil tem aumentado a cada dia. De acordo com o Comitê Nacional de Refugiados (Conare), do Ministério da Justiça, atualmente o país conta com 5.208 refugiados(as) de 80 nacionalidades. O número de pedidos aumentou mais de 800% nos últimos anos, de 566, em 2010, saltou para 5.256 em 2013. O número de pedidos aceitos também aumentou: de 126, em 2010, para 649, em 2013.

“Ser acolhido com dignidade em outro país é um direito humano”, recorda a Cáritas.

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Igreja no Mundo



Decisões do Concílio serão "vinculantes", diz porta-voz do Patriarcado Ecumênico

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Atenas (RV) - O Concílio Pan-Ortodoxo foi aberto em Chania, na Ilha de Creta, com uma Divina Liturgia no último domingo, Festa de Pentecostes segundo o Calendário Juliano. O encontro é histórico, pois há séculos as Igrejas Ortodoxas não se reuniam para tratar dos problemas e preocupações comuns.

‘Conciliaridade’ faz parte do DNA das Igrejas Ortodoxas

De fato, um Concílio reunindo dez Igrejas Ortodoxas é único na história, com a preparação tendo sido iniciada há mais de sessenta anos. "Foi uma preparação muito longa justamente pela importância da ‘conciliaridade’ nas Igrejas ortodoxas - ", afirmou o porta-voz do Patriarcado Ecumênico de Constantinopla, Pe. John Chryssavgis - porque nós acreditamos que a ‘conciliaridade’ não é somente um luxo ou uma forma de encontro como outros, mas faz parte da identidade das Igrejas Ortodoxas, de seu DNA".

Ausência de quatro Igrejas

Perguntado pela Revista "Il Regno" sobre o porquê da ausência de quatro Igrejas no evento, o religioso disse respeitar a decisão e que somente poderia responder às motivações oficiais apresentadas, afirmando "não serem suficientes para não participar", "pois todas as razões apresentadas poderiam ter sido enfrentadas nesta sede".

"A Geórgia - acrescentou ele - não quer os matrimônios mistos e por esta razão não veio. Antioquia os quer e por esta razão não veio. Ou a questão do calendário: Moscou e a Bulgária disseram que não queriam discutir o calendário, Antioquia disse que queria discuti-lo. As Igrejas que estão presentes aqui expressaram a vontade de enfrentar os problemas aqui e não em outro lugar".

Ecumenismo

Ao tratar do ecumenismo, observou ser este um "fenômeno recente". "Durante este 60 anos, o Patriarcado Ecumênico assumiu um papel de liderança no movimento ecumênico - explicou. E sabemos que o Patriarca Bartolomeu tem uma amizade muito estreita com o Papa Francisco, e antes dele com o Papa Bento e João Paulo II. Esta relação existe a nível de diálogo, a nível prático e a nível de amizade".

"Mas nem todas as Igrejas estão no mesmo ponto", ponderou, citando as Igrejas da Geórgia e Bulgária que não têm o mesmo tipo de relação com a Igreja Católica romana ou com a Comunhão anglicana. "A Igreja russa - observou - recentemente viveu um esplêndido encontro entre o Patriarca Kirill e o Papa Francisco, mas a nível dos fieis encontra mais resistências, mais dificuldades".

Concílio pode criar linhas-guias

O porta-voz do Patriarcado Ecumênico cita a criação da Assembleia do Conselho Ecumênico das Igrejas em 1948 e o encontro entre Paulo VI e o Patriarca Atenágoras para explicar o diferente compasso existente no campo ecumênico entre as diferentes Igrejas Ortodoxas. "Portanto - reconhece - o problema é que não nos encontramos entre nós para falarmos sobre isto". Neste sentido, "o Concílio poderia levar a uma forma de proximidade", "criar linhas guias entre as Igrejas", visto que Igrejas como da Albânia, Romênia, Alexandria, Grécia "são abertas ao diálogo e às relações, poderiam falar, tranquilizar e contribuir para estabelecer uma direção comum".

Maior frequência dos Concílios

Nos debates surgidos durante as sessões do Concílio, os presentes defenderam a necessidade de se realizar encontros mais frequentes entre as Igrejas que compõe a ortodoxia. "O objetivo deste encontro - afirma Padre John Chryssavgis - é fazer com que o Concílio seja um evento "mais normal" para a vida das Igrejas Ortodoxas", para tratar, por exemplo "de nossos problemas internos, a bioética, a missão". Acredito - reiterou "que as pessoas considerem este como o início de um processo que se tornará pouco a pouco natural para as Igrejas Ortodoxas. Este foi um primeiro passo, incerto e prudente como o de uma criança que inicia a caminhar, mas depois que consegue, sorri, pensando que foi belíssimo".

A decisão para a realização de um Concílio Pan-Ortodoxo foi tomada conjuntamente entre as 14 Igrejas em janeiro passado. A não participação de quatro delas, levantou a dúvida se as decisões tomadas seriam vinculantes também às Igrejas não-participantes.

Decisões serão vinculantes

A este respeito, Padre John Chryssavgis falou unicamente em nome do Patriarcado Ecumênico, afirmando que "as decisões serão vinculantes, mesmo que uma Igreja não esteja presente, por sua escolha". Para ilustrar, citou o Concílio de 1872, que condenou o nacionalismo religioso, o "filetismo", como uma heresia. "A Igreja russa não estava, e todavia, foi sem dúvida vinculante e acolhido como tal". (JE)

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Formação



LG: A Igreja como corpo e esposa de Cristo

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Cidade do Vaticano (RV) - No nosso espaço Memória Histórica - 50 anos do Concílio Vaticano II, vamos continuar a tratar no programa de hoje da Constituição dogmática Lumen Gentium

Os 50 anos de conclusão do Concílio Vaticano II foram a fonte inspiradora do Frei Raniero Cantalamessa para as reflexões do retiro de Advento de 2015 e Quaresma de 2016 propostas ao Papa Francisco e à Cúria. Na edição de hoje de nosso programa, o Padre Gerson Schmidt nos traz alguns comentários sobre a meditação do Pregador da Casa Pontifícia sobre a Lumen Gentium: A Igreja, corpo e esposa de Cristo:

"O pregador da Casa Pontifícia, Ramiero Cantalamessa, no Advento do ano passado fez três grandes e ricas reflexões sobre a Lumen Gentium. Queremos aqui explorar essa reflexões que foram feitas ao Papa e à casa pontifícia. Aliás, as pregações do advento do ano passado e da quaresma desse ano por Cantalamessa contemplaram o cinquentenário do Concilio com as importantes contribuições das Constituições Dogmáticas e Pastorais, sob o enfoque da espiritualidade.

Cantalamessa dedicou as três meditações de Advento à Lumen Gentium, deixando os demais para a próxima quaresma. Os três temas da Constituição sobre os quais ele refletiu são: a Igreja corpo e esposa de Cristo, a chamada universal à santidade e a doutrina sobre a Virgem Maria. Vamos comentar aqui alguns pontos. Nos detemos ao primeiro ponto da Lumem Gentium: A Igreja, corpo e esposa de Cristo.

Já falamos aqui de que a grande imagem da Igreja utilizada pela Lumen Gentium é a Igreja como Povo de Deus, que caminha, rumo a pátria definitiva. O povo de Deus no deserto foi protótipo de um novo povo agora que caminha para a Verdadeira terra prometida, não só projetada para o futuro, mas para o Reino de Deus, já presente no meio de nós, a ser desejado, como na oração do Pai Nosso pedimos, a ser construído, com a força do Espírito Santo.

A outra comparação e imagem que a Lumen Gentium utiliza da Igreja é essa destacada por Cantalamessa nessa preparatória do Advento último: A Igreja, corpo e esposa de Cristo. O pregador da Casa Pontifícia faz uma releitura cristológica da Lumen Gentium. E partiu de uma constatação. São palavras de Cantalamessa: “sobre o concílio tem-se falado e escrito muito, mas quase sempre pelas suas implicações doutrinais e pastorais; poucas vezes por causa dos seus conteúdos especificamente espirituais. Portanto, eu gostaria de focar exclusivamente nesses, procurando ver o que o Concílio ainda tem a dizer-nos como textos de espiritualidade, úteis para a edificação da fé”. Chama a atenção para o primeiro parágrafo fundamental que deu origem a nome do documento dogmático: LUMEM – LUZ; GENTIUM – POVOS... Mas chama a atenção que esta expressão não é atribuída à igreja como sempre se pensa ou pensou, mas a Cristo, luz dos povos.

O começo da constituição no texto latino diz assim: “Lumen gentium cum sit Christus…”, “Sendo Cristo a luz dos povos…”. Ter pego como título da constituição só a primeira parte da frase faz pensar que o título “luz dos povos” fizesse referência à Igreja, enquanto que o texto, como se pode ver, refere-se a Cristo. É o título com o qual o velho Simeão saudou o Messias criança, levado por Maria e José ao templo: “Luz dos povos e glória do seu povo Israel” (Lc 2, 32). E aí muda também nosso enfoque. A Igreja será sempre luz para os povos, enquanto anunciar a Cristo, verdadeira luz das nações.

A reflexão de Cantalamessa é pertinente. Ele diz: “Aquela frase inicial contém a chave para interpretar toda a eclesiologia do Vaticano II. Essa é uma eclesiologia cristológica, e, portanto, espiritual e mística, antes que social e institucional. Não se trata, no entanto, de uma relação entre antes e depois, entre mais e menos; mas sim de uma relação semelhante à que existe entre o corpo e a alma que lhe dá vida. Ambos são inseparáveis e necessários um para o outro. É necessário colocar novamente em primeiro lugar esta dimensão cristológica da eclesiologia do Concílio, também em vista de uma evangelização mais eficaz. De fato, não se aceita a Cristo por amor a Igreja, mas aceita-se a Igreja por amor a Cristo – frase fantástica de Cantalamessa, que vale a pena repetir: “não se aceita a Cristo por amor a Igreja, mas aceita-se a Igreja por amor a Cristo”. Até mesmo se aceita uma Igreja desfigurada pelo pecado de muitos de seus representantes – como temos sentido com o pecado de todos nós. Diga-se aqui, pra finalizar. A Igreja é santa e pecadora, mas o ser pecadora não é uma nota da Igreja. A Igreja é una, santa, Católica e Apostólica. São as únicas 4 notas da Igreja. Ser pecadora não é nota, é acidente de percurso, é fragilidade de cada um de seus membros".

 

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Atualidades



"Cardeal pianista" apresenta sua 'Antologia Musical'

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Cidade do Vaticano (RV) – “A música é antes de tudo um modo de olhar o mundo”. Assim Marcello Filotei introduz a “Antologia Musical” - caixa com três CDs produzida pela LEV – com interpretações ao piano do Cardeal Lorenzo Baldisseri, um dos mais estreitos colaboradores do Papa Francisco, enquanto Secretário Geral do Sínodo.

O “Cardeal pianista” – com formação em Conservatórios e nos sucessivos cursos de aperfeiçoamento – executa peças de Heitor Villa Lobos, Isaac Albeniz, Erik Satie, Claude Debussy, Fryderyk Chopin, Vittorio Monti, Giacomo Puccini, Wolfgang Amadeus Mozart, Robert Schumann, Giulio Caccini, Astor Piazzolla, Johann Sebastian Bach, Pietro Mascagni, Sergei Rachmaninov, Enrique Granados, Franz Liszt, Michal Oginski.

Autores mais ou menos conhecidos, que revelam o amplo gosto musical do Cardeal Baldisseri, cujas notas tiradas no piano vão do clássico Bach ao moderno Piazzola, uma característica já revelada na primeira Antologia musical de 2007.

A caixa com os três CDs será apresentada na Basílica de Santo Anselmo no Aventino, em Roma, na quinta-feira, 30 de junho, às 20h30min, com um concerto que terá como protagonistas o próprio Cardeal Baldisseri ao piano e o Abade Prior beneditino Nokter Wolf na flauta.

O evento será introduzido pelo Padre Elias R. Lorenzo, seguido pela apresentação do Padre Giuseppe Costa, Diretor da LEV e o comentário musical de Marcello Filotei, pianista, compositor e crítico musical. (JE/Ansa)

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Religiosas no Haiti: misericórdia encarnada

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Cidade do Vaticano (RV) - A edição desta quarta-feira (22/06) do “Porta Aberta no Ano da Misericórdia” dá destaque à missão das religiosas brasileiras no Haiti.

Trata-se de um projeto intercongregacional que nasceu para ajudar as vítimas do terremoto que assolou a Ilha em janeiro de 2010. A iniciativa envolve a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil, a Conferência dos Religiosos e a Cáritas Brasileira.

Atualmente, seis irmãs integram a equipe em Porto Príncipe. Duas delas, a Ir. Maria Goreth Ribeiro dos Santos e Ir. Maria Câmara Vieira, passaram por Roma e visitam a sede da Rádio Vaticano. Em entrevista ao Programa Brasileiro, as religiosas falam do trabalho que desenvolvem na capital haitiana à luz do Ano da Misericórdia.

O “Porta Aberta” vai ao ar às quartas-feiras, às 17h - hora local (12 horário de Brasília) e pode ser ouvido no link acima.

(bf)

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REPAM abre em Cuiabá a série de seminários sobre a Laudato si

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Cidade do Vaticano (RV) – Em concomitância com o primeiro aniversário da encíclica Laudato si, do Papa Francisco, a Rede Eclesial Pan-amazônica, REPAM, deu início a uma série de seminários que promoverá no Brasil sobre o documento. O objetivo deste esforço organizativo da Igreja é dar voz ao documento, visto como “um grande recurso no desafio de cuidar do planeta”, nas palavras do Presidente da REPAM, Cardeal Cláudio Hummes

O primeiro encontro desta série, que deve atravessar todos os Regionais da CNBB, se realizou em Cuiabá, MT. Dom Cláudio esteve presente na abertura do encontro.

"A Laudato si continua ainda sendo um grande recurso que nos ajuda a ir avante deste desafio de cuidar do planeta, porque os conteúdos da Encíclica não são ainda tão conhecidos pelo povo em geral, o que é, alias, o que sempre ocorre. A Igreja tem que fazer um grande esforço para levar ao povo e, sobretudo às lideranças, os conteúdos desse documento, que é tão precioso e precedeu e influenciou fortemente a COP21 e que continua sendo uma forte luz na caminhada deste processo que é a saída da crise ambiental, climática, que o planeta todo sofre. Então, há um grande trabalho a ser feito para divulgar, para chegar até o povo e começar a formar uma opinião pública mais esclarecida sobre estas questões todas e as responsabilidades recorrentes. Portanto, muita informação é necessária e formação”.

Além dos seminários sobre a Laudato si, a REPAM prossegue sua caminhada em outro eixo de trabalho: o direito de evangelização dos indígenas. E foi este o sentido do grande encontro realizado recentemente em Tabatinga-Letícia (AM), na tríplice fronteira Peru/Colômbia/Brasil. Ouçamos Dom Cláudio, informado sobre o seu andamento.  

“Foi falado também sobre como feito o primeiro contato entre a Igreja e os indígenas, quando muitas coisas ficaram a desejar, é claro, como não levar suficientemente em consideração a cultura, a identidade e a história dos indígenas. Mas eles quiseram, sobretudo, dizer que estão com a Igreja Católica, que é a que mais respeita atualmente as questões indígenas e a que mais luta com eles por seus direitos de terras, autonomia, de recuperar seus direitos e sua história. Soube que os indígenas pediram e insistiram muito que a Igreja não deixe de estar com eles, porque é uma grande companheira em sua caminhada”.

Ouça toda a reportagem clicando acima.

(CM)

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