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Sumario del 02/07/2016

Papa e Santa Sé

Igreja no Brasil

Igreja no Mundo

Formação

Atualidades

Papa e Santa Sé



Papa: atentado em Daca é barbárie contra Deus e a humanidade

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Cidade do Vaticano (RV) – O Papa manifestou seu pesar pelas vítimas de um atentado num restaurante de Daca, em Bangladesh.

“Profundamente entristecido pela violência insensata perpetrada contra vítimas inocentes em Daca, o Papa Francisco manifesta suas condolências e condena esses atos bárbaros, que são ofensas a Deus e à humanidade. Ao encomendar os mortos à misericórdia de Deus, o Pontífice garante suas orações às famílias em luto e aos feridos”, lê-se no texto do telegrama assinado pelo Secretário de Estado, Card. Pietro Parolin.

Na madrugada deste sábado (02/07), forças de segurança entraram no restaurante que foi alvo de um ataque em Daca, capital do país, na sexta-feira à noite e libertaram 13 reféns, matando seis terroristas. 

O ataque foi reivindicado pelo autoproclamado Estado Islâmico, através de uma mensagem publicada no Twitter. A mesma mensagem informa que mais de vinte pessoas foram mortas pelos jihadistas, além de dois agentes da polícia. A maioria das vítimas é da Itália e do Japão.

O Primeiro-Ministro italiano, Matteo Renzi, condenou o ataque: "A Itália está unida e não irá recuar perante a loucura daqueles que querem destruir a vida que vivemos todos os dias", disse Renzi. Das 20 vítimas, 11 são italianas.

(BF)

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Papa: coragem para mudar diante dos muros visíveis e invisíveis

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Cidade do Vaticano (RV) – O Papa Francisco enviou uma videomensagem aos participantes do evento “Juntos pela Europa”, que se realiza desde a última quinta-feira (30/06) na Praça Central de Munique, na Alemanha.

Na conclusão, este sábado (02/07), o Santo Padre quis estar presente com a sua Mensagem, na qual diz: “Sei que muitos Movimentos e Grupos estão reunidos em Munique, na Baviera, provenientes de várias Igrejas e Comunidades, para um encontro intitulado: “Encontro - Reconciliação - Futuro”.” 

“Vocês têm razão. É hora de se unir para enfrentar as problemáticas do nosso tempo com verdadeiro espírito europeu. Além de alguns muros visíveis, reforçam-se também aqueles invisíveis, que procuram dividir este continente. Muros que se erguem nos corações das pessoas. Muros feitos de medo e de agressividade, de falta de compreensão pelas pessoas de diferentes origens ou convicções religiosas. Muros de egoísmo político e econômico, sem respeito pela vida e pela dignidade de cada pessoa”.

A Europa, afirma o Papa, encontra-se em um mundo complexo e fortemente em movimento, cada vez mais globalizado e, portanto, cada vez menos eurocêntrico.

Coragem para mudar

Ao reconhecer estas problemáticas da nossa época, devemos ter a coragem de dizer: “precisamos de mudança”! A Europa é chamada a refletir e a se questionar se o seu imenso patrimônio, permeado de cristianismo, faz parte de um museu, ou se ainda é capaz de inspirar a cultura e de doar os seus tesouros à humanidade inteira.

Vocês estão reunidos para examinar, juntos, estes desafios abertos na Europa e para apresentar os testemunhos da sociedade civil, que trabalha em rede para o acolhimento e a solidariedade para com os mais fracos e desfavorecidos, para construir pontes, para superar os conflitos declarados ou latentes.

“A história da Europa é um encontro constante entre Céu e Terra, que sempre caracterizou o homem europeu: o Céu indica abertura ao Transcendente, a Deus; e a Terra representa a sua capacidade prática e concreta de enfrentar situações e problemas. Vocês também representam Comunidades e Movimentos cristãos nascidos na Europa, portadores de multíplices carismas, dons de Deus a serem colocados à disposição”.

“Juntos pela Europa”, explicou Francisco, é uma força de coesão com o claro objetivo de traduzir os valores básicos do cristianismo como resposta concreta aos desafios de um continente em crise.

Raízes cristãs

Seu estilo de vida se fundamenta no amor mútuo, vivido com radicalismo evangélico. Uma cultura da reciprocidade exige examinar-se, estimar-se, acolher-se, ajudar-se reciprocamente. Significa valorizar as variedades dos carismas, de modo a convergir para a unidade e enriquecê-la. A presença transparente e tangível de Cristo entre vocês é o testemunho que leva a crer.

Toda unidade autêntica vive da riqueza das diversidades que a compõe, como uma família. Se a Europa quiser ser uma família de povos, deve colocar no centro a pessoa humana, ser um continente aberto e acolhedor, continuar realizando formas de cooperação não só econômica, mas inclusive social e cultural. E o Papa os encorajou:

“Vocês, que responderam com coragem ao chamado de Deus, são chamados a mostrar a sua novidade na vida, fazendo florescer os frutos do Evangelho, frutos que brotaram das raízes cristãs que, há 2000 anos, nutrem a Europa. E trarão frutos ainda maiores! Mantenham o frescor dos seus carismas; mantenham vivo o modo de viver “Juntos” e o expandam! Façam com que as suas casas, as suas comunidades e cidades sejam laboratórios de comunhão, de amizade e de fraternidade, capazes de integrar e estar abertos ao mundo inteiro”.

Em uma Europa de tantas nações, sejam juntos uma semente preciosa de esperança para que a Europa redescubra a sua vocação e colabore para a unidade de todos. (MT)

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Igreja no Brasil



Card. Raymundo: o abraço de Aparecida a Bento XVI

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Cidade do Vaticano (RV) – Um dos eventos que marcaram a semana no Vaticano foi a celebração dos 65 anos de ordenação sacerdotal do Papa emérito Bento XVI.

Inúmeros cardeais participaram da cerimônia, entre eles o Arcebispo de Aparecida, Card. Raymundo Damasceno Assis. Ao saudar o Papa Francisco, Card. Raymundo reiterou que o Santuário Nacional aguarda sua visita para celebração dos 300 anos da imagem de Nossa Senhora, em 2017.

Já a Bento XVI, que o criou Cardeal em 2010, Card. Raymundo falou de um evento especial. Ouça abaixo: 

“Eu trouxe um abraço especial de Aparecida, porque ele esteve três dias lá. Estive com ele um mês antes, pedindo as suas bênçãos e suas orações para a missão que iria realizar na Baviera, a sua terra, porque fui convidado para presidir as festas da padroeira da Baviera, Nossa Senhora da Misericórdia. Ele me deu uma bênção e agora, conversando, saudando-o no dia 28, ele me dizia: ‘Vi pelos jornais como foi a festa da padroeira’, o início das peregrinações que começam em maio, em Altötting, onde está o Santuário de Nossa Senhora da Misericórdia – padroeira da Baviera. E disse: ‘Vi pelas fotos que estava tudo muito bonito, parabéns’. Então vi que o Papa ainda está acompanhando os acontecimentos da sua terra, através da imprensa, que certamente lhe enviam, para que ele tome conhecimento daquilo que está acontecendo. Pude visitar a casa onde ele nasceu e cresceu, que hoje é um memorial. Memorial que recorda não só com objectos que lhe pertenceram, mas sobretudo para tornar conhecida a mensagem que o Papa emérito Bento XVI deixou para o mundo.”

(BF)

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Igreja no Mundo



Reforma da imigração: Igreja pede a Obama “coragem da liderança”

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Los Angeles (RV) – "Precisamos imediatamente de uma reforma global da imigração. Não é uma questão política, mas uma questão de defesa dos direitos humanos e de proteção da dignidade humana": são as palavras de Dom José Gómez, Arcebispo de Los Ángeles, a maior circunscrição eclesiástica dos Estados Unidos e com maior número de imigrantes hispânicos e de várias partes do mundo.

O Arcebispo pediu ao Presidente Barack Obama para interromper as expulsões de imigrantes irregulares, depois da decisão da Corte Suprema, de 23 de junho, de confirmar o impedimento do plano de imigração de  Obama, que busca legalizar cerca de cinco milhões de imigrantes clandestinos presentes no país. A Corte Suprema se pronunciou depois que 26 Estados, guiados pelo Texas, reprovaram o plano de Obama, considerando que o Presidente foi além dos seus poderes, estabelecendo medidas que competem ao Congresso Nacional.

Na sua declaração de 26 de junho, o Arcebispo de Los Angeles afirma que a "constante falência da nossa nação em enfrentar a crise migratória é uma tragédia humanitária". Por isso, "chegou o momento de mostrar novamente a coragem da liderança moral e política". (BF/Agência Fides)

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Formação



Reflexão dominical: missionários de Jesus Cristo no mundo inteiro

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Cidade do Vaticano (RV) - O Evangelho de Lucas proclamado na liturgia deste domingo nos fala do envio, feito por Jesus, de 72 discípulos para prepararem sua chegada a toda cidade e lugar anunciando a Boa Nova. 

Sabendo que na concepção rabínica da época havia no mundo 72 nações, podemos entender que o Senhor envia seus discípulos ao mundo todo para prepararem, com suas pregações, sua própria chegada, Ele o grande sinal da presença do Reino entre os homens.

Essa missão tão sublime exige deles atitudes exclusivas como não gastar tempo com cumprimentos pela estrada, confiar apenas na Providência, não levando nada consigo, mas estar desimpedido para desempenhar bem a tarefa e não ter outras preocupações.

Apesar da grandiosidade da missão, o Senhor avisa que eles poderão não ser bem recebidos, e que serão como cordeiros em meio a lobos. Deverão confiar apenas na Providência Divina e no Amor do Pai.

Irão dois a dois, para cumprir a exigência formal do testemunho de duas pessoas para uma declaração ser válida, além de dar visibilidade ao espírito comunitário, e deverão fazer tudo de modo urgente.

O dom da paz é o dom do próprio Deus. Como mensageiros de Deus, o discípulos deverão levar a paz a todos que os receberem. Eles são enviados do Senhor! Jesus não os envia para pregar obrigações e desgraças, mas para anunciar que são filhos queridos do Pai, que lhes proporciona o dom mais precioso: a Paz!

Os discípulos voltam com a tarefa cumprida e contam a Jesus como foi realizada. São portadores da alegria, dos sinais da vitória e Jesus lhes diz que viu “Satanás cair do céu, como um relâmpago”. Ou seja, o mundo se tornou mais bonito, mais justo, sem violência, sem sofrimento.

Também somos enviados pelo Senhor para preparar sua chegada na vida das pessoas. Isso deverá ter prioridade em nossa vida e nada nos deverá dificultar nossa ação. Nossa missão será levar a Paz, a certeza da Presença e do Amor de Deus.

Nosso trabalho de evangelização deverá comportar a pregação da justiça, do perdão, da vitória da vida. Isso nos transformará em exorcistas, não de Satanás personificado, mas daquilo que causa inferno e desgraça na vida das pessoas, todo e qualquer tipo de injustiça, de desamor.

Por outro lado, deveremos saber que ser anunciador da chegada de Jesus de modo algum não nos privilegia nos isentando de sofrimentos e preocupações. Somos companheiros do Senhor em sua “via crucis”.

No final do Evangelho de hoje, o Senhor nos diz qual deverá ser o motivo de nossa alegria, a alegria do missionário, do discípulo. Deveremos  ficar alegres porque o nosso nome foi inscrito no céu!  (Reflexão do Padre Cesar Augusto dos Santos para o XIV Domingo do Tempo Comum)

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Editorial: Um copo de água

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Cidade do Vaticano (RV) – “Ignorar o pobre é desprezar Deus”: uma frase que o Papa Francisco pronunciou nas semanas passadas durante uma audiência geral na Praça São Pedro, quando ele dedicou o tema de sua catequese à pobreza e a misericórdia e que deve sacudir a nossa consciência. A frase foi o coração de sua reflexão, que partiu da parábola evangélica do pobre Lázaro e do rico opulento.

 

Condições de vida opostas em tudo – a do rico e a do pobre -, e que jamais se tocaram, apesar de Lázaro viver às portas da casa do opulento. Uma parábola de 2 mil anos atrás, mas de uma atualidade impressionante. Basta olhar ao nosso redor para notar os novos Lázaros que batem às portas dos novos ricos.

Uma imagem atual: os refugiados que batem às portas da velha Europa. Muitas dessas portas ainda continuam fechadas.

Podemos conhecer toda a Bíblia, toda a teologia, mas o amor... vai por outro caminho nos recorda Francisco! Diante do sofrimento de tanta gente que padece fome, violência e injustiças, não podemos ser meros espectadores. “Ignorar o sofrimento do homem significa ignorar Deus!”. A compaixão, o amor, não é um sentimento vago, mas significa cuidar do outro, comprometer-se, identificar-se com ele. 

Como o tema é de grande atualidade, Francisco durante uma das suas homilias na Santa Missa na capela da Casa Santa Marta, comentando a leitura do dia, extraída da carta de São Tiago fez uma forte advertência aos ricos que acumulam dinheiro explorando as pessoas. “As riquezas em si mesmas são boas – disse -, mas são “relativas, não uma coisa absoluta.”

De fato, erra quem segue a chamada “teologia da prosperidade”, segundo a qual “Deus mostra que você é justo se lhe dá tantas riquezas”. O problema é não apegar o coração às riquezas, porque – recordou – “não se pode servir Deus e as riquezas”.

Francisco vai mais além e toca a tecla da exploração do próximo, exploração que torna alguém rico e muitos escravos. Quem faz isso, disse Francisco num tom sem equívocos, “são verdadeiras sanguessugas” e vivem do sangue que jorra das pessoas transformadas em escravos do trabalho.

Dura advertência a um mundo em que vê a pessoa como objeto e não mais como sujeito. Mundo que gira ao redor de um egoísmo insaciável “descartando” quem não produz, e que explora aquele que pode “dar mais”. O sangue de toda esta gente que vocês sugaram “é clamor ao Senhor, é um grito de justiça. A exploração das pessoas hoje é uma verdadeira escravidão”, diz o Papa.

Francisco afirma que pensávamos que os escravos não existissem mais, mas eles existem. As pessoas não são mais buscadas na África para serem vendidas na América, elas estão em nossas cidades.

Recordando que a morte, mais cedo ou mais tarde tocará a todos, pobres e ricos, o Sucessor de Pedro recorda que “ninguém pode levar consigo as próprias riquezas”. A mortalha não tem bolsos.

Devemos perceber o próximo que está ao nosso lado, à nossa porta, esperando para ser visto e ajudado. O pior da nossa existência é não perceber isso; explorar e deixar o outro morrer a míngua, de fome, também com um trabalho mal remunerado! “É viver do sangue das pessoas”.

Pensemos neste drama de hoje: a exploração das pessoas, o sangue das pessoas que se tornam escravas, os traficantes de seres humanos e não somente aqueles que traficam prostitutas e crianças para o trabalho infantil, mas aquele tráfico mais ‘civilizado’ que explora o trabalho do outro sem dar nenhuma condição de que ele possa ter uma vida digna.

Francisco insiste no fato de que devemos abrir o nosso coração à Palavra de Deus, que nos chama a amar o próximo. A Palavra de Deus pode ressuscitar um coração árido e curá-lo de sua cegueira. Nenhum mensageiro e nenhuma mensagem podem substituir os pobres que encontramos no caminho, “porque neles está Jesus que vem ao nosso encontro”.

Para concluir, uma frase lapidária de Francisco para refletir e viver: “É mais importante um copo de água em nome de Cristo que todas as riquezas acumuladas com a exploração das pessoas”. (Silvonei José)

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Atualidades



Serviço Jesuíta aos Refugiados comemora 35 anos na Ásia e Pacífico

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Bangcoc (RV) - Há 35 anos, o Jesuit Refugee Service (JRS) está ativo na região Ásia-Pacífico para assistir refugiados e prófugos em sete países: Austrália, Camboja, Indonésia, Papua Nova Guiné, Filipinas, Cingapura, Timor Leste e Tailândia. Atualmente, a entidade assiste mais de 310.000 pessoas em suas necessidades primárias, mas também na promoção social, na educação e na reinserção na sociedade.

Em 1981, foi o então Prepósito-Geral dos Jesuítas, Pe. Pedro Arrupe, a inaugurar o JRS naquela região, partindo sobretudo das necessidades dos refugiados na Tailândia, ativando uma primeira equipe de religiosos e leigos. O JRS começou a ajudar esses refugiados a enfrentarem um futuro incerto, oferecendo sobretudo serviços educativos: este permanece o objetivo principal do JRS, que se empenha em ajudar os grupos mais vulneráveis, envolvidos em desastres naturais e deslocações em massa, a melhorar suas condições de vida através da oferta de formação profissional e pequenas bolsas de estudo.

Para fazer frente ao crescente fenômeno da "urbanização dos refugiados" – que vivem com frequência em condições de pobreza, sem serviços essenciais – o JRS organiza grupos de suporte, serviços de consultoria psicossocial e serviços judiciários. Na Austrália e na Tailândia, o JRS acompanha refugiados e requerentes de asilo nos centros de detenção para imigrantes, oferecendo assistência médica e jurídica. Serviços de formação são fornecidos aos migrantes birmaneses e refugiados na Tailândia, enquanto nas Filipinas e em Timor-Leste o JRS trabalha com pessoas deslocadas por causa de conflitos, oferecendo assistência aos que buscam se reintegrar na comunidade.

Na Indonésia, depois da obra no pós-tsunami de 2004, o JRS começou a fornecer serviços de formação, workshops sobre resolução de conflitos e reconciliação e assistência sobre os procedimentos de early warning. (BF/Fides)

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Vaidade sem fim no deserto das Arábias

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Dubai (RV*) - Amigas e amigos, recebam mais uma vez saudações das Arábias.

Uma das atrações mais famosas e peculiares de Dubai é seu Mercado do Ouro. Inserido no coração do bairro de Deira, é uma atração mesmo para quem não quer investir no precioso metal. O passeio entre as lojas é um colírio para os olhos e um convite para cair na vaidade. 

A enorme quantidade de ouro faz dele o maior mercado do gênero do mundo. São aproximadamente 300 lojas (joalherias e ourivesarias) especializadas no comércio de ouro, prata, platina, pedras preciosas e joias. Estima-se que nas vitrinas e lojas existam entre 10 a 30 toneladas do metal mais cobiçado do planeta.

Na sua maioria, os comerciantes são indianos e iranianos.   O comércio de ouro em Dubai foi fundamental, no fortalecimento da reputação do emirado como um local seguro e confiável para a realização de negócios, no oriente médio e no mercado internacional. Passou a ganhar notoriedade internacional após a Segunda Guerra Mundial e o Boom do Petróleo.  Desde então, tornou-se um dos principais atores no comércio físico de ouro no mundo. Uma quinta parte do metal é comercializado em Dubai.

Passear no meio das lojas com vitrines brilhantes, lotadas de correntes, braceletes, anéis, diamantes, esmeraldas, rubis, safiras e outras pedras preciosas vai deixar você basicamente com duas sensações:

A primeira delas, antes de entrar na loja será: Nossa, que maravilha! É tanto ouro, parece que é tudo baratinho.

Quando você entra numa dessas lojas e pergunta o preço de qualquer peça, invariavelmente surge a segunda sensação: Nossa, como sou pobre!

 Dubai é considerada um dos melhores lugares do mundo para comprar ouro e jóias em geral. Apesar de muitas peças serem extremamente “cafonas”, para nós, por serem voltadas para o mercado árabe, onde a ostentação é a palavra de ordem, é possível encontrar muitas peças realmente muito bonitas.

Lembre que estamos falando de negócios num país árabe.  A negociação, a pechincha e as comparações de preços são essenciais para um bom negócio. Quem for adquirir uma joia deve ter presente que está comprando o ouro contido nela e o trabalho executado por artesãos.  Quanto mais trabalhada, mais cara fica.

Não fique triste se não puder comprar ouro. Existe um tesouro dentro de cada pessoa.

 “O amor é um tesouro que dentro de nós guardamos; mas somente vale ouro quando o compartilhamos!” (Antonio Costa). O resto é vaidade.

*Missionário Pe. Olmes Milani CS, para a Rádio Vaticano.

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