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Sumario del 07/07/2016

Papa e Santa Sé

Igreja no Brasil

Igreja na América Latina

Igreja no Mundo

Formação

Atualidades

Papa e Santa Sé



Sentença Vatileaks 2: condenados Mons. Vallejo Balda e Chaouqui

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Cidade do Vaticano (RV) - O presidente do Tribunal do Estado da Cidade do Vaticano Giuseppe Dalla Torre leu na tarde desta quinta-feira (07/07) a sentença do processo iniciado no final de novembro de 2015 por apropriação e divulgação ilícita de documentos reservados, o chamado Vatileaks 2

Duas condenações para Mons. Lucio Angel Vallejo Balda e Francesca Immacolata Chaouqui, mas somente por alguns delitos. Ademais, para Chaouqui a pena foi suspensa. Absolvidos os dois jornalistas Gianluigi Nuzzi e Emiliano Fittipaldi, absolvido Nicola Maio “pelo fato delituoso não subsistir”. Essa, em extrema síntese, a sentença do processo Vatileaks 2.

Em particular para os dois jornalistas o Tribunal “declarou não ter jurisdição” vez que os fatos contestados ocorreram fora da jurisdição do mesmo, ou seja, em território não vaticano, ademais, os dois não exercem ofícios no Vaticano.

Mons. Vallejo Balda foi condenado a 18 meses de reclusão e Francesca Chaouqui a 10 meses de reclusão, mas no caso dela a pena foi suspensa por um período de cinco anos em relação aos delitos ligados com a apropriação e difusão de documentos.

Ressalta-se ainda que os imputados Mons. Vallejo Balda e Chaouqui foram absolvidos do delito de associação criminosa “pelo fato não ter sido cometido”. Absolvição plena para Nicola Maio, ex-colaborador de Mons. Vallejo Balda.

"Mons. Vallejo Balda permanece em situação de semiliberdade: não pode sair do Vaticano, mas pode comunicar. Isto, à espera de entender se será ou não apresentado um apelo", lê-se, ainda, na sentença.

Em relação a Nuzzi e Fittipaldi, o Tribunal recordou que o direito divino assegura na ordem jurídica vaticana a manifestação do pensamento e a liberdade de imprensa. (RL)

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Vaticano: Pe. Benedettini e Dr. Scelzo recebem condecoração

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Cidade do Vaticano (RV) - Dois homens a serviço da informação da Santa Sé. Pe. Ciro Benedettini e Dr. Angelo Scelzo – recentemente aposentados – foram condecorados numa comovente cerimônia realizada na manhã desta quinta-feira (07/07). Ambos foram vice-diretores da Sala de Imprensa vaticana.

O diretor da Sala de Imprensa da Santa Sé, Pe. Federico Lombardi, recordou o trabalho de Angelo Scelzo no Vaticano, durante mais de 30 anos, e de Pe. Ciro Benedettini, durante mais de 20.

Ambos receberam as honorificências das mãos do prefeito da Secretaria para a Comunicação, Mons. Dario Edoardo Viganò, o qual conferiu a Dr. Scelzo a placa de comendador de São Gregório, e a Pe. Benedettini foi entregue a Cruz pro Ecclesia et Pontifice.

Pe. Benedettini foi também diretor do impresso “Eco de São Gabriel”. Quando Joaquín Navarro-Valls era diretor da Sala de Imprensa da Santa Sé fez parte da equipe que geriu a passagem da informação impressa para a versão digital (Internet), de modo a poder oferecer aos jornalistas, de forma imediata, a informação vaticana.

Dr. Scelzo, jornalista de longas datas, desempenhou encargos de responsabilidade no diário “Avvenire” (da Conferência Episcopal Italiana) e no jornal vaticano “L’Osservatore Romano”.

Na agência missionária Fides (da Congregação para a Evangelização dos Povos) foi responsável pela comunicação no Grande Jubileu do 2000. Efetivamente, uma vida de dedicação voltada a ajudar os jornalistas a comunicar, da melhor forma possível, o Papa e seu ministério petrino. (RL)

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Cardeal Stella: Sacerdote, testemunha da misericórdia

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Lourdes (RV) - "O sacerdote, testemunha da misericórdia" é o título do Jubileu dos Sacerdotes concluído na segunda-feira (04/07) no Santuário de Lourdes. Um grande encontro no âmbito do Jubileu da Misericórdia, que permitiu aos sacerdotes viverem também eles um caminho pessoal no contexto do Ano Santo.  

O evento contou com a presença de muitos sacerdotes, alguns deles de lugares distantes, como Dom Dominique You, Bispo de Conceição do Araguaia, Brasil, que animou uma conferência que teve por tema: "A misericórdia na escola dos pobres".

O encontro foi presidido pelo Prefeito da Congregação para o Clero, Cardeal Beniamino Stella, que explicou à Rádio Vaticano o sentido desta iniciativa, realizada um mês após o Jubileu dos Sacerdotes realizado em Roma de 1° a 3 de junho:

"Lourdes é sempre o lugar da reflexão, da memória cristã e mariana. Aqui, diante de Nossa Senhora, as experiências são profundas, sobretudo para os sacerdotes, e é bonito encontrar a comunidade dos confessores. Para eles, o exercício da misericórdia é de grande atualidade. É bonito ouvir estes padres que confessam e é bonito sentir em nosso coração de sacerdotes e de bispos este apelo à conversão. Precisamente sob o olhar de Nossa Senhora - como disse o Papa - deixando-nos olhar pela rosto de Maria, aprendemos realmente a sentir a misericórdia e portanto, na experiência pessoal, também em saber dá-la com generosidade, com grande coração e com grande discernimento também de situações complexas que são do mundo de hoje e das nossas comunidades cristãs".

RV: Participaram deste encontro diversos sacerdotes vindos de longe, da periferia. A presença deles aqui alimentou a vossa reflexão?

"São sacerdotes que vivem a paróquia. Penso que a maior parte deles sejam precisamente sacerdotes que pastoreiam almas. São, portanto, aqueles simples soldados, que têm o primeiro impacto com os sofrimentos do coração, com os sofrimentos da vida de tantos cristãos. E é bonito ouvir estes padres que trazem as suas expectativas e também as suas dificuldades. Eu dizia a eles para ter presente que também a Exortação do Papa "Amoris laetitia" é para aqueles que vivem estas experiências difíceis, mas que é sobretudo o Padre a ser interpelado, porque cabe sobretudo ao pastor de almas levar a consolação, levar a expectativa da misericórdia lá onde existem estes sofrimentos do coração, na história dos nossos cristãos em dificuldade por razões de matrimônio. São, portanto, sacerdotes extremamente sensíveis às problemáticas da misericórdia, precisamente porque as trazem todos os dias em seus corações e nos seus contatos com estas famílias em dificuldades".

RV: O Padre, testemunha da misericórdia, protagonista da misericórdia. O Santo Padre, durante o Jubileu dos Sacerdotes em Roma, no início do mês de junho, havia chamado os pastores a "exagerarem na misericórdia"...

"É uma parola que é bonita na boca do Papa, porque o próprio Papa nos ensina a ter este coração grande, magnânimo, porém ao mesmo tempo exigente e coerente. É necessário levar no ministério este coração grande, que apresente também a radicalidade do Evangelho, que apresente as exigências profundas da Palavra de Deus, um pouco como o Papa nos dá o exemplo: um grande coração na acolhida, mas também uma grande coragem no anúncio da beleza e da profundidade do Evangelho". (JE/HD)

 

 

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O Jubileu na história: dois milênios entre fé e civilização

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Cidade do Vaticano (RV) - Por ocasião do Ano Santo da Misericórdia, 36 especialistas de diversas áreas acadêmicas foram chamados para oferecer ao público um amplo panorama sobre o Jubileu no decorrer dos séculos.

O livro "Jubileus. Espiritualidade, história, cultura"  (Roma, Utet Grandi Opere, 2016, pagine 455) reúne 34 ensaios que contam, a partir de diversos pontos de vista, estas celebrações que marcaram a história do ocidente.

Os textos apresentam a conexão entre "jubileu e peregrinação", a partir do Livro do Levítico: Moisés prescreve ao povo judaico para declarar "o quinquagésimo ano" como um ano de "jubileu", período durante o qual o povo era exortado a abandonar as próprias terras e casas para encaminharem-se em direção à casa de Deus, passando por terras estrangeiras. Jesus chamará no Evangelho de Lucas de "ano da graça do Senhor".

Daqui, o salto ao primeiro jubileu cristão proclamado por Bonifácio VIII em 1300 e ao rito de abertura da Porta Santa introduzido por Alessandro VI, no  século XVI, passando pela Reforma e o Concílio de Trento.

Na cronologia dos Jubileus que chegam até os nossos dias, com o Ano da Misericórdia proclamado pelo Papa Francisco, o leitor mergulha em particular nas dinâmicas sócio-políticas e econômicas  ligadas aos Jubileus aos longo dos séculos, que sempre foram uma ocasião de enriquecimento para a cidade de Roma e seus habitantes.

Com um cuidadoso trabalho editorial, o livro tem seu ponto de força sobretudo na riquíssima - e algumas vezes pouco comum - iconografia composta por mais de 180 ilustrações, que vão de miniaturas medievais até belas fotografias dos Jubileus da Idade contemporânea quando a partir da metade dos anos 20, durante o Pontificado de Pio XI, multiplicam-se os Jubileus Extraordinários, sempre mais favorecidos pela maior facilidade que se tem em viajar.

Jubileu e peregrinação se entrelaçam com temas profundamente radicados no inconsciente coletivo de todas as nações cristãs, constituindo meios de coesão entre eles.

Citado no capítulo de Roberto Lavarini pelas suas pesquisas sobre fenômenos turísticos, o Bispo de Florença, Dom Carlos Mazza, sublinha como o turismo religioso encarna de fato "duas tendências arquetípicas", superando o dualismo entre a terra e o céu: viajando, o homem "possui" a terra, enquanto peregrinando, possui o céu.

(JE/OR)

 

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Igreja no Brasil



JMJ: Brasil terá Consulado itinerante em Cracóvia

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Cidade do Vaticano (RV) – A Embaixada do Brasil junto à Santa Sé anunciou que o Governo brasileiro manterá um Consulado itinerante em Cracóvia durante a Jornada Mundial da Juventude.

 

“Todas as vezes em que há grandes eventos internacionais onde há uma participação grande de brasileiros, o Governo brasileiro, se não há nenhum consulado ou um setor consular de uma embaixada brasileira onde ocorre o evento, cria um Consulado itinerante. Ou seja, nós abriremos um escritório onde haverá agentes consulares brasileiros para ajudar e dar apoio a todos aqueles brasileiros que precisem”, explicou à Rádio Vaticano o Embaixador do Brasil junto à Santa Sé, Denis Fontes de Souza Pinto.

O Consulado itinerante do Brasil em Cracóvia estará habilitado a prestar todos os serviços consulares regulares, inclusive emissão de passaportes e legalizações.

A repartição consular funcionará na Rua Salwatorska, 22 e atenderá das 10h às 15h, todos os dias, de 23 de julho a 1º de agosto.

Mais informações no site da Embaixada do Brasil em Varsóvia.

(rb)

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Igreja na América Latina



Acordo de paz na Colômbia: solidariedade dos bispos estadunidenses

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Nova Iorque (RV) - A Conferência Episcopal dos Estados Unidos (Usccb) manifesta solidariedade à Igreja na Colômbia pelo acordo de paz entre o Governo e as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc), assinado recentemente em Havana, Cuba. 

O acordo, alcançado depois de quatro anos de negociações, finaliza mais de 50 anos de conflito. Os pontos centrais do acordo são o cessar-fogo e a entrega de armas da parte das Farc.

“Neste momento de esperança e encorajamento pelo seu amado país, asseguro o apoio e a amizade da Igreja nos Estados Unidos. Somente continuando o trabalho árduo da reconciliação e do diálogo, e garantindo a eliminação pacífica das armas e instrumentos de violência, a paz poderá ser garantida”, escreve o Presidente da Comissão Justiça e Paz da Conferência Episcopal Estadunidense, Dom Oscar Cantú, numa carta enviada ao Presidente da Conferência Episcopal Colombiana, Dom Luis Augusto Castro Quiroga.

Dom Cantú reitera a disponibilidade da Igreja nos Estados Unidos em ajudar a Igreja na Colômbia “neste momento de esperança para o país”. A este propósito, o prelado informa que está sendo estudada uma visita de solidariedade à Colômbia no final de agosto próximo, a fim de encontrar os bispos e refletir juntos sobre os passos a serem dados para enfrentar os problemas mais difíceis. O bispo estadunidense encoraja os bispos colombianos a prosseguirem na missão de “pastores e construtores de paz”. 

Uma carta parecida foi enviada por Dom Cantú ao Secretário de Estado dos EUA, John Kerry. Na missiva, o prelado reitera a importância de “prosseguir nos esforços para reduzir o número de armas disponíveis no delicado percurso” da Colômbia rumo à paz. 

“A nossa nação tem uma responsabilidade moral na proteção da vida, da dignidade e do futuro de nossos irmãos e irmãs colombianos”, frisa na nota. Em nome da Igreja nos EUA o bispo pede ao Governo de seu país para prosseguir no caminho da promoção da paz na Colômbia. (MJ)

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Bispos colombianos: explicar acordos de paz com linguagem simples

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Bogotá (RV) - O Presidente da Conferência Episcopal Colombiana (CEC), Dom Luis Augusto Castro Quiroga, Arcebispo de Tunja, disse recentemente à imprensa local que o processo de paz com as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) está no bom caminho, mas é preciso explicar os acordos a todos os colombianos com uma linguagem simples e clara. 

Segundo o prelado, um grande defeito foi o de não oferecer uma pedagogia que explicasse todas as questões do processo de paz. “Foi feita uma pedagogia com uma elite, de advogado para advogado, mas não para as pessoas simples”, disse Dom Quiroga segundo uma nota enviada à Agência Fides.

O arcebispo falou também sobre o referendo que deveria aprovar os acordos de paz: “Seria melhor para todos ir votar não somente pela confiança, mas com racionalidade porque se entendeu o motivo pelo qual foi feito o processo de paz. Portanto, expressando um voto consciente”.

O Presidente da CEC se expressou três dias antes do encontro dos bispos do país, marcado para sexta-feira, 8 de julho, em Bogotá, onde um dos temas centrais será estabelecer como a Igreja Católica promoverá a paz nas regiões que serão concedidas pelo Governo aos ex guerrilheiros das Farc. 

O tema não é fácil se consideramos que boa parte da população vive ainda na dor pela perda de um familiar, vítima desta guerra fratricida que durou mais de 50 anos. (MJ)

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Bispos argentinos: decisão política no combate ao tráfico de pessoas

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Buenos Aires (RV) - “Ouvir o barulho das correntes que ainda não se romperam.” É o título do comunicado divulgado pela Comissão Justiça e Paz da Conferência Episcopal Argentina no qual se faz um forte apelo para que se ponha fim ao tráfico de seres humanos. 

“Ao celebrar os duzentos anos da declaração de independência de nosso país”, lê-se no texto, expressamos satisfação pelo reforço da democracia e o desenvolvimento das capacidades humanas”. Ao mesmo tempo, os bispos se dizem “preocupados com a condição de escravidão vivida por muitos irmãos e irmãs por causa do tráfico de seres humanos”.

Os prelados recordam uma homilia proferida pelo então arcebispo de Buenos Aires e exortou os fiéis a “pedirem a Jesus para aprender a cuidar de nossos irmãos escravos com a ternura que merecem”. 

Outro apelo a Igreja na Argentina faz às instituições e sociedade, pedindo “uma decisão política do Estado em todos os níveis e o compromisso de todo cidadão a fim de desarraigar o flagelo do tráfico de pessoas do país, de modo que cada pessoa tenha vida plena e digna”.  

Olhando para o “rosto misericordioso do Pai”, os bispos argentinos rezam para que “se abram caminhos para libertar o povo escravo e cuidar das famílias das vítimas e daqueles que combatem contra este mal, em nome da liberdade”. (MJ)

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Assembleia do episcopado venezuelano analisará situação no país

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Caracas (RV) – A partir desta quinta-feira, 7 de julho, até o dia 12, a Conferência Episcopal Venezuelana estará reunida na sua 106ª Assembleia Ordinária Plenária. Entre os temas a serem analisados, a delicada situação política, econômica e social pela qual passa o país.

A abertura do encontro deu-se esta manhã no Auditório da Antiga Biblioteca da Universidad Católica Andrés Bello, em Montalbán, onde a direção do organismo - presidido por Dom Diego Padrón, Arcebispo de Cumaná; Dom José Luis Azuaje, Bispo de Barinas e primeiro Vice-presidente; Dom Mario Moronta, Bispo de San Cristóbal e segundo Vice-presidente; e Dom Víctor Hugo Basabe, Bispo de San Felipe e Secretário Geral - informou sobre as atividades desenvolvidas pelos diferentes prelados em suas dioceses no primeiro semestre de 2016.

O Núncio Apostólico Dom Aldo Giordano, que participa do encontro, dirigirá algunas palabras aos presentes em nome do Santo Padre.

Durante os cinco dias em que estarão reunidos, os representantes da Igreja Católica venezuelana tomarão uma posição sobre os recentes acontecimentos que têm marcado a vida do país, especialmente a situação econômica que incide diretamente sobre a população, com o desabastecimento alimentar e a falta de medicamentos.

Diversos setores da saúde, de fato, têm pleiteado ajuda humanitária para enfrentar as dificuldades, mas o Governo rejeita a entrada no país destas ajudas, também já oferecidas por outros países.

Temas religiosos, como visitas às paróquias de Caracas - no âmbito do Ano da Misericórdia convocado pelo Papa Francisco - para aproximar a misericordia sacramental “aos irmãos mais aflitos e necessitados”, também estarão na pauta do encontro. (JE)

 

 

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Igreja no Mundo



Igreja EUA: Semana dedicada ao planejamento natural da família

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Washington (RV) - “Amor, misericórdia, vida. Abrir o coração do matrimônio”: esse é o tema da Semana de sensibilização sobre o planejamento natural da família, convocada pela Conferência Episcopal dos EUA. O evento, que se realiza todos os anos, está programado para os dias 24 a 30 de julho e tem como subtítulo “Celebrar e honrar a visão de Deus sobre a sexualidade humana”.

Recordar a Humanae Vitae e os Santos Joaquim e Ana

“As datas escolhidas – lê-se no site dos bispos estadunidenses – recordam dois aniversários: a publicação da Carta encíclica “Humanae Vitae”, assinada por Paulo VI em 25 de julho de 1968 e centralizada nos ensinamentos da Igreja relativos à sexualidade humana, ao amor conjugal e à paternidade responsável”.

O segundo aniversário diz respeito à memória litúrgica “dos Santos Joaquim e Ana, pais da Virgem Maria, que se celebra em 26 de julho”.

Aprofundar o tema do ponto de vista espiritual e científico

A iniciativa poderá articular-se de diferentes modos em cada diocese. Todavia, a Conferência episcopal estadunidense oferece algumas sugestões: por exemplo, celebrar uma missa na qual se reze pelas famílias, os casais de namorados, os cônjuges que não podem ter filhos; recitar os Mistérios Gozosos do Terço, que recordam a Anunciação do Anjo a Maria e o nascimento de Jesus; organizar, a nível diocesano e paroquial, retiros espirituais e conferências de especialistas para aprofundar, do ponto de vista espiritual e científico, o tema do planejamento natural da família.

“Amoris Laetitia”: planejamento familiar baseia-se no respeito entre os cônjuges

As reflexões terão como pano de fundo, naturalmente, a Exortação apostólica pós-sinodal do Papa Francisco “Amoris Laetitia sobre o amor na família”.

Com efeito, no parágrafo 222 lê-se: “O justo caminho para o planejamento familiar pressupõe um diálogo consensual entre os esposos, o respeito dos tempos e a consideração da dignidade de ambos os membros do casal”. (...)

“Deve-se promover o uso dos métodos baseados nos “ritmos naturais da fecundidade” (Humanae vitae, 11). Ponha-se em evidência também que “estes métodos respeitam o corpo dos esposos, estimulam a ternura entre eles e favorecem a educação duma liberdade autêntica” (Catecismo da Igreja Católica, 2370), insistindo sempre que os filhos são um dom maravilhoso de Deus, uma alegria para os pais e para a Igreja. Através deles, o Senhor renova o mundo.” (RL)

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Igreja asiática em luto pelas vítimas do massacre de Daca

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Daca (RV) - Diante “da violência que atinge o seu nível máximo, nós recebemos a força da infinita misericórdia de Deus, e somos chamados a enfrentar esses graves desafios com a solidariedade pacífica de todas as pessoas de boa vontade”. Foi o que disse à AsiaNews o Cardeal Oswald Gracias, Arcebispo de Mumbai e Presidente da Federação das Conferências Episcopais da Ásia (FABC), por ocasião da festa de Eid al-Fitr, que marca o fim do mês de oração e jejum muçulmano.

Construir pontes de paz e promover reconciliação

Em particular, o cardeal recordou as vítimas do massacre realizado em Daca, Bangladesh, por terroristas islâmicos, e afirma que toda a Igreja na Ásia está de luto pelo ataque. “Juntos, como irmãos, devemos promover o espírito de fraternidade e de solidariedade”, disse o purpurado. “Nós vivemos em uma época de grandes perigos e grandes oportunidades para a humanidade e para o mundo - acrescenta - uma época que é também uma grande responsabilidade para todos nós. É essencial e urgente que os líderes religiosos, os governos e as comunidades trabalhem em conjunto para construir pontes de paz e promover a reconciliação”.

Não ceder ao desespero

Assim, o purpurado exorta a não se render “ao desespero, a forças e poderes perigosos”, reiterando que “as dimensões deste fenômeno nos fazem estremecer”. “Vamos rezar e trabalhar pela reconciliação, justiça, paz e desenvolvimento - prossegue o Arcebispo Gracias. Asseguro que a Igreja quer continuar a construir pontes de amizade com os seguidores de todas as religiões, a fim de buscar o verdadeiro bem dentro de cada pessoa e de toda a sociedade”.

Religiões sejam fontes de harmonia na sociedade

“Que a amizade entre cristãos e muçulmanos – conclui o purpurado - inspirar todos nós a trabalhar juntos para enfrentar estes Desafios, e portanto garantir que as religiões possam ser fontes de harmonia para o bem-estar da sociedade e de toda a família humana”. (SP)

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Sacerdote católico assassinado nas Filipinas

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Manila (Agenzia Fides) - Padre Marcelino Biliran, Pároco na Província de Bohol, foi encontrado morto em sua residência em 27 de junho passado. “Não se suicidiou, mas foi assassinado por razões ainda desconhecidas”, afirmou Dom Leonardo Medroso,  Bispo da Diocese de Tagbilaran, onde o sacerdote exercia seu ministério.

Após o resultado da autópsia – anunciado pelo Bispo – o suicídio foi descartado. “Não podia suicidar-se, não podia matar-se. Era um irmão, um padre, um bom pastor”, repetiu o prelado, ao informar os fiéis que os funerais terão lugar na Catedral.

A Igreja local está ao lado das autoridades e pede que as investigações continuem para identificar os responsáveis e os motivos do homicídio.

Padre Biliran foi ordenado na Diocese de Tagbilaran e desde 2015 era pároco da Igreja São Pedro Apóstolo. (JE)

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Terra Santa: coleta de fundos para desminar local do Batismo de Jesus

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Amã (RV) – O projeto para a desminagem da área de Qasr al-Yahud, que se estende na margem ocidental do Rio Jordão, na altura em que a tradição identifica como o local do Batismo de Jesus, terá a duração de dois anos e exigirá o emprego de recursos num montante que chega a 4 milhões de dólares.

Neste sentido, a sociedade britânica Halo Trust – a quem foram confiados os trabalhos para a remoção das minas – lançou uma campanha dirigida em particular às Igrejas e comunidades cristãs espalhadas pelo mundo para arrecadar os fundos para a realização do projeto.

Qasr al-Yahud, localizada a poucos quilômetros da cidade de Jericó, encontra-se nos Territórios Palestinos ocupados por Israel em 1967, precisamente na fronteira com a Jordânia.

A área abriga antigas igrejas e mosteiros, considerados até o presente momento como “locais inseguros”, em função das minas existentes na região, desde o tempo da Guerra dos Seis Dias (5 a 10 de junho de 1967).

Restauração de locais de culto

A área de 100 hectares a ser desminada – sublinham os responsáveis da sociedade nos comunicados divulgados para lançar a campanha – permitirá aos locais de culto presentes na área – pertencentes à Igreja Católica, à Igreja Sírio-ortodoxa e a diversas Igrejas Ortodoxas – serem restaurados para poder acolher liturgias e oferecer atenção pastoral aos milhares de peregrinos que visitariam o local.

Em apoio à própria campanha de coleta de fundos, a sociedade especializada na remoção das minas e artefatos bélicos que não explodiram, torna pública também as expressões de apoio vindas de alguns líderes de Igrejas e comunidades cristãs, como o Padre Pierbattista Pizzaballa, ex-Custódio da Terra Santa, nomeado Administrador Apostólico sede vacante do Patriarcado Latino de Jerusalém.

“Esperamos o dia em que, graças à Halo Trust, estaremos em condições de ali celebrar em segurança o Sacramento do Batismo”, disse o Padre Pizzaballa, em uma declaração divulgada quando ainda era Custódio da Terra Santa.

(JE/GV)

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JMJ: Jovens eslovacos peregrinam à pé a Cracóvia

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Bratislava (RV) - Centenas de jovens provenientes de toda a Eslováquia preparam-se para participar da JMJ, colocando à prova não somente sua força espiritual, mas também sua condição física, com um único objetivo: chegar à pé em Cracóvia e celebrar o grande encontro com o Papa Francisco e milhares de outros jovens de todo o mundo.

"A Eslováquia era uma questão de coração para João Paulo II e seria um pecado se perdêssemos esta oportunidade de ir à sua nativa Polônia para encontrar um de seus sucessores", explica à Agência Sir Marek Polak, organizador de uma das peregrinações oriundas da cidade de Poprad.

Modelos de misericórdia

Os jovens preparam-se com dedicação, por longos meses, para o grande evento em Cracóvia. Uma especial preparação espiritual focada nos vários aspectos da misericórdia durou todo o ano, concluindo-se na metade de junho.

"A JMJ terá lugar na cidade que recorda dois Santos: João Paulo II e Faustina Kowalska - afirma Pavol Danko, autor dos textos da preparação espiritual. Por meio de seu exemplo de vida, de seu trabalho e de sua mensagem ao mundo, descobrimos pouco a pouco as características da misericórdia.

Todos os materiais destinados às comunidades de jovens estão disponíveis online, incluídos os textos das catequeses, reflexões, orações e muitos outros materiais. Somos enriquecidos por algo que é muito maior do que nós".

App sobre as novidades da JMJ

A maior parte dos peregrinos que decidiu ir até Cracóvia à pé, programou percorrer um dos itinerários do "Caminho de São Tiago" que atravessa a Eslováquia. Ademais, os salesianos no país criaram para a ocasião um aplicativo especial para telefones celulares, por meio do qual as pessoas podem atualizar-se sobre todas as novidades da JMJ e a sua organização.

Segundo Ondrej Chrvala, "nos aguardam ainda semanas de intenso trabalho e de preparação, e é muito eficiente usar as modernas tecnologias para uma boa organização e também para a interação com os participantes".

O App inclui orações, citações sobre o tema da misericórdia, cartas aos jovens, além de um pequeno dicionário em língua polonesa. A equipe de jovens que preparou este aplicativo é muito esperta e acreditamos que contribuirá para a bonita experiência das Jornadas da Juventude", auspicia o salesiano Jan Holubcik.

Coleta para todos os jovens peregrinos

A participação dos jovens ao evento internacional de Cracóvia é fortemente apoiada por todos os bispos eslovacos. Dom Stefan Secka, Bispo de Spis, havia até mesmo iniciado uma coleta em todas as igrejas da diocese para financiar os peregrinos que vão a Cracóvia. Como escreveu em uma carta especial para a ocasião, o encontro mundial de jovens nunca realizou-se num local tão próximo à Diocese de Spis, o que representa uma boa ocasião para que os jovens desta região participem.

"Estamos vivendo o Ano da Misericórdia e São João Paulo II definiu esta virtude como um extraordinário poder do amor de Deus que é maior do que os nossos pecados. O amor de Deus nos  cura e nos fortalece, permitindo-nos descobrir as fontes da verdadeira alegria e da verdadeira esperança". (JE)

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Formação



Dom Marchesi: ajudar povo a entender o que significa sermos Igreja hoje

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Cidade do Vaticano (RV) - Amigo ouvinte, o quadro “Nova Evangelização e Concílio Vaticano II” inicia hoje a participação do bispo da Diocese de Floresta, Dom Gabriel Marchesi, há três anos à frente desta Igreja particular de Pernambuco. 

Oriundo de Incisa Valdarno, Diocese de Fiesole – região italiana da Toscana –, Dom Gabriel chegou ao Brasil em 2003 como sacerdote “fidei donum”, trabalhando por dez anos na Diocese de Viana, no Maranhão, até ser eleito bispo de Floresta, cuja posse se deu em 26 de maio de 2013.

Em sua primeira abordagem neste quadro, Dom Gabriel nos diz que 50 anos são poucos para a reflexão acerca do Concílio. Após afirmar que é preciso ver como o Vaticano II foi recebido, ressalta que neste momento temos o papel fundamental de ajudar o povo a fazer a recepção do Concílio.

À luz deste, é preciso entender “o que significa sermos Igreja hoje, nossa responsabilidade, nosso sermos povo de Deus que o Concílio traz”, diz Dom Gabriel frisando não ser algo muito fácil, evocando a “co-responsabilidade laical, esta fé que se vive não somente no culto, mas se expressa também em tantos outros momentos de nossa vida”. “É um trabalho a se fazer com paciência, mas com perseverança”, enfatiza. Vamos ouvir (ouça clicando acima).

(RL)

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Atualidades



Além da ameaça: índios no Brasil estão sendo eliminados

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Cidade do Vaticano (RV) – Neste mês de julho, Francisco pede que nos unamos a ele em oração “para que os povos indígenas, ameaçados na sua identidade e existência, sejam respeitados”.

Sobre esta intenção, vamos ouvir o comentário do Presidente do Conselho Indigenista Missionário (CIMI), Dom Roque Paloschi, Arcebispo de Porto Velho (RO). 

Nós queremos louvar e bendizer a Deus por este convite que o Papa faz a toda a Igreja. Para conjugar ações e esforços no sentido de podermos ser solidários, fraterno e, acima de tudo, estender a nossa mão, abrir nosso coração, diante desta realidade tão gritante do planeta. Realidade em que os povos originários não são respeitados na sua dignidade, nos seus sonhos, nas suas culturas, nas suas tradições. Onde o avanço do "chamado" desenvolvimento não é capaz de perceber valores no modo de vida destas populações. Que é o nosso grande pecado: não perceber o sinal de Deus tão forte no meio dos povos indígenas. 

Situação no Brasil

Muitos mais do que ameaçados, eles estão sendo eliminados. A História do Brasil é uma História de eliminação, de "desindianizar" os índios. Nós podemos ver o número de indígenas que nós havíamos no século XVI e hoje. Nós podemos ver a realidade que são vistos como pessoas de segunda classe, sem cultura, sem perspectivas, onde os seus Direitos - assegurados pela Constituição - lhe são negados. Onde a violência, por meio da grande mídia, das forças paramilitares, e o próprio descaso do Governo, ameaça. É lamentável no Brasil sobretudo a invasão das áreas das terras indígenas, é lamentável a indiferença na questão da educação indígena, e também o sofrimento muito grande: o número de suicídio de jovens nas comunidades indígenas do brasil. É um pecado que nós temos e precisamos ter essa consciência de superar essa mentalidade. 

Relatório da violência

O Santo Padre recebeu com muito carinho, as fotos mostram o sorriso e a gratidão também pelo empenho da Igreja no Brasil em se colocar ao lado dos povos indígenas. O Papa incentivou para que o Conselho Indigenista Missionário cumpra sua missão profética de defesa da vida e da criação e, sobretudo, dos povos indígenas. O Papa diz que precisamos ir para frente - adelante - para que, verdadeiramente, a Igreja não se omita nessa sua missão de ser a presença do consolo e da misericórdia da voz que se conjuga com os esforços deles para que eles tenham vida, vida em abundância. 

Carta

Cinco coisas da carta: dois agradecimentos, pela minha nomeação de Bispo de Porto Velho, também pelo apoio que o Santo Padre dá à Comissão Episcopal da Amazônia, à REPAM, e ao CIMI. Depois, nós colocávamos a realidade dos povos indígenas do Brasil e também denunciando a realidade sofrida do povo Guarani-Kaiowá. Há também especialistas e estudiosos que digam que é um genocídio dos povos indígenas no Brasil. Ou etnocídio. Há divergências. Nós também fazemos um convite ao Papa que ao retornar ao Brasil - ele que teve seu coração "roubado" na JMJ do Rio - que ele vá reencontrar nos 300 anos Aparecida o seu coração que ficou no Brasil, mas que amplie também esse coração amoroso, generoso, junto às comunidades indígenas, visitando ao menos duas comunidades indígenas como sinal da sua paternidade, da sua ternura, da sua vontade de estar realmente de estar ao lado destes primeiras habitantes da Ameríndia. E, por último, pedimos uma grande bênção aos povos indígenas, aos missionários, para que verdadeiramente possamos ver sinais de Deus no meio destes povos.

(bf)

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A exemplo de Francisco, líder dos anglicanos acolherá refugiados

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Londres (RV) – Justin Welby,  Arcebispo de Cantuária e líder de 85 milhões de anglicanos em todo o mundo, acolherá no próximo mês em um chalé, na sua residência oficial em Londres, uma família de refugiados sírios. Ele segue o gesto do Papa Francisco que também acolheu refugiados sírios no Vaticano.

O Arcebispo vive no Palácio de Lambeth, na margem sul do Rio Tâmisa, com a sua família e dois filhos. A acolhida é o resultado de um trabalho conjunto entre o Ministério do Interior e o Palácio de Lambeth.

“Como afirmou o Arcebispo Welby, Jesus era refugiado e existem refugiados que estão na busca desesperada de um abrigo dos lugares devastados pela guerra. O Arcebispo está totalmente envolvido na situação deles e quer fazer a diferença”, afirmou um porta-voz do Palácio de Lambeth.

A acolhida de uma família de refugiados na área da residência do Arcebispo realiza-se 11 meses depois que o então Primeiro Ministro David Cameron havia se comprometido em oferecer asilo a 20 mil sírios, medida duramente criticada por Welby, por considerar o número “muito exíguo” em relação ao esforço da Alemanha em acolher mais de 1 milhão de pessoas em fuga da guerra.

Anna Musgrave, do Conselho de Refugiados, disse ser “fantástico que o Arcebispo de Cantuária, juntamente com muitas outras comunidades espalhadas pelo país, demonstre tamanha disposição para ajudar a oferecer abrigo aos refugiados".

O Papa Francisco também chamou as organizações católicas para acolherem famílias e indivíduos refugiados. "Não é o suficiente dizer “tenham coragem. Que cada paróquia, cada comunidade religiosa, cada mosteiro, cada  santuário na Europa acolha uma família".

Até agora, mais de 400 mil pessoas morreram na guerra que dura mais de cinco anos na Síria e que obrigou mais da metade da população a abandonar as próprias moradias. De fato, são cerca de 6,6 milhões de descolados dentro do país e outros 4,8 milhões buscam chegar à Europa.

(JE)

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Kaiciid condena violência em nome da religião

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Viena (RV) -  A Comissão Diretiva do KAICIID, formada por representantes de cinco religiões - budismo, cristianismo, hinduísmo, islamismo e judaísmo - apresentou seus mais sinceros pêsames às famílias e vítimas dos ataques dos últimos dias verificados, entre outros, em Medina, Bagdá, Dacca e Istambul.

A entidade inter-religiosa, com sede na Áustria, também divulgou um comunicado onde se diz chocada pela violência perpetrada "por quem faz mal uso da religião para justificar o injustificável: a violência contra os outros e contra os lugares sagrados de culto".

O Kaiicid exorta as pessoas de boa vontade a rejeitarem toda forma de preconceito contra as pessoas de culturas e crenças religiosas diferentes. "Se permanecemos unidos - escrevem - a violência e o terror nunca conseguirão nos afastar do caminho da paz entre os povos e culturas. Seguimos totalmente decididos em confiar no diálogo como meio para alcançar a reconciliação".

O  Centro Internacional para o Diálogo Inter-religioso e Cultural “Rei Abdullah Bin Abdulaziz” (KAICIID)  foi fundado em 2012, em Viena, com a contribuição da Santa Sé. Sua Comissão Diretiva é formada por representantes de cinco grandes religiões do mundo.

A Igreja Católica é representada pelo Secretário do Pontifício Conselho para o Diálogo Interreligioso, Dom Miguel Ángel Ayuso Guixot. Os representantes das outras religiões são o Metropolita Emmanuel, Swami Agnivesh, o Dr. Hamad Al-Majed, o Dr. Sayyed Ataollah Mohajerani, a Reverenda Kosho Niwano, o Reverendo Mark Poulson, o Grão Rabino David Rosen  e o Dr. Mohammad Sammak.

 (JE)

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