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Sumario del 08/07/2016

Papa e Santa Sé

Igreja no Brasil

Igreja na América Latina

Igreja no Mundo

Atualidades

Papa e Santa Sé



Papa recorda palotinos assassinados há 40 anos Argentina

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Buenos Aires (RV) -  "Fazer memória destes testemunhos pode ser um estímulo para todos nós; nos apresentam uma vida entregue, esquecida de si mesmo; que, como no servidor do Evangelho, busca estar onde está o seu Senhor, entre os últimos". 

Este é um dos trechos da mensagem do Papa Francisco lida pelo Superior Provincial dos Palotinos, Padre Jeremías Murphy SAC, na missa celebrada em 4 de julho no Bairro de Villa Urquiza, em Buenos Aires, em recordação aos cinco religiosos palotinos assassinados na Paróquia ‘San Patricio’, há 40 anos.

De fato, os sacerdotes Alfredo Leaden, Pedro Dufau e Alfredo José Kelly, e os seminaristas Salvador Barbeito e Emilio José Barletti, todos palotinos, foram atingidos por disparos em 4 de julho de 1976 na casa paroquial onde viviam.

O texto da mensagem do Pontífice foi lido durante a celebração presidida pelo Arcebispo de Buenos Aires e Primaz da Argentina, Cardeal  Mario Aurelio Poli.

"Conheci pessoalmente o Padre Alfie Kelly. Um sacerdote que somente pensava em Deus e, como sabes, acompanhei sua tragédia com sentido de fé, pois esta é a chave de sua vida e também de sua morte. Fazer memória destes testemunhos é um estímulo para nós", escreve Francisco.

Texto da carta

"Recebi seu pedido para unir-me com breves palavras à missa que se celebrará em recordação dos Servos de Deus Alfredo Leaden, Pedro Duffau, Alfredo Kelly, Salvador Barbeito Doval e Emilio Barletti, no 40° aniversário de suas mortes. Conheci pessoalmente o Padre Alfie Kelly. Um sacerdote que somente pensava em Deus e, como sabes, acompanhei sua tragédia com sentido de fé, pois esta é a chave de sua vida e também de sua morte".

Fazer memória destes testemunhos pode ser um estímulo para todos nós; nos apresentam uma vida entregue, esquecida de si mesmo; que, como no servidor do Evangelho, busca estar onde está seu Senhor, entre os últimos.

Que o Senhor Jesus, que os chamou a esta vocação, os abençoe e a Virgem Maria os proteja".

Dia de Reflexão

Na terça-feira, 12 de julho, no Salão San Martín do Palácio Legislativo de Buenos Aires, será realizado um dia de reflexão em homenagem aos religiosos palotinos, ao completar 40 anos do "Massacre de San Patricio"".

Pronunciar-se-ão na ocasião o Padre Rodolfo Capalozza SAC, sobrevivente do ataque; o Padre Juan Sebastián Velasco SAC, Postulador da Causa de Beatificação; e o presbítero Carlos Accaputo, responsável pela Pastoral Social da Arquidiocese de Buenos Aires.

Também serão projetados documentários sobre a vida dos religiosos.

(JE/Aica)

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Promulgação de Decretos da Congregação das Causas dos Santos

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Cidade do Vaticano (RV) – O Santo Padre recebeu em audiência privada, na manhã desta sexta-feira, no Vaticano, o Cardeal Angelo Amato, Prefeito da Congregação das Causas dos Santos. 

Durante a audiência, o Papa autorizou a Congregação das Causas dos Santos a promulgar os seguintes Decretos concernentes:

- ao milagre atribuído à intercessão do Venerável Servo de Deus, Padre Luís Antônio Rosa Ormiéres, Sacerdote e Fundador da Congregação das Irmãs do Santo Anjo da Guarda, nascido em 1809 e falecido em 1890;

- ao martírio dos Servos de Deus, Antônio Arribas Hortiguela e seis Companheiros, Missionários do Sagrado Coração de Jesus, assassinados por ódio à Fé em 29 de setembro de 1936;

- ao martírio do Servo de Deus, José Mayr-Nusser, leigo, assassinado por ódio à Fé em fevereiro de 1945;

- às virtudes heroicas do Servo de Deus, Afonso Gallegos, da Ordem dos Agostinianos Recoletos, Bispo Titular de Sasabe e auxiliar de Sacramento, nascido em fevereiro de 1931 e falecido em outubro de 1991;

- às virtudes heroicas do Servo de Deus, Padre Rafael Sánchez García, Sacerdote diocesano, nascido em junho de 1911 e falecido em agosto de 1973;

- às virtudes heroicas do Servo de Deus, André Filomeno García Acosta, Leigo professo da Ordem dos Frades Menores, nascido em janeiro de 1800 e falecido em janeiro de 1853;

- às virtudes heroicas do Servo de Deus, Padre José Marchetti, Sacerdote professo da Congregação dos Missionários de São Carlos, nascido em outubro de 1869 e falecido em dezembro de 1896;

- às virtudes heroicas do Servo de Deus, Padre Tiago Viale, Sacerdote professo da Ordem dos Frades Menores, Pároco de Bordighera, nascido em fevereiro de 1830 e falecido em abril de 1912;

- por fim, às virtudes heroicas da Serva de Deus, Madre Maria Pia da Cruz (no século Madalena Notari), Fundadora da Congregação das Irmãs Crucificadas Adoradoras da Eucaristia, nascida em dezembro de 1847 e falecida em julho de 1919. (MT)

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Lampedusa há três anos: "combate à globalização da indiferença"

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Cidade do Vaticano (RV) – Há precisamente três anos, o Papa Francisco decidiu fazer sua primeira visita em território italiano: à Ilha de Lampedusa. 

O Papa "chorou pelos mortos que ninguém chora" e voltou a colocar os pobres ao "centro da sua missão”.

Com esta intenção, Francisco visitou, precisamente no dia 8 de julho, a famosa ilha ao sul da Itália, em cujo porto são acolhidos e abrigados milhares de imigrantes.

Globalização da indiferença

Durante a Santa Missa, o Pontífice exortou os fiéis a "despertar suas consciências" e a combater a "globalização da indiferença".

Desta forma, o Papa alertou para a “cultura do bem-estar pessoal”, que leva à indiferença com os outros, diante das desumanas tragédias.

Desde que Francisco lançou no mar uma coroa de flores pelas vítimas dos naufrágios, até hoje pouca coisa mudou: milhares de pessoas continuam a chegar em barcos e a arriscar sua vidas no mar, provenientes da África para a Europa, em busca de uma vida melhor para seus filhos e famílias.

Na sua homilia, o Francisco retomou o trágico acontecimento bíblico entre Caim e Abel, perguntando: “Caim, onde está o teu irmão”! Aqui, questionou de quem era a responsabilidade pela tragédia dos contínuos naufrágios.

Fraternidade

“Perdemos o sentido da responsabilidade fraterna”- disse o Papa -. A cultura do bem-estar nos leva a pensar só em nós mesmos, tornando-nos insensíveis ao grito dos necessitados”.

“A globalização da indiferença” - concluiu Francisco - "nos tirou a capacidade de chorar” e exortou todos a pedir perdão pela indiferença para com tantos irmãos e irmãs que não conseguem chegar à “terra prometida” da Europa!

Por ocasião dos três anos da visita que o Papa realizou a Lampedusa mais de trinta cidades italianas se recolheram em oração pelos milhares de pessoas que perderam suas vidas em viagens rumo à Europa.

As vigílias de oração, em toda a Itália, foram promovidas pela Comunidade romana de Santo Egídio, sob o lema: “Morrer de esperança”.

Em Roma, o Substituto da Secretaria de Estado, Dom Angelo Becciu, presidiu à Vigília de Oração na Basílica de Santa Maria em Trastevere.

(MT)

 

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As "férias" de Francisco

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Cidade do Vaticano (RV) - Estamos em pleno verão europeu, com as temperaturas em Roma ultrapassando os 30°C. Mesmo em suas "férias", o Papa Francisco não para, apenas diminui o ritmo de suas atividades. 

Jorge Mario Bergoglio, de fato, continua levantando-se antes das cinco horas da manhã. Com uma agenda mais flexível, certamente está podendo dedicar mais tempo à oração, à leitura e ao estudo.

As Audiências Gerais estão suspensas neste período, tendo sido mantido apenas o tradicional encontro dominical na Praça São Pedro para a oração mariana do Angelus, como o próprio Papa disse no tweet publicado em sua conta na quinta-feira:

"Neste mês, minhas audiências ficam suspensas, mas eu não deixo de rezar por vocês; e vocês, por favor, rezem por mim!".

Assim como fez na quarta-feira de manhã, quando encontrou-se com os pais de Beau Solomon, um jovem estadunidense encontrado morto no Rio Tibre, em Roma, alguns dias atrás, Francisco continuará a receber alguns grupos e visitas na Casa Santa Marta.

O único compromisso oficial para julho, até o momento, é a viagem à Polônia no âmbito da Jornada Mundial da Juventude, quando, entre outros, visitará o Campo de Concentração de Auschwitz-Birkenau e o Santuário da Divina Misericórdia.

Neste sentido Francisco, além de rezar pelo mega-evento, também deve estar preparando seus pronunciamentos.

Terminada a JMJ Cracóvia, o Papa irá a Assis em 4 de agosto - numa viagem de apenas um dia - para rezar na Porciúncula no âmbito dos 800 anos do "Perdão de Assis", que oferece a possibilidade - àqueles que visitarem igrejas franciscanas e paróquias de Assis - de obter a Indulgência Plenária

Em agosto retornam as Audiências Gerais das quartas-feiras, mas na Sala Paulo VI, devido ao calor.

As missas na Casa Santa Marta retornam em setembro. (JE)

 

 

 

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Schönborn: Amoris Laetitia, ato de Magistério cheio de Misericórdia

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Cidade do Vaticano (RV) – “A Amoris Laetitia é um ato do magistério que atualiza” o ensinamento da Igreja sobre a família.  É o que afirma o Cardeal Christoph Schönborn na longa entrevista ao Diretor da Civiltà Cattolica, Padre Antonio Spadaro, e publicada na última edição da revista quinzenal dos jesuítas.

O Arcebispo de Viena – que havia apresentado o texto da Exortação Apostólica pós-sinodal na coletiva de imprensa realizada em 8 de abril passado – sublinha que com este documento, no signo da Misericórdia, são superadas as categorias rígidas de “regular” e “irregular” no que tange à família. Inclusão – evidencia ele – é a palavra-chave do documento.

Padre Spadaro dirige ao purpurado austríaco questionamentos “incômodos” sobre a Exortação Apostólica, surgidos em alguns ambientes, como aqueles que o definem como “um documento menor” e “sem um pleno valor magisterial”.

Amoris Laetitia, ato do magistério de grande qualidade pastoral

Para o Cardeal Schönborn, esta observação é inaceitável. É evidente – afirma – “tratar-se de um ato de magistério”, está claro que o Papa exerce aqui “o seu papel de pastor, de mestre e de doutor da fé”. E acrescenta que é justo falar de “um documento pontifício de grande qualidade, de uma autêntica lição de sacra doctrina, que nos conduz à atualidade da Palavra de Deus”.

Para o Arcebispo de Viena, a Exortação é “um ato do magistério que atualiza no tempo presente o ensinamento da Igreja”. Amoris Laetitia “é o grande texto de moral que esperávamos desde os tempos do Concílio e que desenvolve as escolhas já realizadas pelo Catecismo da Igreja Católica e pela Veritatis Splendor, de São João Paulo II.

Francisco expõe a doutrina em maneira doce, com misericórdia

O purpurado austríaco sublinha que Francisco tem um olhar realista sobre a situação das famílias nos nossos tempos, mas ao mesmo tempo “não renuncia ao ideal ou ao patrimônio doutrinal”.

Outro elemento que toca – acrescenta – é a linguagem misericordiosa da Amoris Laetitia, que encarna uma “pastoral positiva” voltada a “expor a doutrina de maneira doce, relacionando-a às motivações profundas das mulheres e dos homens”.

Francisco supera as categorias “regular” e “irregular”

Entre as vozes críticas – observa o Diretor da Civiltà Cattolica – existe quem considera que a Amoris laetitia cai na “ética da situação”, portanto, em uma “gradualidade das leis”. Uma objeção não aceitável - afirma o purpurado - porque “por trás de uma clara objetividade do bem e da verdade, a Exortação evidencia o progresso na consciência e no compromisso em realizar o bem do homem a caminho”. Neste “percurso de crescimento”, portanto, “subsistem fatores que podem explicar que é possível não ser subjetivamente culpável, se não respeitamos objetivamente uma norma”.

O Cardeal Schönborn evidencia, ademais, que “o fato relevante deste documento é que ele supera as categorias de regular e irregular”, já que “estamos todos sujeitos ao pecado e todos temos necessidade da misericórdia”. Não se trata, portanto, de “relativismo, antes pelo contrário” o Papa é “muito claro sobre a realidade do pecado”, mas “vai além desta perspectiva para colocar em prática o Evangelho: quem dentre vós não tem pecado atire a primeira pedra”.

Amoris Laetitia dá um passo em frente em relação à Familiaris Consortio

O Arcebispo de Viena detém-se depois sobre a questão do acesso aos Sacramentos dos divorciados recasados. Amoris Laetitia – observa – coloca-se no “nível muito concreto da vida de cada um” e revela que “um sujeito, mesmo conhecendo bem a norma, pode ter grande dificuldade em compreender valores intrínsecos à norma moral ou pode encontrar-se em condições concretas que não lhe permitam agir diferentemente”.

Já João Paulo II, na Familiaris Consortio – reitera – “distinguia algumas situações”, “abria portanto a porta a uma compreensão mais ampla, passando pelo discernimento das diferentes situações que não são objetivamente idênticas, e graças às considerações de foro íntimo”. Francisco, por isto, prosseguiu na direção indicada por Karol Wojtyla, “mas dando um passo a frente”.

Papel fundamental da consciência

Algumas pessoas – observa Padre Spadaro – criticam o fato de que o Papa, neste âmbito, se refira a “certos casos” sem “fazer deles uma espécie de inventário”. Se o fizesse – responde o Cardeal austríaco – cairia “na casuística abstrata” e se criaria também “um direito para receber a Eucaristia em situações objetivamente de pecado”.

O Papa, pelo contrário, nos coloca “diante da obrigação por amor à verdade, de discernir os casos particulares tanto em foro íntimo como foro externo”. A consciência, portanto, assume “um papel fundamental”.

O Arcebispo conclui a entrevista com o Diretor da Civiltà Cattolica, ressaltando o apelo à misericórdia que permeia todo o documento. Um apelo que leva “à exigência de sair de nós mesmos” para encontrar Cristo. Um encontro de amor que dá alegria, Evangelii Gaudium, mas que “não pode acontecer se não indo de encontro aos outros”. (JE/AG)

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Rádio Vaticano na JMJ: a tabela das transmissões ao vivo

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Cidade do Vaticano (RV) – Contagem regressiva para a XXXI Jornada Mundial da Juventude que se realizará em Cracóvia, Polônia, de 26 a 31 deste mês de julho.

A Rádio Vaticano transmitirá ao vivo os principais eventos. Os horários se referem ao de Brasília.

Terça-feira (26/07)

O Cardeal-arcebispo de Cracóvia, Dom Stanislaw Dziwisz, presidirá à solene Missa de inauguração da JMJ com os milhares de jovens provenientes de várias partes do mundo. A celebração Eucarística será transmitida ao vivo, em português, a partir das 12h20.

Quarta-feira (27/07)

O Papa partirá do Vaticano, com destino a Cracóvia, onde manterá os seguintes encontros, que também serão transmitidos ao vivo pela Rádio Vaticano, no horário de Brasília:

Às 11h50: encontro com as Autoridades, a Sociedade Civil e o Corpo Diplomático, no pátio de honra de Wawel;

Às 13h15: encontro com os Bispos poloneses na Catedral de Cracóvia;

Quinta-feira (28/07)

Às 04h40: oração na Capela de Nossa Senhora Negra, em Częstochowa, e, a seguir, Santa Missa, na área do Santuário de Częstochowa, por ocasião dos 1050 anos do Batismo da Polônia;

Às 12h00: entrega das chaves da Cidade de Cracóvia e Cerimônia de Acolhida dos jovens no Parque Jordan, em Blonia, Cracóvia;

Sexta-feira (29/07)

Às 04h30: visita ao Campo de Concentração de Auschwitz–Birkenau, onde o Papa rezará diante do “muro da morte” e da cela de São Maximiliano Kolbe;

Às 11h20: visita ao Hospital Pediátrico Universitário;

Às 12h45: Via Sacra com os Jovens;

Sábado (30/07)

Às 05h15: Santuário da Divina Misericórdia, visita à Capela da Irmã Faustina e, depois de atravessar a Porta Santa da Basílica de Łagiewniki, celebração da Eucaristia com sacerdotes e consagrados de toda a Polônia.

Às 13h50: na esplanada do “Campus Misericordiae”, Vigília de Oração com os jovens participantes na JMJ;

Domingo (31/07)

Às 04h45: Santa Missa conclusiva da XXXI JMJ no “Campus Misericordiae”;

Às 11h50: encontro com os Voluntários da JMJ;

Às 13h10: cerimônia de despedida no aeroporto de Valice-Cracóvia.

(mt)

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Carta do Papa no Bicentenário de Independência da Argentina

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Cidade do Vaticano (RV) - O Papa Francisco enviou uma carta, nesta sexta-feira (08/07), ao Presidente da Conferência Episcopal Argentina, Dom José Maria Arancedo, em vista do Bicentenário de Independência do país que será celebrado neste sábado, 9 de julho. Na missiva, o Pontífice saúda os bispos, autoridades civis e todo povo argentino.
 
“Desejo que esta celebração nos torne mais fortes no caminho empreendido por nossos antepassados duzentos anos atrás. Com estes votos, manifesto a todos os argentinos a minha proximidade e a certeza das minhas orações”, destaca o Papa na mensagem.

O Santo Padre sublinha na carta que deseja estar próximo aos que mais sofrem: “os doentes, os que vivem na indigência, os encarcerados, os que se sentem sozinhos, os desempregados e os que passam por todo tipo de necessidade, os que são e foram vítimas do tráfico de pessoas e da exploração, os menores vítimas de abuso e dos muitos jovens que sofrem por causa do flagelo da droga. Todas essas pessoas suportam o grave peso de situações, muitas vezes no limite. São os filhos mais provados da Pátria”.
 
“Sim, filhos da Pátria”, afirma Francisco. “Na escola, nos ensinavam a falar da Pátria Mãe, a amar a Pátria Mãe. O sentido patriótico de pertença se enraíza no amor à Pátria Mãe. Nós argentinos usamos uma expressão quando nos referimos a pessoas sem escrúpulos: ‘Este é capaz de vender a própria mãe’. Porém, sabemos e sentimos profundamente no coração que a mãe não se vende, não pode ser vendida e nem mesmo a Pátria Mãe”, escreve o pontífice.
 
“Celebramos duzentos anos de caminho de uma Pátria que, em seus desejos de fraternidade, se projeta além dos limites do país: rumo à Grande Pátria, aquela que sonharam San Martín e Bolívar. Esta realidade nos une numa família de horizontes amplos e lealdade fraterna. Por esta Grande Pátria rezamos também hoje em nossa celebração: Que o Senhor a proteja, a torne mais forte, mais fraterna e a defenda de todo tipo de colonização.”

“Baseando nestes duzentos anos, devemos continuar caminhando, olhando adiante. Para conseguir isso, penso de modo particular nos idosos e jovens, e sinto a necessidade de pedir-lhes ajuda para continuar a percorrer o nosso caminho. Aos idosos, que têm uma boa memória da história, peço para que, superando esta "cultura do desperdício" que no âmbito mundial nos é imposto, tenham a coragem de sonhar. Precisamos de seus sonhos, fonte de inspiração. Aos jovens peço para não aposentarem a sua existência na burocrática imobilidade em que são colocadas de lado muitas propostas, carentes de ilusões e heroísmo.”

“Estou convencido de que a nossa Pátria precisa tornar viva a profecia de Joel. Somente se os nossos avós tiverem a coragem de sonhar e os nossos jovens de profetizar grandes coisas, a Pátria poderá ser livre. Precisamos de avós sonhadores que incentivem e de jovens que, inspirados por estes sonhos, corram adiante com a criatividade da profecia.”

O Papa conclui a carta pedindo a Deus para que abençoe a Argentina e à Virgem de Luján para que proteja o seu caminho. (MJ)

 

 

 

 

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Igreja no Brasil



Bispos brasileiros discutem problemas sociais nas grandes cidades

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São Paulo (RV) - Arcebispos e bispos de 23 dioceses do Brasil encontraram-se, na segunda-feira, 04, no Centro de Formação Sagrada Família, no bairro Ipiranga, para partilhar experiências a partir de problemas sociais enfrentados nas grandes cidades. Entre os temas abordados pelos bispos, ganharam destaque as questões do mundo da educação, dos imigrantes e refugiados e da população em situação de rua.

Em matéria publicada pelo jornal “O São Paulo”, o arcebispo de São Paulo, cardeal Odilo Pedro Scherer explicou que o momento se propôs a partilhar, de modo informal, as “questões desafiadoras e encaminhamentos pastorais nas grandes metrópoles, que têm muita coisa em comum, a fim de melhor conhecer tais desafios e encontrar possíveis encaminhamentos”.

Um desses encaminhamentos pastorais apontados pelo cardeal foi tratado pelo bispo auxiliar da arquidiocese de São Paulo e vigário episcopal para a Educação e a Universidade, dom Carlos Lema Garcia. Ele falou aos prelados sobre a educação católica, em especial, a atuação do Vicariato e das iniciativas realizadas na arquidiocese.

O bispo ressaltou, ainda, a necessidade de “relançar a identidade católica, assumir como próprias as conquistas científicas e sociais. Por exemplo, a dignidade da pessoa humana; o respeito pela vida desde a concepção à morte natural; a família como célula da sociedade; doutrina social e ecologia”.

Já o arcebispo de Campinas (SP), dom Airton José dos Santos, demonstrou preocupação com a terceirização do ensino católico. Para ele, é preciso que as escolas que nascem católicas tenham cuidado para não deixar, com o passar dos anos e o envelhecimento da Congregação que a fundou, que a identidade católica da instituição se perca.

Migrantes e povos de rua

No encontro, os padres Júlio Lancellotti, vigário episcopal para o Povo da Rua; Marcelo Matias Monge, diretor da Cáritas Arquidiocesana de São Paulo; e Paolo Parise, diretor do Centro de Estudos Migratórios apresentaram a realidade da população em situação de rua e falaram sobre a acolhida realizada aos migrantes e refugiados, em São Paulo.

Padre Júlio, por exemplo, explicou aos bispos sobre a necessidade de um censo nacional que seja feito pelo IBGE, para que se saiba o número real de pessoas que estão nas ruas dos municípios, a fim de direcionar políticas públicas específicas. “Por meio do interesse desses bispos, podemos ter o resgate da condição humana e não ficar sempre no ‘penduricalho’, mas ter um resgate humano dessa pessoa”, afirmou. 

Ainda de acordo com ele, a conversa com os bispos mostrou a necessidade de uma melhor articulação do trabalho realizado pela Igreja para a população em situação de rua. “É preciso entender que essas pessoas que vivem na rua não são as causas, são os efeitos, e a Igreja tem que ir ao encontro das causas também e não só dos efeitos”, finalizou.

Olimpíadas

O arcebispo do Rio de Janeiro, cardeal João Orani Tempesta, falou sobre as iniciativas desenvolvidas em prol do maior evento esportivo do mundo, que ocorrerá no Brasil, a partir de agosto. Dom Orani citou, entre outros projetos, os 100 dias de Paz. "Essa proposta nos faz pensar que é possível que nações antagônicas  estejam juntas no mesmo refeitório, no mesmo lugar de hospedagem e no mesmo campo de disputa, sem brigas, apenas vivendo o esporte. É possível trabalharmos juntos buscando a paz", disse. 

Congresso Eucarístico

Outro assunto em pauta foi o XVII Congresso Eucarístico Nacional que acontecerá em Belém, também no mês de agosto, com o tema "Eucaristia e partilha na Amazônia missionária". O arcebispo de Belém, dom Alberto Taveira, disse que o evento vem sendo preparado desde 2010 e falou da importância da região. "Quando vivemos na Amazônia, vemos o quanto a região tem a oferecer ao País e à Igreja", disse. (SP-CNBB)

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Iniciativa dos jovens que não irão a Cracóvia para a JMJ

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Mogi das Cruzes (RV) – Em vista da Jornada Mundial da Juventude, que este ano se realizará em Cracóvia, de 26 a 31 deste mês de julho, a Diocese de Mogi das Cruzes (SP) realizará, de 30 e 31 próximos, a Jornada da “Misericórdia Jovem” no Santuário ”Cristo Amor Misericordioso”, para os jovens que não poderão ir a Polônia participar da JMJ/2016. 

O Setor Juventude da Diocese de Mogi das Cruzes é responsável pelo evento, que começa com a concentração dos participantes na Praça Francisco Urbano, em Brás Cubas, seguido de uma caminhada até o Santuário Diocesano “Cristo Amor Misericordioso”, onde se realizará a Santa Missa de abertura da JMJ.

Domingo, 31, haverá a transmissão pelo telão da Missa de encerramento da JMJ, presidida pelo Papa Francisco, na Polônia. O evento concluirá com o Festival das Cores com o “Ministério Cristo é Show”.

Programação:

30 de julho:

15h – Concentração na Praça

17h – Chegada ao Santuário Cristo Amor Misericordioso

18h – Missa de Acolhida

20h – Show com “Herdeiros da Palavra”

22h – Vigília

31 de julho

05h30 – Transmissão da missa de encerramento da JMJ Cracóvia

07h30 – Intervalo e café da manhã

08h00 – Show com “Banda Safra”

09h00 – Pregação

10h00 – Atividades diversas

11h30 – Banda Trindade durante o intervalo para o almoço

13h00 – Festival da Juventude

15h30 – Missa de encerramento

18h00 – Festival das cores com o “Ministério Cristo é Show” (MT)

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Igreja na América Latina



Aberta Assembleia dos Bispos venezuelanos: "Interesses do governo não são os do país"

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Caracas (RV) - Ao abrir a Assembleia Ordinária da Conferência dos Bispos venezuelanos esta quinta-feira (07/07), o seu Presidente, o Arcebispo de Cunama Dom Diego Rafael Padrón Sánchez, fez uma análise da grave situação pela qual atravessa o país e propôs algumas saídas.

"Não me detenho aqui em descrever a situação do país, porque hoje são uma rara exceção os venezuelanos que não sofrem uma dura realidade. Ademais, o sistema que nos governa esgotou, os atuais governantes revelam total incapacidade de resolver os problemas urgentes do país. Está claro que os interesses do governos não são os interesses do país, da sua gente e das suas instituições".

"A ingovernabilidade - continuou ele - a parte brutal da repressão e a falta de respostas sérias e estáveis, causa a percepção já difusa de que a crise global se aprofunda e continue sem limites. Percepção que gera incerteza, desespero, raiva, depressão e a violência social".

Segundo o texto enviado à Agência Fides, Dom Padrón assim prossegue: "Um governo que não conseguiu vencer a 'guerra econômica' e fornecer comida e remédios à população, e ainda mais, recusa-se em permitir às instituições religiosas e sociais de dar o seu apoio para aliviar as dificuldades e as doenças das pessoas, não tem autoridade moral para chamar ao diálogo e à paz. Um governo que por dezessete anos não foi capaz, não obstante todos os seus recursos, de controlar e dominar o crime não é capaz de garantir a tranquilidade e a paz aos cidadãos".

Ao final dos discurso, o Presidente da CEV propôs uma saída: "O diálogo, do qual fala o governo, inicia com o reconhecimento da gravidade da situação em todos os níveis, e com a manifestação da vontade, por meio de sinais visíveis, de querer mudar ou transformar positivamente a situação. Nós venezuelanos estamos diante de um dilema moral, porque não podemos aceitar ou permitir que a vida humana dê lugar à deificação da ideologia. Quando se verifica esta situação, deve-se recorrer à origem do poder, que está no povo. Consultar e respeitar a sua decisão é um imperativo moral que não pode ser ignorado por nenhuma autoridade".

Dom Padrón Sánchez sublinhou após que "o referendum iniciou em 6 de dezembro. Naquela data, de fato, foram realizadas eleições para renovar os 167 membros da Assembleia Nacional com a vitória da oposição. Ademais, teve início a proposta para a coleta de assinaturas para a realização de um referendum para a revogação do cargo ao Presidente Nicolás Maduro. E foram recolhidas 2 milhões de assinaturas.

"As preocupações da população venezuelana são agora compartilhadas por muitos organismos nacionais e internacionais - prosseguiu o Presidente da CEV. Nós, bispos, não estamos nem do lado do governo nem da oposição. Oferecemos os nossos bons serviços para facilitar canais de diálogo".

Por fim, o Arcebispo lançou um apelo: "Como tarefa urgente, publicamente reiteramos o nosso pedido de permitir a entrada de remédios necessários a mitos venezuelanos que têm necessidade de assistência na área da saúde. A experiência da Caritas Venezuela e a colaboração de instituições privadas, antes que das agências governamentais, nos faz sentir prontos em receber e distribuir corretamente as numerosas ofertas que recebemos cada dia do exterior. Não é a solução definitiva, mas é um paliativo que não deveria mais esperar".

A Assembleia Ordinária dos Bispos venezuelanos teve início na quinta-feira, 7 de julho, devendo se concluir na terça-feira, 12 de julho. (JE/Fides)

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Igreja no Mundo



JMJ: campeonato de futebol reunirá "seleções" de 48 países

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Cracóvia (RV) –  Já são mais de 48 os times inscritos na “Copa Católica”, o torneio de futebol da próxima Jornada Mundial da Juventude a ser realizada em Cracóvia de 26 a 31 de julho. 

“Os jovens peregrinos provenientes de todo o mundo – explica Gabriel Del Fiaco, idealizador da competição – darão graças a Deus também com o esporte. O objetivo do torneio, de fato, não é o de vencer, mas sim encontrar pessoas que compartilham os mesmos valores”.

Profissionais e amadores em campo

Entre os países já inscritos na competição estão Brasil, Guatemala, Líbano, França e Itália. Entre os jogadores estarão profissionais, mas também amadores, provenientes das tantas paróquias e comunidades eclesiais espalhadas pelo mundo. O toque feminino será dado pelas “Irmãs da Igreja de Nossa Senhora das Dores” de Cracóvia, que já inscreveram o próprio time, revela Del Fiaco.

Oração antes das partidas

“A Copa Católica – explica – criará uma verdadeira comunidade para além das diversidade culturais”. Antes de cada partida, de fato, “os jogadores farão uma oração comum”. E não só. Del Fiaco sublinha que “este evento esportivo será uma boa ocasião para colocar em prática as obras de misericórdia”, tão frequentemente encorajadas pelo Papa Francisco por ocasião do Jubileu Extraordinário da Misericórdia, em andamento até 20 de novembro.

Obras de misericórdia

De fato – explicam os organizadores do torneio – “os jogadores terão a possibilidade de confortar os aflitos ou dar de beber aos sedentos”. Trata-se de gestos simples que, todavia, constituem a essência do torneio. O primeiro turno de classificação terá lugar no dia 26 de julho. A final será nos dias seguintes.

João Paulo II

Primeira JMJ a realizar-se na Polônia após a canonização de João Paulo II – o Papa idealizador deste mega-evento – o encontro de Cracóvia será o 31º da história das JMJs e terá por lema “Bem-aventurados os misericordiosos, porque encontrarão misericórdia”, em plena sintonia com o Jubileu, convocado pelo Papa Francisco que estará em Cracóvia junto com milhares de jovens de todo o mundo. (JE)

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Peregrinos da JMJ devem preparar-se para longas caminhadas

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Cracóvia (RV) - As Jornadas Mundiais da Juventude se caracterizam não apenas pela multitudinária convocação de jovens de todo o mundo, mas pelas características de peregrinação que oferecem um sentido de aventura para os jovens participantes. Nesta edição, que se realiza em Cracóvia, os jovens terão que percorrer a pé até vários quilômetros para chegar aos lugares onde se desenvolvem os eventos centrais.

Rotas designadas

"Eles devem estar prontos para uma viagem longa a pé de várias horas, mas isto sempre foi uma característica da JMJ, segundo informou 'The Catholic Register'. No entanto, a travessia não supõem riscos para os participantes. "Haverá várias rotas designadas, principalmente a partir de Cracóvia e todas serão muito usadas. Mas estamos confiantes que a logística e a segurança têm sido cuidadosamente trabalhadas".

Missa de Encerramento

O evento com maior afluência de devotos será a Missa de Encerramento, na qual participarão aproximadamente dois milhões de fiéis. Todos estes deverão caminhar vários quilômetros até o 'Campus Misericordiae', vizinho a uma mina de sal. Cerca de dois mil deficientes e anciãos poderão chegar ao lugar através de um serviço especial de ônibus disponíveis para as pessoas registradas.

O Prefeito de Wieliczka, localidade onde está o 'Campus Misericordiae', indicou que os preparativos incluíram a ampliação de estradas e rodovias, assim como o fortalecimento de diques e sistemas de irrigação para prevenir inundações em um tempo no qual aumentam as chuvas. "Estamos efetivamente construindo uma cidade para dois milhões de pessoas", afirmou. (SP)

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Jovens orionitas estão de partida para a JMJ de Cracóvia

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Varsóvia (RV) - Mais de duzentos jovens orionitas provenientes da Itália, Brasil, Belarus e Ucrânia estão de partida para a Jornada Mundial da Juventude (JMJ) que se realizará em Cracóvia, na Polônia, de 26 a 31 deste mês.  

Os jovens orionitas se encontrarão no próximo dia 22, em Varsóvia, onde serão acolhidos pelos seus coetâneos poloneses. O programa, que concluirá no dia 26, prevê visitas às casas religiosas e paróquias orionitas de Varsóvia, Lazniew e Wolomin com o objetivo de viver juntos três dias de preparação para a JMJ no signo da solidariedade e misericórdia antes de se transferirem para Cracóvia, onde todos, divididos em grupos linguísticos, seguirão o programa da JMJ com o Papa Francisco.
 
Segundo o programa, depois da chegada e acolhimento no dia 22 nas três paróquias orionitas da capital polonesa, os jovens orionitas visitarão no dia seguinte, sábado 23, a cidade de Varsóvia, onde no Templo da Divina Misericórdia participarão da missa presidida pelo Arcebispo de Varsóvia, Cardeal Kazimierz Nycz.

O encontro central se realizará no domingo, 24 de julho, em Varsóvia, no Instituto para crianças em dificuldade. Os jovens orionitas serão acolhidos ali por cinquenta voluntários poloneses e será a última etapa da fase preparatória da JMJ.

“Os jovens poloneses esperam ansiosos este evento. O último encontro desse tipo se realizou na Polônia, em 2008, depois da JMJ, em Sydney, com a participação de 250 jovens de seis países. Foi um encontro inesquecível organizado pelos jovens que não puderam ir a Sydney”, disse o Secretário-geral da Obra Dom Orione, Pe. Sylwester Sowizdrzał.

“Desde aquele momento começou a tradição da JMJ orionita. De fato, a seguinte se realizou, em Madri, em 2011, com um encontro sucessivo na Itália, e a última no Rio de Janeiro, em 2013. Deste modo, os jovens orionitas puderam não somente participar das JMJ, mas também ter a alegria de estarem juntos, fazer um caminho bonito de partilha e criar contatos no âmbito internacional”, concluiu o sacerdote orionita. (MJ)

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Nigéria: o sequestro de sacerdotes é um ataque à Igreja

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Otukpo (RV) - A recente onda de sequestros de sacerdotes e religiosos é “um ataque à Igreja”, diz Pe. Sylvester Onmoke, recém-eleito Presidente da Associação dos sacerdotes diocesanos da Nigéria.

O sequestro e assassinato de Padre John Adeyi

O caso mais dramático é o do Padre John Adeyi, Vigário geral da Diocese de Otukpo, no Estado nigeriano de Benue, sequestrado em 24 de abril, e cujos restos foram encontrados dois meses depois, em 22 de junho, nas imediações do complexo governamental para a Educação em Otukpa, sua cidade natal.

Seus sequestradores tinham exigido um resgate para libertar o sacerdote. Apesar da família do vigário ter entregue a quantia exigida, o sacerdote não foi libertado. Depois a trágica descoberta de seu corpo já em decomposição.

Para Padre Evangelho Inalegwu pedido resgate

No dia 23 de junho, foi sequestrado Padre Julius Gospel Inalegwu, na sua paróquia Católica de São José, no Estado de Kano. De acordo com Dom John Namazi Niyiring, Bispo de Kano, os sequestradores exigiram um resgate de 20 milhões de Nairas (cerca de 64 mil euros).

Corrupção e sede de dinheiro entre as causas dos sequestros

A corrupção e a ganância de dinheiro que assola a sociedade nigeriana continua a ser uma das principais causas de sequestros de sacerdotes, de acordo com Padre Onmoke. O presidente da Associação dos sacerdotes nigerianos critica o mau exemplo dado por políticos e funcionários corruptos que, ostentando suas riquezas obtidas ilicitamente, empurram outros a tentar obter dinheiro facilmente, e com todos os meios. A isso se acrescenta, de acordo com o sacerdote, a frustração generalizada entre a população por causa do desemprego e da falta de pagamento dos salários dos trabalhadores.

Convite aos fiéis para rezar pela segurança dos sacerdotes

Padre Onmoke pede ao governo que garanta a segurança de todos e dê início a políticas para enfrentar os males do país, em seguida, convida os fiéis a rezarem para que os sacerdotes e religiosos sejam protegidos da ameaça de sequestro. (SP)

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Bangladesh: “atrás da radicalização dos jovens, a falência da família”

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Rajshahi (RV) – “Os pais não cuidam dos filhos: há uma falência da família. Deram a eles somente dinheiro e uma vida agitada, sem cuidar de sua formação, ideais e mentalidade. Foram expostos à propaganda ideológica que prometeu a eles que se tornariam heróis ou conquistariam o paraíso, matando. Há um gap geracional. E não se pode ainda esquecer a questão das madrasas (as escolas corânicas gratuitas), onde se faz uma verdadeira lavagem cerebral dos jovens, formando-os em ideias radicais. Este é realmente um problema nacional”: é o que afirma num colóquio com a Agência Fides Dom Gervas Rozario, Bispo de Rajshahi, comentando os elementos que emergiram depois do massacre de Daca em primeiro de julho, quando um comando de sete jovens terroristas entre 20 e 22 anos matou 20 reféns.

Jovens da burguesia

Os jovens eram todos provenientes de famílias ricas ou da burguesia médio-alta e tinham frequentado escolas particulares de nível internacional. Um deles, Rohan Imtiaz Kahn, era filho de um político do partido Awami League, que atualmente está no governo em Bangladesh. Seu pai pediu perdão publicamente à população, admitindo sua “falência”.

Apelo para trabalhar juntos

“O que impressiona a opinião pública é que esses terroristas eram todos jovens de boa família”, nota o bispo, que lança um apelo aos líderes islâmicos: “Há líderes islâmicos bengaleses que condenaram a violência, mas é preciso fazer mais no país e fazer juntos. Todas as forças saudáveis devem se unir, a partir das instituições, para restabelecer os valores da paz e da tolerância no centro da agenda política e derrotar juntos a ameaça terrorista”. (SP) 

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Bispos japoneses: o egoísmo do ser humano não destrua o mar

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Tóquio (RV) - “O mar está morrendo e a causa principal é o egoísmo do ser humano”, afirmam os bispos japoneses na mensagem em vista do Domingo do Mar que será celebrado no próximo domingo (10/07).

No documento, assinado pelo Presidente da Comissão episcopal nipônica para refugiados e migrantes, Dom Michael Goro Matsuura, Bispo de Nagoya, os prelados sublinham que as dificuldades e os perigos que vivem os homens do mar “não vem somente da natureza”. “O mar se torna cada vez mais perigoso por causa de testes nucleares e do descarregamento na água de material radioativo e poluente, colocando em condições de alto risco o ser humano e todas as espécies marinhas”, destacam os bispos nipônicos.

Segundo AsiaNews, a carta se intitula “No mesmo barco, com a misericórdia do Pai” e recorda que no Ano Jubilar “todos somos chamados a amar uns aos outros como membros da mesma família guiada pelo nosso Pai”. Todavia, este amor misericordioso nem sempre envolve os homens do mar: “É raro ler noticias sobre estas pessoas. Talvez porque os eventos do mar não fazem notícia não obstante os marítimos enfrentem perigos graves”, sublinham.
 
“O mar é um dom maravilhoso da Criação de Deus. Não devemos mais contaminá-lo para nutrir o ego do ser humano. O pão cotidiano que ingerimos vem também de quem trabalha no mar. Estamos todos no mesmo barco. Portanto, devemos dar a mesma atenção a quem trabalha no mar e na terra, ajudando-nos mutuamente”, reitera a nota.

Os bispos japoneses fazem um apelo à oração: “Em vista deste Domingo do Mar, rezamos pelos navegantes e suas famílias”. (MJ)

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Irbil: colocada a primeira pedra da 'Casa da Misericórdia'

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Irbil (RV) - Foi colocada recentemente, em Irbil, no Curdistão iraquiano, a primeira pedra da ‘Casa da Misericórdia’ para o acolhimento de idosos. 

"Seria bom que, como recordação deste Ano da Misericórdia, se erguesse em cada diocese um monumento vivo, uma estrutura de misericórdia: uma escola, um hospital, uma casa para idosos, um centro de reabilitação para pessoas solitárias e abandonadas", disse o Papa Francisco, em 2 de abril passado, no final de seu discurso durante a vigília de oração por ocasião do Jubileu da Divina Misericórdia.
 
Inspirando-se nas palavras do Sucessor de Pedro, a arquidiocese caldeia de Irbil construirá esta estrutura que acolherá os idosos.
 
Segundo a Agência Fides, participaram da cerimônia de abertura, que marcou o início real do novo projeto diocesano, na última terça-feira (05/07), o arcebispo caldeu de Irbil, Dom Bashar Matti Warda, e representantes de instituições e forças políticas locais.

A ‘Casa da Misericórdia’, referem fontes oficiais do Patriarcado caldeu, será construída em terrenos pertencentes à Igreja caldeia, em Ankawa, subúrbio de Irbil, habitado principalmente por cristãos. Ali estão refugiados milhares de cristãos que fugiram dos povoados da Planície de Nínive diante do avanço dos militantes do Estado islâmico. (MJ)

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Igreja Luterana oferecerá wifi gratuito em seus tempos em Berlim

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Berlim (RV) - Se você estiver em Berlim e necessitar de uma rede wifi, bastará entrar em uma igreja luterana e acessar o aplicativo Godspot. De fato, dentro de poucos dias, a cidade contará com 3 mil "oásis de conexão" dentro destes espaços sagrados. 

A iniciativa da Igreja Luterana insere-se no âmbito das celebrações dos 500 anos da Reforma. Até o momento, 220 igrejas já dispõe do serviço, mas o número continuará a crescer até chegar aos 3 mil hotspots espalhados nas grandes catedrais, pequenas igrejas e outros centros eclesiásticos.

O porta-voz da Igreja Luterana na Alemanha, Cristoph Heil, explicou que a própria Reforma Protestante não poderia ter acontecido sem a existência da imprensa. E dotar os templos deste serviço wifi demonstra que a igreja ainda poder ser um lugar para a comunicação. (JE)

 

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Atualidades



O Papa garante: "A Amazônia está no meu coração"

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Cidade do Vaticano (RV) – Que o Papa deseje ir à Amazônia, não é uma novidade, e já recebeu convites de algumas dioceses da região. A proposta é que em 2017, durante uma também desejada visita a Santuário de Aparecida (SP), nos 300 anos do encontro da imagem de Nossa Senhora, ele faça a ‘escala amazônica’ tão querida pela Igreja local.  

Dom Leonardo Steiner, em Roma na última semana, confirma que o Pontífice tem acompanhado as questões e discussões relativas à Amazônia, e sempre pergunta sobre isso. “A Amazônia está no meu coração”, frisa o Santo Padre a seus interlocutores. Ouça Dom Leonardo, clicando abaixo.

“O desejo do Papa é ir, mas não basta o seu desejo para leva-lo ao Brasil. Ele quer participar deste encontro para os 300 anos do encontro da imagem de N. S. Aparecida, que é para o povo brasileiro talvez a imagem mais querida e significativa”.

“O Santo Padre não precisaria ir necessariamente à Amazônia. Como Secretário-geral da CNBB, posso dizer que o Santo Padre tem acompanhado pessoalmente as questões e discussões a respeito da Amazônia. Cada vez que a Presidência faz a visita, ele pergunta e quer saber. Ele diz e repete sempre ‘A Amazônia está no meu coração’, fazendo o gesto e colocando a mão sobre o coração”.

“Nós às vezes pensamos a Amazônia como a região geográfica, mas Ele está pensando numa região viva, pensa em todos os seres que ali existem: nas pessoas, na água, nas matas, nos animais... mas especialmente nas pessoas e no modo como vivem, na sua liberdade e simplicidade. O Santo Padre não entende a Amazônia como uma região não só brasileira. E é por isso que está dando todo este apoio à Rede Eclesial Pan-amazônica, a REPAM. Ele tem feito perguntas diretas a Dom Cláudio Hummes, que é o presidente da REPAM, e também à nossa Conferência Episcopal. Ele sempre diz: ‘Eu espero muito de vocês’ e nós temos tentado trabalhar muito. Existe hoje um interesse muito maior pela Amazônia. Talvez já houvesse antes, mas agora é maior, por insistência do Santo Padre”.

“Estamos retomando a questão das Igrejas-irmãs; para nós isso é muito importante. Algumas dioceses e prelazias estão pedindo ajuda às Igrejas-irmãs, e não apenas uma ajuda financeira, mas uma ajuda de Igreja para Igreja, onde uma Igreja que recebe também dá. Isto é bonito na missionariedade, enriquece”.

Somos muito agradecidos ao Santo Padre por este cuidado dele de Pastor pela Amazônia”.

  

(CM)

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Brasil lidera aumento de consumo de peixes de aquicultura

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Roma (RV) – O consumo mundial de peixes de aquicultura superou pela primeira vez na história a pesca natural. Os dados foram divulgados nesta sexta-feira (08/07), pela Organização das Nações Unidas para a Agricultura e Alimentação (FAO).

O Relatório anual sobre o estado da Pesca e Aquicultura no mundo revela ainda que o Brasil está entre os 25 maiores produtores de peixes de aquicultura.

O Diretor Geral da FAO, José Graziano da Silva, afirmou que o consumo de peixes de aquicultura superou o de pesca natural no país. Atualmente, mais de 50% dos peixes consumidos no Brasil são provenientes da piscicultura.

“O Brasil está na liderança dos países que aumentaram o consumo de peixe. Há poucos países, infelizmente, que estão aumentando este tipo de consumo. Digo infelizmente porque o peixe tem se mostrado uma proteína de melhor qualidade para o consumo humano e recomendado para uma dieta saudável”, explicou.

Potencial

Graziano afirma que o Brasil detém um grande potencial de crescimento para o setor. Ele cita grandes açudes e lagos que podem ser utilizados para a piscicultura graças a uma lei que reconhece estas águas como públicas. Porém, adverte que o Governo brasileiro deve defender os pequenos aquicultores e pescadores.

“Há sempre uma tendência, uma vez estabelecida uma atividade lucrativa como é a aquicultura hoje no Brasil, que grandes empresas entrem neste mercado. Isso é parte da tendência econômica de grandes grupos econômicos que procuram alternativas para a inversão dos seus capitais. O que precisa ser feito é o que vem sendo feito, mas em maior escala: proteger os pequenos. É papel do Estado proteger os pequenos”, reiterou.

Brasil fora de tratado internacional

Às vésperas da entrada em vigor do Acordo Internacional da FAO que prevê a fiscalização de navios de bandeiras estrangeiras em portos nacionais, Graziano da Silva recordou que o Brasil ainda não está entre os países que assinaram o Acordo.

“Não é só pesca ilegal que muitas vezes estes barcos trazem. Aí está a oportunidade para o contrabando, inclusive de seres humanos, que têm sido utilizados através desta pesca ilegal em barcos sem controle”, apontou.

Os seguintes países e organização ratificaram o Acordo sobre medidas do Estado controlador do Porto (PSMA).

África do Sul, Austrália, Barbados, Chile, Costa Rica, Cuba, Dominica, Estados Unidos, União Europeia, Gabão, Guiné-Bissau, Guiana, Islândia, Ilhas Maurício, Moçambique, Myanmar, Nova Zelândia, Noruega, Omã, Palau, República da Coreia, Saint Kitts e Nevis, Seychelles, Somália, Sri Lanka, Sudão, Tailândia, Tonga, Uruguai y Vanuatu. 

(RB)

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Laudato si - Francisco e a Irmã Soja

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Capítulo 11

IRMÃ SOJA 

FRANCISCO Paz convosco, paz e bênçãos e boas energias! Sou Francisco de Assis, um apaixonado pela vida, por todas as criaturas de Deus. Hoje estou na Argentina, onde nasceu o Papa Francisco. Ele nos ensinou que toda a Terra é nossa pátria, que a Humanidade é uma só família que habita uma casa comum. A vista se perde contemplando estes pampas. Tudo verde, tudo bem semeado... Magnífico!

SOJA Não tão magnífico, Francisco. Não se iluda. Baixa, baixa os olhos que te falo eu.

FRANCISCO E quem é você? Não te conheço, no meu país você não existia.

SOJA     Sou um pé de soja. Ou de soya, como me chamam alguns. Eu vivia tranquila na China, no Japão... mas me trouxeram aqui. Me semearam aqui.

FRANCISCO Pois bem-vinda, irmã Soja. Mas por que dizia que estas plantações não são  tão magníficas?

SOJA  Porque me aborreço, Francisco. Há alguns anos eu crescia na fazenda do seu Felipe, um agricultor que já teve que ir embora daqui. Ele plantava cevada... cenoura... Tinha erva-mate para alegrar o coração, comida  abundante.  Pastavam as vacas... Vinham as famílias e preparavam um                       churrasco... Era muito divertido...

FRANCISCO E agora?

SOJA     Olha a teu redor e julgue por si mesmo. Estamos sozinhas e cansadas. Milhares, milhões de plantas de soja. Todas iguais, todas repetidas... (BOCEJO) Uma canseira!... Um problema!

FRANCISCO Por que isso aconteceu, irmã Soja?

SOJA  Pelo afã de ter mais e mais dinheiro. Pôr o dinheiro acima das pessoas. E pôr o dinheiro acima da Natureza.

FRANCISCO Sempre o deus dinheiro!

SOJA   Ouça o meu patrão...

FELIPE   Chegaram essas pessoas, os da empresa... Disseram se eu quisesse ganhar um bom dinheiro tinha que plantar soja... Que eles comprariam a colheita... O que eu posso dizer?... Me convenceram... Me fizeram um empréstimo para a soja... Com juros, sabe?... Mas depois tudo foi mal... Tinha que comprar os fertilizantes deles, os inseticidas... Nunca conseguia pagar-lhes... Fiquei mais enforcado que Judas... No final, tive que vender a terra para eles...

SOJA     É isso que fazem, Francisco. Para ganhar mais e mais, plantam só uma coisa. Chamam de monocultura. Um campo imenso com soja, só soja, só soja.                          

FRANCISCO A criação de Deus não trabalha assim. Deus sabe de sobra que na variedade está o gosto. Lembro-me na minha cidadezinha de Assis. Os camponeses semeavam lentilhas, grão-de-bico... Criavam ovelhas e galinhas e com o esterco adubavam o solo.

SOJA Com a monocultura não é assim. Nós, as plantas, ficamos doentes porque não há outros cultivos que afastem as pragas. Necessitamos de adubos químicos porque não há vacas. E pesticidas porque não há insetos. E nos enchem mais e mais de venenos. A terra se cansa, seca, e nós também. Nos aborrecemos.

FRANCISCO E esse ruído?

SOJA  Tape o nariz, Francisco... É um avião que está pulverizando com glifosato...

FRANCISCO Com o quê...?

SOJA  É um veneno... Um veneno terrível... Foge!

FRANCISCO Esse aparato já foi embora... Uff... Bom, irmã Soja, ao menos te sobra o consolo de que você está alimentando a muitos filhos e filhas de Deus.

SOJA  Não, Francisco, eu não dou de comer aos humanos, mas aos automóveis.

FRANCISCO Como assim, aos automóveis?

SOJA Aos automóveis. A caminhões, carros, caminhonetes... Colhem minhas sementes, as moem... e com meu óleo fabricam agro combustíveis: biodiesel, etanol...

FRANCISCO Não entendo. Disseram-me que os motores comiam petróleo...

SOJA   Mas como o petróleo está caro, decidiram mudar a dieta dos carros e agora comem a mim. O mesmo fazem com minha irmã a palma africana.           E com meu irmão o milho. E com a doce cana-de-açúcar.

FRANCISCO Mas se os motores começam a comer soja e milho e cana... o que as pessoas comerão? Petróleo?

SOJA  Isso não importa para as empresas. E o problema, Francisco, é que há tantos automóveis no mundo que para alimentá-los precisam de terras e terras e mais terras...

FRANCISCO Talvez por isso teu patrão seu Felipe foi embora daqui?

SOJA  Sim, o forçaram a vender suas terras.

FRANCISCO  Mas se eu entendo bem, irmã Soja, mais terras para alimentar motores significa menos terras para alimentar pessoas.

SOJA   Acertou na mosca! E isso torna os alimentos mais caros.

FRANCISCO E se os alimentos sobem de preço, haverá fome e protestos contra a fome.

SOJA  Acertou de novo, Francisco!

FRANCISCO Dar de comer aos motores enquanto tantos seres humanos passam                                          fome é um crime. Um pecado grave.

JORNALISTA Na Argentina, 20 milhões... No Brasil, já são 25 milhões de hectares  semeados de soja transgênica. Em somente 10 anos, quase todo o pampa argentino e enormes extensões de florestas e terras agrícolas no Brasil,Paraguai, Uruguai e Bolívia foram convertidas em desertos verdes, em  monoculturas de soja.

SOJA  … E seu Felipe, o que foi dono destas terras, o converteram em um migrante. Lá está ele, em Buenos Aires.

FELIPE  Eu queria voltar para roça... Tenho saudade da minha terra… Até sonho que estou semeando grãos, colhendo… Aqui nesta cidade tão grande, nesta confusão, quem sou eu? Sou ninguém… Estou arrasado, bem disse o tango, o mundo é uma porcaria...

Diz o Papa Francisco em sua encíclica Laudato Si, Louvado Sejas:

  ... A poluição que afecta a todos, causada pelo transporte, pelos fumos da indústria, pelas descargas de substâncias que contribuem para a  acidificação do solo e da água, pelos fertilizantes, insecticidas, fungicidas, pesticidas e agro-tóxicos em geral... Quando os seres humanos destroem a biodiversidade na criação de Deus; quando os seres humanos comprometem a integridade da terra e contribuem para a mudança climática, desnudando a terra das suas florestas naturais ou destruindo as suas zonas húmidas; quando os seres humanos contaminam as águas, o solo, o ar... tudo isso é pecado. Porque um crime contra a natureza é um crime contra nós mesmos e um pecado contra Deus. (Laudato Si 20, 8)

E disse o Papa Francisco no Encontro com os Movimentos Populares na Bolívia:

Existe um sistema que, além de acelerar irresponsavelmente os ritmos da produção, além de implementar métodos na indústria e na agricultura que danificam a Mãe Terra em nome da “produtividade”, continuam negando a bilhões de irmãos os mais elementares direitos econômicos, sociais e culturais. Esse sistema atenta contra o projeto de Jesus. Contra a boa notícia que trouxe Jesus.

PERGUNTAS PARA O DEBATE

1- Que monoculturas há em teu país? Quem se beneficia delas?

2- Qual é a distribuição de terra em teu país? Já se fez uma reforma agrária?

3- O desmatamento está avançando no lugar onde você vive? Quais são as causas?

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