Noticiário da Rádio Vaticano Noticiário da Rádio Vaticano
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Sumario del 14/07/2016

Papa e Santa Sé

Igreja no Brasil

Igreja na América Latina

Igreja no Mundo

Formação

Atualidades

Papa e Santa Sé



Lateranense acolherá vinte estudantes da Síria, Iraque e Eritreia

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Roma (RV) - A Pontifícia Universidade Lateranense, em Roma, acolherá vinte estudantes da Síria, Iraque e Eritreia, colocando em prática o apelo do Papa Francisco para acolher os migrantes que fogem da guerra e da fome.

 
 
Com esse espírito, o ateneu assinará, na próxima terça-feira (19/07), um acordo com o Ministério das Relações Exteriores da Itália a fim de acolher esses jovens estudantes, titulares de proteção internacional. 

São pessoas que, por causa de guerra e perseguições em seus países, tiveram que interromper os seus estudos, mas, agora, graças ao acordo poderão retomar e concluir a formação acadêmica.
 
“Com esta iniciativa conjunta”, lê-se no comunicado do ateneu, “a Pontifícia Universidade Lateranense e o Ministério das Relações Exteriores da Itália, respondendo aos apelos prementes do Papa Francisco, “se comprometem a sustentar esses jovens a fim de que possam seguir os estudos na universidade”.
 
O Reitor da Lateranense, Dom Enrico dal Covolo, junto com as autoridades acadêmicas, professores e funcionários, encoraja “a abrir as portas da universidade a fim de percorrer um trecho de estrada com esses jovens, irmãos em fuga do inferno da guerra, perseguições e terrorismo. Aqui, eles encontrarão uma casa e um livro, mas sobretudo o abraço dos irmãos com os quais partilhar experiências de estudo e de vida, crescendo em humanidade”. (MJ)

 

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Dom Ayuso: juntos com Al-Azhar contra todo fanatismo religioso

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Cidade do Vaticano (RV) - “Cristãos e muçulmanos devem lutar juntos contra todo fanatismo para promover a paz e a fraternidade no mundo”, disse o Secretário do Pontifício Conselho para o Diálogo inter-religioso, Dom Miguel Ángel Ayuso Guixot, numa entrevista à nossa emissora.

O prelado visitou a Universidade de Al-Azhar, no Cairo, Egito, nesta quarta-feira (13/07). A visita foi organizada a menos de dois meses do  abraço histórico, no Vaticano, entre o Papa Francisco e o Grão-Imame de Al-Azhar, Ahmad Al-Tayyib, em 23 de maio passado.

Dom Guixot: “Vimos a importância de prosseguir na esteira de nossos acordos feitos em 1998, e neste caminho nós tentamos explorar, como fiz neste dia e faremos ainda no final de setembro e início de outubro, temáticas como educação, família e juventude, a contribuição dos fiéis para a paz, o papel da mulher e assim por diante, que são elementos que podem nos ajudar. De um lado, condenar o abuso da religião, e de outro, propor os valores positivos que existem nas religiões, em nossas tradições religiosas, que ajudam a superar esta dificuldade que hoje encontramos. Existe uma grande boa vontade e um grande desejo, como seres humanos pertencentes a tradições religiosas diferentes, de colaborar juntos para promover, em quanto fiéis, todo tipo de luta contra a pobreza, através dessa solidariedade de fiéis a serviço do ser humano, trabalhando a serviço da defesa, da promoção dos direitos humanos e da dignidade de todo ser humano.”

Depois da visita histórica do Grão-Imame Al-Tayyib em maio passado, no Vaticano, e depois este encontro no Cairo, segundo o senhor, se abriu um novo capítulo no diálogo entre Santa Sé e Al-Azhar?

Dom Guixot: “Mais do que um novo capítulo penso que retomamos aquele caminho que empreendemos, em 1998, e que com este encontro tivemos mais uma vez a possibilidade de rever, quando tivemos em mãos o acordo que tínhamos assinado. Com esse documento, se pretendia promover um conhecimento exato das religiões e, ao mesmo tempo, vigiar para que juntos se possa descobrir o papel para servir estas sociedades em que nós vivemos hoje, através da promoção da fraternidade, da solidariedade, da cooperação, da justiça, da paz a fim de buscar soluções às questões ligadas ao bem da humanidade inteira e combater juntos todo tipo de fanatismo religioso como expressão de exclusão e como fonte de ódio, violência e terrorismo. O papel importante de Al-Azhar, junto a esta função especial do Pontifício Conselho para o diálogo inter-religioso na Igreja católica, é algo realmente importante.” (MJ)

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Vaticano: primeira conferência sobre fé e esporte

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Cidade do Vaticano (RV) – O Pontifício Conselho para a Cultura (PCC) anunciou que acolherá de 5 a 7 de outubro próximo, no Vaticano, cerca de 150 líderes religiosos e esportivos, provenientes de vários países do mundo, na conferência mundial e inter-religiosa 'Esporte a serviço da humanidade'.

“Desafie-se no jogo da vida, como se faz no jogo do esporte" são as palavras do Papa Francisco que inspiraram esta iniciativa, promovida pelo organismo vaticano e a empresa alemã Allianz.
 
A finalidade desta conferência é reunir os líderes mundiais em esporte, religião, negócios e sociedade civil para estabelecer os princípios para um novo movimento global. Todos os líderes partilham um objetivo comum: ajudar aqueles que mais precisam, especialmente os marginalizados e desfavorecidos, e encorajar todos a desenvolver os seus valores pelo esporte e pela fé.

Agradecendo a empresa Allianz pelo seu apoio, o Subsecretário do  Pontifício Conselho para a Cultura, Dom Melchor Sánchez de Toca y Alameda, disse: “Será o primeiro encontro de alto nível, no Vaticano, sobre esporte e fé, mas não se tratará de um evento isolado, porque a ideia é a de criar um movimento global que envolva todos, independentemente da fé, cultura e localização.”

“Inclusion, involvement, inspiration (inclusão, envolvimento e inspiração) são as três expressões que indicam as áreas temáticas do evento”, disse à Agência Sir Dom Sánchez de Toca. O objetivo é “procurar entender como esporte e fé podem contribuir para criar sociedades mais integradas (inclusion), promover, nas pessoas, consciência cívica e desejo de comprometer-se com a comunidade (involvement), e realizar vidas mais saudáveis, íntegras e completas (inspiration) a fim de enfrentar os grandes desafios da humanidade”. “Fé e esporte, mesmo de forma diferente, são as forças motrizes da sociedade global e podem promover valores positivos.” Dentre os temas relevantes da conferência está o papel do treinador, visto como um educador dos atletas.

A empresa Allianz se diz “orgulhosa de colaborar com a Santa Sé” nessa ocasião: “Isso está perfeitamente em sintonia com o desejo de Allianz de apoiar aqueles que escolhem viver com coragem”, disse o administrador delegado da empresa, Oliver Bäte. A empresa é uma das fundadoras deste novo movimento global a fim de construir pontes entre pessoas e transformar suas vidas. Uma atenção particular será dada aos jovens para que se comprometam no campo do jogo e na vida.

O Pontifício Conselho para a Cultura colabora atualmente com líderes em várias áreas para garantir a sua participação na próxima conferência de Esporte a serviço da humanidade. Entre eles, estarão o Secretário-Geral das Nações Unidas, Ban Ki-moon, e o Presidente do Comitê Olímpico Internacional, Thomas Bach.

Espera-se a presença do Papa Francisco na cerimônia inaugural do evento, na tarde de 5 de outubro, na Sala Paulo VI. (NM/MJ)

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Rádio Vaticano na JMJ: a tabela das transmissões ao vivo

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Cidade do Vaticano (RV) – Contagem regressiva para a XXXI Jornada Mundial da Juventude que se realizará em Cracóvia, Polônia, de 26 a 31 deste mês de julho.

A Rádio Vaticano transmitirá ao vivo os principais eventos. Os horários se referem ao de Brasília.

Terça-feira (26/07)

O Cardeal-arcebispo de Cracóvia, Dom Stanislaw Dziwisz, presidirá à solene Missa de inauguração da JMJ com os milhares de jovens provenientes de várias partes do mundo. A celebração Eucarística será transmitida ao vivo, em português, a partir das 12h20.

Quarta-feira (27/07)

O Papa partirá do Vaticano, com destino a Cracóvia, onde manterá os seguintes encontros, que também serão transmitidos ao vivo pela Rádio Vaticano, no horário de Brasília:

Às 11h50: encontro com as Autoridades, a Sociedade Civil e o Corpo Diplomático, no pátio de honra de Wawel;

Às 13h15: encontro com os Bispos poloneses na Catedral de Cracóvia;

Quinta-feira (28/07)

Às 04h40: oração na Capela de Nossa Senhora Negra, em Częstochowa, e, a seguir, Santa Missa, na área do Santuário de Częstochowa, por ocasião dos 1050 anos do Batismo da Polônia;

Às 12h00: entrega das chaves da Cidade de Cracóvia e Cerimônia de Acolhida dos jovens no Parque Jordan, em Blonia, Cracóvia;

Sexta-feira (29/07)

Às 04h30: visita ao Campo de Concentração de Auschwitz–Birkenau, onde o Papa rezará diante do “muro da morte” e da cela de São Maximiliano Kolbe;

Às 11h20: visita ao Hospital Pediátrico Universitário;

Às 12h45: Via Sacra com os Jovens;

Sábado (30/07)

Às 05h15: Santuário da Divina Misericórdia, visita à Capela da Irmã Faustina e, depois de atravessar a Porta Santa da Basílica de Łagiewniki, celebração da Eucaristia com sacerdotes e consagrados de toda a Polônia.

Às 13h50: na esplanada do “Campus Misericordiae”, Vigília de Oração com os jovens participantes na JMJ;

Domingo (31/07)

Às 04h45: Santa Missa conclusiva da XXXI JMJ no “Campus Misericordiae”;

Às 11h50: encontro com os Voluntários da JMJ;

Às 13h10: cerimônia de despedida no aeroporto de Valice-Cracóvia.

(mt)

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JMJ ao vivo no YouTube em VaticanBR

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Cidade do Vaticano (RV) – A redação brasileira prepara uma série de transmissões especiais durante a visita do Papa à Polônia.

Todas as transmissões extraordinárias da Rádio Vaticano irão ao ar também ao vivo no YouTube.

Inscreva-se em nosso canal VaticanBR para receber os alertas antes do início das transmissões para seguir de perto o encontro de Francisco com a juventude mundial.

A playlist com as transmissões já está publicada. Os horários podem sofrem alterações sem prévio aviso.

Ao todo, serão  13 transmissões especiais: entre elas, a visita do Papa aos campos de concentração nazistas de Auschwitz e Birkenau, a Vigília de Oração com os jovens e a Missa de Encerramento – na qual o Pontífice anunciará a cidade-sede da próxima Jornada Mundial da Juventude.

Acesse a lista completa da programação no horário de Brasília.

(rb)

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Paloma Ovejero, primeira mulher na cúpula da Sala de Imprensa

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Cidade do Vaticano (RV) – As mudanças na direção da Sala de Imprensa da Santa Sé suscitaram vivo interesse na mídia internacional. Em evidência, a figura do Padre Federico Lombardi - que deixa seu cargo depois de 10 anos de extraordinário trabalho - e a nomeação do jornalista estadunidense Greg Burke. 

Mas a outra novidade foi a escolha da jornalista espanhola Paloma García Ovejero como Vice-Diretora da Sala de Imprensa - cargo até então exercido por Burke. Trata-se de uma mulher, jovem, há alguns anos em Roma trabalhando como correspondente da COPE, a rádio dos bispos espanhóis. Paloma explicou aos microfones da Rádio Vaticano como acolheu a notícia de sua nomeação:

“Com muita alegria! Muito, muito obrigado ao Papa, à Igreja e a Deus sobretudo! Tenho um pouco de medo, é certo, porém ao mesmo tempo a tranquilidade de saber que não foi uma escolha minha. Nunca pensei, nunca poderia ter imaginado. Não é uma decisão tomada com o risco de errar, porque a decisão foi tomada pelos outros. Então, eu vou em frente e depois vejamos quem resolverá os problemas”.

RV: O que o Papa Francisco disse a você e ao Greg quando foram recebidos em audiência?

“Ele nos pediu para que a sua mensagem chegue a todos os lugares. Nos falou com muita seriedade, com muita ternura, mas ao mesmo tempo com rosto sério. Não foi um momento de brincadeira, mesmo que tenha brincado. Quando me saudou me disse: “Ah, uma galega no Vaticano!”, como na Argentina chamam os espanhóis. Ele, porém, o considerou como um encontro de trabalho e sabe muito bem que a comunicação é um dos pilares do Pontificado e também da Igreja. Nos falou muito seriamente e nos pediu equilíbrio, fidelidade e depois clareza, também com ele. Para mim veio em mente esta palavra, que ele não nos disse: paresia. A paresia do Sínodo. Na minha opinião, é aquilo que ele espera de nós: a paresia que pediu aos bispos naquele dia”.

RV: Todos destacaram que você é a primeira mulher na cúpula da Sala de Imprensa Vaticana. Seria um sinal dos tempos para a Igreja?

“Na minha opinião, o sinal dos tempos é a normalidade. A revolução do Papa Francisco é a revolução da normalidade, da natureza, e se poderia dizer também, da lógica. Quantas pessoas trabalham na Rádio Vaticano? Quantas desta pessoas são mulheres? Quantas pessoas trabalham na Sala de Imprensa? Quantas destas são mulheres? Quantas jornalistas existem! No avião... Para mim é tudo normal. É óbvio que estou contente, porque me parece uma bonita imagem. Estaria muito contente porém, mesmo se fosse uma loira, uma francesa... Não é o fato de ser mulher, na minha opinião, o fator determinante, mas o fato de ser “normais”, como a sociedade. A sociedade está cheia de leigos; a Igreja está cheia de leigos muito bons e de padres muito bons. Eu não posso ser padre, porém posso fazer outras coisas. E então me parece coerente. Praticamente, se o Papa fala assim, age assim, não há outra maneira de fazê-lo”.

RV: Dois leigos, portanto, à frente da Sala de Imprensa Vaticana: Greg Burke, de língua inglesa, e Paloma García Ovejero, de língua espanhola. O que represente esta escolha?

“Antes de tudo, a internacionalização da Sala de Imprensa. Estamos na Igreja universal. No Twitter, por exemplo - @pontifex – se pode ver quantos seguidores são espanhóis e ingleses e depois, em número menor, as outras línguas. Portanto, é fácil entender que a Igreja universal fala espanhol e fala inglês. O italiano, depois, é um tesouro, porque é o nosso esperanto, é a língua que nos permite conversar entre nós, conhecermo-nos. Eu posso falar com um chinês, posso falar com um peruano, posso falar com um alemão, porque todos temos este tesouro que é o italiano. Na minha opinião, porém, o fato de existir uma língua espanhola e uma língua inglesa e que os dois conheçam o italiano, possibilita que se possa falar praticamente com 90% dos católicos do mundo”.

RV: Qual é a sua incumbência na Sala de Imprensa?

“Não tenho ideia. Sei muito bem, porém, que a minha missão é estar ao lado do Greg, apoiá-lo e fazê-lo ver as coisas que ele, pelo cargo que tem, talvez não consiga ver ou talvez não consiga sentir e, afinal, ajudar o Papa. Na Sala de Imprensa, concretamente, eu não sei. Eu chegarei lá e veremos. O Papa nos pediu para ajudá-lo, para dar-lhe uma mão. O Padre Lombardi, porém, vai sair por motivo de idade, não é que está saindo porque fez.... Ao contrário, ele nos deixa uma Sala de Imprensa que funciona muito bem, que está cheia de profissionais. A orquestra, portanto, já a temos e toca muito bem. Muda o Diretor, porque “o corpo” envelheceu e ponto final. Mas o Diretor produz ainda uma bela melodia e está pronto para compartilhar com todos nós. Já desde o primeiro momento, começou a falar como se fosse um de nós. Estou segura, assim, estou convencida de que a Sala de Imprensa da Santa Sé continuará a fazer o seu papel e sempre será uma 'casa de acolhida' para os jornalistas”.

(je/rp)

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Igreja no Brasil



Pastoral Carcerária explica saída do Comitê de Prevenção à Tortura

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São Paulo (RV) - A Pastoral Carcerária anunciou que deixará de integrar o Comitê Nacional de Prevenção e Combate à Tortura ao final do atual mandato, que se encerra este mês.

Em nota pública, a Pastoral recorda que o Comitê foi idealizado como um instrumento inovador, mas “rapidamente caiu na vala comum das políticas fictícias de ‘participação popular’ na administração pública, que nos últimos anos deu luz a um cem número de conselhos, colegiados e conferências, que continuamente reduzidos em escopo, poder decisório, autonomia, prerrogativas de atuação e estrutura de trabalho, tornaram-se pouco mais do que palcos de disputas de vaidades e discursos inflamados, onde os mesmos atores parecem se revezar (ou sequer se revezam) no exercício de um pequeno poder, com pouco ou nenhum significado para a luta concreta dos excluídos”.

Todavia, a Pastoral Carcerária garante que continuará atenta, “fiscalizando e colaborando com as atividades do Comitê e do Mecanismo sempre que entendermos haver espaço para algum avanço, mas certos de que a melhor contribuição que podemos dar na atual conjuntura é estar junto com o povo preso, seus familiares e os milhares de agentes da Pastoral Carcerária espalhados pelo Brasil”.

Ouça aqui a motivação para a saída da Pastoral Carcerária do Comitê Nacional de Prevenção e Combate à Tortura: 

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CRB reelege Ir. Maria Inês como Presidente

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Brasília (RV) - A Irmã Maria Inês Vieira Ribeiro foi reeleita Presidente da Conferência dos Religiosos do Brasil (CRB) para o triênio 2016-2019. 

Da Congregação das Mensageiras do Amor Divino, Ir. Maria Inês recebeu 94% dos votos dos 600 religiosos que participaram 24ª Assembleia Geral da entidade, em andamento em Brasília (DF) até o dia 15 de julho. 

Irmã Maria Inês foi eleita vice-presidente da CRB em 2013. Em junho de 2014, assumiu o cargo de Presidente como substituta do Irmão Paulo Petry, que foi eleito Conselheiro-geral para a Região Latino-americana e Caribenha da Congregação dos Irmãos das Escolas Cristãs (Lassalistas).

"Ser eleita de maneira quase unânime é um sinal da predileção de Deus. Ele quer algo mais de mim. Ele se serve de cada um de nós. Ele quer contar com minha participação para animar a Vida Consagrada. Ele sabe do meu limite, da minha pequenez das minhas dificuldades, mas nós somos muitos e abraçamos esta causa de animar a VC no Brasil com mística e comunhão", disse.

A presidente reeleita falou sobre suas perspectivas em relação aos projetos para o próximo governo. "Os horizontes e prioridades para os próximos três anos ainda serão compostos pela Assembleia, porém, pessoalmente creio que duas grandes forças de trabalho são fundamentais, a profecia e a comunhão”.

Para Irmã Inês, estar à frente dos projetos dos “sem voz e sem vez” é uma proposição da Igreja e não um projeto meramente pessoal, e a Vida Consagrada tem a missão de anuncia a Boa Nova e denunciar tudo o que destrói o ser humano. "A comunhão também é proposta pelo Evangelho, pois Deus é amor e é no amor que ela vai enfrentando os desafios", afirmou.

“A CRB somos nós, que vamos abraçando os projetos de apoio às grandes situações do tráfico, dos indígenas e dos pobres", concluiu.

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Show para construção da Catedral de Niterói projetada por Niemeyer

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Niterói (RV) - No sábado, 16 de julho, a Arquidiocese de Niterói apresenta a 2ª edição do evento “Vozes da Nova Catedral”, que constará de uma série de shows, promovidos em prol da Construção da Nova Catedral São João Batista, no Centro da Cidade de Niterói, projetada pelo arquiteto Oscar Niemeyer.

O ingresso pode ser adquirido pelo telefone 3602-1769, pelo e-mail: novacatedral@arqnit.org.br ou no local do evento.

O show, nesta 2ª edição, terá como atração principal o Padre Cleidimar Moreira. A classificação do evento é livre, e haverá ainda, um show de abertura, com os cantores Alberto Araújo, Ilmar Quintanilha, Márcio Pacheco, Dudu Amaral, Virgínia Maldonado e Rodrigo Rivelino.

A 2ª edição acontecerá no Rincão do Senhor, à Estrada do Rocha, 413, Água Mineral, São Gonçalo. Os ingressos custam 15 reais e já estão à venda, nas Paróquias, na Mitra, Livrarias Paulinas de Niterói, na Loja Maná em Niterói, e no dia haverá venda no local.

O show Vozes da Nova Catedral terá sua renda revertida para a Construção da Nova Catedral São João Batista.

Conhecendo o projeto

Um sonho de mais de 15 anos começa a se concretizar, e o turismo religioso da cidade de Niterói será contemplado com um belo projeto arquitetado por Oscar Niemeyer, um dos mais talentosos e premiados profissionais do mundo. Acredita-se, ter sido esta sua última obra.

A construção da Nova Catedral Metropolitana da Arquidiocese de Niterói objetiva unir conforto e beleza, que abrilhantará, ainda mais, o turismo da cidade sorriso. A obra monumental será um harmonioso templo, com uma das mais belas silhuetas já vistas nesse país.

O templo, que traduz em arte, a mitra e o solidéu episcopais, será parte de um conjunto de 14 equipamentos culturais, nomeado Caminho Niemeyer, que fica ao longo da orla de Niterói. O início desse caminho foi o Museu de Arte Contemporânea, inaugurado na década de 1990. Além do MAC, o caminho conta, também, com mais sete projetos já construídos, como a Praça Juscelino Kubitschek e o Memorial Roberto Silveira.

Oscar Niemeyer, falecido em dezembro de 2012, expressou, ele mesmo, a satisfação pela concepção, que chegou a ver, como a sua “obra-prima”. De acordo com o Arcebispo de Niterói, Dom José Francisco Rezende, a catedral não será somente um monumento religioso, mas também artístico e cultural.

A Nova Catedral foi projetada para acolher 5 mil pessoas, em seu interior. A arquitetura é composta por uma cúpula de 60 metros de diâmetro e suspensa por três arcos de 65 metros de altura. Conta também com um altar externo para celebrações, com capacidade para até 15 mil pessoas na esplanada. Terá, ainda, uma sacristia, capela do Santíssimo, espaço cultural multiuso para exposições e eventos, arquivo histórico, museu de arte sacra, ossuário, livraria com lanchonete, e está situada às margens da Baía de Guanabara, num local privilegiado pela beleza.

A obra será feita através de doações de fiéis e empresários, que já contribuem para essa bela edificação. As mobilizações estão em andamento em todas as cidades que fazem parte do território episcopal da Arquidiocese de Niterói.

Durante a inauguração da etapa de terraplanagem, o Arcebispo de Niterói, Dom José Francisco, disse: “A hora é agora! Faça a sua oração e doação! Não perca esta chance de fazer história! Você também é chamado a participar dessa verdadeira obra de fé!”. Para contribuir, basta ligar para 3602-1700 ou dirigir-se à secretaria de sua Paróquia.

Pequeno histórico desses 15 anos

Outubro 1997– o projeto da obra, assinado pelo arquiteto Oscar Niemeyer recebeu a bênção do Papa João Paulo II (hoje São João Paulo II).
1999 – a pedra fundamental foi lançada com uma grande festa, mas devido ao falecimento de Dom Carlos Alberto Navarro, um dos idealizadores, o  projeto foi arquivado.
2012 – a pedido de Dom José Francisco, o projeto é retomado.
Dezembro 2012 – Assinatura do termo de cessão do terreno pelo Prefeito Jorge Roberto Silveira.
Março 2013 – Início das atividades do Comitê Executivo.
Maio 2013 – Lançamento da campanha “Nova Catedral Niterói – Uma Obra de Fé”, durante o evento Bote Fé.
Julho 2013 – Durante a Jornada Mundial da Juventude,  o projeto foi apresentado ao Papa Francisco, que também o abençoou.
Janeiro 2014 – Assinatura do contrato com o escritório de Oscar Niemeyer, para desenvolvimento do projeto de arquitetura.
Junho 2014 – Assinatura do contrato com Bruno Contarini, para desenvolvimento do projeto de Engenharia Estrutural.
Outubro 2014 – Assinatura de prorrogação do termo de cessão com o Prefeito Rodrigo Neves e início das obras.
Maio 2015 – Sondagem do terreno.
Ao longo de 2015 – Desenvolvimento de projetos técnicos de arquitetura, estrutural, instalações e ar condicionado.
Março 2016 – Terraplanagem do terreno.

 

(Jornalismo da Arquidiocese de Niterói)

 

 

 

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Igreja na América Latina



EUA: seminarista desaparece em rio após salvar uma mulher

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Kansas (RV) – O corpo do seminarista estadunidense Brian Bergkamp, desaparecido após ter salvo a vida de uma mulher que havia caído no Rio Arkanas, ainda não foi encontrado.

Seminarista da Diocese de Wichta (sufragânea da Arquidiocese de kansas City) e estudante no Seminário de Maryland, Brian, de 24 anos, desapareceu nas águas do Rio Arkansas no último sábado (09/07).

O seminarista estava junto com outras cinco pessoas em um kayak, quando inesperadamente foram atingidos por uma onda de águas turbulentas.

Segundo a imprensa local, Bergkamp saltou do barco para salvar uma mulher que havia caído na água. Nenhum dos dois usava salva-vidas. A mulher e os outros ocupantes do barco conseguiram chegar nas margens do rio.

O Bispo da Diocese, Dom Carl Allan Kemme, assim comentou à Agência Fides: “Sabia que Brian era um seminarista excepcional, tranquilo, dedicado, diligente em seu trabalho e nos estudos”.

O reitor do seminário, Dom Andrew Baker, recorda de Bergkamp como “um líder silencioso, mas muito eficaz”. “Era um jovem reflexivo e orante. Conhecia a profundidade daquilo que significava ser um cristãos e um sacerdote. Certamente, não teve que pensar muito antes de agir”.

Brian seria ordenado sacerdote ao final do próximo ano letivo. (JE/Fides)

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Igreja no Mundo



Cáritas pede solução para migrantes na fronteira entre Itália e França

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Bruxelas (RV) – A Cáritas Europeia lançou um alerta para a situação dos migrantes e refugiados na região italiana de Ventimiglia.

Em comunicado, o organismo católico realça o drama dos migrantes sudaneses, eritreus e etíopes atualmente “encurralados em Ventimiglia” devido à intransigência das autoridades de fronteira.

São homens, mulheres e crianças que “chegam vindos da Sicília na esperança de continuarem a sua viagem a caminho de França e do norte da Europa”, mas que veem a sua passagem bloqueada.

“Barrados na entrada, sem acesso a qualquer tipo de serviços ou lugar em centros de acolhimento, famílias inteiras, mulheres grávidas, crianças e bebés são forçados a dormir ao relento”, descreve a Cáritas Europeia.

Para minimizar o “sofrimento” destes migrantes e refugiados, a Cáritas de Ventimiglia, com o apoio da delegação em Nice da Cáritas Francesa e Monegasca e de outras organizações cristãs e islâmicas, tem distribuído comida, roupa e kits de higiene pessoal. Cerca de cinco mil pessoas encontraram abrigo também na Igreja de Santo Antônio.

A Cáritas pede a intervenção “da União Europeia, em particular dos governos de França e Itália”, no sentido de assegurar “o respeito pela dignidade humana e pelos direitos fundamentais” dos migrantes e refugiados.

A entidade considera fundamental que se “protejam as pessoas em vez das fronteiras, em especial as mulheres e crianças”. Destaca ainda a necessidade de criar “rotas mais seguras e legais de entrada na Europa”.

No entanto, a Cáritas conseguiu chegar a acordo para a reabertura do centro de acolhimento para os migrantes e refugiados, junto à fronteira, nos próximos dias.

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Católicos cambojanos buscam seus mártires entre as vítimas do genocídio

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Phnom Penh (RV) – Quando o Camboja depôs o regime genocida do Khmer Vermelho em 1979, todos os sacerdotes católicos tinham sido executados ou haviam morrido de fome, da Catedral de Phnom Penh restavam apenas escombros e apenas quinze famílias católicas ainda existiam no país.

Três décadas mais tarde, a Igreja Católica deu início ao primeiro processo para reconhecer seus mártires, entre as 1,7 milhões  de pessoas assassinadas no país entre 1975 e 1979, cerca  de um quarto da população.

“A Igreja Católica há muito anos pensava em pedir ao Vaticano que desse início ao processo”, declarou à Efe o Diretor Nacional das Pontifícias Obras Missionárias no Laos e Camboja, o Padre Gustavo Benítez.

O sacerdote argentino estava presente no Dia da Juventude Asiática, celebrado em 2014 na Coréia do Sul, quando um jovem cambojano pediu ao Papa Francisco para que ajudasse a dar início à Causa. Assim, em 15 de junho de 2015 foi aberto oficialmente o processo.

Dos 35 candidatos, o Padre Benítez espera que 20 sejam declarados Servos de Deus pela Igreja, o primeiro passo para a canonização.

Entre estes, Pe. Benítez cita os sacerdotes Chmar Salas, Chmar Salem e Tep Im, os mais conhecidos da lista que inclui também leigos, missionários franceses e religiosas vietnamitas.

Chmar Salas foi ordenado Bispo em 14 de abril de 1975, três dias antes da tomada de Phnom Penh pelo exército liderado por Pol Pot, líder do Khmer Vermelho, que havia sitiado a cidade e venceu a guerra civil, com a deposição do General Lon Nol.

“Durante a ordenação, as bombas caíam e balançavam a Igreja e todos nos jogávamos no chão”, recorda Chmar Pracot, irmã de Salas, que documenta junto a três sacerdotes a vida dos candidatos.

Os  combatentes comunistas haviam ordenado a evacuação de todos os estrangeiros, motivo pelo qual o Vaticano decidiu substituir o Bispo francês Yves Ramousse e ordenar, pela primeira vez, um cambojano.

Uma vez no poder, o Khmer Vermelho esvaziou as cidades, aboliu a propriedade privada e perseguiu a todos que possuíam alguma instrução ou representassem a “corrupta classe urbana”, na busca de uma utopia agrária comunista.

Os monges budistas, a minoria muçulmana Cham e as demais religiões foram perseguidas.

No país de maioria budista, cerca de 61 mil pessoas, a grande maioria de etnia vietnamita, eram praticantes do catolicismo em 1970, segundo estimativas do Padre Françoi Ponchaud, historiador e um dos últimos ocidentais a abandonar o país em 1975.

O livro “A Catedral do arrozal”, do Pe. Ponchaud, indica que antes que o Khmer Vermelho chegasse ao poder, dois terços dos católicos já haviam regressado ao Vietnã.

Atualmente, a Igreja estima que existam 20 mil católicos no Camboja.

“Na minha família, faleceram umas 30 pessoas, levando em consideração que eu era a sétima (de oito) e muitos tinham famílias numerosas”, relatou à Agência Efe uma idosa, diante de um altar construído em uma Igreja de Phnom Penh, em honra aos que morreram durante o brutal regime.

O Bispo Chmar Salas morreu de fome em 1977. A Organização Angkar – como queria ser chamado o regime - nunca quis revelar onde seu corpo havia sido enterrado.

“Quando perguntei para onde o tinham levado e enterrado, os soldados não sabiam nada, disseram que a organização havia se encarregado de tudo e fez tudo”, lamenta Pracot, irmã do prelado.

Os Padres Chmar Salem, irmão de Salas e Tep Im, primeiro Prefeito da cidade de Battambang, foram executados em 1977 e 1975, respectivamente.

Algumas fontes próximas à Igreja consideram que o reconhecimento dos mártires no Camboja, onde cresceu o sentimento anti-vietnamita, é complicado, já que não houve uma perseguição específica contra os católicos.

“Quando se fala de martírio e perseguição no Camboja, a perseguição não foi contra a Igreja, mas contra todo o povo cambojano. Teria que ser demonstrado que o Sr. Salas morreu pela fé”, argumenta um leigo que não quis se identificar.

“Não houve uma conversão massiva e muitos dos cambojanos vem a fé como algo dos vietnamitas, motivo pelo qual eleger um mártir cambojano é um elemento de unidade”, considera a fonte para então recordar que “não existem cambojanos no santoral”.

(je/efe)

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Formação



A fé em Cristo é revolucionária, disse o Papa na Bolívia um ano atrás

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Cidade do Vaticano (RV) – O encontro do Papa com os movimentos populares em Santa Cruz de la Sierra, na Bolívia, está completando um ano.

Na ocasião, o Pontífice fez um longo discurso – um verdadeiro manifesto – para recordar que a primeira missão dos movimentos é trabalhar para colocar a economia a serviço dos povos mas, sobretudo, o Papa enfatizou que revolucionária é a fé em Jesus Cristo.

Daquele evento em Santa Cruz de la Sietta participou também o Bispo responsável pela Comissão Episcopal Pastoral para o Serviço da Caridade, Justiça e Paz da CNBB, Dom Guilherme Werlang.

Em entrevista à Rádio Vaticano, Dom Werlang fala de que como as palavras pronunciadas pelo Pontífice em Santa Cruz incentivaram o trabalho das pastorais sociais:

“A presença, a posição do Papa Francisco significa primeiramente a posição da Igreja. Eu sei que tem muita gente que está mais para o lado da ultradireita e não gosta do Papa Francisco. O problema não é que eles não gostam do Papa Francisco, eles não gostam de Jesus Cristo. Só podem gostar de um Jesus Cristo falso. O Jesus Cristo verdadeiro morreu na Cruz, não numa UTI rodeado de 10 ou 15 médicos. E ele morreu na Cruz por causa de suas posições teológicas, sociais e políticas. Então para nós, pastorais sociais, isso deu um incentivo, um ânimo e uma nova força. Já fizemos algumas reuniões amplas e agora estamos organizando para o ano que vem um grande encontro nacional e estarão convidados outros países, mas promovido pelo Brasil, com o aval da CNBB para continuarmos, pois não basta ir à Bolívia ou a Roma.”

Ouça aqui a reportagem completa: 

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Dom Marchesi: a recepção do Concílio por parte da Igreja no Brasil

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Cidade do Vaticano (RV) - Amigo ouvinte, o quadro “Nova Evangelização e Concílio Vaticano II” traz, nestes dias, a participação do bispo da Diocese de Floresta, Dom Gabriel Marchesi, desde maio de 2013 à frente desta Igreja particular de Pernambuco. 

Italiano natural da Diocese de Fiesole, região da Toscana, Dom Gabriel recebeu a ordenação presbiteral em julho de 1978, chegando ao Brasil em 2003 como sacerdote “fidei donum”.

Para nossa edição de hoje perguntamos a Dom Gabriel como ele vê, como europeu há treze anos em nosso país – primeiro como sacerdote, e há três anos como bispo –, o acolhimento e assimilação do Concílio por parte da Igreja no Brasil.

Ele diz não ser fácil fazer essa apreciação, afirmando que há alguns aspectos maravilhosos, aspectos que dizem que verdadeiramente esta Igreja não somente acolheu o Concílio, mas talvez preparou-o e chegou a este grande evento na vida da Igreja no Séc. XX antes mesmo do próprio Concílio: “porque tem manifestações de responsabilidade (...), de atividade na liturgia, de participação verdadeira”, justifica.

Por um lado, “tem que dizer que aqui se respira o clima que determinou o Concílio Vaticano II”, enfatiza. Por outro lado, atendo-se ao fato de encontrar-se não num grande centro do Brasil mas numa realidade de interior, ressalta que “estamos numa periferia”, onde a Internet, por exemplo, é um meio de comunicação relativamente recente.

Na Itália, “por parte das pessoas que quiseram, a recepção do Concílio foi imediata, aqui as coisas demoram para chegar”, acrescenta. Vamos ouvir (ouça clicando acima).

(RL)

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O Jubileu no Santuário de São José de Anchieta

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Cidade do Vaticano (RV) - Em nosso espaço o “Caminho da Misericórdia”, desta quinta-feira (14/07), temos três convidados. 

O primeiro convidado em nosso programa de hoje é o Reitor do Santuário Nacional de São José de Anchieta, em Anchieta (ES), Pe. Cesar Augusto dos Santos, que esteve recentemente, em Roma, e conversou conosco sobre como o Ano Santo da Misericórdia está sendo vivido no santuário, local de encontro do povo brasileiro, daqueles que querem falar com Deus, refletir sobre si mesmo, sua vida e também estender o braço para o outro. 

O segundo, é assessor o Nacional da Pastoral da Aids, Frei Luís Carlos Lunardi, que nos fala sobre as iniciativas promovidas pelo organismo católico com os portadores de HIV neste Ano Santo da Misericórdia.

A terceira e última convidada é Lurdinha Nunes, jornalista no Christian Media Center em Jerusalém, que nos conta como ocorreu as aberturas das portas santas nessa cidade. (MJ)

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Atualidades



Brasil é ideal para “Universidade” contra a fome, diz PMA

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Roma (RV) – Passado um mês da visita do Papa Francisco ao Programa Mundial Alimentar (PMA), a Rádio Vaticano voltou à sede da maior agência humanitária do mundo.

 

No Brasil, o PMA mantém em parceria com o governo o Centro de Excelência de combate à fome, que completa 5 anos de atuação e é, atualmente, um dos principais pontos de referência para os países que buscam sair do mapa da fome criando ou reforçando programas de alimentação nacionais.

Em um encontro com jornalistas da Ásia, África e do Brasil, a diretora de Nutrição do PMA, Lauren Landis, que recentemente esteve no Brasil, afirmou:

Referência

“O Brasil tem um grande número de lições a ensinar sobre a desnutrição e como resolver isso”.

Landis explicou que o Brasil levou apenas dez anos para mudar o seu paradigma nutricional: da desnutrição à obesidade.

“O que eu gostaria de ver o Programa Mundial Alimentar fazer no futuro, é que trouxesse mais nações para entender o sucesso que o Brasil teve – e que provavelmente terá – na questão da prevenção do sobrepeso e da obesidade”.

"Universidade" contra a fome

Fora do mapa da fome e com novos desafios pela frente, o Brasil é o “ambiente ideal” para a formação dos países no combate à fome e conscientização sobre a nutrição ideal.

“Também sinto que nós poderíamos fazer – e este é meu sonho – do Centro de Excelência algo mais como uma 'Universidade'. No sentido de que precisamos mais cooperação direta. Nós poderíamos ensinar de governo para governo porque os governos não querem ouvir o que o PMA pensa, ou o que o UNICEF pensa. Com frequência, eles querem saber das tribulações pelas quais passaram outros governos para alcançar seja o que for: uma legislação, políticas ou na implementação de programas. E eu penso que o Brasil seria o ambiente ideal onde conduzir isso”. concluiu

(rb)

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Annibale Gammarelli, histórico alfaiate dos Papas, faleceu na última terça-feira

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Roma (RV) – Faleceu na terça-feira em Roma, Annibale Gammarelli, o histórico alfaiate dos Papas e à frente de uma alfaiataria fundada em 1798.

Possuidor de uma grande sabedoria artesanal, Annibal comandava a loja localizada na Via Santa Chiara, 34, a poucos passos do Pantheon. Confeccionou vestimentas para milhares de sacerdotes e para os últimos Papas.

O L’Osservatore Romano publica no obituário: “No dia 12 de julho morreu improvisamente o Comendador Annibale Gammarelli, unindo-se assim aos seus caríssimos filhos Marco e Nicola na casa do Senhor. A triste notícia foi dada por sua mulher Stefania, os filhos Alessia com Martin, Stefano Paolo com Ilaria e as amadas netas Veronica e Sofia”.

Annibal - que também era “maceiro de Sua Santidade” (ndr – pessoa que em certas cerimônias religiosas empunha uma maça e a traz como distintivo, porta-maça) juntamente com o irmão Filippo e um terceiro familiar morto prematuramente – pertencia à quinta geração da histórica loja fundada em 1798, pelo antepassado Giovanni Antonio.

Desde o ano 2000, a “Empresa Annibale Gammarelli” figura entre as lojas históricos de Roma como a mais antiga empresa administrada por descendentes do fundador.

A alfaiataria da Via Santa Chiara, que ocupa o térreo do edifício da Pontifícia Academia Eclesiástica – o Instituto que forma os futuros diplomatas vaticanos -  vestiu e calçou milhares de sacerdotes, centenas de bispos e Cardeais - incluindo diversos em atividade na Cúria Romana - e confeccionou as sotainas e as vestes acessórias de todos os últimos Papas, de Pio IX em diante, até Bento XVI e o Papa Francisco.

Nos Conclaves cabe à Gammarelli - inclusive no último em que foi eleito Jorge Bergoglio – confeccionar três vestes brancas para o novo sucessor de Pedro, em três diferentes tamanhos,  de forma a estarem prontas para as eventualidades.

Mesmo que Francisco praticamente a tenha abolido de suas vestes essenciais, ali também é confeccionada a mozeta vermelha (existe também a versão, sob Bergoglio saída de circulação, bordada em arminho), como também o “manto” (a manta sem botões que o Papa usa costurada à veste), o solidéu, entre outras peças.

O Papa Francisco, por razões ortopédicas, não usa os sapatos vermelhos que tinha Bento XVI, fornecidos pela Gammarelli, mesmo que não produzidas diretamente pela loja, mas usa um modelo simples preto, feito por um artesão de Buenos Aires.

Na histórica loja Gammarelli, entre austeros e antigos móveis e gavetas em madeira, estão fixos nas paredes imagens dos últimos Papas.

Atualmente, a loja é administrada pelo filho, netos e primos de Annibale, que levam em frente a tradição com auxílio de alfaiates e bordadeiras, não sem uma certa preocupação por tratar-se de profissões em extinção. (JE/Ansa)

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Bispos da Inglaterra felicitam nova Primeira-Ministra, Theresa May

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Londres (RV) – O Presidente da Conferência Episcopal de Inglaterra e do País de Gales, Cardeal Vincent Nichols, Arcebispo de Westminster, felicitou nesta quinta-feira (14/07), Theresa May pela sua nomeação como Primeira-Ministra do Reino Unido.

Reconhecendo seu sentido de justiça e integridade, o Cardeal Nichols assegurou-lhe as suas orações e a de todos os católicos de Inglaterra e do País de Gales. Ele também demonstrou a sua vontade de continuar  trabalhando com a Primeira-Ministra numa vasta gama de questões ao serviço do bem comum.

O Cardeal Nichols e Theresa May têm um empenho comum, especialmente na luta contra o tráfico humano e escravidão moderna. A nova Primeira-Ministra participou na primeira reunião do Grupo da Santa Marta, no Vaticano, em 2014, quando, na presença do Papa Francisco, chefes de polícia de mais de 20 países comprometeram-se em trabalhar com a Igreja na luta contra o tráfico de seres humanos .

Para o Cardeal Nichols, isso não só indica a determinação de May em usar o seu estatuto politico para a proteção das pessoas mais vulneráveis do mundo, mas também a sua vontade de trabalhar com a Igreja Católica nos seus níveis mais elevados. 

A nova Primeira-Ministra assumiu oficialmente o cargo na quarta-feira (13/07).

(NM)

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Episcopado dos EUA expressa gratidão a Padre Lombardi

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Washington (RV) - O Presidente do Episcopado dos Estados Unidos, Arcebispo Joseph E. Kurtz, agradeceu ao Padre Federico Lombardi pelos seus dez anos “de serviço leal e eficaz ao Santo Padre” e congratulou o seu sucessor, Greg Burke, pela nomeação como novo diretor da Sala de Imprensa da Santa Sé e a Paloma Garcia Ovejero, como nova Vice-Diretora.

"Padre Lombardi ajudou a difundir a mensagem do Evangelho em todo o mundo ao longo de dois pontificados e estou grato pelo muito que aprendi com ele durante os seis dias que passamos juntos quando o Papa Francisco visitou os Estados Unidos. Não só pela sua experiência na mídia, mas também pelo seu profundo amor à Igreja. Partilho também uma grande alegria  pela nomeação de Greg Burke, "um homem dedicado à Igreja e um extraordinário comunicador", afirmou o Arcebispo.

O Presidente do Episcopado dos EUA finalizou o comunicado expressando as suas felicitações a Paloma Garcia Ovejero, a primeira mulher a assumir o cargo de Vice-Diretora da Sala de Imprensa da Santa Sé.

Na última segunda-feira, o Papa Francisco aceitou a renuncia ao cargo de Diretor da Sala de Imprensa apresentado pelo jesuíta Padre Federico Lombardi, depois de dez anos nesta função.

(NM)

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Israel: Quem se opuser ao alistamento no exército poderá ser punido

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Jerusalém (RV) – O Comitê sobre a Constituição, a Lei e a Justiça do Parlamento israelense aprovou um esboço de lei que prevê penas - que podem até mesmo levar à prisão - para quem tenta dissuadir os árabes cidadãos de Israel de alistarem-se no exército israelense.

A votação do Comitê parlamentar, anunciado pela imprensa israelense no último domingo, ocorreu na ausência de muitos parlamentares árabe-muçulmanos, membros da Comissão, ainda não retornados do período de festa a eles concedido por ocasião do fim do Ramadã.

O esboço de lei, patrocinado por parlamentares do Likud, deverá ser submetido à votação da Assembleia parlamentar. Segundo os críticos, a lei quer também obstruir por via jurídica o debate sobre o ingresso de árabes-cristãos como voluntários nos corpos militares do Exército com a estrela de Davi.

No esboço – que usou uma linguagem considerada por muitos como ambígua – são previstas penas, também de detenção, para quem “incitar à omissão dos compromissos militares”, uma fórmula que pode ser usada em relação a qualquer crítica ou qualquer tentativa verbal voltada a persuadir alguém a não alistar-se como voluntário no Exército israelense.

Segundo a International Fellowship of Christians and Jews - fundada em 1983 pelo Rabino Yechiel Eckstein para promover a compreensão e a amizade entre cristãos e judeus - o número de cristãos árabes alistados como voluntários no Exército está em constante aumento. Passaram de 40 recrutas em 2012 para 102 em março de 2015.

As regras atualmente em vigor em Israel preveem o alistamento obrigatório somente para a população judaica e para os drusos do sexo masculino. Os cristãos e os beduínos podem alistar-se voluntariamente.

Já em julho de 2013, um documento publicado pela Comissão Justiça e Paz – organismo ligado à Assembleia dos Bispos Ordinários Católicos da Terra Santa – havia oferecido critérios de discernimento sobre a questão do alistamento dos árabes-cristãos no Exército israelense.

Segundo os redatores do documento, o Exército israelense é usado como “uma instituição que promove coesão social” e um “lugar chave” para envolver os cidadãos no projeto nacional “assim como é concebido pelas autoridades, isto é, promovendo Israel como um Estado nacional judaico”.

Nesta perspectiva – lia-se entre outros no texto publicado pela Comissão Justiça e Paz atuante na Terra Santa – “falar de alistamento dos cristãos-árabes antes que dos árabes em geral – muçulmanos e cristãos – é claramente uma tentativa de introduzir uma fenda entre cristãos e muçulmanos em Israel”. (JE/Fides)

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Reabre Cárcere Mamertino: recuperar a memória de Pedro

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Roma (RV) – Foi reaberto na noite desta quarta-feira (13/07), o Cárcere Mamertino, onde foi preso São Pedro. A abertura de um dos mais importantes e antigos sítios arqueológicos de Roma, com vista para o belo cenário do Fórum Romano, ocorreu na conclusão dos trabalhos de escavações arqueológicas e de remodelação promovidos pela Opera Romana Peregrinações. Sobre a autenticidade deste local, a Rádio Vaticano ouviu o Vice-presidente do organismo, Mons. Liberio Andreatta:

 

R. - A tradição considera como uma coisa certa, e não apenas através dos escritos que herdamos e dos testemunhos, mas também através de toda a iconografia e de todas as imagens que encontramos escavando dentro do Cárcere: desde o início dos primeiros séculos da Igreja, a comunidade cristã venerou este lugar. Portanto, deduzimos que quase certamente este foi o Cárcere onde Pedro foi preso, onde converteu e batizou seus dois carcereiros.

P. Mons Andreatta, chegamos à reabertura do Cárcere Mamertino após uma campanha de escavações conduzida pela Opera Romana Peregrinações…

R. - Sim. Nós assumimos o compromisso de recuperar e trazer à luz o que foi, até mesmo, o antigo Tullianum. Pense que o Tullianum remonta ao VII século a.C.: é um lugar aos pés do Rochedo Tarpea;. é um lugar sagrado, porque tinha a presença de água; é um lugar que - depois – com o passar dos séculos tornou-se uma prisão de máxima segurança, onde eram colocados e abandonados os verdadeiros inimigos do Império. Os romanos não gostam de fazer mártires, por isso os grandes inimigos do Império não eram mortos – para não para criar, precisamente, mártires - mas eram colocados no esquecimento. Havia esse grande buraco, enorme, profundo - que nós, através de escavações, encontramos - com um pequeno buraco aberto encima: ali eles eram jogados dentro e abandonados, como se tivessem  que desaparecer.

Em seguida, por causa da piedade popular, foi construída uma igreja dedicada aos Santos Pedro e Paulo, que depois foi demolida… e ali foi criado outro local de culto ... Hoje existem quatro camadas: a igreja do século XVII, a parte superior de São José dos Carpinteiros, construída pela Irmandade de São José dos Carpinteiros; depois, sob o piso, no centro, há o Santuário do Crucifixo - uma bela capela do Crucifixo - desejada em 1800 pelo Papa Pio IX, com uma bela imagem do tempo que recorda quando ele fez levar para dentro de um Crucifixo antigo; e depois, o chamado Cárcere, que recorda com o altar e a coluna, a prisão de Pedro; e mais embaixo ainda o Tullianum. Portanto, são quatro camadas. Assim, criamos um belo e extraordinário museu multimídia, onde expusemos todos os esqueletos, medalhas, imagens... Basta pensar - por exemplo - nas medalhas dos Jubileus que foram encontradas: portanto a tradição nos dá a certeza do devoção a Pedro. Há afrescos de Jesus que põe a mão no ombro de Pedro para tranquilizá-lo. Mas, acima de tudo, descobriu-se algo extraordinário: Nossa Senhora da Misericórdia, que remonta ao início do século XIV, portanto, entre os séculos XII e XIII, que é a única Nossa Senhora da Misericórdia conservada em Roma. (SP)

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