Washington (RV) – O Papa Francisco enviou uma videomensagem aos jovens que participaram do evento “Together 2016”, que se realizou em Washington, nos Estados Unidos, em 16 de julho. A iniciativa, de caráter ecumênico, foi organizada pelo movimento de oração e evangelização “Pulse”. 

“Queridos jovens, sei que tem algo em seus corações que os agita e os torna inquietos, porque um jovem que não é inquieto é um velho”, afirma Francisco na sua videomensagem em espanhol.

“Mas qual é a sua inquietação?”, pergunta o Papa, dirigindo-se assim a cada jovem e recordando que há uma Pessoa que pode responder a este estado de ânimo, pois foi Jesus quem plantou a semente da inquietação.

“E esteja certo, eu garanto: você não se sentirá frustrado. Deus não desilude ninguém”, prossegue Francisco, encorajando os jovens: “Força! Você não tem nada a perder. Tente! E depois me diga”. (bf)

Cidade do Vaticano (RV) – O Papa Francisco concedeu a sua bênção apostólica ao Mestre da Ordem dominicana, frei Bruno Cadore, e todos os frades participantes do Capítulo Geral de Bolonha 2016. O Pontífice estendeu também sua bênção a toda a Ordem, por meio de um telegrama assinado pelo Secretário de Estado, Cardeal Pietro Parolin. 

“Por ocasião do Capítulo Geral dos Priores Provinciais da Ordem dos Pregadores, que se realiza em Bolonha, no contexto do ano do Jubileu extraordinário da Misericórdia e do Oitavoa Centenário da confirmação da Ordem por parte de Honório III, Sua Santidade, o Papa Francisco, envia suas cordiais e sinceras saudações e invoca os dons do Espírito Santo, recordando que a misericórdia é o pilar que sustenta a vida da Igreja”.

“Toda a sua ação pastoral deve ser incluída na ternura e nenhum anúncio ou testemunho no mundo pode ser sem misericórdia. A credibilidade da Igreja passa através das vias do amor misericordioso e compassivo que dá nova vida e coragem para olhar ao futuro com esperança”.

“O Santo Padre auspicia que todos os que seguem o carisma de São Domingos – incansável apóstolo de graça e perdão – compassivo com os pobres e ardente defensor da verdade – possam testemunhar misericórdia, professando-a e encarnando-a na vida, e possam ser sinais da proximidade e da ternura de Deus, assim que a sociedade de hoje possa redescobrir e urgência da solidariedade, do amor e do perdão”.

“Enquanto solicita suas orações em apoio a seu ministério petrino, o Papa, por intercessão de Nossa Senhora do Rosário e de todos os santos da Família Dominicana, concede a vocês, assim como a todos os frades capitulares, a bênção apostólica, estendendo-a de bom grado a toda a Ordem”.

O Capítulo geral de Bolonha 2016 teve início em 16 de julho e se encerrará em 5 de agosto, com uma audiência especial do Papa. 

A Ordem está celebrando um ano jubilar, nos 800 anos de fundação, com o tema “Enviados para pregar o Evangelho”.

(CM)

Cidade do Vaticano (RV) - O Papa Francisco telefonou neste domingo (17/07), ao Prefeito de Nice, sul da França, Christian Estrosi, para expressar seus sentimentos pelo atentado terrorista, perpetrado na última quinta-feira (14/07), em que morreram 84 pessoas. Entre os mais de 200 feridos, 52 permanecem em estado crítico.  

O Papa perguntou espontaneamente o que poderia fazer para ajudar os familiares das vítimas que encontrará o mais breve possível, no Vaticano, junto com alguns representantes da cidade e  socorristas.

O Presidente da associação de amizade França-Itália, Paolo Celi, foi quem fez o trâmite entre Francisco e o prefeito de Nice. Esta associação foi fundada, em 2012, e envolve 420 mil italianos que residem na França e 4 milhões de franceses de origem italiana.

Conforto

Segundo Celi, o Pontífice pediu desculpas por não falar bem o francês. “Um telefonema que dá grande conforto e era o que precisávamos para recomeçar”, disse Celi, segundo a agência Asca.

“Não escondo a minha emoção quando ao responder o telefonema ele me disse: ‘Sou o Papa Francisco!’ O Pontífice me pediu para transmitir a sua mensagem a todas as famílias envolvidas nesta tragédia, e a todos os habitantes de Nice. O Papa está perplexo com o que aconteceu e pede a todos para rezar pelas vítimas e também por ele a fim de que possa encontrar a força para realizar o seu trabalho. O Papa está conosco, ao nosso lado. Ele me pediu para levar o seu apoio a Christian Estrosi que participou da conversa”, sublinhou ainda Celi.
 
No Angelus deste domingo (17/07), o Santo Padre recordou a tragédia em Nice, fazendo-se próximo de cada família e de toda a nação francesa em luto. (MJ)

Roma (RV) - "Existe ainda um bom caminho a ser percorrido, mas se Deus quiser, esperamos chegar a este reconhecimento por um Papa que é realmente muito amado entre nós".

Palavras do Prefeito da Congregação para o Clero, Cardeal Beniamino Stella, nomeado recentemente como novo postulador da Causa de Beatificação do Papa Luciani, em substituição ao Arcebispo Enrico dal Covolo.

O Cardeal presidiu no sábado, em Lentiai, a solene celebração por ocasião da festa de Nossa Senhora do Carmo.

"O seu papel agora é muito importante para nós - sublinhou durante a celebração o Pároco Padre Luca - porque a beatificação do Papa Luciani é muito sentida aqui na região de Belluno. Quanto tive a oportunidade de abençoar as casas, em grande parte delas havia sua foto. O consideram todos como "o nosso" Papa. Sabemos que são necessários testemunhos para levar a Roma, mas para nós ele já é um santo, não somente um beato".

Originário de Pieve di Soligo, o Cardeal Stella é muito próximo ao Papa Francisco, razão pela qual foi incumbido a levar ao Vaticano uma série de cartas enviadas pelas crianças da comunidade. Além dos desenhos, as crianças fazem muitas perguntas ao Papa, como por exemplo, se o Papa reza por quem escreve o número do telefone na carta, isto na esperança de receber um telefonema inesperado do Pontífice.

Na homilia, o Cardeal convidou os cristãos a sentirem próxima de sia a presença de Nossa Senhora, que antes de tudo, é Mãe. Sobretudo, citando a visita do Papa Francisco ao Santuário de Guadalupe, no México, o Cardeal recordou o papel de encorajamento para superar as dificuldades da vida cotidiana. 

Quando Dom Albino Luciani era Bispo de Vittorio Veneto, enviou o Cardeal Stella à Pontifícia Academia Eclesiástica.

O caminho para a beatificação - interrompido pois a milagrosa cura do pugliese Giuseppe Denora não convenceu a Comissão médica vaticana - ganhou um novo impulso com a notícia de uma cura inexplicável na América Latina.

(JE)

Bogotá (RV) – A Pontifícia Universidade Xaveriana abre um novo curso de estudos para o diploma em Direitos Humanos dos migrantes e acordos internacionais, em Bogotá. O objetivo é oferecer um espaço de reflexão e de habilitação aos funcionários estatais colombianos, aos membros de organização da sociedade civil e da cooperação internacional sobre os fundamentos do direito internacional, das relações internacionais e da legislação colombiana.

Segundo a Agência Fides, o objetivo é contribuir para melhorar a proteção dos direitos humanos dos migrantes colombianos, em sintonia com os acordos internacionais.

O curso, de agosto a novembro, é articulado em três módulos. O primeiro é dedicado ao quadro da proteção dos direitos humanos dos migrantes em campo internacional, regional e nacional. O segundo analisa implicações e desafios dos acordos internacionais diante da proteção dos direitos humanos dos migrantes. O terceiro prevê aulas e estágios sobre a construção de políticas públicas na Colômbia que tenham como objetivo uma proteção completa e eficaz dos direitos humanos dos migrantes colombianos no contexto da globalização. 

(CM)

Bishkek (RV) – Faleceu na manhã desta segunda-feira em Bishkek, aos 61 anos, o Administrador Apostólico do Quirguistão, Dom Nikolaus Messmer, único bispo no país.

Nomeado em 18 de março de 2006, foi ordenado Bispo três meses depois do então Secretário de Estado Vaticano Cardeal Angelo Sodano, na Basílica de São Pedro, no Vaticano.

Nascido em 19 de dezembro de 1954 em Karaganda, de uma família católica alemã, entrou em 1975 na Companhia de Jesus. Após a sua ordenação sacerdotal em 1989, foi designado como Pároco em Bishkek, na Igreja de São Miguel Arcanjo, onde permaneceu até 1997. Posteriormente foi Superior do Pré-Seminário da Diocese da Transfiguração em Novosibirsk (Federação Russa). Em 2004 formou-se em Espiritualidade na Pontifícia Universidade Gregoriana.

Igreja de São Miguel Arcanjo

A Igreja de São Miguel Arcanjo foi construída em 1969 pela minoria alemã, emigrada na Ásia Central depois da ordem de Stalin de transferi-los da região do Volga, junto a poloneses, lituanos e coreanos.

A Igreja foi construída de modo a não destoar da arquitetura local. Em 1981, dado o elevando número de fiéis, o templo foi ampliado, sendo construído um segundo andar.

No Quirguistão, há anos trabalham alguns religiosos da Companhia de Jesus.

Administração Apostólica do Quirguistão

A Administração Apostólica abrange todo o território do Quirguistão, na Ásia Central. A sede fica na capital Biškek.

O território é subdividido em 3 paróquias e 20 capelas. As paróquias encontram-se na cidade de Biškek (São Miguel Arcanjo), Žalalabad (Beata Madre Teresa de Calcutá) e Talas.

Em 22 de dezembro foi erguida como missão sui iuris, com território desmembrado da Administração Apostólica do Cazaquistão  dos Latinos (atualmente Diocese de Karaganda).

Em 18 de março de 2006 a missão sui iuris foi elevada à Administração Apostólica com a Bula In Kyrgyzstania spiritali do Papa Bento XVI.

(JE)

Boston (RV) -  La retórica antimuçulmana de alguns políticos nos Estados Unidos só pode dividir a nação. Quem o adverte é o Cardeal Sean O’Malley, preocupado com as constantes declarações provocatórias do candidato republicano Donald Trump contra muçulmanos e imigrantes.

Fácil fomentar o ressentimento de alguns grupos

“É muito fácil fomentar o ressentimento e debitar toda culpa a alguns grupos”, disse domingo à Rádio-TV irlandesa RTE o arcebispo de Boston, que se encontra na Irlanda para a dedicação da Basílica de Knock, recém-restaurada. “Acredito que a imigração seja um tema muito importante, que requer muita reflexão. É preciso que pessoas de bom senso se coloquem ao redor de uma mesa e debatam o que é melhor para o bem comum. Todos nós – acrescentou – precisamos de leis sobre a imigração justas e tratar a questão de uma forma não desumana”.

Católicos sigam o convite do Papa para reforçar diálogo com muçulmanos

O cardeal, que atualmente preside a Pontifícia Comissão para a Tutela dos Menores, instituída pelo Papa, se disse também preocupado que o ataque terrorista de 14 de julho em Nice faça de todos os muçulmanos um ‘bode expiatório’ e exortou os católicos a seguir o convite de Francisco e reforçar o diálogo com os muçulmanos.

Terrorismo e imigração inflamam a campanha eleitoral

As notícias de Nice escaldaram os tons da polêmica política na campanha eleitoral estadunidense. O candidato dos Republicanos, Donald Trump, atacou novamente o Presidente Obama e a candidata democrática Hillary Clnton por sua ‘excessiva timidez’ em relação ao terrorismo. O magnata, que no passado prometeu bombardeamentos, torturas e represálias ‘contra os familiares dos terroristas’, continua a explorar os temores da opinião pública, pedindo que os refugiados provenientes de ‘nações terroristas’ sejam retidos nas fronteiras.

(The Tablet/CM)

Moscou (RV) –  Um acontecimento importante para a história do processo conciliar, iniciado já há decênios pela Igreja Ortodoxa, mas não um Concílio Pan-Ortodoxo.

Três semanas após a conclusão do histórico evento realizado de 19 a 26 de junho na Ilha grega de Creta, o Patriarcado de Moscou  tornou pública a posição oficial expressa pelo Santo Sínodo reunido nos dias passados, precisamente para avaliar o êxito do encontro conciliar, do qual não participaram a Igreja Ortodoxa Russa, da Bulgária, Geórgia e do Patriarcado de Antioquia.

Concílio não é Pan-Ortodoxo

“O Santo Sínodo determinou que o Concílio, que teve lugar em Creta, não pode ser considerado como Pan-Ortodoxo e os documentos que aprovou não expressam um consenso Pan-Ortodoxo”, declarou à Agência Interfax-religion, Vladimir Legoyda, Chefe do Departamento Sinodal para a Igreja, a Sociedade e as Relações com a mídia.

Reforçar cooperação para futuro Concílio Pan-Ortodoxo

No comunicado divulgado após a conclusão dos trabalhos – iniciados com um minuto de silêncio e oração pelas vítimas do atentado em Nice – foi reiterada a posição que o Santo Sínodo de Moscou já havia expresso na reunião de 13 de junho passado em que, notificando sobre “a impossibilidade da participação da delegação da Igreja Ortodoxa russa” ao encontro de Creta, reiterava no entanto o compromisso em “reforçar a cooperação pan-ortodoxa na preparação do futuro Santo e Grande Concílio”.

Evento importante

O Santo Sínodo de Moscou reconhece, no entanto, que o Concílio “realizado em Creta, do qual participaram os Primazes e Bispos de dez das quinze Igrejas Ortodoxas autocéfalas, foi um evento importante na história do processo conciliar da Igreja Ortodoxa, iniciado pela primeira Conferência Pan-Ortodoxa de Rodi, em 1961”.

Consenso

Nesta ótica, volta a sublinhar um elemento que Moscou considera essencial, isto é, “o fundamento da cooperação pan-ortodoxa e de todo o processo conciliar foi constituído desde o princípio pelo consenso”.

Neste sentido, reconhecer o quanto fez o Concílio, na ausência de um acordo entre as diversas Igrejas ortodoxas autocéfalas, significaria violar tal princípio.

Disto, a passagem fundamental em que se reafirma que “o Concílio de Creta, neste sentido, não pode ser considerado pan-ortodoxo e os documentos que foram adotado não podem ser considerados como expressão do consenso pan-ortodoxo”.

Compromisso em estudar documentos

Os Padres sinodais, todavia, asseguram que estudarão, uma vez que forem entregues oficialmente, os documentos de Creta.

De fato, durante o Concílio foram adotados os seis textos que figuravam na ordem do dia e foi publicada uma Encíclica e uma importante mensagem ao povo ortodoxo e a todas as pessoas de boa vontade.

 “Depois de ter recebido as cópias oficialmente certificadas dos documentos aprovados pelo Concílio de Creta – lê-se no comunicado – se assegura que os textos serão confiados a uma Comissão bíblico-teológica” para a sua publicação e o estudo, “levando em consideração também possíveis reações e comentários dos bispos, cleros, instituições, teólogos, religiosos, monges e leigos”.

Ao final do estudo e análise dos documentos, as conclusões serão entregues ao Santo Sínodo de Moscou.

(JE/Osservatore Romano)

Kigali (RV) – O dia 14 de setembro será uma data importante para a África: de fato, naquele dia todo o continente será consagrado à Divina Misericórdia. A celebração será feira no âmbito do terceiro Congresso para a África e Madagascar sobre a Divina Misericórdia (Amacom), programado em Kigali, Ruanda, de 9 a 15 de setembro.

Do evento participará na qualidade de Enviado especial do Papa o Card. Laurent Monsengwo Pasinya, Arcebispo de Kinshasa, na República Democrática do Congo.

Esperança para a nova evangelização

“O Congresso oferecerá a possibilidade de uma reconciliação radicada na misericórdia” – explica o seu coordenador, Padre Stanislas Filipek. Centralizado sobre o tema “A Divina Misericórdia, fonte de esperança para a nova evangelização na África”, o evento se insere no contexto do Jubileu Extraordinário convocado pelo Papa Francisco.

“Esperamos que este congresso possa oferecer a todos os participantes um momento de oração, de reflexão, de aprofundamento da fé em Deus, mas também a possibilidade de estar em comunhão na diversidade”, explica Padre Filipek.

Peregrinação a Kibeho, a “Lourdes da África”

Além do ato de consagração, outro momento importante do Congresso será a peregrinação de todos os participantes ao Santuário de Nossa Senhora das Dores em Kibeho, no dia 15 de setembro. Conhecida como “a Lourdes da África”, a localidade comemora as aparições de Nossa Senhora a alguns jovens entre 1981 e 1989. 

(bf)

Baton Rouge (RV) – O Bispo da Diocese de Baton Rouge, Dom Robert Muench, se pronunciou após a morte de três policiais e outros três feridos no domingo (17/07), o segundo ataque a policias nos Estados Unidos em menos de duas semanas. 

Dom Muench manifestou a importância de “refletir sobre os acontecimentos dos últimos dias, e continuar trabalhado por uma paz duradoura em nossas comunidades”.

Numa declaração, o Bispo relatou: "A oração é um poderoso caminho a seguir quando uma tragédia acontece, mas mesmo os mais devotos às vezes perguntam: 'O que de bom poderia vir disso?… Apenas a palavra de Deus tem a resposta para as perguntas que abalam a nossa fé: a resposta é nosso Senhor Jesus Cristo. Em Jesus, a fé triunfa sobre o desespero; o amor triunfa sobre o ódio; e a ressurreição triunfa sobre a morte."

O ataque foi o segundo do gênero depois que em 7 de julho um homem armado atirou e matou cinco policiais e feriu outros nove, juntamente com dois civis.

Ainda não está claro se existe uma ligação entre os protestos no domingo e a morte de dois afro-americanos pela polícia, no inicio deste mês, sob circunstâncias questionáveis.

(NM)

Cracóvia (RV) - A fundação pontifícia ‘Ajuda à Igreja que Sofre’ (AIS) lançará a campanha internacional ‘Let’s be One’, destinada aos participantes da Jornada Mundial da Juventude (JMJ), em Cracóvia, Polônia, de 26 a 31 de julho.

“A campanha tem como objetivo consciencializar os jovens de que, em muitas partes do mundo, há milhões de cristãos que, por diversas razões, não podem ir à Polônia participar da JMJ apesar de o desejarem fazer”, refere um comunicado de AIS enviado à Agência Ecclesia.

A partir de depoimentos pessoais, que deram origem a pequenos filmes de cerca de 1 minuto cada, a Fundação AIS pretende dar voz a “rostos concretos” de jovens que são testemunho, de alguma forma, do sofrimento dos cristãos.

“Trata-se de jovens católicos oriundos de países como Israel, Papua-Nova Guiné, Iraque, Cuba, Quênia e Polônia, e trazem uma mensagem comum: ‘Não podemos estar em Cracóvia por causa da guerra, da pobreza, da distância, ou do trabalho voluntário aos outros, mas estaremos unidos a todos em oração’”, assinala a fundação pontifícia.

Por causa do Meu Nome

Os jovens que participarão da JMJ na Polônia irão assistir ao musical ‘Por causa do Meu Nome’, dedicado também aos cristãos perseguidos.

“Hoje em dia, passa-se aos jovens a informação de que a fé não é importante, que não está na moda”, afirma o Padre Waldemar Císlo, diretor da AIS na Polônia.

O musical foi composto por Piotr Rubik, um dos mais conhecidos compositores poloneses da atualidade, e será apresentado em Cracóvia, em 29 de julho, após a Via-Sacra, presidida pelo Papa Francisco.

Apoio aos jovens

Este ano, a fundação também terá uma participação na Via-Sacra, com um grupo composto por 21 representantes de diferentes países que levará a Cruz da oitava para a nona Estação.

A participação de AIS na JMJ deste ano é visível ainda no apoio dado a cerca de 40 grupos de diferentes países do mundo para que possam ir a Cracóvia.

“Em cada JMJ apoiamos a participação de vários grupos de jovens de diferentes partes do mundo, em especial de países onde há perseguição ou onde os cristãos são uma minoria. Países como o Iraque, Turquemenistão, Sudão do Sul, Chade, Argélia, Síria, Haiti, Paquistão e Bangladesh são apenas alguns exemplos”, esclarece Regina Lynch, responsável pelo Departamento de Projetos de AIS Internacional.

Jornadas anteriores

O encontro mundial de jovens com o Papa Francisco se realizará de 26 a 31 de julho e tem como tema ‘Bem-aventurados os misericordiosos, porque encontrarão misericórdia’.

Cada JMJ realiza-se, anualmente, no âmbito diocesano no Domingo de Ramos, alternando com um encontro internacional a cada dois ou três anos numa grande cidade: em 1987, Buenos Aires (Argentina); em 1989, Santiago de Compostela (Espanha); em 1991, Czestochowa (Polônia); em 1993, em Denver (EUA); em 1995, Manila (Filipinas); em 1997, Paris (França); em 2000, Roma (Itália); em 2002, Toronto (Canadá); em 2005, Colônia (Alemanha); em 2008, Sidney (Austrália); em 2011, Madri (Espanha) e Rio de Janeiro (Brasil), em 2013.

(MJ/Agência Ecclesia)

Cracóvia (RV) - “A de Cracóvia será uma JMJ social. Esperamos 2 milhões de jovens. E se cada um deles tiver ao menos 500 amigos, eis que alcançar 1 bilhão de pessoas não é uma utopia. Centenas de milhares de pessoas poderiam ser atingidas pela mensagem de misericórdia lançada pela Polônia”. É o que afirma o Padre Pawel Rytel Adrianik, porta-voz da Conferência Episcopal polonesa (Cep), enquanto a cidade já está pronta para acolher o grande evento com o Papa Francisco.

Mídias sociais, grandes catalizadoras do evento

A presença das mídias sociais terá um papel relevante na divulgação e sensibilização neste grande evento, onde estarão pela primeira vez também jovens do Estado da Palestina, da Síria, do Iraque, do Sudão do Sul e do Kosovo. Também pela primeira vez, catequeses em língua armênia e cambojana.

Espera-se para esta segunda JMJ em terras de São João Paulo II, resultados sociais ainda mais surpreendentes do que os obtidos em Madrid e Rio de Janeiro.

Um milhão e meio no facebook e mais de 200 mil no Twitter

A página Facebook, traduzida em 20 línguas, teve mais de 1,5 milhões de curtidas em todo o mundo. Por outro lado o Twitter, em 13 as línguas, conta com 220 mil seguidores. A hashtag para seguir o evento é #KRAKOW2016.

O videoclipe com o hino oficial do evento já foi visualizado no canal YouTube 3,2 milhões de vezes. Números importantes, portanto, que continuarão a crescer, graças também aos voluntários – de 31 países – comprometidos em levar com as redes sociais a mensagem da JMJ a todos os lugares, cobrindo todos os fusos horários.

A JMJ também no Instagram, Snapchat, Pinterest, Flickr

A JMJ também está presente no Instagram, Snapchat, Pinterest, Flickr e nas outras redes sociais menores. Além disto, para permitir aos participantes terem informações úteis durante a sua estadia em terras polonesas, foi projetado um aplicativo gratuito, disponível em nove línguas, e que compreende também um mapa e um guia móvel. (JE)

Roma (RV) – A Cáritas Internacional também estará presente em Cracóvia para a Jornada Mundial da Juventude.

O Presidente da organização, Card. Luis Antonio Tagle, se reunirá com os jovens na cidade para discutir as alegrias e desafios que o trabalho na Cáritas implica.

Os peregrinos ouvirão os testemunhos de jovens voluntários da Cáritas e de funcionários que trabalham em países como Iraque, Venezuela, Líbano, El Salvador, Senegal, Canadá, Nova Zelândia, Luxemburgo e Inglaterra.

Vídeo

Numa videomensagem para a JMJ, o Cardeal filipino afirma: “A historia nos diz que os jovens são o coração palpitante da sociedade. Este é o caso também da Igreja e do serviço caritativo que a Caritas representa. Precisamos de sua energia, paixão, idealismo e dedicação para colocar em ação o amor, um amor que serve, um amor que transformará o rosto da humanidade“.

O evento será realizado na tarde de quarta-feira, 27 de julho, na paróquia de São José de Bieńczyce.

No dia 31, o Papa Francisco abençoará dois projetos da Caritas: uma casa para terceira idade e um grande armazém de alimentos. Ambos estão destinados a ser um monumento deste Ano Santo da Misericórdia.

Por sua vez, a Caritas Cracóvia vai distribuir alimentos aos peregrinos durante a JMJ e lançará uma campanha de arrecadação de fundos para comprar um dispensário ambulante para os refugiados sírios. 

Durban (RV) – A 21ª Conferência Internacional de AIDS tem início esta segunda-feira (18/07) em Durban, na África do Sul. Em preparação a este evento, organizações católicas se reuniram para debater suas ações na luta ao HIV. 

Em entrevista à Rádio Vaticano, o assessor especial da Caritas Internacional para HIV e saúde, Mons. Robert Vitillo, observa que a Igreja tem organizado este tipo de pré-conferências há mais de 20 anos, com o propósito de partilhar boas práticas, discutir questões éticas e teológicas específicas à Igreja Católica e rezar pelo trabalho das conferências globais.

Ele recorda que os debates sobre o acesso adequado ao tratamento médico, especialmente nos países em desenvolvimento, começou na conferência de 2000 em Durban, onde ativistas exigiram o fim da discriminação e da "cidadania de segunda classe" para as pessoas infectadas pelo HIV nos países mais pobres.

Organizações confessionais são primordiais

Grupos confessionais, constata Mons. Vitillo, continuam desempenhando um papel fundamental, fornecendo muitas vezes até 50% do tratamento médico em alguns países. Em particular, ele observa que a Igreja oferece tratamento às pessoas nas zonas rurais, onde frequentemente os programas de governo não chegam. Ele acrescenta que os grupos confessionais oferecem programas integrais, não apenas tratando os sintomas físicos, mas também lidam com situações sociais, criando grupos de autoajuda e auxiliando viúvas e órfãos.

Crianças: uma prioridade em Durban

Em particular, Mons. Vitillo aponta para o papel da Igreja Católica na vanguarda de um melhor tratamento pediátrico para as crianças, recordando que a Caritas Internacional e outros grupos convidaram especialistas da ONU e de governo no Vaticano, em abril passado, para elaborar um plano de ação para lidar com as necessidades específicas das crianças.

(NM)

Cidade do Vaticano (RV) - Amigo ouvinte, o quadro semanal “O Brasil na Missão Continental” prossegue com a participação do bispo de Floresta, Dom Gabriel Marchesi, o qual nesta edição nos traz um dos pontos nodais da Conferência de Aparecida: a “formação dos leigos”. Traz-nos este aspecto na realidade eclesial desta diocese pernambucana. 

Dom Gabriel destaca o trabalho de formação para lideranças, já iniciado por seu predecessor – Dom Adriano Ciocca Vasino –, voltado a formar os líderes, os animadores das comunidades.

A diocese dispõe de Escola missionária, com formação completa, valorizando todos os aspectos da vida de fé, “visando a vida comunitária, tentando responsabilizar as pessoas na base da ideia de que os leigos não são somente cooperadores, mas são corresponsáveis da vida da Igreja”, enfatiza.

O bispo de Floresta afirma que esta formação visa a responsabilidade dos leigos: “dar uma formação que não seja somente teológica, litúrgica e histórica, mas também pastoral, a fim de que eles possam assumir de verdade a condução da vida da comunidade”, acrescenta. Vamos ouvir (ouça clicando acima).

(RL)

Londres – Os seis países mais ricos do mundo acolhem menos de 9% do total de refugiados da terra. É o que revela um relatório da OXFAM, que aponta o dedo contra a pouca generosidade de quem poderia fazer um pouco mais para ajudar os que têm menos. 

O estudo desta associação humanitária internacional afirma que apenas 2 milhões e 100 mil refugiados vivem nos EUA, China, Japão, Alemanha, França e Grã-Bretanha: as 6 nações que somadas, representam 56,6% do PIB global, dão hospitalidade a 8,9% daqueles que escapam de guerras, doenças e miséria, em busca de uma existência melhor. O comentário é espontâneo: os que mais reclamam são os que têm menos motivos para reclamar.

Do número calculado pela OXFAM, a Alemanha, sozinha, hospeda cerca de 730 mil refugiados, enquanto o resto, 1 milhão e 400 mil, estão nos outros cinco países. A Grã-Bretanha hospeda 159 mil refugiados, um número que Mark Goldring, diretor executivo da associação, define ‘vergonhoso’.

Por outro lado, mais da metade dos refugiados do mundo, ou seja, 12 milhões de pessoas, estão abrigadas na Jordânia, Turquia, Palestina, Paquistão, Líbano e África do Sul, países que somam, juntos, apenas 2% da economia mundial.

OXFAM: esforço maior para enfrentar a tragédia dos refugiados

Segundo um relatório da ONU de 2015, desde que o fenômeno começou a ser estimado, mais de 65 milhões de pessoas abandonaram seus países por causas como violência, guerras e violações de direitos humanos; mas a maior parte, embora sem casa e trabalho, permanecem refugiados, dentro de suas próprias nações. 

(CM)

Istambul (RV) - O Conjunto Arquitetônico da Pampulha, em Belo Horizonte, recebeu da Organização das Nações Unidas para Educação, Ciência e Cultura (Unesco), neste domingo (17/07), o título de Patrimônio Cultural da Humanidade. 

A decisão foi tomada pelo Comitê do Patrimônio Mundial da agência da ONU, durante sua 40ª sessão, realizada em Istambul, na Turquia.

Minas Gerais

Minas Gerais é o Estado brasileiro com mais sítios inscritos na lista da Unesco. O Conjunto Moderno da Pampulha se une à Cidade Histórica de Ouro Preto, ao Centro Histórico da Cidade de Diamantina e ao Santuário do Bom Jesus de Matosinhos, localizado na cidade de Congonhas.

Segundo a Unesco, o Conjunto Moderno da Pampulha é de "grande significado para as gerações presentes e futuras da humanidade, pois representa um marco da história da arquitetura mundial e da história brasileira e das Américas".

Ele é composto por quatro edifícios, pelo espelho d'água do lago urbano artificial e pela orla trabalhada com paisagismo.

Oscar Niemeyer

Os edifícios da Pampulha, construídos entre 1942 e 1943, abrigam a Igreja de São Francisco de Assis, o Cassino, atual Museu da Pampulha, a Casa do Baile, atual Centro de Referência em Urbanismo, Arquitetura e Design de Belo Horizonte, e o Iate Clube.

O projeto original foi desenvolvido pelo arquiteto Oscar Niemeyer e o paisagista Roberto Burle Marx. Outros grandes artistas também deram a sua contribuição para o Conjunto, dentre eles, o pintor Cândido Portinari.

Brasil

O Brasil possui agora 20 sítios inscritos na Lista do Patrimônio Mundial, sendo 13 patrimônios culturais e sete patrimônios naturais. Antes da Pampulha, o último sítio inscrito foi o Rio de Janeiro, paisagens cariocas entre a montanha e o mar, que passou a integrar a lista em 2012.

Arquidiocese

O Arcebispo de Belo Horizonte, Dom Walmor Oliveira de Azevedo, recordou que a Igreja da Pampulha é símbolo da fé mineira.

"O anúncio da Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (Unesco) mostra que a eleição não poderia ter sido mais acertada, pois o Conjunto Arquitetônico da Pampulha é um dos primeiros complexos modernistas do mundo e a primeira grande expressão da importante obra do arquiteto Oscar Niemeyer. Se essa é uma expressão inequívoca do talento de um dos maiores mestres da arquitetura mundial, a presença da Capela de São Francisco de Assis como um dos elementos mais marcantes desse conjunto arquitetônico – símbolo de Belo Horizonte – é também testemunho vivo da história da fé mineira, enraizada na religiosidade".

(MJ/Rádio ONU)

Paris (RV) - A Comissão para o Patrimônio Mundial da Unesco, reunida na sua 40ª sessão em Istambul, anunciou que 17 construções projetadas pelo arquiteto franco-suíço Le Corbusier entraram na lista do Patrimônio Mundial da Humanidade. 

Grande parte das construções encontram-se na França e Suiça, mas também estão na lista a casa Curutchet em La Plata (Argentina), o Museu Nacional de Tóquio e um complexo da Prefeitura de Chandigarh (Índia).

Das 17 construções escolhidas, duas são religiosas: a célebre Cappella Notre-Dame-du-Haut de Ronchamp (França) e o Convento dominicano Santa Maria de la Tourette (França).

 As obras cobrem cerca de meio século de atividade do famoso arquiteto. "A inovadora abordagem de Le Corbusier - sublinha a Unesco na motivação - influenciou profundamente o século XX, buscando responder às exigências da sociedade moderna".

A reunião da Unesco, realizada em Istambul, teve de ser suspensa devido à instabilidade política vivida  no país.

(Je/Il Sismografo)

Istambul (RV) – Quatro sítios arqueológicos e três zonas pantanosas no sul do Iraque foram declaradas Patrimônio da Humanidade pela Unesco. A decisão foi tomada durante a 40ª sessão do Comitê do Patrimônio, reunido em Istambul. 

“São sete sítios: três sítios arqueológicos e quatro regiões pantanosas no sul do Iraque”, afirmou a Unesco. Em particular, trata-se das “cidades arqueológicas de Uruk e Ur - do sítio arqueológico de Tell Eridu - como restos de cidades sumérias e de assentamentos que levaram ao desenvolvimento do sul da Mesopotâmia entre o quarto e o terceiro milênio antes de Cristo”, acrescentou a organização.

A região pantanosa, por sua vez, é a de Ahwar, reconhecido como “o maior sistema no mundo de delta dentro de um país extremamente árido e quente”.

Em junho, Kahtan al-Jibouri - enviado do Presidente iraquiano Fuad Masum – havia pedido ao Vaticano para apoiar o pedido iraquiano de incluir o sítio arqueológico de Ur na lista do Patrimônio Histórico Mundial da Unesco.

Ur, identificado como o local de nascimento do Patriarca Abraão, “é o primeiro sítio de peregrinação dos cristãos”, havia declarado na ocasião o funcionário iraquiano, desejando que um reconhecimento da Unesco pudesse “também favorecer o turismo e o retorno dos peregrinos cristãos”.

Cidade do Vaticano (RV) – Já vivemos o encontro do Papa com os jovens do mundo inteiro. Depois de tanto esperar – e, nesse meio tempo, muito se preparar, em todos os níveis – milhares de jovens já estão peregrinando em direção à Cracóvia.

Um destes grupos é de Anápolis (GO). Na longa estrada que eles estão percorrendo para chegar à Polônia, uma rápida parada por Roma. O grupo visitou a Rádio Vaticano, onde pode conhecer um pouco do trabalho das comunicações do Vaticano.

E entre os integrantes, conhecemos Michele Cardoso, de 31 anos. Ela batalhou muito para poder realizar o sonho de participar da JMJ de Cracóvia. “Enquanto Deus me der esperança, eu vou lutar”, disse a jovem ao nos contar como superou as dificuldades e o que espera ao chegar na Polônia.

“Experimentar a Jornada neste Ano da Misericórdia. Conhecer a terra de São João Paulo II e experimentar a Igreja – como eu experimentei no Rio: essa Igreja jovem, que busca sempre um ideal, que vai atrás de sua fé, e que demonstra que a igreja católica e jovem, em crescimento, em expansão, não só buscando, mas também dando. Esta é a experiência que a gente pode passar para o mundo inteiro”.

(rb)

Maringá (RV) - Cerca de 35 jovens e dois padres da Arquidiocese de Maringá embarcaram na semana passada para a Jornada Mundial da Juventude Cracóvia 2016, na Polônia. Além da delegação oficial da Arquidiocese de Maringá, outros grupos de Maringá e municípios da região também estão a caminho da JMJ.

A Jornada Mundial da Juventude também conhecida como JMJ é um evento religioso instituído pelo Papa João Paulo II em 20 de dezembro de 1985, que reúne milhões de católicos de todo o mundo, sobretudo jovens. Em 2013 mais de três milhões de pessoas participaram da JMJ no Rio. Em 2016 a JMJ será realizada de 26 e 31 de julho na terra de João Paulo II, com a presença do papa Francisco.

Cracóvia tem um significado mais que especial para a juventude católica. É a terra de um santo do nosso tempo. É a casa de Karol Wojtyla, o papa que enfrentou o comunismo opressor que feriu o povo polonês. É o papa que mudou a história do mundo, que levou Cristo aos confins da Terra e conquistou povos de diferentes culturas.

Nós tivemos o privilégio de viver no tempo de João Paulo II e por isso esta JMJ será cheia de significados. Estamos felizes por ter tantos jovens nossos indo a este encontro, e sabemos que os frutos já são visíveis. Enquanto vivenciamos um tempo difícil, de tanto barulho, de tanta confusão, por outro lado temos um caminho de esperança, de jovens engajados e em busca da santidade. Essa é uma realidade muito forte em nossas igrejas: jovens que buscam a santidade como proposta de vida. É lindo.

Neste Ano Santo da Misericórdia, os jovens que vão à Polônia vão fazer uma experiência sobrenatural com a misericórdia do Pai. Ele que derrama o Seu Amor sobre toda a humanidade, sempre. Nunca deixa de amar os seus.

Tenho ouvido muitos relatos de jovens deprimidos, angustiados, em profunda tristeza por tantos motivos: econômicos, familiares, afetivos. A confusão sexual também tem provocado muita tristeza nos jovens. O que tenho dito a cada um que encontro é para que confiem na infinita misericórdia de Deus e não deixem de caminhar. Precisamos sempre caminhar, com esperança e alegria. Nestes dias, gostaria que você leitor dedicasse um tempinho seu para prestar atenção nos discursos do papa durante a JMJ. Vamos viver este momento de esperança pra humanidade. Não podemos nos deixar vencer pela cultura da morte. Somos pela cultura da vida, da misericórdia. Que Deus abençoe a sua semana e de todos os seus familiares! “Bem-aventurados os misericordiosos, porque eles alcançarão misericórdia” (Mt 5:7)

Dom Anuar Battisti  

Arcebispo de Maringá-PR